Aula 01 - Bases Da Projeciologia

CIP AULA 1
BASES DA PROJECIOLOGIA
Objetivo Geral:
Apresentar o IIPC, a estrutura do CIP e as

ciências Projeciologia e Conscienciologia.
Objetivos Específicos:
Apresentar uma visão cronológica e histórica

da projeção consciente.
Apresentar o Paradigma Consciencial.
Apresentar as bioenergias e técnica para sua

mobilização.
ATENÇÃO: O MAP não substitui a leitura obrigatória dos tratados
Projeciologia e 700 Experimentos da Conscienciologia. Cabe ao
professor fazer a complementação de informações quando necessária e
apresentar exemplos positivos para ilustrar os conteúdos abordados.
AULA 01 – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. INTRODUÇÃO – APRESENTAÇÃO E AVISOS

2. PERÍODOS HISTÓRICOS DA PROJECIOLOGIA (P - Seção I – Cap. 8 e 9)
2.1 Período Antigo (P - Seção I – Cap. 10)
2.2 Período Esotérico (P - Seção I – Cap. 11)
2.3 Período Exotérico (P - Seção I – Cap. 13)
2.4 Período Laboratorial (P - Seção I – Cap. 14)
3. APRESENTAÇÃO DO IIPC (www.iipc.org.br)
4. APRESENTAÇÃO DO CIP
5. APRESENTAÇÃO DAS CIÊNCIAS (P - Seção I – Cap. 1 a 7)
5.1 Conscienciologia
5.2 Projeciologia
6. PARADIGMA CONSCIENCIAL (P - Seção I – Cap. 2 e C – Cap. 8, 20, 23, 26 a 28, 36, 116,
361)
7. DOMÍNIO DAS ENERGIAS (P - Seção X – Cap. 287)
8. MOBILIZAÇÃO BÁSICA DAS ENERGIAS (P - Seção X – Cap. 287 a 292)
VIVÊNCIAS BIOENERGÉTICAS
1. Circulação Fechada das Energias – EV.
2. Exteriorização das Energias.
3. Absorção das Energias.
Obs. As referências bibliográficas acima precedidas por “P” apresentadas referem-se à obra “Projeciologia -
Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano”, Waldo Vieira, IIPC, 1999.
As referências precedidas por “C” referem-se à Obra “700 Experimentos da Conscienciologia, Waldo Vieira,
IIPC, 1994.
Aula 1 - Bases da Projeciologia
Professor: alguns temas da aula serão aprofundados

nas aulas posteriores. Por isso nessa aula será dada
uma abordagem apenas introdutória.
Técnicas Parapedagógicas:
1. Aula expositiva.
2. Técnica Energética.
Material:
1. Transparência e Banner: Mapa do Desenvolvi-

mento (Programa Curricular).
2. Transparência: Quadro Sinóptico das

Especialidades, com destaque para a
Projeciologia.
3. Transparência: MBE.
4. Kit do Aluno.
3
1 - INTRODUÇÃO
DINÂMICA DE APRESENTAÇÃO
Primeiro se apresentam os alunos, ao final, os

professores.
b) Apresentação dos Alunos
Principais itens da apresentação dos alunos:

Nome
Profissão / ocupação
Objetivos e expectativas pessoais no CIP
Outras perguntas:
Se é a 1ª vez que faz o CIP

Se é a 1ª atividade no IIPC (não assistiu PG)
a) Equipe de Professores:
A apresentação da equipe de professores é realizada

inicialmente pelo professor que abre o curso.
Principais itens da apresentação dos professores:
Nome
Profissão
Início Voluntariado
Área de Voluntariado
Tema(s) de Autopesquisa
4
AVISOS AOS ALUNOS
Durante o CIP e demais atividades do IIPC,

mantenha o senso crítico e a racionalidade.
Não queremos convencer ninguém a respeito

das idéias aqui apresentadas.
Trabalhamos com o Princípio da Descrença:
“Não acredite em nada. Nem mesmo no que lhe

informarem aqui no IIPC. Experimente. Tenha suas
experiências pessoais.”
Não trabalhamos com verdades fechadas,

absolutas. Trabalhamos com Verdades
Relativas de Ponta (Verpons). A verpon é uma
realidade avançada, de vanguarda e prioritária
para a evolução da consciência, que vale ser
estudada, discutida e colocada à frente das
outras da mesma linha de pesquisa. Mesmo as
verdades de ponta devem ser questionadas e
refutadas e, por isso, são consideradas
relativas. (Ref.: Enciclopédia da
Conscienciologia 2006, p. 698)
Não pretendemos provar a existência do

fenômeno da PC. Somente a auto-
experimentação poderá evidenciar essa
realidade para a consciência.
5
2 - PERÍODOS HISTÓRICOS DA PROJE-

CIOLOGIA
Para iniciar propriamente a aula sugere-se a seguinte

questão inicial:
“Vocês acham que a Projeção é um fenômeno novo?”
A partir daí, esclarecer que a PC passou por diversos

momentos ao longo da história humana.
Podemos dividir didaticamente a Projeciologia em 4

períodos. São eles:
1. Período Antigo.
2. Período Esotérico.
3. Período Exotérico.
4. Período Laboratorial.
Veremos as principais características:
1. PERÍODO ANTIGO
Inicio: com a própria humanidade.
Término: fim do Século XIV.
Abrange as PC’s espontâneas e provocadas –

registradas na mitologia e folclores das sociedades
primitivas – até as múltiplas iniciações religiosas de
todas as civilizações terrestres.
6
Há lendas, a partir dos tempos pré-históricos, falando

de homens sábios cujas almas deixavam os seus
corpos e se comunicavam com os deuses.
Em cada um dos grandes clássicos da cultura antiga,

a PC foi conhecida, inclusive pelos antigos povos de
Israel, Pérsia e Índia.
No antigo Egito (5000 – 3064 a. C.) se prestava o

culto aos mortos através do Kha (que podemos
interpretar como sendo o psicossoma).
Durante séculos, os antigos gregos buscavam a

senda da iluminação íntima através das cerimônias
do Templo de Elêusis, onde se sentia renascer
espiritualmente depois de participarem de rituais por
dias e dias seguidos. Boa parte destes rituais
consistia na experiência da PC induzida.
Contudo as técnicas empregadas nestes ritos

