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Universidade Zambeze – Beira

Elton Pires Chitsumba CLASSIFICACAO


Antonio Joaquim Dango 7.00 VALORES
Joaquim Antonio Olavo APENAS PELO
TRABALHO
Leonildo A.S.S. Gua
Edimilson Abubacar Trindade
Helena Abilio Sotto
Ivone Assane Hussene
Filipe Samuel Bange
Izilda Fortunato João Vicente
Sérgio Colaço
Luísa Dias
Emanuela De Essita Jacinto Paulo

Faculdade de ciências e tecnologia (FCT)

O papel dos mercados financeiros

Beira
2020
1

Universidade Zambeze – Beira


Elton Pires Chitsumba
Antonio Joaquim Dango
Joaquim Antonio Olavo
Leonildo A.S.S. Gua
Edimilson Abubacar Trindade
Helena Abilio Sotto
Ivone Assane Hussene
Filipe Samuel Bange
Izilda Fortunato João Vicente
Sérgio Colaço
Luísa Dias
Emanuela De Essita Jacinto Paulo

Licenciatura em ciências actuariais

Trabalho destinado a entrega pelo Email


Docente: Jeremias Muendane

Beira

2020
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Índice
Capitulo I: introdução 5
1. Introdução 5
1.1. Objectivos 6
1.1.1. Objectivos gerais 6
1.1.2. Objectivos específicos 6
1.2. Metodologia 6
1.2.1. Método do trabalho 6
1.3. Técnica usada 6
capitulo II: referencial teórico 7
2.1. O papel dos mercados financeiros 7
2.1.1. Conceito de mercado financeiro 7
2.1.2. O governo 9
2.1.3. Os vários agentes financeiros 10
2.1.4. Tipos básicos de juros conforme a aplicação financeira realizada 10
2.1.4.1. Passivos ou de aplicação ou captação 10
2.1.4.2. Ativos ou de empréstimos 11
2.1.5. Operações passivas e ativas do mercado financeiro 11
2.1.5.2. As operações ativas ou de empréstimos 11
2.1.6. Spread ou diferencial das operações das instituições financeiras 11
2.1.7. Juro mais elevado entre taxa de juro de aplicação e taxa de juros de captação
11
2.1.8. Títulos prefixados e pós – fixados 12
2.1.8.1. Renda prefixada 13
2.1.8.2. Renda pós – fixada 13
2.1.9. Mercado de câmbio 14
2.1.9.1. Operações de arbitragem 15
2.1.10. Mercado de derivativos 15
2.1.10.1. Principais produtos do mercado de derivativos 16
2.1.11. Mercado de fundos de investimento 16
capitulo III: conclusão 18
3.1. Conclusão 18
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referências bibliográficas 19
referencias básicas 19
referências complementares 19
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Capitulo I: Introdução

1. Introdução

Por meio da história da Matemática Comercial e Financeira o professor tem a


possibilidade de desenvolver atitudes e valores frente ao conhecimento matemático. O
aluno reconhecerá a Matemática como uma criação humana, que surgiu a partir da busca
de soluções para resolver problemas do quotidiano, conhecerá as preocupações dos
vários Povos em diferentes momentos históricos, identificando a utilização da
Matemática em cada um deles e estabelecerá comparações entre os conceitos e
processos matemáticos do passado e do presente.

Segundo Eker [4], o modelo financeiro de uma pessoa consiste numa combinação dos
seus pensamentos, dos seus sentimentos e das suas ações em questões de dinheiro. E
esse modelo é formado fundamentalmente da informação ou programação que a pessoa
recebeu no passado, sobretudo quando era criança. Essa programação ou
condicionamento tem como fontes primárias: pais, irmãos, amigos, autoridades,
professores, líderes religiosos, mídia e cultura.

