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INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO
TRABALHO EM GRUPO
FINANCIAMENTO
ÍNDICE .......................................................................................................................................... i
ÍNDICE DE TABELAS ................................................................................................................ ii
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 1
Justificativa da escolha do Tema ............................................................................................... 2
Objectivos ................................................................................................................................. 3
Objectivo geral ...................................................................................................................... 3
Objectivo específico .............................................................................................................. 3
FINANCIAMENTO ..................................................................................................................... 4
Definição ................................................................................................................................... 4
Elementos do financiamento ..................................................................................................... 4
Confiança ...................................................................................................................... 4
Risco.............................................................................................................................. 4
Montante ....................................................................................................................... 4
Finalidade ...................................................................................................................... 5
Prazo .............................................................................................................................. 5
Pricing ........................................................................................................................... 5
Garantia ......................................................................................................................... 5
TIPOS DE FINANCIAMENTO ................................................................................................... 5
Crédito bancário ........................................................................................................................ 5
Crédito bancário de curto prazo ................................................................................................ 6
Formas do credito bancario de curto prazo ........................................................................... 6
Linhas de crédito ....................................................................................................................... 8
Business Angels e Capital de Risco .......................................................................................... 9
Objectivo do Capital de Risco ............................................................................................. 10
Entrada de capital de risco .................................................................................................. 11
A saída do capital de risco................................................................................................... 11
AUTO-FINANCIAMENTO ....................................................................................................... 13
Definição ................................................................................................................................. 13
Vantagem do auto-financiamento ........................................................................................... 13
Desvantagem do auto-financiamento ...................................................................................... 13
FINANCIAMENTO INDIRECTO ............................................................................................. 14
Definição ................................................................................................................................. 14
Vantagem do financiamento indirecto .................................................................................... 14
i
Desvantagem do financiamento indirecto ............................................................................... 14
ACESSO AO FINANCIAMENTO EM MOÇAMBIQUE ......................................................... 15
1. Idoneidade empresarial ....................................................................................................... 15
2. Capacidade Critica .............................................................................................................. 15
3. Contabilidade organizada .................................................................................................... 16
FINANCIAMENTO PELAS ONG’s .......................................................................................... 16
Exemplos de ONG’s que provêm financiamentos .................................................................. 17
CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 18
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................... 19
ÍNDICE DE TABELAS
ii
INTRODUÇÃO
1
Justificativa da escolha do Tema
O presente tema mereceu a nossa atenção por termos constatado que, apesar de trazer muitas
vantagens para os nosso actuais empreeendedores, ajudará os que pretendem de igual modo
singrar na exploração de ideias e transformação das mesmas em negócios, no que concerne
ao financiamento, desde a sua explanação até a situação da mesma em Moçambiqe, dando
assim directrizes do novo empreendedor ou inovador de buscar as suas fontes de
financiamento de forma clara sem objecções e dúvidas do que poderá advir das suas decisões
em procurar tais financiamentos.
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Objectivos
Objectivo geral
Objectivo específico
1. Fazer um breve estudo do que viria a ser o financiamento e os seus benefícios e tipos;
3
FINANCIAMENTO
Definição
É uma operação em que a parte financiadora, que em geral costuma ser uma instituição
financeira, esta fornece recursos para a outra parte que esta sendo financiada de modo que
esta possa executar algum investimento específico previamente acordado. Ou por outras
podemos dizer que financiamento é a compra parcelada de um produto ou serviço em que se
acrescenta uma taxa de juro ao montante inicial que variará conforme o tempo de duração do
mesmo. CHIAVENATO (2005)
NOTA:
Elementos do financiamento
Prazo - permite aferir o horizonte temporal para reembolso da dívida, quanto maior
for o prazo, maior terá de ser a confiança do banco e, consequentemente, maior risco
da operação de crédito;
Garantia - a garantia tal como já diz o nome serve com elemento de protecção de
risco do crédito, ou seja, quando a avaliação de risco do banco considera que a
probabilidade de incumprimento do devedor é elevada, então a exigência é maior para
assegurar a recuperação do capital mutuário e respectivo juros.
TIPOS DE FINANCIAMENTO
Crédito bancário
Segundo (Pires, 1996), é uma operação financeira em que um banco disponibiliza um valor
monetário em determinado momento a favor de outrem em contrapartida de um compromisso
de pagamento do correspondente valor acrescido de um proveito financeiro.
1
Cash Flow significa fluxo de caixa. É o dinheiro que entra e sai da sua empresa. É diferente do lucro contabilístico que considera
proveitos e rendimentos no momento em que ocorrem independentemente do momento em que são recebidos ou pagos.
