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LIMOEIRO - PE
2021
JONATHAN DA COSTA LEMOS
JOSÉ WALDEIBSON CAVALCANTI DOS SANTOS
LIMOEIRO - PE
2021
JONATHAN DA COSTA LEMOS
JOSÉ WALDEIBSON CAVALCANTI DOS SANTOS
___________________________________________
Prof.º Rinaldjo da Silva Cabral de Aguiar
Orientador
___________________________________________
Prof.º Pablo Henrique de Sales Silva
Membro
___________________________________________
Prof.ª Paula Valeria Pereira de Santana Cordeiro
Membro
LIMOEIRO - PE
2021
DEDICATÓRIA
4
AGRADECIMENTOS
5
EPÍGRAFE
6
RESUMO
7
ABSTRACT
The present study aimed to understand how the management of expenses can
influence the working capital of Individual Microentrepreneurs. In view of this, this study
sought to analyze the expense management methods used by the business manager
and the impacts of this management on the control of working capital in the company.
It is clear that small companies have the competence to generate job and income
opportunities by working in several productive sectors and in places where large
companies do not serve, such as less developed regions. The methodology used
consisted of a field research in a company that produces and sells snacks for festive
events in the municipality of João Alfredo in the State of Pernambuco. During the
analysis of the data it was observed that cost accounting of the studied business does
not generate a precise support to define all the costs and expenses that the company
has during the monthly period; thus, generating uncertainty about its profitability. The
study takes place through the disclosure of the raw material and its appropriation for
each product, to subsequently determine the values of billings and general expenses,
as well as fixed and variable costs and expenses as well as their comparison. This
study is of fundamental importance for the enterprise as it is a cost management model
that will help the manager in making future decisions.
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LISTA DE TABELAS
9
LISTA DE GRÁFICOS
10
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 13
2. REVISÃO DE LITERATURA.............................................................................. 16
2.1. Microempreendedor individual (MEI) ........................................................... 16
2.2. Dificuldades na Gestão dos MEIs ............................................................... 17
2.3. Capital de Giro ............................................................................................ 18
2.3.1. Ferramentas de Gestão do Capital de Giro .......................................... 19
2.3.2. Dificuldades de Acesso ao Capital de Giro ........................................... 20
2.4. Gestão Financeira ....................................................................................... 21
2.5. Principais Conceitos de Custos ................................................................... 22
2.6. Estruturação da Contabilidade de Custos ................................................... 23
2.6.1. Gastos .................................................................................................. 23
2.6.2. Desembolso ......................................................................................... 24
2.6.3. Investimentos ....................................................................................... 24
2.6.4. Custos .................................................................................................. 24
2.6.4.1. Custos Fixos .................................................................................. 25
2.6.4.2. Custos Variáveis ............................................................................ 25
2.6.4.3. Custos Diretos ............................................................................... 26
2.6.4.4. Custos Indiretos ............................................................................. 26
2.6.5. Despesas ............................................................................................. 26
2.6.5.1. Despesas Diretas ........................................................................... 27
2.6.5.2. Despesas Indiretas ........................................................................ 27
2.6.6. Perdas .................................................................................................. 27
2.6.7. Desperdícios ........................................................................................ 27
2.7. Métodos de custeio ..................................................................................... 28
2.7.1. Custeio Variável .................................................................................. 28
2.7.2. Custeio Por Absorção ........................................................................... 29
2.7.3. ABC (Custeio Baseado em Atividades) ................................................ 29
3. METODOLOGIA ................................................................................................ 30
3.1. Procedimentos de Pesquisa ........................................................................ 30
3.2. Tipos de Pesquisa ...................................................................................... 31
3.3. Métodos de Pesquisa .................................................................................. 31
3.4. Instrumentos de Coleta de Dados ............................................................... 32
11
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................................... 33
4.1. Caracterização da empresa estudada ......................................................... 33
4.2. Fatores que influenciam o capital de giro da empresa Jota Kit Festa .......... 33
4.3. Identificação das variáveis que influenciam a insuficiência de capital de giro
na empresa Jota Kit Festa .................................................................................... 33
4.4. Apresentação dos gastos e análise dos resultados........................................ 34
4.4.1. Custos com insumos ............................................................................... 34
4.4.2. Gastos gerais .......................................................................................... 37
4.4.3. Análise dos custos e despesas fixos e variáveis ...................................... 39
4.4.3.1. Análise dos custos fixos e variáveis .................................................. 40
4.4.3.2. Análise das despesas fixas e variáveis .............................................. 42
4.4.4. Faturamento e volume de vendas do período .......................................... 44
4.4.5. Rateio e caracterização dos insumos ...................................................... 47
4.4.6. Comparativo entre o faturamento e os gastos gerais do período ............. 51
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 54
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 57
12
1. INTRODUÇÃO
Com o passar dos anos, as pequenas empresas vêm crescendo cada vez mais,
deixando, por conseguinte, a economia e o mercado de trabalho ainda mais
competitivos (FERREIRA, 2013). As pequenas empresas têm uma grande relevância
no progresso do nosso país, uma vez que elas dispõem a competência de gerar
oportunidades de trabalho e renda, atuando em diversos setores produtivos, em
lugares onde as empresas de grande porte não atendem, como regiões as menos
desenvolvidas.
A busca por desenvolvimento é um desafio ininterrupto para essas pequenas
empresas, visto que muitas delas iniciam suas atividades com pouco capital; o que
torna ainda mais laborioso enfrentar o mercado atual que é tão competitivo e muitas
vezes traiçoeiro. Para suportar as necessidades diárias, qualquer empreendimento
deve possuir, antes de tudo, ferramentas que servirão para estimar seu potencial
diante do mercado de trabalho, portanto, o uso de alguns métodos se faz primordial
para que haja coerência sobre onde se quer chegar e o rumo que deve ser dado ao
empreendimento para que ele alcance o desígnio esperado por seus fundadores.
As pequenas empresas, assim como outras de maior porte, necessitam de
recursos financeiros e uma boa gestão para que tenham sucesso. Quando vemos uma
entidade em situação desfavorável, pensamos que a principal adversidade é a
escassez de capital de giro. Essa falta é evidenciada quando as dívidas são superiores
aos seus faturamentos, provocando, consequentemente, a impossibilidade de honrar
com o pagamento de suas despesas e demais encargos.
A gestão de capital é uma das tarefas mais significativas de qualquer instituição,
em razão de ser a partir dela que as operações da empresa funcionam, e, por isso,
esses recursos devem ser utilizados de forma consciente para financiar o ciclo
operacional, no que diz respeito à compra de mercadorias e pagamento de obrigações
referentes às suas atividades operacionais. Esses recursos se tornam ainda mais
importantes quando a empresa vende a prazo para seus devedores, porquanto só
receberá depois.
De acordo com SANTOS (2001), a gestão do capital de giro é um dos fatores
que a empresa precisa ter o máximo de prudência, pois é por meio dele que se
apresenta o ciclo operacional, o qual determina se a liquidez da empresa corresponde
às suas necessidades.
13
Por isto, podemos considerar que o grande desafio das empresas, em especial,
as de pequeno porte, é o gerenciamento do capital de giro em relação a manutenção
das suas atividades essenciais para funcionamento de suas operações, considerando
que a falta disso pode gerar sérios danos à saúde financeira dessa empresa.
