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CURSO DE BIOLOGIA
Beira
2023
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ELISA PEREIRA MANJALA
BEIRA
2023
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Elisa Pereira Manjala
Beira
2023
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Elisa Pereira Manjala
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Sumário
1.1.1.Capitulo-I......................................................................................................................................6
1.1.2. Introducao....................................................................................................................................6
1.1.3. Problematizacao...........................................................................................................................7
1.1. 4. Objectivos..............................................................................................................................8
1.1.5. Objectivo Geral:...........................................................................................................................8
1.1.6. Objectivos Especificos:................................................................................................................8
1.1.7. Justificativa...........................................................................................................................9
2.1.Capitulo-II..................................................................................................................................10
2.1.1. Referencias Teoricas.............................................................................................................10
2.1.2. Adolescência....................................................................................................................10
2.1.3. GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA......................................................................................11
2.1.4. SISTEMA GENITAL FEMININO...............................................................................14
2.1.5. OVULAÇÃO...................................................................................................................16
2.1.6. Gravidez e Parto.............................................................................................................17
3.1. Capitulo-III............................................................................................................................19
3.1.1. Metodologia........................................................................................................................19
3.1.2. Conclusão...........................................................................................................................20
3.1.3. REFERÊNCIAS.................................................................................................................21
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1.1.1.Capitulo-I
1.1.2. Introdução
Tendo em vista que a abordagem dada à sexualidade nas aulas de ciências encontra
dificuldade para ser desenvolvida por se tratar de um assunto polêmico que se apresenta
como um tabu, uma vez que culturalmente os alunos enfrentam uma barreira para
expressar opiniões sobre o assunto em sala de aula. No entanto, essa falta de
conhecimento sobre o tema provoca uma ignorância danosa ao bem estar e à saúde dos
adolescentes. Existem problemas éticos, morais e culturais em relação à saúde sexual, e
isso tem um agravante, o facto de que muitas famílias não têm tempo e nem conhecimento
para educar adequadamente os adolescentes sendo que esta ausência amplia as
possibilidades de gravidez precoce e de transmissão de doenças sexualmente
transmissíveis.
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1.1.3. Problematizacao
( adolescentes)?
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1.1. 4. Objectivos
1.1.5. Objectivo Geral:
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1.1.7. Justificativa
Essa intrincada rede de causalidades que configura a gravidez precoce como situação de
risco à saúde (e à vida) da mãe e do bebê poderia ser menos impactante se as adolescentes
procurassem os serviços de saúde para um adequado acompanhamento pré-natal e do
parto/puerpério (SOF 1997).
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Hipotese
2.1.CAPÍTULO-II
2.1. 1. Referências Teóricas
2.1.2. Adolescência
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Considera como adolescência o período de 10 a 20 anos, e distingue adolescência inicial
(10 a 14 anos) e adolescência final (15 a 20 anos). Em 1999, havia mais de 1 bilhão de
pessoas com idades entre 10 e 19 anos, 20% da população mundial.
Destaca-se, por outro lado, a gravidez na adolescência, que se apresenta como um fator
preocupante no âmbito da saúde pública, o que pode repercutir negativamente na saúde
deles, assim como da futura criança. Certifica-se, sobretudo, que parte considerável das
gestações nessa fase da vida não foi planejada e, com isso, aumentam-se as chances para a
ocorrência de desfechos adversos, como abortos e depressão pós-parto.
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1.1 2.1.3. GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
A gestação na adolescência é um problema mundial de saúde pública, pois atinge
principalmente a classe social mais carente e de menor escolaridade, sendo na maioria das
vezes não planejada.
Os riscos de gestação na adolescência não são apenas devido ao fator idade, existem riscos
biológicos, porém psíquicos e sociais bastante importantes. Quanto ao fator idade,
podemos considerar duas faixas etárias, a adolescência precoce de 11 a 15 anos e a tardia
de 16 a 19 anos. È na primeira fase que ocorrem mais riscos. Um fator é a idade
ginecológica que é menor, isto é, quanto menor a diferença entre a idade cronológica da
paciente e aquela que teve a primeira menstruação maior o risco para a gestação, devido a
imaturidade da vascularização uterina, o que acarretaria o parto prematuro ou uma
placenta insuficiente. Porém esta faixa etária coincide com a maior não aceitação da
gestação, maior postergação do início do pré-natal acarretando falta de orientação
alimentar, tratamento de anemia, infecções urinárias ou vaginais, pré-eclâmpsia e também
um trabalho psíquico-social.
O tipo de parto independe da idade. È errôneo acreditarmos que a adolescente não tem
“passagem“ e que deve ter cesariana. Esta tem exatamente a mesma freqüência da mulher
adulta e mais uma vez, se há um bom preparo durante o pré-natal para o momento do
parto, este ocorrerá sem problemas salvo quando existe a indicação obstétrica formal para
o parto abdominal.
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de adultas. Maior do que os riscos biológicos são os psico-sociais. Em geral, a adolescente
para de estudar e trabalhar, tem sentimentos de diminuição de auto-estima, depressão e
algumas vezes pensa até em suicídio.
