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Celeste Paulino.
Claudia Coutinho Sebastião.
Edilson Agostinho.
Hélio Arlios.
Márcia Perciosa manuel cumbe
Raquelina João.
Licenciatura em Geografia
Pedologia
UniPúnguè
Tete
2022
Aissa David Judas Zaqueio
Celeste Paulino.
Edilson Agostinho.
Hélio Arlios.
Raquelina João.
UniPúnguè
Tete
2022
Índice
1. Introdução..........................................................................................................................................4
2. Objectivos específicos:.......................................................................................................................5
2.1. Metodologia do trabalho..................................................................................................................5
3. manejo do solo...............................................................................................................................6
3.1 as propriedades do solo....................................................................................................................6
3.2 o manejo do solo corretamente.....................................................................................................6
4. os tipos de manejo do solo..............................................................................................................7
Manejo Convencional.....................................................................................................................7
Manejo Orgânico............................................................................................................................7
Manejo Ecológico...........................................................................................................................7
4.1 Benefícios de adotar o manejo de plantio direto...........................................................................7
5. Problemas e prejuízos amenizados com o bom manejo do solo.....................................................8
5.1 As práticas de manejo alteram as propriedades do solo?..............................................................8
6. prevenir os processos erosivos com o manejo do solo....................................................................8
6.1 Conservação do Solo....................................................................................................................9
6.2 Importância da conservação do solo.............................................................................................9
A adubação verde.............................................................................................................................11
O plantio em curvas de nível............................................................................................................12
9. Conservação do solo na realidade do produtor rural.....................................................................13
10. Práticas de caráter edáfico..........................................................................................................13
11. Práticas de caráter vegetativo....................................................................................................14
12. Florestamento e reflorestamento.................................................................................................14
13. Práticas de caráter mecânico...........................................................................................................14
14. Conclusão...................................................................................................................................17
15. Referencia..................................................................................................................................18
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1. Introdução
O presente trabalho que aborda sobre: técnicas de manejo e conservação do solo(medidas
de caráter edáficas, mecânicas e vegetativas). São várias técnicas manejo e conservação neste
caso que são O manejo do solo é todas as práticas utilizadas no solo para a produção agrícola,
como as práticas culturais, operações de cultivo, práticas de adubação e correção. Existem três
propriedades que o solo possui que o manejo leva em consideração. São as propriedades
físicas, químicas e biológicas. O bom manejo do solo proporciona boas produtividades na sua
propriedade e torna possível a manutenção contínua da fertilidade. os tipos de manejo do solo
são: Manejo Convencional, Manejo Orgânico, Manejo Ecológico.
2. Objectivo geral:
2. Objectivos específicos:
Identificar os tipos de manejo;
Explicar detalhadamente conservação;
Distinguir as medidas de caráter edáficas, mecânicas e vegetativas.
3. manejo do solo
O manejo do solo é todas as práticas utilizadas no solo para a produção agrícola, como as
práticas culturais, operações de cultivo, práticas de adubação e correção.
Além de apresentar resultados, como aumento do teor da matéria orgânica que realiza a
proteção superficial do solo e economia de água pois ela fica armazenada nos poros que são
preservados pela matéria orgânica.
Com a devida conservação do solo, se evita a erosão, a degradação física, química e biológica.
A degradação física é referente a compactação e é provocada pela destruição dos poros do
solo.
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A degradação química acontece no solo quando realiza o mau manejo da irrigação, onde se
perde a fertilidade do solo. Já a degradação biológica ocorre pela diminuição da matéria
orgânica.
Manejo Convencional
O manejo convencional provoca efeitos negativos sobre todas as propriedades do solo. Pois
utiliza arados e grades pesadas, o que provoca compactação e incorpora os resíduos vegetais
ao solo e expõe aos raios solares os microrganismos benéficos presentes no solo.
Manejo Orgânico
O manejo orgânico adota o sistema de mecanização conservacionista que não revolve o solo
dessa maneira não ocorre a compactação. Faz uso do sistema de plantio direto e assim
conserva as propriedades físicas, químicas e biológicas.
Manejo Ecológico
No manejo ecológico os solos são estruturados logo possui bom desenvolvimento das raízes
das plantas. Se realiza o cultivo de leguminosas, pois elas são alternativas a diminuição do uso
de fertilizantes químicos.
Os dois últimos manejos se caracterizam pelo uso de cobertura nos solos, seja com cobertura
morta ou com plantas vivas. Assim, ocorre a proteção da superfície da radiação solar direta,
reduz a perda de água pela evaporação, diminui a amplitude térmica dos solos.
