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CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS
SUMARIO
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CAPÍTULO 01
1.0- Por que treinar?
Com a velocidade que caminha o mundo moderno as empresas estão atentas para
importância de aplicar uma das potenciais ferramentas de atração, desenvolvimento e
retenção de talentos por meio do treinamento e desenvolvimento de seus colaboradores,
associados à satisfação no trabalho e crescimento intelectual.
As empresas estão investindo, cada vez mais, na preparação dos funcionários. Segundo
pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD),
todos os setores da economia aumentaram em 20% as horas de treinamento na
comparação nos últimos 4 anos (BOOG, 2006).
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compensador para a organização. O treinamento deve ser visto como um processo e não
como um evento. Por isso é importante a sensibilização da direção da empresa, na
percepção do retorno que o treinamento dará para a empresa, traduzido em melhores
resultados.
Qualquer que seja o negócio, os colaboradores precisam estar treinados, engajados no
único propósito e vendendo para a sociedade o seu produto com o mesmo discurso e
linguagem. Isso só se alcança se o Treinamento e Desenvolvimento fizerem parte do
planejamento estratégico da empresa.
O objetivo expresso desses programas era de preparar os indivíduos para atingir o mais
alto grau de produtividade possível.
Como o homem era visto como um ser que trabalhava essencialmente em troca de
dinheiro, sem nenhuma identificação com a organização, o treinamento apenas
considerava, nessa época, os aspectos mecânicos do trabalho.
Com um advento da Escola das Relações Humanas, o treinamento nas empresas passou
a abranger também os aspectos psicossociais dos indivíduos. Dessa forma, os programas
de treinamento, além de visarem capacitar os trabalhadores para o desempenho de
tarefas, passaram também a incluir objetivos voltados ao relacionamento interpessoal e
sua integração à organização. Também se observa, já no início da década de 40, durante
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b) Educação profissional: é o que se volta para o mundo do trabalho, uma das mais
importantes entre todas essas dimensões. Por envolver um vasto campo de atuação,
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as atividades que lhe são relacionadas podem ser reunidas, dando origem a
processos como os de formação, treinamento e desenvolvimento profissional.
a) Adequar as pessoas à cultura da empresa: neste caso pode-se dizer que os programas de
treinamento e desenvolvimento chegam para auxiliar as organizações, porque é comum
que existam pessoas fora de sintonia com a cultura organizacional. Logo, pode-se
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b) Mudar atitudes: as organizações modernas, como o próprio nome nos induz a pensar,
visam alcançar o sucesso porque se adequaram aos novos tempos. Para tanto, há uma
forte tendência a alterar as atitudes antiquadas das pessoas para torná-las inovadoras,
modernas. Característica moderna das organizações faz com que o quadro funcional
aceite melhor as novas técnicas de supervisão e gestão, aumentando a satisfação
individual e também a produtividade. Hoje entendemos que há uma enorme resistência a
atitudes retrógradas e que em nada ajudam a buscar pela exigência organizacional.
Insistimos em dizer que mudar atitudes implica mudar chefes, supervisores e gerentes e
também pessoas da organização que não exerçam alguma função de comando.
d) Adaptação das pessoas para lidar com a modernização da empresa: neste momento você,
provavelmente, deva estar achando que este item é apenas uma parte que diz respeito a
mudança de atitudes, entretanto nos referimos a uma alteração na própria pessoa. Já, ao
falarmos em adaptação de pessoas, visamos à adequação destas à nova realidade
organizacional, ou seja, à implementação de novas tecnologias modernizadoras.