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bancários para financiarem as suas operações e programas de expanção com condições muito
vantajosas, sem cederem parte do controlo da empresa. Como é natural, os bancos são mais
receptivos a emprestarem dinheiro a empresas sólidas e já estabelecidas no mercado do que a
empresas emergentes. Assim o financiamento bancário pode ser aconcelhável nas seguintes
condicoes:
• Expanção de um negócio lucrativo;
• Financiamento de uma grande aquisição (equipamentos, instalações, dentre outros);
• Quando o cash flow da empresa é forte e seguro.
É uma operação financeira através da qual uma instituição bancária coloca a disposição do
seu cliente um determinado montante por ele solicitado comprometendo-se a liquidá-lo em
datas previamente fixadas e acrescido dos respectivos juros.
São normalmente usados para financiar operações de prazo reduzido, como por exemplo, a
necessidade momentânea de tesouraria.
São operações de crédito pelas quais a entidade financiadora coloca ao dispor do seu cliente
um determinado volume de crédito contratado, que este pode utilizar até o seu limite,
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podendo repor quando entender, partes do capital por forma a reduzir o montante do seu
debito.
Descobertos bancários
Constituem plafonds2 ou seja valor limite de crédito que as entidades bancárias autorizam
que as empresas movimentem quase sempre por períodos muito curtos de tempo para suprir
necessidades momentâneas de tesouraria.
2
É o limite de crédito autorizado por um banco à um cliente
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Tipo de
Finalidade Prazo Pricing Contra-garantias
producto
Comissão de abertura e liquidação
Titulação
Negpciável do crédito
Garantias pessoais
Crédito Apoio à com o Despesas de comunicações (swift)
Em algumas situações os
documentário importação banco Despesas com correspondente,
bancos exigem caução de
emitente despesas de alterações,
depósito
prorrogação, etc.
Titulação
Participação Garantias pessoais
Negociável Comissão de emissão (prémio de
em concursos Em algumas situações os
Garantias com o garantia), despesas de
Adiantamento bancos exigem caução de
bancárias banco organização, despesas de
de fundos depósito
emitente expediente, etc.
Boa execução Consignação de receitas
dos contractos adjudicados
Tab. 2 – Crédito por assinatura.
Linhas de crédito
As linhas de crédito são uma forma de empréstimo bancário flexível, orientado para o curto
prazo, em que a instituição credora confere à empresa o direito de, dentro de um plafond
previamente acordado, retirar fundos consoante as suas necessidades de tesouraria. As linhas
de crédito são especialmente indicadas para fazer face a insuficiências temporárias e
previsíveis de tesouraria (frequentes, por exemplo, em negócios sazonais) ou para prevenir o
aparecimento de rupturas inesperadas.
O factoring3 é igualmente um instrumento de gestão de tesouraria, ou seja, de cobertura das
necessidades de curto prazo. O contrato de factoring consiste na cedência dos créditos da
empresa a uma sociedade especializada que se responsabilizará pela cobrança desse crédito.
A factoring adianta uma parcela do valor desse crédito à empresa, recebendo em troca uma
comissão. Este método tem a vantagem da empresa poder realizar os seus créditos sem estar
dependente do prazo de pagamento dos clientes. Tem a desvantagem do custo associado, que
reduz a rentabilidade das vendas.
O leasing é um instrumento de financiamento ao qual a empresa pode recorrer quando não
pretende afectar grandes quantidades de capital para ter acesso a um determinado bem
3
Factoring é uma atividade comercial, mista e atípica, que soma prestação de serviços à compra de ativos financeiros.
(http://sinfacrj.com.br/oque_e_factoring.php)
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(normalmente tratam-se de bens de equipamento). Num contracto leasing, o proprietário do
equipamento (o locador) autoriza o utilizador (o locatário) a dispor do equipamento em troca
de pagamentos periódicos, que incluem capital e juros. Findo o prazo de vigência do
contracto, o locador pode adquirir o equipamento objecto do contracto, mediante o
pagamento de um valor residual pré-estabelecido. Ao diferir os pagamentos, a empresa
consegue garantir uma maior liquidez. No entanto, tem a desvantagem de não ser proprietária
do equipamento, tendo por isso que indemnizar a locadora no caso de surgir algum acidente
com o equipamento da sua responsabilidade.
Finalmente, temos o financiamento por capital, que consiste na troca de dinheiro por uma
parcela do capital e, como tal, de uma parte do controlo da empresa. Numa primeira fase, o
empreendedor, face à carência de fundos próprios e aos problemas decorrentes do crédito,
pode recorrer a investidores privados, sejam eles família, amigos ou Business Angels. Estes
últimos – normalmente empreendedores que vendem o seu negócio ficando com dinheiro
disponível – podem ser uma ajuda preciosa com a sua experiência e know-how na gestão de
pequenos negócios.
