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A Matriz Energética Brasileira é composta por diversas fontes de energia, incluindo fontes
renováveis e fontes fósseis. No entanto, a dependência de fontes fósseis como petróleo e
carvão tem impactos negativos no meio ambiente e na saúde humana. Por isso, a transição
energética é importante para garantir um futuro sustentável.
A matriz energética brasileira é composta por uma diversificada gama de fontes de energia,
sendo a hidroeletricidade a principal fonte responsável por cerca de 75% da produção de
energia no país, de acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME). Além disso, a biomassa
e o éter metílico também são fontes importantes de geração de energia no Brasil, respondendo
por cerca de 13% e 9% da produção de energia, respectivamente. No entanto, ainda há uma
parcela significativa de energia proveniente de fontes não renováveis, como o petróleo e o gás
natural, responsáveis por cerca de 3% e 1% da produção de energia, respectivamente.
O Brasil tem uma grande vantagem em relação a outros países devido à sua matriz energética
já composta por fontes renováveis, como a hidroeletricidade. No entanto, ainda há muito a ser
feito para alcançarmos uma matriz energética verdadeiramente sustentável. Para isso, é
necessário investir em pesquisa e desenvolvimento de fontes renováveis e tecnologias que
permitam sua utilização de forma mais eficiente, como a geração distribuída e as redes
inteligentes, por exemplo.
Além disso, a transição energética pode trazer muitos benefícios para o país, como o aumento
da competitividade econômica, a geração de empregos e oportunidades de negócios no setor
de energias renováveis, além de melhorias na qualidade de vida da população. De acordo com
a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o setor de energias
renováveis no Brasil já emprega cerca de 200 mil pessoas e tem potencial para crescer ainda
mais com a implementação da transição energética.
Porém, é importante destacar que a transição energética não é uma tarefa fácil e requer a
cooperação de todos os setores da sociedade, incluindo o governo, empresas e sociedade em
geral. O governo deve fornecer políticas públicas claras e incentivos financeiros para a
implantação de fontes renováveis, enquanto as empresas precisam se adaptar a essa nova
realidade e investir em tecnologias mais sustentáveis. Já a sociedade tem um papel importante
na conscientização sobre a importância da transição energética e na mudança de hábitos para
um consumo mais consciente de energia.
A Rio Poti Energia, uma empresa do grupo GNPW, está na vanguarda desta transição
energética. Como detentora da concessão de duas usinas fotovoltaicas no Estado do Piauí, a
empresa investe em soluções inovadoras e tecnológicas para a geração de energia renovável.
Estas usinas têm uma potência instalada total de 10 MW, e seu objetivo é fornecer energia limpa
e renovável aos consumidores, sem prejudicar o meio ambiente.
A tecnologia utilizada nas usinas fotovoltaicas da Rio Poti Energia permite que a energia seja
gerada a partir da radiação solar, sem emissão de gases poluentes. Além disso, as usinas
apresentam baixo custo de manutenção, o que agrega economia nos contratos de consumo de
energia no âmbito da Parceria Público Privada.
Desta forma, a GNPW e a Rio Poti Energia estão trabalhando juntas para promover a transição
energética, contribuindo para a geração de energia limpa e renovável, além de preservar o meio
ambiente e garantir a eficiência econômica. Esta parceria representa um importante passo rumo
a um futuro mais sustentável e responsável.
O setor de energia, hoje, é responsável por algo ao redor de três quartos das emissões de
gases do efeito estufa no mundo. Países, como a China por exemplo, que vem fazendo um
grande esforço para reduzir sua dependência de combustíveis fósseis, é um dos maiores
consumidores de carvão e petróleo do mundo.
Segundo as economistas, apesar dos grandes desafios, o Brasil está em uma posição
relativamente confortável em relação a outros países, já que se encontra muito próximo do
perfil almejado para a matriz global na próxima década.
Com esses entraves, as fontes solar e eólica representam os maiores destaques com
aumento da capacidade instalada de 102% e 170%, respectivamente, entre 2020 e 2030.
Se por um lado, a expansão da matriz brasileira caminha para uma participação cada vez
mais expressiva destas renováveis, a capacidade de geração de energia passa a depender
mais de fatores ambientais como a presença de ventos e a incidência solar.
climáticas.
● Definindo o termo
● O significado dessa mudança
● O que é esse movimento?
● Como está essa jornada no país?
