Você está na página 1de 19

UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM CONTABILIDADE COM HABILITAÇÕES EM


AUDITORIA

COSME LAURITO SUMILA JÚNIOR

CONTABILIDADE BANCÁRIA E OUTRAS INSTITUIÇÕES


FINANCEIRAS

QUELIMANE
2023
COSME LAURITO SUMILA JÚNIOR

CONTAILIDADE BANCÁRIA E OUTRAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Trabalho de carácter avaliativo da


cadeira de contabilidade Sectorial a
ser entregue ao docente da cadeira.

DOCENTE:

Dr. FRANJÓ FRANCISCO ALMAJANE

QUELIMANE
2023
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 4
CAPÍTULO I: ELEMENTOS DE PESQUISA ............................................................................... 5
1. Objectivos................................................................................................................................. 5
1.1 Geral ..................................................................................................................................... 5
1.2 Específicos ............................................................................................................................ 5
1.3 Metodologias ........................................................................................................................ 5
CAPÍTULO II: MARCO TEÓRICO ............................................................................................... 6
2.1. Conceito de Contabilidade Bancaria e de outras Instituições Financeiras ........................... 6
2.2. O Plano de Contas Para Instituições de Crédito e Sociedade Financeiras ........................... 6
2.2.1 Sistematização do Plano de Contas .................................................................................. 7
2.2.2 Posicionamento das Contas no balanço ............................................................................ 7
2.2.3 Análise das classes de contas ............................................................................................ 8
2.2.4 Relações entre classes de contas ....................................................................................... 9
2.3. Normas e Princípios Contabilísticos..................................................................................... 9
2.3.3 Princípios Fundamentais ................................................................................................. 11
2.4. Apuramento de Resultados e Demonstrações Financeiras ................................................. 11
2.4.1 Compreensão .................................................................................................................. 11
2.10. CONCLUSÃO ................................................................................................................ 18
2.11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 19
INTRODUÇÃO
A Contabilidade Bancária e de outras instituições financeiras desempenha um papel
crucial na gestão e monitoramento das actividades financeiras. Neste trabalho, aborda-se os
princípios contabilísticos aplicados nessas instituições, destacando a importância da
transparência, precisão e conformidade regulatória. Além disso, discutir-se-á em torno do plano
de contas destas instituições financeiras, a disposição das contas no balanco, a análise das classes
e muitos outros temas relacionados ao assunto principal conforme pode se verificar nas páginas
subsequentes.

4
CAPÍTULO I: ELEMENTOS DE PESQUISA
1. Objectivos
1.1 Geral
➢ Compreender aspectos importantes à cerca Contabilidade Bancária e de outras
Instituições Financeiras.

1.2 Específicos
➢ Definir a Contabilidade Bancária e de outras Instituições financeiras;
➢ Identificar a sistematização do plano de contas e o posicionamento das classes;
➢ Citar os princípios contabilísticos fundamentais da Contabilidade Bancaria e de outras
Instituições Financeiras.

1.3 Metodologias

Para a elaboração desse trabalho utilizou-se o método de pesquisa bibliográfica, contudo


os aspectos mais preponderantes que possibilitaram a elaboração foi a recolha de fontes
bibliográficas nos manuais encontrados online.

5
CAPÍTULO II: MARCO TEÓRICO
2.1.Conceito de Contabilidade Bancaria e de outras Instituições Financeiras
O estudo da Contabilidade Bancária nos países desenvolvidos começa a ganhar maior
amplitude enquadrado no campo da gestão bancária. No nosso país este ramo de contabilidade
aplicada só é lecionada por algumas escolas técnicas e algumas faculdades, muitas das vezes
dentro dos programas de contabilidade sectorial.
Tal como noutros ramos de actividade o departamento de contabilidade numa instituição
financeira reveste-se de maior importância e com maior relevância que nos outros sectores devido
a importância que ela tem na economia, daí a necessidade de maior controlo pelas autoridades
monetárias.
Segundo Sozinho (2008, pág.8), a Contabilidade Bancária é um ramo da contabilidade
aplicada que estuda, regista e controla as operações pertinentes a instituições de crédito e
sociedades financeiras, determinando o resultado destas operações e a situação do patrimonial.
As características específicas do património das empresas bancárias e sociedades
financeiras, a natureza própria das suas operações, tais como empréstimos, depósitos, cobrança
de valores, etc. justifica o estudo da Contabilidade Bancária.

