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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA – ISTA

________________________________________________________________
Criado pelo Decreto nº 24/07 do Conselho de Ministros, em 07 Maio de 2017
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E GESTÃO
CURSO DE CONTABILIDADE

RENDAS, JUROS E LUCROS

A DOCENTE
_______________________
Drª Janeth Dala

CAXITO -MARÇO
2023
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA – ISTA
________________________________________________________________
Criado pelo Decreto nº 24/07 do Conselho de Ministros, em 07 Maio de 2017
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E GESTÃO
CURSO DE CONTABILIDADE

RENDAS, JUROS E LUCROS

Trabalho apresentado a Professora Drª Janeth Dala, no


curso de Contabilidade, como requisito parcial para
avaliação na cadeira de: Economia.

GRUPO Nº 10
1º ANO
SALA: 2
PERÍODO: PÓS LABORAL

CAXITO - MARÇO
2023
INTEGRANTES DO GRUPO

1. Arsénio Baptista Luís Morais


2. Eduardo Miranda Pedro Manuel
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................1

1.1. OBJECTIVOS..................................................................................................................2

1.1.1. Objectivo geral..............................................................................................................2

1.1.2. Objetivos específicos.....................................................................................................2

1.5. Justificativas e Relevância do Tema................................................................................2

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................................................3

2.1. Definições de termos e conceitos.....................................................................................3

2.1.1. Renda.............................................................................................................................3

2.1.2. Juros..............................................................................................................................3

2.1.3. Lucros............................................................................................................................3

3. O CAPITAL COMO FACTOR PRODUTIVO OU CAPITAL REAL..................................4

3.1. Capital como factor Produtivo.........................................................................................4

3.1. Capital Real......................................................................................................................5

4. O VALOR ACTUALIZADO DE UM RENDIMENTO FUTURO E PREÇO DO


CAPITAL NUM MERCADO....................................................................................................5

5. CRITÉRIO PARA AQUISIÇÃO DE UM BOM CAPITAL..................................................5

4.1. Investimento a realizar.....................................................................................................6

4.2. Financiamento..................................................................................................................7

2.1.2. Empréstimos de curto prazo..........................................................................................8

2.1.3. Contas correntes caucionadas........................................................................................8

2.1.4. Descobertos bancários...................................................................................................8

6. A DISTRIBUIÇÃO FUNCIONAL E REPARTIÇÃO PESSOAL........................................9

6.1. Repartição funcional........................................................................................................9

6.2. O rendimento pessoal.......................................................................................................9

7. POLÍTICAS DE DISTRIBUIÇÃO.......................................................................................10

7.1. O que é a Política de Distribuição..................................................................................10


7.2. Vantagens de Contar Com uma Política de Distribuição...............................................10

7.3. O que São os Canais de Distribuição.............................................................................11

7.4. Tipos de Políticas de Distribuição..................................................................................11

7.4.1. Política de Distribuição Direta....................................................................................11

7.4.2. Política de Distribuição Indireta..................................................................................11

7.4.3. Política de Distribuição Intensiva...............................................................................12

7.4.4. Política de Distribuição Seletiva.................................................................................12

7.4.5. Política de Distribuição Exclusiva..............................................................................12

7.5. Analisa e Define o Tipo de Distribuição que Necessitas...............................................12

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................13

10. BIBLIOGRAFIA................................................................................................................14
1. INTRODUÇÃO

O estudo da Ciência Contábil e as definições de elementos financeiros, notadamente o


lucro, são de grande relevância não somente para os estudiosos do meio acadêmico, mas
também para aqueles que atuam no mercado financeiro e trabalham com as questões práticas
da Contabilidade.

O lucro contábil, que constitui basicamente o confronto entre receita realizada e custo
consumido, é respaldado pelo conservadorismo, convenção da objetividade e Princípios
Contábeis Geralmente Aceitos. O lucro econômico, que é o incremento do valor presente do
patrimônio líquido, envolve aspectos subjetivos, mas é superior ao lucro contábil, mormente
no processo decisório dos usuários internos e externos. A questão de pesquisa é se o conceito
de lucro econômico encontra-se realmente difundido entre os profissionais da área contábil.

