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DIVISÃO DE ECONOMIA E GESTÃO

TRABALHO DE GESTÃO FINANCEIRA

CONTABILIDADE E AUDITORIA

MERCADOS FINANCEIROS E TAXAS DE JUROS

Nome dos Estudantes:

Amelia Yara Sainho;

Dulce Manuel;

Leina Damião;

Marinela Semente;

Yuran Mabote

Nome do docente:

Dr. Viagem Viagem

Tete 2023
DIVISÃO DE ECONOMIA E GESTÃO

Nome dos Estudantes:

Amelia Yara Sainho;

Dulce Manuel;

Leina Damião;

Marinela Semente;

Yuran Mabote

MERCADOS FINANCEIROS E TAXAS DE JUROS

Trabalho apresentado ao Instituto Superior


Politécnico de Tete, como instrumento de
avaliação na cadeira de gestão financeira, na
supervisão do docente Viagem Viagem

Tete 2023

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Índice
1. Dedicatória ................................................................................................................ 4
2. Agradecimento .......................................................................................................... 5
3. Objectivos do Trabalho ............................................................................................. 6
a. Objectivo geral: ......................................................................................................... 6
b. Objectivos específicos ............................................................................................... 6
4. Introdução .................................................................................................................. 7
5. MERCADOS FINANCEIROS E TAXAS DE JUROS ............................................ 8
a. Mercados financeiros................................................................................................. 8
5.1. FUNÇÕES BÁSICAS DO MERCADO FINANCEIRO ......................................... 8
Estímulo à formação de poupança ................................................................................ 8
Facilitação da transferência de poupança entre unidades económicas ......................... 8
Prover liquidez às unidades económicas ...................................................................... 9
5.1.3. A INTERMEDIAÇÃO NO MERCAO FINANCEIRO ......................................... 9
O Processo de Intermediação Financeira...................................................................... 9
6. Classificação das Unidades Económicas ................................................................. 10
7. SEGMENTOS DO MERCADO FINANCEIRO .................................................... 10
a. MERCADO MONETÁRIO ................................................................................ 11
b. MERCADO DE CAPITAIS ................................................................................ 12
c. MERCADO DE CRÉDITO ................................................................................. 12
d. MERCADO DE CÂMBIO .................................................................................. 13
8. TAXAS DE JUROS ................................................................................................ 14
a. ALGUMAS FUNÇÕES DAS TAXAS DE JUROS ............................................... 14
b. DETERMINANTES DAS TAXAS DE JUROS ..................................................... 14
c. AS TAXAS DE JUROS NO MERCADO DE CRÉDITO ...................................... 15
9. Conclusão ................................................................................................................ 16
10. Referencias .......................................................................................................... 17

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1. Dedicatória

Dedicamos esse trabalho a nos e a nossos objectivos que tornar-se-ão possíveis por
parte graças aos conhecimentos obtidos durante o desenrolar do presente trabalho,
dedicamos também aos nossos tutores que têm nos apoiado a cada fase que surge e
pelos infinitos incentivos.

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2. Agradecimento

Agradecemos em primeiro um colega do grupo em particular que escolheu ficar em


anonimato neste paragrafo, por ter disponibilizado espaço em sua casa e material para
pesquisa que foi fundamental para a conclusão deste trabalho. Agradecer também a
Deus pela saúde e a disponibilidade do grupo, agradecer aos nossos pais pelo suporte e
forca que nos têm dado diariamente para conseguir lidar com os desafios da academia.

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3. Objectivos do Trabalho

a. Objectivo geral:

Elaborar um Trabalho em prol do Mercado Financeiro e as Taxas de Juros;


b. Objectivos específicos:
Descrever como funciona um mercado financeiro;
Identificar os diferentes segmentos do mercado financeiro;
Identificar os diferentes determinantes de taxas de juros;

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4. Introdução

O presente trabalho foi desenvolvido a luz da cadeira de Gestão Financeira com o tema
de Mercados financeiros e Taxas de Juros, e este tema será desenvolvido partindo do
conceito, segmentos e muito mais sobre mercados financeiros e taxas de juros.

