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Gestão Ambiental
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CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS
SUMARIO
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Após a segunda guerra mundial, foi priorizada a reconstrução dos países que sofreram grandes
perdas e a consciência ecológica se torna incipiente. Já em 1972, em Estocolmo na Suécia,
ocorreu a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, que reuniu 113 países, foi
também na década de 70 que surgiu o conceito de “desenvolvimento sustentável”, que permite
a utilização dos recursos naturais de que temos necessidade hoje, para permitir uma boa
qualidade de vida, porém sem comprometermos a utilização desses mesmos recursos pelas
gerações futuras
Também na década de 70, passou a ser exigida, nos Estados Unidos a realização de Estudos
de Impacto Ambiental (EIA), como um pré-requisito à aprovação de empreendimentos
potencialmente poluidores. Trata-se de uma medida preventiva que pode impedir a aprovação
da construção desses empreendimentos.
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de agosto de 1981 que estabeleceu a Política Nacional para o Meio Ambiente, entre as
medidas adotadas está à exigência do estudo de impacto ambiental e o respectivo relatório
(EIA/RIMA) para a obtenção de licenciamento em qualquer atividade modificadora do meio
ambiente.
Esses foram exemplos significantes para mostrar que de fato o mundo necessitava de um
modelo diferenciado de se trabalhar na indústria e de se ter cuidado com resíduos sólidos
sendo estes muitas vezes infectantes, indústrias sem a utilização de medidas preventivas e
resíduos descartados de formas inadequadas facilitam a contaminação de nossos recursos
naturais e a contaminação direta ou indireta dos seres vivos como um todo.
Na década de 90, houve um grande impulso com relação à consciência ambiental. Como um
evento muito importante, cita-se a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, no Rio de Janeiro entre 3 e 14 de junho de 1992, também como Cúpula da
Terra, Rio 92, ou Eco 92.
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Uma vez entendida a evolução da questão ambiental, sua relação com o ramo empresarial e os
principais problemas que afetam a humanidade, pode-se definir “gestão ambiental” como a
forma em que uma organização administra as relações entre suas atividades e o meio
ambiente que as abriga, observadas as expectativas das partes interessadas.
Antes do surgimento de leis ambientais, o meio físico (ar, água e solo) era encarado como
sendo livremente disponível para receber resíduos advindo das atividades antrópicas, o que
para a época não era tão problemático quanto hoje, uma vez que a população era esparsa e
havia menos produtos industrializados em comparação com os dias atuais. Nesse contexto, o
comportamento das empresas associava-se a uma estratégia passiva, uma vez que elas se
limitavam a diluir e dispersar os poluentes gerados.
Essa ações reativas não traziam retorno econômico á empresa, somente custos, pois o gasto
era relacionado aos resíduos, emissões e efluentes, e não se caracterizava como um
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Além disso, a postura empresarial com relação à área ambiental começou a muda, visto que os
gastos com proteção ambiental começaram a ser vistos pelas empresas líderes não
primordialmente como custos, mas sim como investimentos no futuro e, paradoxalmente, como
vantagem competitiva. A atitude passou de defensiva e reativa para ativa e criativa. Essa
mudança de atitude, deveu-se, em grande parte, à constatação dos reais custos associados ao
tradicional gerenciamento de resíduos, uma vez que, além dos custos contabilizados com o
tratamento e disposição, havia outros custos relacionados e que, usualmente, não eram
contabilizados, por exemplo, perda de matérias-primas, gastos com água e energia, não
conformidades legais e normativas e aqueles relacionados á imagem da empresa (custos
intangíveis). Sobre esse viés econômico, de forma geral, para cada US$ 1 contabilizado com
tratamento ou disposição de resíduos, há outros US$ 2-3 “escondidos” ou simplesmente
ignorados, sendo essa constatação válidas inclusive para empresas grandes e bem
gerenciadas.
Foi nesse contexto que algumas indústrias passaram a adotar estratégias que visavam a
reduzir a quantidade de resíduos gerados por meio de técnicas de reutilização, reciclagem
(interna ou externa ao processo) e recuperação de materiais.
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soluções técnicas que agiam nos efeitos (resíduos, efluentes e emissões), as quais podem ser
complementares. Assim a finalidade de reduzir os impactos ambientais estava aliada,
principalmente, à busca da otimização dos processos produtivos e á redução dos custos. Isso
foi implementado por programas conhecidos como produção mais limpa, produção limpa ou
produção verde.
Essa visão sistemática do ciclo de vida proporciona uma gestão mais integrada entre as causas
e as consequências de todas as etapas da vida física do produto, proporcionando soluções
ambientais mais eficazes. Neste contexto, uma montadora não irá terceirizar uma etapa de um
processo por ter grandes impactos ambientais, pois seus fornecedores também serão
avaliados. As soluções são para a melhoria de todo o ciclo de vida do produto, não somente de
um processo ou etapa.
Essa forma de gestão foi colocada em prática inicialmente para os produtos comercializados
nos países europeus, por meio da Política Integrada aos Produtos, que estabelece as diretrizes
para a sustentabilidade empresarial na Europa com base no ciclo de vida do produto. Contudo,
em um mercado global, essas diretrizes influenciam as principais empresas mundiais. Uma
dessas diretivas europeias é a Diretiva sobre os Resíduos de equipamentos, a qual é baseada
na responsabilidade estendida do produtor, incluindo a fase pós-uso do produto e
determinando cotas d reciclagem para diversas categorias de produtos eletrônicos.
O Brasil possui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que busca o gerenciamento integrado
dos resíduos, incorporando a visão de ciclo de vida e com base em uma responsabilidade
compartilhada entre os atores do ciclo de vida. Isso pode trazer dificuldades para colocar as
ações me prática, alem de gerar uma necessidade de se terem mais informações relacionadas
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aos produtos, uma vez que o consumidor também será responsabilizado pela sua destinação
correta.
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De acordo com a NBR ISO 14001:2004, o Sistema de Gestão Ambiental - SGA é a parte de
um sistema da gestão de uma organização utilizada para desenvolver e implementar sua
política ambiental e para gerenciar seus aspectos ambientais.