Também ligado ao conceito de juros e ao uso da Matemática Comercial e Financeira,


está o surgimento dos bancos. Essa instituição passou a ser necessária para mediar, com
um certo grau de garantia, as relações comerciais entre as pessoas possuidoras de muito
dinheiro e as que precisavam de empréstimos. Os juros eram devidos à utilização do
dinheiro recebido ou, mais especificamente, era a compensação do temor de quem havia
emprestado e se exposto a grande risco.

Ao longo da História o homem percebeu uma relação entre o dinheiro e o tempo.


Gonçalves aponta, dentre as várias definições existentes, um conceito para a Matemática
Financeira como a ciência que estuda a evolução do dinheiro no tempo.

Com o presente trabalho pretende – se abordar acerca do papel do mercado financeiro,


visto que é um dos temas muito importante da matemática financeira.

O presente trabalho está estruturado da seguinte maneira: Capa, conta­capa, introdução,


desenvolvimento ou referencial teórico, conclusão e bibliografia.
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1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivos gerais

 Falar do papel ou função dos mercados financeiros


1.1.2. Objectivos específicos
 Apresentar os conceitos básicos do mercado financeiro;
 Mencionar os agentes envolvidos no mercado financeiro;
 Falar dos agentes financeiros;
 Identificar spreads ou diferencial das operações das instituições financeiras;
 Diferenciar os juros do ativo e os do passivo.

1.2. Metodologia

1.2.1. Método do trabalho

Para realização de qualquer trabalho científico, e indispensável o uso de certos


procedimentos, chamados métodos.

Segundo Libânio (1994: 15), o método é um caminho usado para atingir um objectivo.
O presente trabalho científico foi feito pelo método de pesquisa/ análise bibliográfico.
Deve fazer menção dos instrumentos, livros usados para a pesquisa

1.3. Técnica usada

Segundo Seguier (1983), técnica “ e o conjunto dos processos de uma arte, de um ofíci
o”. No presente trabalho foi usado a técnica documental. Que documentos o certo e
fazer menção
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Capitulo II: Referencial teórico

2.1. O papel dos mercados financeiros

O mercado financeiro reúne conjunto de instituições que objectivam capacitar recurusos


em excesso de pessoas físicas e jurídicas, redireccionando ­ os para empresta – los a
outras pessoas físicas e jurídicas em deficits de recursos. O mercado financeiro trabalha
com operações financeiras de aplicações e empréstimos a curto prazo. Para operações de
Médio e longo prazo as instituições as operações são realizadas pelo mercado de
capitais.

O mercado de capitais faz parte do mercado financeiro. Nele, os


recursos dos poupadores são destinados à promoção do
desenvolvimento econômico de forma direta, isto é, de projetos
e empresas. É no mercado de capitais que empresas que
precisam de recursos conseguem financiamento, por meio da
emissão de títulos, vendidos directamente aos
poupadores/investidores, sem intermediação bancária. Dessa
forma, os investidores acabam emprestando o dinheiro de sua
poupança a empresas, também sem a intermediação bancária.
(BERTOLO, p.4) (Porque esta estrutura)

2.1.1. Conceito de mercado financeiro

“O mercado financeiro e um mercado onde investidores e tomadores de recursos se


encontram para trocarem recursos. Entretanto, não são apenas esses dois tipos de
agentes que estão presentes no mercado financeiro. Existem, por exemplo, os
intermediários que auxiliam na troca de recursos entre poupadores e tomadores de
recursos’’. (ANTONIK e MULLER, p. 23)

O processo pelo qual as pessoas interessadas em vender algum produto ou serviço


interagem com pessoas que querem comprar esse mesmo produto ou serviço é denomi­
nado mercado. Depois de analisadas as suas opções compradores e vendedores, realizam
a transação que melhor atende às suas necessidades, estabelecendo um valor de
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equilíbrio num processo conhecido como lei de oferta e procura. Esse princípio pode ser
aplicado a qualquer mercado. No mercado financeiro, ocorre o mesmo mecanismo,
relacionado, entretanto, ao seu produto específico: o uso do dinheiro no tempo (Oliveira
e Pacheco).

