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Prospecção Sísmica -

Refração
MÉTODOS SÍSMICOS
• Usam ondas elásticas refletidas ou refratadas em
interfaces presentes na subsuperfície.

• Requer contraste de impedância (velocidade X


densidade).
SÍSMICA 2D e 3D
• Seção sísmica 2D: produz um perfil vertical da
subsuperfície.
• Volume sísmico 3D: produz um “cubo” de
dados sísmicos.
PROPAGAÇÃO DE ONDAS SÍSMICAS

• As ondas elásticas são de dois tipos:


– Ondas de corpo;
– Ondas de superfície.

• As ondas de corpo são aquelas que atravessam


os materiais. São não dispersivas, ou seja todos
os componentes de freqüência viajam através
de um dado material à mesma velocidade

• As ondas de corpo podem ser dos tipos P


(compressional) ou S (cisalhante).
ONDA P
• Uma onda P se propaga pelo movimento
alternado de compressão e dilatação das
partículas na direção de propagação da onda.
ONDA S
• Nesse tipo de onda as partículas se movimentam na
direção perpendicular à direção de propagação da onda.

• As ondas compressionais sempre se propagam com


maior velocidade que as ondas de cisalhamento num
mesmo meio
ONDAS DE SUPERFÍCIE

• São ondas elásticas cujas amplitudes decaem


rapidamente à medida que se afastam da
superfície dos corpos ou de interfaces internas
nesses sólidos.

• Ondas RAYLEIGH;

• Ondas LOVE;

• São ondas fortemente dispersivas. Diferentes


frequências viajam sob diferentes velocidades.
ONDA RAYLEIGH

• Propagam-se ao longo de uma superfície livre ou longo da interface


entre dois meios sólidos não similares.

• O deslocamento da partícula é elíptico e retrógrado;

• Os maiores deslocamentos ocorrem na superfície, com uma


diminuição exponencial com a profundidade;

• Mais vagarosa que a onda S (V ≈ 90% da Vs).


ONDA LOVE

• Presente apenas em meios estratificados cuja camada


mais superficial possui velocidade menor que da
camada imediatamente subjacente.

• O deslocamento das partículas é perpendicular à


direção de propagação da onda.
NA EXPLORAÇÃO GEOLÓGICA

• Apenas as ondas de corpo são úteis, pois trazem


informação a respeito da subsuperfície.

• Do ponto de vista da sísmica de exploração, as ondas


de superfície são ruído (“ground-roll”).

• O padrão de dispersão das ondas Love pode ser usado


para estudar a estrutura da astenosfera e litosfera.

• Na sísmica, as informações sobre velocidades da ondas


P e S são importantes porque são necessárias para a
conversão de tempo de propagação de ondas sísmicas
em profundidade e fornecem indicação sobre sua
litologia.
Coeficientes de reflexão e transmissão

• O coeficiente de reflexão R é uma medida do efeito de


uma interface sobre a propagação de onda, e é
calculado como a razão entre a amplitude A1 do raio
refletido e a amplitude A0 do raio incidente (R = A1/A0).

• O coeficiente de transmissão T é a razão entre a


amplitude A2 do raio transmitido e a amplitude A0 do
raio incidente (T=A2/A0)

• Os valores R para interfaces entre diferentes tipos de


rochas raramente excedem +-0,5 e geralmente são
muito inferiores a +-0,2
Adicionalmente, alguma
energia compressiva
incidente é convertida em
raios de onda S
A lei de refração de Snell
aplica-se:

sen (1 ) sen ( 2 ) sen ( 3 )


= =
v1 v2 v3
PRINCÍPIOS BÁSICOS

• Os métodos sísmicos registram os tempos de trânsito


das ondas sísmicas na subsuperfície.