O sistema de gestão ambiental visa proporcionar a uma organização a garantia de que seu
desempenho não apenas atende, mas continuará a atender, aos requisitos legais e aos de sua
própria política.
A NBR ISO 14001:2004 considera que a gestão ambiental abrange, como parte da função
gerencial total, todos os setores da organização necessários ao planejamento, execução,
revisão e desenvolvimento da política ambiental da organização.
1. Sistema de gestão ambiental não se trata de uma tarefa especial limitada a um ou mais
responsáveis ambientais na organização, mas trata-se de um componente integrante
da missão administrativa geral e dos responsáveis pelas atividades de produção. Isso
significa que todos os setores da administração e da produção precisam ser integrados
no desenvolvimento e implementação do SGA.
Ou seja, o SGA representa uma forma sistemática de revisar e melhorar as operações para
obter um melhor desempenho ambiental. O SGA ajuda a organização a obter melhor
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Pode-se dizer que o SGA é um investimento de longo prazo que ajuda a organização a ser
mais efetiva no cumprimento dos objetivos e metas ambientais, permite uma melhoria nos
negócios a partir do momento em que mantém clientes e atrai novo, pois representa uma
ferramenta que agrega valor aos produtos e serviços oferecidos.
Fica claro que o planejamento e implementação de SGA envolve muito trabalho. Porém as
empresas que desenvolvem seu SGA percebem que ele representa um bom caminho para
mudanças positivas.
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Podem-se diferenciar alguns benefícios internos e externos de um SGA. Um fato que deve ser
considerado, é que as organizações de pequeno e médio porte têm vantagens sobre as
grandes organizações no que diz respeito à implementação do SGA.
1. Custos:
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2. Benefícios Internos:
4. Benefícios Externos:
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A definição mais simplificada de SGA é que ele representa um ciclo contínuo de planejamento,
implementação, revisão e melhoria das ações da organização para que possam ser cumpridas
as obrigações ambientais. O SGA não acontece por acaso, ele necessita de ações que
suportem o mesmo.
Para melhorar o desempenho ambiental, a organização tem que avaliar não apenas quais são
as ocorrências, mas também porque elas ocorrem. A maioria dos modelos de gerenciamento
se baseiam no princípio de melhoria contínua, no conhecido ciclo da qualidade ou PDCA (Plan,
Do, Check, Action): planejar, fazer, checar e agir.
Como o PDCA pode ser aplicado a todos os processos, as duas metodologias são
consideradas compatíveis.
Nas empresas criam-se áreas para tratar de funções em uma estrutura vertical (organograma).
Esta tendência natural, muitas vezes necessária, distorce nossa visão em relação ao real
processo existente para atender a uma necessidade do cliente. Muitas vezes o processo
percorre várias áreas formais para conseguir atender à necessidade que se propõe.
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O SGA tem que ser dinâmico permitindo a rápida adaptação às mudanças nos negócios
ambientais, desta forma o SGA tem que ser flexível e simples. Isto auxilia o SGA a ser
compreendido e incorporado pelas pessoas que trabalham na implementação.
As exigências do SGA em todas as normas existentes, NBR ISO 14001, EMAS ou BS 7750,
são basicamente:
• Análise dos efeitos ambientais das atividades, produtos, serviços para uma avaliação e
fiscalização sistemática dos aspectos ambientais relevantes;
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• Efetuar regularmente auditorias ambientais para julgar a validade de todo o SGA e possibilitar
a avaliação de sua capacidade de desempenho pela administração;
A procura pelo desenvolvimento sustentável fez e faz a sociedade repensar, cada vez mais,
nas consequências dos seus atos.
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garantia da qualidade de vida atual sem que essa comprometa as possibilidades das gerações
futuras o fazerem
A população passou a exigir dos órgãos governamentais soluções para o controle da poluição,
desmatamento e degradação. Paralelamente começou a exigir das organizações a
responsabilidade pelo seu processo fabril, bem como a responsabilidade desta perante a
sociedade
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As empresas, que até então, pensavam no crescimento econômico, tiveram que se preocupar
com a origem da matéria prima utilizada, a quantidade dos recursos naturais não renováveis, o
tratamento e a destinação dos resíduos, a fabricação dos produtos ecologicamente
responsáveis, além das ações sociais direcionadas à população.
Para atender a essas mudanças, as indústrias tiveram que se adaptar a novas tecnologias.
Essas tecnologias envolveram o âmbito gerencial e o operacional. Desta forma, a gestão
econômica das organizações passou a ser vista como uma gestão empresarial sócio ambiental.
Neste sentido, começou uma corrida em busca do melhor uso dos recursos e o aproveitamento
ideal dos insumos. Além da reformulação dos processos fabris, garantindo a confiabilidade dos
produtos e a flexibilidade da produção.
Neste sentido, as organizações passaram a utilizar sistemas e técnicas que, além dos objetivos
ambientais, trouxeram benefícios sociais e econômicos. Dentre esses, enquadram-se o
Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e as metodologias de Prevenção da Poluição (PP ou P2),
Produção mais Limpa (P+L), Produção Limpa (PL) e Ecoeficiência.
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A Produção mais Limpa busca aplicar procedimentos que evitem desperdícios e geração de
resíduos nocivos ao meio ambiente nos processos fabris. Trata-se de uma estratégia
econômica, ambiental e tecnológica, integrada aos processos, produtos e serviços das
empresas. A P+L foca a redução de resíduos na fonte.
As quatro metodologias apresentadas não focam a certificação, embora possam servir de base
para o andamento do SGA.
A energia pode ser conceituada como a capacidade de realizar trabalho, ou ainda, como a
capacidade de movimento. A sociedade humana, da maneira como se desenvolveu, depende,
atualmente, de cada vez mais energia para sua subsistência. O movimento é item
imprescindível no nosso cotidiano. Assim, o aproveitamento, a geração e a transformação de
energia são considerados como principais componentes para o desenvolvimento social e
econômico e provocam sérias implicações no meio ambiente.