Juro é a remuneração cobrada pelo empréstimo de dinheiro. Essa taxa é cobrada como
uma “compensação” paga pela pessoa que solicita o empréstimo (tomador) para ter o
direito de usar o dinheiro até o dia do pagamento. Aquele que empresta o dinheiro
(credor), por outro lado, recebe os juros por não poder usar esse dinheiro até o dia do
pagamento e por correr o risco de não receber esta quantia de volta (risco de
inadimplência).

O mercado financeiro possibilita que as unidades económicas (isto é, famílias,


empresas e governos que compõem as sociedades), também chamadas de agentes
económicos, sejam colocadas em contacto, directo ou indirecto, a um custo mínimo e
com as menores dificuldades possíveis. Dessa forma, a utilização dos recursos
financeiros da economia pode ser optimizada, resultando em um aumento geral da
produtividade, da eficiência e do bem-estar da sociedade.

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5. MERCADOS FINANCEIROS E TAXAS DE JUROS
a. Mercados financeiros

Os mercados financeiros são fóruns em que ofertantes e demandantes de fundos podem


negociar directamente. Enquanto as instituições financeiras concedem empréstimos e
realizam investimentos sem o conhecimento directo dos ofertantes (poupadores) de
fundos, nos mercados financeiros os ofertantes sabem a quem seus recursos foram
emprestados ou onde foram investidos. (LAWRENCE J. GITMAN.,Pag19).

5.1. FUNÇÕES BÁSICAS DO MERCADO FINANCEIRO

Para que exista investimento é necessário que haja formação prévia ou simultânea de
poupança e que existam instituições e mecanismos capazes de transformar poupança em
investimento. O mercado financeiro possibilita que as unidades económicas (isto é,
famílias, empresas e governos que compõem as sociedades), também chamadas de
agentes económicos, sejam colocadas em contacto, directo ou indirecto, a um custo
mínimo e com as menores dificuldades possíveis. Dessa forma, a utilização dos recursos
financeiros da economia pode ser optimizada, resultando em um aumento geral da
produtividade, da eficiência e do bem-estar da sociedade.

Ao possibilitar o contacto entre as unidades económicas, o mercado financeiro cumpre,


também, as seguintes funções:

Estímulo à formação de poupança – as instituições financeiras existentes no mercado


financeiro estimulam a formação de poupança de diferentes formas. Instituições
financeiras, como os bancos comerciais, captam poupança e, em troca, emitem activos
com diferentes graus de liquidez. O mercado de capitais – onde operam principalmente
bancos de investimento e corretoras de títulos – auxilia as empresas a emitirem títulos
próprios, como acções e debêntures. Outros tipos de instituição financeira, como os
fundos de pensão, os fundos de investimento e as seguradoras, são importantes
demandantes desses títulos e, portanto, também estimulam a formação de poupança;

Facilitação da transferência de poupança entre unidades económicas – uma vez que


o mercado financeiro coloca em contacto as diferentes unidades económicas, a troca de
recursos entre os que possuem recursos financeiros excedentes e os que necessitam de
recursos é facilitada. Os bancos são importantes facilitadores dessa troca, pois repassam
os recursos captados de poupadores a tomadores de empréstimos; e

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Prover liquidez às unidades económicas – os bancos que captam e emitem depósitos à
vista, ou depósitos em conta corrente, devem ser capazes de oferecer liquidez imediata a
seus clientes. Assim, através desse tipo de instituição financeira, é processada a maior
parte dos pagamentos realizados pelas unidades económicas.

5.1.3. A INTERMEDIAÇÃO NO MERCAO FINANCEIRO

O Processo de Intermediação Financeira


A economia é composta por intermediários financeiros, agentes económicos que
apresentam superávit ou déficit financeiros, chamados de agentes económicos
superavitários ou agentes económicos deficitários, respectivamente, e por agentes
económicos que apresentam uma situação de equilíbrio, não apresentado déficit ou
superávit.