2.2.O Plano de Contas Para Instituições de Crédito e Sociedade Financeiras

De acordo com Sozinho (2008, pág.8), a Contabilidade contém uma linguagem


fundamental na actividade bancária, e como todas as formas de comunicação, vai sofrendo
adaptações ao real sobre o qual interage de forma a manter a actualidade. A comunicação a este
nível estabeleceu-se através da evolução do conceito de normalização contabilística que foi
influenciando a evolução paralela do Plano de Contas para Instituições de Crédito e Sociedades
Financeiras com alterações em 1988, 1994 e 1999.

6
2.2.1 Sistematização do Plano de Contas

O Plano de Contas para as Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras em vigor


(Aviso 13/GGBM/99), estabelece uma aproximação ás regras e práticas da comunidade bancária
internacional e é constituído por nove classes, nomeadamente:
1. Disponibilidades;
2. Aplicações;
3. Imobilizações;
4. Recursos Alheios;
5. Contas Internas e de Regularização;
6. Recursos Próprios e Equiparados;
7. Custos por Natureza;
8. Proveitos por Natureza;
9. Contas extrapatrimoniais.
A organização interna das classes reflecte, de forma explicita a aplicação dos seguintes
critérios básicos de ordenação:
➢ Natureza do elemento patrimonial;
➢ Sector institucional;
➢ Situação da residência;
➢ Distinção entre moeda nacional e estrangeira;
➢ Prazo das operações e
➢ Consideração dos sectores fundamentais da economia.

2.2.2 Posicionamento das Contas no balanço

Apesar de existir discrepância entre o Plano de Contas para Instituições de Crédito e


Sociedades Financeiras e o Plano Geral de Contabilidade a equação fundamental do balanço é a
mesma, se não vejamos:
Activo = Passivo + Fundos Próprios

7
Assim se se segue o dispositivo horizontal do balanço, as contas irão se posicionar no
balanço da seguinte maneira:

ACTIVO PASSIVO

1. Disponibilidades 6. Recursos Alheios

2. Aplicações 7. Contas Internas e de Regularização (saldos


credores)
3. Imobilizações
8. Recursos Próprios e Equiparados
5. Contas Internas e de Regularização (saldos
devedores)

9. Contas Extrapatrimoniais 9. Contas Extrapatrimoniais

2.2.3 Análise das classes de contas

Um banco, como qualquer unidade económica, está inserido num determinado ambiente
económico com o qual mantém permanentes ligações em termos de fluxos reais a que
correspondem fluxos monetários, mas no sentido oposto a aquele. No sector bancário, dada a
natureza da sua actividade (intermediação) financeira), haverá fluxos recursos dos poupadores
para o banco e deste para os investidores. Assim estar-se-á na presença de aplicações, ao falarmos
de:
➢ Aquisição do imobilizado;
➢ Concessão de crédito;
➢ Depósito noutros bancos;
➢ Pagamento de salários;
➢ Liquidação de Juros.
Estamos na presença de recursos nas seguintes situações:
➢ Aumento de capital por entrada de dinheiro;

8
➢ Obtenção de fundos no mercado monetário;
➢ Depósito de clientes;
➢ Cobrança de juros.

2.2.4 Relações entre classes de contas

Pode assim verificar-se que existe uma relação entre classes de contas, se não vejamos:
➢ A integração das contas de custos e proveitos dá origem a resultados que por sua
vez permite a constituição de reservas e criação de provisões específicas;
➢ Os recursos alheios originam juros de operações passivas (custos por natureza);
➢ As aplicações originam juros de operações activas (proveitos por natureza).

2.3.Normas e Princípios Contabilísticos

Para Sozinho (2008, pág. 11), o produto final da Contabilidade são as demonstrações
financeiras e estas devem dar uma imagem verdadeira e apropriada do património, da situação
financeira, assim como do resultado das operações da empresa de modo a satisfazer todos os
utentes da informação financeira, sejam eles, credores, devedores, accionista estado, etc..
A qualidade essencial da informação proporcionada pelas demonstrações financeiras é a
de que seja compreensível pelos utentes acima referidos e só é possível através do cumprimento
das normas de contabilidade sobretudo as de relevância e fiabilidade.
O plano de contas para instituições de crédito e sociedades financeiras de 1999 , que é de
utilização obrigatória de todas as instituições sob supervisão do Banco de Moçambique, estão
consagradas de forma explícita as seguintes normas e princípios contabilísticos:
2.3.1 Normas
O PCICSF, sendo de utilização obrigatória, para todas as instituições financeiras,
nomeadamente: bancos comerciais, empresas de leasing, de factoring, sociedades de compras em

