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ÍNDICE

Capitulo I ..................................................................................................................................... 1
1.1 Introdução ............................................................................................................................. 1
1.2 Delineamento de Pesquisa .................................................................................................. 2
1.3 Problematização ................................................................................................................... 2
1.4 Objecto de estudo ................................................................................................................. 2
1.5 Objectivos ............................................................................................................................. 2
1.5.1 Objectivo geral .................................................................................................................. 2
1.5.2 Objectivos específicos ...................................................................................................... 3
1.6 Justificativa ........................................................................................................................... 3
1.7 Hipóteses ............................................................................................................................... 4
Capítulo II .................................................................................................................................... 4
2.1 Revisão bibliografica ........................................................................................................... 4
2.2. Factores de risco para a gravidez na adolescência. ...................................................... 11
2.3 Complicações médicas e obstétricas mais frequentes na gravidez na adolescência. 11
2.3 Riscos de saúde devido a uma gravidez precoce da adolescente ................................. 12
2.4 Os Distúrbios Psiquiátricos que podem surgir durante a gravidez na adolescência . 13
2.5 Consequências Psicológicas, sociais e económicas da gravidez precoce nos (as)
adolescentes. .............................................................................................................................. 14
Capítulo III ................................................................................................................................ 16
3.1Procedimentos Metodológicos .......................................................................................... 16
3.2 Tipo de Pesquisa ................................................................................................................ 16
3.3 População de estudo .......................................................................................................... 16
3.4 Seleção de Amostra ........................................................................................................... 17
3.5 Instrumentos de colecta de dados .................................................................................... 17
3.6 Cronograma das actividades ............................................................................................. 18
3.7 Orçamento ........................................................................................................................... 19
Bibliográfia ................................................................................................................................ 20
Capitulo I

1.1 Introdução
Falar da gravidez na adolescência e suas consequências Psicológicas”, resulta de uma
questão de querer obter informações em relação ao tema acima exposto. Como
momento de transição importante entre a infância e a juventude conserva aspectos
pertencente a um e a outro estágio no desenvolvimento humano; ainda não têm uso de
razão, mas também não se carece dela. Da situação constatada e tendo-se inspirado nas
várias obras científicas que tratem de gravidez na adolescência, o problema da pesquisa
se formulou nos seguintes termos: “Quais são as consequências Psicológicas da
gravidez na adolescência?” A escolha do tema não justifica que possa ter sólidos
conhecimentos sobre a matéria, mas sim resulta da avaliação do impacto que a situação
poderia trazer por um lado, e da necessidade de adquirir experiência em matéria deste
assunto.

O presente estudo, representa uma pesquisa mais científica e reflexão em torno de


diversos problemas no seio dos adolescentes com gravidez indesejada que dão origem
assim a desistência por parte de muitos alunos no decorrer do ano lectivo, bem como a
morte pela prática do aborto, assim como mortes pós e pré – parto.

As jovens que assumem a gravidezes sozinhas enfrentam ainda mais dificuldades de


carácter financeiro e psicológico, para além das responsabilidades duma nova vida intra-
uterina numa etapa em que o seu próprio organismo não está totalmente desenvolvido.
Como resultante desta situação, surge, muitas vezes o abandono do filho, a entrega para
adopção ou a alguém da família. Entre tanto o aconselhamento deve iniciar na primeira
menarca, diálogo junto dos educadores directos.

Entretanto, para melhor compreensão deste trabalho, encontrar-se-á estruturado em três


capítulos, que a seguir se descrevem:
Capítulo I o trabalho aborda sobre, Delineamento de Pesquisa que insere objecto de
estudo, os objectivos, a justificativa, problematização, e as respectivas hipóteses.

Capítulo II, é reservado a revisão bibluografica onde se fará a discussão de conceitos e


principais teorias, e Capitulo III, envolve os procedimentos metodológicos.

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1.2 Delineamento de Pesquisa
Sendo necessária a sua delimitação da pesquisa, para garantir a sua eficácia e eficiência,
interessa referir que o presente projecto de pesquisa vai-se realizar no Distrito de
Mocuba, tendo campos de colecta de dados em particular no bairro de Macuvine e no
Hospital Rural de Mocuba e como o grupo alvo as adolescentes gestantes e a pesquisa
terá durabilidade num período de 3 meses que corresponde a Setembro, Outubro e
Novembro.

1.3 Problematização
Segundo Cunha.(1986:76) a falta de acções dos Pais/encarregados de educação que
possam reduzir que as adolescentes engravidem mais cedo, não só afectará a formação
integral da personalidade da adolescente, como também, pode influenciar
negativamente na saúde pública, ao não alcance dos objectivos educacionais da nossa
sociedade. Por outro do lado, a adolescente não ira responder os desafios impostos pela
sociedade moçambicana que tem como tarefa principal, educar e instruir as
adolescentes, com vista a garantir-lhes a sua plena integração na vida sócio-cultural e
profissional. E ainda, a sociedade em geral precisa de adoptar mecanismos que possam
reverter a situação que ponha em causa a vida da adolescente em relação a gravidez e
sua nobre tarefa, e garantir a qualidade de vida plena.

As dificuldades que as adolescentes têm na aprendizagem de matéria relacionado com


saúde sexual reprodutiva faz com que elas engravidem cedo. Sendo assim coloca-se
seguinte questão. “Quais são as consequências Psicológicas da gravidez na
adolescência?”