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g) Passar informações adiante: neste caso o foco é bastante amplo, ou seja, a idéia é que
as tarefas, normas, políticas, regulamentos, conhecimento em geral sejam passado de
treinador para treinando e vice-versa na medida em que o elemento fundamental deste
processo é o conteúdo, porém nunca perdendo de vista que a aprendizagem é uma via
de mão dupla , onde não só o treinador ensina, como também não só o treinando
aprende. Na verdade é importante enfatizar as vantagens de fazer circular a informação
quando nos chega sob a forma de conhecimento sem sentido, constantemente
informações ficam retidas nessa ou naquela pessoa, nesse ou naquele grupo. Só que
conhecimento é para ser disseminado!
h) Reduzir custos na busca por objetivos empresariais: após ter lido os objetivos listados
anteriormente, você pode pensar que este item é um tanto quanto óbvio. Entretanto, é
uma finalidade bastante importante, dizemos óbvia, pois, ao utilizarmos as atividades de
Treinamento e Desenvolvimento passaremos a ter pessoas preparadas para uma nova
realidade, seja para ela mesma ou para a empresa como um todo. Logo, é natural que a
organização alcance seus objetivos de uma maneira econômica, racionalizando suas
despesas de investimento. Afinal, Treinamento e Desenvolvimento é investimento.
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Resultados esperados
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CAPÍTULO 02
2.0- Técnicas de treinamento de adultos
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c) Os adultos aprendem fazendo: A regra que é aplicada as crianças vale também para os
adultos, ou seja, quanto mais sentidos intervêm na aprendizagem, tanto mais fácil se
gravam as coisas.
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g) Uma variedade de métodos e técnicas deve ser utilizada em treinamento de adultos: Como as
crianças, os adultos também reagem melhor quando lhes é apresentada uma idéia de
diferentes modos. Todavia, a escolha de métodos, das técnicas, deverá estar orientada
segundo:
- os objetivos
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A dinâmica deve ter uma boa preparação anterior, cuidando do método como será
aplicada e a participação de cada pessoa além dos recursos necessários (ambiente,
papel, pincel atômico...), se preocupando em ao final de uma técnica fornecer uma
realimentação sobre o resultado. O uso de dinâmicas de grupo depende da correta
compreensão dos participantes do motivo pelo qual esta está ocorrendo, e as melhorias
que poderão ocasionar, assim, todos devem conhecer o objetivo dela e os passos a
serem seguidos.
A dinâmica deve ter uma boa preparação anterior, cuidando do método como será
aplicada e a participação de cada pessoa além dos recursos necessários (ambiente,
papel, pincel atômico...), se preocupando em ao final de uma técnica fornecer uma
realimentação sobre o resultado.
Uma dinâmica sempre à mão, na hora certa, é um recurso que nenhum líder de reunião
deve colocar de lado, a dinâmica de grupo proporciona bons resultados, por isso seja
criativo ao elaborar a técnica ou escolher uma pronta, entendendo o objetivo do que se
quer e onde se pretende chegar.
A confiança é o ingrediente mais importante para desenvolver um grupo coeso. A
primeira crise que muitos grupos enfrentam envolve justamente a capacidade dos
membros para confiar em si próprios e mutuamente. A confiança reduzirá o medo de
muitos membros de não serem compreendidos e apoiados e ajudará a todos revelarem o
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seu potencial. A dinâmica de grupo possibilita que a coesão seja trabalhada fortalecendo
os laços de confiança. As dinâmicas ajudam a observar (analisar) a agressividade, a
apresentação pessoal, atualização, auto percepção, bom senso, capacidade conciliatória,
coerência, combatividade, comunicação, cooperação, dicção, desenvolvimento com o
assunto, equilíbrio emocional, experiência, flexibilidade, liderança, motivação,
objetividade, originalidade, participação, persuasão, postura, raciocínio lógico,
relacionamento, riqueza de vocabulário, poder de síntese, sociabilidade e tom de voz.
Busca melhorar a convivência, criando no grupo, considerado hostil, um clima positivo
possibilitando integrar um grupo que resista ao treinamento e aperfeiçoar o
relacionamento entre os membros de uma equipe.
As dinâmicas podem ser realizadas por um número indeterminado de pessoas e o tempo
exigido é de aproximadamente uma hora, portanto, coloque no programa tempo
necessário para que a dinâmica seja bem feita. O ambiente físico deverá ser propício à
realização da dinâmica, oferecendo espaço para que as pessoas se locomovam ou se
isolem em caso de debate em pequenas equipes, lembre-se de providenciar material
(diversifique no material) necessário para todos os participantes.