9
grupo, de capital de risco, de entre outras sujeitas a supervisão do Banco de Moçambique,
estabelece um conjunto de normas, a saber:
Relevância: é entendida como sendo a qualidade que a informação tem de influenciar as
decisões dos seus utentes, ao ajuda-los a avaliar os acontecimentos passados, presentes e futuros
ou a confirmar ou a corrigir as suas avaliações.
Fiabilidade: é a qualidade que a informação tem de estar liberta de erros materiais e de
juízos prévios, ao mostrar apropriadamente o que tem por finalidade apresentar ou se espera que
razoavelmente represente, podendo, por conseguinte, dela depender os utentes.
Não compensação das contas: não são permitidas quaisquer compensações entre saldos
devedores e credores seja nas contas de terceiros, proveitos, ganhos custos ou perdas.
2.3.2 Princípios contabilísticos
O seguimento de princípios contabilísticos, reveste-se de grande importância, sobretudo
se assumirmos que os utentes da informação contabilística ultrapassem as fronteiras de um país,
devido ao fenómeno de globalização que está mais patente nos mercados financeiros do que em
qualquer outro sector onde a nacionalidade do capital está cada vez mais diluída. No PCICSF
estão patentes os seguintes princípios contabilísticos geralmente aceites:
Continuidade: presume-se que a empresa de seguros opera continuamente não tendo
intenção nem necessidade de entrar em liquidação ou reduzir significativamente a sua actividade.
Este princípio é fundamental para transmitir confiança aos segurados e ao público em geral.
Consistência: os critérios valorimétricos não podem ser modificados de um exercício
para o outro, caso se verifique uma derrogação a este princípio com efeitos materialmente
relevantes, deve constar uma nota explicativa anexo as demonstrações financeiras.
Especialização: os proveitos e os custos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos,
independentemente do seu recebimento ou pagamento, devendo incluir-se nas demonstrações
financeiras dos períodos a que respeitam.
Prudência: as contas devem integrar níveis de precaução exigidos por estimativas
realizadas em condições de incerteza, não permitindo, contudo, a criação de reservas ocultas ou
provisões excessivas ou a deliberada quantificação dos activos e proveitos por defeito de passivo
e custos por excesso.

10
2.3.3 Princípios Fundamentais

Para ISCED (2013), são princípios fundamentais da Contabilidade Bancaria e de outras


instituições financeiras:
➢ Entidade;
➢ Continuidade;
➢ Oportunidade;
➢ Registo pelo valor original;
➢ Actualização monetária;
➢ Competência (especialização económica dos exercícios);
➢ Prudência.

2.4.Apuramento de Resultados e Demonstrações Financeiras


2.4.1 Compreensão

Para Sozinho (2008, pag.46), um aspecto importante a ter em conta no final do ano, é a
imputação ao exercício económico que termina, todos os seus custos e proveitos que só a ele
dizem respeito (princípio de especialização do exercício).
Este princípio doutrinário está explícito no Código do IRPC e no PCICSF. Para as
empresas bancárias darem cumprimento ao disposto no Código do IRPC e no PCICSF, é
necessário desenvolverem as seguintes tarefas:
➢ Balancete de verificação de Dezembro;
➢ Regularização das contas com base nos elementos fornecidos pelo inventário
anual;
➢ Balancete Rectificado;
➢ Apuramento de resultados;
➢ Balancete Final;
➢ Balanço e
➢ Demonstração de resultados.
Ao conjunto das tarefas acima, dá se o nome de trabalho do fim do exercício.
11
2.5. Inventário Anual
Segundo Sozinho (2008, pág.46), a inventariação patrimonial tem em vista apurar se o
valor contabilístico exibido pelas contas coincide com o valor dos bens, dos direitos e obrigações
da empresa. Em regra, o inventário geral é obtido pela reunião de diversos inventários parciais
(inventário de disponibilidades, depósitos, dos créditos, das imobilizações, etc.).

