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AUTORIA
Eu, Sarah Cardoso Corrêa da Luz , matrícula nº 201804171204 declaro, para os
devidos fins de direito, que o trabalho de conclusão de curso o artigo intitulado, A
formação profissional e a sua importância para as organizações , é de minha
autoria, tendo sido elaborado com a observância ao princípiodorespeitoaosdireitos
autorais de terceiros e em conformidade às normas estabelecidas no Manual de
Normas para a Estrutura Formal de Trabalhos CientíficosdaUniversidadeEstáciode
Sá.
Declaro ainda que as citações e referências foram elaboradas à luz das normas da
ABNT.
Estouciente,outrossim,dequeoplágioouaadoçãodequalqueroutromeioilícito,na
confecção de trabalhos acadêmicos configura fraude, possível de sanções, conforme
as normas internas da Instituição de Ensino Superior, das quais também declaro ter
plena ciência.
Ademais, tenho conhecimento de que, eventualmente, o orientador poderá exigir-me
uma verificação adicional de conhecimento sobre o tema do artigo científico como
condição para a aprovação da disciplina.
Declaro, por fim, que tenho conhecimento de que o plágio constituicrimeprevistono
art.184doCódigoBrasileiroequearcareicomtodasasimplicaçõescivis,criminaise
administrativas caso incorra nesta prática.
1 INTRODUÇÃO
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alguns escritores, como (WAITE, 2952), o treinamento é um recurso que visa
mensurar o conhecimento intelectual por meio da educação, além da adaptação
profissional para desempenhar as funções atribuídas ao cargo com qualidade.
A capacitação pessoal proporciona novos conhecimentos para lidar com as situações
do dia a dia. Em geral, é a forma como as organizações preparam seus funcionários
para realizarem suas atividades de forma autônoma. Segundo (CHIAVENATO, 2016),
o treinamento de funcionários significa um processo educacional que visa a adaptação
de uma pessoa a um determinado trabalho ou a um determinado cargo. Para (SILVA,
ROSA, 2019), o processo formativo tem uma perspectiva diferente de
desenvolvimento ao longo do tempo, embora no mesmo sentido no que diz respeito à
aprendizagem, mas procura melhorar as competências através da valorização de
cada indivíduo, a médio e longo prazo.
O treinamento é centrado em resultados para o momento com o objetivo de aumentar
o conhecimento e demonstrar competências inativas ou desconhecidas a longo prazo,
analisamos o andamento de todo o trabalho discutido, levando em consideração o
mais alto desempenho e a confiança de nossos funcionários (WANZELER, 2018).
Deve-se discernir as diferenças entre as atividades, reconhecendo que o treinamento
deve ser organizado de forma que não prejudique o comportamento dos funcionários
e que o treinamento deve ser direcionado ao desenvolvimento contínuo e evolutivo
(CABRAL, ROSA, 2021). A capacitação e o desenvolvimento profissional referem-se
ao amadurecimento e desenvolvimento das habilidades e comportamentos dos
colaboradores, pois estimulam o aprendizado ou aperfeiçoamento do que já foi
adquirido (MONTEIRO, MOURÃO, DE FREITAS, 2019).
Compreender as etapas da formação profissional torna-se essencial, pois visa
preparar para o ambiente organizacional. As etapas incluem: a formação profissional,
que não visa preparar o profissional para o exercício de determinada profissão, mas
sim para uma possível futura profissão. Nesse ponto, para o autor, fica clara a
responsabilidade de formar profissionais qualificados para determinado mercado de
trabalho e organizações, uma vez que o processo é desenvolvido em escolas, por
exemplo, formam apenas parcialmente os especialistas necessários para o atual
desenvolvimento do mercado de trabalho. Na sequência, apesar da apresentação da
interdependência, apresenta-se o desenvolvimento profissional, proporcionado dentro
das próprias organizações (CHIAVENATO, 2009).
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Por fim, a última etapa é representada pela formação voltada para a adaptação do
profissional para o desempenho de determinada tarefa ou função e uma instituição
particular disposta em organizações e capacitada em treinamento pessoal
(CHIAVENATO, 2009).
