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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Direito

Devedores Duvidosos e Elaboração de demonstrações financeiras

Estudantes:

Faizal Tomas Luis Viageiro Dembo

Lisilora Lucas Jeremias Maior

Luísa Jaime da fonseca

Joaquim Mateus Muanira

Fernando Francisco Mindoro

Nampula, Abril de 2024


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Direito

Devedores Duvidosos e Elaboração de demonstrações financeiras

Trabalho de caracter avaliativo


referente a cadeira de Contabilidade
Geral, leccionado no curso de
Administração Publica, segundo ano
Docente: Eunice Chame, MBA

Nampula, Abril de 2024


Índice
Introdução.....................................................................................................................................4
1. Devedores, Conceito..............................................................................................................5
1.1. Devedores duvidosos.........................................................................................................5
2. Elaboração de demostrações financeiras...............................................................................5
2.1. Conceito.............................................................................................................................5
2.2. Balanço Patrimonial...........................................................................................................6
2.2.1. Activo circulante............................................................................................................7
2.2.2. Activo não circulante.....................................................................................................7
2.2.3. Passivo............................................................................................................................8
2.2.4. Passivo circulante...........................................................................................................8
2.2.5. Passivo não circulante....................................................................................................8
2.2.6. Património líquido..........................................................................................................8
2.3. Demonstração de resultado do exercício...........................................................................9
2.3.1. Demonstração de resultado por função e por natureza................................................10
2.4. Demonstração de fluxo de caixa......................................................................................11
Conclusão....................................................................................................................................14
Referencia bibliográficas............................................................................................................15
Introdução
A contabilidade se interessa, mas com os factos patrimoniais que acontecem dentro de uma
empresa estes que podem proporcionar aumento ou redução da património, e que mostra mas
variedades ou variações é conta de clientes, esses que podem ser tiradas a credito ou não, e
quando tiradas a credito, o sector de contabilidade se preocupa com o vencimento da mercadoria
que saio e não foi paga, e caso tais clientes não cumpram com a sua obrigação, a esses são
colocadas nos devedores duvidosos, este trabalha tem como tema devedores duvidosos e
elaboração de demonstrações financeiras onde o trabalho apresenta algumas das demonstrações
financeiras mais utilizadas para se fazer, analise do desempenho económico financeiro de uma
determinada empresa. O trabalho tem como principal foco entender o tratamento que a
contabilidade da aos clientes duvidosos, e quais componentes entram nas demonstrações
financeiras apresentada no presente trabalho. O trabalho está estruturado em introdução,
desenvolvimento, conclusão e referencia bibliográfica.

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1. Devedores
1.1. Conceito

Quando se fala de devedores em um conhecimento empírico, as pessoas pensam logo em


cobrança, o alguém que levou um empréstimo ou qualquer outro bem e passou a estar em divida,
em contabilidade a conceito devedor refere-se aquele que tem a obrigação de pagar, devolver ou
algo do género, em quanto que credor é aquele que tem o dinheiro de receber um determinado
bem.

De acordo com Ribeiro (2010), um dividendo é todo aquele que tem a obrigação de liquidar uma
divida, para com o seu credor, nesse caso para com a entidade que o devedor pediu um activo
com a intenção de pagar.

Mas em algumas ocasiões o devedor tem passado do limite, aquilo que diz respeito ao
vencimento das suas obrigações, e assim sendo vistos como devedores de cobrança duvidosa, ou
seja, devedores duvidosos.

1.2. Devedores duvidosos

O principal factor que ela os clientes a se tornarem, devedores duvidosos em um contexto


económico é condição de vida do mesmo cliente, sendo uma pessoa individual ou instituição,
todos estes estão sujeitas a falência, falta de controle de gastos, crédito fácil e má fé. Estes são
alguns dos factores que levam a um devedor passar a ser chamado, de devedores duvidosos.