Os agentes económicos superavitários e os agentes económicos deficitários podem ser


quaisquer pessoas ou entidades que tenham disponibilidades e necessidades de recursos,
e os intermediários são geralmente instituições financeiras

O processo de intermediação financeira pode ser entendido como a captação de recursos


junto às unidades económicas superavitárias, por instituições financeiras e o seu
subsequente repasse para unidades económicas deficitárias. Esta unidade busca
descrever o papel desempenhado pelos intermediários financeiros nas transferências de
recursos entre poupadores e tomadores.

Para Carvalho (2000), a actividade de intermediação financeira se divide em duas,


sendo uma a actividade financeira intermediada e outra a actividade financeira
desintermediada ou directa.

A primeira actividade é executada por instituições intermediárias, normalmente


instituições financeiras, que captam recursos junto aos agentes económicos
superavitários, assumindo a obrigação de honrar a exigibilidade destes recursos e
emprestam aos agentes económicos deficitários.

A segunda actividade é executada directamente entre os agentes económicos


superavitários e os agentes económicos deficitários, onde o papel das instituições
financeiras é simplesmente promover a corretagem de valores.

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6. Classificação das Unidades Económicas

Pode-se dizer que a economia é composta por intermediários financeiros e unidades


económicas (por exemplo: famílias, empresas e governos que compõem as sociedades
(Silva, 2015).

De acordo com Silva (2015) e Assaf (2008), o conjunto das unidades económicas pode
ser dividido em três categorias:

a. Unidades Superavitárias (US) – são aquelas que apresentam receitas


correntes maiores que gastos correntes. O excesso de receitas não
representa necessariamente lucro, podendo significar tão somente sobra
de caixa momentânea;
b. Unidades Deficitárias (UD) – são aquelas cujos gastos correntes
excedem suas receitas correntes. No caso de uma empresa, o excesso de
gastos em relação às receitas correntes não significa dizer que ela opere
com prejuízo: os gastos em excesso podem, por exemplo, estar sendo
empregados em investimentos que permitirão uma futura expansão de
suas actividades;
c. Unidades com Orçamento Equilibrado (UOE) – são aquelas que têm
seus gastos correntes iguais às receitas correntes. As UOEs, por não
terem sobras de caixa e por serem capazes de financiar seus gastos
correntes e de investimento, a partir de suas receitas correntes, não
precisam, portanto, de qualquer tipo de financiamento.

7. SEGMENTOS DO MERCADO FINANCEIRO

É importante compreender, porém, que o modelo tradicional de intermediação


financeira não foi capaz de suprir todas as demandas existentes no mercado. Esse
processo foi sendo aprimorado ao longo da história. Desenvolveram-se novos activos
financeiros e características operacionais específicas para cada tipo de demanda.

Actualmente, essa diferente classificação ajuda a compreender um pouco mais cada um


desses mercados, suas peculiaridades, riscos e vantagens. De forma geral, como se pode
observar na figura 1, o sistema financeiro segmentou-se em quatro grandes mercados:
mercado monetário, mercado de crédito, mercado de câmbio e mercado de capitais.

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Mercado
de
Capitais

Mercado MERCADO Mercado de


Monetario Credito
FINANCEIRO

Mercado
de
Cambio

Fig 01: Segmento do mercado financeiro.


O mercado financeiro pode ser subdividido em quatro segmentos específicos:

 Mercado monetário – corresponde às operações de curtíssimo prazo com títulos


públicos;
 Mercado de capitais – corresponde às negociações envolvendo títulos de dívida
e de propriedade emitidos por empresas;
 Mercado de crédito – corresponde às operações de empréstimos concedidos por
instituições financeiras; e
 Mercado de câmbio – corresponde às transacções de compra e de venda de
moeda estrangeira.

