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UNIVERSIDADE MUSSA MBIM MBIQUE

TRABALHO INDIVIDUAL

(Contabilidade Geral)

Docente:

Isaquiel Estamilo

Estudante:

Muanema Ibo

Nampula, 2023

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UNIVERSIDADE MUSSA MBIM MBIQUE

TRABALHO INDIVIDUAL

Trabalho de carácter avaliativo, da


cadeira de Contabilidade Geral, curso de
Administração Pública, a ser entregue ao
Docente:

Isaquiel Estamilo

Estudante:

Muanema Ibo

Nampula, 2023

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Índice
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 3

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .......................................................................................... 4

2.1. Contas .................................................................................................................................. 4

a. Características ...................................................................................................................... 4
b. Requisitos............................................................................................................................. 5
c. Partes constituintes............................................................................................................... 5
d. Representação gráfica .......................................................................................................... 5
2.2. Conceito de débito e de crédito ............................................................................................ 7

2.3. Exemplos de contas do activo e do passivo ......................................................................... 7

2.3.1. Ativos ........................................................................................................................ 8


2.3.2. Passivos ..................................................................................................................... 8
2.4. Exemplos de capital próprio, receitas, despesas .................................................................. 9

2.4.1. Capital próprio .......................................................................................................... 9


2.4.2. Receitas ..................................................................................................................... 9
2.4.3. Despesas .................................................................................................................. 10
2.5. Diferenças entre ativo circulante e não circulante e passivo circulante e não circulante. . 11

2.5.1. Ativos circulantes.................................................................................................... 11


2.5.2. Ativos não circulantes ............................................................................................. 11
2.5.3. Passivo circulante e não circulante ......................................................................... 11
3. CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 14

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 15

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1. INTRODUÇÃO

Contabilidade é, portanto, a ciência da medição, processamento e comunicação de informações


económico-financeiras sobre entidades econômicas, sejam elas empresas públicas ou privadas,
com ou sem fins lucrativos ou uma nação (Contabilidade Nacional). A contabilidade, referida
frequentemente como a "linguagem dos negócios" mede os resultados das atividades econômicas
de uma organização e transmite essa informação a uma variedade de usuários incluindo
investidores, credores, gerentes e agentes reguladores. A contabilidade também pode ser
enxergada sob o ponto de vista das ciências exatas como um modelo. Nesse caso, tal modelo é
construído através de simplificações do funcionamento económico-financeiro de uma entidade.
O modelo contábil assume premissas e, a partir destas, retrata o estado financeiro atual de uma
entidade e os fluxos financeiros que compuseram cada um de seus estados. Como resultado, o
modelo contábil gera resultados padronizados que podem ser comparados entre si e possibilitam
também a comparação transversal de entidades diferentes. Tem por objeto o patrimônio
econômico das pessoas físicas ou jurídicas, comerciais ou civis, bem como o patrimônio público
e as questões financeiras do Estado. Seu objetivo é permitir o controlo administrativo e o
fornecimento de informações precisas a investidores, credores e ao público.

Este trabalho é um resumo que aborda os seguintes temas:

1. Contas;
a. Características;
b. Requisitos;
c. Partes constituintes;
d. Representação gráfica;
2. Conceito de débito e de crédito;
3. Exemplos de contas do activo e do passivo;
4. Exemplos de capital próprio, receitas, despesas.
5. Diferenças entre ativo circulante e não circulante e passivo circulante e não circulante.

O trabalho usou o método de revisão bibliográfica para sua elaboração. Igualmente, o trabalho
foi elaborado obedecendo as orientações de MIC e as normas de produção e publicação de
trabalhos científicos em vigor nesta instituição de ensino.

O trabalho apresenta introdução, o desenvolvimento, conclusão e bibliografia.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1.Contas

De acordo com Marion, J. C. (2013).

Conta: é o conjunto de elementos patrimoniais com características semelhantes. A


análise das contas patrimoniais de uma empresa é um processo que deve ser feito pelo
investidor antes de realizar qualquer aporte, considerando que a avaliação dessas contas
permite visualizar a situação financeira da companhia.