Segundo Brito e Ferreira (2014) e Silva (2017), as causas estão no esquecimento do compromisso
do devedor, por confusão da data do vencimento, devedor sazonal, devedor vítima de eventos
extraordinários, atrasos propositais e devedores com dificuldade financeira. Em contabilidade o
tratamento feito nos registros contabilísticos é particular, e são lançadas na conta 4.1.8 clientes de
cobrança duvidosa.

De acordo com Brito e Ferreira (2014), “transferem-se para está conta os saldos que se encontram
em mora por período acima dos limites de crédito concedidos e depois de várias diligencias
efectuadas sem sucesso para cobrança de divida. Deve-se também neste momento analisar a

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eventual imparidade do período (no PGC – PE conta 6.4.4 – Ajustamento de contas a receber),
por crédito da conta 4.7.1 perdas por imparidade acumulada de contas a receber” (p. 165).

Exemplo do registro contabilístico:

4.1.1 clientes c/c 4.1.8 C. C. duvidosa


40 842,00 1) 40842,00 1) 40 842,00 2) 40842,00

4.7.1 Perdas por Imp.


2) 40842, 00

Registro de clientes de natureza duvidosa.

2. Elaboração de demostrações financeiras


2.1. Conceito

Segundo Araújo (2008) e Cardoso, Szuster, Szuster e Szuster (2011), demostrações financeiras
são documentos que a sua composição, é retratada afim de informar a situação económico-
financeira de uma determinada empresa, são denominadas demostrações financeiras devido ao
facto, de serem elaborada com a intenção de entregar a terceiros.

Segundo Marion (2012) e Braga (2012), as demostrações contábeis (financeiras) são preparadas e
apresentadas para usuários externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e
necessidades e diversas, governos, órgãos regulamentares ou autoridades fiscais, por exemplo,
podem especificamente determinar exigências para atender a seus próprios fins.

As demostrações contábeis, também conhecidas de demostrações financeiras na legislação


societária, são utilizadas, principalmente, pelos administradores para prestar contas sobre os
aspectos públicos de responsabilidade da empresa, perante os acionistas, credores, empregados,
governo e a comunidade em geral.

Segundo Marion (2012) e Ribeiro (2010), mais o seu foco principal, tem por objectivo, revelar, a
todos as pessoas interessadas, as informações sobre o património e os resultados da empresa, a
fim de possibilitar o conhecimento e a analise de sua situação patrimonial, económica e
financeira.
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A legislação societária determina que, ao término de cada exercício económico, a administração
da empresa faça a elaboração das demonstrações financeiras, com base em sua escrituração,
demostrações contábeis, que deverão exprimir com clareza a situação do património da empresa e
as mutações ocorridas exercício.

As demonstrações financeiras, mas elaboradas dentro das empresas geralmente tem sido as
seguintes:

 Balanço Patrimonial;
 Demonstração de resultado do exercício;
 Demonstrações de fluxo de caixa;

Pode ficar a pergunta que porque a Balancete não está na lista, o balancete sim por uma parte faz
parte das demonstrações financeiras, mais muita das vezes o balance é feito para uso da empresa
e noa para ser dada a pessoas externas, por essa razão, não são denominadas de demonstrações
contábeis, por que o que diz que um mapa contabilístico é uma demonstração financeira é factor
externo.

2.2. Balanço Patrimonial

A palavra balanço, tem significado económico fazer levamento e igualizar uma determinada
situação financeira, no contexto empírico é fazer levantamento acontecimentos, fazer um
inventário de bens, entres outros, já na contabilidade é fazer levantamentos de todos os
acontecimentos que ocorreram em uma empresa e resumir em contas contabilísticas e fim de ver
qual foi o seu desempenho e qual é o valor do património da empresa.

Segundo Ribeiro (2010), “balanço patrimonial é a demonstração financeira (contábil) destinta a


evidenciar quantitativamente e qualitativamente, uma determinada data, a posição patrimonial e
financeira da empresa” (p. 392).