Dessarte, é fundamental que os administradores acompanhem e coordenem com
precisão os seus recursos para que possam minorar prováveis crises financeiras que
a empresa venha a desenvolver no futuro.
Para os Microempreendedores Individuais, manter um bom gerenciamento dos
gastos não é um encargo muito simples, embora pareça ser. Muitas são as
dificuldades encontradas pela empresa, principalmente quando se trata do mal
gerenciamento do fluxo de caixa que é gerado no cotidiano; esta é uma adversidade
que pode acarretar em sérios danos à saúde financeira da entidade.
O fluxo de caixa é uma das ferramentas mais importantes de qualquer
instituição, dado que é através dela que o empresário irá fundamentar suas tomadas
de decisões. Quando se tem uma gerência saudável desses fluxos, é possível
acompanhar toda a movimentação de valores da empresa, e, a partir daí o empresário
poderá manter a vida financeira do empreendimento organizada.
Em nosso país, a expansão dos Microempreendedores Individuais tem crescido
a cada ano, todavia quase ¼ dessas empresas fecham sem ao menos completar dois
anos de atividade. Segundo o IBGE (2019), 21% das empresas “quebram” após o
primeiro ano em atividade e um dos maiores fatores que levam ao fim destas no Brasil
é a falta de gerenciamento que, por sua vez, é fortemente afetado pela falta de
controles que possibilitem a geração de informações gerenciais básicas. Diante desse
cenário, a gestão correta do capital de giro é considerada um dos principais
coeficientes que contribuem para o bom funcionamento do negócio; a falta de controle
deste, pode suscitar em sérios danos a empresa, como a impossibilidade de arcar
com suas obrigações em curto prazo.
Dessa forma, direcionamos nossa questão de pesquisa pela seguinte
indagação: Como o gerenciamento de gastos pode influenciar o capital de giro dos
Microempreendedores Individuais (MEIs)?
Sendo assim, o presente estudo possui como objetivo geral analisar os
métodos de gerenciamento de gastos utilizados pelo MEI “Jota Kit Festa”, localizada
na cidade de João Alfredo – PE, e os impactos desta gestão sobre o controle do capital
de giro na empresa.
14
Em relação aos objetivos específicos foi definido a: Explanação dos aspectos
conceituais sobre a gestão de custos e a influência provocada no capital de giro na
empresa estudada; Classificação dos gastos de acordo com a necessidade de compra
e venda; Verificação das principais necessidades de utilização do capital de giro na
empresa em questão.
Sabe-se que o gerenciamento é basilar para qualquer empresa,
independentemente de seu tamanho ou estrutura, mas tratando-se das pequenas
empresas e levando em consideração os avanços tecnológicos que fazem com que
os riscos e as incertezas aumentem gradativamente, se torna evidente que a gestão
correta do capital é o principal recurso que irá direcionar a empresa para o sucesso
ou para o fracasso.
A seguinte pesquisa tem o propósito de estudar os contornos que o
Microempreendedor Individual utiliza para gerenciar o capital de giro de sua empresa,
no que se restringe a sua distribuição para manutenção do ciclo operacional. Esta
etapa compreende todas as atividades executadas desde a aquisição de materiais até
a venda do produto. Para esse fim, é essencial saber com rigor como e onde será
usado o capital, com o intuito de evitar desperdícios e a incapacidade de arcar com
as obrigações. É a definição correta dos gastos que influenciará positiva ou
negativamente no faturamento da empresa. Assim sendo, o estudo dos gastos é
imprescindível para qualquer entidade, visto que, a sua má gestão, propiciará diversos
problemas a saúde financeira da empresa, por outro lado, quando esses gastos são
classificados e gerenciados de forma correta, poderão trazer diversos proveitos
financeiros.
Portanto, a presente pesquisa justifica-se pela relevância da correta gestão dos
gastos e suas influências no capital de giro dos MEIs, tendo conhecimento que o
estudo feito na empresa “Jota Kit Festa” é de grande valor pois permite a visibilidade
para este tipo de empreendimento, como instrumento promissor para o crescimento
do negócio e para pesquisas futuras a respeito do tema em questão. E ainda, estudar
este assunto é de fundamental importância, em virtude de estar contribuindo com a
atribuição de conhecimento, além de colocar em prática a metodologia abordada pelo
presente estudo.
Este trabalho está dividido em quatro seções, além desta introdução. Na
primeira seção serão abordados conceitos com base em obras de alguns autores,
dando ênfase à temática geral deste projeto de pesquisa. A segunda seção discutirá
15
sobre os procedimentos metodológicos utilizados para a execução deste trabalho. Já
a terceira seção irá tratar da análise e das discussões dos resultados. Por fim, a quarta
seção trará as considerações finais para finalizar este trabalho.
2. REVISÃO DE LITERATURA
16
Conforme o SEBRAE (2011), a Lei Complementar nº 128/2008 não surgiu
apenas para ajudar no processo de abertura e formalização de pequenos negócios,
mas também como meio de atrair candidatos a empreendedores e empreendedores
informais para a formalidade através de benefícios de baixo custo.
Na opinião de Fernandes, Maciel e Sossai (2010), o MEI tem como objetivo
extinguir a burocracia no que tange à legislação e impostos, como meio de cooperar
que as pequenas empresas regularizem a situação dos profissionais autônomos que
ainda trabalham na informalidade.
Segundo Laurentino (2012), o Microempreendedor Individual tem acesso a
benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença e aposentadoria, bem como os
mesmos direitos assegurados às demais microempresas na área trabalhista, na área
de licitação, de acesso a crédito, acesso à justiça, entre outros.
Optar por se formalizar como MEI pode ser um ótimo pontapé inicial para os
empreendedores que tem grandes ideias de negócio, mas que não possuem uma
estrutura e/ou recursos financeiros que os permitam abrir uma empresa mais
tradicional. Quando formalizado, o empreendedor faz uso de diversos benefícios e
auxílios que os possibilitam ter perspectiva no crescimento de seu negócio, podendo
expandir para novos horizontes e ver seu micro empreendimento tornar-se algo maior.
17
A ausência de planejamento revela que o MEI, embora elevado à condição de
empresário, desconhece ferramentas de gestão para tomada de decisão. É importante
ressaltar que muitas empresas foram abertas nessa condição com o objetivo de
fragilizarem as relações trabalhistas, pois antigos empregadores identificaram nessa
oportunidade uma maneira de reduzirem suas folhas de pagamento, o que vai ao
encontro do preconizado por Tachizawa e Faria (2004) para a reestruturação do
mercado de trabalho.
A falta de planejamento também demonstra que esse fator está em
consonância com pesquisas desenvolvidas pelo SEBRAE (2015), que revelam que a
ausência desse item, o desconhecimento de ferramentas de gestão empresarial,
estão entre as principais causas da falência dos negócios, além das características
do comportamento empreendedor. O empresário age como se fosse funcionário do
próprio negócio.
Também pode ser destacado como uma das dificuldades de gestão dos MEIs,
os controles financeiros, dificuldades na formação de preços, controle de estoque,
capital de giro, endividamento elevado com a consequente apresentação de restritivos
poderão acarretar em dificuldades ou até mesmo no encerramento das atividades.
