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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO AO EMPREENDEDORISMO ........................................... 4

1.1. Inspiração empreendedora, empresário, empreendedor, Intraempreendedor. 4

1.2. Empreendedorismo: conceitos básicos........................................................... 5

1.3. Análise Histórica do Empreendedorismo ........................................................ 5

1.4. A importância do empreendedorismo para o desenvolvimento econômico,


Perfil empreendedor .................................................................................................. 6

2. INOVAÇÃO ..................................................................................................... 7

2.1. O que é inovação?.......................................................................................... 7

2.2. O Processo de Inovação................................................................................. 9

2.3. Características e tipos de inovação .............................................................. 11

2.4. As vantagens competitivas da inovação ....................................................... 14

3. OPORTUNIDADES ...................................................................................... 15

3.1. Oportunidades pessoais: descobrindo a si mesmo ....................................... 15

3.2. Ideia x Oportunidade .................................................................................... 16

4. METODOLOGIAS EMPREENDEDORAS ............................................... 17

4.1. Design Thinking. ........................................................................................... 17

4.2. Modelo de Negócio Canvas .......................................................................... 19

4.3. Estrutura do plano de negócio ...................................................................... 20

5. ECONOMIA CRIATIVA ............................................................................. 20

5.1. Economia criativa e economia tradicional ..................................................... 20

5.2. Empreendedorismo Social ............................................................................ 21

5.3. Empreendedorismo Sustentável ................................................................... 22

6. FORMAS DE ACESSÓRIAS PARA NOVOS EMPREENDIMENTOS . 23

6.1. Fonte de assessoria para o empreendimento ............................................... 23

6.2. Como financiar seus empreendimentos? ...................................................... 23

6.3. Programas do governo brasileiro .................................................................. 24

7. ARRANJOS EMPRESARIAIS E STARTUPS .......................................... 24


7.1. Clusters e APL e sua importância para o desenvolvimento local .................. 24

7.2. Empresas baseadas em tecnologia (EBT) .................................................... 25

7.3. Startups: desenvolvimento e características ................................................. 26

8. CONSTRUINDO O FUTURO O PLANO DE NEGÓCIO ....................... 27

8.1. Características do Empreendedor do Futuro ................................................ 27

8.2. Plano de Negócios – uma visão geral ........................................................... 29

8.3. Qual a finalidade de um plano de negócios .................................................. 29

8.4. Estruturas do Plano de Negócio ................................................................... 30

8.5. Pesquisa de mercado ................................................................................... 32

8.6. Planejamento de Marketing .......................................................................... 41

8.7. Plano Operacional ........................................................................................ 48

8.8. Capacidade Produtiva .................................................................................. 50

8.9. Processos Operacionais ............................................................................... 51

8.10. Necessidades de Pessoal............................................................................. 53

8.11. Planejamento Financeiro .............................................................................. 55

8.12. Plano de Gestão Empresarial ....................................................................... 58

9. COMPREENSÕES ACERCA DO COOPERATIVISMO E DO


ASSOCIATIVISMO..................................................................................................... 59

9.1. Possibilidades de oportunidades empreendedoras, estímulo à criatividade e à


inovação para o mundo do trabalho ........................................................................ 59

10. REFERÊNCIAS ............................................................................................. 61


1. INTRODUÇÃO AO EMPREENDEDORISMO

1.1. Inspiração empreendedora, empresário, empreendedor,


Intraempreendedor

Conforme Chiavenato (2004), o empreendedor é a pessoa que idealiza, planeja e


estrutura, para que sua ideia de negócio se torne algo real para um local, empregando
pessoas e servindo a sociedade. Existem aqueles empreendedores que fazem parte da
geração de empresários da família, como também aqueles que compram empresas já
existentes.
Mas, esse espírito de empreendedorismo pode estar presente em
outras pessoas que queiram assumir riscos
e inovar continuamente. Você pode ter o entendimento dos empreendedores serem heróis
populares da sociedade, pois assimilam riscos financeiros e legais, para poderem fornecer
empregos, através de inovações, os quais incentivam o crescimento econômico.

Fonte: https://www.istockphoto.com/foto/dia-na-vida-dos-donos-de-padaria-com-o-protocolo-contra-o-
covid-19-no-local-gm1269519707-372830260

Assim, não são apenas provedores de mercadorias ou de serviços, mas


renovadores de energia, em cenários econômicos às vezes complicados, em
transformação e crescimento. Esses empreendedores podem ser jovens a pessoas adultas
de todas as classes sociais, os quais lideram de forma dinâmica, para contribuir com o
desenvolvimento econômico e o progresso dos locais onde empreendem.
1.2. Empreendedorismo: conceitos básicos

Dessa forma, a figura do empreendedor é o cara que faz acontecer! Com tino para
os negócios, e hábil identificador de oportunidades. Ele consegue transformar ideias em
realidade, com empenho e muita energia e imaginação. Habilidades, que o habilitam a
transformar uma ideia simples e mal estruturada em algo concreto e bem-sucedido no
mercado (CHIAVENATO,2013).
O empreendedor é também visto com uma pessoa que destrói a ordem econômica
de um país, pois ao introduzir no mercado novos produtos e serviços, pode descontinuar
produtos e serviços existentes, causando novos ciclos de negócios, impulsionando outras
empresas e pessoas a se adaptarem ao novo contexto mercadológico. Dessa forma, é visto
como a essência da inovação no mundo, transformando ideias novas em modelos de
negócios inovadoras, como perfil radical, o qual substitui produtos e serviços já existentes
no mercado por novos conceitos de negócios, desempregando e empregando pessoas mais
flexíveis às mudanças (DORNELAS, 2015).

1.3. Análise Histórica do Empreendedorismo

A figura do empreendedorismo possui reflexões de pensadores econômicos do


século XVIII e XIX, conhecidos como defensores do liberalismo econômico. Os quais,
defendiam que a economia precisava ser refletida pelas forças livres do mercado, e da
concorrência. Pois, o empreendedorismo é visto como um estimulo a inovação e
promoção do desenvolvimento econômico (REYNOLDS, 1997; SCHUMPETER, 1934).
O empreendedorismo também é identificado de uma forma mais carismática e,
considera a pessoa do empreendedor um tipo especial de ser humano, que fazem as
pessoas o seguirem, estimuladas pelo perfil extraordinário que ele tem. Mas, se torna
menos importante que o capitalismo, haja visto ser principalmente voltada para as
empresas serem geradoras de oportunidade de lucros no mercado (SWEDBERG,2000).
Fonte: https://www.istockphoto.com/foto/dona-de-startup-de-caf%C3%A9-ou-restaurante-virando-placa-
aberta-na-porta-gm1226418360-361345777

Existem também estudos no campo da psicologia, sobre o empreendedor. Um, o


qual preocupa-se em estudar a personalidade empreendedora; e outra que afirma que a
personalidade empreendedora é vista como aquela que é moldada
por influência dos pais ou a forma como a criança foi
socializada (CHIAVENATO ,2004).
Mas, que realmente é fato, que sempre haverá a necessidade, para quaisquer
empreendimentos, para acontecerem, tem que ter um indivíduo realizador, com
características psicológicas propensas ao empreendedorismo, essas fazendo parte a
minorias, pequena parte de uma sociedade. Assim, o perfil do empreendedor é visto como
uma pessoa, a qual busca por oportunidades, é motivada, em estudar, e se envolver de
forma social, tendo competências sociais e orientação de tempo e risco, para sua tomada
de decisão nos negócios (McCLELLAND,1961).

1.4. A importância do empreendedorismo para o desenvolvimento econômico,


Perfil empreendedor

O perfil empreendedor é um fator importante para sua caracterização, até mesmo


para se ter uma noção se alguém seja empreendedor, tenha esse ímpeto. Mas três
características básicas identificam o espírito empreendedor, a saber:

Necessidade de realização: O empreendedor é uma pessoa que possui ambição, muita


necessidade de realização, em colocar em prática suas ideias de negócio, ver fato fazer
acontecer, da melhor maneira possível. Essa alta necessidade de realização estimula a um
certo padrão de excelência, no sentido de alcançarem os resultados esperado de forma
eficiente e eficaz (McCLELLAND, 1961; BROCKHAUSS,1986).

Disposição para assumir riscos: Assumir riscos, também faz parte do perfil
empreendedor. Os riscos podem ser financeiros, do abandono de empregos, e
psicológicos, pela possibilidade de fracassar na empreitada de negócios. Assim, o
empreendedor precisa exercer controle pessoal sobre os resultados, e a preferência pelo
risco baixo, moderado ou alto reflete a autoconfiança do empreendedor, diante das
situações e oportunidades que aparecem (BROCKHAUSS; HORWITZ,1986).

Fonte: https://www.istockphoto.com/foto/grupo-de-empreendedores-usando-m%C3%A1scaras-e-de-
p%C3%A9-%C3%A0-dist%C3%A2ncia-gm1255081994-367064889

Autoconfiança: Logo, não adiante ter necessidade de realização, disposição para assumir
riscos, sem ter autoconfiança. A autoconfiança permite enfrentar os
desafios que existem, tendo também domínio sobre os problemas
que enfrenta. A habilidade de enxergar os problemas inerentes a um
novo negócio, ajudam a superar
problema, de forma proativa. Assim, todo esse esforço necessita da habilidade de
controle. Os empreendedores têm um foco interno de controle
mais elevado que aquele que se verifica na população em geral (ROTTER, J. B., 1966).

2. INOVAÇÃO

2.1. O que é inovação?


A inovação é abundantemente discutida nas organizações, geralmente quando
falamos em inovação, relaciona-se a uma atividade ganha-ganha, para as empresas, mas
também muito boa para os clientes. As inovações jamais são criadas no vácuo: são
primeiro de tudo consequência de intenções deliberadas e geradas num ambiente
favorável, onde as ideias prosperam.
Inovação é a relação entre ciência com a arte. Possui regras, processos e ferramentas
específicas, precisando de pessoas que sejam criativas e que saibam adotar o
conhecimento para raciocinar em coisas novas. A utilização da ciência, métodos, para
transformar as ideias em resultados, através da condução de projetos eficientes. A
imaginação, seu refinamento pode criar algo nunca antes pensado (SCHERER, 2016).

Fonte: https://media.istockphoto.com/photos/young-creative-business-people-meeting-at-office-picture-
id1278858409?k=6&m=1278858409&s=612x612&w=0&h=460DWuMqHo18SDVwAuUdQvjf8y6OU9
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Contudo inovação não é algo novo. É o que traz resultados organizacionais. Ser um
inventor, não é a certeza em se obter sucesso, dar resultados financeiros às organizações.
Como também há necessidade de separar a inovação de melhoria. A melhoria refere-se
aos ajustes rotineiros que se fazem nas atividades do dia-a-dia. A inovação é a exploração
de uma nova ideia com sucesso, resultando em grande retorno financeiro.
A inovação deve ser tratada como um processo continuado, o qual necessita de gestão,
e aplicação de ferramentas específicas que tragam melhores resultados e aumentem a
competitividade da empresa. Os efeitos positivos da inovação no negócio
necessariamente serão refletidos na marca da empresa (CIAVATTA,2020).
2.2. O Processo de Inovação

Para se ter resultados, a inovação precisa ser vista conforme um processo desde o
começo. Se não, os projetos a organização pode obter projetos inovadores baseados em
achismos, com risco de não terem exequibilidade e comercialização desejada. O processo
inovador ajuda a criar urgência. A inovação não pode ser vista como somente algo
realizado a longo prazo (CIAVATTA,2020).

Fonte: https://media.istockphoto.com/photos/businessman-overcoming-difficulties-due-to-covid19-
picture-id1217148285?k=6&m=1217148285&s=612x612&w=0&h=rfK8Oqa1eKjCN9klsywpjJbwO-
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A inovação não é deixada de lado se o processo inovador for algo bem definido, e
entendido pelas pessoas na organização. Também aumenta a eficiência das ações, ao se
tornar algo contínuo. Isso diferencia a empresa daquelas as quais não pensem na inovação
como um pressuposto estratégico empresarial. Confira abaixo as etapas do processo de
inovação. Vejam como Ciavatta (2020) explica as fases do processo de inovação: dos
itens 2.3.1. a 2.3.5, logo abaixo:

2.2.1. Geração de novas ideias


A primeira etapa é estimular a geração de ideias, os quais permitem resolver
problemas mercadológicos e organizacionais existentes. Nessa fase é importante envolver
os colaboradores, os clientes, para se ter empatia necessária, e ter boas ideias.
A figura do gestor nessa etapa é muito importante, para estimular as ideias dos
colaboradores. A empresa pode proporcionar treinamentos, para desenvolver a
criatividade do time e ajudá-lo a perder o medo de sugerir ideias inovadoras. Permita ao
time tempo hábil durante a semana, para poder realizar o processo inovador, desde sua
primeira fase.

