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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

INSTITUTO DE CIENCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO


CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM COMÉRCIO
EXTERIOR

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM VI

ALPARGATAS

SÃO PAULO

2021
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
INSTITUTO DE CIENCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM COMÉRCIO
EXTERIOR

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - PIM

VI

ALUNA : BEATRIZ DOS REIS TORREZAN RA:1820593

Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM VI ,


apresentado como um dos pré requisitos para aprovação do bimestre vigente, no Curso
Superior de Tecnologia em Gestão de Comércio Exterior.

SÃO PAULO

2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................................................................................ 4
PLANOS DE
NEGÓCIOS................................................................................................ 4
ÉTICA E LEGISLAÇÃO: Trabalhista e
Empresarial.....................................................13
LICITAÇÕES INTERNACIONAIS..............................................................................14
CONCLUSÃO................................................................................................................ 21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................21
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INTRODUÇÃO

Iniciamos este Projeto Integrado Multidisciplinar VI com o objetivo de aplicarmos tudo


aquilo que aprendemos neste bimestre.
Abordaremos as seguintes áreas da empresa Alpargatas: Plano de Negócios, onde
conheceremos as ideias da empresa que vieram a se tornar negócios e novos
empreendimentos e todos os seus detalhes; Licitações Internacionais, veremos como a
empresa em questão, no decorrer dos anos, selecionou as melhores propostas para
efetuação de contratos; Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial, poderemos
analisar a índole da empresa e como ela se porta em relação a ética e moral com todos, e
o modo que ela segue a legislação tanto trabalhista como empresarial.
Tenho o intuito de conhecer cada detalhe desta empresa e analisar cuidadosamente
cada tema tratado neste PIM. Entendo que como meu dever também levar
conhecimento para todos que venham a ler este projeto e, quem sabe, despertar interesse
para incentivar a vontade de obter cada vez mais conhecimento sobre os assuntos
tratados.
Com a atuação dela no mercado e no seu devido segmento, o seu papel é fundamental
para o setor e também para demonstrar o quanto é importante entender e buscar entrar
no comércio exterior.

PLANO DE NEGOCIOS

O processo de elaboração de um plano de negócios deve levar em consideração vários


aspectos que possivelmente podem acarretar dificuldades que as organizações devem
estar preparadas para enfrentar os nos meses iniciais e planejar corretamente. Com boas
ideias para encontrar um ponto comercial e conhecer os custos, planejar o futuro da
empresa é essencial. Para evitar riscos futuros, a elaboração do plano de negócio é
indispensável.
É considerado um instrumento ideal para traçar um retrato do mercado, do produto e
das atitudes do empreendedor. É por meio dele que será coletado informações
detalhadas do seu ramo, produtos e serviços, clientes, concorrentes, fornecedores e,
principalmente, pontos fortes e fracos do negócio, contribuindo para a identificação da
viabilidade de sua ideia e da gestão da empresa.
Sua importância deve ser tanto para quem está abrindo o negócio quanto para quem está
ampliando o empreendimento. Vale destacar que esse planejamento não elimina os
riscos, mas evita que erros sejam cometidos pela falta de análise, diminuindo as
incertezas do seu negócio algumas características importantes devem ser seguidas
como:
• Organiza as ideias ao iniciar um novo empreendimento.
• Orienta a expansão de empresas já em atividade.
• Apoia a administração do negócio, seja em seus números, seja em estratégias.
• Facilita a comunicação entre sócios, funcionários, clientes, investidores,
fornecedores e parceiros.
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• Capta recursos, sejam financeiros, humanos ou parcerias.

A organização Alpargatas destaca-se pelo método que é formulado o plano de negócios,


regido por uma equipe constituída por um conselho de administração e pela diretoria,
que contam com o apoio do conselho fiscal, órgão de caráter permanente, de acordo
com o estatuto social e conta também com conselheiros de larga experiência
profissional.

PLANO OPERACIONAL

O "como fazer" o plano operacional descreve como a empresa está estruturada:


localização, instalações físicas e equipamentos. O empresário também faz estimativas
acerca da capacidade produtiva ou de quantos clientes consegue atender por mês, além
de traçar quantos serão os funcionários e as tarefas de cada um.
A companhia tem o plano que é elaborado pela diretoria que é composta por um diretor-
presidente e nove diretores executivos que são alinhados aos interesses de acionistas que
buscam o foco na criação de valor para a empresa e suas marcas
Na administração da companhia e indicada e comentado os principais elementos básicos
do plano de negócios, explorando investimentos, incluindo: a descrição quantitativa e
qualitativa dos mesmo em andamento previstos. Visando cumprir metas de crescimento.
São previstos investimentos em manutenção e melhoria do atual parque fabril,
tecnologia da informação, internacionalização, desenvolvimento de novos produtos,
abertura e adequação de lojas e meio ambiente.
As fontes de financiamento dos investimentos ditam os caminhos para o bom
desenvolvimento reutilizando recursos próprios e/ou créditos junto a instituições
financeiras para a aquisição de plantas, equipamentos, patentes que influenciam
materialmente a capacidade produtiva para assegurar a continuidade do crescimento
mundial.
A construção de uma nova fábrica de sandálias em Montes Claros MG foi totalizada na
quantia de R$ 308,3 milhões de investimentos com sua inauguração em outubro de
2013, com capacidade produtiva anual de fabricar até 105 milhões de pares de sandálias
de borracha. Em 2016 esta unidade alcançou a produção de aproximadamente 50
milhões de pares.