Embora, para fins de análise, seja importante fazer a distinção entre esses diferentes
segmentos do mercado financeiro, deve-se levar em conta o fato de que, na prática, eles
estão interligados. Os conglomerados financeiros atuam nos quatro segmentos. Em
particular, a taxa de juros de curtíssimo prazo, praticada no mercado monetário, é factor
determinante do comportamento dos outros três segmentos do mercado financeiro.

a. MERCADO MONETÁRIO
As transferências de recursos a curtíssimo prazo, em geral com prazo de um dia, como
aquelas realizadas entre as próprias instituições financeiras ou entre elas e o Banco
Central, são realizadas no chamado mercado monetário. Trata-se de um mercado

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utilizado basicamente para controle da liquidez da economia, no qual o Banco Central
intervém para condução da Política Monetária.

b. MERCADO DE CAPITAIS
De acordo com a literatura internacional, no mercado de capitais são negociados títulos
de prazo superior a 1 ano. O prazo desses títulos não é necessariamente superior a 1
ano; assim, a denominação mercado de capitais se refere a formas não intermediadas de
captação de recursos e a posterior negociação desses títulos no mercado.

Conceitua-se o mercado de capitais, portanto, como o segmento do mercado financeiro


em que são criadas as condições para que as empresas captem recursos directamente dos
investidores, através da emissão de instrumentos financeiros, com o objectivo principal
de financiar suas actividades ou viabilizar projectos de investimentos.

O mercado de capitais tem uma grande importância no desenvolvimento do país, pois


estimula a poupança e o investimento produtivo, o que é essencial para o crescimento de
qualquer sociedade económica moderna.

O mercado de capitais é composto de dois segmentos: mercado primário e mercado


secundário.

Mercado Primário

É quando o título é lançado pela primeira vez no mercado, ou seja, quando é feita a
emissão primária do título, e, nesse momento, ocorre aporte de recursos para a empresa
emissora.

Mercado Secundário

Negociação de títulos após a emissão primária. Nesse caso, os títulos trocam de mãos,
sem que a empresa receba qualquer recurso. A existência de um mercado secundário é
de fundamental importância para estimular a emissão primária ao conferir liquidez para
os títulos.

c. MERCADO DE CRÉDITO
É o segmento do mercado financeiro em que as instituições financeiras captam recursos
dos agentes superavitários e os emprestam às famílias ou empresas, sendo remuneradas
pela diferença entre seu custo de captação e o que cobram dos tomadores. Essa
diferença é conhecida como spread. Assim, as instituições financeiras nesse mercado
têm como actividade principal a intermediação financeira propriamente dita.
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d. MERCADO DE CÂMBIO
É o mercado em que são negociadas as trocas de moedas estrangeiras por moeda
nacional. Participam desse mercado todos os agentes económicos que realizam
transacções com o exterior, ou seja, têm recebimentos ou pagamentos a realizar em
moeda estrangeira.

No mercado de câmbio, são realizadas as operações de câmbio, isto é, aquelas que


envolvem a troca de moeda nacional por moeda estrangeira ou vice-versa. Esse mercado
é composto de dois segmentos: mercado primário e mercado secundário.

Mercado Primário de Câmbio

Envolve as operações entre os bancos e seus clientes. Por exemplo, os exportadores


necessitam trocar as divisas que recebem de suas vendas no exterior por moeda
nacional, enquanto que os importadores precisam comprar divisas para remetê-las aos
seus fornecedores externos. Tanto exportadores quanto importadores realizam essas
operações com bancos autorizados a transaccionar com câmbio. Pelo mercado primário
de câmbio, passam também as operações de remessas e de recebimentos de moeda
estrangeira relativas a investimentos, empréstimos, transferências, pagamentos de juros.
Todas as operações no mercado primário de câmbio implicam entrada ou saída de
divisas, afectando, portanto, o balanço de pagamentos do país.

Mercado Secundário (ou Interbancário) de Câmbio

Envolve as operações de compra e de venda de divisas realizadas entre os bancos


através dessas operações, os bancos buscam atender a suas necessidades de moeda
estrangeira. Além de bancos, são autorizadas a operar no mercado de câmbio as
corretoras e distribuidoras, além de agências de turismo, hotéis e outros
estabelecimentos comerciais. Todas as operações de câmbio têm que ser registradas no
Sistema de Informações do Banco Central.

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8. TAXAS DE JUROS

Um das variáveis mais importantes em nossa economia é sem dúvida a taxa de juros.