O objectivo do trabalho é enfatizar a importância do conceito de renda, juros e lucro


econômico e verificar qual o grau de assimilação, utilização e divulgação do conceito no
âmbito da Contabilidade Aplicada.

O trabalho, baseado em revisão da literatura e estudo exploratório mostra que o


conceito de renda, juros e lucro econômico não é plenamente conhecido e utilizado pelos
usuários da contabilidade.

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1.1. OBJECTIVOS

1.1.1. Objectivo geral

Conhecer o conceito de renda, juros e lucro no contexto econômico e verificar qual o grau de
assimilação, utilização e divulgação no âmbito da Contabilidade Aplicada.

1.1.2. Objetivos específicos

a) Verificar o critério para Aquisição de um bom Capital;


b) Entender o de forma clara o Capital como factor Produtivo ou Capital Real
c) Descrever o Valor actualizado de um rendimento futuro e preço do Capital num
Mercado;
d) Compreender os Determinantes Do Rendimento
e) Analisar a Distribuição Funcional e Repartição Pessoal
Identificar as Políticas de Distribuição.

1.5. Justificativas e Relevância do Tema

Estudar os elementos que interferem na formação de tais taxas ajuda as instituições


financeiras e seus funcionários a melhor compreender tal processo de formação, melhorando a
gestão financeira.

A questão das rendas, juros e lucros tem sido objecto de inúmeros debates econômico,
político e financeiro, os quais buscam o equilíbrio na formação de sua taxa.

Disponibilizar fonte de consulta, principalmente para os funcionários do Banco, pois, a


compreensão do tema por parte dos funcionários pode gerar melhores resultados para as
instituições financeiras.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. Definições de termos e conceitos

2.1.1. Renda

Segundo SCHUMPETER, (1961, p. 235), entende-se por renda, à remuneração paga


aos fatores produtivos (terra, trabalho e capital) pela sua participação no processo produtivo.
No referente a como se forma a renda da terra também existem diferentes ideias.

Para os clássicos em geral, a renda da terra aparece porque as terras férteis e bem
localizadas são escassas e de propriedade particular, e como a população está em contínuo
crescimento tem que se cultivar sucessivamente terras marginais de maior custo de produção
(trabalho). Assim, as terras melhor localizadas e de alta fertilidade terão, também, por
diferença, altas rendas, e as terras mais longínquas e pobres não terão nenhuma renda. Neste
sentido, a renda da terra não seria resultado do esforço humano, mas da escassez destes bens e
do monopólio existente neles.

2.1.2. Juros

Há grande número de conceitos a respeito da definição de juros, sendo que não se acha
na doutrina uma definição definitiva e absoluta sobre o tema.

De acordo com Celso Marcelo de Oliveira “a palavra juros serve para designar a
remuneração pela disponibilidade de uma importância em dinheiro por determinado tempo”.
Na obra, Comentários à Constituição Brasileira, de Pinto Ferreira, “o juro é o pagamento feito
para a utilização de capital alheio, seja ou não com a concordância do titular desse capital”.

Para Joseph A. Schumpeter, “O juro é uma recompensa presente de poder aquisitivo


futuro”.

Conceitua Wolgran Junqueira Ferreira, “juro é o rendimento do capital emprestado, ou


percentagem que rende o capital numa unidade de tempo ou remuneração dos investimentos
de capitais feitos a título de empréstimo a terceiro”.

2.1.3. Lucros

Como diz VAN BREDA, (1999, p.67). No âmbito da sociedade capitalista,


caracterizada pela propriedade privada de recursos econômicos, o lucro é a remuneração pelo
uso do fator de produção Capacidade Empresarial, considerando-se a combinação dos demais
3
fatores de produção (Terra, Capital e Trabalho). Cada fator recebe uma recompensa pela sua
participação no processo de produção, sendo que as remunerações pelo uso da Terra, Capital e
Trabalho são, respectivamente, Renda de Terra, Juro e Salário. O lucro é, em suma, a
recompensa e a motivação para a instalação e continuidade de um empreendimento na
sociedade capitalista.