“O mercado financeiro é o mercado onde os recursos excedentes da economia


(poupança) são direccionados para o financiamento de empresas e de novos projectos
(investimentos). No mercado financeiro tradicional, o dinheiro depositado em bancos
por poupadores é utilizado pelas instituições financeiras para financiar alguns setores da
economia que precisam de recursos”. (BERTOLO, p.4).

O mercado financeiro pode ser dividido em quatro segmentos:


 Mercado monetário: por meio dele ocorre as operações, a curto prazo, em que o
governo controla os meios de pagamentos, via operação de mercado aberto,
operações de desconto e depósitos compulsórios. As operações são de curto
prazo.
 Mercado de crédito: por meio dele ocorre operações, a curto e médio prazo,
envolvendo instituições financeiras com a missão de capitalizar as empresas e
financiar o consumo. Os bancos atuam na intermediação direta, ou seja, são
devedores dos investidores e credores dos tomadores de empréstimos na
instituição.
 Mercado cambial: por meio dele ocorre a operação de troca de moedas.
 Mercado de capitais: por meio dele ocorre as operações, a longo prazo, em que
o banco atua na intermediação indireta, ou seja, emite e distribui títulos ( ações,
debêntures, notas promissórias, etc)

Um exemplo bastante simples de um intermediário financeiro e o banco. O banco aceita


depósitos dos poupadores e faz empréstimos para os que necessitam de dinheiro.
Conforme vemos na figura abaixo, um agente superavitário entrega recursos a um
agente intermediário financeiro (banco, por exemplo). O banco, em contrapartida,
entrega um título a esse investidor. Neste título, o banco se compromete a devolver o
dinheiro investido, corrigido por uma taxa. Essa taxa pode ser conhecida de antemão
(prefixada), ou definida com base em algum índice de mercado.

Por essa intermediação, os bancos cobram do tomador do empréstimo (no caso as


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empresas) uma taxa ­ spread ­, a título de remuneração, para cobrir seus custos
operacionais e o risco da operação. Quanto maior for o risco de o banco não receber de
volta o dinheiro, maior será a spread.

Poupador SS Intermediário SS Tomador


financeiro

Titulo Titulo

Agora que o intermediário financeiro tem recursos disponíveis, ele pode entrega – los a
um agente deficitário. Esse tomador de recursos entrega um título ao banco
comprometendo – se a devolver o dinheiro recebido, corrigido por uma taxa. Essa taxa
também pode ser prefixada ou pós – fixada.

E importante salientar que os tomadores de recursos e os investidores podem negociar


directamente uns com os outros. Entretanto, os intermediários financeiros auxiliam
bastante a negociação que ocorre entre os dois tipos de agentes.

Vamos observar agora um grande problema que ocorre no mercado financeiro. Quase
sempre os investidores querem investir no curto prazo. Os investidores querem ter a
possibilidade de sacar os seus recursos a qualquer momento, ou, pelo menos após um
período curto de tempo. Já os tomadores querem receber recursos para serem devolvidos
depois de um prazo mais longo.

Para ilustrar essa situação, pense nas empresas que precisam de recursos para construir
uma nova fábrica. Dependendo da fábrica, somente depois de alguns anos a empresa
começa a ver disponível o retorno daquilo que foi aplicado. Entretanto, e difícil
encontrar alguém que possa deixar seus recursos investidos por vários anos sem a
possibilidade de rever o seu dinheiro até o final do período combinado.

Assim, vemos a importância dos intermediários financeiros. Eles vão gerenciar essa
diferença de prazos entre investidores e tomadores.