Em contabilidade, o nome “conta” é portanto dado aos componentes patrimoniais e de resultado


de uma empresa, isto é, seus bens, direitos e obrigações, além de receitas e despesas, ou seja, são
contas capazes de revelar dados importantes a quem quer investir.

a. Características

Em consequência da Teoria Patrimonialista, Marion, J. C. (2013), aponta que atualmente mais


usada e aceita como a mais adequada entre os contabilistas, as contas são classificadas em dois
grandes grupos: as contas patrimoniais e as contas de resultado.

i. Contas Patrimoniais - são aquelas contas que representam o Activo (indica a


existência de Bens e Direitos) e o Passivo (indica a existência de Obrigações e
Patrimônio Líquido da entidade, formado pelo capital social, as reservas e os
prejuízos acumulados). São essas contas que representam o Patrimônio da empresa,
através do Balanço Patrimonial.
ii. Contas de Resultado - são as Receitas e as Despesas do período, que devem ser
encerradas no final do exercício para que se apure o resultado do exercício. Este
resultado, lucro ou prejuízo, será incorporado ao Patrimônio através da conta
Prejuízos acumulados (quando o resultado for negativo), ou Reserva de lucros
(quando o resultado for positivo).

São acontecimentos que modificam a situação líquida da empresa e representam variações no


Patrimônio da entidade. Estas contas não fazem parte do Balanço Patrimonial, mas permitem que
o resultado do exercício seja apurado.

Quanto a sua funcionalidade, as contas se dividem em:

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i. Contas Unilaterais - são aquelas que sofrem variações somente em um sentido
(registro a débito ou registro a crédito). Ex: as contas de receitas serão via de regra
creditadas e as de despesas debitadas.
ii. Contas Bilaterais - São aquelas que sofrem variações nos dois sentidos, aceitando
tanto registro de débito quanto de crédito. Ex: Caixa, Banco, Duplicatas a receber,
etc.

Elas podem apresentar tanto saldo devedor quanto saldo credor. Quando apresenta saldo
devedor, é chamada de Conta bilateral activa e quando apresenta saldo credor, é chamada de
Conta bilateral passiva.

b. Requisitos

As Contas são a estrutura básica do sistema de informação contábil, nela são registradas as
transações contábeis de uma entidade. As contas devem ser expressas com títulos em
conformidade com os atos e fatos administrativos provocados, e figurar num plano de contas, de
acordo com as suas características, similaridades ou eventos econômicos produzidos. Uma conta
deve representar facilmente a operação realizada por uma entidade (Marion, 2013).

c. Partes constituintes

Na conta há a considerar quatro elementos descritos por (Marion, 2013)., a saber:

A. Código (número da conta);


B. Título (nome da conta) e.
C. HOMOGENEIDADE – cada conta deve conter elementos que tenham características.
D. INTEGRALIDADE - todos os elementos que apresentam características comuns devem.

d. Representação gráfica

Os registos dos mais diversos fatos contábeis são feitos nas respectivas contas. A princípio,
devemos saber que esses registros são feitos num livro contábil chamado de Livro Razão (vamos
estudar os livros contábeis mais adiante em nosso curso).

Inicialmente nos basta entender que esses registros podem ser feitos em fichas do Razão, ou,
mais geralmente, por sistemas informatizados. Cada ficha é utilizada para cada conta, e os
elementos necessários em cada registro são: valores do débito e do crédito, data, histórico, e o
saldo da conta: Uma forma mais usual para se representar manualmente as movimentações dos

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saldos das contas no Razão é a forma de representação simplificada em forma de “T”.Esse tipo
de representação, que facilita muito a verificação dos saldos de cada conta do Razão, é
conhecido como RAZONETE.

Já sabemos que o Patrimônio de uma empresa, em sua representação contábil, se divide em


Origens e em Aplicações de Recursos. Pois bem, para entendermos o mecanismo de
movimentação das contas precisamos relembrar disso. É fato que as Aplicações de Recursos da
Entidade provêm inicialmente dos Recursos Próprios (PL) e posteriormente das Origens de
Terceiros (Passivo Exigível).

Concluímos então que essas aplicações são devedoras às suas respectivas origens; e,
consequentemente, que as origens são credoras das respectivas aplicações. Esse entendimento é
de importância fundamental para o mecanismo de funcionamento das contas (débitos e créditos).
Por conclusão, podemos definir que:

 As origens de recursos têm natureza credora; logo, aumentam com o crédito e diminuem
com o débito.
 As aplicações de recursos têm natureza devedora; logo, aumentam com o débito e
diminuem com o crédito.
 Debitar significa lançar valores do lado esquerdo do Razonete;
 Creditar significa lançar valores do lado direito do Razonete;
 O Saldo de uma conta é o valor da diferença entre a soma dos débitos e a soma dos
créditos do respectivo Razonete.

