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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

COMPLEXO ESCOLAR SÃ O JOSÉ DE CLUNY

CIENCIAS FÍSICAS E BIOLÓ GICAS

TEMA: GEOQUÍMICA DOS SOLOS EM Á REAS URBANAS

CLASSE:11º

TURMA: A

GRUPO N3ª

DOCENTE

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LUANDA;2024
PARTICIPANTES: BENILDE SACHILOMBO
ELTON KING

JESSICA DUMBO

NOEDES PANDA

RIQUELME OLIVEIRA

TÁRCIA TCHIVOLE

LÍDER: TÁRCIA TCHIVOLE


CURSO: Ciências Físicas e Biológicas

DISCIPLINA: Geologia

PROFESSOR: Daniel

ENTREGA: Dia 1 de Março

LOCAL DE DEFESA: Sala de aula

PARTICIPANTES: Benilde Sachilombo

Elton King

Jessica Dumbo

Noedes Panda

Riquelme Oliveira

Tárcia Tchivole

LÍDER: Tárcia Tchivole


“Dedicamos este trabalho a todos que, com empenho e firmeza, continuam a fazer o seu
trabalho para nos mantermos em segurança e bem. E á todos os que ajudaram a compreensão do
nosso trabalho, buscando o entendimento param o tal.”
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO………………….…………………………………………………………………1

DESENVOLVIMENTO:

CONCEITOS…………………………………………………………..…………………………….2

IMPORTÂNCIA………………..…………………………………………………………………3,4

ÁREAS DA GEOQUIMICA…………………………………………….……………………….5

CONCLUSÃO…………………………….…………………………………..…………………….6

BIBLIOGRAFIA……………………………………………………………………………………………………………….7
INTRODUÇÃO
Neste trabalho abordaremos sobre a geoquímica dos solos urbanas,
como sabe-se a geoquímica do solo em áreas urbanas é um campo
multidisciplinar que aborda a composição química, distribuição e
interacções dos elementos no solo em ambientes urbanos. Estuda a
composição química e as interacções entre os solos e os elementos
químicos presentes no ambiente urbano. Isso inclui a análise dos
impactos da actividade humana, como poluição atmosférica, descarte
de resíduos e uso de produtos químicos, na qualidade do solo e na
saúde pública. Estudos nessa área podem ajudar a entender os riscos
ambientais e a desenvolver estratégias de gestão e remediação do solo
em áreas urbanas.
CONCEITO DE GEOQUIMICA
Geoquímica é um ramo da de geologia e da química, que envolve a
aplicação de princípios da química para solucionar problemas de geologia,
permitindo um conhecimento mais exacto dos fenómenos químicos que
tem lugar na natureza.

É o ramo da ciência geológica que estuda a química do planeta e


utiliza as leis da química para entender os processos que governam a
abundancia e distribuição dos elementos nas diversas partes da terra e
nos corpos celestes, assim como nos diversos materiais que compõem o
interior e a superfície da terra: magmas, rochas, solos, minerais, mineiros,
águas e ar.

Tradicionalmente, era considerada como ciência responsável pelo


estudo das características químicas da Terra. Seus objectivos eram a
descrição da distribuição dos elementos e seus isótopos na atmosfera,
hidrosfera, crosta, manto e núcleo.
IMPORTÂNCIA
A geoquímica dos solos desempenha um papel crucial na
compreensão dos processos que ocorrem nos ecossistemas terrestres e na
gestão sustentável dos recursos naturais, contribuindo para a agricultura,
conservação ambiental e segurança alimentar.

A geoquímica dos solos é um ramo da geoquímica que se concentra na


composição química e nas propriedades dos solos. Aqui estão alguns
aspectos importantes da geoquímica dos solos:

1-COMPOSICÃO QUIMICA: Estuda a distribuição e concentração de


elementos químicos nos solos, incluindo macro e micronutrientes,
elementos traço e metais pesados. Essa composição pode variar
significativamente de acordo com factores como tipo de solo, clima,
vegetação e actividades humanas;

2-FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DOS SOLOS: Analisa os processos


geoquímicas que influenciam a formação e evolução dos solos, como
intemperismo químico, decomposição da matéria orgânica, lixiviação e
pedogenese (formação do solo);

3-CICLAGEM DE NUTRIENTES: Investigação dos ciclos geoquímicos de


nutrientes essenciais para as plantas, como nitrogénio, fósforo e potássio,
e como esses elementos são disponibilizados para os organismos vivos no
solo;

4-POLUICÃO E CONTAMINACÃO: Avalia os impactos da poluição e


contaminação do solo por substâncias tóxicas, como metais pesados,
pesticidas, herbicidas e resíduos industriais, e os efeitos desses
contaminantes na saúde humana e ambiental;

