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Índice
1. Introdução...............................................................................................................................3
1.4. A dinâmica dos ecossistemas no que concerne a adaptação dos seres vivos.......................8
2.Conclusão...............................................................................................................................15
3. Referência bibliográfica........................................................................................................16
4. Apêndice...............................................................................................................................17
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1. Introdução
Todo o dia, acompanhamos o quanto o ser humano está destruindo o meio ambiente. O
crescimento das cidades, as indústrias e os veículos estão causando transtornos para o ar, o
solo e as águas. O desenvolvimento é necessário, porém, o ser humano precisa respeitar o
meio ambiente, pois dependemos dele para sobreviver neste planeta. Desenvolvimento
sustentável significa conseguir obter o necessário desenvolvimento económico, garantindo o
equilíbrio ecológico.
Quanto à organização, o trabalho está estruturado de seguinte maneira, primeiro trata-se sobre
a introdução, etapa onde são apresentadas o tema do trabalho, isto é o objectivo que se
pretende com o trabalho e a metodologia escolhida para desencadear o trabalho.
Na segunda etapa, é portanto apresentado o desenvolvimento deste trabalho, aqui
encontramos a uma discussão aberta onde vários autores que tem um conhecimento sólido
sobre o tema em estudo deixam ficar as suas reflexões e assim como algumas contribuições
do autor deste trabalho.
Na terceira etapa, são apresentadas as ilações tiradas no da realização do trabalho e por fim
apresenta−se, a referências bibliográficas, que são as fontes escritas que foram importantes no
processo de elaboração deste trabalho.
Para o desenvolvimento deste trabalho, vai se basear na utilização do instrumento científico
oferecido pela instituição académica para o uso no âmbito de realização de qualquer trabalho
naturalmente científico, trata-se da norma APA 6a edição.
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Segundo Alvim (2012, p.101-110), a ecologia humana é uma ciência transdisciplinar, que
toca todos esses campos e exige, para uma pesquisa séria, uma cuidadosa escolha do objecto
de estudo e a escolha da, ou das, metodologias e disciplinas envolvidas na pesquisa. Sem
dúvida, a ecologia humana é uma ciência nova, que tem ainda, como uma caixa de pandora,
muito a dar para evolução da ciência humana, contribuindo com as bases teóricas do
desenvolvimento sustentável e apontando limites e perspectivas que o homem precisa ter no
seu processo evolutivo no planeta Terra.
Então a ecologia é o estudo do ambiente em que vivemos, ou melhor, é a ciência que estuda
as relações dos seres vivos entre si e destes com o ambiente onde vivem. Nesse sentido, o
objecto básico, de estudo da ecologia é a biosfera, ou seja, a parte da terra onde existe vida,
um espaço que vai desde a altitude de 6.200 metros até profundidades de cerca de 10.100
metros. A biosfera inclui todos os ambientes onde existe vida: o terrestre, o de água salgada e
o de água doce (Avila, 1983).
Segundo Pires citado por Marques (2014), o ramo científico da ecologia humana tem como
objecto de estudo a relação do ser humano com o seu ambiente natural.
Morán (1990) citado Marques (2014), visa integrar o conhecimento sobre a diversidade de
comportamentos das populações humanas com os sistemas dentro dos quais tais populações
se encontram
Segundo Morán (1990), também faz uma referência bastante interessante sobre a Ecologia
Humana: Uma ecologia particularmente complexa, na qual intervêm todos os factores bióticos
e abióticos interferindo na ecologia de plantas e animais e mais a inteligência e criatividade do
homem.
Ecologia – Área da Biologia que estuda a interacção dos meios bióticos com os meios
abióticos;
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Ecologia Humana é uma área de formação e investigação que adopta uma perspectiva
pluridisciplinar para analisar as interacções entre os sistemas sociais e ecológicos,
estimulando a emergência de competências transversais e especializadas para a leitura das
mudanças sociais e ambientais que resultam dessa interacção.
Essa área de estudo é muito importante para o desenvolvimento de vários aspectos sociais.
Podemos entender os impactos ambientais e os desequilíbrios causados às populações de
todos os seres vivos em decorrência da acção humana.
1.4. A dinâmica dos ecossistemas no que concerne a adaptação dos seres vivos
Segundo Begon (2007,p. 740), em qualquer ecossistema seres vivos estabelece relações
tróficas que envolvem a transferência de matéria e energia.
A matéria orgânica passa aos animais (heterótrofos) herbívoros e destes para os carnívoros.
Matéria e energia vão passando dos produtores aos consumidores.
São exemplos de ecossistemas: uma floresta, uma campina, uma faixa mais profunda ou mais
superficial das águas, um aquário ou até mesmo uma poça de água.