2.1.2. O governo

E importante salientar que não apenas pessoas e empresas podem ser tomadores de
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recursos. Grande tomador de recursos no mercado financeiro e o governo. Para arcar


com os seus custos, o governo cobra impostos, mas mesmo assim não consegue cumprir
com as suas obrigações. Portanto, o governo vende títulos para conseguir arrecadar mais
recursos.

Existem outros motivos que levam o governo a vender títulos. A venda de títulos pode
estar relacionada a mudanças que o governo pretenda provocar na inflação, pois quando
o governo absorve recursos da economia, sobra menos dinheiro para ser aplicado na
indústria e demais sectores da economia.

2.1.3. Os vários agentes financeiros

O mercado financeiro não e formado apenas por tomadores de recursos, investidores e


intermediários financeiros. Existem vários outros agentes que têm funções bastantes
importantes. O mercado financeiro e mais complexo que o mercado de bens e baseia –
se na matemática financeira.

2.1.4. Tipos básicos de juros conforme a aplicação financeira realizada

Os juros podem ser de dois tipos:

2.1.4.1. Passivos ou de aplicação ou captação

A classificação dos juros passivos e norteada por um fluxo de recurso de uma instituição
financeira. Se a instituição capta recurso através dos seus investimentos financeiros
(caderneta de poupança, certificado de depósitos e outros) devera pagar juros pelo prazo
de captação. Esses juros pagos pela instituição financeira representam a remuneração do
investidor pela aplicação do seu capital naquele prazo. O juro passivo da instituição e o
juro da aplicação do investidor. O termo passivo se refere ao fato de ser captação de
recursos da instituição financeira registrada no passivo do balanço patrimonial da
instituição.
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2.1.4.2. Ativos ou de empréstimos

Os juros ativos ou de aplicação são aqueles cobrados nos empréstimos e financiamentos


pelas instituições financeiras.

2.1.5. Operações passivas e ativas do mercado financeiro

2.1.5.1. As operações passivas ou de captação do mercado financeiro: são aquelas pela


qual se efectiva as operações de canalização das aplicações de capitais das pessoas
físicas ou jurídicas com superavit de recursos

2.1.5.2. As operações ativas ou de empréstimos: são aquelas em que tais instituições


aplicam recursos captados emprestando – os as pessoas físicas e jurídicas que
necessitam dos recursos para os seus negócios, em decorrência da existência de deficits
de capital para investir em imobilizações e/ou capital de giro.

Pelas operações passivas as captações de recursos tem que ser reembolsadas aos
poupadores, com adição de juros.

Pelas operações ativas, as instituições financeiras recebem dos mutuários (financiados),


prestações de amortização de volta do capital mais os juros dos empréstimos efetuados.

2.1.6. Spread ou diferencial das operações das instituições financeiras

O spread das operações de uma instituição financeira e a diferença entre os valores dos
juros ativos ou de empréstimos e os dos juros passivos ou de captação relativos a
remuneração dos investidores. O spread serve para cobrir as despesas operacionais de
funcionamento da instituição financeira e os seus lucros.

2.1.7. Juro mais elevado entre taxa de juro de aplicação e taxa de juros de captação
Para uma mesma instituição financeira as taxas de empréstimos (das operações ativas)
são superiores as taxas de captação (das operações passivas). A diferença entre elas ou
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spread deve conter a base relativa a cobertura das despesas da organização, ai incluindo
o imposto de renda e contribuições sociais sobre os resultados.

Simbologias e fórmulas sobre o mercado financeiro e suas operações ativas e passivas

Simbologia

Ic = a taxa de captação (passiva)

Ie = a taxa de aplicação ou empréstimo (ativa)

S = taxa de spread bancário

E = volume de empréstimos

C = volume de captação

S = valor do spread

D = despesas administrativas e operacionais

L = lucro da instituição financeira

Formulas Utilização

S = Ie – Ic Cálculo de taxa de spread (s) a partir da


taxa de empréstimo (ativa) Ie, e da taxa
de captação (passiva) Ic

S = Ie.E – Ic.c Calculo de valor de spread (S) a partir da


taxa de empréstimo ( Ie) sobre o volume
do empréstimo (E) e da taxa de captação
(Ic) sobre o volume de captações (c)

S=D+L Destinação do valor do spread (S) para


cobertura das despesas operacionais (D) e
do lucro da instituição financeira (L).

