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Tomislav Femenick
SUMÁRIO
Prefácio
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Sistema de Custos para Hotéis - Tomislav R. Femenick http://www.tomislav.com.br/sistema-de-custos-para-hoteis/
8 – Conclusão
Bibliografia
PREFÁCIO
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Não poderia ser de outra forma, na voz de quem conhece o coordenador dos textos,
enfatizar a generosidade e a vivacidade de seu espírito, o temperamento adequado às
transformações e as mudanças, a ausência e a recusa quando instado à acomodação.
O professor Tomislav, alia aqui a generosidade ao exercício da ética, não muito usual
nos meios universitários, onde a produção do alunado, quando este é inconsciente e
autodepreciativo de sua própria capacidade, permite nestas circunstâncias a rapina c
a incorporação do saber produzido, à bagagem cultural do autor-professor. Não é
preciso esclarecer o que fica evidente ao leitor empenhado, caso a caso, cada capítulo,
discrimina a autoria ou grupo que detém a autoria. Generosidade, e porque não dizer
desprendimento, inteligentes.
Não apenas conseguirá aqui transmitir conhecimentos para o outro, mas subjacente
ao saber que se pretende transmitir, o outro, o leitor, se informa do aprendizado dos
próprios autores, transparência que induzirá à cumplicidade do leitor, que diante das
dificuldades eventuais para perfazer o percurso, da reflexão aplica ao cotidiano
acadêmico, tem diante de sí, o mapa do caminho já trilhado por um igual. Ou ainda,
do profissional, que poderá encontrar na decodificação da leitura, uma possibilidade
de codificação e correção de prática prejudicadas pela rotina. Quanto à experiência
didático-pedagÓgica, destaco apenas, os bons resultados se pode alcançar, quando se
atribui responsabilidades aos alunos, não permitindo permaneçam no marasmo
estéril de repetidores. Trabalhando prática e teoria, de maneira a que a última se
possa inferir da primeira num processo integrado e, sem recorrer aos recursos
propiciados pela informática como se estes fossem fins últimos e não simples meios.
Resta ainda a acrescentar, a proposta que aqui se pode ver executada, não é apenas
inteligente enquanto manifestação didático-pedagÓgica ou nas qualidades que lhe
são inerentes, por adequada a demanda que se faz cada vez maior, enquanto a oferta é
pouca, ou pela qualidade intrínseca dos textos. Ela é inteligente por ser original.
Certamente, não deve ter passado despercebida esta característica a Editora CenaUn,
nem iria a Faculdade Ibero-Americana co-editá-la, se não estivesse segura das
qualidades referidas. Que outros possam seguir pelo mesmo caminho do professor
Tomislav R. Femenick ou encontrar sendas novas desta sugestão feliz.
Capítulo 1
Carlos Alberto Camacho Salazar, Ludimila Barbanti, Marcos Lima de Araújo, Monika
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Braggio Borges, Natasha Maria Martins Ferreira, Renato Sandro Magalhães, Roberta
Bardelli e Vânia Winardi
1. INTRODUÇÃO
O estudo dos fundamentos do custo nos leva a uma avaliação de todos os custos que
constituem o montante de um investimento e sua correta aplicação, pois que eles
estão intimamente ligadas com o êxito comercial do planejamento de um hotel. A
“qualidade” dos custos (diretos, custos indiretos, custos fixos e custos variáveis) está
integrada à realização de uma obra lucrativa.
2. TERMINOLOGIA
A palavra custo é, geralmente, atribuída aos gastos de uma maneira geral. Entretanto,
contabilmente quando se fala em custo, faz-se referencia apenas a determinados
gastos; notadamente àqueles aplicados diretamente para produção de produtos ou
prestação de serviços (este último é o nosso caso), que se constituam no objeto do
hotel e que devem gerar uma receita para a empresa.
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Nas grandes organizações hoteleiras, geralmente parte dos números são apostos nos
documentos comprobatórios dos gastos pelos próprios departamentos de geração dos
gastos, sendo posteriormente complementados pela Controladoria ou pela
Contabilidade. Por exemplo: o código que indicam o departamento de geração do
gasto é informado pelo próprio departamento e o restante da numeração é
complementada pela Contabilidade.