ANÁLISE DE CENÁRIOS E ANÁLISE ESTRATÉCIA

A análise de cenários auxilia o empreendedor a prever situações que podem afetar os


resultados da empresa. Nesse caso, quais caminhos seguir? Que alternativas podem ser
adotadas? A análise de cenários é subsídio para a análise estratégica, ou seja, com base
nos cenários possíveis, quais estratégias deverão ser implementadas?
Os novos produtos e serviços, na descrição de acordo com buscas divulgadas em
montantes totais gastos em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou
serviços e projetos em desenvolvimento. As coleções de sandálias, calçados e vestuários
esportivos são renovadas anualmente. Os gastos com pesquisas e desenvolvimento de
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produtos em 2016 foram de R$ 19,7 milhões, 2015 foram de R$ 17,5 milhões e em


2014 foram de R$ 18,5 milhões
A Alpargatas investe em ações de governança corporativa, incorporando, ao seu modelo
de gestão estratégica, agir com transparência e responsabilidade corporativa e trabalho
em equidade destacando-se no ranque nível 1 de governança corporativa da
BM&FBOVESPA, comprometendo se com padrões elevados de gestão e comunicação
com o mercado.
Em setembro de 2017, o controle acionário da Alpargatas foi adquirido pelos grupos
Itaúsa, Cambuhy Investimentos e Brasil Warrant que, juntos, detém 54,24% do capital
total.

ANÁLISE DE MERCADO

Analisar o mercado é uma das etapas para a elaboração do planejamento. É fundamental


saber quem são os clientes, concorrentes e fornecedores, além de oferecer quais são os
produtos ou serviços que vai oferecer. Definindo seu público-alvo e como chegar a ele
da melhor maneira possível, você economiza recursos, dando um tiro certeiro no seu
objetivo.
Depois de traçar o perfil do público-alvo, é importante pensar no posicionamento do seu
produto. Como ele será visto pelo mercado? É um produto de boa qualidade e com bom
custo-benefício? De qualidade e com um preço acima da média?
As informações coletadas vão traçar um retrato do mercado e indicar se a empresa está
indo na direção do que desejam os futuros clientes. Os resultados vão ditar as ações de
promoção e marketing para a empresa conquistar o público logo no início da atuação.
O grupo Alpargatas, e dona das marcas Havaianas, Osklen, Dupe, Topper e Mizuno e a
Mega Outlet. Tem o objetivo e de expandir seu mercado por diversos países com o
desejo de alcançar o plano de ser mais internacional. Com o senário atual da economia e
a constate globalização mundial e avanços tecnológicos, a companhia está um passo
atrás dos países subdesenvolvidos, com isto há muitas dificuldades que fazem a
companhia dar um passo para trás em sua internacionalização.
O sonho da instituição era de ser reconhecida, não apenas pela a marca Havaianas, e
com isto foi necessário reformular nichos de mercado para atender novos clientes,
oferecendo melhor qualidade nos produtos para expandir se cada vez mais com presença
ativa no mercado nacional e internacional.
Seu plano de vendas no exterior foi de alcançar 40% do total do faturamento até o final
de 2020. Esse objetivo se intensificou com a mudança do comando da companhia, em
julho do ano de 2017. A J&F, a controladora da JBS, vendeu a empresa para Itaúsa –
Investimentos Itaú S.A., Cambuhy Investimentos e a Brasil Warrant Administração de
Bens Empresa S.A (BW), por 3,5 bilhões de reais.
E recentemente, inaugurou sua operação na Índia, com uma joint venture, e em Hong
Kong, com a abertura de um escritório. Inaugurou também sua operação na Colômbia e
operações próprias na Argentina, Estados Unidos e Europa, de onde atende o Oriente
Médio e a África. A empresa tem 195 lojas da Havaianas no exterior, de um total de
630.
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No entanto houve dificuldades com estoques e com o clima fizeram a companhia dar
um passo para trás em sua internacionalização no primeiro trimestre do ano de 2017.
Foram vendidos 21% menos pares de sandálias no exterior do que no ano anterior. As
receitas internacionais caíram 4,4%, mesmo com a valorização do dólar e do euro que
impulsionaram o resultado em reais. A participação das vendas internacionais de
sandálias, no faturamento total, foi de 23% a 20% no primeiro trimestre do ano.
Na Europa, o inverno se prolongou mais que o previsto, prejudicando as vendas de
sandálias, mais apropriadas para o calor. Além disso, por um gargalo no centro de
distribuição, certas peças que entrariam no mercado em março foram vendidas apenas
em abril.
Já na Ásia e Pacífico, a companhia teve um problema de estoque com dois países
tradicionalmente fortes para a companhia compraram mais do que conseguiam escoar.
Mas a situação foi ajustada. ocasionando que as vendas demorariam um pouco.
O cenário brasileiro teve constantes melhoras, mas apesar de externo ser desafiador, a
receita líquida da companhia cresceu 11,7%, para 902 milhões de reais. O lucro bruto
aumentou 16,7%, para 408,8 milhões de reais. O motor do crescimento veio do carro-
chefe da companhia, as conhecidas Havaianas, e de seu país natal, Brasil.
Como o ano de 2017 foi difícil para a empresa, a recuperação em 2018 os números
também subiram com mais facilidade. E como a base do ano anterior não foi boa, foi
realizado um planejamento para conquistar o mercado no ano de 2017, com produtos
melhores e preços mais adequados não alterando o valor dos calçados básicos,
acrescentando produtos de maior valor agregado em seu portfólio, o que fez o preço
médio crescer.
A sua receita líquida e o lucro bruto subiram e a companhia viu seu resultado final, o
lucro líquido, cair 37,2%, para 112,8 milhões de reais. Explicando a mudança que veio
de dois eventos não recorrentes.
O primeiro foi a venda de um imóvel na Argentina, que gerou uma receita de 45,5
milhões de reais no trimestre. O segundo evento foi a reversão de provisão tributária
sobre a exclusão do ICMS da base de cálculo da COFINS, no ano de 2016. Esses dois
eventos fizeram diferença nos números da empresa: o lucro líquido recorrente aumentou
10,8%.