2.6. Regularização das contas


De acordo com Sozinho (2008, pág. 47), os registos de regularização têm o objectivo de
restituir às contas, os saldos contabilísticos correctos, em obediência aos princípios de
contabilidade. O ponto de partida desses registos, é o balancete de verificação do mês de
Dezembro.
Os lançamentos de regularização mais comuns são os resultantes de:
➢ Ocorrência de falhas de caixa; diferenças nas contas com outras instituições de
crédito, etc.;
➢ Registos de despesas ou receitas ocorridas no exercício, mas que são custos ou
proveitos imputáveis ao exercício seguinte (Ex: juros antecipados, prémios de seguros pagos
antecipadamente, etc.);
➢ Serviços e fornecimentos (água, eletricidade, telefones, etc.), imputáveis ao
exercício, mas que ainda não foram pagos;
➢ Amortizações e reintegrações do exercício; e,
➢ Provisões.

2.7. Balancete Rectificado


Após a regularização das contas é necessário elaborar um balancete para verificar se os
registos efectuados no razão estão em conformidade com os dados apurados pelo inventário geral
anual.

12
2.8. Apuramento de resultado
2.8.1 Custos
Segundo Sozinho (2008, pag. 47), tal como qualquer unidade económica, as instituições
de crédito, no seu funcionamento normal assumem um conjunto de custos que resultam na
remuneração de factores produtivos que utilizam, tais como: recursos financeiros, recursos
humanos, serviços e produtos fornecidos por terceiros.
Estes custos constituem uma componente dos resultados do respectivo exercício. A sua
relevação contabilística é conforme a sua natureza, através de rubricas que constituem a classe 7 -
Custos por Natureza do PCICSF. Assim nesta classe temos:
70 - Juros e Proveitos Equiparados;
71 - Comissões;
72 – Prejuízos em Operações Financeiras
73 – Custos com Pessoal
74 – Fornecimento e Serviços de Terceiros;
76 – Impostos;
77 – Outros Custos e Prejuízos;
78 - Dotação para Amortizações;
79 – Dotação para Provisões.

2.8.2 Proveitos
Vimos no tópico anterior que para desenvolverem a sua actividade, as instituições de
crédito consomem bens e serviços que lhes acarretam um conjunto de custos, mas também, como
qualquer outra entidade económica, a utilização desses bens e serviços é fundamental na
produção de outros bens e serviços que, uma vez colocados no mercado, geram proveitos
indispensáveis para a cobertura dos custos, remuneração do capital e reforço da solidez
financeira.
O conjunto desses custos e proveitos, que genericamente, não são mais do que a
remuneração dos produtos e serviços bancários colocados a disposição do público, que, de acordo
com o PCICSF, são relevados, segundo a sua natureza, através das contas da classe 8 – Proveitos
por natureza.
13
2.8.3 Apuramento do resultado
Registar custos e proveitos não é suficiente, é preciso compara-los de modo que possa
conhecer o resultado da actividade e a situação financeira da instituição.
De acordo com a legislação em vigor, as instituições de crédito devem proceder ao
apuramento de resultados duas vezes por ano.

2.9. Demonstrações Financeiras


De acordo com Sozinho(2008, pág.49), as demonstrações financeiras básicas são o
balanço e a demonstração de resultados e para caso das instituições de crédito esses elemento
devem ser publicados semestralmente acompanhados de um leque de informações, tais como:
parecer do conselho fiscal, conclusões do relatório dos auditores, provisões constituídas,
indicação do montante dos títulos emitidos, etc..

2.9.1 Balanço
O PCICSF consagra um balanço na base do critério contabilístico por natureza, entretanto
para efeitos de gestão as instituições de crédito poderão elaborar balanços na base de critérios de
estatísticas monetárias e financeiras, económico ou de rentabilidade, financeiros ou de liquidez.
O balanço na base do critério contabilístico por natureza já foi discutido no capítulo sobre
o PCICSF.
O balanço de acordo com o critério estatístico e monetário é sistematizado de acordo com
os sectores da economia, como indica a tabela abaixo:

ACTIVO = PASSIVO

1. Reservas 6. Responsabilidade Monetárias

2. Disponibilidades sobre o Exterior 7. Responsabilidades Quase Monetárias

3. Crédito a Residentes 8. Responsabilidades não Monetárias

14
4. Disponibilidades S/ Instituições Monetárias 9. Recursos Próprios e Resultados

5. Diversos 10. Diversos

Este critério está na base do instrumento de política monetária utilizado na fixação de


limites de crédito.
O critério económico ou de rendibilidade o que determina o enquadramento das contas no
balanço é a ligação dos elementos patrimoniais a função financeira da instituição, assim o
balanço tem a seguinte configuração:

ACTIVO = PASSIVO

• Activos Rendíveis ou ligados a Actividade • Passivos Onerosos


Financeira
• Outros Passivos
• Outros Activos
• Situação Líquida

❖ Inicial Adquirida

O critério Financeiro ou de Liquidez sistematiza os activos de acordo com o grau de


liquidez e os passivos de acordo com o grau de exigibilidade.