Segundo J. R. Hicks, na obra Value and Capital (1946, p.71), definiu lucro como "a
quantia que uma pessoa pode consumir durante um período de tempo, estando essa pessoa tão
bem no final do período como estava no início".

Para CATELLI, (2001), O conceito de lucro, nesse contexto, é um importante


referencial para orientar as decisões econômicas dos agentes. O conceito de lucro, no âmbito
das atividades empresariais - caracterizadas pela busca da maximização da riqueza dos
proprietários e dos stakeholders - é um importante indicador de sucesso das empresas.

3. O CAPITAL COMO FACTOR PRODUTIVO OU CAPITAL REAL


O capital é definido como ativos que podem trazer retornos financeiros a longo prazo,
como por exemplo, os investimentos e os estoques.

Os factores de produção são os elementos usados para a produção de bens e serviços,


com o objetivo de gerar lucro econômico. Qualquer insumo utilizado para produzir é um fator
de produção. Terra, trabalho/mão-de-obra, capital, empreendedorismo, gerenciamento,
máquinas e materiais, são exemplos de fatores de produção. A definição moderna de fatores
de produção deriva principalmente da corrente Neoclássica da Economia. Eles ainda são
particularmente importantes para a teoria dos preços dos fatores e a teoria dos custos de
produção.

3.1. Capital como factor Produtivo

O elemento capital se refere ao conjunto de elementos materiais que apoiam a


produção, como as máquinas industriais, equipamentos de informática e de telecomunicações,
meios de transporte e instalações, entre outros. Em suma, o capital equivale aos bens de
produção.

Tradicionalmente, os economistas identificaram três fatores essenciais para a produção


de um bem ou serviço: a terra, o trabalho e o capital. Novas teorias econômicas foram,
posteriormente, acrescentando elementos a esta divisão.
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3.1. Capital Real

Quando os factores de produção são utilizados de forma eficiente, aumentando a


produtividade do país, o resultado é de mais renda, mais PIB (Produto Interno Bruto) e mais
crescimento.

4. O VALOR ACTUALIZADO DE UM RENDIMENTO FUTURO E


PREÇO DO CAPITAL NUM MERCADO
Valor futuro é uma das variáveis mais importantes de se compreender na hora de
investir dinheiro. Isso acontece porque, por mais que se aceite o risco de uma aplicação, o
objetivo é sempre o lucro. Essa forma, a decisão de investir está diretamente ligada ao
benefício esperado como valor futuro. Por isso que conceitos como future value ou valor
presente líquido estão sempre presentes na vida do investidor.

Em investimentos, por mais que a conta não seja exata, conhecer o valor futuro é
fundamental. Dessa forma, entender o valor de dinheiro e de tempo é essencial. Poder
aquisitivo e desvalorização da moeda são conceitos que ajudam a compreender essa relação
entre o hoje e o futuro.

Valor futuro é a capitalização de um valor atual aplicado a uma taxa de juros pré-
definida. Ou seja, a taxa de juros deve compensar a desvalorização do valor de face da moeda.
Na prática, ter mil reais hoje não é o mesmo que ter mil reais daqui a dez anos. O valor de
face da moeda continua sendo mil reais, mas o poder de compra será menor.

Sendo assim, os juros recebidos devem manter o poder aquisitivo do investidor e


compensá-lo pelo tempo de aplicação. O mesmo acontece com empresas, imóveis e outros
investimentos. Tudo gira em torno das incertezas da economia, inflação e outras variáveis.

5. CRITÉRIO PARA AQUISIÇÃO DE UM BOM CAPITAL


Depois de feitas as opções quanto ao objecto da empresa a criar e de esclarecidas as
respostas às questões:

1. O que vou fazer?


2. E como vou fazer?

É altura de identificar os meios financeiros que necessitará para cumprir os objectivos


comerciais que se propôs a atingir. Inicialmente é necessário determinar o capital necessário

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para a criação da empresa o qual vai depender do volume de investimento que precisa de
realizar e da necessidade de iniciar a actividade com uma estrutura financeira minimamente
equilibrada. As insuficiências de capital conduzem, quase sempre, a prazo, ao colapso da
empresa.