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Exemplo:

2.2.Conceito de débito e de crédito

Nos livros contabilísticos, os débitos se inscrevem no lado esquerdo das contas, e os créditos, no
lado direito. Pelo método das partidas dobradas, a cada operação, correspondem um ou mais
débitos e um ou mais créditos, sendo que a soma dos créditos será igual à soma dos débitos
correspondentes. Se uma conta possuir mais débitos que créditos, terá saldo devedor, e se possuir
mais créditos que débitos, terá saldo credor (Azzolin, 2019).

O fato de se identificarem as origens (credores) e destinos (devedores) dos recursos faz com que
os conceitos de débito e crédito sejam difíceis de se compreender à primeira vista, já que eles são
erroneamente associados a diminuições e aumentos de capital, respectivamente. Ou seja: crê-se,
erroneamente, que débito é sempre ruim e que crédito é sempre bom (Azzolin, 2019).

2.3.Exemplos de contas do activo e do passivo

Geralmente, as contas contábeis de uma empresa são classificadas em ativos, passivos, receitas e
despesas. Elas são utilizadas justamente para organizar os registros, dando nome a cada

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movimentação realizada pelo negócio. Sem esse método, fazer a análise fica muito mais difícil.
Vamos entender a que atividade ou bem se refere cada uma das contas contábeis.

2.3.1. Ativos

Neste grupo ficam conforme Iudícibus (2018) as contas nas quais são registrados os bens,
créditos e direitos que compõem o patrimônio da empresa. Alguns exemplos de ativos são:
estoque (de produtos acabados ou de matéria-prima); bens, como máquinas, equipamentos e
prédios; e ainda contas de ativos financeiros, como investimentos ou duplicatas a receber.

A sede da empresa, por exemplo, se for própria, é contabilizada como um ativo, pois faz parte do
patrimônio. Da mesma forma, os resultados da participação em um fundo imobiliário também
podem entrar nesta classificação, pois a aplicação foi realizada com recursos do negócio e com o
objetivo de aumentar o patrimônio. É algo menos palpável, mas é um bem da empresa.

E no caso de dívidas, são os ativos da empresa que entram na conta para pagar os credores. O
saldo dos investimentos, a sede e o maquinário podem ser utilizados para honrar esses
pagamentos após uma determinação da justiça.

2.3.2. Passivos

Aqui ficam as contas conforme Iudícibus (2018 em que são registrados os deveres e obrigações
da empresa com terceiros, como parceiros de negócio, bancos e governos. Alguns exemplos de
passivos são pagamento dos fornecedores, empréstimos e financiamentos, obrigações fiscais e
sociais. Geralmente, são registros em longo prazo, ou seja, compromissos assumidos por um
determinado período de tempo.

Imagine que uma empresa comprou um bem e ele entrou na classificação das contas contábeis
como ativo. O financiamento que ela fez para adquirir esse imóvel, consequentemente, entra nas
contas do passivo, pois configura um compromisso que o empresário assumiu com um banco ou
com a instituição que cedeu a quantia.

O mesmo pode ser dito da matéria-prima. O material adquirido entra como um ativo do negócio,
mas os pagamentos periódicos feitos de forma parcelada aos fornecedores são contabilizados
como passivos.

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2.4.Exemplos de capital próprio, receitas, despesas

2.4.1. Capital próprio

Éo valor líquido do património de uma empresa. O capital próprio é a diferença entre os


activos e passivos, ou seja, a diferença entre tudo aquilo que a empresa possui e deve a
terceiros. Portanto, se a empresa vender todos os seus activos e pagar todas as suas
dívidas, ficará com o capital próprio (Silva, 2018).

O capital próprio expressa o valor contabilístico da empresa. Quando os investidores pensam em


comprar empresas, analisam cuidadosamente o valor do seu capital próprio.

Note-se que o capital próprio pode ser negativo no caso de os passivos serem superior aos
activos; nulo, no caso em que se igualam; ou positivo, caso os activos sejam superiores aos
passivos.

Numa perspectiva pessoal, este conceito também se aplica. Por exemplo, se possuir uma casa no
valor de €200.000 e tiver contraído um empréstimo bancário para o efeito no valor de €150.000,
o valor do seu capital próprio será de €50.000. Este é o valor que realmente lhe pertence. Mas se
não tiver contraído qualquer dívida para comprar a mesma casa, o valor do seu capital próprio
seria de €200.000.

2.4.2. Receitas

Nas contas do grupo de receitas são registrados todos os valores recebidos pela empresa. Eles
podem ser provenientes da operação direta, como venda de produtos ou serviços, de receitas não
operacionais, como juros recebidos, e, até mesmo, da venda de um ativo que não é mais utilizado
(Silva, 2018).