2.2.2. Avaliação

Tampouco todas as ideias levantadas valem serem implementadas. Assim, é


interessante avaliar e selecionar as melhores. Essa ação deve ser realizada com
transparência e feedbacks claros. É bom reunir a equipe, para discutir as ideias, ouvindo
todos os pontos de vista, e se puder melhora-las. Logo a liderança da empresa deve
identificando as melhores oportunidades, as mais viáveis. Se uma ideia não for
considerada boa, é importante comunicar quem a sugeriu, explicando os motivos. Isso é
importante porque, caso seja um colaborador, ele pode se sentir motivado a colaborar com
ideias novamente.

2.2.3. Experimentação

A experimentação é a fase onde a ideia será testada usando, por exemplo um


protótipo realizado em algum mercado definido. Nessa etapa irá verificar se o produto
está sendo aceito pelo cliente, se o preço é aceitável, e se as pessoas gostam dessa
inovação. Se nessa fase de teste, o protótipo não for bem avaliada, então ela não deverá
ser implementada. Mas, por ser uma experimentação poderá gerar novas ideias também.
Então avalie bem os resultados, e dê tempo ao time, para realizar novos experimentos, e
avalia-los.

2.2.4. Comercialização

O seu principal trabalho nesta etapa é convencer o seu público de que a inovação
é boa para ele. Para isso, é interessante explicar como a inovação será útil no seu dia a
dia, quando deve ser usada, enfim, é preciso demonstrar os benefícios na prática. Olhando
para isso, as vantagens da sua inovação ficarão mais claras, e você não corre o risco de
vender aquilo que não pode entregar. E não deixe de lado a operação: este também é o
momento de decidir qual o melhor fornecedor, os materiais que serão utilizados. É uma
etapa que envolve tempo e dinheiro.

2.2.5. Acompanhamento da inovação

Por fim, vem o acompanhamento da inovação. E, apesar de ser a última, o


processo não acaba aqui, pois o acompanhamento precisa ser feito continuamente. Mas
como fazer na prática? Acompanhando as pessoas que estão usando a sua inovação. Peça
feedbacks por e-mail, formulários, redes sociais.

2.3. Características e tipos de inovação

Os bons resultados obtidos através da Inovação são comprovados através de sua


relação com o desempenho financeiro, ofertando benefícios para a sociedade. A inovação
pode estimular melhores níveis de segurança, de saúde, produtos de melhor qualidade e
bens e serviços que são melhores para o ambiente. O Manual de Oslo comunica quatro
tipos de inovação: inovação de produto, inovação do processo, inovação de marketing e
inovação organizacional.

Fonte: https://www.istockphoto.com/foto/grupo-multi%C3%A9tnico-de-pessoas-ideias-de-planejamento-
gm495193237-40951996
A Inovação de Produto consiste na abertura de um bem ou serviço, o qual é novo
e significativamente aperfeiçoado, respeitando as suas funcionalidades. Isto inclui
melhorias nas especificações técnicas, materiais, software incorporado ou outras
características funcionais (OSLO, 2005). Exemplos de inovação de produto:

 Primeiro leitor MP3 portátil,


 A introdução do sistema de travagem ABS,
 Sistemas de navegação nos carros de GPS (Sistema de Posicionamento Global)
ou outros subsistemas melhorados

Fonte: https://media.istockphoto.com/photos/finding-solution-for-a-problem-concept-with-jigsaw-puzzle-
pieces-picture-id1194677324?k=6&m=1194677324&s=612x612&w=0&h=Sr3qNb18xtyS0BW-
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A inovação de Processo consiste na realização, incremento de um método de


produção ou novo processo organizacional significativamente melhorado. Associa-se a
mudanças significativas nas técnicas, tecnologia, equipamento e /ou software (OSLO,
2005). Exemplos:

 Métodos de produção como a implementação de um novo equipamento de


automatismo;
 Desenvolvimento do design de um produto assistido por computadores.
 Introdução um sistema codificado ou RFID ativo (Identificação por Rádio
Frequência), para facilitar o processo de distribuição.

A Inovação de Marketing tem como finalidade a orientação no sentido das


necessidades do consumidor, abrir novos mercados, novos posicionamentos
mercadológicos, para reposicionar produtos ativos ou novos, com o objetivo de aumentar
as vendas da empresa. Pode estar alinhado também a implementação de um novo conceito
ou estratégia de marketing que venha a representar uma ruptura nos métodos, ou
direcionamentos de marketing já utilizados anteriormente (OSLO, 2005). Por exemplo:

 A utilização inicial dos diferentes meios de comunicação ou técnicas;


 Divulgação de produtos em filmes ou programas de televisão;

Uma Inovação Organizacional relaciona-se à realização de um novo método


organizacional, a qual venha deixar mais eficiente e eficaz a prática do negócio,
organização do trabalho ou relações externas com clientes, fornecedores, órgãos públicos.
A inovação organizacional pode ter também intenção ampliar o desempenho de um
negócio ao reduzir custos administrativos ou melhorar as condições no local de trabalho
para se ter melhor produtividade, como também em reduzir custos de fornecimento. As
características distintivas de uma inovação organizacional numa empresa consistem na
implementação de um método organizacional que não foi utilizado anteriormente pela
empresa (OSLO, 2005). Exemplos:

 A implementação, pela primeira vez, de práticas para a formação dos


funcionários; Novos Programas de Formação e Treino,
 Introdução de novos sistemas de gestão para a produção geral ou operações de
fornecimento;
 Reengenharia de negócios,
 Sistemas de “Lean Production” e de Gestão de Qualidade.

2.3.1. Inovação Incremental, Radical e Disruptivas ou revolucionária

Inovação Incremental inclui a alteração, aprimoramento, e melhoria de


produtos, processos, em atividades de serviços, produção e distribuição existentes. A
maioria dessas inovações encaixam nesta categoria incremental (OSLO, 2005). Alguns
exemplos de inovação incremental:

 Muitas versões do Walkman da Sony não são o original mas modelos seguintes
que foram construídos a partir de uma plataforma comum.
 Muitos automóveis, com pequenas melhorias ao longo dos anos forneceram
benefícios substanciais na segurança, eficiência e conforto (GERALD,
GAYNOR, 2002).

A Inovação Radical implica inserir novos produtos ou serviços que se


desenvolvem em negócios, ainda não existentes, como também na expansão de novas
linhas de produção, industrias, e que podem causar uma alteração significativa em toda a
cadeia mercadológica, para criar novos valores para os clientes (GERALD, GAYNOR,
2002). Exemplo de uma inovação radical: O ramo bancário tem passado por uma suave
metamorfose ao longo dos anos:

 Máquinas de multibanco,
 Fundos acessíveis em qualquer parte do mundo com o cartão de plástico
apropriado.

As Inovações Disruptivas são eventos, na maioria das vezes fruto de investigação


científica ou de engenharia. São chamadas também de inovações revolucionárias, porque
criam produtos, serviços que a maioria das pessoas não acreditavam ser possível existir,
ou adquirir. Esse tipo de inovação satisfazem uma necessidade anteriormente
desconhecida. Este tipo de inovação pode lançar novas indústrias ou transformar as
indústrias existentes (OSLO, 2005). Exemplo de uma inovação disruptivas: a primeira
impressora a laser EARS da Xerox. Esta impressora consegue imprimir 60 cópias num
minuto.

2.4. As vantagens competitivas da inovação

A competitividade empresarial está cada vez mais acirrada no mundo dos


negócios, e estimula melhores tomadas de decisões dos gestores. Cada vez mais necessita-
se mostrar produtos e serviços novos, melhorados ou inédito ao mercado consumidor,
para manter o nível de competitividade adequado e a sobrevivência organizacional
(CONTO.2016).
O ato de agregar inovação a um produto, serviço ou empresa é o gerador de
vantagem competitiva, a inovação no mundo da tecnologia tornou-se uma força de forma
que o conhecimento é um tesouro valioso. Vivemos o tempo do conhecimento, onde o
capital intelectual vence a força de trabalho física, transformando pessoas no maior ativo
das organizações, pois é junto delas que o conhecimento é desenvolvido.

3. OPORTUNIDADES

3.1. Oportunidades pessoais: descobrindo a si mesmo

Para alcançar a prosperidade na carreira e ter um bom desempenho ao longo dela,


precisamos investir em ferramentas que forneçam conhecimento e apoiem o
desenvolvimento de certas habilidades relevantes. Em busca de uma maior
autoconsciência e de uma melhor estrutura para o futuro, os empreendedores podem ter
mais confiança em suas decisões e se sentir mais realizados à medida que crescem com
os resultados que conseguem alcançar, através dos objetivos almejados (SEBRAE,2018).
Então, por que sua empresa tem um plano estratégico, mas e você não?
Para determinar o que o sucesso significa para você, é muito importante ter clareza sobre
seus valores, o propósito de sua vida e a rede de pessoas em quem você pode confiar.

Fonte: https://media.istockphoto.com/photos/man-walks-the-ladder-of-success-and-reaches-the-top-
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Ao planejar sua estratégia pessoal, você deve olhar para si mesmo. Você definiu
seus valores, seus objetivos de vida e sua rede de pessoas em quem pode confiar. Agora,
por que não considerar os aspectos internos e externos que podem viabilizar ou atrapalhar
o seu crescimento? E ao identificar seus valores, seu propósito de vida, sua rede de
pessoas de confiança, orienta-se a fazer sua análise FOFA (Força, Oportunidade,
Fraqueza e Ameaças). É hora de conhece-las:
Pontos fortes: são aspectos relacionados ao ambiente interno, pois incluem
habilidades que o ajudam a atingir seus objetivos pessoais. Precisa de exemplos? Nível
de experiência; Educação e cursos especializados; Habilidades de negociação; Boa
comunicação; Habilidades de liderança; Opinião otimista; Resiliência (THIBES,2019).
Fraquezas: são fatores ambientais internos que precisam ser melhorados. Este é
um caso em que existem dificuldades, limitações e comportamentos negativos que o
impedem de realizar determinadas atividades e atingir seus objetivos. Aqui estão alguns
exemplos: Dificuldade em tomar decisões, timidez, ansiedade, falta de treinamento,
resistência à mudança; baixo respeito próprio; agressão em conflitos (THIBES,2019).
Oportunidades: são fatores externos que podem combinar com seus pontos fortes
pessoais, para aumentar suas chances de atingir seus objetivos. Oportunidades
profissionais podem surgir em seu futuro, como profissões emergentes. Mesmo acontece
no mundo dos negócios empresariais, inovações que podem explorar as oportunidades
que surgem (THIBES,2019).
Ameaças: são aspectos que reforçam as fragilidades, as fraquezas. Portanto,
dificultam o alcance de metas e representam obstáculos. Isso se aplica aos seguintes
casos: Falta de conhecimento técnico e habilidades, para poder se adaptar a novos
contextos de tarefas, as quais precisam ser feitas com tecnologias que ainda você não
conhece (THIBES,2019)..
Agora, depois que você faz a análise FOFA, precisará criar objetivos e ações bem
claros, do que irá fazer para mitigar as fraquezas e ameaças, e explorar as forças para
poder aproveitar as oportunidades. Fica ai a dica!