PLANO FINACEIRO

No plano financeiro, o empreendedor terá noção do quanto deve investir para


concretizar a empresa. O documento deve conter, basicamente, as estimativas de custos
iniciais, despesas e receitas, de capital de giro e fluxo de caixa e de lucros. São passos
rumo para fazer um bom plano financeiro e operacional:
Apresentar cada item com detalhes, etapa por etapa, para oferecer um panorama inicial
de operacionalização do negócio, com o objetivo de evitar desperdícios e otimizar as
rotinas.
Os custos pré-operacionais devem ser projetados, identificando o que será necessário
adquirir para que a empresa seja aberta, como o aluguel, a reforma do espaço e as taxas
de registro.
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A lista de equipamentos (ferramentas e veículos, elementos de que a empresa precisará


para funcionar) entra no grupo dos investimentos fixos.
Nesse momento, deve ser observada a necessidade imediata de cada item ou até mesmo
se alguns deles podem ser alugados ou terceirizados.
Nos últimos dez anos de exercício, as ações da organização valorizaram 1.700%,
enquanto o Ibovespa aumentou 130%. Essa diferença comprova ou que a companhia
construiu ao longo das dez décadas uma forte credibilidade no mercado, com
transparência na comunicação. Mantendo ainda a frequente remuneração dos acionistas,
em nível superior ao exigido por lei.
As ações preferenciais encerraram o ano cotadas a R$ 14,80, valor 7,8% maior que o de
31 de dezembro de 2012, e as ações ordinárias (ALPA3), a R$ 12,89. Em 2013, o
Ibovespa desvalorizou 15,5%. A comunicação mais ativa com o mercado de capitais e a
maior proximidade com investidores contribuíram para o bom desempenho dos papéis
na bolsa de valores em um ano de forte volatilidade no mercado acionário mundial. O
volume médio diário de negociações do período foi de R$ 5,6 milhões, e em 31 de
dezembro de 2013, o valor da companhia na BM&F Bovespa era de R$ 5,8 bilhões.
Durante o ano, foram pagos R$ 85,1 milhões na forma de JCP e, no primeiro
quadrimestre de 2014, dividendos complementares que somam R$ 32,7 milhões,
totalizando R$ 117,8 milhões de remuneração aos acionistas referente ao exercício de
2013. Esse valor representa 38% do lucro líquido do período.

Desempenho das Ações Preferenciais e do Ibovespa em 2013 Índice 100 = 31/12/2012.

PLANO DE MARKETING

Marketing é um conjunto de atividades desenvolvidas pela empresa para que atenda


desejos e necessidades de seus clientes. As atividades de marketing podem ser
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classificadas em áreas básicas, que são traduzidas nos 4 "Ps": Produto, Pontos de
Venda, Promoção (Comunicação) e Preço.
É importante saber o valor que o seu produto carrega, tanto no preço quanto na
qualidade, para tomar decisões específicas quando for anunciá-lo. Conhecer o que está
vendendo ajuda a convencer outras pessoas a comprá-lo.
Com marcas desejadas e com forte potencial de exportação, de acordo com dados sobre
três pilares: Calçados de Moda, com Havaianas e Dupé; Artigos Esportivos, com
Topper, Rainha, Mizuno e Timberland; e Vestuário de Moda, com a Osklen. Esse
portfólio fica completo com a Sete Léguas, marca reconhecida no mercado de calçados
profissionais.
O Varejo complementa os negócios e é uma importante via de crescimento para a
Alpargatas. São 583 lojas Havaianas, Osklen, Timberland, Topper, Meggashop e Outlet
Alpargatas que comercializam exclusivamente seus produtos em todo o mundo.
O crescimento das marcas da Alpargatas é reflexo do posicionamento claro que cada
uma possui. Todas têm um estilo único e primam por um cuidado permanente associado
à inovação e à gestão de produtos e de canais de distribuição.
Mesmo em um cenário econômico de maior volatilidade – inflação, câmbio e juros mais
elevados – como o de 2013, a Alpargatas apresentou desempenho financeiro superior ao
de 2012. A conjuntura mais difícil do ano não impediu a companhia de seguir firme nos
investimentos em projetos estruturantes, com foco na criação de novas competências e
também na nova fábrica de sandálias.
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RECEITA LÍQUIDA
A receita líquida acumulou R$ 3,4 bilhões, alta de 14% ante a de 2012. Na mesma
comparação, a expansão da receita foi de 11,8% no mercado interno e de 19,3% no
externo. Esse resultado deveu-se a dois fatores.
O primeiro foi o crescimento de volume. As vendas de produtos Havaianas e Dupé no
mercado externo subiram 10,5%, e as de calçados esportivos tiveram alta de 16,1% no
Brasil e de 4,5% na Argentina. Com o avanço das vendas de esportivos, o negócio
passou a representar 35% da receita líquida consolidada de 2013; em 2012 representava
31%. O segundo fator foi o aumento de preços e o enriquecimento do mix de produtos.
As vendas físicas de calçados esportivos Mizuno – com itens de maior valor agregado –
expandiram 33% no ano, por exemplo.
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EBITDA
EBITDA (sigla em inglês para o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e
amortização) mudou de patamar, chegando a quase meio bilhão de reais. Os R$ 494,4
milhões gerados foram 19,5% maiores que o montante de 2012. Com essa evolução, a
margem passou de 13,8%, no ano anterior, para 14,4%. Esse aumento foi decorrente da
expansão da receita, do aumento da produtividade de custos, do controle das despesas
operacionais e da eficiente gestão do câmbio

LUCRO LÍQUIDO
O lucro líquido somou R$ 310,0 milhões, crescimento de 10,7% na comparação com
2012. A principal alavanca desse resultado foi o EBITDA, além de uma excelente
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gestão tributária. Excluindo-se o resultado da equivalência patrimonial da coligada


Tavex o lucro líquido sobe para R$ 338,4 milhões e a margem passa a representar cerca
de 10% da receita líquida do ano.