Capítulo 2
Alexandra Margarida Prado Eisn Llovet, Leonardo Grembecki Botto, Paulo Ricardo
Kaji, Thiago Fatica Aguilar Monteiro e Danielle Deslandes Castanheira
O presente trabalho, tem como objetivo apresentar duas pequenas partes que
compõem a administração financeira: a alavancagem financeira e o custo de capital e
suas respectivas utilizações e aplicações em empresas hoteleiras.
Após este estudo sobre alavancagem financeira poderemos, em uma segunda etapa,
falar sobre o custo do capital, bem como suas ramificações: o custo do capital próprio
e o custo do capital de terceiros, mostrando definições, como se obtém cada um
destes capitais, bem como as possíveis aplicações de cada um destes estudados,
através de exemplos que envolvem situações reais em empresas do ramo hoteleiro.
Posteriormente faremos comparação entre os dois tipos de capital e procuraremos
explicar como se dá o custo médio ponderado de capital. Finalmente poderemos
mostrar fontes de financiamentos disponíveis para as empresas hoteleiras, tanto
externas como internas.
Ao final deste trabalho pretendemos ter alcançado estes objetivos, bem como
esclarecido conceitos e seu uso prático para os administradores de hotéis.
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2. ALAVANCAGEM FINANCEIRA
Capítulo 3
Alexandre Albuquerque Toscano, Ana Lúcia Sartorelli, Camila Vaz de Faria, Denise
Ayumi Makiyama, Graziella Ferreira Grecco, Juliana Ferretti Moncau e LizaniaLemos
Vilas Boas
A partir da análise dos Custos Marginais, procuraremos ter uma visão geral dos
custos de produtos e serviços de um hotel (individualizados por setor) e de seus
resultados, para que se possa desenvolver um método para tomada de decisões
gerenciais mais precisas, diretas e objetivas. A grande discussão que margeia o
estudos desta matéria está ligada aos conceitos de Custos fixos e custos variáveis, as
bases do Custo Marginal.
Por outro lado, há gastos do hotel que são custos fixos, pois independem da variação
de venda dos produtos e serviços. Mesmo quando o hotel está com baixa taxa de
ocupação, a energia elétrica para a iluminação das áreas comuns continua a ser
consumida no mesmo nível. O mesmo acontece como alguns outros itens como, por
exemplo, alguns produtos de limpeza e o salário da camareira e do segurança. Este
último é pago no mesmo montante, independentemente do hotel ter muito ou poucos
hospedes.
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Para que tenhamos conhecimento sobre os fatores formadores dos lucros (ou
prejuízos) de um hotel, estudaremos o ponto de equilíbrio entre as vendas e os custos
de um hotel. Para que se possa tomar medidas com relação a ampliação ou
diminuição das áreas de um hotel, analisaremos a contribuição que cada área para o
faturamento e seu grau de utilização das dependências do hotel. De uma forma geral,
procuraremos fornecer sistemas para embasamento das decisões gerenciais, a partir
do custo marginal, margem de contribuição, ponto de equilíbrio etc.
2. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
Custos Fixos: Não dependem da variação da produção, como no caso de taxas que
devem ser pagas pelo hotel. Estes custos não se vinculam ao número de apartamentos
ocupados; o hotel não sofre variações em seu montante. Podemos ressaltar que não
existem custos ou despesas totalmente fixo; chamamos de fixo devido ao limite de
oscilação que se admite existir, mas eles não variam proporcionalmente, com rigidez
absoluta. O custo fixo só pode variar, se o tipo da atividade for alterada
consideravelmente, mas passada esta mudança seu valor voltará a manter
estabilidade. Os Custos Fixos são gastos constantes, mesmo que o hotel não produza
nada; mesmo que não exista venda de serviços, estes custos irão existir: energia
elétrica, depreciação, despesas administrativas, alugueis, despesas com manutenção,
impostos fixos, despesas financeiras etc.