3.2. Ideia x Oportunidade

A ideia consiste em algum pensamento, sobre algo que temos, para resolver
determinada situação. Assim, pode também representar um plano ou um desejo de algo a
ser realizado. Já a oportunidade, relaciona-se a alguma ocasião externa favorável e
propícia, para realização de algo. O bom entendimento do que acontece no ambiente
externo, pode resultar em oportunidades, as quais alinham-se as ideias para poder explora-
las (STOCCO,STOCCO,2016).
3.3 Critérios para Análise de Oportunidades

Assim, é preciso entender a diferença entre uma ideia de negócio e uma


oportunidade de negócio. Leve sempre em conta a questão monetária, propriamente dita.
Pois, a ideia de negócio não tem compromisso com as despesas financeiras, pois surgem
de forma espontânea, podendo ou não se tornar uma oportunidade. Algo diferente da
oportunidade de negócios. Pois relaciona-se a um nicho de mercado, o qual não está sendo
atendido de maneira satisfatória, e pode possibilitar retorno financeiro. Assim, o
empreendedor precisa sempre atuar identificando carências no mercado. E, oferecer
soluções para o público-alvo. Para isso, troque informações com pessoas de seu
networking: como colegas, fornecedores, clientes e, concorrentes
(STOCCO,STOCCO,2016).
A Pesquisa de mercado é uma boa prática, para identificar oportunidades ainda
existentes, para a criação de negócios. Verifique também sempre as reclamações de
clientes, fique atento a elas, pois podem ser excelentes oportunidades de negócio. E
quando necessário reavalie aquelas ideias que não foram validadas, pode ser que elas se
tornem uteis em uma nova situação de mercado.

4. METODOLOGIAS EMPREENDEDORAS

4.1. Design Thinking.

Design thinking é um termo usado para se referir a processos de pensamento


crítico e criativo para organizar ideias e estimular a tomada de decisão na busca de
conhecimento. Não é um método específico, mas uma forma de abordagem. Em outras
palavras, não existe uma fórmula de implementação específica para o design thinking. Ao
contrário, cria as condições necessárias para maximizar a aplicação prática. A ideia é
conduzir esse processo de forma coletiva e colaborativa, a fim de reunir o máximo
possível de perspectivas diferentes (AMBROSE, 2016).
Toda empresa avaliará seu investimento com base no retorno que pode obter por
meio do investimento. Aqui, o design thinking se destaca. Seu custo de implantação é
extremamente baixo, mas a vantagem competitiva que gera é enorme. Portanto, o
primeiro motivo para investir neste método é que ele pode se tornar um diferencial
necessário para que sua empresa fique à frente da concorrência. Com isso, é possível obter
uma maior participação de mercado, maximizando os lucros. Além disso, por se tratar de
um processo que deve envolver diferentes perspectivas, o design thinking reúne
colaboradores de todas as áreas. É um resultado muito positivo para a empresa.
Como implementar o design thinking ?
Para realizar sua implementação, é necessário que os colaboradores estejam
confortáveis e que suas ideias possam ser recebidas e avaliadas, para que todos
conseguiam desenvolver o problema colaborativamente.
As principais ferramentas de aplicação dessa metodologia são: Brainstorming,
Mapas Mentais e Cocriação com Clientes.
O termo brainstorming é uma ferramenta composta por um conjunto de
dinâmicas, sem qualquer tipo de julgamento, incentivando o compartilhamento de ideias.
Mesmo as coisas que parecem ruins devem ser mantidas, porque podem funcionar como
uma alavanca para que outras apareçam.
Os mapas mentais são muito eficazes para organizar e desenvolver ideias. O foco
é fornecer uma visão mais clara e completa do processo criativo. Portanto, pegamos uma
ideia que era considerada central e a colocamos no centro das atenções. A partir daí, uma
espécie de fluxograma foi criada para permitir que ideias secundárias se ramifiquem e
exibam. Nesse processo, a utilização de recursos gráficos é muito importante, como
gráficos, desenhos, tabelas, etc.
Cocriação com Clientes é o ato de envolver os consumidores no processo
criativo, é uma prática mais comum para as empresas, especialmente na era do Marketing
4.0. Isso permite a criação de produtos e serviço que possuam melhor ajuste com os
clientes.
4.2. Modelo de Negócio Canvas

O Quadro do Modelo de Negócios do modelo de negócios (também conhecido


como Canvas) é uma ferramenta de planejamento estratégico que permite desenvolver e
delinear modelos de negócios novos ou existentes. A tela (quadro canvas) do modelo de
negócios é um mapa dos principais projetos que compõem a empresa. Cada quadrante
deve ser sempre revisado ao longo do tempo para saber se cada quadrante está indo bem.
Analisando sempre se é preciso alterar algum deles para obter melhores resultados. O
mapa é um resumo dos principais pontos de um plano de negócios, mas não exclui o plano
de negócios em si, é uma ferramenta menos formal e pode ser usada com mais frequência
no dia a dia.

 Na infraestrutura definiremos o "Como?" do projeto.


o Parcerias chave: Negócios parceiros que serão necessários e
complementam o seu negócio.
o Atividades chave: As atividades que mais geram valor na empresa.
o Recursos chave: Os recursos que são necessários para criar valor ao
cliente.
 Na oferta buscando responder “o que?” será feito.
o Proposição de Valor: Deverá descrever em detalhes os produtos e
serviços oferecidos e o que é gerado de valor.
 Na relação com o cliente busca-se a resposta “para quem?”.
o Segmentos de mercado: define quais seguimentos de clientes serão
atingidos e quais são mais interessantes para o negócio.
o Canais: os meios pelos quais a empresa irá oferta o serviço para o cliente.
o Relacionamento com o Cliente: representa o elo que vai ligar o cliente com
o negócio e quais formas o cliente será impactado.
 Na parte financeira será mensurado o “Quanto”.
o Estrutura de custos: vai medir os gastos que serão feitos e períodos de
tempos necessários para movimentar o negócio.
o Fluxos de renda: irá descrever como a empresa gerará sua receita, seus
valores e tempos esperados.

4.3. Estrutura do plano de negócio

Não existe um modelo padrão a seguir, mas a estrutura mais comum é dividida
em: sumário executivo, apresentação da empresa, plano de mercado, plano de marketing,
plano operacional e plano financeiro (Ajzental e Cecconello, 2017).
O sumário executivo é a vitrine de todo o negócio, embora seja a primeira parte
do plano, é a última a ser construída. Essa é uma parte muito importante do trabalho, pois
sua leitura estimulará o interesse do leitor em entender mais sobre o projeto. Seja criativo!
O resumo deve ser objetivo e claro, mas deve haver um bom estilo de marketing.
Todos os projetos devem ser apresentados de forma muito positiva para que quem os leia
ganhe e confirme a viabilidade da ideia, antes mesmo de ler outras seções detalhadas
sobre o funcionamento e composição da empresa. Você deve fornecer um resumo das
principais informações descritas no plano e ter cuidado para não demorar muito.

5. ECONOMIA CRIATIVA

5.1. Economia criativa e economia tradicional

Segundo o pesquisador Miguez (2007), o termo economia criativa se refere às


atividades que levam os indivíduos a usar sua imaginação e explorar seu valor econômico.
Inclui processos que envolvem a criação, produção e distribuição de produtos e serviços,
utilizando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos
de produção.
As matérias-primas também têm recebido atenção, como a consideração de seus
métodos de produção, respeito ao meio ambiente e ênfase na mão de obra. O foco na
proximidade do consumidor e a importância dos métodos de produção e do impacto no
meio ambiente comprova que é razoável cobrar um preço superior à média do mercado.
As empresas com moldes tradicionais podem aproveitar talentos criativos, como design
thinking, marketing, publicidade e desenvolvimento.
Além disso, existem alguns fatores que destacam essa economia no mercado,
como a superestimação do cliente. Pois é o cliente que deve ver valor na solução! Sendo
capaz de notas as diferenças existes entre o seu produto ou serviço e o de seus
concorrentes.

Todos esses fatores da nova economia representando uma clara disrupção


em comparação com as economias mais tradicionais, onde o foco no processo e
construção de produto, pode ser demorado.

5.2. Empreendedorismo Social

O empreendedorismo social é uma forma de os empreendedores iniciarem um


negócio. O seu principal objetivo não é gerar lucros económicos, mas sim procurar
melhorar a qualidade de vida do pessoal relevante através da resolução dos problemas
sociais existentes.
Os empreendedores sociais gerem o seu trabalho com maiores riscos, tendem a ter
maior tolerância à incerteza porque operam em cenários mais dinâmicos. Eles contam
principalmente com a iniciativa e a inovação no negócio, considerando a atuação de uma
ideia em um ambiente novo e inesperado, de grande relevância para eles.
Os empreendedores sociais criam valor social por meio do poder da inovação e
dos recursos financeiros, independentemente de sua origem, com o objetivo de
desenvolvimento social, econômico e comunitário. Causar impacto social e permitir a
avaliação de seus resultados.

5.3. Empreendedorismo Sustentável

Cultivar o empreendedorismo significa promover o desenvolvimento sustentável


de um país nas mais diversas áreas da sociedade. O empreendedorismo desempenha um
papel importante no desenvolvimento sustentável de um país porque promove a inovação,
promovendo assim a melhoria contínua da competitividade e da produtividade da
empresa para produzir produtos ou serviços que vão ao encontro das necessidades do
mercado.
O empreendedorismo mudou a forma de fazer negócios, saindo "do mesmo",
mudando completamente um mundo novo, desconhecido, mas também muito ávido.
Além de compreender como o empreendedorismo promove o desenvolvimento
sustentável, também é importante entender o papel do governo no cultivo e promoção do
empreendedorismo.
Quando buscamos um empreendedorismo sustentável, é fundamental ter em
mente seu tripé: Financeiros, Social e Ambiental.
É necessário que haja esse tripé em todas as organizações, pois sem a parte
financeira não tem como a empresa pagar seus colaboradores, sem a parte social não tem
como a empresa gerar relações com a sociedade e sem a parte ambiental não tem como a
empresa se manter no longo prazo.
Com isso toda forma de empreendedorismo deve buscar um equilíbrio entre o
financeiro, social e ambiental para se manter relevante ao longo do tempo.

6. FORMAS DE ACESSÓRIAS PARA NOVOS EMPREENDIMENTOS

6.1. Fonte de assessoria para o empreendimento

Todo empreendimento possui pontos nas quais não é capaz de desenvolver


perfeitamente, é justamente nesses pontos cegos, que a empresa deve buscar assessoria.
Essas assessorias vão prover aos empreendimentos um conhecimento que levaria
um tempo que as empresas não possuem. Sendo fundamental para se manter no mercado
e conseguir atualizações.
A fonte para essa assessoria pode acontecer de forma interna, quando a empresa
busca contratar um determinado funcionário experiente no assunto que empresa precise
de assessoria. Mas pode acontecer de forma externa também, onde a empresa contrata
uma empresa para monitorar e resolver essas necessidades que a empresa possui.

6.2. Como financiar seus empreendimentos?

Muitos empreendedores utilizam cheque-especial e cartão de crédito para


financiar seus empreendimentos. Essa é a forma errada de fazer empréstimo, pois as
altíssimas taxas de juros podem tornar o empreendimento insustentável.
Existem quatro formas de financiar seu empreendimento:
 Recursos Próprios: Onde os próprios sócios financiam o empreendimento.
 Investidores: Onde investidores terceiros fornecem dinheiro em troca de uma
participação na empresa.
 Empréstimos: Onde bancos e financeiras fornecem dinheiro em troca de juros ao
pagamento futuro. É fundamental verificar se a taxa de juros cobrada é condizente
com o empréstimo.
 Recursos Públicos: Onde o governo fornece dinheiro com prazo para pagamento
ou prestação de contas com alguma finalidade social ou ambiental.

6.3. Programas do governo brasileiro

Os programas de financiamento do governo podem ser divididos em duas partes:


Empréstimo subsidiado e subvenção econômica. Em ambos os casos, é necessário se
enquadrar em determinadas características sociais e econômicas para estar apto a receber
tais valores.
Os empréstimos subsidiados, são empréstimos comuns, em que a única diferença
é uma cobrança de taxa de juros menor. Eles são ofertados por bancos e normalmente
possuem alguma relação com o BNDES. Para verificar a existência de alguma
oportunidade desse tipo, é necessário consultar bancos, agências de fomento e
divulgações de programas sociais voltados ao empreendedorismo.
A subvenção econômica, acontece semelhante ao empréstimo subsidiado, porém
nele não é exigido juros e nem mesmo a devolução do dinheiro. Com isso essa alternativa
é extremamente concorrida entre os empreendedores, pois é como se esse dinheiro fosse
dado. Importante notar que as exigências são bem altas pois o empreendedor deverá
provar que de fato merece receber tal incentivo. Para verificar a existência de alguma
oportunidade desse tipo, é necessário voltar editais de fomento voltados para esse tema.