18
mercadorias de revenda), pagamento de impostos, salários e demais custos e
despesas operacionais (OLIVEIRA, 2013). O capital de giro é definido por Sá (2009,
p. 57) como “o capital em circulação ou movimento”.
De acordo com BERTI (1999), Capital de Giro é a parcela de recursos
destinados à aplicação no ciclo operacional da empresa, ou seja, os recursos que
giram ao longo do ciclo econômico e financeiro, envolvendo as etapas que seguem
desde a aquisição de matéria-prima, a transformação, vendas, distribuição e
recebimento dos produtos elaborados.
Percebe-se que os autores citados anteriormente procuram mostrar em suas
falas a importância do capital de giro para as empresas como um todo, e para os
Microempreendedores Individuais não é nada diferente. Ambos, evidenciam que o
capital de giro é extremamente fundamental para movimentação das atividades
financeiras da empresa, envolvendo desde o controle dos estoques até recebimento
das contas, constituindo assim um fator relevante para a continuidade dos negócios.
19
Santos (2001, p. 18) entende que “o giro de caixa é um parâmetro relacionado
com o ciclo de caixa que indica quantas vezes, ao longo de um ano, ocorre o
revezamento do caixa da empresa”. O caixa operacional é o mínimo de recursos
financeiros que uma empresa precisa para os giros de suas operações (SANTOS,
2001). Por fim, vale pontuar a importância do giro de caixa e do caixa operacional para
o bom andamento dos negócios, visto que essas ferramentas proporcionam indicar a
quantidade de ciclos financeiros e medir o desempenho das atividades do caixa
durante o exercício.
20
para as empresas desse porte, pois para as instituições financeiras a percepção de
risco é bastante elevada para este segmento.
Em estudo realizado pelo SEBRAE (2007), os próprios empresários apontaram
as maiores dificuldades enfrentadas por eles, dos quais os principais fatores para
fechamento da empresa são a carga tributária elevada e a administração do capital
de giro. Sendo que o maior índice de mortalidade das MPEs ocorre nos primeiros 5
anos de existência.
21
relacionados às ferramentas de gestão divulgadas são aqueles recomendados pelo
Sebrae (2017), que conforme já apontado, desenvolve ações diversificadas, com
vistas à capacitação de microempreendedores individuais. Essa entidade produziu e
socializou diversos manuais “com o intuito de dar uma visão ampla e prática das
ferramentas de gestão existentes, contribuindo para o aprimoramento da gestão dos
pequenos empreendimentos, sem contudo esgotar os temas abordados” (OLIVEIRA,
2013, p. 5).
No processo de gestão de qualquer negócio, diversos instrumentos financeiros
podem ser utilizados a fim de dar maior suporte às decisões. Entende-se que o uso
desses instrumentos, também nos micros e pequenos empreendimentos, é
necessário e positivo, visto que, normalmente os empresários tomam decisões com
base em experiências pessoais, devido ao seu desconhecimento da utilidade desses
instrumentos e, também ao nível de informalidade nas operações cotidianas como já
constatado por Borges e Borges (2014) e Santos, Dorow e Beuren (2016).
Considerando que a causa de descontinuidade – paralisação ou encerramento
das atividades operacionais – com maior frequência de ocorrência, decorre de
dificuldades financeiras ou falta de capital de giro (SEBRAE, 2017).
Adicionalmente, a gestão financeira, para ser eficaz, precisa ser sustentada e
orientada por um planejamento de suas disponibilidades, para isso, o gestor precisa
de instrumentos confiáveis que auxiliem a otimizar os rendimentos dos excessos de
caixa ou estimar as necessidades futuras de financiamentos, para que possa tomar
decisões certas e oportunas.
22
a venda do produto obtendo lucros propícios.
A importância da gestão de custos em micro e pequenas empresas é uma
necessidade tanto contábil quanto administrativa, pois é através do controle dos
custos que se parte para as tomadas de decisões, por exemplo, qual será o preço do
bem ou serviço, aquisição de novos equipamentos, qual o nível de desconto que
poderá ser oferecido ao consumidor.
De acordo com Iudicíbus et al. (2006), as empresas necessitam de informações
mais precisas para saberem da lucratividade e do retorno dos investimentos, uma vez
que visam disponibilizá-las aos seus acionistas, investidores e usuários, ampliando
assim o campo de atuação da gestão empresarial.
Esse detalhamento das informações leva a uma melhor tomada de decisão,
conforme Dantas e Ferreira (2008), as tomadas de decisões fundamentam-se na
avaliação dos aspectos quantitativos e qualitativos dos fatos ocorridos e dos fatos
ocorrentes, bem como em cenários projetados e os impactos que possam causar às
pessoas naturais ou às organizações no contexto socioeconômico.
Por fim, o ramo da contabilidade de custos emergiu por meio da contabilidade
financeira, que se encontrava limitada em apenas acumular valores. Todavia com o
passar dos anos, o estudo da contabilidade de custos foi sendo aprimorado, com a
implantação de práticas, princípios e convenções, onde passou a ser vista como uma
forma eficiente de auxílio a tomada de decisões, já que se destina a fornecer
informações que poderão fundamentar o desempenho e o controle das operações,
visando auxiliar na redução de custos e obtenção de maiores resultados.
2.6.1. Gastos
23
qualquer bem ou serviço.
2.6.2. Desembolso
2.6.3. Investimentos
2.6.4. Custos
De acordo com Crepaldi (2018), custos são gastos relativos a bens ou serviços
utilizados na produção de outros bens ou serviços, sejam eles desembolsados ou não.
Enquanto que Crepaldi (2004, p.17) descreve o conceito de custos como:
“gastos ou sacrifícios econômicos relacionados com a transformação de ativos,
exemplo: consumo de matéria-prima ou pagamento de salários”.
De acordo com a NPC 2 do IBRACON (2013),
Isto posto, os custos são tipos de gastos que ocorrem durante o processo de
produção, no momento em que se faz uso de um bem ou serviço até a finalização do
produto, como: a matéria-prima adquirida, a mão de obra operacional, a depreciação
24
das máquinas de um setor de produção, dentre diversos outros custos decorrentes do
processo produtivo.
De acordo com Sebrae (2019), custos fixos são gastos que permanecem
constantes, independente de aumentos ou diminuições na quantidade produzida e
vendida. Os custos fixos fazem parte da estrutura do negócio.
Um custo que em determinado período e volume de produção não se altera em
seu valor total, mas vai ficando cada vez menor em termos unitários com o aumento
do volume de produção (Crepaldi 2018).
Segundo Martins (2008), “os custo fixos são aqueles que não variam,
proporcionalmente, ao volume de unidades produzidas. Exemplos: salários, aluguel;
seguros, etc”. Macedo (2013) complementa o conceito dizendo que, “custo fixo é a
soma de todos os gastos mensais de uma empresa que esteja funcionando, mesmo
que não venda ou preste nenhum serviço. São as despesas de aluguel, material de
escritório, recepcionista, contador, taxa de IPTU, água e telefone.”
Assim sendo, ainda que não haja produção, ou independentemente do volume
que vier a ser produzido, esses tipos de gastos não sofreram qualquer alteração.