Estas não são mais do que uma sequência de seres vivos que se relacionam a nível alimentar
(que se alimentam e servem de alimento uns aos outros). Quando relacionamos as diferentes
cadeias alimentares que incluem os mesmos seres vivos desenvolvemos Teias Alimentares.
Teia alimentar é o fluxo de matéria e energia que passa, num ecossistema, dos produtores aos
consumidores por numerosos caminhos opcionais que se cruzam.
Nos ecossistemas, muitas vezes as cadeias alimentares se super põem, formando um
emaranhado de linhas que indicam os caminhos que podem seguir os fluxos de matéria e
energia. Essa superposição é chamada de teia alimentar.
Nas redes tróficas podemos considerar a existência de 3 categorias de seres vivos de acordo
com as estratégias de obtenção de alimento: -Produtores; -Consumidores; -Decompositores
(Begon, 2007,p. 740).
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O fluxo de matéria e energia nos ecossistemas podem ser representado por meio de pirâmides,
que poderão ser de energia, de biomassa (matéria) ou de números.
Nas pirâmides ecológicas, a base é quase sempre mais larga que o topo.
A quantidade de matéria (biomassa) e de energia transferível de um nível trófico para outro
sofre um decréscimo de 1/10 a cada passagem, ou seja, cada organismo transfere apenas um
décimo da matéria e da energia que absorveu.
Eventualmente, a pirâmide de números pode se mostrar invertida.
Em uma floresta, o número de insectos é bem maior que o número de árvore (Idem).
1.6.1. Produtores
São seres vivos que têm a capacidade de produzir o seu próprio alimento.
Convertem a matéria inorgânica em matéria orgânica.
Usam uma fonte de energia, normalmente o sol.
1.6.2. Consumidores
Seres vivos que são incapazes de produzir o seu alimento: seres heterótroficos.
Alimentam-se directa ou indirectamente da matéria elaborada pelos produtores.
Classificam-se de acordo com seres vivos de que se alimentam.
1.6.3. Decompositores
Seres vivos que obtêm matéria orgânica e a energia a partir de outros seres vivos
decompondo cadáveres e excrementos.
Convertem matéria orgânica em matéria inorgânica desenvolvendo-a ao solo.
Cada ser vivo vive no habitat onde encontra as melhores condições para se
desenvolver, isto é, onde encontra alimento, água e abrigo.
As relações que existem entre indivíduos de espécies diferentes afectam uma variedade de
factores, como sua abundância e distribuição. Além de manter um ecossistema dinâmico,
essas interacções têm um papel evolutivo essencial, onde o resultado a longo prazo é os
processos de evolução (Idem).
Embora possam ser classificados de maneiras diferentes e os limites entre interacções não
sejam precisos, podemos mencionar as seguintes interacções:
1.2.4. Concorrência
Uma das teorias mais importantes da ecologia é o princípio da exclusão competitiva: “Se duas
espécies competem pelos mesmos recursos, elas não podem coexistir indefinidamente”. Em
outras palavras, se os recursos de duas espécies forem muito semelhantes, uma acabarão
substituindo a outra.
Esse tipo de relacionamento também envolve a competição entre homens e mulheres por um
parceiro sexual que investe no cuidado dos pais.
1.2.5. Exploração
Essas são consideradas relações antagónicas, e alguns exemplos são sistemas predadores e de
presas, plantas e herbívoros e parasitas e hospedeiros.
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No caso de parasitas, eles podem viver dentro do hospedeiro ou estar localizados fora, como
os ectoparasitas conhecidos de animais domésticos (pulgas e carrapatos).
Também existem relações entre o herbívoro e sua planta. Os vegetais têm uma série de
moléculas desagradáveis ao gosto de seu predador e, por sua vez, desenvolvem mecanismos
de desintoxicação.
1.2.6. Mutualismo
Nem todas as relações entre espécies têm consequências negativas para uma delas. Há
mutualismo em que ambas as partes se beneficiam da interacção.
O caso mais óbvio do mutualismo é a polinização, onde o polinizador (que pode ser um
insecto, um pássaro ou um morcego) se alimenta do néctar da planta rica em energia e
beneficia a a planta favorecendo a fertilização e dispersando seu pólen.
Essas interacções não têm nenhum tipo de consciência ou interesse por parte dos animais. Ou
seja, o animal encarregado da polinização não procura, em nenhum momento, “ajudar” a
planta. Devemos evitar extrapolar o comportamento altruísta humano para o reino animal para
evitar confusão.
Esses ciclos formam uma matriz complexa de relacionamentos que alternam a reciclagem
entre partes vivas do ecossistema e regiões não vivas – sejam corpos de água, atmosfera e
biomassa. Cada ciclo envolve uma série de etapas de produção e decomposição do elemento.