Não há uma determinação especifica para os itens que compõem o custo fixo, ou até
que ponto pode ser considerado como tal, pois para alcançar um nível de ocupação no
hotel são necessários um certo gasto mensal (com água, manutenção, energia elétrica
etc.) e para que essa taxa de ocupação possa ser aumentada será necessário um gasto
maior em cada setor e isto implicara num aumento representativo nos gastos fixos.
Alguns itens do custos fixos não se limitam apenas aos produtos e ou serviço e ao seu
volume ou setor do hotel. O próprio prédio do hotel já implicara em despesas com
manutenção, pagamentos de taxas etc..
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Tomamos como exemplo um hotel de lazer que possui sua taxa de ocupação de 50%
durante a semana e que, nos finais de semana e nos feriados prolongados, sua taxa de
ocupação passa para 95%. Tendo estes dados, podemos afirmar que no setor de
lavanderia teremos muito mais roupa a ser lavada; conseqüentemente haverá uma
variação no gasto de energia elétrica, água, produtos químicos etc. Neste caso, até a
demanda por mão de obra poderá crescer ou não, dependendo do volume marginal
de roupas lavadas que corresponda a cada funcionário agregado ao setor.
Essas e outras perguntas são feitas diariamente para a Controladoria do hotel que,
por sua vez deve ter bases concretas (gráficos, planilhas, fichas de controles etc.) para
formular as respostas à estas questões.
Capítulo 4
Ana Maria Nishikawa, Camila Paes Leme, Denise Santos Guidi, Flávia Botelho,
Lorena Regina Vieira de Souza, Luciana Cordeiro Soares, Luciana Paulo Matioli de
Souza e Vanessa Andrade Ribeiro Soares
Apesar do termo custo estar diretamente ligado a vida das pessoas, para ele não existe
um definição correta, que seja bem explicada. Certas definições causam confusão
conceitual, em relação ao termo custo. Termos como: preço, gasto, receita,
desembolso e despesa.
PREÇO é o valor estabelecido pelo vendedor para fazer uma venda. No preço está
incluído o custo da mercadoria ou serviço e o lucro do estabelecimento (ou prejuízo).
Ele é a característica essencial de um produto. Pode ser dividido em dois: Preço
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Absoluto, que é o número de unidades monetárias a ser trocada por um bem, e Preço
Relativo, que é o quanto de um outro bem pode ser dado em troca daquele produto
específico.
Existem diversas definições conceituais de custo que são utilizadas atualmente, mas
cada autor utiliza um conceito próprio, com variações que dão maior ou menor
abrangência.
Eliseu Martins diz que “custo é um gasto relativo a bem ou serviço utilizado na
produção de outros bens ou serviços, o custo é também um gasto só que reconhecido
como tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos fatores de produção
(bens e serviços) para a fabricação de um produto ou execução de um serviço”.
Pelo que sabemos até agora, é de vital importância para a empresa a função de
controle dos custos. Entretanto, tão importante quanto saber da importância dos
custos, é necessário que se saiba que quando o custo do controle é igual ou se
aproxima do custo do objeto controlado ou, ainda, quando o controle (por mais
eficiente que seja) apresente grande margem de inexatidão, ele perde a razão
para existir.
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Existe custo em todas as atividades econômicas, sendo que estes custos devem ser
divididos de acordo com as classificações e finalidades de cada custo. Assim os custos
devem ser classificados, visando a formação de grupos, que juntem custos da mesma
natureza. Os lançamentos contábeis devem ser realizados tendo como limitação e
extensão o Sistema Uniforme de Contabilidade para Hotéis.