Como exemplo podem ser destacados os gastos com aluguéis e de mão de obra.
Custos que são uniformes por unidade, mas que variam no total na proporção
direta das variações da atividade total ou do volume de produção relacionado
(Crepaldi 2018).
Conforme Leone (2013) custo variável é o quanto oscila a quantidade utilizada
de uma matéria-prima, bem, máquina em relação a algum parâmetro (nível de
produção ou o tempo), ou seja, será um custo variável, aquele que variar em função
da produção.
Os Custos Variáveis são os gastos que são alterados de acordo com a
quantidade produzida ou vendida respectivamente, ou seja, quanto maior a produção,
maiores serão os custos variáveis do período (SEBRAE, 2019).
Portanto, os custos variaveis são aqueles que sofrem constantes mudanças,
em decorrência das oscilações da quantidade produzida. Estes são os gastos com
matéria-prima, mão de obra, frestes e comissões, por exemplo.
25
2.6.4.3. Custos Diretos
Custos diretos são conceituados por Martins (2008), como aqueles que podem
ser alocados a determinado produto ou serviço de forma direta, ou seja, sua medida
é de fácil identificação. Exemplo: matéria-prima consumida, embalagens utilizadas,
mão de obra e outros.
Segundo Crepaldi, (2010, p.39) “são os custos que podemos apropriar
diretamente aos produtos e variam com a quantidade produzida. Sem ele o produto
não existiria”.
Posto isso, os custos diretos são aqueles capazes de serem medidos ou
controlados de modo eficiente durante a fabricação de um produto. Compreendem
basicamente os materiais diretos, a mão de obra direta, por exemplo.
2.6.5. Despesas
As despesas são os gastos que a empresa tem para manter sua estrutura, com
o objetivo de obter receitas e que não estão relacionados diretamente ao produto ou
serviço, mas que são necessários para manter as atividades da empresa.
Considera-se como despesa na descrição de Bornia (2009, p.16), “o valor dos
insumos consumidos para o funcionamento da empresa e não identificados com a
fabricação, geralmente são gastos da administrativa comercial e financeira”.
Conforme Crepaldi (2018), as despesas são gastos com bens e serviços não
utilizados nas atividades produtivas e consumidos direta ou indiretamente para a
26
obtenção de receitas, que provocam redução do patrimônio. Compreendem as
despesas:
2.6.6. Perdas
Afirma Neves e Viceconti (2010) que as perdas são gastos não intencionais
decorrentes de fatores externos fortuitos ou da atividade produtiva normal da
empresa.
Conforme Martins (2010, p. 26) é conceituada como um “bem ou serviço
consumidos de forma anormal e involuntária”.
As perdas são gastos imprevistos e que não trazem retorno algum para a
empresa, e por este motivo não devem ser encarados como parte dos custos de
fabricação dos produtos.
2.6.7. Desperdícios
27
recursos sem lucro, além de adicionarem custos desnecessários aos produtos.
Por outro lado, Crepaldi (2018) entende que os desperdícios são os gastos
originados dos processos produtivos ou de geração de receitas que podem ser
descartados sem prejuízo da qualidade ou quantidade de bens, serviços ou receitas
geradas.
Assim sendo, esses gastos estão associados as atividades que não agregam
valor ao produto ou serviço, e por consequência, para o cliente; são gastos de tempo
e dinheiro usados além do necessário aos produtos ou serviços.
Para este método, somente os custos variáveis são apropriados aos produtos,
sejam eles diretos ou indiretos.
Na concepção de Vieira (2013, p. 72), o custeio variável, também conhecido
como custeio direto, é utilizado para fins gerenciais, fornecendo ferramentas que
auxiliam no processo de gerenciamento da empresa. Neste método somente são
alocados aos produtos aqueles custos que variam diretamente com o volume de
produção.
Vale lembrar que este método de custeio dispõe de uma maior facilidade no
entendimento do custeamento dos produtos por parte dos gestores empresariais, por
possibilitarem uma avaliação mais correta do desempenho do negócio, bem como
28
proporcionar mais clareza das informações para a tomada de decisão. Por outro lado,
o custeio variável possui como desvantagem, o fato de não estar totalmente de acordo
com os princípios contábeis, já que este, altera o resultado do período por não fazer
uso dos custos fixos indiretos na valorização dos estoques, dessa forma, fazendo com
que o estoque seja avaliado abaixo do seu valor real. (PADOVEZE, 2010).
Dessarte, entende-se que o custeio variável possui grande importância no
julgamento de decisões relacionadas aos custos e aos preços, por impedir, por
exemplo, que se tenha no empreendimento um acréscimo de produção no instante
em que as vendas não estão crescendo de maneira adequada.
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buscar quais as atividades consomem significativamente os recursos da produção.
Diante disso, os custos são direcionados para essas atividades e destas para os bens
fabricados.
Portanto esse tipo de custeio ajuda na identificação das atividades que
realmente adicionam ou não valor no processo de produção, além de contribuir na
melhoria da gestão da rentabilidade de cada produto ou cliente, indicando sua legítima
recompensação para o negócio.
3. METODOLOGIA
Para que seja possível analisar os fatos que ocorrem dentro de uma empresa,
se faz necessário traçar modelos conceituais que irão auxiliar as questões técnicas
de pesquisa, assim sendo, foi utilizado neste trabalho os seguintes procedimentos de
pesquisa: Bibliográfica e Pesquisa de Campo.
A pesquisa bibliográfica abrange toda a bibliografia já tornada pública em
relação ao tema em estudo, desde publicações avulsas, revistas, jornais, livros, teses
e outros. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com determinado
assunto a fim de conhecer melhor a pesquisa e os resultados esperados no que diz
respeito ao tema aqui investigado. Para Oliveira (1999), a pesquisa bibliográfica
proporciona conhecer as diferentes formas de contribuição científica que se
realizaram sobre determinado assunto ou fenômeno.
Para sua elaboração, ainda será adotada a pesquisa de campo que permitirá
observar fatos e fenômenos da maneira como ocorrem na realidade por meio da coleta
de dados. As informações daqui extraídas serão de grande valia para solucionar a
questão do problema, para o qual se procura uma resposta. Para Gil (2002), o estudo
30
de campo proporcionará ao pesquisador experiência direta com a situação do estudo,
visto que este realizara maior parte do trabalho pessoalmente.
31
a individualidade e os significados múltiplos.
Já a pesquisa quantitativa se baseia nos registros e análises de todos os dados
numéricos que se referem ao comportamento da empresa em estudo.
Para Mattar (2001), a pesquisa quantitativa busca a validação das hipóteses
mediante a utilização de dados estruturados, estatísticos, com análise de um grande
número de casos representativos, recomendando um curso final da ação. Ela
quantifica os dados e generaliza os resultados da amostra para os interessados.
32
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
O presente estudo foi realizado numa Micro Empresa Individual que tem como
atividade principal o fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para
consumo domiciliar, onde são produzidos e comercializados uma variedade de
salgados para quaisquer tipos de eventos festivos. A empresa tem característica
familiar e está localizada no município de João Alfredo – PE, da qual surgiu no ano de
2013 com a sociedade de pai e filho e conta hoje com uma equipe de profissionais
composta por três diaristas, além do gestor e sua esposa.