1.4 Objecto de estudo


O presente trabalho terá como objecto de estudo o seguinte: A gravidez na adolescência
e suas consequências Psicológicas.

1.5 Objectivos

1.5.1 Objectivo geral


 Analisar as causas da gravidez nas adolescentes e suas consequências
psicológicas no bairro Macuvine, distrito de Mocuba.

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1.5.2 Objectivos específicos
 Identificar as causas da gravidez na adolescência.
 Apontar as principais consequências Psicológicas da gravidez na adolescência.
 Apontar os factores que influenciam o estado psicológico das adolescentes
grávidas.
 Propor estratégias para mitigar as consequências psicológicas que advêm das
adolescentes grávidas.

1.6 Justificativa
O tema que pretendemos levar a cabo, constitui motivo de análise tendo em conta os casos
de grávidas nas adolescentes, é um fenómeno complexo já que é notório encontrar
controvérsias em relação a gravidez nas adolescentes e suas consequências Psicológicas.
Portanto surgiu o interesse pelo tema a quando a vida profissional no bairrode macuvine,
distrito de Mocuba na qual detectou-se maior índice de gravidez nas adolescentes, o que
motivou-nos em pesquisar este facto visto que esta causa ou provoca problemas
Psicológicas nas adolescentes.

Schelegel e Bary (1991:95) dizem que nos últimos anos, no nosso País em particular na
Província da Zambézia, no distrito de Mocubaa a incidência de casos de gravidezes na
adolescência tem estado a aumentar virtuosamente o que constitui um problema de
saúde pública se atendermos e considerarmos as consequências que podem advir da
mesma adolescente.

Ainda neste contexto da gravidez na adolescência e suas consequências psicológicas


frisar que a pertinência do estudo das consequências psicológicas da gravidez na
adolescência resulta de facto de ainda constituir um fenómeno de modo a visualizar
mecanismos que possam contribuir para a diminuição dos altos índices de gravidez
precoce na adolescência e encontrar procedimentos para que esta não influencie
negativamente na faixa adolescente.

Em relação a relevância pessoal frisar que o tema tem um enorme impacto a procurara
saber as razoes que levam as mesmas adolescentes a engravidarem cedo, este problema
como sendo o problema de saúde pública, e em relação a relevância social fazer
perceber a sociedade de como é a adolescentes engravida mais cedo e por fim na arena

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científica saber as consequências psicológicas que advêm de uma gravidez precoce
sendo este problema que afecta a saúde pública.

1.7 Hipóteses
1. O fraco conhecimento e a negligência em relação aos serviços de saúde sexual e
reprodutiva leva ao aumento de mulheres a engravidarem durante a
adolescência.
2. A Fraca conversa dentro da família após a menarca pode influenciar no maior
número de adolescentes grávidas no Distrito de Mocuba.
3. A intolerância dos Pais em relação a gravidez na adolescência influência de
forma negativa o estado psicológico da gestante.

Capítulo II

2.1 Revisão bibliografica


A adolescência é um período de vida que requer muita atenção, pois esta transição entra
a infância e a idade adulta pode resultar ou não em problemas futuros para o
desenvolvimento do indivíduo. De acordo com a organização Mundial de Saúde, a
adolescência compreende um período entre 10 e 19 anos de idade, desencadeando por
mudanças corporais e fisiológicas advindas da maturação fisiológicas (MISAU,
2003:25).

Adolescência - é um período que se caracteriza com uma fase que decorre entre a
infância e a idade adulta, na qual há muitas transformações físicas e psicológicas
possibilitando o surgimento de comportamentos irreverentes e desafiantes com os
outros durante esta etapa é comum o aumento do interesse pelo sexo e o início das
primeiras relações sexuais. Ela implica um período de mudanças físicas e emocionais
considerados por alguns autores como crise ou de conflito. Não podemos descrever a
adolescência como simples adaptação as transformações corporais, mas como um
importante período no ciclo existencial da pessoa, uma tomada de posição social,
familiar, sexual entre grupo.

As mundanas físicas ocorrem devido ao aumento da produção hormonal o que pode-se


provocar umas alterações das emoções, portanto, explicando a perda de controlo e de

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desequilíbrio psicológico do adolescente (Kimmel e Weiner 1995;Pereira 1996). De
acordo com Banaco (1995:65) as alterações das emoções no adolescente podem ser
explicadas através do papel do ambiente em sua volta ou seja , seus comportamentos
põem ser fruto duma interacção com um ambiente punitivo que não possibilita o
aumento e adequação do seu repertório comportamental.

Segundo Muuss (1996:45), é compartilhada pela teoria de aprendizagem social que


também defende que o comportamento é primeiramente determinado pelos factores
sociais e ambientais, operando com o contexto social particular.

Evidentemente as modificares biológicas são importantes mas o desenvolvimento


psicológico dos adolescentes é mas determinado pelo ambiente sócio-cultural em que
vivem. Para Schelegel e Bary (1991:21), a maior contribuição das mudanças biológicas
de ponto de vista cultural é a transformação do estado não reprodutivo ao reprodutivo
pois de acordo com Kahhale (1997:36,65), o amadurecimento do sistema reprodutivo
impõem o limite para cada sexo; neste contexto segundo Carvalho (1999) surge a
sexualidade na adolescência. Acompanhando as alterações hormonais, o comportamento
sexual do adolescente é um produto de factores culturais presentes no ambiente que
cada vês mas erotiza as relações sociais.