Claro que as principais receitas de uma empresa vêm da venda de produtos e serviços, mas há
outras formas de fazer o dinheiro entrar no caixa. O próprio patrimônio é um exemplo. Imagine
uma empresa que cresceu e expandiu para um lugar maior. A antiga sede pode render de duas
formas: com a venda ou com o aluguel. Na primeira, o valor entra de uma vez só. Já na segunda
é recorrente, garantindo uma quantia importante para o negócio de maneira periódica. Além
disso, a receita pode ser utilizada para aumentar o patrimônio. Depois de apurar o lucro, ou seja,
verificar se sobrou algum dinheiro após arcar com os custos e as despesas, o empresário tem em

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mãos um recurso que pode ser investido na compra de máquinas ou no aumento da capacidade
física.

2.4.3. Despesas

Por fim, o grupo de despesas é composto pelas contas em que são registrados todos os
desembolsos realizados pela organização, como pagamento de funcionários e
fornecedores, compra de matéria-prima ou equipamentos e pagamento por serviços de
terceiros. É aqui que a empresa consolida os passivos. Caso não exista esse registro, há
possibilidade de ocorrer 2 problemas: erro no processo ou falta de pagamento. Ambos
são graves e devem ser motivo de preocupação para os gestores conforme Iudícibus
(2018

Controlar cada uma das contas é essencial para manter a saúde financeira do empreendimento.
Vamos pegar como exemplo o pagamento das parcelas de uma compra de matéria-prima. Elas
devem ser contabilizadas conforme forem sendo pagas e o dinheiro realmente sair do caixa da
empresa. Se essa despesa for registrada antes do dinheiro sair do caixa, pode dar a entender que o
gasto já ocorreu e que o valor referente a ele está sobrando.

O contrário também pode acontecer. A sua empresa fez o pagamento do financiamento das novas
máquinas, mas não fez o registro corretamente. Alguns dias depois, outra pessoa, vendo nas
contas que não havia ocorrido o pagamento, faz uma nova retirada do caixa para quitá-lo.

Nos dois casos será necessário fazer ajustes para corrigir as falhas. Por isso, insistimos na
necessidade de fazer todos os lançamentos corretamente, especialmente no que diz respeito à
classificação correta de cada categoria. E para ajudá-lo nesse desafio, disponibilizamos um
modelo de plano de contas simplificado, que funciona como o pontapé inicial para você
entender, de forma mais clara, todo o processo.

Com ele, fica muito mais fácil fazer a correta classificação das contas contábeis e a segmentação
dos ativos, passivos, receitas, custos e despesas de seu negócio, possibilitando uma melhor
análise de toda a situação. Além disso, o modelo também auxilia e serve de base para a
elaboração de um plano de contas personalizado para a classificação e segmentação das contas
de sua empresa. Clique na imagem abaixo e faça o download gratuito do material

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2.5.Diferenças entre ativo circulante e não circulante e passivo circulante e não
circulante.

Agora que abordamos o que são contas patrimoniais podemos prosseguir identificando 3 delas: a
de ativos, de passivos e de patrimônio líquido.

2.5.1. Ativos circulantes

São exemplos de ativos circulantes:

 Estoque livre;
 Contas a receber;
 Impostos a restituir;
 Dinheiro em caixa (espécie);
 Bens ou produtos destinados à venda

2.5.2. Ativos não circulantes

São ativos dotados de menor liquidez, ou seja, mais difíceis de se transformar em dinheiro no
curto prazo. Também incluem aquilo que a empresa não tem interesse em converter em capital,
pois são bens e direitos voltados para o seu funcionamento. Veja um exemplo de contas
patrimoniais de ativo:

2.5.3. Passivo circulante e não circulante

O passivo não circulante é a obrigação financeira de uma companhia a longo prazo. Por isso, é
fundamental que o gestor o saiba reconhecer e saber sua função para a empresa.

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Os passivos são as obrigações financeiras, ou seja, as despesas e dívidas que uma empresa
possui. Há diversos tipos de passivos de acordo com suas diversas características. Dentre eles, há
o subgrupo de passivo não circulante, que são as despesas a longo prazo.