projetivos se perderam, restando apenas as tradições
orais sobre o assunto que foram parar na Índia e no
Tibet.
As PC’s se escondiam sob a denominação genérica

de iniciações. Permaneceram restritas aos recessos
7
dos templos, envolvidas em seus processos de

profundo misticismo.
Quem produzia a experiência da PC sofria a pressão

do fanatismo vigente, sendo rotulado de tresloucado
ou demente e acusado de feitiçaria.
Os atos parapsíqüicos em geral, classificados como

práticas espúrias eram rotineira e severamente
condenados conforme se constata nestas 5
passagens do próprio texto da Bíblia:
a) As feiticeiras e os magos deviam ser

sumariamente executados (Êxodo, XXII:18 –
se Lê: Êxodo, capítulo XXII e versículo 18).
b) Os exercícios das faculdades parapsíquicas

eram taxativamente proibidos (Levítico, XIX:
26).
c) Os animistas e médiuns (sensitivos)

militantes foram execrados e desterrados
(Deuteronômio, XVII:10).
d) Os profetas e os pressagiadores eram

sumariamente expulsos dos lugares onde
apareciam (II Reis, XXI:6).
e) Os livros sobre a magia, o animismo e o

parapsiquismo foram exemplarmente
queimados, em autos-de-fé (Atos, XIX: 19).
8
EXEMPLOS DA ÉPOCA
Hermótimo de Clazomene: filósofo componente da

Escola Jônica, do Séc. XI a.C. foi aparentemente
capaz de induzir a experiência da projeção à vontade,
usando esta habilidade para investigar a natureza
dos estados conscienciais depois da morte.
Escritores, filósofos, religiosos e estadistas de muitos

países do mundo antigo também se referiam à
experiência da projeção, entre eles: Gautama Buda
(563-483 a. C.) e Heródoto (485-425 a. c.).
Platão (428-347 a.C.) relata a história de Er, o

Armênio, soldado que fora tido por morto em combate
(Ref.: A República, de Platão).
A Bíblia registra alguns casos expressivos que

sugerem o estudo da saída da consciência fora do
corpo (Ezequiel; Apocalipse; Paulo de Tarso em suas
epístolas).
Escreveram ainda sobre a projeção Caio Suetônio

Tranqüilo e Plínio, o Moço (61-113 d.C).
Plutarco de Queronéia (50-120) registrou o relato de

Arisdeu de Soles, da Silícia, Ásia Menor, que no ano
79 d.C., que depois de uma queda foi dado como
9
morto. Três dias após acorda e relata sua

experiência.
2. PERÍODO ESOTÉRICO
Início: Século XV
Término: Século XIX
O Esoterismo é a doutrina antiga ou atitude de

espírito antiquado que preconiza reservar o
ensinamento da verdade a número restrito e fechado
de pessoas escolhidas e, em geral através de
iniciações limitadas e secretas.
Esoterismo é o mesmo que autismo grupal,

hermetismo, ocultismo.
Nesta época, a PC foi caracterizada pelo aspecto

prejudicial de forte sonegação de informações
adequadas perante o público em geral (povão).
O fenômeno projetivo foi encoberto sempre sob

espessa cortina de fumaça, sendo mantido como
instrumento de dominação política, através do
fascínio místico das massas pelo espírito medieval
obscurantista, reflexo de séculos ou milênios
anteriores.
10
O tema da projeção era mantido escondido,

criminosamente vedado ao grande público, circulando
por estreitíssimos corredores de informação.
Surgem nesta fase perseguições implacáveis aos

sensitivos e projetores, a caça generalizada às
bruxas, notadamente em toda a Europa, e o
predomínio de crendices, dogmas, preconceitos,
supertições, tabus e tradições errôneas.
Os métodos empregados para se projetar

conscientemente através dos séculos e das gerações
sucessivas, neste período esotérico, foram mantidos
interditados ao grande público, seguindo uma política
ortodoxa, monopolizadora, segregacionista e de
casta.
Tal política, calcada na censura, na sonegação de

informação e no encobrimento intencional dos fatos,
permitia que se abafasse a verdade, proibindo os
adeptos e iniciados de falar em público sobre suas
experiências projetivas, e estes jamais diziam nem
registravam tudo o que experimentavam e sabiam a
respeito dos fenômenos parapsíquicos.
A dissimulação dos fatos torna-se patente pelas

inescondíveis adulterações de preceitos e a criação
11
de acobertamentos lançados através de 4 recursos

intencionais, espúrios:
a) Métodos rebuscados (circunlóquios).
b) Práticas ridículas (excrescências superpostas).
c) Rituais abstrusos (infantilismos).
d) Terminologia confusa (jargão primitivo).
Até aquela época, os ensinamentos sobre as PC’s

ficavam na sombra, em obstinado silêncio, de posse
apenas dos adeptos autistas do esoterismo, nas
sociedades herméticas, fechadas em torno de seus
membros que sempre tiveram repugnância em fazer
proselitismo e divulgar seus conhecimentos.
Partiam do princípio de que toda sua doutrina deveria

manter-se deliberadamente escondida, secreta.
Na verdade, a revelação eliminaria a repressão

(doutrinação, condicionamento, lavagem subcerebral,
sacralização, coerção intelectual) na sociedade e o
espírito segregacionista e discriminatório que
mantinham coesos os iniciados em torno dos
mesmos princípios, à semelhança das formas de
controle social, recompensas ou punições que
ajudam a preservar, salvaguardar, mascarar e
reforçar o sistema de desigualdades ou as normas de
12
qualquer outra sociedade intrafísica, atrasada, em

geral.
Depois que os projetores foram ridicularizados,

perseguidos, aprisionados, castigados, cremados e
canonizados, nesta ordem, a projeção consciente
pouco a pouco foi saindo de suas caracterizações
como se fosse mera manifestação grosseira de
bruxaria.
Por certo tempo, o fenômeno foi incluído entre as

visões místicas dos devotos e teólogos, e dentro dos
quadros, biografias e narrativas da hagiografia
(católica romana).
Por fim, a experiência da projeção consciente se