5-GEOQUIMICA AMBIENTAL: Estudo da interacção entre os solos e o


ambiente circundante, incluindo processos de erosão, transporte de
sedimentos, lixiviação de nutrientes e poluentes, e sua influencia na
qualidade da água e do ar;

6-USO SUSTENTÁVEL DOS SOLOS: Desenvolvimento de práticas de


manejo e conservação do solo que visam preservar sua fertilidade,
produtividade agrícola e qualidade ambiental a longo prazo, incluindo
técnicas de agricultura sustentável reflorestamento e recuperação de
áreas degradadas;

7-PLANEJAMENTO URBANO SUSTENTÁVEL: O conhecimento da


geoquímica do solo é fundamental para o planeamento urbano
sustentável, ajudando na identificação de áreas adequadas para
desenvolvimento urbano, na implementação de medidas de prevenção da
contaminação do solo e na revitalização de áreas degradadas;

8-MONITORAMENTO: A análise geoquímica do solo em áreas urbanas


envolve a colecta de amostras de solo em diferentes locais da cidade e a
determinação da concentração de diversos elementos químicos. Esses
dados são essências para avaliar a qualidade do solo e identificar áreas
contaminadas.

9-REMEDIAÇÃO: A remediação do solo contaminado em áreas urbanas


é um desafio complexo e envolve diversas técnicas, como a remoção física
do solo contaminado, a aplicação de agentes químicos para imobilizar os
contaminantes e a bio remediação, que utiliza microrganismos para
degradar os poluentes.

Isso inclui a análise dos impactos da actividade humana, como


poluição atmosférica, descarte de resíduos e uso de produtos químicos, na
qualidade do solo e na saúde pública. Estudos nessa área podem ajudar a
entender os riscos ambientais e a desenvolver estratégias de gestão e
remediação do solo em áreas urbanas.
ÁREAS DA GEOQUÍMICA
A geoquímica pode ter diversas subdivisões que gradam de maneira
relativamente imperceptível, que são:

-GEOCRONOLOGIA;

-GEOQUIMICA DE ISOTOPOS ESTAVEIS;

-GEOQUIMICA AMBIENTAL;

-HIDROGEOQUÍMICA;

-PROSPECÇÃO GEOQUÍMICA.

GEOCRONOLOGIA: É um campo de investigação científica preocupada


em determinar a idade e história das rochas da Terra. A primeira escala de
tempo geológico que inclui datas foi publicada em 1913 pelo geólogo
britânico Arthur Holmes;

GEOQUÍMICA DE ISOTOPOS ESTÁVEIS: É um aspecto de geologia com


base no estado de variações naturais nas abundancias relativas de
isótopos de vários elementos;

GEOQUÍMICA AMBIENTAL: É a área do conhecimento que caracteriza o


meio ambiente através do estudo da variação do conteúdo dos elementos
químicos na Litosfera, Biosfera e Atmosfera. Em alguns casos inclui, a
Antroposfera.

HIDROGEOQUÍMICA: É uma ciência com enfoque voltado para a


compreensão da origem dos constituintes presentes na água subterrânea
e da evolução química que ocorre nos sistemas de fluxos subterrâneos;

PROSPECÇÃO GEOQUÍMICA: Também conhecida por exploração


geoquímica, é uma aplicação da ciência geoquímica aos propósitos da
exploração mineral, na pesquisa mineral e se baseia nas identificações de
anomalias de elementos químicos da área.
CONCLUSÃO
Assim podemos concluir o trabalho dizendo que, as acções humanas
deixam várias marcas no meio ambiente, o que inclui aquelas na camada
geológica superficial do planeta, incluindo a produção de terrenos
tecnogênicos. Nas últimas décadas, a expansão urbana tem sido
acompanhada por um crescimento de áreas degradadas, incluindo
modificações do terreno pela introdução de materiais antropogênios e
acções como corte, revolvimento e compactação, que afectam as funções
desses substratos ecológicos.

O objectivo desse trabalho foi investigar sobre as transformações nas


propriedades das camadas superficiais da cidade, em termos geoquímicas,
e como afectam os possíveis serviços ecossistémicos proporcionados por
essas camadas. Assim, apontando que há uma enorme variação de
constituintes antropogênicos no material capaz de alterar tanto as
propriedades das camadas superficiais quanto suas funções e os serviços
ecossistémicos fornecidos.
BIBLIOGRAFIA
Drever, J.I. (1997). The geochemistry of natural waters: surface and
groundwater environments.

Prentice Hall. White, A.F., & Brantley, S.L. (Eds). (2015): Chemical
Weathering rates of silicate mineral. Reviews in Mineralogy and
Geochemistry, 70(1), 291-351.

Geochemistry, Groundwater and Pollution (3rd ed).

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