A empresa comercializa os seus produtos para eventos festivos, como
aniversários, casamentos, buffet, entre outros. Sua área de atendimento abrange a
população Joãoalfredense e clientes de municípios vizinhos que procuram qualidade
e ótimos preços, e que ainda são atraídos pelo cardápio variado de salgados
composto por pastéis doces e salgados, coxinhas, enroladinhos, bolinhos de
bacalhau, empadas e outros.
4.2. Fatores que influenciam o capital de giro da empresa Jota Kit Festa
Após realizada a pesquisa na empresa Jota Kit Festa, foi observado que o
gestor faz uso de um caderno de anotações para fazer o registro dos pedidos, e
apesar de ter uma noção dos seus custos e despesas, o mesmo nunca se preocupou
em colocar em uma planilha para saber se, de fato, a empresa estava tendo o lucro
desejado.
A contabilidade de custos do negócio estudado não gera um suporte preciso
para definir todos os custos e despesas que a empresa tem no decorrer do período
mensal. Dessa forma, gerando incertezas sobre a lucratividade da mesma.
É indispensável para a empresa ter informações claras e precisas para se ter
segurança na tomada de decisões, na compra de matéria prima, redução de custos,
cortes de produtos, dentre outros.
33
fatores que influenciam o capital de giro no negócio. Tais como, períodos festivos, as
variáveis econômicas e mercadológicas.
O gestor do negócio mencionou que sempre observa a aceitação dos produtos
comercializados. Os salgados que apresentam maior giro, os kits de salgados mais
procurados e os períodos de maior demanda.
34
Fonte: Dados da pesquisa (2020)
35
seu total, foi elaborado um esquema gráfico que torna possível identificar o total
analítico dos gastos com materiais e sua representatividade.
0,5%
16,7% Caldo de Galinha
Peito de Frango R$ 30,00
25,9% R$ 918,00
Queijo Muçarela 1,1%
R$ 1.424,27 Sazon
R$ 60,00
0,5%
Caldo de Peixe
R$ 30,00
1,5%
0,5% Requeijão
0,5% Alho R$ 83,76
Açucar Refinado R$ 29,90
R$ 30,00 2,9%
13,1% Óleo
2,8% 12,8%
Gordura Vegetal R$ 159,60
Presunto Bacalhau
R$ 720,00
R$ 152,95 R$ 703,00 1,5%
Farinha de Rosca
3,1% R$ 80,00
2,5% Farinha de Trigo
Salsicha (Pastel)
R$ 139,29 R$ 170,00
36
salgados, representa 6,7% da totalidade deste insumo, percentual este que está bem
abaixo dos vistos anteriormente.
Os gastos com a compra de calabresa têm a menor representatividade, pois
consomem 0,4% do total dos materiais. Outros insumos como o queijo coalho,
charque, queijo ralado, requeijão, margarina, alho, óleo, sazon, caldo de carne, caldo
de peixe, carne moída, farinha de rosca, açúcar refinado, presunto, farinha de trigo
especial para pastel e salsicha, possuem uma participação percentual entre 0,5% e
3,1% do total dos gastos materiais do período apurado.
37
Gráfico 2 – Representatividade dos gastos gerais no mês de novembro
0,2% 2,6%
EPI (Toucas Emba lagens (Caixa tipo
des cartáveis) pi zza)
R$ 23,80 R$ 258,30
0,4%
Tel efone 44,9%
0,5% R$ 40,00 Emprés timo a Terceiros
Água R$ 4.408,00
R$ 46,00 1,1%
Produtos de
Li mpeza da Fábrica
R$ 109,78
10,7%
2,6% Mã o de Obra
Gá s R$ 1.050,00
R$ 260,00
34,7%
Pró-La bore
R$ 3.412,00
2,0%
Energia El étrica
R$ 200,00 0,2%
Ta xa de Cartão de
Crédi to e Débito
R$ 20,00
38
nenhum funcionário formal, o mesmo paga diárias para três colaboradores que
prestam serviços em dias diferentes, cada um com uma finalidade distinta. O valor de
cada diária custa R$ 35,00 e é paga todos os dias da semana a um dos funcionários.
Os gastos com energia elétrica representam 2,0% dos gastos gerais da
empresa. Nesse caso, deve-se levar em conta todos os equipamentos elétricos que a
empresa possui como as freezeres e a geladeira para armazenamento dos insumos
e salgados congelados, máquina de salgados, cilindro e uma masseira.
Foi encontrado também um percentual de 2,6% no gasto com gás de cozinha,
dos quais foram utilizados no mês em estudo, 4 botijões ao valor de R$ 65,00 cada.
Posteriormente, tem-se o gasto com embalagens que também representa 2,6%
dos gastos totais. As embalagens possuem dois tamanhos diferentes, neste caso
foram compradas em novembro, 210 caixas com diâmetro de 25 cm a R$ 0,67 cada
unidade e outras 210 caixas com diâmetro de 35 cm ao valor de R$ 0,56 cada unidade.
Foram encontrados durante o período em estudo, os percentuais com gastos
gerais da empresa de: 1,1% com produtos de limpeza para a fábrica; 0,5% com água;
0,4% com telefone; 0,2% para a taxa de cartão de crédito e débito; e 0,2% com
aquisição de toucas descartáveis. Estes percentuais se comparados ao total possuem
uma significância pequena, ainda que sejam analisados de forma conjunta
encontraremos um percentual de 2,4%, ou seja, valores que possuem um influência
muito pequena em relação ao total de gastos gerais.
39
Tabela 3 – Classificação dos gastos em custos e despesas
Custos Fixos Variáveis Valor Total (R$) (%)
Mão de Obra R$ 1.050,00 R$ 1.050,00 9,90%
Insumos R$ 5.504,77 R$ 5.504,77 51,90%
Energia Elétrica R$ 200,00 R$ 200,00 1,89%
Gás R$ 260,00 R$ 260,00 2,45%
Produtos de Limpeza da Fábrica R$ 109,78 R$ 109,78 1,04%
Água R$ 46,00 R$ 46,00 0,43%
Pró-Labore R$ 3.412,00 R$ 3.412,00 32,17%
EPI (Toucas descartáveis) R$ 23,80 R$ 23,80 0,22%
TOTAL R$ 1.429,58 R$ 9.176,77 R$ 10.606,35 100,0%
Despesas Fixos Variáveis Valor Total (R$) (%)
Telefone R$ 40,00 R$ 40,00 0,85%
Embalagens (Caixa tipo pizza) R$ 258,30 R$ 258,30 5,47%
Empréstimo a Terceiros R$ 4.408,00 R$ 4.408,00 93,27%
Taxa de Cartão de Crédito e Débito R$ 20,00 R$ 20,00 0,42%
TOTAL R$ 4.468,00 R$ 258,30 R$ 4.726,30 100,00%
Os custos fixos são formados a partir da soma das contas mão de obra, energia
elétrica, materiais de limpeza da fábrica, água e as toucas descartáveis. Por outro
lado, os custos variáveis podem ser representados pelas contas de insumos, gás de
cozinha e pelo pró-labore.