4.1. Investimento a realizar

As principais rubricas de investimento necessárias ao arranque da actividade de uma


empresa são descritas na tabela seguinte:

Os investimentos necessários para a compra de instalações,


equipamentos de escritório e de produção, constituem as principais
Imobilizações parcelas de investimento das pequenas empresas. Não são, no entanto,
Corpóreas
os únicos, existindo outros custos característicos da fase de arranque e
que não podem ser negligenciados por atingirem, por vezes, valores
muito significativos.
Incluem-se todos os custos relativos a investimentos sem natureza

Imobilizações física, designadamente: despesas de instalação (escrituras, estudos,


Incorpóreas projectos e outras despesas de constituição), custos relativos a
patentes, licenças, trespasses, etc.
Na concretização de um projecto empresarial é normal haver recurso a
crédito como forma de financiar os investimentos a realizar. Também
é frequente decorrer algum tempo entre a altura em que a operação de
financiamento é aprovada e o dinheiro colocado à disposição da
Juros durante a
empresa e a altura em que o mesmo é utilizado o que determina o
fase de
investimento débito de juros por parte da entidade financiadora. Apenas os juros
vencidos até à data do início da actividade da empresa deverão ser
considerados nesta rubrica enquanto os debitados à posterior serão
considerados custos de exploração.
No decurso da sua actividade a empresa tem necessidade de financiar,

Capital no todo ou em parte, o seu Ciclo de Exploração, isto é, o montante de


circulante capital directamente aplicado nas diferentes fases de Ciclo de
permanente
Exploração, desde a constituição de stocks de matérias-primas ou
materiais, até ao crédito que a empresa, por uma razão ou por outra,
concede aos seus clientes.
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Plano de Investimentos deverá assim ter em conta as necessidades do Ciclo de
Produção, designadamente, os valores relativos aos stocks de matérias-primas e de produto
acabado bem como o valor médio do crédito concedido a clientes.

Num período inicial, deve-se prever o dinheiro necessário para pagamento de, por
exemplo, salários, alugueres de instalações, despesas de comunicação, etc., pois é frequente a
empresa não obter, nos primeiros meses da sua existência, um nível suficiente de receitas.
Assim, quando se calcula o volume de Capital Circulante necessário, deve-se incluir um valor
capaz de cobrir a diferença entre as receitas e as despesas no período de arranque da empresa.

O Capital Circulante Permanente calcula-se da seguinte forma:

Disponibilidades + Crédito médias a clientes + Stocks mínimos + Crédito médio de


fornecedores = Capital Circulante Permanente.

4.2. Financiamento

Existem diversas formas de financia, quer o investimento que vai ter que se realizar
para lançar a empresa quer o necessário para financiar a actividade. De acordo com as
necessidades e os objectivos assim se recomendam diferentes formas de financiamento,
distinguindo-se assim os financiamentos de médio/longo prazo que são normalmente
destinados à aquisição de equipamentos, edifícios e instalações e na aquisição de bens
duradouros e diferentes formas de financiamento de curto prazo, baseados em capital alheio,
designadamente de bancos, de clientes, de fornecedores e outros.

De seguida são apresentadas as diferentes operações de financiamento possíveis:

O crédito bancário é uma operação através da qual uma instituição bancária coloca à
disposição do seu cliente um determinado montante por ele solicitado comprometendo-se,
este último, a liquidá-lo em datas previamente fixadas e acrescido dos respectivos juros. O
crédito bancário de curto prazo pode ter as seguintes formas:

 Desconto de letras e livranças - as letras e as livranças são geralmente utilizadas para


equilibrar a tesouraria e/ou a exploração da empresa. Uma operação de desconto de
uma letra ou livrança, corresponde a um adiantamento, feito pela instituição bancária
que realiza a operação, relativamente à data do seu vencimento. Estas operações têm
diversos tipos de custo, designadamente: juro, comissões, imposto de selo e portes (no

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caso das letras). O valor dos encargos é calculado à taxa de juro praticada pela
instituição bancária que procede ao desconto, em função do prazo que tiver sido
previamente acordado entre a data do desconto e a data de vencimento do título.
 Empréstimos de curto prazo;
 Contas correntes caucionadas;
 Outras operações de financiamento a curto prazo.