Para Skinner (1998:256), o comportamento sexual tem como principal função a


sobrevivência da espécie, ou seja, é um comportamento biologicamente determinado
encontrando-se socialmente e culturalmente controlado por um único conjunto de
procedimentos.

A sexualidade do adolescente pode-se expressar através da relação heterossexual ou


homossexual da masturbação e de fantasias Muuss 1996:256. Para autores como
(Banaco 1995:123;Transburguer 1999:458;Muuss 1996:756), este comportamento
durante a adolescência deve-se a a expectativas sociais e modelação através da
televisão, filmes e musicas que influencia no espectador desde a tenra idade. A
modelação segundo Bandura (1979:365) é uma aprendizagem vacaria de
comportamentos ou seja através da observação de modelos, pode-se adquirir padrões de
respostas autonómicas morais /cognitivas sendo que esses modelos podem ser reais ou
simbólicos, tais como personagens de filmes e livros.

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Para Catania (1999:425) aprender por observações é diferente aprender por imitação,
pois a imitação não implica que organismo que imita tenha aprendido algumas coisas
sobre as contingências que estão operando num ambiente sendo nem toda imitação
produz consequências vantajosas, ou seja a observação produz aquilo que o indivíduo
observou.

Assim pode-se entender melhor no que aconteceu melhor no comportamento sexual do


adolescente, parece que algumas vezes comporta-se por imitação não por modelação,
pois muitos comportamentos que emitam resultam em consequências punitivas, a
exemplo da própria gravidez na adolescência.

Bandura (1979:65), refere ainda que quando o comportamento de imitação é


positivamente reforçada e resposta divergentes não são recompensadas ou são punitivas,
o comportamento de outros começam a funcionar com estímulo discriminativo para
reforçar o controlo das respostas sociais.

Dessa maneira, talvez os processos de modelação possa a ser utilizados no controle da


gravidez na adolescência, embora em alguns casos, a gravidez possa trazer
consequências reforçadoras, como casamento precoce entre os adolescentes, muitas
vezes traz consequências punitivas a curto e longo prazo como o convívio com
condições económicas precárias devido ao despreparo social e psicológicos dos
adolescentes para exercerem a paternidade e os abandonos aos estudos.

Em relação ao comportamento sexual do adolescente, pode-se dizer que filmes, musicas


ou novelas actuam como estimulo discriminativos modeladores para que os
adolescentes iniciem precocemente a sua vida sexual obtendo como reforço imediato o
prazer de experimentar tal situação.

Segundo Strasburguer (1999:45) na década 70 e 80 a produção de filmes com a


exploração sexual de adolescentes foi grande, Hollywood apelou para as adolescentes
por serem a maior parte da população que vão ao cinema. Muitos são só filmes que
lidam com sexo na adolescência porem de maneira adequada, pois, neste, a relação
sexual e a contracepção estão muito distante, alem de favorecerem a promiscuidade.

Estes filmes podem ser vistos como incentivadores aos adolescentes para iniciarem a
sua vida sexual sem medidas contraceptivas favorecendo em consequências disto a
gravidez na adolescência quando os processos de modelação considerados na entalação

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de novos comportamentos no repertório do indivíduo, pois o adolescente sem
discriminar as contingências implicadas, preocupa-se a penas com a obtenção de
reforços imediatos o prazer das relações sexuais sem pensar nas consequências
adversavas que podem ocorrer em virtude do seu comportamento.

Um estudo realizado por Corder-Boiz (1981 Apud Strasburger 1999) mostrou que as
restantes adolescentes apresentavam-se duas vezes mas propensas a pensa que os
relacionamentos da televisão são com aqueles da vida real duque as adolescentes não
grávidas e que as personagens não usariam contraceptivos se envolvidas em um
relacionamento sexual, o que demonstra a falta de descriminação da complexidade desta
situação. Assim o comportamento sexual do adolescente pode ser visto como sendo mas
um produto de contingências ambientais duque meramente um efeito derivado de
mudanças hormonais, pois é no ambiente que se pode encontrar as condições que
favorecem a sua manifestação.

A gravidez - é uma fase da vida que não depende da idade da mulher, segundo
Sarmento (1990 pag 98), pode ocorrer a qualquer momento desde que aja as condições
fisiológicas e ambientais apropriadas para propicia-la. A gravidez é um período da vida
da mulher no qual ocorrem profundas transformações endócrinas e psicóticas que rolam
em suam vida. Essas mudanças ocorrem da mesma maneira durante a adolescência o
que de acordo com alguns autores (Galeta et all, 1997, Kahhale 1997;Sarment
1990;Maldonado 1997) favorece o agravamento da crise comum nestas fases de
desenvolvimento, pois alega que a gravidez e adolescência são períodos críticos da vida.

Durante anos, em todo mundo, atribuiu-se demasiada importância a fertilidade evitando-


se a esterilidade, pois ter filhos era a maneira do casal prevenir-se da velhice e transmitir
o seu nome (Ramos e Cecilia, 1998:32,39). Com a gravidez, tanto o homem como a
mulher, encontraram a maneira ideal para se definirem e se identificarem como tal,
através dela é que confirmam a potencialidade do homem e da mulher permitindo a
comunicabilidade da família e a criação de algo próprio (Kahhale, 1997). Desata forma
pode se dizer que a gravidez representa um período de relativa importância e muitos
significados.