Na área da contabilidade, há dois termos que são fundamentais para as instituições conhecerem
informações sobre sua saúde financeira. Assim, os passivos e os ativos aparecem principalmente
no balanço patrimonial. Dessa forma, os ativos são todos os itens, tangíveis ou não, que uma
empresa possui e que no futuro tem a possibilidade de se transformarem em benefícios
econômicos. Já os passivos são aqueles que uma empresa deve. Ou seja, os ativos são a entrada
de dinheiro e os passivos são a saída de valores.

Por isso, os ativos aumentam o patrimônio da empresa ao agregar valores a ela. Já os passivos
minimizam o monetário e o patrimônio da companhia. Por isso, a instituição precisa ter mais
ativos do que passivos, e isso para que sua saúde financeira seja estável e positiva. Mas se
houver mais passivos do que ativos, isso é um indicador extremamente negativo sobre o
financeiro empresarial.

Conhecer sobre os passivos e ativos de uma empresa é fundamental para qualquer gestor. Dentre
os subgrupos de passivos, está o passivo não circulante, que se opõe ao conceito de passivo
circulante. Desse modo, o gestor também precisa se inteirar sobre as divisões que os passivos
apresentam para poder identificá-los em seu balanço patrimonial.

A principal diferença entre o passivo circulante e o não circulante é o prazo de vencimento da


obrigação. Ou seja, se um passivo vencer em menos de um ano, sua classificação é de passivo
circulante. Caso o seu vencimento for superior a doze meses, ele é classificado como passivo não
circulante. No entanto, muitos passivos circulantes se vinculam a passivos não circulantes, como
a parte dos títulos a pagar de uma empresa que vence em menos de um ano. Nesse caso, os
títulos a pagar se debitam pelo valor.

Há, também, outras diferenças entre ambos como a forma que aparecem no balanço patrimonial
e pelo impacto de cada um no capital de giro da empresa.

Outra diferença é que no momento em que o passivo circulante de uma empresa aumenta, o
capital circulante líquido diminui. Mas, aumentos do passivo não circulante não têm efeito direto
no capital circulante líquido.

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Exemplo de passivo não circulante Há diversos passivos não circulantes, mas os mais comuns
são:

a. Empréstimos de longo prazo;


b. Arrendamento de longo prazo;
c. Passivos fiscais diferidos;
d. Receita diferida;
e. Notas a pagar;
f. Garantias do Produto.

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3. CONCLUSÃO

Como falamos no início deste trabalho, todas as obrigações contábeis só serão plenamente
cumpridas se as empresas tiverem conhecimento claro destes termos que acabamos de explicar,
entendendo as funções do ativo e passivo na contabilidade. Imagine como seria difícil fechar o
Balanço Patrimonial sem saber registrar de maneira correta todos os ativos, ignorando, por
exemplo, os investimentos feitos em fundos imobiliários.

No fim, algo vai dar errado e sua empresa enfrentará problemas tanto internos quanto externos,
pois isso influencia em questões fiscais importantes, o que pode acarretar em multas pesadas.
Além disso, a imagem da marca pode ficar arranhada perante clientes, parceiros de negócio e
comunidade em geral. O ativo de uma organização representa tudo aquilo que envolve seus bens
e direitos. Ou seja, é tudo aquilo que a empresa possui na data de sua demonstração contábil, tais
como:

• Recursos financeiros;
• Propriedades adquiridas e;
• Demais aquisições.

São divididas com base no curto e no longo prazos. Por longo prazo, deve-se considerar aquilo
que ultrapassa 12 meses. Assim, os bens e direitos do ativo de curto prazo são chamados de ativo
circulante, já os de longo prazo, de ativo não circulante.

As contas do passivo representam as obrigações e dívidas de uma determinada organização. De


uma forma resumida, elas abarcam tudo o que gera algum tipo de despesa.

Portanto, nessas contas são alocados:

• Contas a pagar;
• Empréstimos realizados;
• Salários de seus funcionários.

Ou seja, devem abranger tudo o que virá a ser pago pela organização.

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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Silva, João Edson da; Antonovz, Tatiane (2018). Contabilidade geral 2ª ed. ed. Curitiba [PR]:
IESDE Brasil. ISBN 978-85-387-6445-8

Iudícibus, Sérgio de; Marion, José C.; Faria, Ana C. (2018). Introdução à teoria da contabilidade
6. ed. ed. São Paulo: Atlas

Azzolin, José L. (2019). Fundamentos de contabilidade 1ª ed. ed. Curitiba: IESDE Brasil. pp.
39–43. ISBN 978-85-387-6234-8

Marion, J. C. (2013). Contabilidade empresarial. 5ª edição. São Paulo. Atlas. p. 185-186.

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