AVALIAÇÃO DE NEGÓCIO

Ação Responsável Data? Recursos Situação

O que? Quem? Quando Como?

Planejar, Presidente Planejamento Ideias, Definido


definir metas, anual e mensal pesquisas por Objetivos,
objetivos meio de metas e
relatórios Retorno
anuais, através financeiro.
de
Informações e
comunicação.
Coletar Diretor Planejamento Capacidade de Mercado,
ideias, executivo Mensal e produção, varejo,
Informações, Administração. Anual Padrão de Vendas,
realizar Relatório qualidade, Consumidor
reuniões diário. Canais de final, Retorno
periódicas, distribuição, financeiro.
definindo o fornecedores,
planejamento parceiros.
, estratégico,
tático,
operacional,
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controlar os
recursos.
Divulgar, Parceiros, Locais de Adquirir
atender sócios, clientes. vendas, varejo, retorno
nichos de comercio, financeiro
mercado em apoio na
pontos divulgação de
estratégicos. marcas e
produtos
novos.

Investir Acionistas Investir em Criação de


marcas, valor da
acompanhar o marca, e
mercado de retorno
ações. financeiro.
Crescimento
das vendas
Agir, operar, Supervisores Capacidade de Remuneração
como fazer a gerentes e produção, financeira,
quantidade a operários. instalações, qualidade de
ser Tecnologia de vida.
produzida. informação.
Equipamentos

ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL

Diante do avanço do mundo nas relações comerciais e a globalização dos negócios,


acabamos por esquecer que essa relação é feita por pessoas. E precisamos lembrar que
há direitos e obrigações.
O código penal brasileiro em seu artigo 149 define as condições de trabalho análogo a
escravidão, e incluem o trabalho forçado e as condições degradantes de trabalho. O
objetivo é evitar a prática dessas condutas, porém, para empresas o trabalho escravo
gera lucro.
Afinal, a empresa ganha dinheiro e repassa aqueles que fazem todo o lucro acontecer,
por isso é de suma importância ter leis claras e severas para que esse tipo de situação
não ocorra.
Dentro desse contexto é muito importante o papel da Comissão Nacional de erradicação
do trabalho escravo, que busca estratégias para combater o trabalho escravo. Em seu
plano de erradicação, encontra-se ações de enfrentamento e repressão, reinserção e
prevenção, informação e capacitação e ações específicas de repressão econômica.
A iniciativa busca unir o Ministério do Trabalho, a Justiça do Trabalho e outros órgãos
para facilitar o controle, seja ele municipal ou estadual. Essas ações tentam agilizar a
fiscalização e impedir que isso volte a acontecer.
É importante ressaltar que o trabalhador que foi escravizado também precisa de auxílio,
e o papel desse plano é justamente esse. Assim, essa pessoa é reinserida no mercado de
trabalho novamente sem maiores danos.
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Promover campanhas de combate ao trabalho escravo, para que atinja o maior público e
informe empresas a informarem todos os profissionais. São formas de tentar amenizar e
diminuir práticas como essa.
Manter a divulgação sistemática do cadastro de empregadores que utilizam mão-de-obra
escrava, é uma forma eficaz de gerar uma maior atenção da população. A intenção não é
de forma alguma, denegrir o empregador e sim, mostrar que essas práticas possuem
consequências maiores.
O mercado escolhido exige uma demanda grande de produtos, tendo em vista que a
Alpargatas também exporta seus produtos. E diante da larga escala de produção, surge o
questionamento sobre os direitos e deveres dentro da relação empregado e empregador.
A Alpargatas tenta deixar claro e explícito sua forma de trabalho em suas mídias
sociais, em seu próprio site por exemplo ela menciona os temas como: trabalho forçado
e escravo, trabalho infantil como práticas não realizadas pela empresa. E ainda
menciona todos os direitos do empregado mediante sua contratação.

LICITAÇÕES INTERNACIONAIS

Conceito – Licitações

A licitação é o processo administrativo utilizado pela Administração Pública e pelas


demais pessoas indicadas pela lei com o objetivo de selecionar a melhor proposta, por
meio de critérios objetivos e impessoais, para celebração de contratos. Trata-se, de
procedimento administrativo instrumental, pois serve como instrumento necessário para
o alcance de uma finalidade: a contratação pública.

Participação de empresas estrangeiras em licitações no Brasil

A Lei 8.666/93 faculta às empresas estrangeiras a possibilidade de participar de


licitações, inclusive em respeito ao princípio da isonomia. Isso tudo, é claro, desde que
preenchidos os requisitos de habilitação e capacidade para a futura execução do objeto
contratual.Os artigos que tratam das exigências relativas à habilitação das empresas
mencionam expressamente condições para participação de estrangeiros interessados
(arts. 28, inc. V, e 32, §§4º e 6º, da Lei 8.666/93).
As empresas estrangeiras sem autorização para funcionamento no Brasil podem
participar de licitações brasileiras, mesmo que não realizadas com recursos
internacionais (art. 32, §6º, da Lei 8.666/93), desde que tais licitações tenham por objeto
prestações que não impliquem a incidência da vedação do art. 1.134 do Código Civil.
Em tais condições, a participação de estrangeiros sem autorização de funcionamento é
amparada pelo art. 32, §4º, da Lei 8.666/93. Porém, caso o objeto contratual envolva
funcionamento no Brasil conforme definido pelo art. 1.134 do Código Civil, a
participação de empresas estrangeiras pressuporá a autorização, cuja apresentação será
exigível na forma do art. 28, inc. V, da Lei 8.666/93.
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Participação da São Paulo Alpartas em Licitação de tecidos para confecção de