firmou na condição do prodígio da “bilocação física”
ou da “bicorporeidade”, nos estudos da “emancipação
da alma”, expressões empregadas freqüentemente
por autores do Século XIX, inclusive por Allan Kardec
(1804-1896).
EXEMPLOS DA ÉPOCA
Merecem registro, no Século XVIII, 3 projetores que

marcaram a história da Projeciologia:
13
Thomas Say (1709 – 1796): ministro americano,

deixou relatado, em detalhes, uma PC produzida
quando estava em estado de coma, em 1726.
Emanuel Swedenborg (1688 – 1772): filósofo, teólogo

e vidente sueco, foi o precursor da Projeciologia, o
maior projetor consciente que surgiu até aquela
época. Deixou numerosos volumes com relatos de
suas experiências, notadamente os “Diarii Spiritualis”
(5 volumes), que narra muitas de suas PC’s, de 1745
até 1765.
Honoré de Balzac (1799 – 1850): genial escritor

francês, considerado o “Profeta” da Projeciologia,
anunciou o surgimento da nova ciência em 1832, no
seu livro autobiográfico Louis Lambert, antes mesmo
do advento do Espiritismo (1848), da Metapsíquica
(1875), da Parapsicologia (1888) e da Psicotrônica
(1950).
3. PERÍODO EXOTÉRICO
Início: 1905 (Turvey).
Término: até 1965 (Crookal).
Exoterismo é a doutrina mais recente, ou atitude de

espírito moderna que preconiza transmitir o
ensinamento da verdade diretamente ao grande
público sem restrição.
14
Caracterizou-se o período pela abertura do relativo

conhecimento da experiência projetiva ao grande
público, desmistificando o assunto já bem
caracterizado, a esse tempo, pela expressão
projeção astral.
EXEMPLOS DA ÉPOCA
Professor: os exemplos são para seu conhecimento

não sendo necessário citar todos, para não ficar
cansativo. Escolha alguns exemplos.
Sobressaem 7 personalidades nesta ordem

cronológica:
Vicent Newton Turvey (1873 – 1912): PC’s,

constatadas publicamente, na Inglaterra.
Prescott Farnsworth Hall (1916 -): EUA (ver página

73 do Projeciologia).
Hugh Callaway (1886 – 1949): publicação de sua

experiência com o pseudônimo de Oliver Fox em
1920, Inglaterra.
Johannes E. Hohlemberg: dinamarquês que

comunicou seus experimentos projetivos ao 1º
Congresso Internacional de Pesquisas Psíquicas, em
Copenhague, Dinamarca, em 1921.
15
Em 1924, Ed Morrel lançou o livro The Twenty-Fifth

Man ("O Vigésimo Quinto Homem"), que abalou a
Penologia nos EUA, baseado em suas projeções
lúcidas na masmorra de San Quetin, Califórnia.
Em 1929 – Sylvan Joseph Muldoon (1903 – 1971)

lança a obra que se tornou clássico, mais técnico
quanto ao tema: “A Projeção do Corpo Astral”
(juntamente, co-autoria, com Hereward Hubert
Lavington Carrington).
Em 1927, Caroline D. Larsen publica as suas

“Viagens no Mundo Espiritual” que tratam de suas
impressionantes experiências extrafísicas na
qualidade de sensitiva militante.
Em maio de 1928, o autor William Dudley Pelley

lança o seu artigo “Sete Minutos na Eternidade”, na
The American Magazine, narrando uma experiência
lúcida fora do corpo humano, que foi verdadeira
bomba publicitária, causando imenso reboliço em
torno do assunto.
Marcel Louis Fohan (“Yram”): publicação de um livro

na França.
16
Robert Crookall (1890 – 1982): trabalhos minuciosos

de 1960 a 1965, na Inglaterra.
Professor: pesquise na Internet um site sobre os

trabalhos do Robert Crookal para indicar aos alunos.
Nessa época terminou a Metapsíquica e teve início a

Parapsicologia, a partir do Congresso de Utrecht,
Holanda, em 1953.
4. PERÍODO LABORATORIAL
Início: iniciado por Charles T. Thart (1937-), em

1966, nos EUA, quando este pesquisador realizou
experiências com a jovem projetora, Miss Z.
Término: Este período se estende até a época atual.
Experimentação laboratorial é o método científico que

consiste em observar um fenômeno natural sob
condições determinadas que permite aumentar o
conhecimento que se tenha das manifestações ou
leis que regem esse fenômeno.
Nesta fase, a projeção astral foi recunhada como

OBE (Out-of-the-body experience), experiência fora
do corpo humano, ou projeção da consciência para
fora do corpo físico, denominação menos romântica.
17
Ocorre em conseqüência, a intensificação das

pesquisas estatísticas de opinião pública sobre o
assunto e fenômenos correlatos, o uso de
instrumentação laboratorial mais sofisticada.
A exatidão do esquema dos períodos históricos da

Projeciologia é discutível. Conforme as áreas
geográficas, costumes, usos e níveis culturais, os
períodos antigo, esotérico e exotérico prosseguem,
continuam a existir e têm representantes entre nós.
Contudo, o período laboratorial acena com

perspectivas realmente otimistas e animadoras,
oferecendo uma síntese e maior compreensão dos
fatos estabelecidos pela Projeciologia, com inúmeras
conseqüências positivas.
Com este período laboratorial, a Projeciologia liberta-

se da fase denominada livresca pré-científica.
Alguns desses experimentos laboratoriais serão

apresentados na próxima aula.
A Projeciologia vem mostrar às consciências mais

alertas a ausência de necessidade das religiões,
crenças, fé e das chamadas ciências herméticas
(hermetismos).
18
Daí, a necessidade, hoje, de maior abertismo e das

pesquisas a respeito dos fenômenos parapsíquicos,
em geral, e da PC, em específico, acumulando
conhecimentos e divulgando a Projeciologia.
Em vista disto, a fundação do IIPC (dentre as várias

IC’s) foi e está sendo fundamental dentro do histórico
da Projeciologia.
3 - APRESENTAÇAO DO IIPC
3.1 O QUE É O IIPC?
Professor: consulte o site do IIPC e indique para os

alunos: www.iipc.org. (atenção: é .org e não .com).
O IIPC - Instituto Internacional de Projeciologia e

