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Autor:
Nome Nº E-mail Telefone
José Antunes Bastos Cameira 11147917 pigulho@hotmail.com 936931794
Tutor:
Prof. Dr. Alceu Jobim
Luanda 16-04-2018
I
ÍNDICE GERAL
ÍNDICE GERAL ............................................................................................................... I
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1
CAPÍTULO 1- EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO SISTEMA BANCÁRIO ANGOLANO
À ACTUALIDADE.......................................................................................................... 5
1.1. A História do Sistema Bancário Angolano e suas Diferentes Fases. .................... 5
1.2 Funções inerentes ao Banco Nacional de Angola. ........................................... 10
1.3 Principais Actividades do Sistema Bancário Angolano ................................. 11
1.4 Instituições Financeiras Bancárias Autorizadas.............................................. 12
CAPÍTULO 2- SISTEMA DE PAGAMENTOS NACIONAL DE ANGOLA (SPA) .. 13
2.1 Objectivos da SPA ........................................................................................... 13
2.1 Papel e Competências do BNA no Sistema de Pagamento Nacional ......... 13
2.2 Características e Instrumentos do Sistema de Pagamento Nacional ........ 14
2.3 Aspectos Institucionais .................................................................................. 14
2.4 Perspectivas .................................................................................................... 15
2.5 Arquitectura do SPA ..................................................................................... 15
CAPÍTULO 3- CONCLUSÕES ................................................................................. 17
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 18
II
1
INTRODUÇÃO
Felizmente, muito tem sido feito nas últimas décadas para atenuar o impacto
destas crises, através da criação de mecanismos de supervisão bancária, de rácios
mínimos de solvabilidade que os Bancos estão obrigados a respeitar e de fundos de
garantia dos depósitos, permitindo que os riscos da actividade bancária sejam
suportados essencialmente pelos detentores do seu capital e só em condições muito
extremas pelos depositantes.
Financiamento Indirecto
Intermediários
Fundos Fundos
Financeiros
Fundos
1. Famílias
2. Empresas não financeiras 3. Governo
3. Governo 4. Resto do Mundo
4. Resto do Mundo
Mercados
Fundos Fundos
Financeiros
Financiamento Directo
Na medida em que o juro cobrado nos empréstimos é superior àquele que é pago
nos depósitos, a margem financeira daí resultante (acrescida de eventuais comissões
pela prestação de serviços diversos) deverá ser suficiente para cobrir os custos
operacionais e as perdas por créditos incobráveis, gerando um lucro que compense os
detentores do capital pelos riscos incorridos.
Sistema Financeiro
Sistema Financeiro
Sistema Financeiro
Sistema Bancário
Sistema Financeiro
Esta atitude leva a recorrer ao grande comportamento que "Yunus teve quando
apresentou na sua obra ( O Banqueiro dos Pobres) um aspecto relevante no que
concerne O Grameen diante dos bancos Tradicionais. O autor faz uma grande e
exaustiva comparacção entre bancos comerciais tradicionais e o banco Grameen, «Os
bancos tradicionais pedem aos clientes que se dirijam a suas agências. Para um Pobre- e
ainda por cima analfabeto-uma agência bancária tem algo de terrível, de ameaçador, ela
cria uma distância suplementar. Por isso resolvemos que iríamos até ao cliente.
Todo o sistema bancário para o Grameen parte da ideia de que, não cabe às
pessoas irem ao banco, mas ao banco ir até as pessoas…apôs a inauguração de várias
agências do Grameen, não se verificava pessoas nos balcões, o autor advertiu aos
funcionários o seguinte:" A presença na agência de qualquer membro da equipe será
considerada uma violação das regras do banco Grameen"…Nós somos diferentes dos
bancos comerciais tradicionais em quase todos os aspectos, por exemplo: um banco
comercial tradicional estuda os balanços e fundamenta suas decisões com base nas
relações entre dívida e participação acionária, na lucratividade, nos valores líquidos
actuais e nos planos de pagamento; No Grameen, os clientes não precisam mostrar
imunidade geral, precisam apenas de provar sua pobreza…Enquanto banco comercial, o
sucesso mede-se em termos de lucros e dividendos, já no Grameen, para além de
garantir um bom rendimento a nossos financiados-accionistas, assume sobretudo a
forma de habitação e de melhoria do nível de vida. No Grameen, quanto o flanco Social,
a necessidade de satisfazer as carências das pessoas e garantir um bem estar, deixa de
ser plano secundário, passa a ser a principal ambição do Grameen…Sempre que os
bancos comerciais concedem empréstimos, vai saber se o financiado dispões de uma
caução.