uniformes para a Marinha

O edital de concorrência trata das especificações técnicas do tecido em questão exigiam


a largura mínima de 1,50 m (excluída as ourelas);
- As empresas Fábrica de Tecidos Tatuapé S/A e São Paulo Alpargatas S/A
apresentaram amostras e preços para seus produtos, respectivamente, com
larguras de 1,533 m e 1,613 m, sendo ambas as amostras qualificadas
tecnicamente;
- Ao se julgar a proposta mais vantajosa para a Marinha, ou seja, o menor preço,
foi considerada a largura do tecido, fator preponderante que determina o
consumo por peça de uniforme, quando da confecção;
- Assim, para cada metro de tecido da empresa Fábrica de Tecidos Tatuapé S/A, a
Marinha necessitaria adquirir 0, 95 metro do tecido da empresa São Paulo
Alpargatas S/A. A opção por essa última firma reduz, consideravelmente, a
quantidade adquirida, o que resulta numa economia equivalente a US$
36.909,06 para a mesma quantidade de peças de uniformes;
- O fato de a Fábrica de Tecidos Tatuapé S/A ter manifestado a sua disposição e
capacidade –após a abertura das propostas de preços– em produzir tal tecido na
mesma largura oferecida pela firma São Paulo Alpargatas S/A não foi
considerada, em obediência ao disposto na lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,
artigo 44, parágrafo 2º, que proíbe considerar qualquer oferta de vantagem
baseada em oferta dos demais licitantes.
- Em face do exposto, conclui-se que o menor preço obtido foi oferecido pela
empresa São Paulo Alpargatas S/A.”

Lei n. 8666/93 – Normas gerais de licitações e contratações públicas.


No Brasil, desde o ano de 1993, as compras realizadas pela administração pública do
país são reguladas pela lei 8.666/93, e já é consenso entre diversos juristas que tal lei se
encontrava defasada sob diversos aspectos, existia a necessidade de elaboração de uma
lei mais atualizada, completa e mais adequada para atender as necessidades atuais do
país. Diante disso, a nova lei de Licitações trouxe mudanças importantes nos
procedimentos licitatórios, e buscando solucionar os defeitos na legislação anterior que
dispunha sobre licitações e contratos da administração pública, trazendo assim,
melhores condições para a contratação e administração de contratos públicos. No
projeto de lei foram propostas mudanças significativas no procedimento licitatório,
algumas modificações são inovadoras, e alguns conceitos já conhecidos da legislação
anterior. Ele avançou, estabelecendo que a fase interna deve cuidar de buscar o valor da
contratação de maneira muito mais profissional do que a lei 8.666/93 e procurou exigir
um planejamento mais denso por parte do administrador. É possível perceber
claramente que o projeto de lei buscou a eficiência nas licitações, tornando-a mais
simples, mais flexível. O projeto de lei também trouxe mais consensualidade para
dentro do ambiente licitatório, com uma relação mais consensual, mais negocial.
Estima-se que o País ganhou muito com uma licitação menos complicada, o
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procedimento mais célere e as obras, serviços e os bens de serão de melhor qualidade e


mais eficientes. Todavia a lei 8.666/93, que regula as licitações e contratos da
administração pública, estava significativamente defasada em vários aspectos técnicos
e jurídicos, pois não acompanhou a dinâmica da demanda atual de contratações,
gerando dificuldades para os profissionais que atuam nos procedimentos licitatórios e de
contratações públicas, devido principalmente as amarras legislativas que estão sujeitos
os envolvidos no procedimento licitatório e o excesso de burocracia assim sendo
mudanças trazidas pelo PL 6814/17, que já foi submetido a um primeiro processo de
votação junto ao Senado e no dia 25 de junho de 2019 teve seu texto principal aprovado
na Câmara dos Deputados. Nos últimos anos diplomas normativos introduziram
inovações, para atualização do modelo de licitações reguladas pela lei 8.666/93, que se
encontra defasada. Exemplo disso são a lei do Pregão e o RDC, que foram iniciativas
importantes para diminuir a burocracia e dar mais eficiência para o processo de
licitação. E agora tem-se uma nova perspectiva de mudança com o PL 6814/17, que
institui normas para licitações e contratos da administração pública e revoga a lei
8.666/93 (lei das Licitações), a lei 10.520/02 (que instituiu a modalidade pregão nas
licitações) e dispositivos da lei 12.462/11 (Regime Diferenciado de Contratações-
RDC).
A novas leis(10.520/02 e 12.462/11) introduzem novidades no âmbito das licitações e
contratações públicas inovando com relação à lei 8.666/93. Por esta razão, as principais
mudanças trazidas pelo PL 6814/17 foram submetidas e aprovadas em um primeiro
processo de votação junto ao Senado e teve seu texto principal aprovado na Câmara dos
Deputados.
Dentro das princiais mudanças o que chama atenção é o art. 1º do projeto de lei 6814/17
(estabelece normas gerais de licitações e contratos administrativos no âmbito da
Administração direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios ) que apesar de expor em seu conteúdo que contém somente normas gerais
de licitações públicas, não é verdade, pois tanto a lei 8.666/93 e o projeto de lei
6.814/17 contemplam normas gerais e normas específicas.
Segundo Edgar Guimarães (Sócio fundador do escritório Edgar Guimarães &
Advogados Associados. Doutor e Mestre em Direito Administrativo pela PUC/SP.
Professor de Licitação no curso de Pós-graduação do Instituto de Direito Romeu
Bacellar. Professor convidado no curso de Pós-graduação da PUC/SP e da FGV Law de
São Paulo ) onde diz: “ há falha o projeto em não separar o que é norma geral e o que é
norma específica, causando uma insegurança nas outras pessoas políticas que integram a
federação e que têm competência legislativa para ter suas leis de licitações e contratos”.
Conforme art. 15º do projeto de lei 6.814/17, observa-se as seguintes fases no processo
licitatório: I) preparatória; II) publicação do edital de licitação; III) apresentação de
propostas e lances, quando for o caso; IV) julgamento; V) habilitação; VI) recursal; e
VII) homologação.
O projeto de lei procura assegurar um melhor planejamento das contratações públicas,
um exemplo é a partir da exigência da apresentação do projeto completo para serviços e
obras de engenharia, que somente poderão iniciar com o projeto completo (básico e
executivo) e esse projeto vai ser discutido dentro do processo de licitação, inclusive
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pelos próprios licitantes. Atualmente, na lei 8.666/93, como já abordado anteriormente,