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2.2 PROCESSO DE TREINAMENTO
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2) Solicitações de gerência;
3) Entrevistas;
4) Conferências de grupos;
5) Análise de cargos;
6) Questionário de pesquisas;
7) Testes ou exames;
8) Avaliação de desempenho;
9) Registro de pessoal;
10) Relatórios da empresa ou de produção;
11) Planejamento organizacional de longo prazo;
Destes, os principais meios utilizados para avaliar as necessidades de treinamento
são: avaliação de desempenho, que permite o acompanhamento do desempenho dos
profissionais, identificação das necessidades de treinamento e identificação de quais
áreas da organização precisam de atenção urgente em relação ao desempenho ou
resultados alcançados. Além das avaliações de desempenho, são feitas observações,
que visam verificar quais partes da organização não estão tendo um bom
desempenho, como falhas repetidas, atraso em relação ao cronograma, perda
excessiva de recursos de matéria-prima, faltas, entre outros, onde é necessário para
avaliar as necessidades de treinamento. A partir do questionário é possível fazer um
levantamento para identificar problemas de produção que necessitem de treinamento
(CARELLI, 1973).
Além dos principais meios de reconhecimento da necessidade de treinamento,
existem também fatores externos que indicam a falta dele na organização. Esses
indicadores diferem dos anteriores, pois avaliam eventos potenciais que provocariam
a necessidade de treinamento. Sendo eles:
1) Expansão da empresa ou recrutamento de novos funcionários;
2) Redução na quantidade de funcionários;
3) Alteração dos métodos e processos de trabalho;
4) Trocas ou deslocamento de colaboradores;
5) Ausência, afastamento ou folgas dos profissionais;
6) Aumento na disponibilidade de serviços;
7) Alterações nos programas de trabalho ou de produção;
8) Atualização do maquinário e equipamentos;
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9) Fabricação e venda de novos produtos ou serviços;
10) Implementação de novas tecnologias.
Avaliar as necessidades de treinamento de uma organização não é tão simples quanto
definir seus objetivos. Desta forma, os resultados relacionados com o conhecimento,
desenvolvimento de competências e atitudes dependem de uma avaliação adequada
das necessidades de formação. Nessa perspectiva, o programa de treinamento deve
estar inserido no contexto da organização, ou seja, os objetivos são definidos em
relação às necessidades da organização. Portanto, à medida que as necessidades e
desafios da organização evoluem, o treinamento deve responder às novas
necessidades da mesma forma sistemática que foi estabelecida (CHIAVENATO,
2009).
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trabalho. Pode ser desenvolvido por meio de rodízio de funções, treinamento de
tarefas, contratação de aprendizes, entre outros
B. Treinamento externo: aumenta o engajamento dos funcionários quando ocorre
fora do ambiente de trabalho, pois não envolve outras funções. Esta formação pode
ser ministrada através de cursos de apresentação, filmes, estudos de caso, debates,
mesas redondas, jogos, palestras, seminários, workshops, conferências, entre outros.
A tecnologia educacional é um método sistemático de aprendizagem que envolve
planejamento e estruturação, implementação e avaliação de processos educacionais.
Este método visa aumentar a eficiência do processo de aprendizagem e otimizar
estratégias para melhor alcançar um determinado resultado (CHIAVENATO, 2016). A
tecnologia educacional concentra-se em dois tipos de sistemas, o hardware que
permeia os recursos físicos institucionais como máquinas, equipamentos, dispositivos,
etc., e o software, um sistema abstrato que se refere ao conteúdo a ser transmitido
através do hardware.
A tecnologia educacional tem como foco os recursos educativos e pedagógicos que
podem ser utilizados para o treinamento, visando assim reduzir custos operacionais e
aprimorar as técnicas de treinamento (CHIAVENATO, 2016). Alguns critérios devem
ser considerados quando se trata de escolher métodos educacionais para a formação
do ambiente empresarial (McGEHEE, THAYER, 1961). Os critérios incluem o tipo de
conhecimento adquirido, o número de funcionários que participam do treinamento
atual e a variabilidade individual dos funcionários treinados em relação ao custo-
benefício do processo de treinamento.
O treinamento é um processo que visa fazer com que pessoas com acesso à
implementação de planos e tarefas, agreguem conhecimentos às competências atuais
e novas, principalmente na construção de competências e habilidades motivacionais,
se tornando membros importantes da organização.
Segundo (RIBEIRO, 2018, pág. 100 - 113), as principais modalidades de formação
empresarial consistem em:
Aulas: atividades didáticas com estrutura formal, ministradas por instrutor,
professor ou técnico, com o objetivo de ensinar conteúdos específicos.
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Conferências: Na mesma linha das aulas, o objetivo da palestra é uma
apresentação preliminar com duração máxima de 120 minutos, enquanto a
abordagem principal é a participação de um público específico a fim de obter maior
eficácia sobre o tema abordado.
Cursos: consiste em transmitir gradativamente um determinado assunto de
maneira nobre, com o objetivo de aperfeiçoá-lo ou desenvolvê-lo de forma teórica ou
prática, tanto para o leigo quanto para a atualização do grupo.