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As instalações eólicas podem ser classificadas, de acordo com a localização, em dois tipos;
Sistemas onshore e sistemas offshore. Onshore são instalações em terra e a offshore,
instalações marítimas, que representam a nova fronteira de utilização da energia eólica. As
instalações offshore têm acrescido principalmente pelo esgotamento de áreas de grande
potencial eólico em terra. Dessa forma, a indústria eólica tem investido no desenvolvimento
tecnológico de turbinas eólicas para uso no mar. Há uma série de razões para a implantação
de plantas de energia eólica offshore. Dentre elas, é possível citar: a velocidade do vento é
maior no mar do que na terra; o perfil de vento não mostra grandes variações com a altura; há
aumento da vida útil das turbinas se comparadas ás turbinas onshore, devido á menor
turbulência do vento no mar e maior duração dos ventos. As plantas eólicas offshore são mais
caras do que as onshore. No entanto, devido á elevada eficiência, maior e mais contínua
produção de eletricidade, a tendência atual é a construção de parques offshore. Em países
como Alemanha, Dinamarca, Suécia e Reino Unido, as instalações offshore predominam sobre
as onshore.
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5.3. Biomassa
Do ponto de vista de fonte renovável de energia, biomassa é qualquer matéria orgânica que
pode ser transformada em energia mecânica, térmica ou elétrica. De acordo com a sua origem,
pode ser classificada em florestal (madeira principalmente), agrícola (soja, arroz e cana-de-
açúcar, entre outras) e rejeitos urbanos e industriais (sólidos ou líquidos). Os derivados obtidos
dependem tanto da matéria- prima utilizada quanto da tecnologia de processamento para
obtenção dos energéticos.
A biomassa é uma das fontes de energia com maior potencial de crescimento nos próximos
anos. Tanto no mercado internacional quanto no interno, ela é considerada uma das principais
alternativas para a diversificação da matriz energética e consequentemente redução da
dependência dos combustíveis fosseis. A partir dela, é possível obter energia elétrica e
biocombustíveis, como o biodiesel e o etanol, cujo consumo é crescente em substituição a
derivados do petróleo, como o óleo diesel e a gasolina.
Inicialmente, a biomassa não pode ser utilizada para produzir energia. Tornam-se necessários,
assim, alguns processos intermediários para adequá-la à sua posterior conversão em energia.
Esses processos podem ser incluídos, simplificadamente, em três grupos: físicos, químicos e
biológicos.
Físicos: São processos que atuam fisicamente sobre toda a biomassa e estão associados com
as fases primárias da transformação, como: preparação, corte, compactação, secagem, entre
outros.
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Químicos: São os processos relacionados com a digestão química, geralmente por meio de
hidrólise, pirólise ou gaseificação.
Além de ser uma fonte energética renovável, as principais vantagens da utilização da biomassa
para a conversão em energia são: baixo custo de operação, implantação e manutenção de uma
unidade de conversão; facilidade de armazenamento e transporte; possibilidade de
reaproveitamento dos resíduos. Porém, o seu uso sem o devido planejamento pode ocasionar
a formação de grandes áreas desmatadas pelo corte incontrolado da vegetação, perda dos
nutrientes do solo, erosões e emissões de gases, dentre eles os de efeito estufa. Importante
ressaltar que a queima de biomassa provoca a liberação de dióxido de carbono na atmosfera.
No entanto, considerando o ciclo total de produção, este composto presente na atmosfera
havia sido previamente absorvido pelas plantas que deram origem ao combustível.
Fontes de energia renováveis foram responsáveis por suprir cerca de 15% da demanda
mundial de energia primária. Devido ao seu generalizado uso não comercial em países em
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No Brasil, a biomassa, com participação de 30% na matriz energética, foi a segunda principal
fonte de energia, superada apenas por petróleo e derivados. Ele ocupou a mesma posição
entre as fontes de energia de origem interno, ao responder por 4,7% da oferta. Só foi superada
pela energia hidráulica, responsável pela produção de 74% da oferta total, segundo dados do
Balanço Energético Nacional.
A energia hidroelétrica é gerada pelo aproveitamento do fluxo das águas em uma usina na qual
as obras civis – que envolvem tanto a construção quanto o desvio do rio e a formação do
reservatório - são tão ou mais importantes que os equipamentos instalados.
A primeira hidroelétrica do mundo foi construída no final do século XIX – quando o carvão era o
principal combustível e as pesquisas sobre o petróleo ainda eram incipientes – junto às quedas
de água das cataratas do Niágara. Até então, a energia hidráulica da região tinha sido utilizada
apenas para a produção de energia mecânica.
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de fio de água geram energia com o fluxo de água do rio, havendo mínimo ou nenhum acúmulo
do curso de água. A operação em cascata de várias usinas a fio de água, com reservatório a
montante, pode ser otimizada para proporcionar a geração de energia quando se fizer
necessário.
Ser favorecido por recursos naturais que se transformam em fontes de produção de energia é
estratégico para qualquer país. Isso reduz a dependência do suprimento externo e, em
consequência, aumenta a segurança quanto ao abastecimento de um serviço vital ao
desenvolvimento econômico e social. No caso de potenciais hídricos, somam-se a esses
argumentos favoráveis outros dois: o baixo custo do suprimento em comparação com outras
fontes (carvão, petróleo, urânio e gás natural, por exemplo) e o fato de a operação das usinas
hidrelétricas não provocar a emissão de gases do efeito estufa. A energia hidrelétrica é
classificada como limpa no mercado internacional.