Ao analisar a tabela dos custos fixos e variáveis, observa-se que o item que
possui o valor mais alto do período é o dos insumos, pertencente a coluna dos custos
variáveis, com um total de R$ 5.504,77. Isso decorre do fato de que a matéria prima
está diretamente ligada ao processo de produção, isto é, para todo o volume de
salgados produzidos no mês em questão, o gestor precisou desembolsar essa quantia
para aquisição dos materiais necessários. Caso o gestor decida potencializar a
produção ou diminuir o volume de produção, a necessidade de adquirir os insumos
necessários também irá variar de forma proporcional. Outro fator que pode ser
destacado é o preço de aquisição desses materiais que podem variar o custo
totalmesmo que o gestor mantenha o volume de produção estável.
Os valores do pró-labore também foram classificados como custos variáveis,
isto porque, como já explicado anteriormente, o gestor não tem um percentual ou valor
pré-fixado para retirarada do pró-labore; acontece que esses valores representam as
sobras líquidas semanais, e podem variar após o pagamento dos materiais e dos
40
gastos gerais.
O valor que mais representou os custos fixos foi o da mão de obra, com a
quantia de R$ 1.050,00. Apesar de o gestor não possuir nenhum funcionário formal,
do qual deveria pagar, além do salário fixo mensal, as horas extras trabalhadas, o 13º
salário e outros direitos a mais, esta conta foi classificada como sendo fixa por que a
sua variação não é afetada pelo volume total de produção, e sim, pelo número de
diárias pagas durante o mês.
O valor mais insignificante foi o das toucas descartáveis, pertencente ao grupo
dos custos fixos, que custaram apenas R$ 23,80 a caixa com 100 unidades.
Para uma melhor compreensão sobre os custos fixos e variáveis e suas
composições, foi elaborado o gráfico 3 que mostra o total de cada custo do período
bem como o percentual de representatividade de cada conta que o compõem.
Fixos Variáveis
R$ 1.200,00 R$ 6.000,00
41
totais. O gás de cozinha que também faz parte do grupo dos custos variáveis, possui
participação percentual de 2,45%, do total dos gastos.
Em relação a participação dos custos fixos, a mão de obra é quem possui a
maior representatividade percentual deste grupo com 9,9% em relação aos gastos
totais. Vale destacar que ao classificar os gastos do mês de novembro, foi possível
observar que houveram mais contas fixas do que variáveis, porém com valores bem
inferiores. Os outros custos fixos do período em estudo foram: a energia elétrica com
participação de 1,89%, os produtos de limpeza da fábrica que representaram 1,04%,
a água com participação percentual de 0,43% e as toucas descartáveis que
representaram somente 0,22% dos gastos totais.
Portanto, podemos observar que a participação dos custos variáveis é bastante
superior a dos custos fixos, representando 86,52% do total de gastos. Ao todo, foram
gastos R$ 9.176,77 com custos variáveis, enquanto que a representatividade dos
custos fixos giram em torno de 13,48%, com um gasto de R$ 1.429,58.
Agora iremos tratar das despesas do período, que assim como os custos, elas
também foram classificadas em fixas e variáveis. As despesas fixas são formadas a
partir da soma das contas de telefone, empréstimo a terceiros e a taxa de cartão de
crédito e débito. Por outro lado, a única despesa variável do período é representada
pela conta das embalagens.
Após a análise da tabela das despesas fixas e variáveis, observamos que o
item que possui o valor mais significativo do período é o do empréstimo obtido de
terceiros, pertencente a coluna das despesas fixas, representando um total de R$
4.408,00. Isso decorre ao fato de que o gestor optou por parcelar o empréstimo
retirado em apenas três parcelas iguais e consecutivas, sabendo que a taxa de juros
aumentaria de forma proporcional a quantidade de parcelas do empréstimo, isto é,
quanto maior a quantidade de parcelas a pagar, maior seria o valor total a ser pago.
Os outros valores pertencentes a coluna dos custos fixos possuem uma
participação muito pequena se comparados com a conta anterior e são representados
pelas contas de telefone e da taxa de cartão de crédito, com R$ 40,00 e R$ 20,00
respectivamente.
Por outro lado, o único gasto que representou as despesas variáveis, foi o das
embalagens, no valor de R$ 258,30.
42
Vejamos no gráfico 4 a representatividade percentual das despesas fixas e
variáveis em relação ao total desse grupo.
Fixos Variáveis
R$ 5.000,00 R$ 300,00
R$ 4.500,00
R$ 4.000,00 R$ 250,00
5,47% 93,27%
R$ 3.500,00 R$ 258,30 R$ 4.408,00 R$ 200,00
R$ 3.000,00
R$ 2.500,00 R$ 150,00
R$ 2.000,00
R$ 1.500,00 R$ 100,00
R$ 1.000,00 0,85% 0,42% R$ 50,00
R$ 500,00 R$ 40,00 R$ 20,00
R$ - R$ -
43
4.4.4. Faturamento e volume de vendas do período
Agora iremos apresentar todos os produtos que foram industrializados por esse
negócio, os volumes de vendas de cada um e os seus respectivos faturamentos no
mês de novembro.
Como vimos em tópicos anteriores, a empresa possui uma linha bastante
variada de produtos em comercialização, feitos para serem vendidos em kits, para
eventos festivos como aniversários, casamentos, buffet, entre outros. Ao todo são 11
tipos de salgados diferentes que podem ser vendidos de diversas formas e em
diversas quantidades; cabe ao cliente decidir como deseja que o seu kit seja
preparado.
O salgado que possui a maior demanda deste negócio é a coxinha, que é
produzida apenas com o recheio de frango. Por outro lado, o pastel possui uma
variação de sabores e também representa grande parte da demanda mensal de
salgados. Os pastéis podem ser produzidos nos seguintes sabores: frango, queijo
coalho, calabresa, charque e o cliente ainda pode optar pela cobertura de açúcar em
qualquer um desses sabores citados. Outro produto que possui várias opções de
sabores são as bolinhas salgadas que são produzidas nos sabores de queijo
muçarela, misto de presunto e queijo muçarela e também de bacalhau. Também são
produzidos enroladinhos de salsicha e empadas de frango.
Na tabela 4 serão apresentados os faturamentos referentes às quantidades
vendidas de cada produto no período, juntamente com os percentuais de
representatividade.
44
Fonte: Dados da pesquisa (2020)
45
relação as vendas e ao faturamento, iremos apresentar o gráfico 5 que torna possível
identificar o total apurado com a venda de cada produto e sua representatividade
percentual em relação ao total do período.
12.000 25,48%
11.178
10.000
R$ 4.180,20
8.000 13,93%
R$ 3.353,40
7,90%
1,96% 8,02% 4,17%
R$ 1.832,70
6.000 1,90% 3,09%
3.465
R$ 1.056,00
R$ 1.039,50
6.109
1,41%
2.640
0,38%
R$ 548,80
R$ 406,00
4.000
R$ 258,00
R$ 250,00
R$ 185,10
1.372
R$ 49,50
1.015
860
2.000
625
617
165
46
Durante a análise dos dados, também foram identificados as seguintes
participações percentuais com vendas de salgados: 7,90% com a venda de
enroladinhos; 8,02% com pastel doce; 4,17% com a venda de bolinhas de bacalhau;
3,09% com empada de frango; 1,96% com a venda de pasteis de queijo coalho; 1,90%
com pastel de charque; e 1,41% com a venda de bolinhas mistas.