2.9.2 Demonstração de Resultados


O apuramento de resultado do exercício é apresentado através do mapa que consta no
PCICSF que constitui uma peça de publicação obrigatória. O referido modelo apresenta uma
disposição horizontal e, tal como o balanço, contém uma coluna reportando ao ano anterior o que
permite efectuar uma análise comparativa, ao nível dos custos e proveitos.
Actualmente é comum as instituições de crédito apresentarem demonstração de resultados
por funções, destacando a margem financeira, o produto bancário e por fim o resultado de
exploração. Este tipo de demonstração de resultados permite leituras mais ricas que podem ditar
as estratégias quanto ao futuro, como por exemplo investir mais em tecnologia para diminuir os

15
custos administrativos, ver o resultado da diversificação através de oferecimento de mais serviços
aos seus clientes.
O mapa abaixo mostra a estrutura duma demonstração de resultado por funções.

Demonstração de Resultados

Rúbricas Ano 2 Ano 1

1. Juros e proveitos equiparados

2. Juros e Custos Equiparados

3. Margem Financeira Bruta (1-2)

4. Outros Proveitos e Lucros

5. Reposição e Anulação de Provisões

6. Comissões

7. Marg. Fin. Líquida ou Prod. Bancário (3+4+5-6)

8. Custos Administrativos

Custos com pessoal

16
Fornecimentos e Serv. Terceiros

9. Resultado antes das Amort. E Prov.(7- 8)

10. Dotações para Amortizações

11. Dotações para Provisões

12. Resultado de Exploração (9-10-11)

13. Ganhos Extraordinários

14. Perdas Extraordinárias

15. Resultado antes dos Impostos (12+13-14)

16. Imposto sobre Lucros (35%)

17. Resultado do Exercício (15-16)

Importa referir que as instituições de crédito têm procederem trimestralmente ao


apuramento provisório de resultados para efeito de publicação das suas demonstrações
financeiras, contudo o trabalho mais profundo tendente ao apuramento de resultados é feito no
final do ano.

17
2.10. CONCLUSÃO
Em conclusão, a contabilidade bancária e de outras instituições financeiras é uma área
complexa e desafiadora que desempenha um papel crucial na gestão financeira dessas entidades.
A precisão, transparência e conformidade regulatória são elementos fundamentais para garantir a
segurança e a confiabilidade do sector financeiro.
Os profissionais da contabilidade bancária devem estar atualizados sobre as
regulamentações e normas aplicáveis, bem como sobre as melhores práticas de gestão financeira.
Eles devem ser capazes de lidar com a complexidade das transações financeiras e garantir que os
registos contabilísticos sejam precisos e confiáveis.
A Contabilidade Bancária é uma área em constante evolução, com novas tecnologias e
produtos surgindo regularmente. Os profissionais da área devem estar preparados para se adaptar
a essas mudanças e manter-se atualizados sobre as tendências do mercado.
Em resumo, a Contabilidade Bancária e de outras instituições financeiras é uma área vital
para o sector financeiro, garantindo a transparência, segurança e eficiência das operações
financeiras.
É um campo desafiador, mas também recompensador para aqueles que buscam uma
carreira em finanças.
Espero ter alcançado todos os objectivos traçados ao ser atribuído e que este trabalho seja
de auxílio útil naquilo que a nobre e difícil tarefa de lecionar a cadeira de Contabilidade Sectorial.

18
2.11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Sozinho, C. (2008). Manual de Contabilidade Bancária. Extraído em:
https://www.passeidireto.com/arquivo/56274071/manual-de-contabilidade-bancaria.
• ISCED. (2013). Manual do curso de Licenciatura em Contabilidade e Auditoria. Beira,
Moçambique.

19

Você também pode gostar