As hidrelétricas possuem várias vantagens, dentre elas a baixa emissão de poluentes de efeito
estufa, grande eficiência energética, baixos custos operacionais e de manutenção. Porém,
também concentram pontos desfavoráveis, que são essencialmente relacionados com a
questão socioambiental. O processo de construção e instalação das hidrelétricas gera conflitos
no uso da água e inundação de áreas, o que impacta a vida da comunidade e do ecossistema
5.5. Hidrogênio
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forma líquida, são necessárias temperaturas muito baixas. O aproveitamento energético por der
feito das seguintes maneiras:
Geração de vapor direto por meio da combustão de hidrogênio com uso de oxigênio;
Embora seja o elemento químico mais comum no planeta, o hidrogênio não ocorre, nas
condições normais de temperatura e pressão, em sua forma elementar. Portanto, para obter
hidrogênio (gás líquido) é necessário gasto de energia. Isso pode ser realizado por diferentes
processos, como eletrólise da água, pirólise, gaseificação de biomassa ou, ainda, pela
produção biológica de hidrogênio. Ainda hoje, grande parte do hidrogênio gerado no mundo se
dá por utilização de combustível fóssil. Porém, a eletricidade utilizada para a eletrólise pode vir,
eventualmente, de fontes limpas e renováveis, tais como a radiação solar, a energia cinética do
vento e da água, ou o calor geotérmico. Portanto, o hidrogênio pode se tornar um importante
elo entre a energia renovável e energia química portátil. A fotoeletrólise da água , um método
que utiliza sistemas de coleta de luz para alimentar a eletrólise da água, é um exemplo dessa
integração.
O sol emite em torno de 100.000 TW de energia para a terra, que é aproximadamente 10 mil
vezes maior que a taxa de consumo atual de todo o planeta.
A radiação solar é uma das fontes mais limpas de energia, não emite ruídos e não provoca
nenhum tipo de poluição. Além disso, o uso de tal fonte imprime o mínimo de riscos ambientais
e ecológicos associados. Isso é um fator importante quando se pensa em fonte de energia e
melhoria de qualidade de vida das pessoas. Grande variedade de tecnologia foi e está sendo
desenvolvida para o aproveitamento da energia solar nos setores doméstico, comercial e
industrial. Tais tecnologias têm por objetivo capturar a radiação solar e transformá-la em
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A energia solar pode ser aproveitada diretamente em forma de energia térmica, principalmente
em menor escala. Essa energia é, na atualidade, uma das que mais recebeu investimento, em
nível mundial, para seu desenvolvimento, ficando atrás apenas da energia eólica. Grande parte
dos investimentos em energia solar são para instalações pequenas e descentralizadas, o que
demonstra a importância dos sistemas de pequeno porte para o aproveitamento desta fonte de
energia.
Existem duas forma de aproveitar a energia nuclear para convertê-la em calor: a fissão nuclear
e a fusão nuclear. No processo de fissão, há a quebra do núcleo atômico, que é subdividido em
duas ou mais partículas. Caso haja uma grande quantidade de núcleos disponíveis para fissão,
a probabilidade de ocorrerem outras fissões é elevada, gerando assim novos nêutrons e
ocasionando, sucessivamente novas fissões. Esse procedimento autossustentável, que uma
vez iniciado é capaz de se manter sem a necessidade de provocar uma nova fissão, é
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O conceito de tecnologia limpa foi desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente (PNUMA) em 1989, sendo introduzido como uma inovadora abordagem para a
conservação dos recursos e gestão ambiental, com o objetivo imediato de incrementar o
conhecimento sobre o conceito e promover sua adoção pela indústria.
As tecnologias limpas são definidas por qualquer medida técnica tomada para reduzir, ou
mesmo eliminar na fonte, a produção de alguma poluição ou resíduo, além de ajudar a
economizar matérias primas, recursos naturais e energia.
AS tecnologias “mais” limpas são técnicas genéricas para implementação da produção mais
limpa. Essas incluem práticas de manutenção, otimização de processos, substituição de
matéria prima, novas tecnologias e novo projeto.
Utilizar tecnologia limpa significa adotar uma estratégia ambiental aos processos, produtos e
serviços de uma empresa, reduzindo riscos ao meio ambiente e ao ser humano.
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Dentre as principais tecnologias limpas gerenciais estão as normas de gestão ambiental (ISO
14000). Essas normas visam à qualidade ambiental e abrangem as seguintes áreas:
b) antecipação e monitoramento;
d) tecnologias de produtos;
e) logística de suprimentos;
f) tratamento e minimização;
g) descarte e disposição.
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As tecnologias limpas operacionais são aquelas atreladas aos processos produtivos, ou seja,
visam torná-los menos nocivos ao meio ambiente.
Recuperação/Reutilização de subprodutos;
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para gerir as questões ambientais dentro das empresas, facilitando sua implantação e
operação pelas mesmas.
A padronização dos sistemas de gestão ambiental tem evoluído nos últimos anos. Diversas
normas vêm sendo desenvolvidas para este fim, como, por exemplo, a norma ISO 14001.
Diferentes empresas que possuem a certificação ISO 14001 adotam este sistema de gestão
ambiental como um padrão na política empresarial.
A década após a Conferência das Nações Unidas sobre ambiente e desenvolvimento que
ocorreu no Rio, em 1992, apresentou uma grande experimentação e consolidação dos
conceitos Produção Mais Limpa e Ecoeficiência. Isto está envolvido também com estratégias
complementares para o uso eficiente e eficaz de materiais, energia, água e outros recursos
naturais nos negócios.
O conceito de Produção Mais Limpa foi cunhado pela 3M e por outras poucas grandes
empresas de processamento dos Estados Unidos da América em meados da década de 70. A
ideia central era a prevenção do desperdício e de emissões em primeiro lugar, em vez de tratar
e controlar os mesmos depois que eles eram gerados. Em meados de 1980, as práticas e
tecnologias de Produção Mais Limpa foram desenvolvidas e transferidas para pequenas e
médias empresas. Estas foram divulgadas rapidamente desde então, em particular na Europa,
América do Norte, e, no final da década de 90, também na Austrália, Nova Zelândia; Sul e
Leste da Ásia.
Trabalhar com a produção mais limpa pode ser uma inovação para as empresas, já que trata
de um processo complexo, exigente de mudanças comportamentais, incluindo todos os atores
envolvidos no processo. Contudo, trata-se de um convite a todos os dirigentes e colaboradores
para que comecem a agir em busca de um desempenho ambientalmente responsável e
plenamente sustentável com relação aos recursos do planeta.
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A Produção Mais Limpa não é somente uma iniciativa ambiental, apóia outros programas e
estratégias orientados à produtividade, sua aplicação contínua visa à integração da prevenção
ambiental, estratégia de processos, produtos e serviços para aumentar a eficiência e reduzir os
riscos para os seres humanos e o meio ambiente.