para que as obras e serviços de engenharia sejam licitados a exigência é o projeto
básico, com baixa especificação, sem informações suficientes. Na lei 8.666/93, a fase
interna da licitação era pouco detalhada, e agora o projeto de lei atenta para essa fase
interna de outra maneira, exigindo um planejamento obrigatório, de modo a evitar
inexecuções contratuais futuras, garantindo melhor planejamento no processo
licitatório.6 Conforme evidenciado no art. 16º do projeto de lei 6814/17. Outra inovação
importante para o rito de licitação é em relação às modalidades de licitações. Conforme
dispõe art. 25º do projeto de lei 6814/178, verifica-se que foi criada uma nova
modalidade de licitação chamada diálogo competitivo e extinguiu-se as modalidades
“tomada de preços” e “convite” previstas no art. 22, da lei 8.666/93. O diálogo
competitivo10 é a modalidade de licitação em que a administração pública realiza
diálogos diretamente com os licitantes previamente selecionados com o intuito de
buscar alternativas capazes de atender às necessidades de interesse public. Essa
modalidade de licitação conhecida também como “diálogo concorrencial” já é adotada
em diversas legislações estrangeiras 12, utilizados em contratos complexos, em que os
órgãos ou entidades contratantes não tenham domínio para resolver tal complexidade. O
diálogo competitivo seguirá da seguinte forma: inicialmente o edital descreverá as
necessidades da administração e as exigências já definidas; segue-se para fase de pré-
qualificação dos licitantes, através de critérios determinados no edital; quando os
licitantes passarem pela fase de pré-qualificação, serão realizados sucessivos diálogos
com os licitantes, não sendo divulgado aos outros participantes as soluções propostas
dos outros licitantes; ao identificar alternativas que atendam as necessidades da
administração pública, será declarada a conclusão do diálogo; após a conclusão do
diálogo abre-se prazo não inferior a 20 dias, para os licitantes apresentarem suas
propostas finais com todos os elementos requeridos e necessários a realização do
projeto. Possibilita o orçamento sigiloso, que já é adotado no RDC, que traz vantagens,
pois a divulgação influencia os licitantes na apresentação das suas propostas, podendo
trazer resultados ruins para escolha da melhor proposta, desta forma o sigilo do
orçamento obriga a licitante a fazer o orçamento, possibilitando a entidade licitadora a
receber preços mais reais. O projeto de lei também contempla que inversão de fases se
estabelece como regra geral no PL 6814/17 , o julgamento antes da etapa de habilitação
seguindo a tendência da lei do Pregão e do RDC, e excepcionalmente a fase da
habilitação poderá anteceder as fases de apresentação das propostas e de julgamento, e
essa tendência trouxe rapidez e eficiência para o procedimento licitatório. Uma
inovação importante é a exigência de uma matriz de risco para contratos com valor
estimado acima de R$ 100.000.000,00(cem milhões de reais), que é algo muito
semelhante ao que existe no RDC, de modo a obrigar a definição clara e objetiva de
responsabilidade do poder público e do contratado sobre os diferentes riscos do negócio,
então é algo que vai privilegiar equilíbrio econômico-financeira do contrato, segurança
e estabilidade das relações e evitar conflitos. A matriz de risco deverá promover a
locação eficiente dos riscos de cada contrato e estabelece a responsabilidade que cabe a
cada parte contratante. Também a inovação em relação à contratação obrigatória do
seguro de até 30%(trinta por cento) do valor das contratações nas obras e nos serviços
19

de engenharia de grande vulto(as de menor, 5% a 20%) para garantir a finalização da


execução, caso o contratado não consiga terminar a obra, a seguradora fica responsável
pelo pagamento do seguro ou término da obra, e a seguradora é obrigada a assinar o
contrato junto com o contratado

Lei n. 10.520/02 – Normas gerais sobre a modalidade pregão.