Segundo Braga (2012), o balanço patrimonial tem por objectivo demonstrar a situação do
património da empresa, em determinada data, normalmente, ao término de cada exercício social.
A lei societária recomenda que as contas do balanço sejam classificadas segundo os elementos do
património que elas representem, sendo agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a analise
da situação financeira da empresa.

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Nesse caso as contas do activo deverão ser dispostas em ordem decrescente de realização ou
conversibilidade (o dito grau de liquidez) e as contas do passivo e património líquido em ordem
decrescente de exigibilidade (prioridade de pagamento).

Activo Passivo
1. Activo circulante 3. Passivo circulante
2. Activo não circulante 4. Passivo não circulante
2.1 Realizável a longo prazo 5. Património líquido
2.2 Investimentos 6. Capital realizável
2.3 Imobilizados 7. Reservas de capital
2.4 Intangíveis 8. Ajustes de avaliação patrimonial
9. Reservas de lucros
10. Acções em tesouro (-)
11. Prejuízos acumulados (-)

Tabela 1: Balanço Patrimonial

Serão classificados no ativo e no passivo circulante, respectivamente, os direitos e as obrigações


cujo vencimentos estiverem compreendidos no curso do exercício social subsequente à data do
balaço.

Ao olhar para um balanço Patrimonial representado no gráfico em forma de T, o lado dos


recursos (capitais) totais que a empresa tem à sua disposição e que estão aplicados no património.
As obrigações representam os recursos derivados e que terceiros (capitais de terceiros), enquanto
o património líquido mostra a origem dos recursos derivados dos proprietários (capital próprios).

2.2.1. Activo circulante

O activo circulante deve ser classificado como circulante quando satisfazer qualquer dos
seguintes critérios:

 Espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso
normal do ciclo operacional da entidade;
 Está mantido essencialmente como o propósito de ser negociado;

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 Espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou é caixa ou
equivalente de caixa, a menos que a sua troca ou uso para liquidação de passivo se
encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço.

Segundo Ribeiro (2010) e Braga (2012), o activo circulante é o composto pelos bens e pelos
direitos que estão em frequente circulação no património, é o capital de giro da empresa.
Basicamente, são os valores já realizados (transformados em dinheiro) ou cujo realização em
dinheiro deva ocorrer até o término do exercício social subsequente.

2.2.2. Activo não circulante

Activos não circulantes são aqueles investimentos, e activos que a empresa compra e que a sua
vida útil é de, mas de um ano, estes são denominados activos não circulantes a característica
principal destes ativos se deve pelo facto de ser comprado para uso no exercício económico
dentro da empresa.

Segundo Ribeiro (2010), “O activo não circulante, segundo estabelece a lei nº 6.404/1976, é
dividido em activo realizável a longo prazo, investimentos, imobilidades intangíveis” (p. 395).

Todo aquele activo a longo prazo, é considerado ou agrupado aos activos não circulantes, por não
fazerem do capital de giro de empresa.

2.2.3. Passivo

O passivo de uma empresa tem como características únicas de serem obrigações dentro de uma
empresa, ou seja, todas as obrigações que o uma determinada empresa tem são denominadas
passivos, e estes ao divididos em passivos circulantes e passivos não circulante.

2.2.4. Passivo circulante

O passivo circulante se comporta da mesma forma que o activo circulantes, isto é passivo
circulante é todo aquele que, que a sua liquidação é feita dentro de um ano, ou seja, obrigações
que não passam um ano, até o seu prazo de vencimento.

Segundo Braga (2012) e Ribeiro (2010), passivos circulantes são aqueles que sua existência
dentro da empresa não passa não duração de um ano, e tem, mas importância com a ordem de
liquidez dentro da empresa. Estes são os denominados passivos circulantes.

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2.2.5. Passivo não circulante

Passivo não circulante são todas aquelas obrigações que tem vencimento de mas de uma ano, ou
seja são os opostos dos passivos circulantes, em quanto que os circulantes não podem passar de
um ano, estes passam de um ano, e ordem de liquidez está depois de passivos circulantes.

