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Tema
Disciplina: Pedogeografia
Quelimane
Agosto de 2023
Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 3
1.1. Objectivos......................................................................................................................... 4
3. Conclusão ................................................................................................................................ 9
Os solos são corpos naturais formados pela desagregação das rochas, eles são variados e
formados pela desintegração das partículas que compõem a rocha, o nome desse processo é
intemperismo. Os solos são classificados de diversas formas, como quanto à textura e à presença
de areia ou argila em sua composição, e esta é influenciada pelos elementos presentes neles.
Os solos são a base para o desenvolvimento das plantas e animais, ou seja, são base da
biodiversidade e também para as actividades económicas, principalmente o sector primário
agricultura, pecuária e extracivismo.
Durante o discernir do trabalho, serão discutidos aspectos como a importância do solo, sua
função e saúde do mesmo na agricultura.
Para o desenvolvimento deste trabalho, será feita uma revisão de fontes como artigos e manuais
com ligação directa ao tema em alusão como fulcro para o pontapé de saída no desenvolvimento
teórico do mesmo. Assim, o seu desenvolvimento obedecerá a seguintes estrutura: Introdução;
Desenvolvimento teórico e Conclusão.
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1.1.Objectivos
1.2.Metodologia
No entanto, embora não sejam a mesma coisa, teoria e método são dois termos inseparáveis,
“devendo ser tratados de maneira integrada e apropriada quando se escolhe um tema, um objeto,
ou um problema de investigação” (Minayo, 2007, p. 44).
Assim sendo, para a realização deste trabalho, foi necessário antes, uma pesquisa bibliográfica
que segundo Gil (2002, p.44) “a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já
elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”. Embora em quase todos os
estudos seja exigido algum tipo de trabalho dessa natureza, há pesquisas desenvolvidas
exclusivamente a partir de fontes bibliográficas.
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2. Desenvolvimento teórico
2.1.Contextualização
Em sua dissertação, Jennys (1994), proferiu que o solo, é vulgarmente conhecido como terra, ele
é uma mistura de material inconsolidado contendo uma fase sólida, composta por matéria
orgânica, minerais e mineraloides, e uma fase porosa contendo gases, líquidos e coloides e uma
grande diversidade de organismos.
O solo é um dos principais suportes da vida nas regiões emersas da Terra e sofre continuamente
alterações por meio de numerosos processos físicos, químicos e biológicos, que incluem a
meteorização com a consequente erosão associada. Dada a sua complexidade e
interconectividade interna, os ecologistas encaram o solo como um ecossistema.
O solo corresponde à decomposição de rochas que ocorre por meio de acções ligadas à
temperatura, como o calor, além de processos erosivos provenientes da acção dos ventos, chuva
e seres vivos, tais como bactérias e fungos. Contudo, pode ser visto sobre diferentes ópticas. Para
um engenheiro agrónomo o solo é a camada na qual pode-se desenvolver vida vegetal e animal.
O solo corresponde a camada superficial da crosta terrestre, sendo muito importante para o
desenvolvimento da vida na terra, visto que dele retiramos os alimentos necessários para nossa
sobrevivência.
O solo é utilizado não somente para a produção da alimentação, mas também como matéria
prima para diversas construções.
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Além disso, o solo possui importantes funções, desde o armazenamento e escoamento e
infiltração da água na superfície, sendo um componente fundamental para o desenvolvimento de
diversos ecossistemas, (Magalhaes, 2011).
Por esse motivo, o manejo adequado e a preservação do solo tornam-se tarefas essenciais, já que
é um recurso natural não renovável, ou seja, é limitado, e a exploração desenfreada pode
acarretar muitos problemas futuros.
Na vida humana, o solo participa quase que inteiramente pois dele retiramos os alimentos
necessários para nossa sobrevivência, (Schaetzel & Anderson, 2005).
Além disso, utilizamos esse recurso na construção civil, ou seja, na construção de casas,
edifícios, dentre outros.
Para os animais, tanto quanto para os seres humanos, o solo é um recurso muito importante de
desenvolvimento, pois é dele que eles retiram os alimentos para sobreviverem.