Conscienciologia - foi fundado em 16 de janeiro de
1988 na cidade do Rio de Janeiro.
É uma instituição profissional de ciência, ensino e

pesquisa, sem fins de lucro, independente. Não está
ligada a nenhum órgão de governo ou instituição de
ensino, como universidade ou outra.
Suas estruturas administrativas, docentes e de

pesquisa é mantida em sistema de voluntariado.
19
O IIPC arrecada seus recursos a partir de eventos e

publicações, além de eventuais doações. Não há
distribuição de lucros para voluntários ou dirigentes.
Em 26 de maio de 1998, o IIPC foi reconhecido com

o título de Utilidade Pública Federal, o que significa
que o Estado Brasileiro reconheceu a importância e
assistência feita pelo IIPC em suas atividades.
No Brasil atua com seus Centros Educacionais de

Autopesquisa nas cidades de Belo Horizonte (MG),
Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis
(SC), Foz do Iguaçu (PR), Manaus (AM), Recife (PE),
Salvador (BA), São Paulo (SP) e Porto Velho (RO).
Além dos Centros Educacionais conta com seus

Centros Educacionais Técnicos: Pólo de Pesquisa
IIPC (Brasília - DF), CIEC IIPC (Porto Alegre - RS), e
Campus IIPC Rio de Janeiro (RJ).
A Sede Administrativa do IIPC localiza-se na cidade

de Foz do Iguaçu (PR). Atualmente o Coordenador
Geral é o Prof. Marcelo Silva.
O IIPC conta com dois Centros Educacionais de

Autopesquisa Internacionais: Buenos Aires (ARG) e
Montevidéu (URU) - ano base 2007.
20
Professor: mantenha-se atualizado quanto à

estrutura do IIPC.
As atividades do IIPC são oferecidas também em

aproximadamente 60 Núcleos de Extensão - cidades
que não possuem sedes administrativas.
Dentre os seus principais objetivos, o IIPC pretende:
a) Divulgar as ciências Projeciologia e

Conscienciologia.
b) Transmitir resultados sobre a pesquisa da

consciência e suas manifestações.
c) Através dos estudos, expandir e melhorar o

entendimento da natureza humana e otimizar o
crescimento e a evolução pessoal.
3.2 BREVE HISTÓRICO DO IIPC
A Projeciologia foi apresentada ao público em 1981,

através da publicação do livro Projeções da
Consciência - Diário de Experiências Fora do Corpo
Físico, do médico e pesquisador da consciência,
Waldo Vieira.
No mesmo período foi fundado o Centro da

Consciência Contínua, onde o Prof. Vieira reuniu os
primeiros pesquisadores da projeção consciente
utilizando o Paradigma Consciencial.
21
Em 1986, a Projeciologia foi proposta com a

publicação de um tratado científico intitulado
"Projeciologia: Panorama das Experiências da
Consciência Fora do Corpo Humano", de autoria do
Prof. Waldo Vieira.
Este tratado de referência internacional serviu de

agente catalisador para que, em 16 de janeiro de
1988, o Prof. Waldo em conjunto com outros
investigadores, fundassem no Rio de Janeiro, o
Instituto Internacional de Projeciologia - IIP.
Desde a sua fundação, o Instituto conta com uma

equipe de voluntários das mais diversas áreas do
conhecimento, para o trabalho de administração,
pesquisa e educação. Inicialmente as atividades
ocorriam no Rio de Janeiro e em São Paulo e, logo
se expandiram para a maioria das capitais e outras
cidades brasileiras.
Em 1992, o IIP iniciou sua expansão internacional

através de Buenos Aires na Argentina, chegando a
atender mais 7 países na América do Norte e Europa
até 2002. Em maio do mesmo ano, as unidades
internacionais passaram a ser administradas pela IAC
- Academia Internacional da Consciência, mantendo
apenas a unidade de Buenos Aires. A unidade de
Montevidéu foi criada em 2004.
22
O crescente interesse e as diversas pesquisas nesta

área, permitiram em 1994, a publicação de um
segundo tratado propondo a Conscienciologia,
ciência para o estudo da consciência - agente do
fenômeno projetivo.
A obra "700 Experimentos da Conscienciologia" é o

resultado de quase 4 décadas de pesquisa
independente realizada pelo Prof. Waldo Vieira. Este
livro foi lançado nas principais cidades brasileiras e
na Feira do Livro de Frankfurt, em setembro do
mesmo ano. Ainda em 1994, o IIP muda de nome
para IIPC - Instituto Internacional de Projeciologia e
Conscienciologia.
Em 1998, o IIPC é reconhecido pelo governo como

instituição de Utilidade Pública Federal, através do
Decreto de 25 de maio, publicado no Diário Oficial da
União.
Em dezembro de 1999 o professor Waldo Vieira

passa a presidência do IIPC para o professor
Alexander Steiner, médico e pesquisador das
ciências Projeciologia e Conscienciologia, co-
fundador do IIPC.
Em 2004 ocorre a mudança da sede mundial do IIPC

para Foz do Iguaçu, objetivando, junto a outras
23
instituições de Conscienciologia, a consolidação de

um pólo de pesquisas da Conscienciologia
(Cognópolis).
Ainda em outubro de 2004, o IIPC modifica sua forma

de organização jurídica para Associação, passando a
funcionar administrativamente no sistema de comitês
e colegiados, buscando uma horizontalização das
decisões e responsabilidades.
“Os voluntários e professores atuais do IIPC foram

alunos iguais a vocês.”
3.3 PROGRAMA CURRICULAR
O IIPC desenvolve cursos que aprimoram a

intelectualidade, o parapsiquismo e a
comunicabilidade. Através dessa tridotação, a
consciência dinamiza a sua evolução e desenvolve a
inteligência evolutiva. Oferece ainda oportunidades
de voluntariado, pesquisa e docência para o exercício
da grupalidade sadia.
Disponibilizamos o Mapa de Desenvolvimento, o qual

sinaliza todas as áreas de atuação e atividades pelos
quais o indivíduo pode participar no IIPC. Também
está disponível no site.
24
Professor: utilize a transparência do mapa de