Os sistemas de Produção Mais Limpa são circulares e usam menor número de materiais,
menos água e energia. Os recursos fluem pelo ciclo de produção e consumo em ritmo mais
lento. Os princípios da P+L questionam a necessidade real do produto ou procuram outras
formas pelas quais essa necessidade poderia ser satisfeita ou reduzida.
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A primeira ação tomada é a disposição dos seus resíduos ou o seu tratamento, apresentando
assim, um potencial menor para a solução do problema ambiental, sendo mais caras em longo
prazo, agregando novos custos no processo produtivo.
Privilegia as ações voltadas para a prevenção e minimização, pois atua direto na fonte
geradora, buscando alternativas para o desenvolvimento de um processo ecoeficiente (produzir
mais com o menor impacto possível ao meio ambiente), resultando assim, na não geração do
resíduo, redução ou reciclagem interna e externa.
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Redução dos riscos no campo das obrigações ambientais e da disposição de resíduos devido
ao fato de que a responsabilidade pode ser assumida para o processo de produção como um
todo.
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Eficiência energética: Requer os mais altos níveis de eficiência energética na produção de bens
e serviços. É determinada pela maior razão possível entre energia consumida e produto final
gerado:
Produção sem poluição: Processos produtivos ideais ocorrem em um circuito fechado, sem
contaminar o meio ambiente e utilizando os recursos naturais com a máxima eficiência
possível; Processos produtivos ideais, de acordo com o conceito de Produção mais Limpa,
ocorrem em um circuito fechado, sem contaminar o meio ambiente e utilizando os recursos
naturais com a máxima eficiência possível.
Portanto, fica claro que o principal objetivo da Produção mais Limpa é eliminar ou reduzir a
emissão de poluentes para o meio ambiente, ao mesmo tempo em que aperfeiçoa o uso de
matérias-primas, água e energia. Desta forma, além de um efeito de proteção ambiental de
curto prazo, a Produção mais Limpa incrementa a eficiência no uso de recursos naturais,
gerando melhorias sustentáveis de longo prazo.
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• Outros fatores relevantes para que o público alvo visualize os benefícios da abordagem de
Produção mais Limpa.
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Formação do Ecotime ( Grupo de trabalho formado por profissionais que tem por objetivo
conduzir o programa de Produção mais Limpa).
Realizar o diagnóstico
Implantar o programa
Monitorar o programa
Análise do Fluxograma:
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Por exemplo: se a empresa tem um determinado prazo para cumprir um auto de infração para
reduzir a quantidade de cromo no seu efluente tratado, será priorizado o item regulamentos
legais independente de quanto este efluente representa em termos de custo, toxicidade ou
quantidade.
Etapa III: Nessa etapa é elaborado o balanço material e são estabelecidos indicadores, são
identificadas as causas da geração de resíduos e é feita a identificação das opções de
produção mais limpa. Cada fase desta etapa é detalhada a seguir.
Esta fase inicia com o levantamento dos dados quantitativos mais detalhados nas etapas do
processo priorizadas durante a atividade de Seleção do Foco da Avaliação.
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Com os dados levantados no balanço material (quantificação) são avaliadas pelo Ecotime as
causas de geração dos resíduos na empresa. Os principais fatores na origem dos resíduos e
emissões são:
Matéria – Prima:
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A qualidade dos resíduos, efluentes e emissões que tenham sido eliminados – verificar se
estes contêm menos substâncias tóxicas e componentes reutilizáveis;
Os investimentos necessários;
Após a seleção das opções de produção mais limpa viáveis será traçada a estratégia para
implantação das mesmas. Assim, é importante considerar:
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Planejamento;
Preparação;
Implementação;
Os cinco principais estágios do SGA definidos pela NBR ISO 14001:2004 são:
A norma NBR Série IS0 14001, define Política Ambiental como “a declaração da organização,
expondo suas intenções e princípios em relação ao seu desempenho ambiental global, que
provê uma estrutura para a ação e definição de seus objetivos e metas ambientais”. A política
ambiental estabelece, dessa forma, um senso geral de orientação e fixa os princípios de ação
para a organização”.
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A Política Ambiental da empresa deve ser consubstanciada por meio de um documento escrito
- carta de compromisso da empresa - que aborde todos os valores e filosofia da empresa
relativos ao meio ambiente, bem como aponte os requisitos necessários ao atendimento de sua
política ambiental, por meio dos objetivos, metas e programas ambientais .A política ambiental
como a grande declaração de comprometimento empresarial, relativo ao meio ambiente,
constituindo a fundação ou base do sistema de gestão. A política ambiental contém as
diretrizes básicas para a definição e revisão dos objetivos e metas ambientais da empresa. A
Série ISO 14001, no seu requisito relativo à política ambiental, afirma que:” a alta administração
deve estabelecer a política ambiental da empresa e assegurar que ela:
A Série ISO 14001 recomenda que a organização formule um plano para cumprir sua Política
Ambiental.
Este plano deve incluir os seguintes tópicos: aspectos ambientais; requisitos legais e outros
requisitos; objetivos e metas; e programas de gestão ambiental.
1. Aspectos ambientais
O objetivo desse item da norma é fazer com que a empresa identifique todos os impactos
ambientais significativos, reais e potenciais, relacionados com suas atividades, produtos e
serviços, para que possa controlar os aspectos sob sua responsabilidade. Segundo esta
norma, aspecto ambiental significa a causa de danos ambientais e impacto ambiental significa
os seus efeitos ambientais, adversos ou benéficos.
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3. Objetivos e metas
À semelhança das demais políticas empresariais, a política ambiental também tem o seu
desdobramento em objetivos e metas a serem alcançados em um determinado período de
tempo, além de seguir uma lógica coerente com as fases de planejamento. Desta forma, os
objetivos e metas devem refletir os aspectos e impactos ambientais significativos e relevantes
visando o desdobramento em metas e objetivos ambientais a serem alcançados
operacionalmente por setores específicos da empresa, com responsabilização definida.