2.2.6. Património líquido

O património líquido por mais que seja uma obrigação, este património líquido representa o valor
de uma empresa, ou seja os investimentos feito pelos accionistas e proprietários da empresa, e
este é composto por capital investido pelos sócios, reservas e Lucros retidos pela empresa.

Segundo Velter e Missagia (2011), referem que:

Embora o património líquido seja definido como valor residual, ele pode ser
subclassificado no balanço patrimonial. Por exemplo, recursos aportados pelos sócios,
reservas resultantes de lucros operacionais e reservas de manutenção do capital podem ser
demonstrados separadamente. Tais classificações podem ser importantes para tomada de
decisão dos usuários das demonstrações contábeis quando indicarem restrições legais ou
de outra natureza sobre a capacidade que a entidade tem de distribuir ou aplicar de outra
forma os seus recursos patrimoniais (p. 76).

Em contabilidade o débito tem que ser igual aos créditos, o mesmo vale no balanço patrimonial
os activos tem que ser iguais aos passivos da empresa só que em todo passivo é uma obrigação e
para diferenciar isso estas contas do passivo são chamadas de património líquido, que
correspondente ao investimento feito pelos accionistas e proprietários da empresa.

Exemplo de um balanço patrimonial:

Activo Passivo
1.1 caixa 20 000,00 4.2.1 fornecedores 89 000,00
1.2.1 deposito a ordem 305 000,87 4.2.2 fornecedores títulos a pagar 130 000,00
2.2 mercadoria 250 000,00 4.3.1 empréstimos bancário curto prazo 64 500,00
Total to activo corrente 575 000,87 Total do passivo corrente 283 500,00
3.1 investimentos financeiros 40 500,00 5.1 capital próprio 200 000,00
3.2.2 equipamento básico 9 000,00 5.2 capital social 150 500,87
3.2.4 equipamento de transporte 350 080,00 5.5 reservas 340 580,00
Total do activo não corrente 399 580,00 Total do passivo não corrente 691 080,87
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Total do activo 974 580,87 Total do passivo 974 580,87

2.3. Demonstração de resultado do exercício

A demonstração de resultado em um documento que contabilístico, que diferente do balanço


patrimonial que apresenta a situação é económica em um momento, a DRE apresenta a situação
financeira da empresa ao longo do período até a sua elabora diferente do BP que estático, a DRE
é dinâmica em sua apuração.

Segundo Ribeiro (2010), demonstração de resultado do exercício é nada, mas que um relatório
contabilístico, que tem por objectivo evidenciar a composição do resultado gerado em um
determinado período de operações, este tem como objectivo principal apurar o desempenho
financeiro da empresa.

A composição deste mapa contabilístico é diferente do Balanço Patrimonial, neste mapa vão
todas as contas que não são autorizadas no balanço, ou seja toda aquela conta que não entra no
balanço ela é transferia para a DRE, porque a natureza destas contas não as permite que transitem
para o ano seguinte. Segundo Braga (2012), Coelho, Siqueira e Lins (2008) e Ribeiro (2010), a
demonstração de resultado do exercício é compostas por:

 Receitas (vendas e ganhos);


 Custo;
 Perdas;
 Despesas;
 IRPC (imposto sobre o rendimento, 32%);
 Lucro ou Prejuízo acumulado.

Estas demonstrações de resultados podem ser dividas em doi tipos, mas com fins iguais a
permutação entre ou os dois está em sua composição de construção da DRE, em quanto uma
busca agrupar a outra busca evidenciar a fim de deixar, mas claro para os usuários das
demonstrações financeiras.