desenvolvimento consciencial.
4 - APRESENTAÇÃO DO CIP
4.1 O QUE É O CIP?
O CIP – Curso Integrado de Projeciologia é uma

atividade com ampla abordagem sobre as
experiências fora do corpo e seus fenômenos.
Portanto, o enfoque está no estudo da Projeção
Consciente e suas principais relações.
O curso tem a carga horária de 50 horas, divididas

em 20 aulas. Cada aula tem a duração de 2h30.
As primeiras 2 horas são dedicados à teoria,

exposição e explicação de dúvidas, e os 30 minutos
finais tem a finalidade de aplicação de técnicas
energéticas e comentários sobre as mesmas.
Teremos uma aula para apresentação de vídeo

didático. Este tem o propósito de apresentar os
conceitos da Projeciologia e da Conscienciologia e
debater os temas e filmes sob o enfoque do
paradigma consciencial. Teremos também, duas
aulas práticas sobre projeção consciente.
25
O CIP baseia-se no tratado Projeciologia – Panorama

das Experiências da Consciência Fora do Corpo
Físico, material didático utilizado pelos professores
em sala de aula, para estudo e aprofundamento dos
temas apresentados.
Esse tratado, referência internacional nessa área de

investigação, é utilizado no CIP para que os
estudantes acompanhem as aulas e aprofundem
seus estudos.
4.2 OBJETIVOS DO CURSO
Os objetivos estão no Kit do aluno.
a) Apresentar o IIPC e suas propostas.
b) Estudar a Projeciologia, ou seja, a Projeção

Consciente e domínio das Bioenergias, com
enfoque teórico e prático.
c) Estimular a autonomia consciencial:

substituição da crença pelo conhecimento,
através da auto-experimentação lúcida.
d) Incentivar e dar subsídios para a autopesquisa.
e) Promover a reeducação emocional.
f) Aumentar a segurança pessoal diante dos

fenômenos parapsíquicos.
g) Desenvolver autodomínio das energias

conscienciais.
26
h) Conscientizar o indivíduo quanto a sua

procedência não-física (extrafísica).
i) Despertar o indivíduo quanto ao

aproveitamento da vida rumo à evolução
pessoal.
j) Conscientizar quanto à importância de sermos

catalisadores da evolução do grupo
(responsabilidade cosmoética).
4.3 CRITÉRIOS DE FREQÜÊNCIA DAS AULAS
Professor: os critérios fazem parte do Kit do Aluno e

deve-se checar se todos receberam. Leia-os
atentamente antes de falar sobre eles com os
alunos.
Se necessário, explique aos alunos que esses
critérios não são para prejudicá-los ou pressioná-
los, mas sim para propiciar o melhor
aproveitamento do curso pelo mesmo e também
pela turma. O volume de informação em cada aula é
grande e que muitas faltas seguidas prejudicam o
acompanhamento.
Explique ao aluno que, caso ele se atrase, evite
discutir ou se indispor com o voluntário do
atendimento. O ideal é se programar para chegar
com algum tempo de “folga” para se sentar com
calma e se concentrar.
Apresente a planilha de EV e questione se há
dúvidas sobre seu preenchimento.
27
5 - APRESENTAÇÃO DAS CIÊNCIAS
5.1 CONSCIENCIOLOGIA
A Conscienciologia (Latim: con scientia; com

conhecimento; Grego: logos, tratado) é a ciência que
estuda a consciência “inteira”, de modo integral,
holossomático, multidimensional, multimilenar,
multiexistencial e, sobretudo, conforme as suas
reações perante as energias imanentes e
conscienciais, bem como os seus múltiplos estados
de manifestação.
A consciência é o mesmo que ego, alma, espírito,

essência, eu, individualidade, pessoa, self, ser,
sujeito, dentre outros termos. A consciência é você, e
também todos os seres vivos e todos os seres
autoconscientes que se manifestam em outras
dimensões fora da vida humana.
A consciência é a nossa realidade maior, mais do que

a energia e a matéria. Nossa consciência não é o
corpo físico nem um subproduto do cérebro humano.
Este fato pode ser verificado através das
experiências fora do corpo.
28
A consciência pode manifestar-se a partir de 3

estados básicos:
a) Estado consciencial intrafísico:

Corresponde ao estado da consciência
intrafísica (conscin) ou humana, eu e você,
temporariamente imersos na matéria
vitalizada do corpo físico.
b) Estado consciencial extrafísico:

extrafísica (consciex) ou consciência que já
desativou o corpo físico. Todos nós já fomos
consciexes antes do nascimento e
voltaremos a ser consciexes novamente
após a desativação do corpo humano.
c) Estado consciencial projetado:

projetada (projetor) ou indivíduo que se
encontra temporariamente com seus
veículos de manifestação em
descoincidência. Este estado é estudado
pela Projeciologia.
Dentre os 3, o estado projetado é um estado ímpar,

pois oferece a consciência, ainda na vida intrafísica, a
oportunidade de conhecer o comportamento de
outras consciências que lhe precederam na dessoma.
A partir do estado projetado passa a avaliar os

resultados e conseqüências de seus atos na
dimensão extrafísica, modificando para melhor e a
29
tempo, posturas e ações, que de outra maneira

levaria muitas vidas para compreender. Ocorre a
dinamização da sua auto-evolução.
Para manifestar-se a partir destes 3 estados

conscienciais básicos, a consciência utiliza seu
holossoma. O holossoma é a reunião de 4 veículos
ou corpos:
Soma. O corpo humano.
Holochacra ou Energossoma. O corpo

energético.
Psicossoma. O corpo emocional.
Mentalsoma. O corpo mental.
Na vigília física os veículos estão coincididos. Na vida

não-física (extrafísica), quando estamos projetados
ou no estado extrafísico (consciex), ocorre a
descoincidência entre os veículos e a manifestação
da consciência ocorre através do psicossoma e
mentalsoma. Podemos atuar também na dimensão
mental através da projeção de mentalsoma.
Estes vários veículos de manifestação permitem que

a consciência atue em múltiplas dimensões, além da
dimensão física.
O nosso Holossoma pode apresentar em distintos

graus de coincidência / descoincidência.
30
A descoincidência dos veículos de manifestação da

consciência é o ato da saída parcial ou total de
qualquer um dos veículos da condição de
coincidência. Temos 3 tipos básicos:
a) Minidescoincidência: sono, relaxamentos,