É comum em treinamentos haver certa resistência por parte dos participantes. Essa
resistência é facilmente observada pelo comportamento (por exemplo: no modo de
agrupar-se, distante do instrutor), sendo assim poderá tentar a seguinte tática: peça que
formem subgrupos de três, com as pessoas mais próximas. A cada subgrupo será
distribuída uma folha, na qual deverão responder a seguinte pergunta: "Como vocês se
sentem em estar aqui?" Solicita-se que cada subgrupo faça uma listagem de razões. A
seguir o instrutor pedirá que cada subgrupo faça a leitura de sua listagem, que será
escrita no quadro-negro ou na cartolina, caracterizando os pontos considerados positivos
e negativos.
Usando os mesmos "trios", instrutor pede para responder a segunda pergunta: "Como
vocês se sentem com a minha presença aqui?‖
Novamente as respostas serão lançadas no quadro-negro ou na cartolina, realçando-se
os pontos positivos e negativos.
Finalmente, o instrutor formula a terceira pergunta: "Como vocês se sentem em relação
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à pessoa que os mandou para o curso?", cujo resultado será lançado no quadro-negro ou
cartolina, destacando novamente os aspectos positivos e negativos.
A seguir, forma-se o plenário para uma análise geral das respostas dadas às três
perguntas. Geralmente pode-se observar que nas respostas à primeira pergunta
predominam os aspectos negativos, e na segunda ou terceira aparecem mais os
positivos, o que demonstra que houve mudança de clima no curso e maior integração.
a) O Método da Palestra
b) O Método do Debate
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c) O Método da Demonstração
d) O Método do Problema
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e) Simpósio
• Preparação
• Apresentação
• Participação
• Avaliação
Preparação e Avaliação por não serem vistas em sala, por vezes são negligenciadas e,
dependendo da experiência do apresentador, tal fato pode comprometer a qualidade da
apresentação, como um todo.
A falta de preparação geralmente se reflete numa apresentação desordenada e fraca.
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Para a preparação é essencial que se conheça a matéria e o contexto mais geral de onde
ela é parte e também as relações dessa matéria com os alunos e com o campo maior.
Quanto à matéria, parece ser mais fácil o preparo em si, na medida em que a
experiência, habilidade e talento do instrutor se desenvolvem.
Ao se preparar uma apresentação deve se ter em mente os seguintes elementos que
caracterizam uma boa apresentação:
c) Provas e Testes - Também estes devem ser incluídos na preparação, e devem ter
objetivos bem definidos. Incluem problemas, exercícios, questionários, testes, provas e
exames. Lembre sempre de questionar prioritariamente os itens relacionados com os
tópicos aos quais se deu ênfase, deixando de lado detalhes meramente ocasionais e sem
importância, pois ainda que bem se sucedam nestes detalhes perderão a noção do que
realmente era importante e fazia parte dos objetivos. Lembre que sempre se espera que
seja questionado o que é importante.
3.1.2- Apresentação
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a) Comando - A turma deve ter em mente que há alguém com autoridade à sua frente.
Esta autoridade é baseada na sua competência, sinceridade e integridade. A autoridade
deve ser reconhecida naturalmente, não pode ser simulada. Brados e ameaças simulam
uma falsa autoridade, pois ela se firma apenas na autoridade legal que o apresentador
detém.
3.1.3- Participação
Uma importante diferença entre ―dirigir-se a uma platéia‖ e ―ensinar a uma turma‖ é este
elemento, absolutamente essencial à última atividade. Pode ser participação meramente
―mental‖ dos alunos e o silêncio reinaria se não fosse a voz do apresentador: mas esse
silêncio é ―elétrico‖ e facilmente distinguido das suas outras formas. É, provavelmente, o
tipo de participação mais difícil de alcançar e, geralmente, surge como resultado dos
tipos mais óbvios. Estes podem ser encorajados fatores a seguir:
b) Humor - Isso relaxa as pessoas e ajuda a produzir uma atmosfera mais fácil, a qual é
necessária aos alunos para se aventurarem a emitir suas opiniões ou idéias. Contudo, o
humor deve evoluir do, ou se referir ao assunto do momento. Nunca deve ser usado
como exibição.