2.1.8. Títulos prefixados e pós – fixados


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``Fundamentalmente, as operações nos mercados financeiros podem ser classificadas


como renda fixa (títulos ou fundos, por exemplo) e operações de renda variável (ações,
por exemplo)’’. (LACHTERMACHER et all, p.25).

Aqui esta se tratando apenas das operações de renda fixa, também conhecidas pela sigla
RF. Uma operação de renda fixa pode ser prefixada ou pós – fixada:

2.1.8.1. Renda prefixada

Neste tipo de renda o aplicador e o devedor conhecem, no dia da transacção, a taxa de


retorno e também o valor do titulo no dia do resgate (encerramento).

2.1.8.2. Renda pós – fixada

O aplicador e o devedor só conhecerão no dia da liquidação (encerramento da transacção) a taxa


de retorno e também o valor do titulo.

Geralmente, uma parte fixa mais uma parte variável, que e definida a algum índice.

Exemplo

Um investidor vai ao banco betumes e se depara com as seguintes alternativas de taxas


de juros para aplicação de um capital C por um período de um ano:

1) Taxa prefixada efectiva de 24% ao ano;

2) Taxa pós – fixada de 6,5% ao ano. Real mais a inflação de um ano.

Qual a melhor aplicação?

Solução

Não sabemos. Depende da taxa de inflação que vier a ocorrer no futuro. Somente
saberemos de verdade qual e a melhor taxa quando soubermos qual será a inflação do
período.

Isso dito, consideremos então que a projeção de inflação para o período (um ano) e de
17,5% ao ano.

Considerando a aplicação prefixada, o investidor vai receber 24% ao ano.

Considerando a aplicação pós – fixada, devemos encontrar a taxa aparente dessa


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aplicação para podermos compara – la com a prefixada.

Substituindo na fórmula:

iA = (1 + iR) * (1 + I) – 1 = (1 + 0,065) * (1 + 0,175) – 1 = 0,2513 a.a.

O investidor vai receber 25,13% a.a.

Resposta: o investidor deve optar pela taxa pos fixada, considerando a projecao de
inflação de 17,5% a.a.

2.1.9. Mercado de câmbio

O mercado de câmbio negocia moedas estrangeiras conversíveis. Existem duas formas


de se negociar moedas estrangeiras. A primeira é a negociação direta com o Exterior. A
segunda é internamente.

A primeira é formalmente restrita a bancos comerciais e de investimento, licenciados


pelo Banco Central, pois este mercado é essencial para equilibrar a Balança de
Pagamentos, e nela incluem a Balança Comercial, Balança de Serviços, Balança de
Capitais e Transferências.
No mercado interno existe a negociação de câmbio entre vários participantes, como
corretoras e casas de câmbio e investidores em geral.
A principal moeda negociada é o dólar. São quatro as taxas atuais de cotação do dólar:

 Comercial: formada pelas operações oficiais de compra e venda de moedas entre


bancos e empresas como exportações, importações, captações ou empréstimos.
 Interbancário: formada pela negociação entre bancos, com prazo de liquidação
financeira D+2.
 Paralelo: formada pelas operações informais de negociação de moeda realizadas
em casas de câmbio ou doleiros.
 Turismo: formada pela negociação de dólares entre pessoas que irão viajar para
o Exterior e casas de câmbio autorizadas.
A formação da taxa de câmbio é determinada diretamente pela oferta e procura da
moeda (dólar). Constantemente o Banco Central interfere na oferta e/ou procura em
função de fatores como: conjuntura socioeconômica interna e externa, política
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monetária e nível de reservas cambiais.