EACs, etc.
b) Maxidescoincidência: projeção consciente.
c) Descoincidência final: dessoma.
A consciência é multiexistencial. A vida humana atual

é apenas uma dentre várias existências da
consciência. Já vivemos muitas vidas no passado e
viveremos muitas outras no futuro. Em
Conscienciologia, esta série de existências da
consciência recebe o nome de seriéxis.
A base de manifestação de todas as consciências é

constituída por 3 componentes indissociáveis: a idéia
ou pensamento, a emoção ou sentimento e a energia
consciencial ou o ato em si, em Conscienciologia,
denominados de PENSENE.
A consciência penseniza o tempo todo, ou seja,

elabora pensamentos e emite ao seu redor (campo
energético) energias sadias ou patológicas.
Assim, interage emitindo e recebendo pensenes, em

qualquer dimensão (física ou extrafísica) o que
31
reforça a importância de conhecer mais a fundo seu

padrão de pensamento, para identificar padrões
externos e ser capaz de promover a higienização ou
autoprofilaxia pensênica, além de contribuir para uma
manifestação mais sadia e madura (através do
mentalsoma) no local ou ambiente onde atua.
A Conscienciologia enquanto ciência multidisciplinar

e multidimensional é ampla. Seu estudo acurado
exige a análise detalhada de suas várias
especialidades e sub-especialidades.
Professor: utilize a transparência com o quadro

sinótico das especialidades com destaque para a
Projeciologia.
5.2 PROJECIOLOGIA
Projeciologia: (Latim: projectio, projeção; Grego:

logos, tratado) - Ramo, subcampo, ou especialidade
da ciência Conscienciologia, que estuda as projeções
energéticas da consciência e as projeções da própria
consciência para fora do corpo humano, ou seja, das
ações da consciência operando fora do estado de
restringimento físico do cérebro e do corpo biológico.
Além da experiência fora do corpo, a Projeciologia

também investiga dezenas de fenômenos
32
projeciológicos correlatos tais como: bilocação,

clarividência, experiência de quase-morte,
precognição, retrocognição, telepatia e muitos outros.
A Projeciologia constitui uma parte prática da

Conscienciologia e é a ferramenta para o
conhecimento e pesquisa da consciência baseado
em um novo paradigma.
O principal objeto da Projeciologia vem a ser o

fenômeno da projeção da consciência.
Este fenômeno é conhecido popularmente como:

desdobramento, jornada astral, projeção astral,
viagem astral, dentre outros. Já os cientistas e
pesquisadores preferem denominá-lo de: experiência
extracorpórea ou extracorporal, experiência fora do
corpo, OBE (out-of-the-body experience) ou projeção
da consciência.
Apesar da projeção da consciência ser conhecida há

milênios, a Projeciologia é uma área de estudo
relativamente nova, proposta oficialmente como
ciência a partir de 1981, com a publicação do livro
"Projeções da Consciência", de autoria de Waldo
Vieira.
Em 1986, Waldo Vieira publicava o fruto de 19 anos

de pesquisas: o Tratado "Projeciologia - Panorama
33
das Experiências da Consciência Fora do Corpo

Humano", edição do Autor. A 5ª edição atualizada
tem 1.232 páginas e referências bibliográficas de
2.040 obras.
Este livro é considerado uma referência internacional

sobre o estudo da projeção consciente. Foi publicado
em inglês e também uma edição para o público
acadêmico da China, com o sumário em Chinês e o
conteúdo em inglês.
Sair do corpo físico é um atributo inerente ao ser

humano. A projeção consciente já é alcançada e
vivida por alguns milhões de pessoas em todo
planeta, sendo um fenômeno universal que acontece
independente do sexo, idade, raça, religião, classe
social e nível cultural.
"Sair do corpo humano, com lucidez, é a mais

preciosa e prática fonte de esclarecimentos e
informações prioritárias acerca dos mais importantes
problemas da vida, elucidando-nos sobre quem
somos, de onde viemos e para onde vamos" (Vieira,
Waldo; Nossa Evolução; 1997).
Todos nós saímos do corpo. Falta, no entanto, para a

maioria da humanidade, bons níveis de lucidez
durante o experimento projetivo, bem como a
34
rememoração do fenômeno vivenciado. Por esta

razão, muitos pensam que a projeção não existe, por
não trazerem dela uma lembrança clara.
A projeção da consciência não deve ser confundida

como um mero sonho, devaneio, imaginação,
alucinação, desequilíbrio mental ou fruto de distúrbios
psicofisiológicos diversos. Várias pesquisas já
evidenciaram diferenças entre a projeção e estes
estados alterados da consciência.
Durante uma projeção consciente, é comum a pessoa

sentir-se "flutuando" acima de seu corpo físico.
Outras vezes, a pessoa é capaz de ver o próprio
corpo adormecido no leito.
Durante a projeção, o projetor também pode sentir

vibrações agradáveis em todo corpo, sons ou ruídos
dentro da cabeça, sensação de queda-livre,
incapacidade temporária de mover o corpo físico,
além de outros sinais correlacionados com a
projeção.
Professor: aproveite o gancho para checar as

experiências já vivenciadas pela turma.
Quase sempre nossas projeções ocorrem de modo

involuntário ou espontâneo, durante o sono natural ou
até mesmo durante um simples cochilo. Em outros
casos, a projeção consciente ocorre em situações
35
críticas, como é o caso das EQMs ou Experiências da