A taxa de juro segundo a teoria keynesiana, onde a mesma desempenha importante


papel para a economia. A proposição central desta teoria é que a taxa de juros é definida
como a remuneração a ser paga aos detentores de riqueza monetária para se desfazerem
momentaneamente de sua liquidez.

a. ALGUMAS FUNÇÕES DAS TAXAS DE JUROS

As funções das taxas de juros que serão descritas neste item são relações que surgem
através de aspectos inerentes à algumas de suas principais utilizações:

O custo de oportunidade do consumo actual em relação ao consumo futuro, custo do


capital e remuneração dos activos financeiros.

Isto representa a capacidade da sociedade como um todo em reter parte de sua renda, de
forma a acumular valores não gastos e gerar a poupança da economia.

Uma função da taxa de juros é constituir um elemento do custo de capital, ou seja, é a


remuneração que possibilita o cálculo de retorno do investimento. Assim, a taxa de
juros desempenha o papel de parâmetro para o cálculo da eficiência marginal do capital,
em relação aos investimentos pretendidos, sejam eles produtivos ou financeiros; desta
forma, influencia a expectativa de lucro, por parte dos dirigentes de empresas, e subsidia
as decisões de investimentos na economia.

As taxas de juros também representam o rendimento da acumulação de activos


financeiros e isto permite que o detentor de riqueza obtenha renda, devido a posse de
direitos sobre os activos, através do pagamento de um percentual em relação ao valor
das aplicações efectuadas, sendo elas em produtos bancários e/ou em papéis no mercado
de acções.

b. DETERMINANTES DAS TAXAS DE JUROS

São muitas as taxas de juros encontradas no mercado; na realidade coexistem diversas


taxas, com finalidades e empregos diferentes e dependentes de factores a serem

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expostos a seguir, mas o fundamental é que todas são compostas a partir da taxa básica1
da economia mais um adicional.

A taxa de juro é uma das mais importantes variáveis das economias capitalistas
actualmente, pois seu comportamento afecta decisões de consumo, investimento, dívida
pública entre outras variáveis económicas importantes.

c. AS TAXAS DE JUROS NO MERCADO DE CRÉDITO

As taxas de juros definidas pelo mercado de crédito possuem dois factores


determinantes: a arbitragem, onde a captação de recursos em mercados distintos
aproxima as taxas de juros de activos substitutos; e as expectativas do mercado, que
mantêm o custo do dinheiro paralelo à taxa básica da economia.

A formação das expectativas pelas instituições que praticam operações financeiras


geradoras de receitas activas e passivas, é determinante na formação das taxas de juros,
porque há riscos envolvidos em tais operações como: o risco de crédito, o risco de taxa
de juros e o risco de liquidez.

Os riscos envolvidos nestas operações tem sido importante factor para elevar custos das
operações de empréstimos.

Quando instituições realizam operações de crédito precisam ter certeza de receber de


volta os valores emprestados, mais os juros pactuados, pois os intermediários
financeiros tem obrigações para com seus depositantes.

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9. Conclusão

Durante a realização do trabalho concluímos após a análise empírica, que a


inadimplência eleva as taxas de juros provocando nova alimentação dos spread's,
através dos componentes excepcionais embutidos no mesmo. O círculo vicioso daí
decorrente provoca maior selecção adversa e maior inadimplência no período seguinte

Procurou-se mostrar que no mercado de crédito ocorre a formação de um círculo


vicioso, resultado da inadimplência que leva aos agentes financeiros a cobrarem
spread’s maiores, os quais por sua vez levam a um aumento da taxa de juros, a qual
rebate como causa na elevação da inadimplência, expulsando do mercado os bons
pagadores, através do agravamento da selecção adversa.

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10. Referencias

Ebook: FCCC48 – Mercados Financeiro. Pdf Disponível em: https://pixabay.com


LAWRENCE J. GITMAN., princípios da administração financeira – gitman,, 12
edicao. 2013.Pag19
Carvalho.,a arte da gestão e intermediação dentro dos mercados financeiros. 2 edição
2000
https://educapes.capes.gov.br: Mercados financeiros.indd – eduCAPES (Silva 2015).
NETO, Alexandre Assaf. Mercado financeiro.1 janeiro de 2008

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