A classificação dos custos deve fazer com que os registros contábeis sejam iguais em
qualquer período, independente de quem a realize, pois se não houver essa
padronização haverá uma confusão nos registros contábeis. Cada hotel deve possuir
títulos próprios às suas necessidades e para cada uma das suas operações e deve usar,
também, uma classificação própria (…)
Capítulo 5
Ana Carolina Felix da Silva, Felipa Maria Gomes dos Santos, Júlio Ceppo, Luciana
Vasconcelos Lutfi, Nayaja Cepeda Marta, Paula Torres Alencar, Renata Sangirardi de
Melo Reis e Roberta Lira Oishi
Existem várias sistemáticas de utilização do Custo Padrão. As mais usuais delas são:
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O Custo Padrão Ideal toma como base o custo de produção obtido, quando a
produção da empresa atinge perto de 100% de sua capacidade instalada. A idéia de
Custo Padrão Ideal surgiu na tentativa de se achar um custo relativo ao tempo de
fabricação, baseando-se em estudos minuciosos de tempos e movimentos. Ele serve
apenas para comparações realizadas em intervalos longos de tempo, por exemplo
uma vez ao ano, para se ter idéia do quanto a empresa evoluiu, com relação aos anos
anteriores.
O Custo Padrão Estimado parte de uma hipótese que analisa apenas os aspectos
práticos, deixando de apontar defeitos ou ineficiência que poderiam ser consertados
por ele, sendo assim, menos eficiente que o Custo Padrão Corrente pois este é mais
elaborado, unindo para estudo os aspectos teóricos e práticos da produção.
Sendo o Custo Padrão Corrente o mais prático e mais válido para as empresas,
inclusive hoteleiras, ele é também o mais utilizado por elas. Em vista desse fato, a
partir de agora, falaremos apenas sobre Custo Padrão Corrente.
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Capítulo 6
Márcia Cristina Peraro, Marina de Moura Rezende, Michel Okamoto, Olívia Taeko
Masuda, Renata Paula da Costa, Roberto Bianchin, Simone Aparecida Veiga de Lima
e Wanessa Pereira Rabello
Um investimento deve ser bem analisado, bem planejado e, acima de tudo bem
executado. Muitos recursos são empregados sem a possibilidade da reversão, ou seja,
depois de tomada a decisão e de o dinheiro ser investido, não há mais como voltar
atrás. Nesses casos se o empreendimento não for bem sucedido, o capital nele
investido será perdido. Nessa situação o hotel perde seus atuais (e futuros novos)
investidores, além de ter seu crescimento e desenvolvimento prejudicados.
Pode-se dizer que os gastos de capital têm dois destinos diferenciados, são eles:
De forma geral, cabe a alta administração do Hotel dar a última palavra sobre os
dispêndios de capital. Entretanto, nos casos de dispêndios menores e rotineiro, a
direção delega a responsabilidade a outros níveis da organização. Esses investimentos
de menor importância, são examinados pela Gerência Geral do Hotel e pela
Controladoria, que verificam a necessidade e o destino dos recursos envolvidos.
Quando são envolvidas importâncias de valor médio, geralmente os projetos são
analisados por aqueles níveis e, também, por alguém da administração financeira,
que verificam os custos e benefícios dos projetos apresentado. Em todos os casos, o
enfoque das análises é a relação: valor envolvido x necessidade do dispêndio x
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Como se pode notar, decidir sobre um investimento não é tarefa simples e fácil. É
preciso analisar e avaliar todas as variáveis para que a decisão seja a melhor possível
e para que o retorno seja garantido e satisfatório.
2. A DECISÃO DE INVESTIR
Uma empresa não investe seus recursos aleatoriamente. Esta decisão é baseada em
uma série de razões, são elas:
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REPOSIÇÃO: Este estudo avalia se a troca de uma máquina com tecnologia defasada
ou com desgaste pelo uso, por outra nova, economizará custos operacionais e evitará
desperdícios. Quando aquela velha máquina de café expresso começa a dar
problemas, é necessário analisar se o custos dos problemas que aparecem durante o
tempo que em ela fica parada, do café que é desperdiçado, da energia elétrica gasta a
mais, dos consertos constantes etc., não estão sendo maiores que o custo de sua
reposição.
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OBRIGAÇÃO: Está situação faz com que a empresa faça investimento sem
perspectiva de obter monetário em troca. Geralmente resulta de imposição de algum
órgão público Por exemplo: o governo pode obrigar a empresa a implantar um
sistema contra fogo/incêndio em suas instalações. Ainda assim, o hotel pode optar
por um fornecedor ou outro, avaliando custo, qualidade dos equipamentos, garantias
de manutenção, forma de pagamento etc.