Valores de perda de solo no plantio direto são menores do que quando se utiliza
grades/escarificadores usados no manejo convencional. O revolvimento pela aração possui
perdas de fósforo e de matéria orgânica de três e cinco vezes respectivamente, maiores, pelo
manejo convencional em comparação com o plantio direto.
Com a adoção do sistema de manejo sem revolvimento do solo e manter resíduos vegetais na
superfície do solo. Dessa forma, não destrói os agregados e com isso facilita a infiltração de
água. Que é aproveitada pelas raízes das plantas.
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Foto: Vicente Rocha
6.2 Importância da conservação do solo
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura FAO, os solos
agrícolas do mundo vêm se degradando a uma taxa de 0,1% ao ano.
Esses estudos apontam a perda de cinco milhões de hectares de terras aráveis por ano devido
as más práticas agrícolas, secas e pressão populacional.
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Além desses fatores, inúmeras ações antrópicas de exploração inadequada dos recursos
naturais, como a retirada da vegetação nativa e falta de planejamento de conservação do solo.
Para se ter o perfeito entendimento da importância da conservação do solo, é necessário a
reconhecer que o solo é vivo. Ele é composto por microorganismos, insetos e pequenos
mamíferos. A função deles no solo é a ciclagem de nutrientes, tornando o solo saudável, e
também na entrada de ar e água no solo.
A ciclagem de nutrientes é de extrema importância para o solo e as plantas, ela devolve todos
os nutrientes que a ela foram investidos quando viva.
Com a porosidade, quando chove parte da água infiltra-se na terra e vai penetrando até
encontrar uma camada impermeável.
Quanto mais poroso for o solo, melhor é a sua estrutura, infiltrando mais água sofrendo
menores chances de erodir.
Há várias práticas que auxiliam a conservação do solo, são elas: rotação de culturas, plantio
de adubos verdes, sistema plantio direto, entre outros.
Mas quais benefícios que alcançamos por conservar o solo? Confira a seguir!
7. Benefícios da conservação do solo
Primeiramente, a conservação do solo, é um conjunto de práticas, que contribuem com
processos aleloquímicos que podem realizar o controle de doenças e favorecer os ciclos
biológicos do solo.
Além disso, proporciona uma série de benefícios econômicos, ambientais e sociais, auxiliando
reestruturação do solo com agregados. Disponibilizando matéria orgânica, dessa forma,
incrementando fertilidade do solo.
Nesse sentido, podemos destacar 10 benefícios que a conservação do solo traz:
Melhora das condições físico-químicas do solo;
Aumento da atividade biológica, da estabilidade da estrutura do solo;
Aumento da matéria orgânica;
Eliminação ou redução das operações de preparo do solo;
Redução do uso de herbicidas;
Redução do uso inseticidas e fungicidas;
Aumento da produtividade das lavouras,
Eficiência no uso de fertilizantes;
Maior disponibilidade de água no solo, pela maior infiltração da água das chuvas;
Redução de solos erodidos.
Há várias práticas conservacionistas que auxiliam o produtor nessa árdua tarefa, vamos
conferir algumas práticas que são grandes aliadas para alcançar esse resultado.
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A adubação verde
A adubação verde melhora a fertilidade do solo, porque mobiliza os nutrientes das camadas
mais profundas, os deixando disponíveis para o próximo cultivo da cultura de interesse
econômico.
Desse modo, os adubos verdes, ao absorverem os nutrientes do solo, contribuem para a
redução das perdas por lixiviação.
Assim, o uso da adubação verde é uma forma viável de amenizar os impactos da agricultura,
trazendo maior fertilidade aos solos agrícolas e sustentabilidade ao sistema de produção.
O plantio em curvas de nível
O plantio em curvas de nível, é a produção usando linhas que têm diferentes altitudes,
respeitando o contorno do terreno.
Trata-se da medida mais básica que visa à conservação do solo. Ele se opõe ao chamado
plantio “morro abaixo”.
Outras técnicas similares são o terraceamento (formação de terraço) e o plantio em faixa com
diferentes tipos de cobertura vegetal. Que podem ser usadas juntamente ao plantio em curvas
de níveis.
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Essa técnica auxilia na redução da erosão dos diferentes tipos de solos causados pelo impacto
das gostas de chuva, que podem acarretar grandes danos, quando não adotado o plantio dessa
forma.
9. Conservação do solo na realidade do produtor rural
A conservação do solo compreende várias observações do campo agronômico. E essas
observações diferenciam processos e fatores de degradação do solo e de como controlar esse
processo.