A gravidez na adolescência preocupa a sociedade, pois os jovens muitas vezes


encontram-se desesperados para enfrentar o mercado de trabalho, o que pode torna-los
marginalizado agravando o quadro de pobreza do País (Cunha, 1999:895;Wong e Melo,
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1987,1999:125,253). É uma das ocorrências mais preocupantes relacionadas a
sexualidade da adolescência, com serias consequências para a vida dos adolescentes
envolvidos, de seus filhos que nasceram de suas famílias.

Segundo Maria Sylvia quando a actividade sexual resulta em uma gravidez, gera
consequências tardias e ao longo prazo, tanto para a adolescente assim como o ricem
nascido. A adolescente poderá apresentar problemas de crescimento e desenvolvimento
emocionais e comportamentais educacionais e de aprendizado, alem de complicação de
gravidez e problemas de parto.

Ainda segundo esses autores acima exposto, o contexto familiar tem uma relação directa
com a época em que se inicia a actividade sexual. As adolescentes que iniciam a vida
sexual precocemente ou engravidam nesse período, geralmente vem de famílias cujas
Mães se assemelharam a essa biografia ou seja também iniciaram a vida sexual precoce
ou por outra engravidaram durante a adolescência.

O comportamento sexual do adolescente é classificado de acordo com o grau de


seriedade. Vai desde o "ficar" é um tipo de relacionamento íntimo sem compromisso de
fidelidade entre os parceiros. Num ambiente social (festas, barrizinhos, boate) dois
jovens sente-se atraídos, dançam, conversam e resolvem ficar juntos aquela noite. Nesta
relação pode ocorrer beijos, abraços, colar dos corpos e ate uma relação sexual
completa, desde ambos queiram, esse relacionamento é inteiramente compromissos,
sendo possível que esses jovens se encontrem novamente sem acontecer mais nada entre
eles de novo.

Em bom número de vezes, o casal começa a ficar juntos e evoluem para o namoro. No
namoro a fidelidade é considerada importante, pois estabelece uma relação verdadeira
com um parceiro sexual. Na puberdade, o interesse sexual coincide com a vontade de
namorar e, esse despertar sexual tem surgido cada vez mas cedo entre os adolescentes.
Estes impulsionados pela forca de seus instintos, juntamente com a necessidade a si
mesmos contraria com as normas tradicionais da sociedade cujo os aconselhamentos
familiares no inicio da puberdade.

A actividade sexual da adolescente é geralmente eventual justificando para muitas a


falta de uso de contraceptivos e grande número delas não assumem diante da sua família
a sua sexualidade, nem a posse de contraceptivos, que denuncia a vida sexual activa.

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Assim sendo alem disso a falta ou ma utilização de contraceptivos, a gravidez e o risco
de engravidar na adolescência podem ser maiores.

Uma vez constatada a gravidez se a família da adolescente for capaz de acolher o novo
facto com harmonia, respeito e colaboração, esta gravidez terá maior probabilidade de
ser levada a termo normalmente e sem grandes transtornos. Porem, havendo rejeição
dentro da família, conflitos traumáticos de relacionamento, punições, atrozes e
incompreensão, a adolescente poderá sentir-se profundamente só nesta experiencia
difícil e desconhecida, poderá correr riscos de procurar abortar, sair de casa, submeter-
se-á a todo tipo de riscos para livrar-se do mal.

O bem-estar afectivo da adolescente é muito importante para si própria, para


desenvolvimento da gravidez e para a vida do bebe. A adolescente grávida,
principalmente a solteira e não planejada, precisa encarar a sua gravidez a partir do
valor da vida que nela habita, precisa sentir segurança e apoio necessário para o seu
conforto afectivo, precisa dispor bastante de um diálogo esclarecedor e finalmente a
presença constante do amor de modo a ter uma gestação eficaz.

Mesmo diante de casamentos ocorridos na adolescência de forma planejada e gravidez


também de forma planejada, por mais preparado que esteja o casal, a adolescente não
deixara de enfrentar a somatória das mudanças físicas e psicológicas, decorrente da
gravidez e adolescência.

Este problema deve ser levado muito serio e não deve ser subestimado, assim como se
deve levar a serio o próprio processo de parto, este pode ser facultado por problemas
anatómicas e comuns da própria adolescente, tais como o tamanho e conformidade da
pelve, a elasticidade dos músculos uterinos, os temores, desinformação e fantasias da
mãe ex-crinaça, alem dos importantíssimos elementos psicológicos e afectivos
possivelmente presentes.

A gravidez na adolescência envolve muito mais do que problemas físicos, pois há


também problemas emocionais, sociais entre outros. Uma jovem de 14 anos, por
exemplo, não esta preparada para cuidar de um bebé muito menos de uma família. Com
isso entramos noutra polémica, o de mães solteiras por serem muito jovem, os rapazes
ou as raparigas não assumem um compromisso serio e na maioria dos casos quando

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surge gravidez um dos dois abandona a relação sem se importar com as consequências,
sobre tudo o número de mães adolescentes solteiras vem crescendo bastante.