• Ondas refletidas ou refratadas nas interfaces


geológicas;

• Necessita de contraste de impedância nas interfaces:


ρ1V1 ≠ ρ2V2.
SISMOGRAMAS

• São conjuntos de traços


sísmicos, os quais
registram as chegadas
das ondas diretas,
refletidas, refratadas e
ruídos.
TRAÇO SÍSMICO
• Cada traço sísmico é o registro de um geofone ou de um
arranjo de geofones ligado a um canal do sismógrafo.
MÉTODOS SÍSMICOS

• Sísmica de reflexão: registro do tempo de trânsito duplo


das reflexões;

• Sísmica de refração: registro do tempo de trânsito de


ondas refratadas sob ângulo crítico.
SEÇÃO SÍSMICA DE REFLEXÃO

• A seção após o processamento sísmico fica com um


aspecto similar ao de uma seção geológica.

• Profundidade:
CUBO SÍSMICO 3D

Dados coletados sobre uma malha de seções paralelas.

Dados processados para um volume em 3D;


INSTRUMENTOS

• Sismógrafo;
• Fonte;
• Geofones;
• Cabo.
Geofone

• Detecta as chegadas das ondas sísmicas na superfície.


• Um imã cilíndrico contém uma bobina suspensa por uma mola muito sensível e
calibrada.
• Vibrações no terreno geram pulsos elétricos na bobina;
• Deslocamentos de 10-8 a 10-10m são detectáveis.
• Os geofones podem ser ligados, pelo cabo, ao sismógrafo de duas maneiras:
• Um geofone ligado a cada canal do sismógrafo;
• Um arranjo, em geral com > 48 geofones, ligado a um único canal do
sismógrafo.
Sismógrafo

Instrumento para gravação e display de dados sísmicos.

Multi-canal;
Amplificador de sinal, demultiplexador;
Conversor de sinal analógico/digital;
Memória para gravação de dados;
Tela para display e impressora.
Sinais digitais

O sinal analógico (voltagem) gravado pelos geofones é digitalizado a uma


taxa de amostragem pré-definida.

A amplitude do sinal é armazenada como um número digital (positivo ou


negativo);

Taxas de amostragem típicas são 0,25 a 1 ms.


A onda sísmica

A onda sísmica é descrita


usando os mesmos termos
usados em outros fenômenos
ondulatórios:

Comprimento de onda;
Amplitude, A.

Período, T: tempo entre dois


ciclos sucessivos;

Freqüência, f: número de ciclos


por unidade de tempo. A
unidade de freqüência é Hertz (1
ciclo/s = 1 Hz).
Fontes Sísmicas
• Requerimentos:

– Energia suficiente através do intervalo de freqüências.


– A energia deve se concentrar no tipo de energia de onda
necessário a um levantamento.
– A forma de onda deve ser repetível.
– A fonte deve ser segura, eficiente e ambientalmente aceitável, e
ser tão econômicos quanto possível.

• Características das fontes sísmicas

– A escolha do tipo de fonte e freqüência a utilizar é feita com


base na profundidade e nas dimensões do alvo.
– Energia da ordem de 102 a 104 Joules;
– Intervalo de freqüência;
– Duração do impulso.
Tipos de fontes sísmicas terrestres

• A maioria dos levantamentos sísmicos terrestres usam explosivos


ou vibradores mecânicos.

• Queda livre de uma massa;

• Choque forçado de uma massa (martelo, rifle, etc.);

• Explosivos;

• Vibroseis;

• Compactadores;

• Centelhadores.
• Martelo sísmico

– Barato e simples;
– Mais prático que
explosivos;
– Geram sinal de mais
baixa freqüência.

• Registro de um
martelo sísmico

– Reflexões;
– Refrações;
– Ruído de terreno;
– Onda aérea.
Rifle sísmico

• Dispara balas de calibre 12mm em pequenos furos de


cerca de 1 metro de profundidade. Bom para alvos
rasos.
Rifle sísmico

• Mais energia e freqüências mais altas do que martelo


ou choque forçado;

• O cartucho sem projetil oferece uma fonte impulsiva com


energia consideravelmente maior que uma marreta.