Dessa forma, as ações e interações químicas, físicas e biológicas que afetam a capacidade do
solo e a sua produtividade devem sempre serem levadas em consideração pelo produtor.
Vimos nesse artigo, que a qualidade de um solo como a sua capacidade de manter o
crescimento vegetal, inclui fatores como: agregação, atividade de microorganismos, matéria
orgânica, capacidade de retenção de água, taxa de infiltração, disponibilidade de nutrientes,
etc.
Dentro desse contexto, a avaliação da qualidade do solo para monitorar a sua conservação e
recuperação quando necessário, constitui um dos grandes temas da ciência do solo
atualmente.
Várias são as metodologias que têm sido empregadas para acessar a qualidade, cabe ao
produtor adequá-las para sua realidade.
10. Práticas de caráter edáfico
Segundo Bertoni & Lombardi (1885) todas as técnicas utilizadas para aumentar a resistência
do solo ou diminuir as forças do processo erosivo denominam se práticas conservacionistas,
sendo divididas em práticas de caráter vegetativo, edáfico e mecânico. A disseminação,
aplicação e fomento de práticas de conservação do solo junto aos proprietários rurais
proporcionam a redução do assoreamento nos cursos dágua e melhoria na capacidade de
infiltração da água no solo.
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São práticas conservacionistas que visam a melhoria da fertilidade do solo através da correção
da acidez, uso de adubação verde, adubação química e adubação orgânica. Todas
proporcionam melhor cobertura vegetal do terreno, diminuindo, portanto as perdas de solo e
água.
São aquelas que utilizam a vegetação para proteger o solo contra a erosão. Dentre elas
destacam-se como ferramenta para o manejo da bacia hidrográfica do rio Sesmaria o cordão
de vegetação permanente. Este consiste em fileiras de plantas perenes e de crescimento denso
plantadas em nível com largura de 2 a 3 metros. Estudos mostram que essa prática controla
cerca de 80% das perdas de solo e 60% das perdas de água, podendo ser aplicada com relativa
segurança até a declividade de 60%. A implantação necessita de conhecimento técnico para a
determinação da distância entre os cordões seja adequada a declividade e tipo de solo do
terreno. As plantas utilizadas devem possuir crescimento denso e cerrado ao solo, formando
verdadeiras barreiras contra o escoamento da enxurrada. As espécies mais usadas para a
formação de cordões de vegetação são cana de açúcar, erva cidreira, capim limão, leucena e
feijão guandu.
A – Terraceamento
Segundo Bertoni & Lombardi (1985), o terraceamento é uma das práticas mais eficientes para
controlar a erosão em terras cultivadas. Quando bem planejados e bem construídos, reduzem a
perda de solo e água e previnem a formação de sulcos e grotas e tornam-se mais eficientes
quando combinados com outra prática conservacionista. O fator limitante da praticabilidade
do terraceamento é a declividade, sendo que o custo da construção e da manutenção do
terraço aumenta com o grau de declive do terreno a tal ponto que pode tornar a técnica
desaconselhável. Existem diversos tipos de terraços: Magnum, Nichols, base larga, base
estreita, patamar e individual.
Os terraços de base larga e base estreita (cordões em contorno) são os mais indicados para a
aplicação em pastagens. Porém, terraços de base larga, com largura superior a um metro
possibilitam o trânsito do gado, provocando a compactação do solo, dificultando a infiltração
da água.
O uso destas técnicas é uma excelente ferramenta para a conservação do solo e da água na
bacia do rio Sesmaria, uma vez que proporcionam o retorno da água ao lençol freático e
redução do assoreamento dos corpos hídricos. Dados de pesquisas (Marques apud Bertoni &
Lombardi, 1985) mostram que terraços de base larga controlam 87% das perdas de solo e
12% das perdas de água, ao passo que terraços de base estreita controlam 64% das perdas de
solo e 66% das perdas de água. Terraços de base larga são indicados para terrenos 12% a 20%
declividade. Os terraços de base estreita (cordões em contorno) podem ser empregados em
terrenos de topografia mais acidentada, com inclinações até cerca de 40%. Os terraços são
construídos geralmente com tratores agrícolas utilizando arado ou equipamento similar.
Terraços de base estreita podem ser construídos com o uso de tração animal e limpeza manual
para completar a formação do terraço, exigindo pouca movimentação e alcançando áreas
declivosas onde o trator agrícola não trabalha em nível.