O pregão é a modalidade de licitação mais utilizada na atualidade, destinada à aquisição
de bens e serviços considerados comuns, independentemente do valor da licitação. Sua
criação foi motivada, essencialmente, pela necessidade de maior celeridade das compras
públicas, alinhando-se assim ao princípio constitucional da eficiência.
O qual deverá seguir o seguinte porcedimento 1) Elaboração do edital
1) Elaboração do edital - Após autuado o processo administrativo no qual será
registrado o procedimento licitatório, terá início a elaboração do edital do pregão. Lei
10520, art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte: I – a autoridade
competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as
exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por
inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para
fornecimento; II – a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas
especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a
competição; III – dos autos do procedimento constarão a justificativa das definições
referidas no inciso I deste artigo e os indispensáveis elementos técnicos sobre os quais
estiverem apoiados, bem como o orçamento, elaborado pelo órgão ou entidade
promotora da licitação, dos bens ou serviços a serem licitados; - É importante
destacar que, tratando-se de pregão, que existem diferenças da 8.666, onde é vedada
(art. 5º, Lei 10520/02): - 1) a exigência de garantia de proposta; 2) impor a aquisição
do edital como condição para participação no certame; 3) pagamento de taxas e
emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital (que não serão superiores ao
custo de sua reprodução gráfica ou aos custos de utilização de recursos
computacionais).
2) Pregoeiro - Outra importante diferença do pregão é que os procedimentos são
conduzidos, não por uma “comissão de licitação”, mas por um único servidor,
denominado “pregoeiro”. Este pregoeiro, no entanto, é auxiliado por uma equipe de
apoio. O pregoeiro e a respectiva equipe de apoio são responsáveis por (i) receber as
propostas e lances, (ii) analisar sua aceitabilidade, (iii) realizar a classificação das
propostas/lances, (iv) conduzir a etapa de habilitação e ainda (v) promover a
adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor, quando não houver a
interposição de recurso – Lei 10520, art. 3º, IV. Diferentemente do regramento da Lei
8.666, a Lei 10520 não exige vínculo funcional específico entre a Administração e
aquele que conduz a licitação, de sorte que o pregoeiro poderá ter vínculo efetivo ou em
comissão. A única exigência legal é que o pregoeiro pertença ao órgão ou entidade
promotor da licitação (art. 3º, IV) – mas não necessariamente ao “quadro permanente”.
Além disso, não há qualquer limitação temporal quanto à sua investidura como
pregoeiro[4], de sorte que o pregoeiro poderia ser indefinidamente reconduzido a esta
função. Por outro lado, a equipe de apoio deverá sim ser integrada, em sua maioria, por
20

servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente


pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento (art. 3º,
§1º). Detalhe interessante é que os pregoeiros e membros da equipe de apoio do
Ministério da Defesa poderão ser militares (art. 3º, §2º).
3) Publicidade do instrumento convocatório - Uma vez autuado o processo
administrativo, elaborado e aprovado o edital e designado o pregoeiro, o edital do
pregão será publicado, marcando o início da fase externa do certame. Na dicção do
legislador, com a publicação do edital ocorrerá a convocação dos interessados em
participar da licitação (Lei 10520, art. 4º, caput). Esta convocação dos interessados será
efetuada, obrigatoriamente, por meio de publicação do aviso do pregão em diário oficial
ou, caso o respectivo ente federado não possua diário oficial, em jornal de circulação
local (art. 4º, I). A antecedência mínima de tal publicação é de 8 dias úteis (art. 4º, V).
Reparem que, assim como ocorre na modalidade convite, o prazo de antecedência do
pregão é contado em dias úteis.
4) Classificação e Julgamento das propostas e lances - No dia, hora e local designados,
será realizada sessão pública para recebimento das propostas (art. 4º, VI, Lei 10520/02).
Neste dia, após os procedimentos iniciais de identificação, cada licitante entregará ao
pregoeiro seu envelope fechado, contendo sua proposta de preço. Estes envelopes são
abertos na sessão pública e, de imediato, inicia-se a verificação da conformidade das
propostas com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório (art. 4º, VII, Lei
10520/02). Além de ter levado consigo uma proposta por escrito, no curso da sessão
alguns licitantes poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do
vencedor (art. 4º, VIII). É daqui que surgiu o nome desta modalidade de licitação e se
conclui que o pregão atende ao princípio da oralidade. No entanto, para estimular que as
empresas já ofereçam preços reduzidos desde a proposta inicial, a legislação estabelece
que, como regra geral, somente estarão autorizados a oferecer lances verbais aqueles
licitantes cujas propostas de preços estiverem na faixa de até 10% da proposta mais
barata.
5) A fase de Habilitação na Lei 10520/02 - Encerrada a etapa competitiva – com a
ordenação e o exame da proposta do melhor classificado –, o pregoeiro procederá à
abertura do envelope que contém os documentos de habilitação do licitante que
apresentou a melhor proposta. Daqui já podemos extrair outras duas diferenças
importantes com o rito aplicável às modalidades licitatórias da Lei 8.666: 1) a
habilitação sucede a etapa de classificação; 2) a habilitação somente é realizada sobre o
licitante classificado em 1º lugar. A realização da habilitação sobre um único licitante é
também outra característica que confere grande celeridade ao Pregão.
6.3.6) Lei n. 12462/11 Regime Diferenciado de Contratações ( RDC ) PublicasEm 4 de
agosto de 2011, num contexto de forte pressão para o cumprimento do cronograma das
obras para a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016, foi publicada a lei 12.462/11, fruto de
conversão da MP 527/11, instituindo o Regime Diferenciado de Contratações Públicas
(RDC).
Trata-se de conjunto de normas para contratações públicas que diverge da lei Federal de
licitações (8.666/93) em aspectos centrais e bastante relevantes, com vistas a estabelecer
21

um ambiente de licitações mais céleres e melhorar a execução dos contratos decorrentes