• Não gera onda aérea;

• Ruído reduzido.
Choque forçado

• A queda da massa pode ser


acelerada por um sistema
hidráulico ou mecânico.

• Impactos repetidos,
permitindo empilhamento
vertical;

• Fonte de baixa energia


relativa – boa para alvos
rasos.
Vibroseis

• Fonte mecânica de vibração desenvolvida pela Conoco em 1966 e


atualmente muito usada no mundo (40% de toda a sísmica
terrestre).

• Gera vibrações de baixa amplitude com freqüência continuamente


variável (“sweep”);

• Varre um intervalo de freqüências de 10 a 100 Hz com duração de


1 a 10 segundos;
Arranjo de vibroseis

• Usado na investigação de alvos profundos (profundidade maior que


5 Km). Os vibradores trabalham em uníssono.

• Os caminhões são interligados por rádio para sincronizar as


vibrações;
Vantagens do vibroseis

• Podem ser empregados em áreas urbanas, sem causar


perturbação significativa ao meio ambiente;

• Apresentam uma razão sinal/ruído muito boa devido às


múltiplas vibrações;

• Grande repetibilidade.

• Sweep rico em freqüências;

• Duração ajustável do pulso.


Explosivos
• Possuem a mais alta energia entre as fontes terrestres.
• Soterrados em pequenos poços;
• Dinamite ou nitrato de amônia;
• Amplo espectro de freqüências
Explosivos
• Desvantagens:

– Uso restrito quanto ao manuseio, distância mínima de


residências, pontes, dutos, etc;
– Necessário permissão especial das Forças Armadas;
– Destrutivo. Necessário reabilitar o terreno.
– Furos demorados e caros;
– Impossibilidade de repetição do tiro na mesma
posição;
– Perigoso.
Comparação entre as freqüências das fontes
Fontes Marinhas

• Canhões de Ar
– São fontes pneumáticas nas quais uma câmara é
preenchida com ar comprimido sob pressão muito
alta (10-15 MPa).
– O ar é liberado para a água através de aberturas sob
a forma de uma bolha de alta pressão
– Há uma grande variedade de volumes de câmara,
levando a diferentes saídas de energia e
freqüências.
– Operam com grande confiabilidade e repetibilidade.[
Centelhadores

• O pulso do centelhador é gerado pela


descarga de um grande banco de
capacitores diretamente na água do mar
através de um arranjo de eletrodos.

• A descarga de 2.000 a 10.000 Volts em


um furo que contém água salgada gera
um impulso de baixa energia.

• Apropriado para investigação rasa, com


alvos a menos de 100m de
profundidade.
Boomers e Pingueres
• Boomers
– Gera um impulso acústico de curta duração e com
maior resolução e menor penetração.
– A energia elétrica é descarregada sobre uma bobina
gerando um campo magnético que repele
violentamente uma placa metálica.
• Pingueres
– Consta de pequenos tradutores de cerâmica
piezelétrica montados num reboque que, quando
ativados por um impulso elétrico, emitem um pulso
acústico de baixa energia e de alta freqüência.
Sismica de Refração
SÍSMICA DE REFRAÇÃO

A sísmica de refração está baseada na medição dos tempos de


trânsito das ondas refratadas sob ângulo crítico.

• Baixa capacidade de imageamento;

• Difícil de interpretar quando se tem mais de 4 interfaces;

• Aplicável apenas para alvos rasos.


Eventos de refração

São registrados como primeiras chegadas em


investigações sísmicas rasas.
Curvas de tempo de trânsito

Primeiras quebras para as ondas direta e refratada.