Há que haver cuidado nas análises das solicitações de investimentos, feitas por
chefias de departamento. Essas solicitações vêm carregadas de pressão e urgência,
que possibilitam e facilitam a aceitação de seus projetos. Como conseqüência, planos
não tão prioritários podem se concretizar antes de outros, que trariam economia de
custo e lucro.
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necessitam de um menor investimento, mas que possua uma taxa de lucro aceitável, o
contrário, só pode ser aceito se a taxa de lucro for suficiente, adequada e
consideravelmente elevada (…)
Capítulo 7
Amarílis Martins Vitiello, Angela Costa Pereira, Cristina Fleury, Juliana Amorin
Carvalho, Karen Yuri Ono Coimbra, Nathali Baldacin, Priscila Lang Lima de Morais e
Renata Cianflone
O administrador deve dar uma motivação positiva para as pessoas, através de uma
boa liderança. As implicações, em termos de comportamento, podem gerar tanto
oportunidades quanto problemas e é bom encarar os problemas em primeiro lugar e
não deixar para depois. Cada administrador, individualmente, possui suas
motivações e seus objetivos próprios e, de vez em quando, pode-se fazer uma
distinção entre os pontos de vista de cada pessoa e da empresa como um todo. Os
objetivos da empresa devem ser compreendidos e conciliáveis com os objetivos
individuais de cada um dos seus administradores.
2. PREPARAÇÃO DE ORÇAMENTOS
Esta atividade está diretamente ligada à administração da empresa. Cabe a ela tomar
todas as decisões para a elaboração, planejamento e preparação para o orçamento do
período seguinte. Período este que pode variar de empresa para empresa,
dependendo de sua política empresarial e do tipo de sua atividade, podendo esta, ser
uma empresa produtora industrial ou prestadora de serviços.
Mas para que isso ocorra, é necessário que se prepare relatórios e programas de
desenvolvimento, em que a alta administração passe a controlar melhor os resultados
e desempenho departamental, gerencial e principalmente empresarial, com isso
adequando-se ao mercado que em atua. Para entender melhor o conceito de
planejamento e controle de orçamentos e resultados, temos que compreender o
conceito do sistema, que abrange todos os aspectos funcionais e operacionais de uma
empresa.
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A estimativa mais difícil é fazer a projeção da receita das vendas, devendo-se proceder
de dois modos: fazendo uma previsão estatística e uma previsão interna, em que se
coleta opiniões dos diretores e vendedores – estes últimos entendo-se como os
responsáveis pelo atendimentos às agências de viagens e turismo, aos clientes
habituais, os maître dos restaurantes etc.
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Existem dois critérios que podem ser usados, como base para a elaboração
orçamentária. Um deles é o critério com base Zero, isto significa que as experiências
dos anos anteriores não utilizadas como passo inicial para a preparação do
orçamento, mas mesmo assim são sempre exigidos como justificativa para os itens e
valores dos componentes do próximo orçamento. Este critério tem uma postura mais
crítica, mas flexível, que exige respostas para as das mudanças propostas e o porque
das decisões. Este tipo de orçamento deve ser utilizado tendo por base as reais
necessidades do hotel, não os resultados dos períodos anteriores, por esses terem
apresentado resultados não satisfatórios, por mudança das políticas empresariais, ou
outros motivos relevantes.
O outro critério tem como estudo a base incremental, que são estudos onde as
experiências dos anos anteriores são usadas como determinantes para as tomadas de
decisões, podendo-se alterar e ajustar as entradas e saídas dos recursos, custos e
metas, porém sempre com uma visão histórica do passado da empresa hoteleira. Este
processo, comparado ao anterior é um tanto conservador, não permitindo muitas
inovações de comportamento, mas talvez, seja um tanto mais seguro do que o
anterior.
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custos de um hotel
estrutura de custos de um hotel
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