É importante que quando diagnosticamos a gravidez, a adolescente comece as consultas


pré-natais para evitar transtornos epidemiológicos ao bebé, receba um apoio emocional
da família em especial os pais, tenha auxílio de um profissional de saúde na areia de
apoio psicossocial para trabalhar o emocional da adolescente. Desta forma ela terá uma
gravidez tranquila, terá perspectivas positivas de ser mãe, pois muitas em depressão por
achar que a gravidez significa o fim de sua vida e de sua liberdade.

A gravidez precoce pode ter consequências físicas, psicológicas, sociais e económicas


para a adolescente. Os provedores de Saúde devem ajuda-la a evitarem a gravidez
precoce, através de uso de contraceptivos adequados para idade da adolescente,
aconselhamento em relação a importância retardar a maternidade quer de ponto de vista
medico, sócio-economicas e em termos de relações interpessoais e intra-pessoais.

A forma de tornar a situação mais fácil para adolescente grávida, tem a ver com a
família e as pessoas mas próximas da adolescente que engravida, se forem capazes
acolher a notícia com muito agrado, compressão, harmonia e respeito, a gravidez tem
maior probabilidade de decorrer sem problemas a fase do crescimento do descendente.
A jovem deve ser apoiada na tomada de decisões e o seu bem-afectivo é fundamental,
pois ela tem necessidades de exprimir e partilhar sentimentos sem se sentir julgada,
também os professores devem dar muito apoio afectivo para que a mesma produza mais
no âmbito académico/escolar.

Por natureza a gravidez como tal não constitui doença, pois são alterações fisiológicas
que ocorrem no organismo de uma mulher desde concepção do produto ate ao momento
do parto. Durante este período de gestação a mulher é propensa a contracção de varias
doenças devido a sua debilidade imunológica como consequência da gravidez, neste
sentido estando a adolescente no processo de desenvolvimento e de maturação dos seus
órgãos reprodutores /reprodutivos tratando-se de algo que aconteceu fora dos seus
planos ela torna-se propensa a situação de aborto inseguro, pré-enclampsia, enclampsia,
infecções, anemia, trabalho de parto arrastado, desistência escolar por vergonha das
amigas, pressão das aulas e muitas vezes da família por punição gerando
frequentemente climas de depressão, a ansiedade. Por este motivo os dias de hoje a

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gravidez na adolescência vem se apresentado como um dos mais graves e controversos
problemas de saúde publica (Montenegro, 1987).

2.2. Factores de risco para a gravidez na adolescência.

A gravidez depende para sua ocorrência de alguns pré-requisitos como: a existência de


menarca, o inicio de actividade sexual (sexarca), a falta de contracepção e vários
factores que contribuem para completar o contexto bio-psicossocial (Chipkevitch,
1992).

Os factores de risco para ocorrência de uma gestação na adolescente variam de acordo


com a sociedade e grupos sociais. Na verdade, na ocorrência de menarca não é
obrigatória uma vês que a gravidez pode ocorrer na primeira ovulação e adolescente
engravidar antes mesmo da menarca. O indispensável é a ovulação pressuposta a partir
da primeira menstruação (Bastos e Álvaro, 1994).

Existem vários factores que podem comprometer o desempenho gestacional da


adolescente grávida tais como: a idade, assistência pré-natal, patologias pré-natais,
hábitos sociais e o contexto psicossocial (Bastos e Álvaro, 1997).

2.3 Complicações médicas e obstétricas mais frequentes na gravidez na


adolescência.

Ademais podemos encontrar complicações médicas e obstétricas mais frequentes na


adolescente grávida. Estas complicações e outras têm servido como base para diversos
debates na actualidade apesar de não existir um consenso para o problema.

A gravidez como tal e se acontece na adolescência mais tardia, 16-19 anos, pode não
constituir um problema dentro do conceito geral que toda a gravidez comporta riscos,
mais quando ela esta associada a factores como baixo nível sócio-economico da maioria
das adolescentes em países como Moçambique, esta vulnerabilidade aumenta. No nosso
País define-se os 16 anos de idade mínima para uma gravidez, considerando que todas
as que se verifique antes são de alto risco (MISAU, 2005, pag 45).

Nesta ordem de teses de (MISAU, 2005, Pag 62). Enumeramos algumas complicações
que podem surgir com mais frequências nas adolescentes gestantes:

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 Doenças hiper tensivas da gravidez (pre-eclampsia/eclampsia);
 Trabalho de parto arrastado;
 Lacerações do perioneo, vagina e colo do útero;
 Aborto inseguro e complicações de aborto;
 Infecções genitais;
 Morte materna.

Tomando em conta as condições precárias de vida em Moçambique que derivam de


vários factores como o desemprego, o baixo índice de escolarização, a deficiente rede
sanitária, o fraco poder de decisão por parte da rapariga e a forte tendência cultural da
sua descriminação no ensino em algumas regiões do país, tornando-se assim o índice de
vulnerabilidade mais elevado.

2.3 Riscos de saúde devido a uma gravidez precoce da adolescente

A saúde comportamental veio desafiar novamente os princípios biomédicos a cerca da


separação entre o corpo e a mente. Esta discussão fez com que ela fosse descrita como
uma disciplina preocupada com a manutenção da saúde e prevenção da doença de
indivíduos normalmente saudáveis, através de uso de uso de informações educativas
para modificar comportamentos e estilos de vida. O papel desempenhado pelo
comportamento da determinação do estado de saúde do indivíduo é indicador da
integração entre mente e o corpo (Bernment e Murphy, 1997).