Exemplo:

Uma empresa A exportou bens e tem de receber dólar do importador estrangeiro. Para
isso ela deve encontrar um banco que receba esses dólares no Exterior e os converta em
reais. Após fechar uma taxa comercial com o Banco X, a empresa receberá os reais em
dois dias úteis e pagará uma taxa de fechamento de câmbio para o banco.

O Banco X acabou comprando dólares da empresa A e no mercado interbancário (entre


bancos) esses dólares serão provavelmente revendidos a uma taxa mais alta, garantindo
um pequeno lucro na transação.

2.1.9.1. Operações de arbitragem


Operações realizadas pelos operadores de câmbio. Consiste na compra de uma moeda
estrangeira e na venda de outra moeda noutro mercado, conseguindo com isso uma
diferença de taxas.

Exemplo prático
Quando uma empresa nacional tem uma dívida, em moeda de baixa liquidez, com uma
empresa estrangeira, ela contrata um banco para receber os reais e compra dólares no
mercado local. Esse mesmo banco remete esses dólares a um banco no Exterior, que por
sua vez os troca pela moeda original da dívida, pagando a empresa.
Quando ocorre uma crise ou um descontrole na cotação do dólar, o Banco Central
intervém no mercado interbancário vendendo ou comprando grandes lotes de dólares
com o objetivo de equilibrar a cotação e tranqüilizar o mercado.

2.1.10. Mercado de derivativos

O mercado de derivativos é resultante do mercado à vista, isto é, de todos os produtos


negociados nesse mercado, assim como a formação de seus preços é derivada do
mercado à vista. Geralmente ouve­se falar que os derivativos são produtos de risco e de
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alavancagem financeira (utilização de recursos de terceiros para aumentar o lucro sobre


o próprio capital). Entretanto, o mercado de derivativos é um instrumento que tem como
principal objetivo proteger o investidor de grandes oscilações de preços no mercado.

2.1.10.1. Principais produtos do mercado de derivativos


• Contratos futuros: são contratos realizados entre duas contrapartes com vencimento
futuro, da qual são fixados os montantes e valores de compra e venda de uma
determinada commodity, obedecendo a um ajuste diário de posições e de margens.

• Opções sobre o disponível: opção por meio da qual um investidor adquire o direito de
comprar ou vender uma commodity a um preço e a uma data preestabelecidos de um
outro investidor.

• Opções sobre o futuro: opção da qual um investidor adquire o direito de comprar ou


vender um contrato futuro a um preço e uma data preestabelecidos, de um outro
investidor.

• A Termo: contratos de compra e venda de commodities futuro com preços e prazos


definidos, diferenciando­se dos contratos futuros por não apresentarem ajustes diários.
A liquidação física e financeira se dá na data determinada no contrato a termo. Existe a
necessidade de depósito de margem para o comprador do contrato.

• Swaps: troca de índices entre dois investidores com o objetivo de evitar riscos. A
maioria dos investidores utiliza o swap para proteger­se de desvalorizações de moedas.

Um exemplo:
Imagine que um investidor "x" tenha uma dívida (passivo) em dólar, com vencimento
daqui a um ano. Sua renda é em reais. Para pagá­la, ele estaria trocando reais por dólar
na data de vencimento. Mas durante esse período o real se desvalorizou a um patamar
inviável. Esse mesmo investidor então estará gastando muito mais reais para cobrir sua
dívida em dólar. Se ele tivesse feito um swap e trocado seu risco de dólar para reais,
teria evitado essa brusca oscilação do mercado. Esse mecanismo de proteção se chama
hedge.
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2.1.11. Mercado de fundos de investimento

Os fundos de investimento são condomínios abertos ou fechados, que possibilitam a


seus cotistas a oportunidade de, em conjunto, investir no mercado de capitais ­ de renda
fixa e/ou variável ­ e mercados estruturados aos quais, individualmente, teriam pouco ou
nenhum acesso. Os fundos conferem ao investidor melhores condições de remuneração
no mercado, devido à administração profissional e por lidarem com volume de recursos
extremamente expressivos.