2.3.1. Demonstração de resultado por função e por natureza

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A demonstração de resultado pode ser classificada em demostração de resultado por função e
demostração de resultado por natureza, a diferença entre os dois de deve pelo facto, de que a
demonstração de resultado por função ela agrupa as contas que vão para DRE e soma elas de
acordo a com função da conta não se importando com a natureza que as contas tem se exercerem
a mesma função ela as soma.

Em quanto a demonstração de resultado por natureza é ao contrário estas são selecionados de


acordo com a natureza de cada conta, assim fazendo perceber aos usuários da demonstração de
resultados qual foi desempenho gerado e com como as empresas gerenciam as suas contas dentro
da empresa.

DRE por Função


Vendas 120 000,00
CMVC - 23 900,00
Resultado bruto 96 100,00
Outros rendimentos 3 104,76
Gasta distribuição - 16 353,63
Gastos administrativos - 3 012,25
Gastos financeiros - 1 524,89
Outros ganhos 5 645,00
Resultado antes do imposto 83 958,99
Imposto sobre rendimento - 26 866,88
Resultado líquido 57 092,11

DER por Natureza


Vendas 200 765,00
Variações da produção e de trabalho em curso 2 038,00
Investimentos realizados pela própria empresa 2 321,00
Custo inventários vendidos e consumidos - 23 214,00
Custo com pessoal - 8 394,00
Fornecimentos e serviços de terceiros - 2 422,00
Amortizações - 32 124,00
Ajustamento de inventários - 1 000,00
Outros ganhos operacionais 30 294,00
Gastos financeiros - 2 315,00
Resultado antes do imposto 165 949,00
Imposto sobre o rendimento - 53 103,68

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Resultado líquido 112 845,32

2.4. Demonstração de fluxo de caixa

Este mapa contabilístico é conhecido devido a sua particularidade peculiar, diferente dos outros
mapas, isto é devido por causa do principio da com contabilidade na base do caixa que só permite
registos quando o dinheiro entra e o dinheiro sai, fora estes critérios o valor não é registrado isto
é, se uma empresa compra activos a credito o caixa não registra a saída de valor, de diferente do
diários e razão que deixam o valor pendente a conta 4.6 investimentos de capital, o caixa não se
mexe, e só é registrada caso o pagamento do activo seja feito, o mesmo vale para vendas feitas a
credito dentro da empresa, elas só são registradas quanto pagas.

Segundo Pestana (2014, cit. em Silva e Martins, 2015), refere que:

Numa contabilidade na base de acréscimo os rendimentos são reconhecidos quando


obtidos e os gastos são reconhecidos quando incorridos, independentemente do seu
recebimento ou pagamento, sendo incluídos nas demonstrações financeiras dos períodos a
que respeitam. Ao invés, numa contabilidade na base de caixa, os rendimentos são
registados quando o dinheiro é recebido e as despesas/gastos são registados quando o
dinheiro é pago. O facto de as demonstrações financeiras elaboradas na base de caixa não
estarem em conformidade com a globalidade dos princípios contabilísticos aceites, a
contabilidade na base de caixa não é concordante com a teoria implícita às demonstrações
financeiras, sendo estas elaboradas por o regime na base de acréscimo. Deste modo, tanto
o balanço como a demonstração de resultados apresentam informação muito limitada no
que toca aos fluxos financeiros de uma entidade (p. 21).

A demonstração de fluxo de caixa tem como objectivo principal trazer informação sobre as
entradas e saídas de uma determinada empresa, ocorridos durante um determinado período de
tempo, o que diz respeito na avaliação de uma empresa em relação a sua capacidade de liquidez
só pode ter um grande impacto quando feito análise na demonstração de fluxo de caixa.

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Este podem ser classificas de acordo com o tipo de actividade que as originou geralmente estas
atividades, tem sido as seguintes:

 Actividades operacionais
 Actividades de investimento
 Actividades de financiamento

Estas são as actividades que compõem uma demonstração de fluxo de caixa, composição esta que
ajuda os utilizadores da informação financeira, faça uma boa análise perante os dados
apresentados neste mapa contabilístico, vale ressaltar que a demonstração de fluxo de caixa e um
documento mais usados pelos utilizadores das demonstrações financeiras, a fim de observar e
analisar a capacidade que uma determinada empresa tem no que diz respeito ao nível de liquidez.