Tipicamente, os business angels cedem capital a empresa emergentes, cuja dimensão é ainda
muito pequena para atraírem capital de risco. Por outro lado, tendem a assumir um papel de
grande colaboração com o empresário, contribuindo com a sua experiência. Então, o recurso
aos business angels é aconselhável nas seguintes situações:
O Capital de Risco pode ser definido como uma forma de investimento empresarial, com o
objectivo de financiar empresas, apoiando o seu desenvolvimento e crescimento, com fortes
reflexos na gestão. É também uma das principais fontes de financiamento para jovens
empresas, start-up’s e investimentos de risco com elevado potencial de rentabilização.
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Comparado com outras fontes, como o crédito bancário, os subsídios públicos, as ofertas em
mercado de bolsa e a angariação de investidores privados, o Capital de Risco destaca-se pela
análise concreta dos projectos apresentados, do seu potencial de crescimento e da relação
com o risco.
Uma vez feita essa análise, e aprovado o investimento, o Capital de Risco assume um
interesse directo na sua valorização e crescimento. Comparado com as outras formas de
financiamento, é a única que assume o sucesso do negócio como o sucesso do seu próprio
investimento.
As sociedades ou fundos de capital de risco tomam participações normalmente minoritárias e
temporárias (3 a 7 anos) no capital da empresa. Trata-se de uma forma de financiamento
interessante, na medida em que o empreendedor não só assegura os fundos necessários, como
garante um parceiro de capital que irá partilhar o risco com o empresário. Uma vez que o
retorno do investidor de capital de risco é a saída do negócio, cabe ao empreendedor explicar
como irá garantir uma saída em condições vantajosas.
O recurso ao financiamento via capital de risco só está ao alcance de negócios que
apresentem potencial de crescimento ou um elevado retorno de investimento esperado. Esta
forma de financiamento é adequada nas seguintes condições:
• O empreendedor possui uma ideia e uma tecnologia excepcionais, que lhe permitiram (ou
permitirão) conquistar uma base de clientes de elevado potencial.
• O empreendedor está disponível para partilhar o controlo da empresa com terceiros.
• A empresa está numa fase pré-IPO, isto é, pretende distribuir parte do seu capital em bolsa
num futuro próximo, o que implica necessidades extra de capital.
O Capital de Risco tem por objectivo financiar pequenas empresas, em início de actividade
ou transformação e expansão, apoiando o seu desenvolvimento e crescimento, tendo por
finalidade o sucesso empresarial e o lucro.
Tendo por objecto investir numa empresa e facultar-lhe os instrumentos necessários ao seu
desenvolvimento ou recuperação, o sistema de informações de crédito pode controlar
efectivamente a empresa, e obter uma remuneração substancialmente superior ao que seria
garantido pela dimensão da participação social.
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O objectivo do Capital de Risco é identificar empresas com elevado potencial, mesmo que se
encontrem em situação financeira delicada, realizar uma entrada de dinheiro como
contrapartida de uma participação minoritária e, pela intervenção directa na gestão da
empresa, implementar soluções profissionais, desenvolver estratégias de eficiência na
produção e distribuição, marketing e promoção, e assim contribuir para a valorização do
negócios.
O Capital de Risco não pode, nem deve ser encarado como um lend4er of last resort5ou
última salvação de empresas, uma vez que não é garantido.
Os parceiros do Capital de Risco devem compreender que a entrada de Capital de Risco não
é equivalente à tomada de controlo da empresa.
O Capital de Risco não se ocupa da gestão da empresa: apoia a gestão e a inovação,
sustentando as acções que possam contribuir para a sua valorização, criando desta forma:
i) Reforço da estrutura financeira da empresa;
ii) Facilidade de acesso e outras fontes de financiamento;
iii) Sinalização sobre a credibilidade da empresa;
iv) E um parceiro empenhado que contribui com aconselhamentos e permite o acesso a uma
interessante rede de contactos.
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Credor
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Último recurso
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b) Venda da participação a terceiros, quer a investidores tradicionais como a outros
investidores de Capital de Risco (caso em que o desinvestimento assume a designação de
secundary buy-out);
c) Venda em Mercado da bolsa, em especial quando o Capital de Risco assumiu a natureza
de bridge financing.
O Investimento-Anjo é o investimento efetuado por pessoas físicas com seu capital próprio*
em empresas nascentes com alto potencial de crescimento (as startups) apresentando as
seguintes características:
1. É efectuado por profissionais (empresários, executivos e profissionais liberais) experientes,
que agregam valor para o empreendedor com seus conhecimentos, experiência e rede de
relacionamentos além dos recursos financeiros, por isto é conhecido como smart-money.