Cada fundo tem seu próprio regulamento em que constam as regras a serem seguidas na
sua administração, ou seja, o objetivo do fundo e sua política de investimento.

Os fundos de investimento são criados por instituições financeiras autorizadas pelo


Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários. Essas instituições são
responsáveis por administrar o patrimônio de um fundo e fornecer ao investidor todo
tipo de informação de forma transparente aos investidores. Existem no mercado diversos
tipos de fundo, para os mais variados perfis de investidores. Os fundos são uma
alternativa para os investidores obterem rentabilidade de acções e títulos de renda fixa
sem necessariamente conhecer profundamente o mercado financeiro.

Os fundos também diluem o risco de grandes perdas, pois o patrimônio deles é aplicado
em diversos ativos. Um pequeno investidor, sozinho, não conseguiria investir em tantos
ativos.
17

Capitulo III: conclusão

3.1. Conclusão

Um dos principais pontos relevantes do trabalho e que usou – se dois critérios de citação
o da citação direta e indirecta, pois o grupo achou conveniente usar os dois tipos de
citação.

Chegou – se também a conclusão que o mercado financeiro e um tema muito ligado a


economia logo e perceptível que o mercado financeiro e a economia tem uma relação
direta pois, geralmente muitos temas abordados na economia estão ligados a matemática
financeira.

E importante ressaltar No mercado financeiro antes de nos realizarmos qualquer tipo de


operação temos que primeiro conhecer os tipos básicos de juros conforme a aplicação
financeira realizada, que se subdividem – se em dois nomeadamente: os passivos ou de
aplicação ou captação e os ativos ou de empréstimos, e em seguida as suas respectivas
operações.

( O que se espera de mercados financeiros nas componentes económicas?) Precisao da


conclusão virada ao tema.
18

Referências bibliográficas

Referencias básicas

ANTONIK, Luis, Roberto; MULLER, Aderbal, Nicolas. Matematica Financeira:


instrumentos financeiros para a tomada de decisão em administração, economia e
contabilidade. Acessado em 21 de Marco de 2020 em https:// books.google.co.mz

JÚNIOR, Simão, Pedro. Matemática Financeira: Aprendendo a Usar Essa Poderosa


Ferramenta no Dia­a­Dia. Universidade Federal de Goiás: [s.n.], 11/Abril. 2013. p.
15­19.
LATCHERMACHER, Gerson, et all. Matematica financeira. FGV, 03/Dezembro. 2018.
P. 25.
BERTOLO. Matematica financeira. P. 4­35.

Referências complementares

Vieira Sobrinho, José Dutra – Matemática Financeira – Ed. Atlas – 1997 Faria, Rogério
Gomes de – Matemática Comercial e Financeira – 5ª ed. – Ed.
Makron Books – 2000 Mathias,Washington F. & Gomes, José M. ­ Matemática
Financeira ­ Ed. Atlas 1995
Assaf Neto, Alexandre – Matemática Financeira e suas aplicações – 5ª ed. – Ed. Atlas –
2000 Samanez, Carlos P. – Matemática Financeira: Aplicações à Análise de
Investimentos – 2ª ed. – Ed. Makron Books ­ 1999

NOTAS
Parabéns ao grupo pelo trabalho.
Mas, não percebi conforme a estrutura do trabalho pois constatei a falta de censura,
19

visto que o tema é vasto.

QUESTOES
Qual é o papel dos mercados financeiros
Apresente um exemplo pratico das transações em mercados financeiros.

DEFESA
Para devido efeito estão selecionados os seguintes estudantes
1. Sérgio Colaço
2. Luisa Diogo

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