7. ARRANJOS EMPRESARIAIS E STARTUPS

7.1. Clusters e APL e sua importância para o desenvolvimento local

A cooperação está cada vez mais aparecendo em discussões e debates sobre


alternativas para acelerar o desenvolvimento econômico e social dos países como parte
da solução de diversos problemas em sociedades mais complexas.
Nesse caso, a cooperação entre empresas tornou-se um meio para torná-las mais
competitivas. Aumentar o poder de compra, compartilhar recursos, combinar habilidades,
compartilhar o fardo da pesquisa técnica, compartilhar riscos e custos, explorar novas
oportunidades e fornecer produtos diversificados e de alta qualidade são estratégias de
cooperação mais utilizadas, indicando novas possibilidades de ação no mercado.

Algumas dessas estratégias de cooperação têm características organizacionais


formais e são chamadas de "empresas coletivas". O Arranjo Produtivo Local é uma
aglomeração de empresas, que apresentam especialização produtiva e mantêm vínculos
de articulação, como se formassem uma união cooperativa em Clusters.
As principais dimensões de um APL são:
 Estão em um mesmo território;
 a diversidade das atividades e dos atores;
 o conhecimento adquirido é repassado;
 as inovações e aprendizados são interativas;
 a governança é conjunta.

7.2. Empresas baseadas em tecnologia (EBT)

São empresas criadas com o objetivo de gerarem produtos ou serviços com alto
grau de desenvolvimento tecnológico. Essas empresas fazem parte da nova economia e
buscam criar produtos que ou serviços com certo grau de inovação.
Tais empresas buscam se separar do mercado, inovando em alguma característica
que possa trazer clara diferenciação de seu produto em comparação com aqueles
apresentados pelos concorrentes.
Essas empresas tendem a buscar tecnologia de ponta, aqui é só inovação possa de
fato separar o seu produto daqueles que possam ser considerados como produtos
concorrentes. Fazendo isso a empresa consegue ter poder de mercado para impor preços
e lucros acima do que já é praticado pelos seus concorrentes.
Tais empresas costumam lidar com risco inerente da sua tecnologia, dessa forma
toda a criação e desenvolvimento desta tecnologia é fundamental para a empresa se
manter no mercado. Caso a empresa não consiga desenvolver sua tecnologia de forma
satisfatória ela estará correndo o risco de fracassar.

7.3. Startups: desenvolvimento e características

Os startups são pequenas empresas relacionadas diretamente com a economia


criativa, a qual buscam desenvolver um produto ou serviço que seja escalável, disrupt
tivo e replicável que transforme os modelos de negócio associado ao setor na qual a
startup pretende atuar.
As empresas start-up são "empresas" recém-estabelecidas que ainda estão em
estágio de desenvolvimento, geralmente baseadas em tecnologia, mas podem aparecer em
vários campos. Esse termo se tornou popular internacionalmente durante a bolha da
Internet, quando um grande número de "empresas.com" foi estabelecido. Portanto, o
termo "empresa inicial" geralmente está relacionado à tecnologia.
O desenvolvimento da startup depende diretamente do modelo de negócio a qual
a empresa pretende inovar. Dessa forma, a inovação da startup é um ponto fundamental
de seu desenvolvimento, pois toda a empresa irá girar em torno desta inovação.
Normalmente as startups nascem de uma ideia pequena que busca resolver de
forma prática e escalável um problema real. Com isso boa parte das startups terão sua
inovação atrelado alguma parte tecnológica, que em sua maioria será distribuída de forma
virtual que permitirá a escalabilidade no seu fornecimento de serviço ou produto.

8. CONSTRUINDO O FUTURO O PLANO DE NEGÓCIO

8.1. Características do Empreendedor do Futuro

Quando se fala em empreendedor do futuro, fala-se de um tipo de empresário


diferente, pois ele tem a capacidade de conseguir prever situações, se adaptar até de forma
proativa às mudanças e tendências do mercado, dessa forma destacando-se de seus
concorrentes. E quando se fala em tendências, perspectivas futurísticas, deve-se atentar
ao empreendedorismo 4.0 (COUTINHO,2020).

Fonte: https://media.istockphoto.com/photos/startup-entrepreneur-concerned-about-financial-reports-
picture-id1219961490?k=6&m=1219961490&s=612x612&w=0&h=qj0XKDspMTK6_kcy6-
dJfixsLRNnf3CLl9v5kZoeQnE=

Por se tratar de uma nova era do mercado de trabalho, suas demandas podem ser
desenvolvidas com muita agilidade. Assim, os consumidores passam a ser cada vez mais
exigentes e quem não se atentar a essas mudanças poderá não ter tempo para acompanhá-
las. Fato que irá contribuir para consumidores cada vez mais exigentes. Dessa forma é
muito necessário que você tenha habilidades em certas ferramentas, como o plano de
negócios, que que irão te ajudar a alcançar os objetivos almejados. Deve-se também a
algumas habilidades do empreendedor do futuro:

Tabela: características do empreendedor do futuro

Características Empreendedoras do Futuro Descrição


O empreendedor é aquele empresário que
consegue ler as situações de forma bem
Pensar fora da caixa diferenciada, para poder enxergar oportunidades
mais eficazes, para resolverem problemas de
clientes.
Saber interpretar bem as situações é algo vital para
Liderança situacional uma liderança de sucesso. Assim, poderá conduzir
a uma boa formação de equipe, organização,
controle, execução e resultados.
As situações de mercado precisam ser
interpretadas, às vezes mediantes a pressões que
Inteligência emocional requerem ter inteligência emocional, para se
manter, ou se adequar ao foco dos objetivos
traçados no plano de negócios.
O aperfeiçoamento pode vir de várias formas: por
redes sociais, participação em de eventos virtuais,
Busca por aperfeiçoamento cursos voltados a ampliar as habilidades
necessárias do empreendedor 4.0, e melhorias na
gestão do negócio.
Os negócios podem ultrapassar a barreira
geográfica, até mesmo nacional. Então esteja
Foco no digital preparado para o comercio exterior, pois não se
pensa apenas em estabelecimento físico, mas
também digital.
Sem inovação e criatividade, dificilmente
consegue-se sobreviver as mudanças de mercado,
ou situações adversas que podem acontecer na
Inovação e criatividade rotina empreendedora. O desafio da inovação é
algo constante, é precisa ser encarada como um
processo contínuo.
Melhor aprender com os erros dos outros, do que
com os seus. Assista Palestras sobre
empreendedorismo de empresários experientes,
Aprendem com os erros dos outros eles vão falar a respeito de seus erros, fracassos.
Mantenha um pensamento sempre critico a
respeito disso, veja vários pontos de vista, antes de
embarcar em uma jornada empreendedora.

Fonte: Adaptado de Coutinho (2020)

Uma das formas de cativar o cliente, é oferecer a melhor experiência, sendo


também umas das habilidades características do empreendedor do futuro. O
empreendedor faz isso de uma forma prazerosa para os clientes. E as habilidades de
liderança, precisam serem levadas bem a sério, pois são fator de diferenciação entre
empreendedores comuns e os que tem foco no futuro.
8.2. Plano de Negócios – uma visão geral

Segundo o SEBRAE (2013) as empresas de pequeno porte são fundamentais para


estimular a economia brasileira, uma vez que possibilita a inclusão social de mais
brasileiros, mediante os postos de trabalhos que essas empresas criam. Geram 52,2% dos
empregos formais, correspondendo a 20% do produto interno bruto. Logo, o plano de
negócios te ajudará a analisar sua ideia é viável e estimulara a busca por mais informações
mais específicas em relação ao o seu ramo, concorrentes, fornecedores, produtos e
serviços que seu negócio irá oferecer, para seu público alvo escolhido, proporcionando
por exemplo um melhor estudo a respeito sobre os pontos fortes e fracos do seu negócio.

8.3. Qual a finalidade de um plano de negócios

Vamos imaginar a seguinte situação: você precisa organizar uma festa, para
apresentar celebrar o aniversário de uma pessoa querida em sua família, e logo em seguida
como presente, essa amada pessoa irá viajar para algum lugar do litoral brasileiro.
Situação boa, não acha? Só que para isso você precisa organizar melhor suas ideias.
Contudo, necessitará PLANEJAR. Essas ideias saem da emoção, do desejo de realizar
algo. Mas, saiba que essa ideia, não vai se realizar somente porque você deseja fazer isso!

Fonte: https://media.istockphoto.com/photos/business-corporate-people-working-concept-
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id660195662?k=6&m=660195662&s=612x612&w=0&h=3Iof5DYzwtxPY6ETmvGQ7FH3AtlcU_JXo9
2J-Se8dus=

Para que seu desejo seja realizado, é necessário escolher o local dessa festa, o local
do litoral brasileiro, a qual essa amada pessoa quer conhecer, sua disponibilidade e tempo
para a festa e viagem, o itinerário de viagem, hotéis, passeios turísticos, transporte aéreo
e terrestre, alimentação, o cronograma da festa e da viagem. Como também o orçamento
de tudo isso! Empreender um desejo como esse desejo, precisa de organização das ideias!
E para organizar essas ideias, você precisa de um mapa, para construir esse percurso! Esse
mapa, chamamos de PLANO DE NEGÓCIO.

8.4. Estruturas do Plano de Negócio

8.4.1.Sumário Executivo

O SUMÁRIO EXECUTIVO é um resumo do Plano de Negócio. Não se trata de


uma introdução ou justificativa e, sim, de um sumário contendo seus pontos mais
importantes. Na prática é mais eficaz deixar para realizar por último o SUMÁRIO
EXECUTIVO. Todavia, segue um exemplo:

Quadro 1. Sumário Executivo


Sumário Executivo
Descrição da atividade: Comércio de roupas femininas.
Localização: São Paulo.
Sócios: José Paulino e Márcia Nogueira.
Mercado: O público-alvo é composto de consumidoras de classe alta e moradoras da capital paulista. A
loja mais próxima fica a 5 km de distância.
Nome da loja: La Bella Donna.
Faturamento: Estimativa de R$ 600 mil para o primeiro ano e de R$ 900 mil para o segundo ano.
Financiamento: O capital necessário é estimado em R$ 300 mil, dos quais os sócios contam com R$
150 mil. O restante será integralizado por meio de financiamento
Bancário de R$ 100 mil financiados em dois anos, mais um investimento inicial de R$ 50 mil para
formação de estoque.
Cronograma: O início das atividades será em junho, para ofertar moda típica de inverno. O pedido dos
produtos será feito com antecedência de 60 dias.
Objetivo: O objetivo é montar uma loja de roupas femininas em bairro de classe A. Os produtos
oferecidos se diferenciam pela alta qualidade para clientes de alto poder aquisitivo. O objetivo deste
plano de negócio é obter recursos financeiros para a implantação do empreendimento.
Pesquisa de mercado: Durante sua longa experiência no setor, os sócios perceberam que a maior parte
das clientes de alto nível se desloca até outros bairros para encontrar boas lojas de roupas. A pesquisa de
mercado constatou que existe forte expectativa para uma loja desse nível no bairro. Além disso, o
mercado abrange clientes de bairros próximos. A concorrência direta de lojas similares é muito pequena.
Os principais concorrentes atuam em outros bairros da capital. O preço está ajustado a um público com
alto poder aquisitivo, que se preocupa mais com estilo, qualidade e caimento que apenas com o preço
das roupas.
Instalações: O empreendimento requer uma loja a ser alugada com cerca de 650 m2 no bairro de Moema.
Quatro imóveis estão sendo cogitados e a previsão do fluxo de caixa será condizente com o aluguel e
impostos. Os proprietários propõem um contrato de locação de três anos.
Gerenciamento: A loja ficará sob a gestão direta dos dois sócios. José Paulino é engenheiro químico e
possui ampla experiência no setor de tecidos e tecelagem. Márcia Nogueira é modelista e recebeu o
Prêmio Nacional por seus trabalhos no setor.
Equipe: É formada por três vendedoras a serem recrutadas, selecionadas e treinadas com 60 dias de
antecedência à abertura da loja.
Fornecedores: Márcia Nogueira participou de várias feiras de moda e conhece profundamente o
mercado fornecedor. Os principais fornecedores oferecem prazo de
30 dias. Esse crédito está previsto no planejamento de fluxo de caixa.
Aspectos jurídicos: A sociedade será de responsabilidade limitada, com capital inicial acima
mencionado, com participação de 50% para cada sócio.