● A evolução além da energia
● Digitalização no setor elétrico
● A ENGIE nesse contexto
Definindo o termo
A transição – ou transformação – energética é o caminho mais necessário para
portanto, tratamos de um novo estado das coisas, com um olhar mais amplo e
Mundial, ainda existem 840 milhões de pessoas sem acesso à energia elétrica
no mundo e é por isso que se fala em transição justa, pois ainda não é possível
intermediário, pois, embora seja de origem fóssil, tem menor emissão de CO2 em
estamos ainda mais avançados, com cerca de 85% da nossa matriz de geração
“Boa parte das emissões no exterior vem da geração de energia, devido ao peso
Por isso, a transição energética para uma economia de baixo carbono no Brasil
deve passar, inclusive, por mudanças nas áreas de transporte, uso do solo e
biometano e o etanol.
transição energética deve ir além disso. Deve ser o reconhecimento de toda uma
cadeia de consumo e suprimento por trás desse combustível”, afirma o gerente
Magri.
Hidrelétrica
A energia proveniente de hidrelétricas responde por 65,2% da matriz elétrica
Eólica
Solar
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A energia solar representa 1,7% da matriz elétrica do país, de acordo com a EPE.
Nuclear
O uso de energia nuclear, no Brasil, foi de somente 2,2% em 2020 – menos que
Gás Natural
A média diária de produção do ano foi de 127,8 milhões de m³/dia e o volume
importado foi de 26,3 milhões de m³/dia. O gás natural participa com 11,8 % na
matriz energética nacional, mas sua demanda recuou 6,0% em 2020, em relação
de 13,3%.
Visando mudar esse cenário, diversas nações pelo mundo passaram a buscar a
transição energética. Você já ouviu falar sobre este tema?
A transição energética atual busca algo parecido. Com a degradação do meio ambiente,
muitos países e órgãos internacionais têm buscado extinguir as fontes não sustentáveis
de energia, substituindo-as pelas fontes de energia limpa.
O famoso Acordo de Paris, assinado por 195 países em 2015, é um dos símbolos desse
movimento. Os países participantes concordaram em diminuir, ou até mesmo extinguir,
as emissões de gases nocivos. Por conta disso, países, como a Holanda e a França,
pretendem não apenas utilizar energia limpa em indústrias e domicílios, mas acabar até
mesmo com os veículos movidos a combustíveis fósseis nos próximos 20 anos. 4
Dessa forma, também se tem buscado aplicar esse conceito na indústria energética, ao
substituir fontes de energia não renováveis por fontes renováveis, como a hidráulica, a
eólica e a solar.
A transição energética pelo mundo
Tal tratado impacta diretamente na transição energética que as duas maiores potências
mundiais buscam. No Estado americano da Califórnia, por exemplo, uma lei editada
pela Comissão de Energia impõe que todas as casas construídas possuam painéis
solares. E assim, o objetivo do país é ter 45% da sua matriz energética na fonte solar
até o ano de 2050.11
Já a União Europeia tem imposto diversas medidas ainda mais agressivas. Com
incentivos fiscais e outras facilidades, o bloco econômico pretende ter sua matriz
energética 100% limpa até 2030. Apesar de parecer um número ambicioso, dados
mostram que 38% da energia do continente já é gerada através de painéis solares e
usinas eólicas.10
Com isso, é possível notar como o mundo está caminhando para uma transição
energética limpa e sustentável.
E o Brasil?
Todavia, o grande problema está na fonte mais usada: as usinas hidrelétricas, que
representam 64,9% da matriz energética brasileira. 8
Por utilizarem exclusivamente a força dos rios como fonte de alimentação, tais usinas
estão extremamente sujeitas a secas e má gestão dos recursos hídricos. Tanto é que
durante o ano de 2021, o sistema energético brasileiro passou por uma sobrecarga,
exigindo que as fontes de energia poluentes e nada sustentáveis, usinas termoelétricas
(que usam majoritariamente carvão ou combustíveis fósseis), fossem acionadas. 12
Assim, além do país precisar abandonar de vez as fontes de energia poluentes que
ainda utiliza, é preciso repensar toda a matriz energética para impedir a iminente crise
que se aproxima. Sendo assim, a transição energética brasileira precisa voltar sua
atenção para métodos mais acessíveis e econômicos, como a energia solar.
Esta última opção garante uma grande economia com energia elétrica e auxilia
diretamente na transição energética, permitindo a diversificação da nossa matriz.
Além disso, todas essas práticas se enquadram nas práticas ambientais de ESG
(abreviação, em inglês, para Environmental, Social and Governance), que medem o
quanto uma empresa procura agir de forma sustentável, socialmente responsável e com
uma governança transparente e correta.
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