destes certames.
Dentre as principais inovações do RDC em relação ao modelo clássico da lei de
licitações pode-se apontar (i) a inversão das fases de habilitação e julgamento das
propostas – que já era uma realidade no âmbito das contratações públicas no Brasil, mas
que, no RDC, passa a ser a regra, e não mais a exceção –, (ii) a expressa permissão ao
sigilo do orçamento prévio da Administração para contratação do objeto – a fim de que,
sem a presença de preços máximos no Edital das licitações, sejam alcançadas melhores
propostas –, (iii) novos critérios de julgamento, dentre estes o "melhor conteúdo
artístico" e o "maior retorno econômico", e, ainda, (iv) a possibilidade de contratação de
mais de uma empresa para execução de um mesmo objeto, a fim de que se maximize a
eficiência da prestação ao Estado, com a criação de um ambiente competitivo
intracontratual.
Vale também destacar dois aspectos que, anteriormente à lei do RDC, somente se
aplicavam a Contratos de Parceria Público-Privada (PPP), e que, após a edição da lei
12.462/11, passam a ser também aplicáveis aos Contratos regidos pelo RDC. O primeiro
deles consiste na fixação, no Contrato, de indicadores de desempenho e qualidade que
afetarão, no todo ou parcialmente, a remuneração do contratado, consistindo em
estímulo à eficiência na execução do Contrato.
O outro aspecto das PPPs e Concessões Comuns que foi incorporado pelo RDC consiste
na possibilidade de licitação da obra ou serviço apenas com o anteprojeto de engenharia,
ficando a cargo do contratado (construtor), além da execução das obras, a elaboração
dos projetos básico e executivo (a chamada "contratação integrada"). Vale rememorar
que, no regime de empreitada instituído pela lei de licitações, o fornecimento dos
projetos básico e executivo de engenharia juntamente com o Edital consistia em
requisito básico para instauração de licitação.
O intuito da contratação integrada é o de agilizar o início das obras para constituição de
determinado ativo, tendo em vista que, no modelo da lei de licitações, previamente à
instauração de licitação para a execução da obra, era necessário licitação para
contratação de projetista (a fim de que os projetos de engenharia por ele elaborados
fossem anexados ao posterior Edital da obra). Isto porque a Administração Pública
raramente possui, em seu quadro de servidores, engenheiros capacitados para a
elaboração destes projetos de engenharia.
Além disto, merece atenção o fato de que, com a atribuição, ao construtor, da
elaboração dos projetos de engenharia, transfere-se ao contratado praticamente todos os
riscos de construção. Ou seja, sendo o próprio construtor o autor do projeto de
engenharia, não poderá ele pleitear reequilíbrio econômico-financeiro à Administração
caso verifique, durante a execução das obras, a necessidade de aquisição de mais
materiais, insumos ou recursos humanos do que o constante dos seus próprios projetos
básico e executivo – a não ser que tais necessidades derivem de caso fortuito ou força
maior, ou, ainda, se houverem sido motivadas por alteração posterior requerida pela
Administração no transcurso do Contrato.
Quanto ao âmbito de aplicação do RDC, verifica-se um movimento tendente a ampliá-lo
a mais setores do que aqueles inicialmente pensados para sua aplicação. Vejamos.
22

Inicialmente, o RDC se aplicava exclusivamente às licitações e contratos necessários à


realização (i) dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, (ii) da Copa das
Confederações FIFA 2013 e da Copa do Mundo FIFA 2014 e (iii) de obras de
infraestrutura e de contratação de serviços para os aeroportos das capitais dos Estados
da Federação distantes até 350 km (trezentos e cinquenta quilômetros) das cidades sedes
destes quatro eventos.
Todavia, as leis 12.688/12 e 12.745/12 ampliaram o âmbito de aplicação do RDC para
(iv) as ações integrantes do PAC e (v) as obras e serviços de engenharia no âmbito do
SUS.
Mais recentemente, a lei 12.980, de 28 de maio de 2014, inseriu o inciso VI no art. 1º da
lei do RDC, no sentido de que o Regime Diferenciado de Contratações aplica-se
também às obras e serviços de engenharia para construção, ampliação e reforma de
estabelecimentos penais e unidades de atendimento socioeducativo. Vale ressaltar que
durante a tramitação da MP 630/13, que deu origem à referida lei, uma emenda proposta
pela senadora Gleisi Hoffmann propôs a universalização do RDC, o que acabou sendo
rejeitado pelo Legislativo.

CONCLUSÃO
Durante o desenvolvimento deste PIM VI, foi possível aplicar tudo aquilo que foi
ensinado e conhecer detalhadamente a empresa Alpargatas. Podemos concluir que ela é
uma empresa íntegra e opera muito bem em todas as áreas tratadas neste projeto. Vemos
como consequência o grande sucesso e crescimento dela tanto no mercado nacional
como no internacional também. Todo este estudo foi de total relevância para o meu
crescimento intelectual e, com toda certeza, profissional. Pude analisar diversos dados e
também acompanhar o modo como a Alpargatas exerce sua função no mercado e
segmento no qual está inserida. Ficou evidente que a empresa conseguiu se desenvolver
e evoluir muito nacional e internacionalmente, pois ela tem um bom plano de negócios.
É notório que ela busca melhorar e se adequar ao mundo atual e às necessidades dos
seus consumidores, conseguindo assim, destacar-se no mercado e construir sua história.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Abril, Exame. Plano de ser mais internacional.


Disponível em:<https://exame.abril.com.br/negocios/alpargatas-dona-da-havaianas-
mantem-plano-de-ser-mais-internacional/>

Alpargatas, Relatório anual.


Disponível em:
<https://ri.alpargatas.com.br/show.aspx?idMateria=4d1LZko6vH9V+m+UiLOplA==. >
23

Alpargatas, conheça empresa.


Disponível em: <https://www.alpargatas.com.br/#/conheca-empresa>

Referência, Formulário. Plano de negócios.


Disponível em:
<file:///C:/Users/Müller%20Gabriel/Formulário_de_Referencia_2017_v15%20(1).pdf>

Seabra, Portal. Como elaborar um plano de negócio.


Disponível em:
<https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/como-elaborar-um-plano-de-
negocio,37d2438af1c92410VgnVCM100000b272010aRCRD>

Erradicação do trabalho escravo.


Disponível em:
<http://legis.senado.leg.br/sdleg-getter/documento?dm=7252514&disposition=inline>

2º Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo.


Disponível em:
<https://reporterbrasil.org.br/documentos/novoplanonacional.pdf>

Participações de empresas estrangeiras em licitações no Brasil.


Disponível em:
<https://www.justen.com.br/pdfs/IE133/IE133-William-empresas-estrangeiras-em-licita
%C3%A7%C3%A3o.DOCX.pdf>

Alterações nas leis de licitações.


Disponível em:
< http://www.olicitante.com.br/mp-986-19-alteracoes-lei-8666-pregao-rdc-jornal/>

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