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Adicionalmente, qualquer problema com sua turma/curso deve ser resolvido, em primeira
instância, pela secretaria de sua unidade. Caso você não tenha obtido, junto a sua
secretaria, as orientações e os esclarecimentos necessários, utilize o canal institucional da
Ouvidoria.
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SUMÁRIO
2. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 3
2.1 DEFINIÇÃO DE FINANÇAS ............................................................................ 3
2.2 ASPECTOS RELEVANTES PARA A ANÁLISE FINANCEIRA CORPORATIVA ............... 4
1. PROGRAMA DA DISCIPLINA
1.1 Ementa
Visão geral de finanças; Risco e retorno; Modelo de Precificação de Ativos – CAPM; Cálculo do
Custo de Capital de uma Empresa – CMPC; Fluxo de caixa dos investimentos e capital de giro;
Critérios para análise de projetos; Payback simples e Payback descontado; Valor Presente Líquido -
VPL; Taxa Interna de Retorno - TIR; Índice de Lucratividade Líquida - ILL; Taxa Interna de Retorno
Modificada - MTIR; Ponto de Equilíbrio (break even). Avaliação de empresas e projetos; Teoria da
Carteira (portfólio)
1.3 Objetivos
▪ Fornecer elementos teóricos e práticos indispensável ao estudo de finanças corporativas;
▪ Compreender a noção de Risco e Retorno;
▪ Compreender o cálculo do custo de capital no modelo CAPM;
▪ Analisar a viabilidade financeira de um projeto de investimento, utilizando os métodos da TIR
e VPL;
▪ Compreender o cálculo do custo médio ponderado de capital - CMPC;
▪ Desenvolver a capacidade para elaboração e análise de projetos de investimentos.
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1.5 Metodologia
Aulas expositivas e participativas, utilizando recursos audiovisuais e computacionais, estudos de
casos e resolução de exercícios, para a fixação dos conceitos e assuntos abordados em sala.
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2. INTRODUÇÃO
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▪ Tratar a inflação de modo consistente; trabalhar com moeda constante, fazendo sempre
referência a uma data-base;
▪ Verificar o fluxo de caixa após os impostos, utilizando o Fluxo de Caixa Livre;
▪ Considerar os fluxos incrementais e não os acumulados;
▪ Incluir todos os efeitos, diretos e indiretos, do projeto;
▪ Ignorar os custos passados e utilizar preços de mercado atuais;
▪ Observar que depreciação, por exemplo, não representa saída de recursos do caixa e sim
ajuste contábil; saída de caixa é saída de recursos financeiros;
▪ Considerar os efeitos indiretos da depreciação para redução nas saídas de caixa para
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ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas. 1.ed. São Paulo: Atlas S.A., 2003, p. 284.
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Despesas operacionais são as relacionadas exclusivamente às operações principais da empresa, ligadas à
industrialização ou comercialização do produto ou ao serviço a que a empresa se destina.
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Earnings before interest, tax, depreciation and amortization = lucro antes de impostos, juros, depreciação e
amortização.
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Earnings before tax = lucro antes dos impostos.
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A depreciação e a amortização são reincorporadas ao fluxo porque não representam saída de caixa efetiva e só forma
abatidas para a determinação do valor do lucro antes do juros e imposto de renda (Lajir).
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FGV, Série gestão empresarial: Finanças corporativas, 8ª Ed. Rio de janeiro: FGV, 2007, p 52.
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3.6 Rentabilidade
Análise Contábil
Análise Econômica
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FGV, Economia e Finanças: Programa de Certificação Interna de Investimentos do BB. Brasília: 2008, p 154.
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Analise Financeira
Diagrama 1
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Onde “Inv0 ( - )” é o investimento inicial, ou seja o fluxo de caixa inicial, necessário para
adquirir um determinado ativo. Por esta razão sua representação é negativa, pois há desembolso do
investidor. Cada “Fc ( + )” representa um fluxo de caixa livre para o investidor, o seu retorno,
após taxas, juros e impostos relativos a cada período. Por fim,“n” é o número total de períodos
do investimento.
Um fluxo de caixa futuro pode receber diversas denominações, isto depende do ativo
ao qual se refere, como por exemplo: os fluxos de caixa gerados pelos imóveis são os alugueis,
os fluxos de caixa provenientes de ações de empresas chamam-se dividendos.
Todo ativo, para ser adquirido, necessariamente precisa de alguém que financie o
investimento nele feito. Fundamentalmente, existem dois tipos de investidores: sócios e credores.
É o risco e o retorno que farão como que os investidores decidam investir ou não.