8
O sistema bancário nacional passou então a ser composto para além do BNA,
por dois Bancos comerciais angolanos constituídos sob forma de sociedades anónimas
de capitais públicos – o Banco de Poupança e Crédito (BPC; exemplo BPA) e o Banco
de Comércio e Indústria (BCI), CAP-Caixa de Crédito Agro- Pecuária e Pescas, uma
instituição com o objectivo de apoiar a expansão da capacidade produtiva dos sectores
agrícola e piscatório e desse modo proporcionar o aumento da oferta de produtos
essenciais, cuja rede foi substancialmente alargada em 1996 com a transferência, pelo
BNA, da sua extensa rede comercial para aquela instituição. Posteriormente,
estabeleceram-se sucursais de bancos estrangeiros, nomeadamente, o Banco Totta e
Açores (BTA), o Banco de Fomento Exterior (BFE) e o Banco Português do Atlântico
(BPA).
A partir de então, o BNA passou a ser uma colectiva de direito público, dotada
de autonomia administrativa, financeira e patrimonial. É a partir de então que surge de
forma organizada , os órgãos que compõem a Estrutura Orgânica do BNA.
10
2.4 Perspectivas
A evolução futura do SPA deve passar pela sua crescente acessibilidade e
utilizacção pelos cidadãos e pelas pessoas colectivas, com base na utilização de
instrumentos e subsistemas de pagamentos modernos, seguros e funcionais.
Neste contexto, estão em curso várias iniciativas lideradas ou dinamizadas pelo Banco
Nacional de Angola, como sejam:
CAPÍTULO 3- CONCLUSÕES
O ambiente financeiro está em constante mutação. Vivemos actualmente uma
fase em que a globalização e os seus efeitos colaterais nos empurram para uma nova
regulação dos sistemas financeiros. Assim o sistema financeiro angolano terá que
adaptar-se e desenvolver-se para a nossa realidade de forma a apoiar a actividade
económica.
Os três objectivos da regulação de que falámos são afectados pela globalização.
Nesta medida, o sucesso da globalização reside na harmonização dos procedimentos
regulatórios, de supervisão, sistemas de liquidação, disclosure e enforecement.
A Internet coloca novos desafios à regulação e supervisão dos mercados de
capitais, levantando questões relacionadas com o acesso ao mercado, segurança,
protecção do investidor, problemas de capacidade e falhas tecnológicas, como regular
serviços electrónicos, como guardar o histórico de informação para provar más
condutas, quem deverá ser regulado e supervisionado, quem responsabilizar pela
informação que circula na internet, entre outras.
A dimensão e complexidade das empresas, nomeadamente dos intermediários
financeiros, tem aumentado, e tem-se assistido à criação de inúmeros conglomerados
financeiros. Estes processos colocam problemas relativos, por um lado, à supervisão por
parte das autoridades nacionais e, por outro, à questão das empresas “too big to fail”
face ao impacto da sua insolvência no sistema financeiro.
Face a estes desenvolvimentos, a tendência é para a harmonização da regulação
e supervisão nos diversos países do mundo. A harmonização fomenta a competitividade
além fronteiras entre diferentes provedores de serviços financeiros, para benefício dos
investidores. Para além disso, a harmonização permite reduzir custos na medida em que
a existência de sistemas de regulamentação diferentes implica custos de compliance
acrescidos para as empresas internacionais. Outra área onde a harmonização é desejável
é nos princípios contabilísticos, ajudando os investidores a aferir o valor da empresa. A
situação actual aumenta os custos de informação para investir no exterior, prejudicando
investimentos internacionais. Ao tornar as demonstrações financeiras mais comparáveis,
a harmonização irá estimular o investimento além fronteiras e aumentar a diversificação
internacional.
No âmbito do processo de adopção plena das Normas Internacionais de
Contabilidade e de Relato Financeiro (IAS/IFRS) pelas instituições financeiras
bancárias, o Banco Nacional de Angola (BNA) tem vindo a efectuar esforços para a sua
adopção e implementação plena.
Existe um trade-off, uma vez que o sistema resultante deste esforço de
harmonização poderá ser menos flexível e prejudicial ao desenvolvimento de novos
serviços e técnicas, ao reduzir a competição entre sistemas diferentes de regulamentação
e limitar a troca de experiências que daí resultaria.
18
BIBLIOGRAFIA
BANCO NACIONAL DE ANGOLA -SITE OFICIAL HTTP://WWW.BNA.AO