As adolescentes com idade inferior a 17 anos ainda não atingiram a maturidade física e
a sua pelves não é larga o suficiente para acomodar a cabeça do bebé. Neste caso é mais
frequente acontecer partos obstruídos /trabalho de parto arrastado. Em alguns casos se
não é possível fazer-se-á o parto do tipo cesariana, o útero da adolescente pode romper-
se e ambos mãe e filho podem morrer. O parto arrastado associado a desproporção
cefalopelvica aumenta o risco de se instalar a Vístula, que é um buraco entre a vagina e
o tracto urinário que conduzira mais tarde a saída de fezes e urina pela vagina. O
trabalho de parto prolongado também faz aumenta os riscos de hemorragia durante e
pois parto, assim com infecções puerperais (Bastos e Álvaro, 1994:36).

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As mulheres jovens corem maiores riscos do que as velhas em relação a hipertensão
induzida pela gravidez, desproporção feto pélvico, anemia por deficiência de ferro e um
aborto não seguro (devido a gravidez não desejada e muito mais não planificada). Se a
hipertensão na gravidez (pre-eclampsia) é deixada sem controlo, pode progredir para
hipertensão grave, ataques convulsivos, e hemorragia cerebral. Estas condições põem a
adolescente grávida pode desenvolver rapidamente e são de difícil prevenção e previsão.
A OMS reporta que a anemia é duas vezes mais comum em adolescentes grávidas
duque em mães adultas. Uma mulher anémica tem um risco cinco vezes maior de
morrer por causa relacionadas com a gravidez, do que uma mulher não grávida (OMS,
2002).

As gravidezes não desejadas entre adolescentes contribuem para pelo menos dois
milhões de abortos não seguros em cada ano. As adolescentes tendem a esconder mais a
sua gravidez e a procurarem fazer abortos geralmente inseguros. Em muitos países a
maioria das mulheres que procuram abortos não seguros são adolescentes solteiras que
queiram continuar com os estudos ou a trabalhar ou esperam ter filhos quando os
poderem o sustentar. Os abortos não seguros são de maior risco de morte para as
adolescentes. Ela tendem a esperar que a gravidez atinja um estado avançado para
depois procurarem fazer aborto, o que leva perigo e poucas tem dinheiro suficiente para
pegar por um aborto seguro (feito em condições higiénicas e por pessoal capacitado),
recorendo a métodos baratos e perigosos (OMS, 2002).

2.4 Os Distúrbios Psiquiátricos que podem surgir durante a gravidez na


adolescência

Sendo a adolescência uma etapa de desenvolvimento do ser humano marcada por


inúmeras transformações físicas, emocionais e sociais, os distúrbios psiquiátricos
começam logo aos três primeiros três messes e são os mais difíceis. A adolescência não
somente tem que encarar e aceitar sua gravidez como também pode ter que enfrentar
alguns sintomas como náuseas, vómitos matinais, e passar por sentimento de exaustão e
depressão. Ela esta particularmente sujeita a sofrer depressão nos primeiros três,
geralmente passando ao quarto mês. A depressão também pode aparecer nas ultimas
semanas de gravidez e a instabilidade emocional e irritabilidade são comuns (Bastos e
Alvaro, 1994).

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A ansiedade é instável, ela pode se expressar no mundo em que o bebé nasce deformado
ou morto, de que v ai morrer no parto ou de ser abandonada pelo marido. Grande parte
de ansiedade pode ser controlada pelo restabelecimento da confiança e pelas
informações dadas nas consultas pré-natais (Almeida, 1987).

Do ponto de vista psicológico a gravidez na adolescência para alem das consequências


médicas (incluindo a saúde mental) física, psicológica, educacionais, socioeconómicas,
traduz-se em consequências negativas na qualidade de vida futura dos adolescentes,
com diminuição de suas oportunidades de emprego/carreira profissional. As suas
consequências devem ser vistas do ponto de vista individual, da família e da sociedade
em geral. A rejeição na sociedade por parte dos colegas de escola e amigos agravados
muitas vezes pelo facto de uma ausência assumida de paternidade, aliada ao peso de
assumir sozinha a maternidade, são algumas das consequências que se reflectem
fundamentalmente na adolescente rapariga (MISAU, 2003).

A rejeição por parte da família devido a vergonha, a perspectiva de crescimento do


agregado familiar em famílias de baixa renda, com a consequente sub nutrição da
adolescente podem originar parto pré-maturo, nascimento de criança de baixo peso que,
por outro lado favorecem as infecções neonatais, são importantes consequências das
gravidezes na adolescência e principalmente no contexto da comunidade urbana.

O abandono da escola pela rapariga, a sua expulsão do seio familiar principalmente na


área urbana, a estigmatização social, as complicações de aborto ilegal que podem
conduzir a morte é as consequências mas determinantes da gravidez na adolescência. O
papel da família e da sociedade é bastante importante no manejo da problemática da
gravidez na adolescência (Bastos e Monteiro, 1998:78).

2.5 Consequências Psicológicas, sociais e económicas da gravidez precoce nos (as)


adolescentes.

Para a adolescente a gravidez precoce geralmente significa o fim da sua educação


formal, e em muitos países da Africa Subssariana, as raparigas são expulsas da escola
quando ficam grávidas.