Oficina de ensino: tem como objetivo discutir ou aprofundar assuntos de nível
superior ou técnico de forma prática sobre um assunto definido.
Briefing: uma breve explicação sobre um tema específico com foco em uma
explicação técnica e instrutiva da atividade a ser realizada.
Para (CHIAVENATO, 2016), o treinamento é classificado de acordo com o local e
horário de aplicação, enquanto para o local seria o treinamento de orientação de
conteúdo que fornece informações técnicas, instruções e recursos audiovisuais,
processos, para desenvolvimento de habilidades ou mudanças metodológicas e
comportamentais, ou treinamento misto. Em relação ao tempo, a formação de
integração empresarial centra-se na adaptação de um novo colaborador, que consiste
em um programa sistemático de efeito imediato.
O treinamento externo, realizado fora do local de trabalho, apresenta como principal
vantagem a possibilidade de dedicação e atenção plena ao processo de aprendizado,
o que se torna inviável quando se está envolvido na produção (CHIAVENATO, 2016,
pág. 85 - 95). As principais técnicas são:
Aulas expositivas: associadas à transmissão de informações unilaterais a um
número relativo de pessoas, às quais é permitido esclarecer dúvidas, fortalecer o
aprendizado, mas sempre com a necessidade de complementá-lo com outras
práticas;
Filmes: informações verbais concentradas, as imagens contribuem para a
compreensão da explicação e podem ser visualizadas repetidamente, seu principal
problema é a falta de interação mas estudos mostram que seus resultados são
satisfatórios em comparação às aulas expositivas;
Dramatização: Através do uso de simuladores técnicos, as pessoas operam
equipamentos, desde os mais simples aos mais complexos, buscando soluções para
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problemas reais ou adaptação de uso. Essa representação de casos reais é essencial
para a prática e o aprimoramento das habilidades técnicas.
Palestras e conferências: As instruções para inovação são fundamentais, já que
trazem consigo novos conceitos e referências. Isso se traduz em uma ampliação do
relacionamento, uma vez que a empresa procura ativamente ouvir e compreender as
melhorias e perspectivas projetadas.
Seminários e Workshops: Assim como as palestras e conferências, o seminário
segue o mesmo padrão ao abordar experiências sobre diversos assuntos
interessantes. Já o workshop se concentra no desenvolvimento ativo em grupo de
atividades conceituais e idealísticas
Oficinas de trabalho ou de ideias: O objetivo é reunir um conjunto diversificado
de indivíduos de várias áreas durante um período específico, com o propósito de
explorar novas experiências e desenvolver conceitos coletivos.
Reuniões técnicas: Com o intuito de transmitir conhecimentos ou divulgar para
aplicação prática e objetiva.
Ensino à distância: O ensino a distância tem se tornado cada vez mais popular
devido aos seus baixos custos. Não apenas empresas, mas também universidades
estão aderindo a essa modalidade. Com o auxílio da internet, esse tipo de ensino
oferece uma grande flexibilidade, visto que é uma ferramenta digital que possibilita
realizar os cursos em qualquer lugar do mundo. Atualmente, as organizações estão
em busca intensa dessa ferramenta, devido à sua praticidade, dinamicidade e
agilidade nos processos.
Coaching: Este método de treinamento é voltado para os iniciantes, com o
objetivo de orientá-los, incentivá-los e direcioná-los, agregando conhecimentos para
aprimorar o que foi adquirido, analisando assim seu desempenho.
Mentoria: nesse treinamento há uma pessoa mentora cuja experiência será
compartilhada com outra pessoa que tem menos familiaridade com a atividade
proposta. A função da pessoa mentora será transmitir seu conhecimento.
A estrutura da ferramenta de treinamento é desenvolvida de forma a promover uma
aprendizagem centrada nas pessoas, priorizando a capacidade de executar planos e
tarefas. Além disso, busca agregar conhecimentos para o desenvolvimento de
habilidades existentes e novas, com o objetivo principal de construir competências e
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aumentar a motivação dos participantes, tornando-os membros de extrema relevância
para a organização (SANTOS, TAVARES, 2020).
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5. A qualidade dos aprendizes têm uma influência considerável nos resultados
obtidos pelos programas de treinamento.
Para (NOE, 2015) existem várias opções para escolher o melhor método; no entanto,
o primeiro passo é identificar o resultado esperado do treinamento, que pode ser
verbal, intelectual, cognitivo ou motor. Separados em três grupos:
Exposição: Promovendo palestras, vídeos e treinamentos no ambiente de
trabalho;
Versátil: Aprendizado autodirigido, programas e aprendiz, simulações e
estudos de caso;
Elaboração equipes: Enquadramento dramático, modelagem de
comportamento, aprendizado por experiência, treinamento com equipamentos e
aprendizado através da ação.