Na forma como concebido pela Série ISO 14000, o Programa de Gestão Ambiental deve ser
entendido pela empresa como sendo um roteiro para implantar e manter um sistema de gestão
ambiental que permita alcançar os objetivos e metas, previamente definidos. O programa de
gestão ambiental deve conter um cronograma de execução, que permita comparação entre o
realizado e o previsto, recursos financeiros alocados às atividades e definição de
responsabilidades e prazos de cumprimento dos objetivos e metas.
Esse princípio recomenda que para que haja uma efetiva implantação da Série ISO 14001, a
empresa deve desenvolver os mecanismos de apoio necessários para atender o que está
previsto em sua política, e nos seus objetivos e metas ambientais.
Este item é definido com suficiente clareza pela Série ISO 14001, pois afirma que “as funções,
responsabilidades e autoridades devem ser definidas, documentadas e comunicadas, a fim de
facilitar uma gestão ambiental eficaz”. Afirma ainda que a administração deve fornecer os
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3. Comunicação
A empresa deve criar e manter procedimentos para a comunicação interna e externa. Desta
forma, devem ser criados canais de comunicação organizacional e técnica entre os vários
níveis e funções dentro da organização; a empresa deve receber, documentar e responder a
comunicação relevante recebida das partes externas interessadas nos aspectos ambientais e
no sistema de gestão ambiental; manter registros das decisões relativas aos aspectos
ambientais importantes e sua comunicação às partes externas envolvidas. A identificação do
tipo de divulgação pode ter impacto positivo sobre a imagem da instituição, definindo um
público de maior interesse e desenvolvendo estratégias de comunicação externa. Selecionar
canais favoráveis, veículos e forma de comunicação deixando claro a intenção de periodicidade
da comunicação.
A documentação pode ser compreendida como um meio de assegurar que o sistema de gestão
ambiental seja compreendido não só pelo público interno, mas também pelo ambiente externo
com o qual a empresa mantém relações, tais como clientes, fornecedores, governo, sociedade
civil em geral, etc.
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5. Controle de documentos
Os documentos exigidos pela Série ISO 14001 devem obedecer a procedimentos para o seu
controle, de maneira que toda a documentação possa ser localizada, analisada e
periodicamente atualizada quanto à conformidade com os regulamentos, leis e outros critérios
ambientais assumidos pela empresa. Da mesma forma, exige que a empresa possua um
controle dos documentos do sistema de gestão ambiental requerendo para isso, controle da
distribuição da versão atualizada e a eliminação das versões desatualizadas.
6. Controle operacional
A organização deve estabelecer e manter mecanismos que possam ser acionados a qualquer
momento para atender a situações de emergência e eventos não controlados. Isso implica em
identificar as possíveis situações emergenciais, definir formas de mitigar os impactos
associados, prover os recursos necessários e treinar periodicamente uma brigada de
emergência.
Este item da norma cria condições de se averiguar se a empresa está operando de acordo com
o programa de gestão ambiental previamente definido, identificando aspectos não desejáveis e
mitigando quaisquer impactos negativos, além de tratar das medias preventivas.
A Verificação e Ação Corretiva são etapas orientadas por quatro características básicas do
processo de gestão ambiental: Monitoramento e Medição, Não-conformidades e Ações
Corretivas e Preventivas, Registros, e Auditoria do SGA
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1. Monitoramento e Medição
3. Registros
A empresa deve estabelecer procedimentos para o registro das atividades do SGA, incluindo
informações sobre os treinamentos realizados. Estes registros devem ser mantidos em
ambiente seguro, serem claros quanto ao seu conteúdo, e estarem prontamente disponíveis
para consulta. O tempo de retenção da documentação deve ser estabelecido e registrado.
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Como foi dito anteriormente, O SGA pode ser construído com base no ciclo da qualidade
(PDCA): Planejar, Fazer, Checar e Agir, de forma a garantir que os fluxos do mesmo estejam
sendo identificados, controlados e monitorados. Usando esta sistemática há como verificar se o
desempenho do SGA está sempre melhorando.
A NBR ISO 14001:2004 define que a organização deve estabelecer, documentar, implementar,
manter e continuamente melhorar um sistema da gestão ambiental em conformidade com os
requisitos desta Norma e determinar como ela irá atender a esses requisitos. A organização
deve definir e documentar o escopo de seu sistema da gestão ambiental.
Esta norma especifica os requisitos para que um SGA capacite uma organização a desenvolver
e implementar política e objetivos que levem em consideração requisitos legais e informações
sobre os aspectos ambientais significativos.
Esta norma não estabelece requisitos absolutos para o desempenho ambiental, dos
comprometimentos, expressos na política ambiental, de estar em conformidade com os
requisitos legais e outros requisitos aos quais a organização tenha subscrito, com a prevenção
da poluição e com a melhoria contínua.
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• Melhoria contínua
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A avaliação ambiental inicial fornece a base para o SGA, uma vez que informações sobre
emissões, lixo, problemas ambientais potenciais, ocorrência anteriores de acidentes, questões
de saúde, sistema de gestão serão obtidas e analisadas (se existir), leis e regulamentações
aplicáveis.
Por conseguinte, o primeiro passo é avaliar o estado ambiental da empresa. Essa avaliação
inicial é o meio pelo qual a organização estabelece sua posição em relação ao meio ambiente.
Ele consiste em: uma análise inicial detalhada das questões, desempenho, aspectos e
impactos ambientais e das atividades controladas da empresa.
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O benefício principal de uma AAI é que ela identifica exatamente onde a operação se posiciona
em relação ao meio ambiente, ou seja, ela identifica a situação ambiental da empresa naquele
momento.
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As ações das empresas em prol da sustentabilidade estão na pauta dos meios de divulgação,
relatórios empresariais e trabalhos acadêmicos. Muitos desses trabalhos trazem expressões
como “boas práticas empresariais”, sustentabilidade corporativa”, empresas socialmente
responsáveis, entre outros termos que surgem no meio acadêmico e na mídia. Sem dúvida,
esse é o momento da história, nacional e internacional, em que o setor empresarial mais
procura desenvolver e divulgar ações que apresentem uma mudança de postura com vistas a
prevenir e minimizar os danos causados ao meio ambiente. Isso advém, principalmente, de
medidas de punição (advindas das legislações e de órgãos fiscalizadores) ou de prêmios,
obtidos por ganhos em produtividade, imagem, melhor relação com os clientes, fornecedores e
demais partes interessadas.