Quase-Morte, tipo de projeção da consciência
forçada, compulsória, patológica, causada por
traumas orgânicos, acidentes físicos e comum a
pacientes terminais e sobreviventes da morte clínica.
A Projeciologia propõe técnicas projetivas para que o

interessado obtenha projeções conscientes
voluntárias, sadias e planejadas. Este tipo de
projeção oferece maiores índices de lucidez e
rememoração, auxilia no desenvolvimento do
autodomínio emocional, a perda do medo da morte, o
repensar de valores, a dinamização do
autoconhecimento e o entendimento da sua real
procedência.
A principal hipótese da Projeciologia é a hipótese do

corpo objetivo: esta tem como premissa o fato de o
corpo extrafísico (psicossoma) ser real, embora não-
físico.
A PL demonstra para o experimentador, a existência

do psicossoma, segundo veículo objetivo de
manifestação da consciência.
36
6 - PARADIGMA CONSCIENCIAL
Através dos fundamentos apresentados podemos

falar do Paradigma Consciencial.
Paradigma (do Grego paradigama e do Latim

paradigma – modelo, padrão): é um conjunto de
regras admitido para realizar algo, consenso definido
pela maioria ou um sistema de referência.
Em realidade, vivemos através de paradigmas,

modelos, parâmetros aceitos pela maioria. Por
exemplo: existem paradigmas para comportar-se ou
administrar uma empresa.
O Paradigma da ciência convencional, utilizado para

realizar pesquisas, é chamado de paradigma
cartesiano-newtoniano (Reneé Descartes, 1596 –
1650 e Isaac Newton, 1642-1727). Esse modelo de
racionalidade admitido como método pela ciência
convencional, já está sendo questionado devido aos
avanços da ciência que não podem ser analisados
por ele, como é o caso da física quântica.
Professor: para saber mais leia o livro O Ponto de

Mutação, de Fritjof Capra, Editora Cultrix.
37
O paradigma convencional mecanicista serviu até o

momento, para medir alguns eventos que ocorriam
fora, no mundo físico, no universo exterior da
consciência.
O paradigma consciencial é o modelo mais

apropriado para se estudar o microuniverso íntimo da
consciência, tudo aquilo que ocorre dentro da
consciência, levando o pesquisador-sujeito da
experiência, ao autoconhecimento multidimensional.
O paradigma consciencial é a teoria-líder da

Conscienciologia, fundamentada na própria
consciência. É o que embasa toda a ciência, o
método e os experimentos.
Para se estudar a consciência é necessário

desenvolver novas metodologias e técnicas. Não é
possível estudá-lá de forma direta através de
aparelhos, por mais sofisticados que sejam.
A conclusão óbvia é que o estudo da consciência

leva, inevitavelmente a pesquisa participativa, onde o
pesquisador é, na maioria das vezes, cobaia,
enquanto que a sua vivência diária, dentro do soma
ou fora dele, passa a ser seu laboratório.
38
A essência do paradigma consciencial é a

consciência que pesquisa a própria consciência
(autopesquisa).
Estudar a consciência não é uma tarefa simples.

Cada microuniverso consciencial é extremamente
complexo para ser pesquisado de maneira
convencional.
Os instrumentos, aparelhos ou parâmetros físicos são

ainda insuficientes para analisar a consciência, pois
esta se encontra além da própria matéria e da
energia. O microuniverso consciencial não pode ser
colocado dentro de um tubo de ensaio, não pode ser
observado por um microscópio ou ser analisado por
um sofisticado computador.
Segundo as premissas da Conscienciologia é

necessário estabelecer novos parâmetros de medida,
descobrir novos instrumentos de investigação para
pesquisar a consciência. Este novo modelo
denomina-se Paradigma Consciencial.
O Paradigma Consciencial é fundamental para

responder a inúmeros questionamentos e explicar
vários fenômenos que vêm sendo ignorados ou
excluídos da ciência convencional há cerca de 2
séculos; e levantar também outros tantos
39
questionamentos importantes para o

desenvolvimento da ciência.
Através deste novo paradigma a consciência irá

estudar a si mesma. Isto quer dizer que a consciência
(você e todos nós) torna-se, simultaneamente, o
objeto de estudo, o sujeito e o próprio instrumento de
pesquisa. No método da autopesquisa (pesquisa de
si mesmo) o pesquisador é o próprio objeto das suas
investigações.
O Paradigma Consciencial propõe a ampliação do

pensamento científico, oferecendo uma visão integral
do Universo e da consciência. A partir desse novo
ponto de vista é possível sair da "dermatologia da
consciência", ou seja: o estudo superficial, material,
que representa a "pele" da consciência, para adentrar
profundamente na dinâmica do microuniverso
consciencial.
O Paradigma Consciencial aborda a consciência a

partir dessas premissas básicas:
Holossomática: Admite a existência do

holossoma (holo + soma), ou seja, o conjunto
de corpos ou veículos de manifestação da
consciência formados pelo soma ou corpo
físico; energossoma, o corpo das energias,
também conhecido como holochacra;
40
psicossoma ou corpo das emoções e

mentalsoma, o corpo do discernimento.
Bioenergética: Assume a existência e a

aplicação lúcida das bioenergias através do
energossoma (energo + soma: corpo
energético formado pelo conjunto de chacras),
levando em consideração as influências das
energias sutis muito além das percepções
cerebrais registradas a partir dos sentidos
físicos.
Multidimensionalidade: A consciência se
manifesta em múltiplas dimensões e cada
veículo se manifesta em uma dimensão.
Portanto, através do domínio voluntário das
projeções conscientes - experiências fora do
corpo – o projetor tem a oportunidade de
comprovar essa realidade, pois está em
contato direto com inúmeras dimensões e
realidades não-físicas.
Serialidade: Sustenta o princípio de que a

consciência é multiexistencial e multimilenar,
ou seja, a personalidade submete-se à
serialidade de existências ou múltiplas vidas
humanas em série, intercalando com períodos
chamados intermissivos, ou seja, entre as
vidas humanas.
41
Professor: sugere-se não usar seriéxis como

sinônimo de uma vida intrafísica. Seriéxis é uma
série de várias existências, intra e extrafísicas. A
rigor, cada consciência tem uma seriéxis, embora
o Prof. Waldo Vieira, utilize como sinônimo de uma
vida intrafísica, como no livro Homo sapiens
reurbanisatus.
Cosmoética: O paradigma consciencial tem

por filosofia moral a cosmoética ou moral
cósmica - um princípio mais amplo que a moral
humana - que leva em consideração as
múltiplas vidas, ou seja, as nossas múltiplas
relações interpessoais nem sempre positivas;
os diferentes veículos de manifestação,
levando em consideração a qualidade dos
nossos pensamentos, sentimentos e energia e
suas repercussões.
Universalismo: É o conjunto de idéias