Uma técnica conservacionista pontual, porém de menor custo e fácil construção são as caixas
de captação de enxurrada e “barraginhas”. São estruturas construídas com retroescavadeira
com o objetivo de conter a água da enxurrada das estradas rurais proporcionando o aumento
da infiltração em pontos localizados e redução dos impactos ambientais inerentes as tais
estradas.
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As caixas de captação indicadas para regiões montanhosas são verdadeiros buracos de base
retangular, cavados no solo, com dimensões adequadas às retenções. Já as barraginhas são
estruturas em forma de semicírculo, de base larga e pouca profundidade, próprias para as
regiões de baixas declividades (Valente, 2011).
Canais escoadouros
Canais escoadouros são locais utilizados para descarregar a água proveniente dos sistemas de
terraços. Devem ser escolhidos locais onde não haja risco de erosão. Para a alocação desses
canais, podem ser utilizadas pastagens, matas, canais escoadouros naturais ou artificiais. As
depressões naturais do terreno, desde que não apresentem susceptibilidade à erosão, são os
melhores locais para os canais escoadouros.
Canais divergentes
Os canais divergentes são tipos especiais de terraços, porém, em alguns casos, com
dimensões maiores e que têm como objetivo desviar e interceptar as águas advindas de uma
área situada acima dele mesmo. Como o gradiente dos canais divergentes pode alcançar até 2
ou 3%, o ideal é que eles sejam sempre revestidos com grama, para evitar que se tornem
futuras voçorocas.
Várias são as causas que levam à formação de voçorocas. Porém, os princípios básicos
utilizados para a sua recuperação e/ou estabilização, normalmente são os mesmos. As
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14. Conclusão
A finalidade desde trabalho tem como objetivo de compreender O presente trabalho que
aborda sobre: técnicas de manejo e conservação do solo (medidas de caráter edáficas,
mecânicas e vegetativas). São várias técnicas manejo e conservação neste caso que são O
manejo do solo é todas as práticas utilizadas no solo para a produção agrícola, como as
práticas culturais, operações de cultivo, práticas de adubação e correção. Existem três
propriedades que o solo possui que o manejo leva em consideração. São as propriedades
físicas, químicas e biológicas. O bom manejo do solo proporciona boas produtividades na sua
propriedade e torna possível a manutenção contínua da fertilidade. os tipos de manejo do solo
são: Manejo Convencional, Manejo Orgânico, Manejo Ecológico.
Práticas de caráter edáfico São práticas conservacionistas que visam a melhoria da fertilidade
do solo através da correção da acidez, uso de adubação verde, adubação química e adubação
orgânica. São aquelas que utilizam a vegetação para proteger o solo contra a erosão. Práticas
de caráter mecânico: São aquelas que se apropriam de estruturas artificias mediante a
disposição adequada de porções de terra, com a finalidade de quebrar a velocidade de
escoamento da enxurrada e facilitar a infiltração no solo. Canais escoadouros são locais
utilizados para descarregar a água proveniente dos sistemas de terraços. Um sistema de
terraços pode requerer um ou mais canais escoadouros, dependendo da topografia da área. A
locação interna de estradas e cercas na propriedade é de suma importância dentro de um
manejo conservacionista. A construção de cercas também é importante na conservação do
solo.
15. Referencia
BERTONI, J. & BENATTI JUNIOR, R. Efeito da direção do plantio e dos tratos culturais na
produção de milho. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CItNCIA DO SOLO, 14. Santa
Maria, 1973. Anais. Santa Maria, Sociedade Brasileira de Ciência do Sol o, 1 974. p. 680 - 9 .
LOMBAR DI NETO, F. & BERTONI, J. Manejo dos restos culturais; efeito da queima sobre
algumas propriedades físicas e químicas do solo e sobre a produção do milho. In:
CONGRESSO BRASILEIRO DE CIrNCIA DO SOLO, 14 .. Sa n t a Maria, 1973.Anais
Santa Maria, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1974. p. 690-701.
Apostila de Manejo e conervação do solo. Santa Maria, 2005. 102p. FILHO, A. C.;
BALOTA, E. L.; ANDRADE, D. de S. Microrganismos e processos biológicos no sistema
plantio direto. In: SIQUEIRA, J. O. et al. (ed). Inter-relação fertilidade, biologia do solo e
nutrição de plantas. Viçosa: SBCS, Lavras: UFLA/DCS, 1999. cap. 4, p. 487-508. GASSEN,
D.; GASSEN, F. Plantio direto o caminho do futuro. 2. ed. Passo Fundo: Aldeia Sul, 1996.
207p.