Essas práticas procuraram, também, mostrar que melhorias ambientais que podem trazer,
como consequência, economia de recursos e ganhos econômicos à empresa. Assim, o desafio
em incorporar um sistema de gestão ambiental empresarial começou a se tornar ainda mais
interessante para um setor que tem o lucro como seu principal objetivo. Desse modo, na visão
empresarial, a inclusão da questão ambiental no negócio deve ser vista como uma
oportunidade competitiva e um diferencial estratégico, podendo se tornar fator determinante
para o sucesso ou o fracasso das organizações, a fim de buscar não apenas a satisfação
imediata do cliente, mas sim da sociedade atual e das gerações futuras.
Para isso, a gestão ambiental empresarial deve ser organizada de modo a incluir as questões
ambientais nas principais decisões estratégicas e operacionais de responsabilidade da
empresa, de acordo com as premissas da sustentabilidade. Dependendo da estrutura
organizacional da empresa, a gestão ambiental pode proporcionar soluções integradas às
diversas áreas funcionais produção, comercial, recursos humanos, financeira, contabilística e
marketing) ou junto aos principais processos de negócios (planejamento estratégico,
desenvolvimento de tecnologia, desenvolvimento de produto, entrega do produto, entre outros),
com o objetivo de evitar que impactos ambientais ocorram.
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Portanto, para que a gestão ambiental empresarial seja efetiva, ela não pode ser realizada de
modo paralelo às principais áreas funcionais da empresa e aos seus principais processos de
negócios operacionais e estratégicos ou se organizar somente para reparar os danos
ambientais cometidos por decisões técnicas e gerenciais que não contemplaram essa área do
conhecimento ( a área ambiental).pelo seu caráter preventivo, ela precisa ser estruturada de
modo a participar efetivamente nas principais decisões dessa áreas ou processos.
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Do ponto de vista ambiental, abordagens a ciclo de vida dos produtos justificam-se pela
natureza da relação entre produtos e impactos ambientais. Embora os produtos bens e
serviços guardem estreita relação com a qualidade de vida de que usuraremos, as crescentes
taxas com que são produzidos e consumidos estão nas origens da maior parte da população e
esgotamento dos recursos naturais causados pela humanidade.
Uma vez que o impacto ambiental de um produto é determinado pela soma dos impactos
ambientais observados ao longo das fases de vida dos produtos pode-se caminhar em direção
á conciliação entre qualidade de vida e preservação ambiental, elementos essenciais ao
desenvolvimento sustentável pode ser promovido a partir de três estratégias:
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Esta gestão após o uso do produto pode promover o retorno dos materiais e produtos e o
desenvolvimento de serviços, fechando-se o ciclo de vida do produto e trazendo oportunidades
de novas formas de negócios.
A gestão do ciclo de vida é um sistema de gestão do produto que visa á integração do conceito
de ciclo vida para minimizar as cargas econômicas, sociais e ambientais associadas ao produto
durante todo seu ciclo de vida. O objetivo da GCV é auxiliar a empresa na tentativa de integrar
políticas referentes ao produto e ajudar a organização a alcançar metas referentes a melhorias
de seus processos e produtos, aprimorando o relacionamento com os grupos interessados.
Como uma visão integrada de todos os impactos ambientais, sociais e econômicos associados
ao sistema de produto e com o objetivo de obter produtos sustentáveis, a gestão do ciclo de
vida do produto amplia a gestão focada apenas no processo produtivo. Uma aplicação da
gestão do ciclo de vida pode ser realizada na gestão da cadeia de suprimentos, na qual o
critério ambiental deve ser incorporado para a seleção de fornecedores. Desse modo, surge a
Green supply chain, que busca a qualidade ambiental de toda a cadeia de suprimentos.
Considerando, também, sua logística reversa.
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A célula social que utiliza recursos naturais nos processos e produtos, na maioria das vezes,
gera variados tipos de resíduos, contribuindo na contaminação do ar, água e solo e para isso a
organização deve destinar parte das suas aplicações na melhoria e proteção do meio
ambiente, suportando uma série de custos que serão identificados e registrados contabilmente
de forma separada dos custos empresariais.
Defender o meio ambiente, na atualidade, passou a ter influência nas estratégias da célula
social, algumas empresas estão aderindo a nova filosofia da satisfação das necessidades do
cliente, a melhoria da vida à comunidade, tentando solucionar os problemas da poluição no
meio ambiente natural com vistas a sustentabilidade que é satisfazer as necessidades do
presente sem comprometer o futuro do meio ambiente natural e com isso há uma crescente
preocupação em maximizar as oportunidades de reciclagem.
A direção, na sua gestão ambiental, deve aplicar na reciclagem dos resíduos, visar minimizar a
poluição ambiental, fazer uso racional da natureza para industrialização de suas mercadorias e
na educação de seus clientes no uso dos produtos gerado pela empresa.
O consumidor vê o produto quanto à qualidade e o menor preço, e mais recente, também, o
cuidado que a empresa tem com o meio ambiente natural e aumenta a procura por produtos
sem agrotóxicos.
A atuação da gestão ambiental tem sua importância no desenvolvimento sustentável, pois
prima pelo desenvolvimento de uma visão integrada do meio ambiente, fundamentado numa
abordagem científica e analítica para diagnosticar, gerar dados e propor soluções que
minimizem os impactos ambientais causados ao meio natural pelas atividades humanas.
A Educação Ambiental pode ser abordada como um instrumento de Gestão Ambiental, pois
essa nova área de conhecimento e ocupação profissional prioriza a mudança de valores e de
comportamento da sociedade, buscando o desenvolvimento de atitudes que valorizem a
postura ética e cidadã quanto às questões ambientais, de uma maneira, contínua e
permanente.