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3.1.4 - Avaliação
a) Do Aluno - Isto deve começar do primeiro momento de contato, mesmo tão logo
quanto quaisquer dados sobre o aluno estejam disponíveis (tais como um registro de
trabalho passado, dados de matrícula, etc.) deve continuar sendo verificado, corrigido e
aprimorado até o último momento que você o tiver como aluno. Mesmo assim isso será
uma conclusão informal, nada mais objetivo. Os recursos a usar são impressões, reações
de outros instrutores, observação durante a aula, trabalho realizado registrado, contato
pessoal e entrevista, resultados de testes e provas. Nenhum destes sozinhos é de
confiança e mesmo todos combinados podem levar a um julgamento inexato na ocasião.
b) Da Matéria - É temerário responsabilizar uma capacidade do aluno ou a falta dela por todas as
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decidir que eles são incompetentes para julgar. O ponto de debate não é a exatidão objetiva destas
opiniões, mas o seu conhecimento de sua existência, de forma que do seu conhecimento do aluno e
da matéria, você possa julgar a opinião e tomar providências para eliminar o negativismo por outro
meio.
c) Do Instrutor - Para desenvolver-se, você deve estar desejoso e ansioso para buscar e ouvir
críticas. A autocrítica levará você somente até aqui: depois as observações dos outros são
necessárias. Aqui novamente a exatidão objetiva não é o critério; o valor dos comentários ou
sugestões está em você obtê-los e por análise cuidadosa determinar como eles aconteceram. Então
você pode fazer uso deles para seu próprio desenvolvimento. Alguns observadores podem mostrar
astúcia surpreendente ao apontar falhas e mesmo ao sugerir soluções. Os recursos são: a observação
do seu ensino por outros apresentadores e pessoas educacionalmente cônscias; a observação sua
por outros apresentadores, especialmente na sua própria matéria; os resultados que você obtém
com alunos e as opiniões dos alunos sobre você, em adição às indicações informais que você recebe
pelas atitudes deles e o comportamento durante a aula.
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c)Em grupo– nesta modalidade, formam-se tantos grupos quantos forem os substituídos
do tema. Após uma reunião geral, em que todos os alunos tomam
conhecimento global do assunto a ser pesquisado, um plano geral do Seminário é
estabelecido. Em seguida, cada grupo cuidará da elaboração e apresentação de um
tópico. O professor assume a função de coordenador dos grupos, orientando os trabalhos
de pesquisa e a preparação da exposição oral de cada grupo.
3.2.3 – Temas
A escolha dos temas para seminários deverá recair sobre um tópico de uma disciplina do
curso, sobre o assunto da atualidade e de interesse da classe ou de cultura geral.Os
assuntos sobre os quais não se encontra bibliografia acessível, os temas muitos
abstratos ou controversos e os que não apresentam caráter científico devem ser
evitados.
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a)Pesquisa bibliográfica
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3.Análise dos dados levantados e distribuição de tarefas (quem vai fichar o quê?);
2.Verbalização: cada membro fará a exposição oral do material coletado,para que todos
fiquem a par do conteúdo de toda a pesquisa bibliográfica.Em seguida, os dados serão
confrontados, discutidos os pontos de vista,expostos os argumentos que levarão
às conclusões;
1.Redação do trabalho e das fichas guia para a apresentação oral. Se for solicitada a
apresentação escrita, faz-se a redação prévia das partes e depois a redação final,
conforme as normas já especificadas. As fichas guia para apresentação oral, contêm um
esquema com os tópicos que serão abordados e não devem apresentar frases redigidas,
uma vez que sua função é apenas servir de lembrete, de guia para a exposição oral.
A exposição oral deverá ser ―ensaiada‖ e cronometrada, para que o seminário seja bem
apresentado e não ultrapasse o tempo disponível.