Ao verificarmos os dois conceitos, podemos identificar os resultados de aprendizagem
como habilidades intelectuais, cognitivas e motoras, juntamente com a informação
verbal e as atitudes e o outro ao ambiente de aprendizado, que engloba objetivos
claros e práticos, relevância, feedback, observação, interação com terceiros,
transferência de custos de treinamento, desenvolvimento, questões administrativas e,
por fim, eficácia.
Segundo (RIBEIRO, 2018) quando desempenhadas de maneira satisfatória, as
vantagens em relação à concorrência se tornam competitivas, devido à
implementação da redução de tempo e de custos. A prioridade é regrar e zelar
constantemente pelos processos, atualizando e renovando procedimentos obsoletos
que precisam de reciclagem.
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o foco principal da avaliação do resultado foi a diversidade do treinamento e seu
impacto.
Avaliar os resultados após o processo de treinamento também permite aferir se o
método de treinamento desenvolvido é adequado para atender às necessidades
avaliadas da organização ou se é necessário abordar um novo método. Os resultados
obtidos também podem ser comparados com outras técnicas utilizadas em
treinamentos corporativos para melhoria de processos (CHIAVENATO, 2016).
Entre os principais aspectos dos resultados alcançados no processo de capacitação
profissional, destacam-se a avaliação do nível da organização, por exemplo, o
aumento da eficácia no ambiente de trabalho, a melhoria do relacionamento entre os
membros da equipe e o incremento da eficiência. Também devemos considerar a
análise do nível e dos recursos humanos, como a redução da rotatividade, o aumento
das habilidades individuais dos funcionários e a diminuição do absenteísmo. Por fim,
é importante mencionar a avaliação do nível das tarefas e operações, que medem o
crescimento da produtividade e as melhorias na qualidade dos produtos e serviços.
Segundo (ARAÚJO, 2019) um programa de treinamento deve avaliar as
oportunidades, as mudanças implementadas, as restrições existentes, o suporte
oferecido pela organização, a importância e a magnitude das competências
necessárias, as características motivacionais e comportamentais, a duração e o
objetivo principal do treinamento, o desempenho instrucional, as reações e
percepções dos materiais apresentados, o grau de alcance dos objetivos
estabelecidos e o impacto no trabalho.
Para (CHIAVENATO, 2016), o treinamento deve atender a três critérios de eficácia:
1) Critério de relevância;
2) Critério de transferibilidade;
3) Critério de alinhamento sistêmico;
No primeiro critério, a formação deve ser adaptada às necessidades da organização,
a avaliação das necessidades de formação identifica os aspetos da organização que
requerem treinamento e a sua ordem de prioridade.
No critério de transferibilidade, o treinamento exige que sejam desenvolvidas
habilidades adequadas para cada nível da organização.
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Por fim, o critério de alinhamento sistêmico refere-se ao grau em que os
comportamentos e competências relacionados ao processo de treinamento são
aplicados dentro da organização ou em outras áreas.
Esses critérios são necessários para avaliar os resultados dos treinamentos aplicados
dentro da organização em combinação com as mudanças observadas no ambiente
de negócios em outros requisitos exigidos pela organização (CHIAVENATO, 2016).
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Os treinamentos têm como objetivo fortalecer aspectos como o aprimoramento da
equipe, o aumento da motivação e, consequentemente, a retenção do talento. O
método de treinar e desenvolver com uma visão cultural mantém os profissionais com
postura obstinada, confiante e entusiasmada, além de proporcionar um ambiente
agradável, no qual todos realizam suas atividades com o mesmo propósito
(AZEREDO, 2019).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 REFERÊNCIAS
ARAUJO, Maria Cecília dos Santos Queiroz de; ABBAD, Gardênia da Silva;
FREITAS, Thais Rodrigues de. Avaliação de aprendizagem, reação e impacto de
treinamentos corporativos no trabalho. Psicologia: Teoria e Pesquisa, V. 35, 2019.
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retenção de talentos nas organizações. Revista Brasileira de Administração
Científica, v. 10, n. 1, p. 14-30, 2019.
McGEHEE, W.; THAYER, P.W Training in business and industry. Nova York:
Wiley Interscience, 1961.
SANTOS, Maria Alexandra Azevedo Paiva; TAVARES, Lana Mara Rodrigues Rego
Varizo. Treinamento e-learning: a gestão do conhecimento aplicada a uma
empresa do setor imobiliário. Revista Estação Científica, Juiz de Fora, n. 23, 2020.
WAITE, William W. Personnel administration. Nova York: The Ronald Press, 1952.
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