No Brasil, a preocupação com conservação do meio ambiente é exposta de forma clara e
objetiva perante o art. 225 da Constituição Federal, onde este diz que: “todos têm direito ao
meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Assim, busca-se tornar essencial o direito
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Assim, a Educação Ambiental deve ser vista, acima de tudo, como uma mudança de atitudes e,
ser colocada como um ato político voltado para a transformação social, considerando a
necessidade da sustentabilidade ecológica, social e econômica, buscada através de
intervenções integradoras e coordenada.
A educação ambiental e a gestão ambiental, agindo paralelamente, tornam-se ferramentas
essenciais para manter o equilíbrio entre o meio ambiente e a sociedade. Para se ter um bom
Sistema de Gestão Ambiental é preciso, primeiramente, ter em mente, de forma clara e objetiva
o que é a Educação Ambiental e, qual sua verdadeira importância para a sustentabilidade.
Ribeiro (2007), diz que “a educação ambiental não só precede, mas permeia os outros
instrumentos de gestão ambiental”. Ainda segundo a autora, percebe-se a interação dos
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Os resíduos sólidos são todos os restos sólidos ou semi-sólidos das atividades humanas ou
não-humanas, que embora possam não apresentar utilidade para a atividade fim de onde foram
gerados, podem virar insumos para outras atividades. Exemplos: aqueles gerados na sua
residência e que são recolhidos periodicamente pelo serviço de coleta da sua cidade e também
a sobra de varrição de praças e locais públicos que podem incluir folhas de arvores, galhos e
restos de poda.
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Até algum tempo atrás (e em alguns lugares você ainda irá encontrar essa definição), os
resíduos eram definidos como algo que não apresenta utilidade e nem valor comercial. No
entanto, este conceito mudou. Atualmente a maior parte desses materiais pode ser aproveitada
para algum outro fim, seja de forma direta, como, por exemplo, as aparas de embalagens
laminadas descartadas pelas indústrias e utilizadas para confecção de placas e compensados,
ou de forma indireta, por exemplo, como combustível para geração de energia que é usada em
diversos processos.
Para os processos industriais os resíduos são definidos como “matéria-prima e insumos não
convertidos em produto”, logo sua geração significa perda de lucro para a indústria e, por isso,
tecnologias e processos que visem à diminuição dessas perdas ou reaproveitamento dos
resíduos são cada vez mais visados.
A poluição pode ser definida como a introdução no meio ambiente de qualquer matéria ou
energia que venha a alterar as propriedades físicas, químicas ou biológicas desse meio, em
quantidade superior ao que o meio ambiente consegue absorve, afetando, ou podendo afetar,
por isso, a "saúde" das espécies animais ou vegetais que dependem ou tenham contato com
ele.
A poluição ambiental é provocada primeiramente pela não conscientização da população. Os
homens são uma espécie de predador para a natureza. Poluem por intenção ou por seus erros.
A maioria dos atos humanos, (como o simples ato de respirar por exemplo) é poluidor.
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A poluição química é causada pelo excesso de lixo ou dejetos orgânicos lançados sem
tratamento na natureza, oriundos, em sua maioria, das grandes cidades onde a concentração
humana e seus problemas sanitários não são resolvidos a contento. Este material poluente
vem sendo dirigido para as águas correntes de rios, lagos ou baías onde os resíduos
domésticos e industriais, quase sempre tóxicos, se espalham, aleatoriamente, em áreas que
deveriam ser resguardadas e onde a proliferação dessa sujeira não pode ser controlada,
ocasionando uma contaminação perigosa que pode atingir, indireta ou diretamente, boa parte
da população que gerou o lixo através de seu retorno às praias, água a ser ingerida, etc.
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Os fertilizantes químicos, inorgânicos, arrastados pelas águas de chuva para córregos e rios,
provenientes de lavouras, concorrem para contaminar essas águas correntes que, em
determinadas épocas do ano, acabam por se transformar em um veículo dinâmico, distribuidor
de partículas tóxicas e propagador de doenças de várias espécies.
Os poluentes químicos são divididos em:
a) Biodegradáveis - São produtos químicos que ao final de um tempo, são decompostos pela
ação de bactérias. São exemplos de poluentes biodegradáveis o detergente, inseticidas,
fertilizantes, petróleo, etc.
b) Persistentes - São produtos químicos que se mantém por longo tempo no meio ambiente e
nos organismos vivos. Estes poluentes podem causar graves problemas como a contaminação
de alimentos, peixes e crustáceos. São exemplos de poluentes persistentes o DDT (dicloro-
difenil-tricloroetano), o mercúrio, etc.
Contudo, apesar desta breve explicação de poluição química, existem grandes exemplos e de
maior gravidade para a saúde da humanidade e para o ambiente no planeta.
Diz-se isto porque, existem milhares de fábricas espalhadas pelo mundo fora, muitas delas
podem até estar ao lado das nossas casas, e estas estão sistematicamente a deitar resíduos
poluentes para o exterior. Temos o exemplo do fumo que é gerado por toda a maquinaria das
fábricas que fazem-se notar pelas suas gigantes chaminés, para quem é conhecedor do
assunto sabe certamente que estas mesmas fábricas por vezes instalam canalizações para
extrair resíduos poluentes que não são necessários para as suas produções. Estas
canalizações, por vezes chegam a percorrer centenas de quilómetros até ao seu destino.
Sendo que, a maior parte desses destinos são rios, mares, pântanos, áreas verdes não
habitadas, entre outros.
Com tudo isto, assiste-se à triste novela, de muitas vezes vermos animais mortos nos rios, de
vermos resíduos tóxicos e químicos a darem à costa nas praias onde milhares de famílias
passam o dia. E por isto e muitas outras razões, a poluição química e tóxica é das mais
perigosas e mais contagiosas a nível mundial.
Coleta Seletiva
A coleta seletiva e a reciclagem de lixo têm um papel muito importante para o meio ambiente.
Por meio delas, recuperam-se matérias-primas que de outro modo seriam tiradas da natureza.
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REUTILIZAR: Reaproveitar o material em outra função. Ex: usar os potes de vidro com tampa
para guardar miudezas (botões, pregos, etc.).
Vários segmentos de uma comunidade podem participar do programa de coleta seletiva. Cada
um fazendo uma parte e se beneficiando dos resultados. Exemplo disso é a parceria entre as
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