Um membro apenas ou todos os membros do grupo podem participar da
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CAPÍTULO 04
4. CARACTERISTICAS DE ORATÓRIA
Comunicar-se eficazmente é uma arte que nem todos dominam. Existem pessoas que
são oradores natos, sem dúvida nasceram com o dom, outras não. Já se publicaram
muitos livros para ajudar as pessoas nesse campo. Nesse capitulo veremos algumas
técnicas que seguidas de perto poderá ajudar aqueles que não nasceram com aptidão em
falar em público:
a) O que deve fazer? Ler em voz alta exatamente o que está escrito, sem omitir letras,
pular ou trocar palavras. Pronunciar as palavras corretamente, obedecendo a pontuação
e aos sinais diacrıticos, que incluem os acentos.
c) Como conseguir: Para ler corretamente as palavras, você precisa entender o contexto.
Isso exige preparação minuciosa. À medida que desenvolver a habilidade de ver as
palavras a frente da que esta lendo e analisar o fluxo das idéias, conseguirá ler com
maior exatidão. A pontuação e os sinais diacrıticos são elementos importantes da
linguagem escrita. A pontuação indica onde pausar, o tempo da pausa e possivelmente a
necessidade de inflexão da voz. Neste caso Treine! Treine! Treine!E faça isso em voz alta.
Peça que alguém escute sua leitura e aponte os erros. Durante a preparação, discipline-
se a ler com atenção. Não leia as palavras isoladamente aprenda a ler grupos de
palavras.
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a) O que fazer? Falar de uma maneira que seus ouvintes possam compreender as
palavras com facilidade. Envolve (1) usar corretamente os órgãos da fala e (2)
compreender a estrutura das palavras.
c) Como conseguir: Fale e leia todas as palavras com clareza — com a dicção apropriada,
volume suficiente e num ritmo moderado.
Não emende as palavras de maneira que o significado do que diz fique confuso aos
ouvintes. Mantenha a cabeça erguida e abra a boca o suficiente para falar. Treine para
relaxar o pescoço, o maxilar, os lábios e os músculos da face e da garganta.
a) O que você deve fazer ? Enfatizar palavras e frases de maneira que os ouvintes
assimilem as idéias facilmente.
a) O que você deve fazer? Na leitura em voz alta, dar ênfase especial às idéias principais
de toda a matéria e não apenas e determinadas frases.
b) Por que é importante? Quando as idéias principais são enfatizadas, é mais fácil
lembrar-se da mensagem.
a) O que você deve fazer? Falar com suficiente intensidade de voz. Para determinar o
volume adequado, leve em conta: (1) o tamanho e as características da assistência (2)
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barulhos que possam desviar a atenção (3) a matéria em consideração, e (4) o seu
objetivo.
b) Por que é importante? A menos que os presentes consigam ouvi-lo com facilidade,
existe a possibilidade de se distraírem e não entenderem a mensagem. Se falar alto
demais, poderão achar isso irritante e até desrespeitoso.
c) Como conseguir: Observe a reação dos ouvintes e fale de modo que o ouçam
confortavelmente. Aprenda a respirar enchendo a parte inferior dos pulmões.
4.6 – MODULAÇÃO
a) O que você deve fazer? Variar o som da voz. Este estudo trata das mudanças de
volume, ritmo e tom.
b) Por que é importante? A modulação correta da vida ao discurso mexe com as emoções
dos ouvintes e os estimula a agir. A falta de modulação pode dar a impressão de que o
orador não tem interesse no assunto.
4.7 - ENTUSIASMO
a) O que você deve fazer? Falar de maneira animada, demonstrando que está
plenamente convencido do valor de sua mensagem.
b) Por que é importante? Seu entusiasmo ajudará a prender a atenção dos ouvintes e
também poderá motivá-los a agir. Se demonstrar entusiasmo pelo que diz, contagiará a
assistência.
Medite nos benefícios que seus ouvintes obterão dos pontos que abordará. Determine
que partes devem ser apresentadas com maior entusiasmo .