Estes percentuais, se comparados ao total, possuem uma significância
pequena se analisados de forma distinta; no entanto, se forem observados de forma
conjunta veremos um percentual de 42,75%, isto é, neste período foram vendidas
16.868 unidades desses salgados, que resultou em um faturamento de R$ 5.625,60.
47
Tabela 5 – Rateio dos materiais em relação aos produtos que o consomem
Coxinha de Pastel de Pastel de Pastel de Pastel de Bolinha Bolinha de Bolinha de
Matéria Prima Pastel Doce Enroladinho Empada
Frango Frango Queijo Calabresa Charque Mista Queijo Bacalhau
Farinha de Trigo 0,0140 0,0140 0,0140 0,0140 0,0140 0,0140
Margarina 0,0012 0,0012 0,0012 0,0012 0,0012 0,0012 0,0012 0,0012 0,0012 0,0012 0,0012
Peito de Frango 0,0351 0,0351 0,0351
Caldo de Galinha 0,0011 0,0011 0,0011
Sazon 0,0059 0,0059 0,0059
Caldo de Peixe 0,0219
Requeijão 0,0060
Alho 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010
Óleo 0,0039 0,0039 0,0039 0,0039 0,0039 0,0039 0,0039 0,0039 0,0039 0,0039
Farinha de Rosca 0,0031 0,0031 0,0031 0,0031 0,0031
Farinha de Trigo (Pastel) 0,0110 0,0110 0,0110 0,0110 0,0110
Gordura Vegetal 0,0176 0,0176 0,0176 0,0176 0,0176 0,0176 0,0176 0,0176 0,0176 0,0176
Salsicha 0,0402
Bacalhau 0,5124
Presunto 0,2479
Açucar Refinado 0,0114
Queijo Muçarela 0,2331
Queijo Coalho 0,0733
Charque 0,1120
Queijo Ralado 0,0690
Carne Muída 0,0485
Calabresa 0,1394
Custo unitário dos produtos
R$ 0,08 R$ 0,07 R$ 0,11 R$ 0,17 R$ 0,15 R$ 0,09 R$ 0,29 R$ 0,28 R$ 0,57 R$ 0,09 R$ 0,12
com insumos
Custo unitário dos produtos
R$ 0,23 R$ 0,23 R$ 0,23 R$ 0,23 R$ 0,23 R$ 0,23 R$ 0,23 R$ 0,23 R$ 0,23 R$ 0,23 R$ 0,23
com gastos geraís
Custo unitário total dos
R$ 0,32 R$ 0,31 R$ 0,34 R$ 0,41 R$ 0,38 R$ 0,33 R$ 0,53 R$ 0,51 R$ 0,81 R$ 0,32 R$ 0,36
produtos
48
Diante da análise da tabela 5, vemos que alguns produtos, conforme
comentado anteriormente, possuem participações muito pequenas quando rateados
de forma proporcional ao volume produzido/vendido de determinado produto.
Agora, iremos mostrar com detalhes o rateio de alguns materiais considerados
mais relevantes no processo de produção, conforme mostrados na tabela 5, para que
se tenha uma compreensão mais clara e objetiva deste estudo.
O bacalhau é consumido somente pela bolinha de bacalhau, onde foram
produzidas e vendidas 1.372 unidades deste salgado. O bacalhau foi comprado por
R$ 703,00 e foi totalmente consumido na produção do período. O seu valor de
aquisição foi dividido pelo volume de produção e vendas das bolinhas de bacalhau
onde identificamos que a sua participação monetária em relação a unidade deste
salgado é de R$ 0,5123 ou R$ 0,51.
O presunto é consumido apenas pela bolinha mista, onde foram produzidas e
vendidas 617 unidades desse salgado. O presunto foi comprado por R$ 152,95 e foi
totalmente consumido na produção do período. O seu valor de aquisição foi dividido
pelo volume de produção e vendas das bolinhas mistas, onde identificamos que a sua
participação monetária em relação a unidade desse salgado é de R$ 0,2478 ou R$
0,25.
O queijo muçarela é consumido somente pela bolinha de queijo, onde foram
produzidas e vendidas 6.109 unidades deste salgado. O queijo muçarela foi comprado
por R$ 1.424,27 e foi totalmente consumido na produção do período. O seu valor de
aquisição foi dividido pelo volume de produção e vendas das bolinhas de queijo, onde
identificamos que a sua participação monetária em relação a unidade deste salgado
é de R$ 0,2331 ou R$ 0,23.
A charque é consumida apenas pelo pastel de charque, na qual foram
produzidas e vendidas 625 unidades desse salgado. A salsicha foi comprada por R$
70,00 e foi totalmente consumido na produção do período. O seu valor de aquisição
foi dividido pelo volume de produção e vendas dos pasteis de charque onde
identificamos que a sua participação monetária em relação a unidade deste salgado
é de R$ 0,1120 ou R$ 0,11.
A carne moída é consumida somente pelo pastel doce ou pastel com cobertura
de açúcar, na qual foram produzidas e vendidas 2.640 unidades desse salgado. A
carne moída foi comprada por R$ 128,00 e foi totalmente consumido na produção do
período. O seu valor de aquisição foi dividido pelo volume de produção e vendas dos
49
pastéis com cobertura de açucar, onde identificamos que a sua participação monetária
em relação a unidade deste salgado é de R$ 0,0484 ou R$ 0,05.
A calabresa é consumida apenas pelo pastel de calabresa, onde foram
produzidas e vendidas 165 unidades deste salgado. A calabresa foi comprada por R$
23,00 e foi totalmente consumido na produção do período. O seu valor de aquisição
foi dividido pelo volume de produção e vendas dos pasteis de calabresa, onde
identificamos que a sua participação monetária em relação a unidade desse salgado
é de R$ 0,1393 ou R$ 0,14.
Após o rateio de alguns materiais como a farinha de trigo, o sazon, o açúcar
refinado, o requeijão e a farinha de trigo especial para pastel, foi encontrado uma
participação monetária em relação a unidade do salgados que os consomem de
aproximadamente R$ 0,01. Foi identificado também que o peito de frango e a salsicha
possuem uma participação monetária em relação a unidade do salgados que os
consomem de aproximadamente R$ 0,04 cada uma.
Através do rateio, identificamos ainda que a gordura vegetal e o caldo de peixe
possuem o mesmo valor em relação a unidade dos salgados que os consomem, que
é de aproximadamente R$ 0,02. Outros materiais que também possuem a mesma
representação é o queijo coalho que é consumido somente pelo pastel de queijo e o
queijo ralado que é consumido apenas pela empada, possuem um valor unitário de
R$ 0,07 em relação aos salgados que os consomem.
Os outros materiais como a margarina, o caldo de galinha, o alho, o óleo e a
farinha de rosca possuem participações muito pequenas nos custos dos produtos que
o consomem. Os dados descritos na tabela, se fossem convertidos para valores
monetários, estaria representados por R$ 0,00.
A tabela 5 ainda nos apresenta o custo unitário dos produtos com gastos gerais,
que foi encontrado da seguinte forma: o valor apresentado na tabela 2, que trata do
total e das porcentagens dos gastos gerais, foi dividido pelo volume total de salgados
produzidos e vendidos no período, onde temos que (R$ 9.827,88 / 41.980 = R$ 0,23).