Em Moçambique em cada ano cerca de 10.000 raparigas deixam a escola porque estão
grávidas. A gravidez na adolescência, particularmente para a rapariga, muda a escolha,

14
de uma carreira profissional, as oportunidades de melhores postos de trabalho, e mesmo
o futuro do seu casamento (que geralmente é imposto pelos familiares, como uma
questão de honra). Em muitos Países as Mães não casadas aceitam trabalhos de maior
risco e de mais baixo rendimento, trabalho doméstico e mesmo a prostituição para
puderem sustentar os seus filhos (MISAU & MINED, 2005).

O casamento precoce relacionado com a gravidez, não planificada tem geralmente um


futuro infeliz, instável e leva muitas vezes ao divórcio. Em situações destas tanto a Mãe
adolescente/jovem assim como o seu filho, enfrentam o estigma da legitimidade. Mães
jovens estão geralmente mal preparadas para criar e educar a criança o que pode levar a
problemas de educação, abuso da criança e negligência. O sexo comercial pelo qual
muitas destas jovens Mães optam, põem nas em alto risco de violência relacionada com
género, abusos de substancias tóxicas e de ITS/HIV/SIDA, (MISAU, 2005:75). Em
algumas sociedades, a paternidade precoce leva a uma elevação precoce de estatuto
social do adolescente. Em outras sociedades alguns rapazes recusam-se a tomar
qualquer responsabilidade pela gravidez, o que contribui para dificultar a vida da
menina e do seu/sua filha podendo isto levar a sentimentos de auto-culpa e remorsos
(arrependimentos). Os rapazes que se tornam Pais também perdem muitas
oportunidades de melhorar a sua educação e de ter um futuro económico e social que os
satisfaça. Os que se casam deixam a escola para sustentar a família. Os pais jovens estão
geralmente mal preparados para puder criar e educar a criança, o que pode levar a
problemas de educação, abuso da criança e negligência. Os casamentos pré-maturos
(geralmente impostos pela sociedade onde vivem) são frequentes instáveis e terminam
em divórcio. (MISAU, 2005:62). O filho de uma Mãe adolescente tende a nascer mais
cedo do que a data provável do parto (prematuro), de baixo peso e sofre de maiores
consequências devido ao atraso do crescimento fetal. Filhos nascidos de Mães
adolescentes tem 30% mais probabilidade de morrer durante o seu primeiro ano de vida,
do que os (as) filhos (as) nascido (as) de Mães adultas e mais possibilidade de ter mais
problemas de saúde, do que as crianças de Mães adultas. Muitos destes problemas de
saúde nas crianças nascidas de Mães (Pais) adolescentes, estão relacionados com os
conhecimentos e habilidades dos Pais em cuidar de um bebe, o pobre suporte familiar, o
baixo rendimento familiar assim como problemas relacionados com a prematuridade e
suas complicações. Os filhos de adolescentes têm mais riscos de serem abusados
psicologicamente, abandonados ou negligenciados (MISAU, 2005:60).

15
Capítulo III

3.1Procedimentos Metodológicos

3.2 Tipo de Pesquisa


A pesquisa será qualitativa, visto que na perspectiva de GIL (2009:27) é um estudo não
estatístico, que identifica e analisa com profundidade dados de difícil mensuração de um
determinado grupo de indivíduos em relação a um problema específico. Entre eles estão
sentimentos, sensações e motivações que podem explicar determinados
comportamentos, apreendidos com o foco no significado que adquirem para os
indivíduos. Por dados não mensuráveis, entende-se: sentimentos, sensações,
percepções, pensamentos, intenções, comportamentos passados, entendimento de
razões, significados e motivações, também far-se-á o uso de pesquisa exploratória que é
um método utilizado para realizar um estudo preliminar do principal objectivo da
pesquisa que será realizada, ou seja, familiarizar-se com o fenómeno que está sendo
investigado, de modo que a pesquisa subsequente possa ser concebida com uma maior
compreensão e precisão. A pesquisa exploratória, que pode ser realizada através de
diversas técnicas, geralmente com uma pequena amostra, permite ao pesquisador definir
o seu problema de pesquisa e formular a sua hipótese com mais precisão. GIL
(2009:30), aliada a pesquisa descritiva que expõe/descreve características de uma
determinada população ou de determinado fenómeno. Pode também estabelecer
correlações entre variáveis e definir sua natureza. Não tem compromisso de explicar os
fenómenos que descreve, embora sirva de base para tal explicação. GIL (2009;33). E o
levantamento bibliográfico que é o estudo sistematizado desenvolvido com base em
material publicado em livros, revistas, jornais, redes electrónicas, isto é, material
acessível ao público em geral. GIL (2009;35).

3.3 População de estudo


A pesquisa vai envolver um universo de 229 pessoas, dentre eles 129 adolescentes
gestantes e 100 profissionais de Saúde.

16
3.4 Seleção de Amostra
Deste universo tomará como amostra, uma parte deste, representado por 129
adolescentes gestantes compreendida entre 13 a19 anos das quais 129 serrão
adolescentes gestantes que frequentam as consultas pré-natais no Hospital Rurral de
Mocuba e 100 profissionais de saúde.