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Dê vida ao discurso e demonstre o que sente por meio de suas expressões faciais. Fale
com vigor.
a) O que você deve fazer? Falar de maneira que transmita suas emoções e que seja
coerente com o que estiver dizendo.
b) Por que é importante? É essencial para conseguir tocar o coração dos que nos
escutam.
a) O que você deve fazer? Movimentar as mãos, os ombros ou o corpo inteiro para
expressar idéias, sentimentos e atitudes. Usar os olhos, a boca e a cabeça de uma forma
expressiva, para reforçar o que diz e para transmitir sentimentos.
b) Por que é importante? Gestos e expressões faciais dão mais ênfase visual e emocional
às palavras. Podem intensificar seus sentimentos e dar mais vida à voz.
c) Pontos a ter em mente: Os gestos e as expressões faciais mais eficazes são os que
vêm do coração. Observe como os outros gesticulam, mas não tente imitá-los nos
mínimos detalhes. Estude bem a matéria de seus discursos, procurando sentir e
visualizar o que está descrito. Então, use a voz, as mãos e as expressões faciais para
transmitir a informação.
a)O que você deve fazer ? Olhar nos olhos de alguns ouvintes durante poucos segundos,
se os costumes locais o permitir. Olhar para as pessoas individualmente e não apenas
para o grupo como um todo.
b) Por que é importante? Em muitas culturas, o contato visual é encarado como indicação
de interesse nos ouvintes e como prova de que o orador está convencido do que fala.
4.11 - NATURALIDADE
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a) O que você deve fazer? Ser você mesmo: espontâneo, sincero e despretensioso.
b) Por que é importante? Se ao falar você parecer nervoso, muito formal ou desajeitado,
por estar preocupado demais com a impressão que vai causar isto talvez distraia os
ouvintes.
a) O que você deve fazer? Usar roupa arrumada, asseada e modesta. Cabelo bem
penteado. A postura deve transmitir atitude compenetrada.
b) Por que é importante? Sua aparência pode influir em como outros encaram o seu
conteúdo e o que você representa.
c) Como conseguir: Verifique se sua roupa está limpa. Se seu cabelo está arrumado. Se
seu vestuário está apropriado para a ocasião.
4.13 - EQUILÍBRIO
b) Por que é importante? Se você mostra equilíbrio, é mais provável que os ouvintes se
concentrem no que diz , em vez de em sua pessoa .
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a) O que você deve fazer? Ajudar aos ouvintes a ver como a matéria afeta a vida deles,
ou como podem usá-la beneficamente.
b) Por que é importante? Se não puderem ver o valor prático do que você diz,as pessoas
talvez lhe digam que não estão interessadas, ou não prestem atenção , permitindo que a
mente vagueie .
c) Como conseguir: Ao preparar uma palestra, leve em conta não apenas a matéria, mais
também os ouvintes. Apresente-a de um modo que realmente os beneficie. Não se limite
a mostrar o valor prático apenas na conclusão. Deixe o evidente durante toda a palestra.
a) O que você deve fazer? Organizar a matéria de modo que fique claro como as idéias
se relacionam entre si e com as conclusões a que você chegar, ou com o objetivo que
pretende alcançar.
b) Por que é importante? As informações apresentadas de maneira lógica são mais fácies
para a assistência entender, aceitar e gravar.
a) O que você deve fazer? Preparar bem as idéias do discurso, mas escolher as palavras
de forma natural no decorrer do proferimento.
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a) O que você deve fazer? Falar como na conversa diária, porém adaptado aos ouvintes.
c)Como desenvolver essa qualidade : O primeiro passo é ter a atitude correta para com
os ouvintes . Encare-os como amigos, mas não seja informal demais. Trate-os com
respeito. Fale espontaneamente. Não tente usar a mesma fraseologia da matéria
impressa, mas exponha as idéias nas suas próprias palavras. Use sentenças curtas e
varie o ritmo. Concentre-se no desejo de se comunicar. Fale de coração. O importante é
a mensagem, não a impressão que você causa nos outros . Melhores a sua linguagem
diária. Ponha em prática, uma vez por vez, a sugestões dadas nesta página.
a) O que você deve fazer? Falar como na conversa diária, porém adaptado aos ouvintes.
c)Como desenvolver essa qualidade : O primeiro passo é ter a atitude correta para com
os ouvintes . Encare-os como amigos, mas não seja informal demais. Trate-os com
respeito. Fale espontaneamente. Não tente usar a mesma fraseologia da matéria
impressa, mas exponha as idéias nas suas próprias palavras. Use sentenças curtas e
varie o ritmo. Concentre-se no desejo de se comunicar. Fale de coração. O importante é
a mensagem, não a impressão que você causa nos outros . Melhores a sua linguagem
diária. Ponha em prática, uma vez por vez, a sugestões dadas nesta página.
a) O que você deve fazer? Melhorar a voz, não por imitar alguém, mas por respirar
corretamente e relaxar os músculos.
b) Por que é importante? A boa qualidade da voz ajuda os ouvintes a relaxar e a escutar
com prazer. A má qualidade da voz prejudica a comunicação e pode frustrar o orador e a
assistência.