• A velocidade é determinada pela inclinação da curva;


• A inclinação é 1/ V1 para a onda direta e 1/ V2 para a refratada.
• As ondas direta e refratada viajam com velocidades V1 e V2,
respectivamente.
Distância crítica

• XCRIT – distância mínima da fonte em que a onda


refratada começa a ser registrada na superfície;

• XCROS – distância a partir da qual a onda refratada


chega antes da onda direta.
Intercept time - ti

• Tempo no qual a extrapolação da onda refratada


atinge o eixo dos tempos;
• Sem significado físico, mas usado na equação do
tempo de trânsito das ondas refratadas:
Arranjos de campo para refração

Uso de cabos longos – em geral, o dobro da


profundidade do refrator.

• Tiro de extremidade com tiro reverso;

• Tiro de extremidade com sobreposição;

• Tiro repartido (split spread);

• Tiro em leque.
Tiro de extremidade
Fonte em uma das extremidades do cabo.

• Alguns geofones ficam antes da distância XCROS.


Tiro de extremidade

Também chamado de perfil lateral. O ponto de tiro é movido ao longo


da linha em saltos iguais ao espaçamento entre geofones (ou
múltiplos deste).

• Isto resulta numa cobertura com sobreposição.

• Profundidade do refrator determinada para cada posição do cabo a


partir dos “intercept times” de cada segmento.
Tiro de extremidade
• Este método foi desenvolvido para fornecer
interpretações de camadas de superfície de
baixa velocidade, para uso no calculo de
correções estáticas.
Tiro reverso

Fonte alternada entre as duas extremidades do cabo.

• A reversão ocorre antes de mover o cabo para a


próxima posição.
Reciprocidade de tempos

Tiro reverso revela possível mergulho do refrator.

• A inclinação 1/ V2 fornece uma velocidade aparente;

• Tempo total ou tempo recíproco é o mesmo.


Tiro repartido

Registra em ambos sentidos a partir de um ponto do


tiro central.
Mais eficiente que o uso de tiro reverso;
• Mergulho do refrator e variações laterais de
velocidade
Tiro repartido

Uma vantagem é que dois “Intercept times” são


obtidos em cada registro.

• Arranjo indicado para uma avaliação expedita da


geometria do refrator ainda no campo.
Tiro em leque

Os geofones são postos ao longo de um arco em torno


do ponto de tiro.

• Bom para detectar zonas com velocidade anômala;


• Ideal para identificar corpos minerais ou domos de
sal;
• Arranjo permite identificação rápida de corpos 3D.
Inversão de dados de refração

Para estimar as profundidades dos refratores e


construir uma seção interpretada é preciso extrair, do
próprio dado sísmico, informações sobre as
velocidades das camadas.

• Esse processo é chamado de “inversão de dados”.


Métodos de inversão

Vários métodos podem ser usados, cada um deles


com um nível de sofisticação e habilidade próprios
para lidar com complexidades geológicas de
subsuperfície:

• Método do Intercept Time;

• Método do tempo de retardo (delay time);

• Método da recíproca generalizada.


Método do “Intercept Time”
Para o caso de apenas duas camadas com V2 > V1 e uma
interface plana e horizontal:

• A onda direta viaja de A a D com velocidade V1;

• A onda refratada viaja até o refrator pelo caminho AB e volta


pelo caminho CD, ambos com velocidade V1;

• Viaja ao longo do refrator (intervalo BC) com velocidade V2;


Método do “Intercept Time”

A equação do tempo de trânsito da onda refratada é


obtida dividindo os segmentos de raio por suas
respectivas velocidades.
Método do “Intercept Time”

A equação do tempo de trânsito pode ser re-escrita


usando senϴ = V1/V2 e as seguintes identidades
trigonométricas:
Método do “Intercept Time”

A equação do tempo de trânsito representa uma linha


reta com inclinação 1/V2 e intercept time ti:
Método do “Intercept Time”
O termo do “intercept time” é rearranjado para fornecer a
profundidade.