2.1.2. Empréstimos de curto prazo

São normalmente usados para financiar operações de prazo reduzido, como sejam, por
exemplo, necessidade momentâneas de tesouraria. Neste tipo de operação a instituição
bancária disponibiliza ao seu cliente um determinado valor de capital comprometendo-se este
a restituí-lo à instituição, no final do prazo que tenha sido acordado, acrescido dos respectivos
juros à taxa praticada, à data, pela instituição bancária que concede o crédito.

2.1.3. Contas correntes caucionadas

São operações de crédito pelas quais a entidade financiadora coloca ao dispor do seu
cliente um determinado volume de crédito contratado, que este pode utilizar até ao seu limite,
podendo repor, quando entender, partes de capital por forma a reduzir o montante do seu
débito. A taxa de juro deste tipo de operações, é preestabelecida, depende da avaliação do
risco que a entidade financiadora fizer ao seu cliente, consta do contrato a celebrar com esta
última, sendo os juros liquidados de acordo com o volume de crédito utilizado. Esta forma de
financiamento possui a vantagem de permitir a utilização do crédito em função das
necessidades da tesouraria da empresa.

2.1.4. Descobertos bancários

Os descobertos bancários constituem "plafonds" (valor limite) de crédito que as


entidades bancárias autorizam que as empresas movimentem, quase sempre por períodos
muito curtos de tempo, para suprir dificuldades momentâneas de tesouraria. São normalmente
concedidos a empresas que oferecem garantias de um determinado nível de saldos médios e
com carácter transitório e têm custos normalmente superiores aos praticados para as restantes
operações de crédito.

Esta forma de crédito está directamente associada à conta de depósitos à ordem, sobre
a qual são feitos os movimentos de crédito. A conta fica autorizada a ter saldos negativos até
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ao montante fixado ("plafond" de crédito). Os juros são contados diariamente sobre o valor do
saldo devedor.

6. A DISTRIBUIÇÃO FUNCIONAL E REPARTIÇÃO PESSOAL

6.1. Repartição funcional

Chama-se repartição funcional de rendimento a forma como o rendimento nacional se


reparte tendo em atenção as funções que os factores produtivos (trabalho e capital)
desempenharam no processo produtivo. Factores produtivos temos: Trabalho e capita No
trabalho temos rendimento que é salários e temos destinatário que é trabalhador. No capital
seus rendimentos temos: Renda, juro e lucros. Seus destinatários temos: Proprietário,
capitalista e empresário.

A renda: Inicialmente o termo renda designava o rendimento proveniente da


exploração agrícola. Posteriormente, David Ricard introduziu os conceitos de renda absoluta e
de renda diferencial. Para Ricardo a renda não era apenas o preço que se pagava pela
utilização do solo. A renda era um rendimento que tinha a sua origem no facto de nem toda a
terra ser igualmente produtiva. Actualmente, o termo renda continua a designar o rendimento
da exploração agrícola, mas utiliza-se também, para designar os rendimentos que os
proprietários recebem pelo arrendamento dos prédios rústicos ou urbanos ou outros imoveis
em virtude da sua cedência a terceiros.

O juro: Constitui remuneração que os detetores de capital auferem pelo facto de


possibilitarem a utilização de seu capital na produção, por terceiros. O juro determina-se com
base numa taxa de juro. Esta taxa de juro sofre flutuações no mercado de capitais as quais
dependem: Da procura e da oferta de capitais: Do tempo (duração do empréstimo); Da
natureza da operação.

6.2. O rendimento pessoal

O rendimento pessoal engloba o total das receitas, ou dinheiro, recebido por um


indivíduo, ou família, durante um dado período de tempo (normalmente um ano). As
principais componentes do rendimento são receitas provenientes do trabalho (salários), da
propriedade (rendas, juros e dividendos), as transferências do Estado (subsídios) e as
transferências do exterior (como as remessas de emigrantes).

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Se ao rendimento pessoal tirarmos os impostos e contribuições pagos pelas famílias,
ficamos com o rendimento pessoal disponível, que é o que as famílias têm para gastar. É este
conceito de rendimento que é importante para as decisões económicas dos consumidores,
determinando o montante que podem consumir ou poupar.