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c) Como conseguir: Faça exercício de respiração, enchendo a parte inferior dos pulmões.
Ao falar, relaxe os músculos da garganta, o pescoço, os ombros e o restante do corpo.
a) O que pode fazer? Falar de um modo que revele plena convicção de que aquilo que
você diz é verdadeiro e importante.
c) Como conseguir: Fale com sentimento apropriado ao assunto. Use uma linguagem que
reflita convicção. Estude a matéria até entendê-la bem e poder apresentá-la em suas
próprias palavras. É preciso ter plena convicção de que ela é verdadeira e valiosa para os
ouvintes.
a) O que você deve fazer? Repetir os pontos que, em especial, você deseja que os
ouvintes gravem.
b) Por que é importante? Além de ser uma ajuda à memorização, a repetição pode ser
eficaz para destacar idéias principais e contribuir para que os ouvintes as entendam
claramente.
a) O que você deve fazer? Organizar e apresentar a matéria de um modo que os pontos
principais recebam atenção especial.
b) Por que é importante? Serve de ajuda à memorização, contribuindo assim para que os
ouvintes meditem na matéria e a apliquem.
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a) O que você deve fazer? Nas primeiras frases, dizer algo que capte a atenção da
assistência e contribua diretamente para alcançar o seu objetivo.
b) Por que é importante? A introdução pode determinar se certas pessoas vão escutar o
que se diz e com quanta atenção o farão.
a) O que você deve fazer? Nas frases finais dizer algo para motivar os ouvintes a agir de
acordo com o que ouviram.
b) Por que é importante? O que se diz na conclusão em geral é lembrado por mais
tempo e influi na eficácia do próprio discurso.
b) Por que é importante? É preciso reservar tempo suficiente para cada ponto principal. É
importante de que o evento termine no horário pré-determinado.
CAPÍTULO 05
5.0 - USO DE RECURSOS AUDIO-VISUAIS
Hoje em dia, muitas apresentações podem ser planejadas com recursos considerados
tradicionais ou com recursos tecnológicos
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5.1 - Quadro
VANTAGENS DESVANTAGENS
• Método espontâneo.
Dicas:
Escreva legivelmente.
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5.2 - Retroprojetor
VANTAGENS DESVANTAGENS
Baixo custo
Colorido ou preto-e-branco
Portátil
Durável
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• Fácil de preparar.
Dicas:
Lembre-se de usar cartão adequado para tampar a transparência toda a vez que
não esteja em uso. Ou então desligue o projetor.
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5.3 - Flipchart
VANTAGENS DESVANTAGENS
Portátil
Colorido ou preto-e-branco
• Facilmente preparável.
• Podemos ter acesso em qualquer ordem, embora seja usado numa seqüência
preparada.
Dicas:
Não mais de um ponto CHAVE por folha (pode conter até quatro sub-pontos).
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Use folhas brancas entre certos charts que pudessem desviar a atenção.
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VANTAGENS DESVANTAGENS
Durável Armazenagem
• Permite uso sincronizado com gravador, com trilha sonora previamente gravada e
bip sincronizador que troca o slide na hora certa.
Dicas:
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Não use filtros ou lentes especiais, que geral efeitos diferentes, pois o atrativo da
foto pode ser o efeito e não o objeto fotografado.
5.5 - Filme
VANTAGENS DESVANTAGENS
Movimentação Custo
Colorido ou preto-e-branco
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Dicas:
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Logotipo em todos os
slides
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Excesso de conteúdo,
cores e falta de espaço
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