Fonte. Adaptado de Chiavenato (2004)

Ao ser lido por interessados, o SUMÁRIO EXECUTIVO deverá deixar clara a ideia
e a viabilidade de sua implantação. Informações mais detalhadas virão nas partes
Momento da Prática!
seguintes.

Bom, sabe-se que você poderá realizar por último o Sumário Executivo. Mas, já
podes ir realizando-o, adiantando e ir desenvolvendo as informações aqui comunicadas
no seu plano de negócio. Nesse arquivo do plano de negócios, você poderá realizar os
ajustes durante os estudos dessa Unidade Curricular. Então preencha a Pratica 1 do
Sumário Executivo, presente na Atividade de preenchimento do Template 1 do Plano de
Negócios, no ambiente google sala de aula:

Quadro 2. Pratica 1 – Sumário Executivo


Sumário Executivo
Descrição da atividade:
Localização:
Sócios:
Mercado:
Nome da loja:
Faturamento:
Financiamento:
Cronograma:
Objetivo:
Pesquisa de mercado:
Instalações:
Gerenciamento:
Equipe:
Fornecedores:
Aspectos jurídicos:

Fonte. Adaptado de Chiavenato (2004)


8.5. Pesquisa de mercado

8.5.1. Análise de mercado

Saiba que sem clientes não há negócio. Então essa fase é de suma importância
para elaboração de seu plano de negócios. Seja cauteloso nessa etapa, pois quando não
define-se bem qual cliente quer atender, perde-se o foco das demais etapas a serem
estudadas nesse curso. Entenda muito bem no que realmente esse cliente necessita, deseja.
E quais seriam as soluções para isso. Para isso, responda às perguntas e siga os passos a
seguir:
A melhor forma de aprender é fazendo! Então mãos à obra! Siga os passos abaixo
para conhecer ainda mais o cliente que pensa em atender. O primeiro passo é Identificar
as características gerais do cliente que deseja atender. Caso pense em atender pessoas
físicas preencha a Pratica 2, referente às Características Gerais do Cliente, presente na
Atividade de preenchimento do Template 1 do Plano de Negócios, no ambiente google
sala de aula. Responda explicando bem as perguntas que estão na primeira coluna, na
coluna da DESCRIÇAO.

Quadro 3. Pratica 2 – Características Gerais do Cliente

Características Gerais DESCRIÇÃO

Qual a faixa etária?

Na maioria são homens ou


mulheres? Ou Criança?

Têm família grande ou


pequena?

Qual é o seu trabalho?

Quanto ganham?

Qual é a sua escolaridade?


Onde moram?

Fonte. Adaptado de SEBRAE (2013)

Caso pense em atender pessoas jurídicas preencha a Pratica 3, referente às


Características Gerais do Cliente Jurídico, presente na Atividade de preenchimento do
Template 1 do Plano de Negócios, no ambiente google sala de aula. Responda na coluna
da DESCRIÇAO, explicando bem as perguntas que estão na primeira coluna:

Quadro 4. Pratica 3 – Características Gerais do Cliente Jurídico

Características Gerais DESCRIÇÃO

Em que ramo atuam?

Que tipo de produtos ou


serviços oferecem?

Quantos empregados
possuem?

Há quanto tempo estão no


mercado?

Possuem filial? Onde?

Qual a sua capacidade de


pagamento?

Têm uma boa imagem no


mercado?

Fonte. Adaptado de SEBRAE (2013)

O segundo passo é identificar os interesses e comportamentos


dos clientes. Para isso, desenvolva a Pratica 4, referente ao Comportamentos dos Clientes,
presente na Atividade de preenchimento do Template 1 do Plano de Negócios, no
ambiente google sala de aula. Responda na coluna da DESCRIÇAO, explicando bem as
perguntas que estão na primeira coluna:

Quadro 5. Pratica 4 – Comportamentos dos Clientes


Características Gerais DESCRIÇÃO

Que quantidade e com qual frequência


compram esse tipo de produto ou serviço?

Que tipo de produtos ou serviços


oferecem?

Que preço pagam atualmente por esse


produto ou serviço
similar?

Fonte. Adaptado de SEBRAE (2013)


O terceiro passo é identificar o que leva essas pessoas a
comprarem, e saber mais a respeito de seus clientes. Para isso, desenvolva a Pratica 5 e
6, referente ao que estimula a Compra dos Clientes, e onde estão seus clientes, presentes
na Atividade de preenchimento do Template 1 do Plano de Negócios, no ambiente google
sala de aula. Responda na coluna da DESCRIÇAO, explicando bem as perguntas que
estão na primeira coluna:

Quadro 6. Pratica 5 – Estimulo a Compra dos Clientes

Características Gerais DESCRIÇÃO

Qual o preço que seu futuro cliente


está acostumado a pagar?

Qual é a expectativa de seu cliente a


qualidade dos produtos e/ou serviços?

Ele se preocupa muito com a marca?


Explique como você vai trabalhar
isso.

Qual o prazo de entrega dos produtos


e serviços que ele está acostumado a
ter?

Qual o prazo de pagamento dos


produtos e serviços que ele está
acostumado a praticar?

Em relação ao atendimento no balcão


da empresa, ou de através de
atendimento externo, como ele
gostaria de ser tratado?

Fonte. Adaptado de SEBRAE (2013)

“Segundo Kotler (2000), tem-se observado que a adoção de novos produtos passa por cinco
etapas:
1. Conscientização: consumidor toma conhecimento da inovação, mas não tem
informações a respeito dela.
2. Interesse: o consumidor é estimulado a procurar informações sobre a inovação.
O quarto passo
3. Avaliação: seria identificar
o consumidor onde
considera se estão os seus
experimentará clientes. Para isso, responda
a inovação.
4. Experimentação:
na coluna da DESCRIÇAO, o consumidor experimenta
explicando a inovaçãoque
bem as perguntas paraestão
poderna
avaliar melhor
primeira seu
coluna,
valor.
no quadro 6: o consumidor decide fazer uso total e regular da inovação. ”
5. Adoção:

Quadro 7. Pratica 6 – Onde estão seus Clientes

Características Gerais DESCRIÇÃO


Qual o tamanho do mercado em que você
irá atuar? Comunique a quantidade de
pessoas que você pode vender seu produto
ou serviço.
O produto ou serviço é destinado apenas
para seu bairro? E para bairros mais
próximos? Explique. Como é que vai fazer
para fazer chegar seu produto ou serviço
em seu cliente?
O produto ou serviço pode ser destinado
para sua cidade? Essa é a abrangência?
Explique. Como é que vai fazer para fazer
chegar seu produto ou serviço em seu
cliente?
Todo seu Estado? Essa é a abrangência?
Explique. Como é que vai fazer para fazer
chegar seu produto ou serviço em seu
cliente?
O País todo ou outros países? Explique.
Como é que vai fazer para fazer chegar seu
produto ou serviço em seu cliente?

Fonte. Adaptado de SEBRAE (2013)

De acordo com Kotler (2000), é necessário ter muita cautela ao lançar um produto ou serviço no
mercado, uma vez que a má qualidade do produto pode ferir a imagem de seu futuro negócio.
Algumas vezes, podemos até deixar a vantagem do pioneirismo, muito presente nas grandes
organizações. Assim, podemos observar o comportamento dos consumidores nos produtos lançados
pelos concorrentes, sendo assim, melhor entrar depois, trabalhando as falhas desse produto ou
serviço, correndo menos risco. Assim, tenha uma melhor estratégia para introduzir seu produto ou
serviço no mercado.
8.5.2. Estudos dos Concorrentes

Estudar os concorrentes é muito importante! Desta forma, identifique os principais


concorrentes! Pois, quando observa-se sua atuação, consegue-se perceber suas práticas e
fraquezas. Assim, visite-os, tenha isso como rotina. Vire cliente deles, compre seus
produtos, verifique seus serviços. Os concorrentes são aquelas empresas que exploram
seu mesmo ramo de mercado, e atendem seu público alvo. Por exemplo, você pode
identificar os pontos fortes e fracos, no que diz respeito aos materiais que compõem seus
produtos, como cor, tamanho, peso, embalagem; o preço, formas de pagamento que eles
praticam; localização do negócio deles; qualidade de seu atendimento, dos serviços
prestados; garantias oferecidas; como também horários de funcionamento, entrega a
domicílio.
Leia as perguntas abaixo, da Prática 7, faça uma profunda reflexão a respeito da
concorrência, e responda esses questionamentos, presente na Atividade de preenchimento
do Template 1 do Plano de Negócios, no ambiente google sala de aula. Pois ao escrever
tornará ainda mais real o que deve ser feito, melhorar os produtos e serviços sob o ponto
de vista da diferenciação em relação aos seus concorrentes:

Quadro 8. Pratica 7 – Estudo da Concorrência Inicial

PERGUNTAS RESPOSTAS
Sua empresa poderá competir
com os concorrentes que já
estão há mais tempo no ramo?
Há espaço para todos,
incluindo você?
Se a resposta for sim, explique
os motivos disso. Caso
contrário, que mudanças
devem ser feitas para você
concorrer em pé de igualdade
com essas empresas?

Fonte. Adaptado de SEBRAE (2013)


Você precisa visualizar seus concorrentes como parceiros, pois ao observa-los,
ainda mais, você melhora seus produtos e serviços, através da diferenciação, promove a
melhoria continua organizacional. Então, seguindo o raciocino, convidamos a preencher
a Pratica 8, referente ao Estudo da Concorrência, presente na Atividade de preenchimento
do Template 1 do Plano de Negócios, no ambiente google sala de aula. Você irá
comunicar informações pertinentes a seu negócio, e aos três principais concorrentes,
perante ao negócio que quer abrir:
Quadro 9. Pratica 8 – Estudo da Concorrência

PREENCHA COM INFORMAÇÕES A RESPEITO:

Condições de
ORGANIZAÇÕES Qualidade Preço Pagamento Localização Atendimento Serviços ao Garantias
Cliente Oferecidas

Sua Empresa

Concorrente 1

Concorrente 2

Concorrente 3

Fonte. Adaptado de SEBRAE (2013)


8.5.3 Estudo dos Fornecedores

Realmente você vai precisar de parceiros, os fornecedores! Sem eles você não
consegue iniciar seu processo de fabricação, ou de revenda de produtos e serviços. Assim,
o mercado consumidor está relacionado aos parceiros, por exemplo, que fornecem
equipamentos, ferramentas, móveis, utensílios, matérias primas, embalagens,
mercadorias e serviços.
Lembre-se sempre ao identificar seus fornecedores, o perfil de seu público alvo,
no que diz respeito a qualidade do produto, prazos de entrega e pagamentos, informados
no Quadro cinco. Assim, você já tem alguns requisitos de clientes que servirão para
validar seus fornecedores. Tenha a prática de pesquisar por telefone, site do fornecedor,
informações nas redes sociais. Essas informações servirão para desenvolver o
investimento inicial e as despesas do negócio (Exemplo: contador, estoque). Verifique se
ao comprar, eles possuam o serviço de envio de informações referentes a novidades,
promoções de produtos ou serviços por e-mail, redes sociais. Isso facilita muito sua
decisão após a abertura de seu negócio, empresa.
Ao identificar seus fornecedores, sempre mantenha contato com eles, até com
aqueles que ainda não é cliente, não comprou. Pois, no mundo dos negócios os
fornecedores também enfrentam dificuldades, assim, poderá será ter outro, como se fosse
uma carta em sua manga.
Verifique a capacidade de atendimento dos fornecedores, quantos de produtos e
serviços podem realmente produzir por semana, qual quantidade máxima de produtos
podem entregar, se sua frota de transporte é própria ou terceirizada, e se realmente podem
suprir o material ou as mercadorias desejadas, na qualidade exigida, dentro do prazo
estipulado e com o preço combinado. Tenha sempre uma planilha, bem alimentada com
os preços, prazo de pagamento, entrega, quantidade mínima para compra, e observações
relevantes às suas políticas comerciais. Isso ajudará a comparar seus fornecedores, diante
de determinados produtos, provendo decisão mais coerente, por exemplo, em uma
mudança de cenário entre eles, como alta no combustível, inflação, mudança política e
aumento da capacidade instalada sua ou deles.
Diante das orientações comunicadas, convidamos a preencher o Pratica 9, presente
na Atividade de preenchimento do Template 1 do Plano de Negócios, no ambiente google
sala de aula. Será um estudo em relação aos seus seis principais fornecedores:
Quadro 10. Pratica 9 – Estudo dos Fornecedores

Descrição dos Itens a PREENCHA COM INFORMAÇÕES A RESPEITO:


Serem Adquiridos
(Matérias-primas,
insumos, Nome do Preço Condições Localização Atendimento Prazo de
mercadorias e serviços) Fornecedor de Entrega
Pagamento

Fonte. Adaptado de SEBRAE (2013)


8.6. Planejamento de Marketing

8.6.1. Plano de marketing

Chegou o momento de você descrever os principais produtos, ou serviços que


serão fabricados e comercializados! Use imagens para essa documentação, ajuda muito
em esclarecer os produtos que está querendo vender.
Sempre lembre que qualidade é cumprir o que você combina com seu cliente,
tenha isso sempre em sua mente! Então não oferte algo que não possa cumprir, seja
diferente em relação aos concorrentes, mas ao mesmo tempo facilite sua vida em relação
ao esforço que terás que fazer, para colocar sua marca no mercado!
Então para começar, convidamos a realizar um diagnóstico do momento em que
sua empresa se encontra, independente se ela ainda está ainda no papel, ou em andamento.