7. POLÍTICAS DE DISTRIBUIÇÃO
A movimentação de mercadoria ao longo da cadeia de abastecimento pode ser muito
dispendiosa, pelo que é altamente recomendado conceber uma estratégia para minimizar o
tempo e os recursos necessários. Esta estratégia é vulgarmente conhecida como política de
distribuição, e é fundamental para a boa gestão logística de um Ecommerce (Comércio
Electrónico).

7.1. O que é a Política de Distribuição

A política de distribuição é um plano que especifica as ações necessárias para


transportar o produto desde a fase de fabrico até ao ponto de venda final. Deve refletir os
canais e a estratégia de distribuição, bem como traçar um mapa interno através do qual as
mercadorias fluem sem dificultar outros processos logísticos. Este fluxo é necessário para que
a empresa possa vender os seus produtos ao mais baixo custo possível. Para o conseguir, a
comunicação entre as diferentes etapas do processo deve ser suave e bem executada.

Contudo, a política de distribuição dependerá da natureza do negócio, da sua


dimensão, do número de mercados em que opera e do tipo de público a quem se dirige.

Por exemplo, um negócio de eCommerce não necessita de transportar mercadorias


para um ponto de venda físico, uma vez que o produto vai, regra geral, do armazém para a
casa do cliente final. Contudo, a política de distribuição dependerá da natureza do negócio, da
sua dimensão, do número de mercados em que opera e do tipo de público a quem se dirige.

Por exemplo, um negócio de eCommerce não necessita de transportar mercadorias


para um ponto de venda físico, uma vez que o produto vai, regra geral, do armazém para a
casa do cliente final. Da mesma forma, a estratégia de distribuição pode ser uma poderosa
fonte de vantagem competitiva.

7.2. Vantagens de Contar Com uma Política de Distribuição

 Reduz os custes logísticos;

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 Previne a ocorrência de estrangulamentos no funil;
 Ajuda a garantir que o produto é colocado à venda dentro do prazo;
 Otimiza a experiência do cliente e reduz os prazos de entrega;
 Melhora a promoção do produto e permite que o produto seja introduzido em novos
mercados.

7.3. O que São os Canais de Distribuição

Os canais de distribuição são todos os elos da cadeia através dos quais o produto deve
circular antes de ser colocado à venda. São cada uma das diferentes fases pelas quais o
produto passa. Em geral, os canais de distribuição dividem-se em: Produtores, Grossista,
Comerciante, Agente, Internet, Consumidor.

O número de intermediários pelos quais o produto tem de passar dependerá do tipo de


negócio ou empresa. Por exemplo, existe a possibilidade de o produtor vender diretamente ao
consumidor final, sem a intervenção de qualquer agente externo. Além disso, cada um destes
canais pode ser decomposto em vários canais de distribuição individuais.

Conselho: A manutenção do inventário vai influenciar a tua política de distribuição.


Lê o nosso guia de para o desenho de armazém e descobre como otimizar o teu.

7.4. Tipos de Políticas de Distribuição

As políticas de distribuição são classificadas de acordo com o número de atores


envolvidos no circuito de mercadorias.

7.4.1. Política de Distribuição Direta

Utilizada por empresas físicas ou digitais que vendem diretamente ao cliente através
de um único canal de distribuição. Geralmente existem apenas duas partes envolvidas: o
fabricante e o consumidor. Por exemplo, uma pequena empresa que vende os artigos que
produz numa loja de bairro ou a partir do seu website aos seus próprios clientes.

7.4.2. Política de Distribuição Indireta

Trata-se de uma estratégia multicanal para empresas que distribuem produtos a partir
de diferentes pontos de venda e necessitam de contratar intermediários.

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Isto inclui quase todos os fabricantes cujos canais de venda finais não lhes pertencem.
Por exemplo, uma empresa que fabrica os seus produtos em Angola e que depois os distribui
em lojas em todo o país, tanto online como offline.

7.4.3. Política de Distribuição Intensiva

É um modelo em grande escala que normalmente envolve intermediários


internacionais, vários armazéns, diversos processos de fabrico e múltiplas transportadoras. É
um tipo de política expansionista utilizada por empresas que tentam chegar a todos os pontos
de venda.