3.5 Instrumentos de colecta de dados


Tendo em conta o objectivo e a teoria na colecta de dados se usará o levantamento
bibliográfico a observação, o questionário e a entrevista para facilitar a colecta de
dados porque serão perguntas do tipo chek- list (perguntas abertas). O instrumento, será
acompanhado por uma introdução para situar o pesquisado em termos de objectivo e da
importância da realização da pesquisa.
A opção pelo questionário e da entrevista como técnicas de colecta de dados, justifica-se
não apenas pela discrição dos factos, mas sim pela facilidade que oferecem no seu
manuseamento, e por aquilo que deles se pode obter depois de tratados no contexto de
análise do conteúdo.
De acordo com MARCONI & LAKATOS (2009:88), “ o método de observação não
consiste apenas em ver e ouvir, mais também em examinar factos ou fenómenos que se
deseja estudar”. Por outro lado, a observação ajuda o pesquisador a identificar e a obter
provas a respeito de objectivos sobre os quais os indivíduos não têm consciência, mas
que orientam o seu comportamento.

Usar-se-á um questionário, por se caracterizar pela interacção entre o pesquisador


(neste caso o autor desta pesquisa) e os membros das situações investigadas (a direcção
do Hospital e as adolescentes gestantes.

É a partir destes métodos consulta bibliográfica, análise documental e a observação, que


vão dar suporte a todas as fases de elaboração deste trabalho de pesquisa, uma vez que
auxiliam na definição do problema, na determinação dos objectivos, na construção de
hipóteses, na fundamentação da justificativa, da escolha do tema e na elaboração do
relatório. É a partir da consulta bibliográfica, análise documental, a observação que a
pesquisa vai buscar uma reposta ou solução face à problemática do tema.

17
3.6 Cronograma das actividades
Actividades Tempo em meses / 2018

Abril Maio Junho

Semanas 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª

Elaboração do projecto X X

Levantamento e X X
organização do material

Revisão bibliográfica X X

Colecta e organização X X
dos dados

Analise e interpretação X
de dados

Correcção e revisão do X X
trabalho

Entrega do trabalho X
final

18
3.7 Orçamento

N º de Ord Recurso Quantidade Preço unitário Total ( Mts)

1 Resma 1 150,00 150,00

2 Agenda 1 250,00 250,00

3 Arquivo 2 150,00 300,00

4 Esferográfica 5 5,00 25,00

5 Lápis 5 5,00 25,00

6 Ficha para 30 10,00 300,00


questionário

7 Impressão 300 2,00 600,00

8 Encadernação 10 30,00 300,00

9 Agrafador 1 250,00 250,00

Total geral 852,00 2.200,00

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Bibliográfia
 ALMEIDA, J. (1987) A adolescência e Maternidade, edição fundação Caloute
Gulbernlian, 3ª edição Janeiro.
 BASTOS e ALVARO, (1994) Ginecologia Infanto-juvenil Editora raça são
Paulo, Brasil.
 BOWER, B e WERNER, D, (2003) Aprendendo e ensinando a cuidar da saúde,
edições Paulista, são Paulo.
 BANDURA, (1979) Comportamento por imitação, 1ª edição, Lisboa.
 BENMETT e MURPHY, (1997) psicologia e Promoção de Saúde, Murhy-
Manuais Universitários14 CLIMEPSI Editoras, Lisboa.
 CARVALHO, (1999) Sexualidade na adolescência, Brasil.
 CHIPKEVITCH, (1992) Puberdade e Adolescente, Editora Iglu, São Paulo,
Brasil.
 CATANIA, (1999) Aprendizagem por observação, São Paulo.
 KAHHALE, (1997) Amadurecimento do sistema reprodutivo, São Paulo.
 MUSS, (1996) Teoria de aprendizagem social, 3ª edição, Portugal.
 MISAU, Estratégias para a redução da mortalidade materna e perinatal em
Moçambique. (2002).
 MISAU, (2001) Manual de Gravidez na adolescência, Maputo.
 MISAU, (2003) Manual de educação e aconselhamento em sexualidade, saúde,
Direitos reprodutivos e HIV/SIDA para adolescentes jovens, Maputo.
 MISAU (2005), Manual de gravidez/maternidade e adolescente em situação
difícil, Maputo.
 MONTEIRO, CUNHA e BASTOS, (2001) Gravidez na adolescência, editora
revinter, Lda, Rio de Janeiro.
 MONTENEGRO, (1987) Saúde Publica, 2 edição, Lisboa.
 REZENDES, ANTONIO e MONTENEGRO, (1987) Obstetrícia fundamental 7ª
edição, Lisboa.
 RAMOS e CECILIA, (1998) A gravidez no seio da família, 2 edição, São Paulo.
 SARMENTO, (1990) A família e a adolescente, 1ª edição, Lisboa.
 SCHELEGEL E BARY, (1991) Transformação biológica, 6ª edição, Brasil,.
 SKINNER, (1998) Sexualidade, 4ª edição, Brasil.
20
 STRASBURGUER, (1999) Cinema sexual, 2ª edição, São Paulo.
 KIMMEL E WEINER adolescência na sexualidade; 3ª edição Lisboa 1996.
 htt://pt.shvoong.com/medicine-and/ginecology/1701675-gravidez-na-
adolesc……08.03.2018
 http:bloghistorico7.wordpress.com/2014/15.5 gravidez na adolescência
08.05.2018

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