8.6.2. Diagnóstico

Agora é um momento propício para olhar para dentro, para ver como você, sua
empresa se encontra, no que diz respeito a estrutura do negócio, colaboradores, recursos
e vendas. Analisando assim, os pontos FORTES e FRACOS da organização.
Identifique quais OPORTUNIDADES e AMEAÇAS, sua futura, ou atual empresa
pode enfrentar! Lembre-se que suas FORÇAS atuais, servirão para posicionar melhor seu
negócio, e explorar as OPORTUNIDADES que pode atender no mercado onde atua. Seus
PONTOS FRACOS precisam ser neutralizados, minimizados, por exemplo, através de
parcerias com seus fornecedores.
As AMEAÇAS precisam ser monitoradas, algumas podem até poderão se tornar
OPORTUNIDADES, se você transformar seus PONTOS FRACOS em novos PONTOS
FORTES!
Os PONTOS FORTES e FRACOS você pode controlar, pois fazem parte do
Ambiente Interno de sua empresa, já as OPORTUNIDADES e AMEAÇAS surgem no
dia a dia, não são controláveis, fazem parte do Ambiente Externo de sua Organização.
Então além do diagnóstico FORÇAS, OPORTUNIDADES , FRAQUEZAS e
AMEAÇAS (FOFA), precisará realizar ações que façam movimentar, melhorar a matriz
da FOFA!
As análises sobre a própria empresa garantem que o plano seja adequado à
realidade do negócio e caiba no seu orçamento, além de alinhá-lo às decisões do
planejamento estratégico para que cumpra os objetivos da gestão do negócio. Vejam
abaixo em exemplo da MATRIZ FOFA no quadro 11:

Quadro 11. Matriz FOFA

FORÇAS FRAQUEZAS
Aprendizagem contínua Falta de política de recompensas
Inovação no produto Desvantagem competitiva
Recursos financeiros Tecnologia ultrapassada
Estratégias adequadas Baixa lucratividade
Administração adequada Baixa qualidade do produto/serviço
Valorização do patrimônio humano Má imagem no mercado
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
Novas estratégias Velocidade do avanço tecnológico Novos
Abertura de novos mercados concorrentes
Invenções de linhas de produtos Legislação e restrições
Diversificação de produtos e serviços Novas necessidades dos clientes
Novos clientes Poucos fornecedores
Concorrência desleal

Fonte. Autor (2021)

Conforme o exemplo da Matriz FOFA do Quadro 11, faça o seu agora. Preencha
a Pratica 10, presente na Atividade de preenchimento do Template 1 do Plano de
Negócios, no ambiente google sala de aula. Lembre-se dos conceitos estudados até aqui!
Seja realista, pois trata-se de sua empresa, quanto mais real for esse diagnóstico, melhor
será as ações que pensará para melhorar sua situação diante do mercado que irá atuar!

Quadro 12. Pratica 10 – Matriz FOFA

FORÇAS FRAQUEZAS
- -
- -

OPORTUNIDADES AMEAÇAS
- -
- -

Fonte. Autor (2021)


Bom, agora que terminou, que pensa em fazer com a Matriz FOFA realizada?
Convidamos a responder as perguntas da pratica 11, presente na Atividade de
preenchimento do Template 1 do Plano de Negócios, no ambiente google sala de aula.

Quadro 13. Pratica 11 – O que fazer com a FOFA?

Como vai explorar suas FORÇAS, diante do diagnóstico realizado?

Explique como pretende minimizar suas FRAQUEZAS?

Quais OPORTUNIDADES, que pode realmente aproveitar no momento atual de sua empresa?

Como pretende tratar as AMEAÇAS? Vai apenas monitorar algumas delas? Ou irá transformar algumas
delas em OPORTUNIDADES? Explique como vai fazer isso.

Fonte. Autor (2021)


8.6.3. Posicionamento

Após realizar sua Matriz FOFA, e saber que vai fazer com essa análise, chegou o
momento de posicionar seu negócio! Diz respeito como sua empresa quer ser vista por
seus clientes. Qual imagem quer ter diante deles, ao pensar em sua empresa, marca quais
produtos e serviços eles vão lembrar? Esse posicionamento irá despertar a atenção de seus
clientes, ganhar espaço no sonhado mercado, e na mente dos consumidores. As estratégias
de posicionamento podem ser estabelecidas diante de quatro formas:

Quadro 14. Formas de Posicionamento

Base do Posicionamento Descrição


As estratégias podem ser desenvolvidas com base no preço, ou seja,
Preço no valor que é pago por determinado produto ou serviço. O preço se
relaciona com a marca que tem no mercado, assim pode ser maior,
menor ou equiparado.
Nas estratégias de posicionamento com base na diferenciação
Diferenciação competitiva competitiva, as marcas precisam trabalhar naquilo que elas têm de
melhor para que sejam diferenciadas da concorrência.
Nessas situações, a gestão de marcas é feita com foco nos resultados
Benefício oferecido que os clientes terão quando usarem determinado produto ou serviço.

As estratégias com base na monopolização de um segmento do


Monopolização de um mercado são colocadas em prática quando uma empresa, de forma
segmento do mercado intencional ou não, monopoliza determinado setor.
Fonte. Adaptado de Souza (2020)

Depois, na criação de estratégias de marketing, o posicionamento deve


transparecer nos conteúdos, na publicidade, na identidade visual e em todos os pontos de
contato com os consumidores, de modo que eles absorvam a imagem que você quer
passar. Dessa forma, escolha com muito cuidado o tipo de mercado que quer explorar!
Lembre-se quanto maior seu mercado, maior será seu investimento! Diferenciar é uma
excelente estratégica, e se posicionar em clientes de alguns bairros próximos ao seu
negócio, pode ser algo mais vantajoso e cauteloso para começar. Há sempre um grupo
especial de clientes para seu produto ou serviço. Veja abaixo alguns exemplos de
seguimentos de clientes:

 Pessoas que moram em um raio de até três quilômetros do


local da loja.
 Mulheres executivas que trabalham no centro da cidade.
 Casais que gostam de levar seus filhos para comer em
restaurantes;
 Executivos que comem fora de casa.

Agora responda as perguntas da pratica 12, presente na Atividade de


preenchimento do Template 1 do Plano de Negócios, no ambiente google sala de aula.
Aproveite essa prática para refletir a respeito de seu posicionamento mercadológico.

Quadro 15. Pratica 12 - Posicionamento

RESPONDA AS PERGUNTAS ABAIXO


Quais são os clientes que pretende atender? Explique em uma frase o público alvo que vai atender,
conforme os quatros exemplos de seguimentos de clientes comunicados.

Qual será a base de seu posicionamento? Explique como vai aplicar esse posicionamento na mente do
seguimento de clientes escolhido.

Explique de uma forma bem detalhada como será seu produto ou serviço. Se puder, coloque aqui a
imagem da marca, logotipo, como também fotos de alguns produtos.

Fonte. Autor (2021)


8.6.4 Definições dos Objetivo e Metas

Beleza! Já temos ai algumas definições importantes, como seu posicionamento


mercadológicos diante do seguimento de mercado que você escolheu! Saiba que a
definição dos objetivos é crucial para o Plano de Marketing.
Pois através da definição dos objetivos desse plano, irão estimular todas outras
práticas que teremos daqui por diante. O objetivo precisa estar alinhado à realidade de
seu negócio, do mercado, de forma a atender o segmento de cliente escolhido. Então faça
com muita calma! Defina bem seu objetivo e metas! Para definir o objetivo do plano de
negócio, utilizaremos a metodologia SMART:

Specific (Específicos);
Measurable (Mensuráveis);
Attainable (Atingíveis);
Realistic (Realistas);
Time-bound (Temporizável).

Exemplo: Implantar o escritório corporativo de projetos na empresa Acme,


responsável por padronizar a gestão de projetos, capacitar os gerentes de projetos na sua
metodologia, dar suporte aos projetos estratégicos da empresa até 25 de janeiro de 2014,
gastando até R$ 80 mil.
Observa-se que temos um caráter específico, por tratar da Implantação do
escritório corporativo de projetos na empresa Acme, com ações de capacitação e suporte,
e se torna mensurável por ter um valor de R$ 80 mil, temporizável por ter um prazo
até dia 25 de Janeiro de 2014 e atingível e realista, pois não trata-se de algo impossível
de ser alcançado pela empresa. Agora vamos realizar o Objetivo SMART, preencha a
Pratica 13, presente na Atividade de preenchimento do Template 1 do Plano de Negócios,
no ambiente google sala de aula.
Quadro 16. Pratica 13 – Objetivo SMART

ESTABELEÇA SEU OBJETIVO SMART

Fonte. Autor (2021)


Agora com seu Objetivo SMART, bem definido, vamos estabelecer suas metas!
As metas precisam estarem alinhadas ao Objetivo SMART. Vamos alinhar alguns
exemplos de metas alinhados ao Objetivo SMART da empresa Acme:

 Gerar uma capacitação de gestão em projetos para 20 gerentes em 1 ano;


 Aumentar a equipe de suporte de projetos em mais 5 colaboradores em 6
meses;
 Elevar a produtividade das entregas da equipe de projeto em 20% em 8
meses.

Veja que as metas também são bem específicas, mensuráveis e possuem prazos.
Convidamos a realizar 4 metas, as quais estejam alinhadas ao seu Objetivo SMART.
Então preencha a pratica 14, presente na Atividade de preenchimento do Template 1 do
Plano de Negócios, no ambiente google sala de aula.

Quadro 17. Pratica 14 - Meta

ESTABELEÇA SEU OBJETIVO SMART


META 1-

META 2-

META 3-

META 4-

Fonte. Autor (2021)

8.6.5. Definição das Estratégias

Bom! Depois de definir seu posicionamento no mercado, e estar bem claro qual
será o segmento de mercado a ser atendido por sua empresa, chegou o momento de
escolher sua estratégia! Dessa forma, entraremos em táticas de seu plano de marketing,
desmembrando-as em ações operacionais.
Você deve definir quais estratégias de marketing vão contribuir para alcançar os
objetivos do Plano de Marketing.
Além disso, é importante também definir as estratégias do Marketing Mix ou 4
Ps do Marketing: Preço; Produto; Praça e Promoção. A imagem 1 explica muito bem sua
importância:

Imagem 1. Mix de Marketing

Fonte: Kotler (2005)

Através do Mix de Marketing, definem-se estratégias essenciais para colocar sua


marca no mercado, ressaltando a importância de estarem alinhadas ao posicionamento e
segmento de cliente escolhido. Lembre-se sempre dos objetivos, os quais você traçou,
para realizar a prática, logo a seguir.
A melhor forma de entender o Mix de Marketing é praticando! Convidamos a
responder a Pratica 15, presente na Atividade de preenchimento do Template 1 do Plano
de Negócios, no ambiente google sala de aula. Assim, poderá estabelecer sua estratégia
mercadológico diante dos 4 P’s.