Vários trabalhos mostram que a baixa escolaridade é tanto causa como conseqüência
da gravidez na adolescência. Sabemos que quanto menor a escolaridade maior
probabilidade de ocorrer gestação e que esta faz com que a adolescente pare de estudar,
por vergonha das amigas, pressão da escola e muitas vezes da família, por punição ou por
acreditar que esta é a única maneira da jovem cuidar do seu filho, ou ainda pressão do
parceiro. Os meninos, muitas vezes, param de estudar para trabalhar, para sustentar a nova
família. A própria vida conjugal muda. Em geral, a gravidez ocorre fruto de uma relação
sexual desprotegida de um casal de namorados adolescentes, ou entre adolescente e um
adulto jovem, que resolvem se unir. Outras vezes, a gravidez é fruto de uma relação não
formal e o parceiro não assume a gestação, na maioria destes casos ocorre o aborto
provocado. Como estas relações sexuais, em geral, são escondidas, a gravidez é a prova
visível de que estas estavam acontecendo. A situação desperta alguns sentimentos, na sua
maioria, negativos, como medo, vergonha, desespero.
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adolescente trabalha bem menos antes da gravidez do que um ou cinco anos após. Além
de se tornar mais adulta, ela passa a trabalhar para manter seu filho.
Diferente do que esperávamos a união conjugal não é tão fugaz. Após a gravidez a
adolescente passa a morar com seu companheiro e na maioria das vezes permanece com
este até pelo menos cinco anos, já que este foi o tempo estudado.
Dois ovários;
Duas tubas uterinas;
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Ovidutos ou trompas de falópio;
útero.
A vagina é um canal com abertura para o exterior do corpo, comunicante com a vulva ou
pudendo. Os pares de ovários, com morfologia arredondada e diâmetro médio de 4 cm,
responsáveis pela formação e maturação de gametas e produção de hormônios (estrógeno
e progesterona), seguem disposição bilateral.
A partir da base ou colo do útero, projeta-se a vaginal. Esse órgão, além de receber o pênis
durante a relação sexual, também conduz a secreção menstrual e permite, com sua
elasticidade, a dilatação que proporciona o nascimento do feto na ocasião do parto.
No limiar da vagina com a vulva, situa-se o hímen, uma extensão de tecido epitelial
proveniente da vagina, formando uma membrana que depois de rompida com a primeira
relação sexual, indica a situação deplorável do organismo feminino (aspecto, puramente
social). A vulva, órgão externo da genitália, é formada por pequenos e grandes lábios
(dobras de tecido adiposo protegendo a abertura da vagina) e o clitóris, apêndice sensível,
é formado pela junção dos pequenos lábios na porção superior da vulva.
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2.1.5. OVULAÇÃO
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Os ovários são estruturas ovóides com cerca de 3 cm de comprimento localizadas na
cavidade abdominal, na região das virilhas. Na porção ovariana externa, denominada de
córtex ovariano, localizam-se as células que dão origem à vida.
O processo de formação dos gametas femininos é chamado ovulogênese e tem início antes
do nascimento da mulher, em torno do terceiro mês de sua vida. Assim, por volta dos doze
anos de vida acontece a menarca que é a primeira menstruação, isso acontece porque os
hormônios femininos contribuem para o amadurecimento dos óvulos dando origem à
ovulação. A ovulação é o acúmulo de líquidos no interior do folículo que causa a sua
ruptura liberando o ovócito secundário pronto para ser fecundado, se isto não acontece ele
degenera após 24 horas de sua liberação e se torna menstruação, dando início a um novo
ciclo de ovulação que durará por volta de 20 dias. (AMABIS e MARTHO, 2010).
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2.1.6. Gravidez e Parto
Os motivos que levam à gravidez nos anos iniciais da vida reprodutiva podem ser
inúmeros: acaso; ingenuidade; submissão; violência; dificuldade de obter algum método
contraceptivo; dificuldade em negociar o uso do preservativo; forte desejo pela
maternidade, com expectativas de mudança de status social e de obtenção de autonomia;
desejo de estabelecer uma união estável; ou outros tantos fatores de natureza objetiva ou
subjetiva.
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1.1.1 3.1. Capitulo-III
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1.1.3 3.1.2. Conclusão
Através deste projecto pode ter-se uma visão geral sobre a saude sexual e reprodutiva,
Permitiu-se, a partir deste estudo, a aproximação dos professores com o espaço escolar,
possibilitando entender, compreender e vivenciar o papel do professor enquanto educador
em saúde a partir da operacionalização de dispositivos existentes como o PSE para
promover a saúde de grupos específicos como os alunos (adolescentes).
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Destaca-se, por outro lado, a gravidez na adolescência, que se apresenta como um fator
preocupante no âmbito da saúde pública, o que pode repercutir negativamente na saúde
deles, assim como da futura criança. Certifica-se, sobretudo, que parte considerável das
gestações nessa fase da vida não foi planejada e, com isso, aumentam-se as chances para a
ocorrência de desfechos adversos, como abortos e depressão pós-parto.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Brasília-DF:
CN – DST/AIDS, 2000;
Almeida RAAS, Corrêa RGCF, Rolim ILTP, Hora JM, Linard AG, Coutinho NPS, et
al.2017;
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