Os investidores, para assumirem maiores riscos, cobram retornos maiores, da mesma
forma que menores riscos provavelmente proporcionarão menores retornos.
Um dos pontos chaves para a tomada de decisão administrativa sobre investir ou não
em um determinado ativo é saber quanto ele vale.
Segundo Assaf (2003), a avaliação de um ativo é estabelecida pelos benefícios
futuros esperados de caixa trazidos a valor presente mediante uma taxa de desconto que reflete o
risco de decisão. Estes benefícios são o valor presente dos fluxos futuros (retornos) de um
determinado ativo. Possivelmente estes retornos são incertos, e é neste ponto que se considera o
risco. A figura abaixo ilustra como efetuar o desconto para se calcular o valor presente dos
possíveis fluxos de caixa futuros.
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Diagrama 2
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Em suma a formula a seguir demonstra como determinar o valor dos ativos. Este
método de avaliação de ativos é conhecido como o método do fluxo de caixa descontado (FDC)
ou dicounted cash flow (DCF).
Equação 1
Equação 2
Onde “K” é a taxa de desconto apropriada ao risco do “Fc1” utilizada para descontar
até o valor presente “VP”; e “g” é a taxa de crescimento do “FC1” em perpetuidade9.
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Diagrama 3
Todos os dias, gestores de empresas tomam decisões nas empresas. Algumas destas
decisões são relativas aos investimentos, são decisões estratégicas que visam gerar melhores
resultados para a empresa no futuro. Ao se efetuar qualquer investimento, implica em assumir
riscos, pois como os resultados ainda são desconhecidos, eles podem ou não ser serem
satisfatórios.
Independente da área de atuação de qualquer gestor de empresas, invariavelmente
ele se depara com problemas relacionados a finanças, desde a concessão de desconto para efetuar
uma venda até a decisão de comprar uma nova máquina para modernizar a planta de uma
indústria. Ocorre que todas estas decisões são voltadas para o futuro, e por isso, a variável
incerteza torna-se objeto de estudo de todas as operações do mercado financeiro.
São as incertezas que nos dão a ideia de risco, e esta, de forma mais específica,
está diretamente associada às probabilidades de ocorrência de determinados resultados em
relação a um valor médio esperado. É um conceito voltado para o futuro, revelando uma
possibilidade de perda (Assaf Neto, 1999).
O conceito de risco é muito abrangente, contudo os mais importantes componentes
do risco total são: o risco econômico e o risco financeiro. As principais causas que determinam o risco
econômico têm a ver com o mercado, o planejamento e a gestão da empresa e a conjuntura
política e tecnológica. E por outro lado, o risco financeiro está relacionado mais diretamente com
o endividamento de uma empresa e sua capacidade de pagamento.
Dessa forma, todas as decisões de investimento devem estar pautadas em uma boa
análise financeira. Cabe lembrar um dos princípios fundamentais das finanças corporativas:
resultados passados não garantirão os mesmos resultados no futuro. Os resultados passados,
registrados em séries históricas, podem quando muito, servir como tendência para previsões de
cenários futuros (FGV, 2007). Existem três variáveis que permeiam todo o processo de análise
financeira, são elas: o risco, o retorno e o preço.
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3.8.2 RISCO
Em finanças, há risco quando há variabilidade no retorno esperado de um determinado
ativo. Considere uma aplicação em CDB, com taxa prefixada, sabe-se que o banco pagará o
valor estipulado independente de qualquer fato que possa ocorrer na economia. Podemos dizer,
então, que, neste caso, o retorno foi exatamente igual ao esperado, logo, este investimento é
livre de risco. Livre de risco por não haver variabilidade do retorno esperado.
O mesmo não ocorre com ativos de empresas, pois, normalmente espera-se, para o
próximo período algo que seja coerente com a série histórica dos resultados anteriores. Com isso
o retorno pode ser maior ou menor que o esperado, logo, podemos dizer que existe risco neste
investimento.
É característica das pessoas serem avessas ao risco, contudo existem aqueles que se
dispõem a correr algum risco desde que percebam a possibilidade de obter um retorno maior do
que aquele oferecido pela renda fixa. Conclui-se então, que quanto maior a possibilidade de
retorno, maior será o risco.
Cabe lembrar que não é possível eliminar o fator risco de um investimento, mas
através de estudos é possível criar situações que minimizem os seus efeitos.
3.8.3 RETORNO
Com exceção das aplicações em CBD e outras com taxas prefixadas, há diferença
entre o retorno esperado e o efetivamente obtido na maioria das aplicações e investimentos. Desta
forma, devemos trabalhar com duas variáveis diferentes: o retorno esperado e o retorno efetivo.