Por exemplo, uma empresa que distribui os seus artigos noutro país. Neste caso, terá
de encontrar uma forma de levar os produtos ao ponto de venda estrangeiro ou, se se tratar de
uma loja online, ao cliente final.

7.4.4. Política de Distribuição Seletiva

Quando o negócio é segmentado para um canal específico, tal como um marketplace,


uma loja física ou loja online. Este tipo de política caracteriza-se por custos de distribuição
mais baixos, embora, por outro lado, as opções de venda sejam também mais limitadas.

7.4.5. Política de Distribuição Exclusiva

Esta é a distribuição de bens em condições de exclusividade mutuamente acordadas


para certos canais. É normalmente utilizado quando o produto é dirigido a um público muito
específico. Um exemplo muito claro é o dos veículos topo de gama. Muitos deles só são
vendidos em concessionários muito específicos que vendem apenas automóveis dessa marca.
Por outras palavras, um concessionário de automóveis Ferrari não vende Maseratis.

7.5. Analisa e Define o Tipo de Distribuição que Necessitas

Antes de delinear uma estratégia é necessário conhecer as necessidades e objetivos do


negócio. Os pontos vitais a analisar estão relacionados com o teu produto e o teu mercado: a
natureza da tua mercadoria, em que locais o teu público-alvo faz compras, quais os principais
canais de venda dos teus concorrentes, quais os canais de venda mais dispendiosos para ti, e
assim por diante.

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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como podemos ver mais acima quanto tudo foi explanado no decorrer do trabalho, os
factores de produção são os elementos usados para a produção de bens e serviços, com o
objetivo de gerar lucro econômico. Qualquer insumo utilizado para produzir é um fator de
produção.

Ora, valor futuro é uma das variáveis mais importantes de se compreender na hora de
investir dinheiro. Isso acontece porque, por mais que se aceite o risco de uma aplicação, o
objetivo é sempre o lucro.

Sendo assim, inicialmente é necessário determinar o capital necessário para a criação


da empresa o qual vai depender do volume de investimento que precisa de realizar e da
necessidade de iniciar a actividade com uma estrutura financeira minimamente equilibrada.

Portanto, factores produtivos temos: Trabalho e capita No trabalho temos rendimento


que é salários e temos destinatário que é trabalhador. No capital seus rendimentos temos:
Renda, juro e lucros. Seus destinatários temos: Proprietário, capitalista e empresário.

Enfim, a política de distribuição é um plano que especifica as ações necessárias para


transportar o produto desde a fase de fabrico até ao ponto de venda final.

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10. BIBLIOGRAFIA

BRAGA, J. C. S. Financeirização global: o padrão sistêmico da riqueza do capitalismo. In:


FIORI, J. L.; TAVARES, M. C. (Ed.). Poder e dinheiro: uma economia política da
globalização. São Paulo: Vozes, 1997. p. 195-242.

CATELLI, Armando. Controladoria - Uma abordagem da Gestão Econômica GECON. 2ª ed.


São Paulo: Atlas, 2001.

CATELLI, Armando, GUERREIRO, Reinaldo. Mensuração do Resultado Econômico,


Caderno de Estudos FIPECAFI. São Paulo, set/1991.

CHANG, Emily Chen. Business income in accounting and economics. The Accouting
Review, Oct, 1962.

CHESNAIS, François. O capital portador de juros: acumulação, internacionalização, efeitos


econômicos e políticos. In CHESNAIS, François. (org.). A finança mundializada. São Paulo:
Boitempo, 2005.

OLIVEIRA, Celso Marcelo de. Limite constitucional dos juros bancários: doutrina e
jurisprudência. Campinas: LZN editora, 2001, p. 213-4

ROSSI, Pedro. O protagonismo dos derivativos no capitalismo contemporâneo. Disponível


em: http://www.cadernosdodesenvolvimento.org.br/ojs2.4.8/index.php/cdes/article/
download/204/189. Acesso em 02/04/2020.

SCHUMPETER, Joseph A. A Teoria do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Editor


Fundo da Cultura, 1961, p. 235.

VAN BREDA, Michael F. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999.

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