Quadro 18. Pratica 15 – Mix de Marketing

4P’s DESCRIÇÃO PARA O RESPOSTAS


PRODUTO/PROCESSO /SERVIÇO
Quantos clientes podem ser explorados?
Qual nicho/seguimento de mercado a ser

PRODUTO
explorado – onde está localizado?
O que o Cliente deseja?
Quais os benefícios que o cliente procura?
Quais a cores e estilos a serem usados no
produto?
Qual será o preço? O cliente poderá pagar?
Já existem referências de valores na área que vai
atuar? Quais produtos? Quais empresas?
O Cliente é muito sensível ao preço?
PREÇO

Como seu produto/processo será comparado?


Pelo preço? Pela Qualidade? Comente e
exemplifique sua resposta. Qual sua estratégia
de preço?
Que tipo de parceria você realizaria para reduzir
os custos neste produto /processo?
Qual Lugar de melhor acessibilidade para o
cliente encontrar seu produto/processo?
Onde seus concorrentes estão localizados? Em
quais locais seu concorrente venderia ou está
PRAÇA

vendendo um produto concorrente?


Qual tipo de parceria você realizaria para
aumentar sua capilaridade, pontos de venda
(PDV)?
Qual seria o prazo de entrega desejável ao seu
público alvo?
Quem seriam seus parceiros?
Onde você vai divulgar seu produto/processo?
Qual melhor momento para promover este
produto?
PROMOÇÃO

Quantos dias antes você acha viável divulgar


seu produto/processo?
Qual tipo(s) de comunicação (Rádio, televisão,
panfleto, outdoor, redes sociais) seu público
alvo está acostumado ou tem melhor facilidade
para ficar sabendo deste produto/processo?
Quais a cores e estilos a serem usados na
campanha de marketing?

Fonte. Autor (2021)

8.7. Plano Operacional

8.7.1. Layout ou Arranjo físico

Parabéns, você chegou até aqui! Agora é o momento de planejar fisicamente sua
empresa, e através do layout você irá distribuir e tornar visível os departamentos do seu
negócio, como também onde serão estocados alguns recursos como mercadorias,
matérias-primas, produtos acabados, estantes, gôndolas, vitrines, prateleiras,
equipamentos, móveis, matéria-prima etc. E por consequência, como ficarão
disponibilizadas as pessoas, seus colaboradores nessa organização.
Segundo SEBRAE (2013) um arranjo físico eficiente oferece alguns benefícios,
como:
• aumento da produtividade;
• diminuição do desperdício e do retrabalho;
• maior facilidade na localização dos produtos pelos clientes na
Área de vendas;
• melhoria na comunicação entre os setores e as pessoas.

“O ideal é contratar um profissional qualificado para ajudá-lo nessa


tarefa, se isso não for possível, faça você mesmo um esquema,
distribuindo as áreas da empresa, os equipamentos, móveis e as
pessoas de forma racional e sensata. ” SEBRAE (2013)

Para facilitar seu entendimento veja um exemplo de arranjo físico:

Imagem 2. Layout ou Arranjo Físico


Fonte: SEBRAE (2013)

Já que aprendeu a importância de um layout para seu negócio, agora será o


momento de pegar uma régua, uma caneta, um papel, pode até ser uma folha de caderno!
Se souber operacionalizar programas gráficos básicos ou avançados podes usar também!
Não se preocupe! Não há necessidade nesse momento de um arquiteto, engenheiro! Faça
isso, e preencha a pratica 16, presente na Atividade de preenchimento do Template 1 do
Plano de Negócios, no ambiente google sala de aula. Podes colar a imagem, foto do que
desenvolveu.
Quadro 19. Pratica 16 – Layout ou Arranjo Físico

LAYOUT OU ARRANJO FÍSICO

Fonte. Autor (2021)

8.8. Capacidade Produtiva

´Muito importante saber sua capacidade produtiva, uma vez que sabendo qual o
limite máximo e mínimo de sua produção, serviços poderá negociar melhor com seu
cliente questões de prazos, políticas de pagamentos e se necessário organizar melhor os
turnos de seus funcionários para atender essa demanda. Com isso, é possível também
diminuir a ociosidade e o desperdício.
Os profissionais que trabalham com estoque, na área produtiva estão acostumados
a falar a respeito da capacidade produtiva, relacionando muito bem com a demanda de
pedidos dos clientes.
Não queira atender uma demanda, que sua organização não possa atender, em um
prazo inadequado para sua equipe. Saiba que existe uma relação de horas trabalhadas
versus quantidades de operadores de máquinas, ou atendentes internos, como também se
viável uma jornada extra, horas extras para o processo produtivo.
Uma demanda mal atendida estimula reclamações, percas de clientes e diminui a
credibilidade de sua empresa com o mercado, a imagem da empresa fica queimada
perante seus clientes e outros que ainda nem são!
Como também uma capacidade produtiva maior que a necessária, para atender
uma demanda, pode oferecer trabalhadores e máquinas paradas, aumentando a ociosidade
no processo produtivo, além de poder ter ainda estoque parado. Portanto, via de regra, a
capacidade de produção deve corresponder à demanda!
Mas, fique tranquilo! Não haverá necessidade de realizar cálculos para obter sua
capacidade produtiva, nesse plano de negócio. Só queremos saber de uma maneira bem
simples! Apenas responda as perguntas na pratica 17, presente na Atividade de
preenchimento do Template 1 do Plano de Negócios, no ambiente google sala de aula.

Quadro 20. Pratica 17 – Capacidade Produtiva

RESPONDA AS PERGUNTAS ABAIXO


Inicialmente, quantos funcionários pretender ter na área produtiva, ou de atendimento ao cliente?
Quantas horas por dia esses colaboradores trabalharão inicialmente? Como planeja isso?

Qual será a capacidade máxima que pensa em produzir inicialmente, por mês? Exemplo: Produzir 1000
produtos, atender 100 clientes com uma receita total de R$ 30.000,00.

Qual será a capacidade máxima que pensa em produzir daqui a 24 meses, por mês? Pensa em aumentar?
Quantos mais funcionários vai contratar? Vai melhorar o layout para isso? Explique sua resposta.

Fonte. Autor (2021)

8.9. Processos Operacionais

Bom, o nome processo operacional já diz muita coisa! Não verdade? Então chegou
o momento de você nos comunicar como a seu negócio vai funcionar, diante das
atividades que precisa realizar.
Você irá descrever etapa por etapa, como será a fabricação dos produtos, a venda
de mercadorias, a prestação dos serviços e, até mesmo, as rotinas administrativas.
Veja, a seguir, o exemplo de um dos processos de uma Escola de Música, realizada
pelas alunas de Gestão de Recursos Humanos da FATEC SENAI MT. Em seguida, faça
o mesmo para as diversas atividades da sua empresa.

Fluxograma 1. Processos Operacionais


Fonte. Autor (2021)

Agora chegou sua vês de demonstrar quais seriam as etapas operacionais que você
precisa percorrer para entregar a Proposta de Valor ao cliente!
Convidamos a preencher a pratica 18, o fluxograma, presente na Atividade de
preenchimento do Template 1 do Plano de Negócios, no ambiente google sala de aula.
Use no mínimo umas cinco etapas, e no máximo sete. Vamos lá! Preencha com o nome
das etapas nas setas, e do lado direito deles, você explica que ocorrem em cada uma delas!
Fluxograma 2. Pratica 18 – Processos Operacionais

•Digite aqui
NOME
PROCESSO

•Digite aqui
NOME
PROCESSO

•Digite aqui
NOME
PROCESSO

•Digite aqui
NOME
PROCESSO

•Digite aqui
NOME
PROCESSO

•Digite aqui
NOME
PROCESSO

•Digite aqui
NOME
PROCESSO

Fonte. Autor (2021)

8.10. Necessidades de Pessoal

Bom! Para poder operar as maquinas, equipamentos, softwares, realizar vendas


externas, ou operacionaliza-las pela internet, há necessidade de pessoas. São elas que
estarão em suas instalações, e nos setores que você criou, e irão seguir o processo
operacional planejado por você. Sem essas pessoas, suas máquinas, ferramentas, processo
de compra de estoque, softwares, telefone ficam parados! Então precisam de pessoas, para
que os operacionem e consigam através deles os resultados que seu negócio precisa.

“São elas que dão vida, inteligência, emoção e ação para a empresa. São elas que garantem a
dinâmica do negócio. Nenhuma empresa consegue funcionar sem as pessoas. Mais do que isso:
são as pessoas que proporcionam a excelência, a qualidade, a produtividade e a competitividade
da empresa. Daí a sua importância vital para o sucesso do negócio. Além disso, convém não
esquecer que o cliente avalia a sua empresa e o seu produto pelas pessoas que o servem e o
atendem” SEBRAE (2013)

Então agora será o momento de comunicar como seu negócio vai funcionar. Ao
preencher os processos operacionais no item tópico anterior, você já deve ter uma ideia
da mão de obra, cargos e funções que eles deverão realizar. Por exemplo: como será a o
processo de fabricação produtos, a venda, a parte administrativa e sua entrega.
Dessa forma, verifique os trabalhos que serão realizados nesse processo
operacional, os responsáveis e o mais importante quais seriam os NOMES DOS
CARGOS. Assim, terá que saber também qual o perfil necessário de cada cargo, no
sentido de especificar quais qualificação de cada um desses cargos precisa ter, para poder
ocupa-lo. Isso vai te ajudar a comunicar a vaga, como também a selecionar as pessoas
corretas. Veja abaixo um exemplo:

Quadro 21. Cargos e suas qualificações

CARGO QUALIFICAÇÕES NECESSÁRIAS


Organizar compromissos;
Organizar reuniões e de suas formalidades;
Assistente Realizar relatórios de despesas;
Administrativo Entrar em contato com clientes internos e externos;
Realizar relatórios e arquiva-los de forma organizada
Possuir ensino médio completo, boa escrita, saber operar pacote office e internet.

Fonte. Autor (2021)

Chegou o momento de especificar os cargos e as qualificações necessárias de sua


equipe de trabalho! Convidamos a preencher a pratica 19, presente na Atividade de
preenchimento do Template 1 do Plano de Negócios, no ambiente google sala de aula.
Faça pelo menos quatro cargos que sejam de extrema importância para seu negócio!

Quadro 22. Pratica 19 – Cargos e suas qualificações necessárias

CARGO QUALIFICAÇÕES NECESSÁRIAS


Fonte. Adaptado de SEBRAE (2013)

8.11. Planejamento Financeiro

8.11.1. Plano Financeiro

Aqui você será orientado em como chegar no valor total do Investimento Total de
seu negócio. Algo muito necessário! Pois irá aprender a respeito de Investimentos Fixos,
Capital de Giro e Investimentos Pré-operacionais.

8.11.2. Investimento Total

Parabéns por chegar até aqui! Agora chegou o momento de botar no ponto do
lápis o quanto você vai precisar de recurso financeiro! Precisará saber de seu Investimento
Inicial. E para isso deverá calcular de uma maneira bem simples as seguintes contas:
• Investimentos fixos;
• Capital de giro;
• Investimentos pré-operacionais.

8.11.3 Investimentos Fixos

Os investimentos fixos estão relacionados aos bens, como os equipamentos,


máquinas, móveis, utensílios, ferramentas e veículos nas quantidades e valores previstos.
Esses bens são muito importantes, assim deve
comprar para que seu negócio possa funcionar de maneira
apropriada.