O solo é fundamental na composição do ecossistema terrestre, pois é dele que as plantas retiram
todos os nutrientes necessários para se desenvolverem.
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Segunodo Lepsch (2002), a importância do solo para o desenvolvimento da vida no Planeta
Terra está relacionada com a qualidade e preservação do mesmo. O solo consiste na camada
superficial da crosta terrestre e dele é retirado grande parte dos alimentos com substâncias
(vitaminas e minerais) essenciais para a saúde humana.
No entanto, o solo não é importante apenas para o desenvolvimento da agricultura, mas o seu uso
como matéria-prima também é necessário na área da construção civil, a exemplo de casas e
edifícios. Para atender bem a essas demandas, o solo precisa estar bem preservado.
2.3.Saúde do solo
Dentre as características de um solo saudável, podemos citar a presença de uma boa estrutura,
com porosidade adequada para permitir a infiltração de água e aeração das raízes das plantas; um
pH equilibrado, que permita que os nutrientes sejam disponibilizados às plantas; a presença de
matéria orgânica, que fornece nutrientes e melhora a capacidade de retenção de água; e a
presença de uma microbiota diversa e ativa, que desempenha funções importantes na ciclagem de
nutrientes e na saúde das plantas.
Para manter a importância do solo é preciso preservá-lo e esse cuidado requer algumas atitudes.
Infelizmente, a ação humana ainda continua sendo o maior fator de degradação desse recurso.
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As queimadas, o desmatamento, a criação de pastos para animais, plantações indevidas, o uso de
agrotóxicos, e a poluição de mares e rios prejudicam o desenvolvimento natural do solo, o que
acaba estimulando a erosão de forma incorreta e provoca o desequilíbrio de diversos
ecossistemas, (Jennys, 1994).
A erosão é um processo natural do meio ambiente, que consiste na degradação dos solos e
rochas. Quando ela é feita de forma lenta e gradual é chamada de erosão geológica, porém
quando ela é rápida e provocada pelo ser humano ela é chamada de erosão acelerada, (Jennys,
1994).
A erosão natural pode ocorrer de diversas formas, seja pela ação dos ventos, dos rios, das chuvas,
do clima, etc. Nesse contexto, ela contribui de forma positiva para formação de algumas
paisagens naturais.
Por outro lado, os efeitos maléficos causados pelos processos erosivos comprometem a
biodiversidade da fauna e da flora à medida em que provocam deslizamentos, enchentes,
assoreamento dos rios, dentre outros.
A preservação da cobertura vegetal é um dos factores que contribui para a redução dos processos
erosivos, uma vez que os vegetais ajudam na diminuição do impacto das águas porque agem
criando uma protecção para o solo. Assim, o reflorestamento é uma óptima solução.
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3. Conclusão
A importância da saúde do solo é hoje fundamental para a produção agrícola, pois as plantas
necessitam de um solo fértil e saudável para se desenvolverem adequadamente. Além disso, um
solo saudável é importante para a conservação do meio ambiente, pois assim ele será capaz de
armazenar água e sequestrar carbono.
Quando se pensa na saúde do solo, é necessário adoptar práticas como a rotação de culturas, o
plantio directo, além do uso de insumos, como fertilizantes que possuem tecnologia para
melhorar a saúde do solo, entre outras práticas. Com esses manejos, é possível ter um solo mais
saudável e contribuir também para a produção de alimentos mais saudáveis e sustentáveis.
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Referências bibliográficas
Gil, A.C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. - São Paulo. Atlas.
Jennys, H. (1994). Factors of Soil Formation. A System of Quantitative Pedology. New York:
Dover Press.
Lepsch, F. (2002). Formação e Conservação dos solos. São Paulo: Oficina de textos, 2002.
Pizol, J.V. (2023). Saúde do solo. Zootecnista. New York: Dover Press.
Schaetzel, R. & Anderson S. (2005). Sois: Genesis and Geomorphology. Cambridge: Ed.
Cambridge.
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