Assim, segundo os autores do livro de Finanças Corporativas da Série Gestão Empresarial da
Fundação Getúlio Vargas, é preciso trabalhar com duas variáveis diferentes: o retorno esperado
e o efetivo. O período considerado deverá ser um período do passado recente em que o
comportamento do retorno do ativo mais se assemelhe ao do presente.
Note que o retorno esperado, por ser uma média, é uma constante. Já o retorno efetivo
só será conhecido quando efetivamente o retorno for realizado.
3.8.4 PREÇO
Quanto ao estudo dos preços dos ativos é importante compreender três pontos.
Primeiramente, o preço é estimado pelos agentes financeiros com base no valor presente dos fluxos
de caixa que eles esperam para o ativo. Segundo, os agentes levam em conta os riscos
percebidos quando estabelecem a taxa pela qual vão descontar o fluxo de caixa futuro esperado
para a determinação do valor presente. A taxa nada mais é do que o mínimo de retorno que os
agentes exigem para manter o ativo em sua carteira. Por ultimo, é preciso lembrar que o preço
final resulta da intensa negociação nos mercados secundários e do jogo das forças de oferta e
demanda dos diversos agentes com percepções distintas (FGV, Série Gestão Empresarial,
Finanças corporativas, 2007).
Desta forma, quanto maior for o risco percebido pelo mercado, maior será a taxa de
retorno exigida pelos investidores, e consequentemente menor será o valor presente dos fluxos de
caixa deste ativo.
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A relação risco versus retorno tem sido uma das preocupações dos agentes financeiros
desde o início dos anos 60. E para tentar explicar o comportamento dos preços dos ativos e
proporcionar ferramentas de ajudem os administradores financeiros a analisar o impacto do risco
sobre o retorno de um ativo, William Sharpe e John Lintner, desenvolveram separadamente, quase
que ao mesmo tempo a mesma teoria, a teoria do capital asset pricing model (CAPM) (Sharp, 1964;
Lintner,1965).
O modelo CAPM é bem utilizado nas operações do mercado financeiro, pois permite
estimar a taxa de retorno exigida pelos investidores, ou seja, a taxa mínima de atratividade para
o capital próprio. Segundo Assaf (2003), o retorno de um ativo é formado pela taxa livre de risco
mais um prêmio de mercado pelo risco.
Em geral, os investidores possuem carteiras de ativos e não títulos isolados. A
chamada diversificação não ocorre ao acaso, ela é a plicada pelos investidores com o intuito de
encontrar a melhor combinação de maneira que o conjunto de ativos tenha quase sempre menos
risco do que qualquer um dos seus componentes isoladamente. Essa redução do risco é possível
porque os retornos dos títulos individuais não são perfeitamente correlacionados entre si.
O modelo CAPM exprime o risco sistemático de um ativo pelo seu coeficiente beta,
identificado com o coeficiente angular da reta de regressão linear das variações de um ativo
financeiro (uma ação, por exemplo) sobre as variações da carteira de mercado (por exemplo, o
índice Bovespa). A carteira de mercado, por ser totalmente diversificada, apresenta apenas o
risco sistemático. Um ativo que apresente a mesma volatilidade da carteira de mercado tem seu
beta definido como 1. O coeficiente beta é calculado da mesma forma que o coeficiente β da reta
de regressão linear entre duas variáveis (Assaf Neto, 1999).
O beta mede a tendência de uma ação mover-se junto com o mercado e desta forma
o CAPM mostra que o risco de um determinado ativo é representado pelo seu coeficiente beta.
Quando o beta de um determinado ativo for igual a 1, diz-se que a ação se movimenta na mesma
direção da carteira de mercado em termos de retorno esperado, ou seja, o risco da ação é igual ao
risco sistemático do mercado como um todo (FGV, Série gestão empresarial, Finanças
corporativas, 2007).
Uma ação com beta maior que 1, significa dizer que o risco sistemático é maior que
o da carteira de mercado, desta forma sendo considerado um investimento mais agressivo. Da
mesma forma que um ativo com o beta menor do que 1 significa dizer que o risco sistemático
deste ativo é menor que o da carteira e por isso, investidores deste ativo possuem características
conservadoras.
Exemplificando:
Se tivermos um ativo que possui β = 1,2, significa dizer que caso haja uma valorização
de 10% na carteira de mercado, no caso o índice Bovespa, a expectativa de retorno para este ativo
será de 120% o retorno da carteira, logo a expectativa de retorno será de 12%. Da mesma forma
que um ativo apresentando um β = 0,95, para uma valorização de 10% na carteira de mercado,
gera uma expectativa de retorno equivalente a 95% da taxa de mercado, ou seja, 9,5%.