“Evite imobilizações desnecessárias! Quando possível, alugue ao invés de construir ou


comprar; • Considere a possibilidade de terceirizar algumas atividades, isso reduzirá a
necessidade de compra de máquinas e equipamentos; • Pesquise e avalie as diversas opções de
aquisição (leilões, classificados, lojas de usados). Cuidado com o estado de conservação e a
garantia do que irá comprar. ” SEBRAE (2013)
8.11.4. Capital de Giro

Bom, nas operações de pagamentos de sua empresa, você vai precisar de um


capital para movimentar financeiramente isso! Assim, há necessidade em se ter um
CAPITAL DE GIRO, que gire mensalmente de tal forma, que possa pagar suas
obrigações com fornecedores, folha de pagamento, luz, telefone, internet, produção,
transporte e outros custos existentes em seu negócio.
Assim, o capital de giro é o capital financeiro necessário para aplicar em sua
empresa, de tal forma que suas operações de estoque, venda, administrativo e serviços
não parem de funcionar por falta de pagamento dos custos fixos e variáveis,
inadimplência com os fornecedores.
Dessa forma, precisarás pagar o estoque proveniente dos fornecedores. Se está
iniciando um negócio, o trataremos como estoque inicial. Esse estoque inicial estará
composto por matérias primas, insumos de almoxarifados indispensáveis à fabricação, ou
revenda de seus produtos e serviços.

“Faça uma ampla pesquisa junto a seus fornecedores. Pechinche, negociando bons preços e
condições de pagamento, assim você reduz despesas, oferecendo preços competitivos e
aumentando as receitas e o lucro da empresa;• Tenha um controle apurado dos seus estoques,
assim você saberá qual o momento certo para adquirir novos produtos.; • Para a formação dos
estoques, dê preferência aos itens de maior giro, ou seja, aqueles que têm maior saída e
aceitação. Estoque parado por muito tempo, na maior parte das vezes, representa prejuízo.”
SEBRAE (2013)

Ou seja, precisarás de um caixa mínimo, próprio, necessário para operacionalizar


seu negócio. Esse valor em dinheiro representa o que a empresa precisa ter disponível
para cobrir os custos até que as contas a receber de clientes entrem no caixa.
Você deverá também pensar no prazo média que irá conceder aos seus clientes,
para que efetuem o pagamento do que compraram com você. Como também, o prazo
médio que terás para poder pagar os produtos e serviços em seu processo de aquisição.
Outro fator importante, é o prazo médio que sua matéria prima, mercadorias nos
estoques precisarão permanecer em sua empresa. Ou seja, abrange a data em que é feito
o pedido a matéria prima, produtos ao fornecedor até a data em que esses produtos são
vendidos.

“Lembre-se de que um prazo maior de permanência das


mercadorias em estoque irá gerar uma necessidade maior de capital
de giro.” SEBRAE (2013)
Assim, também precisarás saber a quantidade de dias no mês precisarás de seu
capital de giro. Na rotina de sua empresa, saiba que terás dias que seu caixa ficará
descoberto, sem dinheiro. Assim, precisa conjugar os prazos de recebimentos de dinheiro
dos clientes, com os dias dos pagamentos de suas obrigações, ou seja, precisa receber
pelos menos um dia antes, para poder pagar no próximo dia suas obrigações sem atrasos,
juros e multa de boletos.

8.11.5. Investimentos Pré-operacionais

Saiba que antes de abrir as portas, iniciar as atividades da empresa você terá alguns
investimentos chamados de pré-operacionais. Como por exemplo: despesas com reforma,
(pintura, instalação elétrica, troca de piso, ou mesmo as taxas que terás que pagar para
abrir a empresa.
Dessa forma, para saber qual é o Investimento total, você deverás fazer a seguinte
somatória:

INVESTIMENTO TOTAL = Investimentos fixos + Capital de Giro + Investimentos


Pré-Operacionais.

“Pense em como e onde irá buscar os recursos para iniciar ou ampliar o negócio. Você
dispõe do capital necessário para isso (recursos próprios) ou será necessário recorrer
a bancos (recursos de terceiros), por exemplo?
Ao fazer uso de financiamento, procure saber quais são as linhas de crédito para
pequenas empresas. Peça ao gerente do banco escolhido orientações sobre o que
pode ser financiado, até quanto, a taxa de juros, a carência e o prazo de pagamento, a
documentação e as garantias exigidas.
Verifique se você está apto a atender essas condições e se a empresa irá gerar
resultados que possibilitem a quitação do financiamento. Caso contrário, busque
alternativas, mesmo que, para isso, tenha que adiar a inauguração ou iniciar um
empreendimento menor do que o planejado.” SEBRAE (2013)

Faça o download do TEMPLATE 2 PLANO DE NEGÓCIO, PRATICA -


PLANILHA PLANO FINANCEIRO! Ela está presente na Atividade de preenchimento
do Template 2 do Plano de Negócios, no ambiente google sala de aula. Veja como ela foi
preenchida, para um plano de negócios do segmento alimentício. QUANDO ABRIR O
DOCUMENTO, VEJAS COMO FORAM PREENCHIDAS TODAS AS 11 ABAS,
DESSA PLANILHA, CONFORME NOMES ABAIXO.
1. INVESTIMENTO FIXO
2. ESTIMATIVA DE CAPITAL DE GIRO
3. INVESTIMENTOS PRÉ-OPERACIONAIS
4. INVESTIMENTO E FONTE DE RECEITA
5. ESTIMATIVA DE FATURAMENTO
6. CUSTO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS
7. CUSTO DE COMERCIALIZAÇÃO
8. CUSTO COM PESSOAL
9. CUSTOS OPERACIONAIS
10. DEMONSTRATIVO DO RESULTADO
11. INDICADORES DE RESULTADOS

E através do exemplo desse preenchimento, preencha por cima, com as


informações pertinentes, para seu Plano Financeiro!

ORIENTAMOS A NÃO PREENCHER AS COLUNAS QUE ESTÃO NA COR


COR-DE-ROSA, APENAS PREENCHA AS COLUNAS QUE ESTÃO NA COR
BRANCA! VERÁS QUE É FÁCIL SEU PREENCHIMENTO!

8.12. Plano de Gestão Empresarial

Uma organização é eficiente e eficaz, quando consegue gerar resultados positivos


para seus clientes internos e externos. Os clientes internos e externos, a sociedade, é que
fazem uma organização sobreviver, existir no mercado, cada um com suas expectativas,
e um desejo particular, naquilo que a empresa venha a fazer por ele.
Por exemplo o cliente, diante de suas expectativas quer ter satisfação com os
produtos e serviços que a organização oferece. Os funcionários esperam ser reconhecidos,
ou obter recompensa adequada a seu trabalho. Os fornecedores querem ser vistos como
um parceiro a longo prazo. E a sociedade quer ter confiança, para sentir-se confortáveis
ai comprarem produtos e serviços de qualidade. O dono da empresa deseja obter lucro.
Então a organização precisa transformar essas expectativas em objetivos, de tal forma a
viabilizar uma gestão, com o monitoramento adequado perante aos resultados que quer
obter (MATOS,2004).
9. COMPREENSÕES ACERCA DO COOPERATIVISMO E DO
ASSOCIATIVISMO

9.1. Possibilidades de oportunidades empreendedoras, estímulo à criatividade


e à inovação para o mundo do trabalho

A expressão cooperativismo origina-se da palavra cooperação que, como já vimos,


significa operar conjuntamente, com o objetivo de atingirem objetivos comuns
(NASCIMENTO,2018). O Associativismo é uma união de pessoas em prol de objetivos
sociais e o cooperativismo, está relacionado a pessoas que se cooperam em prol de
objetivos econômicos. Vamos ver primeiro alguns conceitos do Associativismo.

[...] De acordo com o Código Civil, a Lei nº 10.406 de 2002, as associações


são pessoas jurídicas de direito privado e têm por objetivo a realização de
atividades culturais, sociais, religiosas, recreativas, etc., sem fins lucrativos, ou
seja, não visam lucros e são dotadas de personalidade distinta de seus
componentes. Cada associado constituirá uma individualidade dentro da
associação, possuindo bens, direitos e obrigações. A associação deverá ter no
mínimo dois sócios para ser constituída. “O associativismo é uma forma de
organização que tem como finalidade conseguir benefícios comuns para seus
associados por meio de ações coletivas” (Felix et al., s. d.). No caso do meio
rural, “o associativismo é um instrumento vital para que uma comunidade saia
do anonimato e passe a ter maior expressão social, política, ambiental e
econômica” [...] (FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL, 2009, p. 2).

A diferença essencial entre associações e cooperativas está na natureza dos dois


processos: as associações têm por finalidade a promoção de assistência social,
educacional, cultural, representação política, defesa de interesses de classe, filantropia. Já
as cooperativas têm finalidade essencialmente econômica e seu principal objetivo é
viabilizar o negócio produtivo dos associados junto ao mercado. Veja mais alguns
conceitos a respeito do cooperativismo:

[...] a “Cooperativa é uma organização de pessoas que se baseia em valores de


ajuda mútua e responsabilidade, democracia, igualdade, equidade e
solidariedade. Seus objetivos econômicos e sociais são comuns a todos”. É
fundamental para uma organização cooperativa que seus associados tenham
como valores éticos: honestidade, transparência, responsabilidade social e
preocupação pelo seu semelhante. O cooperativismo tem sua identidade em
três conceitos fundamentais: cooperar, cooperação e sócios.[...] (OCB, 2015)

Entender as diferenças é fundamental para se adequar ao modelo desejado. De uma


forma similar, esses dois tipos de organizações querem a coletividade e possuem
princípios semelhantes. Dessa forma, pessoas reúnem-se em prol de objetivos comuns,
sendo que muitas das decisões costumam ser realizadas de forma coletiva, através de
Assembleia Geral. Mas, são entidades de diferentes gêneros. Confira algumas diferenças
básicas entre associações e cooperativas:

Tabela. Diferenças Básicas entre associações e cooperativas

Associação Cooperativa
Definição Legal Sociedade civil sem fins Sociedade civil sem fins
lucrativos lucrativos (LTDA)
Objetivos Prestar serviços de interesse Prestar serviços de interesse
econômico, técnico, legal, econômico e social aos
cultural e político de seus cooperados, viabilizando e
associados. desenvolvendo sua atividade
produtiva
Mínimo de Pessoas para 02 pessoas 20 pessoas
constituição
Patrimônio Formado por taxas pagas pelos Possui capital social
associados, doações, fundos e (facilitando financiamentos
reservas. Não possui capital juntos às instituições
social, o que dificulta a financeiras) formado por
obtenção de financiamentos. quotas integralizadas pelos
associados, podendo receber
doações, empréstimos e
processos de capitalização.

Fonte: SICOOB (2017)

Uma das grandes vantagens é que não se tem apenas um indivíduo


empreendedor, têm-se um grupo de pessoas empreendedoras que organizam o projeto
empresarial, recursos e realizam ações. Esses indivíduos constroem soluções, pois são ao
mesmo tempo, proprietários e trabalhadores da organização. Logo, quanto mais pessoas
no planejamento, organização, controle, mais braços e cabeças para executar. Assim, há
de ouvir opiniões e debate-las de forma coletiva, para podes aperfeiçoar muitos projetos,
produtos e serviços desse empreendedorismo coletivo (SICOOB, 2016).
De acordo com Damasio(2014) as organizações associativas e cooperativas, giram
em torno de mais de 4 mil instituições em diferentes segmentos diferenciados, os quais
geram, através de seus negócios e convênios, 150.000 empregos diretos, em uma
representatividade de mais de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

[...]Um exemplo desse alto faturamento são as cooperativas agropecuárias, que


podem ser consideradas um dos segmentos mais fortes e atuantes no país.
Juntas, elas somam mais de 1.300 instituições singulares e 43 centrais, quase
1 milhão de associados, mais federações e confederações, que operam em
diversas áreas econômicas e sociais, movimentando mais de US$ 16 bilhões
anuais. [...](DAMÁSIO,2014)

Categorias como agricultores, pecuaristas, vendedores, costureiros, médicos,


taxistas, artesãos, dentistas, professores e outros tipos de profissionais liberais,
organizam-se através de cooperativas e associações para poderem defender seus
interesses. Isso facilita a organização de competências, recursos para realizarem grandes
conquistas para esses dois tipos de organizações, desenvolvendo a comunidade com
serviços de produtos, sem falar do aumento da renda familiar das pessoas que se associam
ou cooperam nesses tipos de empresas (DAMÁSIO,2014).

10. REFERÊNCIAS

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