• Solução válida apenas para um refrator plano e horizontal;

• A profundidade calculada é assinalada como sendo a do ponto


médio do arranjo.
Método do “Intercept Time”

O método pode ser estendido para o caso de muitas


camadas.

• Na prática o método é usado para, no máximo, 4


camadas.
No caso de refratores de superfície irregular, a
inversão de dados de refração precisa ser feita através
de métodos mais sofisticados:

• Método do tempo de retardo;

• Método da recíproca generalizada.


Método do tempo de retardo

Neste caso o intercept time é composto por dois


tempos de retardo resultantes do tempo de trânsito
na camada acima do refrator.
• Tempo de retardo da fonte TS;
• Tempo de retardo do receptor TD;
• Intercept time ti = TS + TD;
• Para refrator plano e horizontal TD = TS = t/2.
Método do tempo de retardo

Os tempos são registrados usando tiro reverso com um


receptor na posição intermediária D.
• Também chamado de método mais-menos;
• O objetivo é determinar a profundidade abaixo do
ponto D.
Método do tempo de retardo

A profundidade hD é determinada usando as


velocidades e substituindo o intercept time pelo
tempo de retardo DTD.
Método Recíproco Generalizado
• O método resolve a interpretação de refração pela
combinação dos raios direto e reverso, que deixam o
refrator aproximadamente no mesmo ponto e chegam
em diferentes posições de detectores separados por
uma distancia Δx
Correções

Algumas correções são aplicadas aos dados de sísmica


de refração antes da conversão tempo-profundidade:

• Correção topográfica;
• Correção de profundidade da fonte;
• Correção de intemperismo.
Falhas em sísmica de refração

O método sísmico de refração tem algumas


limitações que precisam ser levadas em
consideração:

• Camada oculta;

• Camadas cegas;

• Variações laterais de velocidade.


Camadas oculta

Ondas refratadas em interfaces cuja velocidade


diminui com a profundidade não são registradas na
superfície.
• Interface não-detectável;
• Pode resultar da pouca espessura da camada ou da
equivalência da sua velocidade com a da camada
sobreposta.
Camada Cega
• É o resultado de uma camada de baixa velocidade.
• Os raios não podem ser criticamente refratados no topo
dessa camada, e portanto, não gerará ondas frontais.
• A interpretação leva a uma superestimativa da
profundidade das camadas adjacentes.
Variações laterais de velocidade

Variações laterais de velocidade geram


descontinuidades na inclinação da curva de tempo de
trânsito.
• A mudança na inclinação da curva pode ser
interpretada como sendo devido à ocorrência de mais
uma camada.
Regras práticas

Em geral:

• É preciso dispor de 2 ou mais geofones suficientemente


próximos (offset < xcros) do ponto de tiro para fazer o
registro da onda direta (V1);

• O comprimento do cabo de registro deve ser longo o


bastante para que os eventos de refração sejam
registrados como primeiras chegadas;

• O comprimento do cabo deve ser de pelo menos 5 vezes


a profundidade de interesse;

• Usam-se fontes de baixa freqüência (50 a 100 Hz para


refração rasa) por causa das grandes distâncias
percorridas pelos raios.
Aplicações
• Estimativas das constantes elásticas dos tipos de
rochas
• Em escala local, são amplamente usados em
estudos de fundação para se obter estimativas de
profundidade do embasamento abaixo da cobertura
superficial.
• Levantamento hidrológicos, pois a diferença de
velocidades entre sedimentos secos e saturados
torna o nível freático um excelente refrator.
• Sismologia crustal, pois o método produz modelos
gerais de estruturas em subsuperficie com boa
informação de velocidade
Sismograma → registro sísmico de campo.

Gráfico dos tempos de trânsito versus amplitudes


sísmicas. Registra os tempo de chagada de vários tipos
de onda:

• Onda direta;

• Ondas criticamente refratadas;

• Reflexões;

• Reflexões múltiplas;

• Onda aérea;

• Ruído de terreno.

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