Então, o valor unitário com gastos gerais para cada produto no período em
estudo foi de R$ 0,23. Através desses rateios, conseguimos apropriar os insumos
diretamente aos produtos que os consomem e após o rateio dos gastos gerais que
foram apropriados para todos os salgados produzidos no período, conseguimos
encontrar o custo unitário total de cada um desses produtos apresentados.
50
4.4.6. Comparativo entre o faturamento e os gastos gerais do período
R$ 3.500,00
28,8% R$ 4.419,95
22,3% R$ 3.423,15
20,4% R$ 3.127,81
7,2% R$ 1.109,95
7,1% R$ 1.094,94
R$ 3.000,00
2,4% R$ 363,47
1,9% R$ 295,68
1,5% R$ 237,35
5,7% R$ 867,64
2,1% R$ 325,56
R$ 3.353,40
0,4% R$ 67,16
R$ 2.500,00
R$ 1.056,00
R$ 1.832,70
R$ 1.039,50
R$ 2.000,00
R$ 258,00
R$ 250,00
R$ 185,10
R$ 548,80
R$ 406,00
R$ 49,50
R$ 1.500,00
R$ 1.000,00
R$ 500,00
R$ -
52
faturamento com vendas deste produto em R$ 69,15, pois o gasto unitário do pastel
de frango foi superior ao valor unitário de vendas em R$ 0,01 neste período.
A partir deste ponto, podemos destacar que a participação percentual da
coxinha e do pastel, ambos com recheio de frango, possuem uma representação
equivalente de 51,1%, isto é, esses produtos representam mais da metade do total de
gastos geraís do período.
A bolinha de queijo é responsável por obter uma das maiores demandas do
mês e, por esse motivo, possui a terceira maior participação em relação aos gastos
totais, com uma representatividade de 20,4% no período.
Vale destacar ainda que os gastos totais para esse produto, ultrapassaram o
faturamente em R$ 1.295,11, possuindo assim uma das maiores diferenças entre o
faturamente com vendas e os gastos totais deste período. O gasto unitário da bolinha
de queijo foi superior ao valor unitário de vendas em R$ 0,21 neste período.
O pastel de calabresa possui a menor representatividade dos gastos totais do
período, pois representa apenas 0,4% em relação ao volume de salgados do período.
O seu faturamento foi inferior aos gastos totais em R$ 17,66, onde o gasto unitário do
pastel de calabresa foi superior ao valor unitário de vendas em R$ 0,11 neste período.
Outro produto que se faz importante comentar é a bolinha de bacalhau, por
possuir a maior diferença no comparativo entre faturamento e gastos totais. No
período, os gastos totais ultrapassaram o faturamento deste produto em R$ 561,15,
valor este que é superior ao faturamento deste produto. O gasto unitário da bolinha
de bacalhau foi superior ao valor unitário de vendas em R$ 0,41 neste período.
Durante a análise dos dados, também foram identificados as seguintes
participações percentuais em relação aos gastos totais com salgados no período:
7,1% com enroladinhos; 5,7% com pastel doce; 2,4% com empada de frango; 1,9%
com pasteis de queijo coalho; 1,5% com pastel de charque; e 2,1% com a venda de
bolinhas mistas.
Esses percentuais, se comparados ao total, possuem uma significância
pequena se analisados de forma distinta; no entanto, se forem observados de forma
conjunta, encontraremos um percentual de 20,7%, ou seja, neste período foram
vendidas 16.868 unidades desses salgados, que resultou em um faturamento de R$
3.184,64.
53
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
54
disso, acreditamos que o ideal seria a exclusão deste salgado da sua linha de
produtos, o emprésário poderia impulsionar o investimento antes aplicado a bolinha
de bacalhau a um outro salgado que tenha uma maior demanda e aceitação no
mercado, como o enroladinho ou pastel doce. Outra sugestão seria uma nova
precificação deste produto, evitando assim a diminuição dos produtos ofertados.
No que diz respeito ao pró-labore, vimos que não existe um valor ou percentual
pré-fixado para o seu pagamento. A remuneração do empresário é a sobra do
faturamento semanal após o pagamento dos materiais e dos gastos gerais; logo, o
que resta após esses abatimentos é dividido entre o gestor do negócio e o seu pai,
que participa indiretamente das atividades operacionais. Diante do exposto,
sugerimos que seja estabelecido um valor ou percentual para a remuneração do pró-
labore, assim como fixada uma data específica para pagamento do mesmo, para que
assim, as sobras semanais sirvam de capital de giro para financiamento das atividades
da empresa, no sentido de que nos meses de menor demanda, a remuneração do
pró-labore seja proporcional ao faturamento do período.
Também devemos destacar o motivo que nos levou a classificar a conta de
energia elétrica como custo fixo. O gestor do negócio relatou que a área de produção
não possui um contrato particular com a Celpe e que esse gasto se refere a área de
produção e a sua moradia, uma vez que ambos estão cedidos no mesmo prédio.
Acontece que, há algum tempo só existia a área de produção e a casa foi construída
posteriormente. Então, o empresário retira do caixa uma quantia mensal que gira em
torno dos R$ 200,00, pois o mesmo se baseia nos valores pagos antes mesmo da
ampliação do prédio; ainda no seu entendimento, o valor que ultrapassar esses R$
200,00 é referente ao consumo de sua residência. Para essa questão, o ideal seria
que o empresário solicitasse uma nova ligação junto ao órgão fornecedor de energia
elétrica para que possa ser feita a classificação correta dessa conta como custo
variável e para que não haja dúvidas quanto ao consumo mensal de energia elétrica
na área de produção.
Em relação à remuneração da mão de obra, a empresa possui três funcionários
informais que prestam serviços como diaristas em dias diferentes, cada um com uma
finalidade distinta. Visto que a Lei Complementar 128/2008, trata que o MEI só pode
empregar um funcionário, sugerimos que o gestor do negócio formalize um desses
funcionários, para atender assim as exigências legais estabelecidas pela justiça do
trabalho.
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Nesta pesquisa, identificamos que a empresa tem potencial para fomentar
capital de giro, sem a necessidade de capitação de recursos por meio de terceiros,
através da boa administração dele e de seus componentes. Quando corrigidos os
erros na administração de tais componentes, a utilização se tornará mais eficiente no
gerenciamento do negócio.
Essa pesquisa poderá ser utilizada como instrumento de conscientização para
o empresário para que ele possa investir no melhoramento das informações e assim
contribuir para o crescimento de seus negócios.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4ª edição. São Paulo: Atlas, 2002.
IUDÍCIBUS, Sérgio. Contabilidade Introdutória. 10ª edição. São Paulo: Atlas, 2006.
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3ª edição. São Paulo: Atlas, 2013.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10ª edição. São Paulo: Atlas, 2010.
SEBRAE. Finanças. Saiba o que são custos fixos e custos variáveis. Disponível
em: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/ap/artigos/saiba-o-que-sao-
custos-fixos-e-custos-variaveis,7cf697daf5c55610VgnVCM1000004c00210aRCRD
Acesso em 22 mar. 2020.
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