2. Tem normalmente uma participação minoritária no negócio.
3. Não tem posição executiva na empresa, mas apóiam o empreendedor actuando como um
mentor/conselheiro.
*O Investimento com recursos de terceiros é chamado de "gestão de recursos". É efectivado por fundos de
investimento e similares, sendo uma modalidade importante e complementar a de Investimento-Anjo,
normalmente aplicado em aportes subsequentes.
É importante observar que o investimento-anjo não é uma actividade filantrópica e/ou com
fins puramente sociais. O Investidor-Anjo tem como objectivo aplicar em negócios com alto
potencial e retorno, que consequentemente terão um grande impacto positivo para a
sociedade através da geração de oportunidades de trabalho e de renda. O termo "anjo" é
utilizado pelo facto de não ser um investidor exclusivamente financeiro que fornece apenas o
capital necessário para o negócio, mas por apoiar ao empreendedor, aplicando seus
conhecimentos, experiência e rede de relacionamento para orientá-lo e aumentar suas chances
de sucesso.
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AUTO-FINANCIAMENTO
Definição
Carvalho (1997), refere-se ao autofinanciamento como sendo a parcela dos investimentos que
são custeados com os lucros acumulados de uma empresa ou grupo econômico, assim como
que por uma pessoa singular.
Financiamento com recurso a capitais gerados pela própria empresa no decurso da sua
actividade, isto é, através dos resultados líquidos obtidos. < http://dif.pt>
Vantagem do auto-financiamento
O auto financiamento evita o recurso a capitais alheios, onerosos, bem como, o recurso a
incrementos de capital por parte dos seus sócios ou accionistas de modo a poupar o esforço
financeiro dos mesmos.
Desvantagem do auto-financiamento
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FINANCIAMENTO INDIRECTO
Definição
Assim sendo podemos dizer que o financiamento indirecto é aquele que se efectua através da
acção dos intermediários financeiros: emprestam e pedem emprestado, quanto a maior parte
dos recursos das instituições financeiras não são sua propriedade mas sim dos agentes
económicos principalmente das famílias ou outras empresas. Marques (1991)
O acesso ao financiamento tem sido apontado pelo sector privado como sendo um dos
principais constrangimento para o desenvolvimento da actividade empresarial em
Moçambique. As empresas para acederem as diferentes fontes de financiamento disponíveis
no mercado-banca, mercado de capitais ou capitais de risco devem fornecer um conjunto de
informações (Qualitativas e Quantitativas) com vista a conferir transparência e credibilidade
empresarial. Assim sendo o acesso ao financiamento assenta fundamentalmente em três
pilares:
1. Idoneidade empresarial
2. Capacidade Critica
Os empresários devem entregar toda a informação financeira fiável, que permita aos bancos
aferir a capacidade previsional de pagamento do serviço da divida (capital e juros), que por
sua vez, o banco irá avaliar a capacidade financeira da empresa ou projecto para gerar fluxos
monetários (cash flow) futuros que é aquele que consegue prover meios financeiros
suficientes para assegurar ou fazer face a cobertura ou reembolso do serviço da divida.
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3. Contabilidade organizada
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A crise financeira conduziu os financiadores a colocarem a tónica do seu apoio na ajuda
directa aos sectores mais desfavorecidos, o que, em muitos casos, não se enquadra na
filosofia das ONG que prosseguem objectivos de defesa dos direitos humanos.
Neste contexto, as organizações devem planear a sua actividade tendo em consideração as
linhas de financiamento existentes e de que forma estas linhas estão em conformidade com a
actividade que desenvolvem e os objectivos que prosseguem.
As limitações orçamentais de Moçambique são, habitualmente, referidas para justificar o não
crescimento do apoio financeiro à actividade continuada das organizações. É, assim,
essencial uma clarificação política que dê garantias de sustentabilidade às organizações, para
que estas possam desenvolver a sua actividade de interlocutores na área da deficiência.
Fonte: funae.co.mz
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CONCLUSÃO
6
Private Equity é um tipo de atividade financeira realizada por instituições que investem essencialmente em empresas que
ainda não são listadas em bolsa de valores ou seja ainda estão fechadas ao mercado de capitais, com o objetivo de captar
recursos para alcançar desenvolvimento da empresa. Esses investimentos são realizados via Fundos de Private Equity.
7 Venture Capital: investimento na fundação de uma empresa nova ou expansão de uma empresa pequena.
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BIBLIOGRAFIA
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