O CAPM pode servir para determinar a taxa de retorno exigida nas decisões do
investimento (R), ou seja, para definir a taxa mínima de atratividade do capital próprio (TMA),
a qual tem por base a remuneração de um ativo livre de risco (Rf) mais um prêmio pelo risco
identificado na decisão em avaliação, calculado como a diferença entre o retorno esperado pela
carteira de mercado (Rm) e a taxa livre de risco vezes o respectivo coeficiente β que reflete o risco.
Essa estrutura admite, implicitamente, que o risco do ativo em questão é igual ao do mercado
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como um todo, sendo ambos remunerados pela mesma taxa de prêmio pelo risco. Essa hipótese,
todavia, não ocorre com frequência na pratica, já que os ativos específicos geralmente apresentam
níveis de risco diferentes daquele assumido pela carteira de mercado. Como foi dito, a medida que
relaciona o risco de um ativo com o do mercado é o coeficiente beta. Logo, a expressão da taxa de
retorno requerida por um investimento em condições de risco é generalizada da seguinte forma,
que, na verdade, vem a ser a expressão do CAPM (Assaf Neto, 1999):
R = Rf + β * (Rm-Rf)
Equação 3
Exemplificando:
A ação de uma empresa A apresenta um beta igual a 1,3, ou seja, seu risco sistemático
é igual a 30% maior que o risco da carteira de mercado. A taxa livre de risco é de 10%. Existe
a expectativa dos investidores de que a carteira de mercado atinja 18%. Qual seria a taxa mínima
de atratividade exigida por um investidor na empresa A?
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Kd = id * (1 – IR)
Equação 4
Exemplificando:
Consideremos um empréstimo de R$ 100 mil para pagamento em um ano, a uma taxa
de juros de 15% a.a.. Consideremos ainda, que esta empresa possua o lucro tributável a uma
alíquota de 30% referente ao imposto de renda. Esta operação gerará R$ 15 mil de juros, o
equivalente a 15% de R$ 100 mil. Logo, este valor pode ser lançado para despesa o que diminuirá
a base de lucro tributável em R$ 15 mil. Significa dizer que haverá uma economia de 30% de R$
15 mil, ou seja, de R$ 4,5 mil. Considerando que há o desembolso referente a juros de R$ 15 mil,
mas uma economia de R$ 4,5 mil, na verdade o custo real da dívida passa a ser R$ 10,5 mil, o
equivalente a 10,5% a.a. Desta forma, segue a expressão aproximada para o cálculo do custo da
dívida:
Kd = id * (1 – IR)
Kd = 0,15 * (1 - 0,30) → 0,105 → 10,5%
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capital total é ponderar o custo médio de cada parte do valor que financia a empresa, usando
como pesos os respectivos percentuais de participação de cada fonte de capital do projeto:
Equação 5
CMPC = Ks * Cs + (1 - IR) * Kd * Cd
Equação 6
Onde o “Ks” representa o custo do capital próprio e “Cs” o seu respectivo percentual
de participação no financiamento do projeto, e “Kd”o custo do capital de terceiros e Cd o seu
respectivo percentual de participação no financiamento do projeto, Já “IR” é a alíquota de imposto de
renda praticada. É importante lembrar que quando a empresa está alavancada, com dívidas, o
risco aumenta.
Exemplificando:
A Empresa A se utilizará de financiamento de terceiros para executar determinado
projeto considerando o seguinte cenário:
Significa dizer, que para este projeto se tornar atrativo para os investidores é necessário
que ele gere um retorno superior ao custo do seu capital, ou seja, a taxa mínima de atratividade
deste projeto é 17,90%, caso contrário o projeto se torna inviável com esta configuração de
capital próprio e de terceiros.
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3.11 Conceito da teoria de carteira de markowitz
Segundo Markowitz,
“Markowitz, na década de 1950, introduziu o
conceito de carteiras eficientes baseado na
otimização da média e variância dos ativos sendo
chamada de Teoria Moderna de Carteiras. Com a
estimativa de expectativa de retorno, risco e das
correlações, Markowitz mostrou que era possível
combinar os ativos de forma que, para certo nível de
retorno, o risco era minimizado e o conjunto de
carteiras otimizadas resultava na fronteira eficiente. A
redução do risco da carteira baseia-se no conceito de
diversificação de ativos.
A fronteira eficiente pode ser descrita como o melhor
conjunto possível de carteiras, isto é, todas as
carteiras têm o mínimo
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Rf
Diagrama 4
Assim sendo:
Pjusto = D1/ks -g
Equação 7
APRESENTAÇÃO DE SLIDES
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