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Graças à existência desse ciclo de nutrientes, os principais elementos dos ecossistemas estão
disponíveis para serem usados repetidamente pelos membros do sistema.
Como a energia utilizada não é reaproveitada pelos seres vivos, sendo que apenas 10% da
energia de um nível trófico passa para o seguinte, diz-se que o fluxo de energia num
ecossistema é unidireccional.
Parte desta energia fixada como energia química na matéria orgânica pelos autotróficos
(organismos produtores dos ecossistemas) é liberada para o meio na forma de calor através do
processo de respiração celular. A energia que não é eliminada fica armazenada nestes
organismos, levando ao aumento de sua biomassa (Idem).
Os animais não conseguem sintetizar matéria orgânica, por isso são denominados
heterotróficos e obtêm seu alimento por meio do consumo de outros organismos. Assim,
quando se alimentam dos vegetais (produtores) estão ingerindo a energia química armazenada
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Assim, os produtores, que formam a bases das cadeias alimentares, ocupam o 1º nível trófico,
os consumidores primários ocupam o 2º nível, os consumidores secundários o 3º nível e assim
sucessivamente. O nível trófico que uma espécie ocupa diz respeito a sua função em
determinada cadeia, por isso a mesma espécie pode ocupar diferentes níveis
tróficos dependendo da cadeia considerada (Ibid).
Para que se percebam estas ligações fundamentais em níveis de energia (que vai desde as
partículas elementares, até as estruturas macroscópicas) nos diversos níveis de funcionamento
dos ecossistemas é fundamental que o pesquisador se valha de uma visão periférica e ao
mesmo tempo particularizadora tanto das partes, das conexões entre elas, bem como da
totalidade por elas formada (a Terra e o universo em seu redor). É preciso compreender que os
níveis de energia se estabelecem desde os níveis moleculares, atómicos (e até mesmo nas
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partículas sub atómicas) até os níveis macroscópicos da constituição dos corpos celestes no
universo.
Compreender esta dinâmica demanda o deciframento dos elementos que interagem entre si
para formar as conexões entre os diversos ecossistemas que compõem a unidade planetária.
Perceber esta dinâmica reclama um olhar astuto dos diversos níveis energéticos existentes no
interior dos ecossistemas, bem como seu comportamento quando pressionados por forças
físicas, químicas e/ou biológicas em suas estruturas internas. Então, compreender a dinâmica
dos ecossistemas que compõem esta totalidade planetária requer o estudo do comportamento
energético das partículas elementares que compõem as estruturas e macroestruturas, bem
como do fluxo energético que as unificam (Idem).
2.Conclusão
Tendo chegado até este ponto, vale ressaltar que este trabalho abordar de maneira
pormenorizada em torno do objecto de estudo da Ecologia Humana e Educação Ambiental, os
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Pela natureza da temática que se abordou neste trabalho notamos um maior impacto do tema
por parte dos estudantes e se espera com este trabalho, voltarmos a explorar mais sobre o
tema, já que é necessários que estejamos informados a respeito da conservação do
ecossistema.
Por fim, como fizemos referência logo na parte introdutória deste trabalho foi desenvolvido
olhando as normas de elaboração de trabalhos científicos, estamos falando sobre a norma
APA 6a edição.
3. Referência bibliográfica
Alvim, Ronaldo; Badilu, Ajibola; Marques Juracy. (2014). Ecologia Humana: uma visão
global. UEFS Editora.
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_______. R. G. (2012). Ecologia Humana: Da visão académica aos temas actuais. Maceió-
Alagoas: Edufal.
Avila-Pires, Fernando de. (1983). Princípios da ecologia humana. Porto Alegre, RGS, Ed da
UFRGS/ Brasília, CNPQ.
Forattini, Oswaldo Paulo. (1992). Ecologia, epidemiologia e sociedade. SP, Artes médicas;
EDUSP,
Morán, Emílio F. A (1990). Ecologia humana das populações da Amazónia. Petrópolis, RJ,
Vozes,
Molina, S.M.G.; Lui,G.H.; Piva-Silva, M. (2007). Ecologia Humana como referencial teórico
e metodológico para Gestão Ambiental. OLAM (Rio Claro).
Overhage, Paul. (1970). Ecologia humana, a tragédia da poluição. Petrópolis, RJ, Vozes.
4. Apêndice
O fluxo de energia parte dos organismos produtores (parte inferior da pirâmide) para os
consumidores (níveis superiores). Quanto maior o nível em que se encontra o ser vivo, menos
energia está disponível. Ilustração: alinabel / Shutterstock.com