Exemplo de uma demonstração de fluxo de caixa:

DFC
Nota
Fluxo de caixa das actividades operacionais s N
Recebimentos de clientes 100 000,00
pagamentos a fornecedores - 40 000,00
pagamentos de pessoal - 51 860,00
fluxo de caixa gerado pelas actividades operacionais (1) 8 140,00
fluxo de caixa das actividades de investimentos
Pagamento respeitivo a:
Activos fixo tangíveis - 4 320,00
activos intangíveis - 6 500,00
investimentos financeiros
Recebimentos provenientes de:
Activos fixos tangíveis 54 208,00
Activos intangíveis 32 000,00
investimentos financeiros
subsídios aos investimentos
Juros e rendimentos similares
fluxo de caixa da actividade de investimento (2) 75 388,00
Fluxo de caixa de actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Realizações de capital de outros instrumentos de capital 30 000,00
cobertura de prejuízos

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outras operações 65 000,00
Pagamento respetivo a:
Financiamento obtidos - 13 200,00
Juros e gastos similares - 4 200,98
dividendos
Fluxo de caixa de actividades de financiamento (3) 77 599,02

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) 161 127,02


caixa e seus equivalentes no início do período -
caixa e seus equivalentes no fim do período 161 127,02

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Conclusão
Clientes de cobrança duvidosa referem-se a indivíduos ou entidades que possuem dívidas
pendentes que podem ser difíceis de recuperar devido a diversos motivos, como falência,
insolvência, ou simplesmente falta de capacidade financeira para liquidar a dívida. As empresas
geralmente reservam uma provisão para devedores duvidosos em seus balanços para cobrir
possíveis perdas decorrentes dessas dívidas não pagas. O gerenciamento eficaz de clientes de

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cobrança duvidosa é fundamental para garantir a saúde financeira de uma empresa e minimizar o
impacto das perdas por inadimplência. Isso envolve políticas de crédito rigorosas, monitoramento
constante dos clientes, processos de cobrança eficientes e a avaliação adequada dos riscos
associados a cada cliente.

A elaboração de demonstrações financeiras é um processo crucial para empresas e organizações,


pois fornece uma visão clara e objetiva da situação financeira, desempenho e fluxos de caixa. A
elaboração de demonstrações financeiras é um processo complexo que envolve a coleta, registro,
preparação, análise e divulgação de informações financeiras relevantes para fornecer uma visão
clara e precisa da situação financeira de uma empresa. Essas demonstrações desempenham um
papel crucial na tomada de decisões por parte, e na avaliação do desempenho da empresa.

Referencia bibliográficas
Marion, J. C. (2012). Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. (7ª. ed).
São Paulo, Brasil: Editora Altas.

Braga, H. R. (2012). Demonstrações contábeis: estrutura análise e interpretação. (7ª. ed).


São Paulo, Brasil: Editora Atlas

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Araújo, I. P. S. (2008). Introdução a contabilidade. (3ª. ed). São Paulo, Brasil: Editora Saraiva

Szuster, N., Cardoso, R. L., Szuster, F. R., Szuster, F. R., Szuster, F. R. (2011). Contabilidade
geral:
introdução à contabilidade societária. (3ª. ed). São Paulo, Brasil: Editora Atlas

Ribeiro, O. M. (2010). Contabilidade geral fácil. (6ª. ed). São Paulo, Brasil: Editora Saraiva

Coelho, C., Siqueira, J., Lins, A. (2008). Fundamentos de contabilidade. São Paulo, brasil:
Thomson learning
Pestana, A. S. F. (2014). A demonstração de fluxo de caixa como ferramenta de estratégica de
gestão. Coimbra, Portugal: Universidade de Coimbra

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