derivadas da universalidade das leis básicas da
Natureza e do Universo, que através de todos
os campos de pesquisa envolve o
microuniverso das consciências, expandindo a
partir dela para o Universo, onde estão todos
imersos. Diante dessa premissa, perde o
sentido do apego aos bairrismos,
nacionalismos exacerbados, preconceitos de
todos os tipos, fronteiras entre países.
Autopesquisa: Embasa a pesquisa da

consciência a partir da auto-experimentação. A
42
Projeciologia é considerada a parte prática,

experimental, da Conscienciologia, pois o
fenômeno da projeção consciente é a
ferramenta mais importante para o estudo da
consciência. A projeção conduz a consciência
ao autoconhecimento integral. Daí surge a
necessidade do conscienciólogo desenvolver
sua capacidade de projetar-se para fora do
corpo humano com lucidez. O conhecimento
teórico, muitas vezes apoiado em provas
convencionais, crenças ou especulações não é
suficiente para realizar a ciência da
consciência. Ao invés disso, o conscienciólogo
irá buscar a experimentação pessoal da
projeção consciente - um fenômeno natural que
é autopersuasivo ou se autocomprova. A
pesquisa da consciência no paradigma
consciencial é composta de 1% de teoria e
99% de prática.
Todas as descobertas, hipóteses e teorias da

Conscienciologia formam um conjunto de Verdades
Relativas de Ponta (verpons), ou seja, realidades
importantes, novas e prioritárias que necessitam ser
estudadas, pois objetivam a aceleração do processo
evolutivo das consciências.
43
7 - DOMÍNIO DAS ENERGIAS
Admite-se que há no universo 2 elementos

importantes a serem estudados, que são: a
consciência e a energia.
A consciência pode ser entendida como ego, espírito,

self, personalidade, etc.
A energia é, por exclusão, tudo aquilo que não é a

consciência.
Na verdade, assim como não podemos demonstrar a

existência das energias, a não ser pelas suas
manifestações contínuas a nossa volta, também não
podemos demonstrar a existência da consciência
senão através dos seus “rastros”, deixados pelo
Holossoma – o conjunto de seus corpos ou veículos
de manifestação, principalmente do holochacra
(energossoma), que projeta as suas energias
conscienciais (EC’s).
No enfoque da Conscienciologia e da Projeciologia, a

consciência não “encarna” no sentido da expressão.
O que temos na verdade é uma vida energética, ou
seja, a consciência através do mentalsoma (corpo
mental) e psicossoma (corpo emocional), liga-se ao
44
soma (corpo físico) utilizando-se do holochacra ou

energossoma.
Assim, a consciência liga-se de forma indireta a

matéria. O que atua diretamente é o holochacra
(energossoma). Vivemos uma vida energética ou
holochacral.
Chega-se à conclusão de que para vivermos melhor

desenvolvendo aqui, na dimensão intrafísica, nossos
atributos superiores e superando o determinismo
genético e mesológico, de forma a cumprir nossa
programação existencial (proéxis), necessitamos
aprender a dominar plenamente nossas bioenergias
ou as energias conscienciais (EC’s).
De forma prática, pode-se afirmar que o domínio

energético é a “chave geral” da vida humana e para a
obtenção de experiências lúcidas fora do corpo
(PC’s), bem como para o desenvolvimento do
parapsiquismo lúcido.
O domínio das bioenergias, que pode ser alcançado

por qualquer pessoa interessada e motivada a partir
de técnicas específicas, é o ponto de partida para a
execução prática, controlada e segura de PC’s.
45
A energia na física convencional é definida como a

capacidade de um sistema realizar trabalho. Numa
análise livre, pode-se entender como mudança,
movimento, força, dinamismo e transformação.
Assim, de forma análoga a bioenergia, não pode ser
criada nem destruída, podendo ser transformada.
Manifestando-se em diversas dimensões, a

consciência utiliza a transformação desta energia
para manifestar-se com seus diversos veículos.
De forma didática, para facilitar a abordagem, a

Conscienciologia e a Projeciologia classificam a
energia em 2 formas básicas:
Energia Imanente (EI) e
Energia Consciencial (EC).
Energia Imanente: é a forma de energia primária,

vibratória, essencial, multiforme, impessoal, difusa e
dispersa em todos os objetos ou realidades do
Universo, de modo onipotente, ainda indomada pela
consciência humana, e demasiadamente sutil para
ser descoberta e detectada pelos atuais instrumentos
tecnológicos.
Foi chamada pelos antigos povos de chi, prana,

energia cósmica, energia universal, etc.
46
Energia Consciencial: é aquela energia imanente

que a consciência utiliza para manifestar-se,
personalizando-a igual a seu cartão de visita.
A EC pode ser expressa através do glamour, encanto

pessoal, charme, carisma, astral, magnetismo
pessoal, etc.
Todas as energias conscienciais que empregamos

derivam da Energia que está por toda parte, ou
Imanente a tudo.
8 - MOBILIZAÇÃO BÁSICA DAS ENERGIAS
A mobilização da Energia Consciencial é a ação da

vontade pela qual a consciência patrocina a
circulação de energia consciencial, dentro e fora do
seu holossoma, redirigindo e normalizando os seus
fluxos.
Portanto, é a ação da vontade que determina o

autodomínio energético, sem o uso de muletas
(imaginação, rituais, objetos externos a consciência).
A mobilização básica de energias (MBE) consiste em

3 operações simples, executadas pela vontade, que
47
vão servir de base para todos os demais exercícios e

práticas energéticas.
a) Circuito fechado ou técnica da circulação

fechada de energias
É a técnica que possibilita através da vontade, a

dinamização completa do holochacra, visando a
instalação do Estado Vibracional (EV).
O EV é a condição técnica da dinamização máxima

das energias do corpo energético através da
impulsão da vontade. É a principal técnica para a
autodefesa energética.
A técnica consiste nos seguintes procedimentos:
Professor: dê os comandos para que os alunos

façam sentados na primeira aula, explicando que
pode ser feito em qualquer posição.
1. Apóie os braços na própria perna ou no braço da

cadeira. Fique ereto com os pés separados um do
outro. Cerre as pálpebras para facilitar o relaxamento
e cortar os estímulos visuais. Relaxe o corpo, o
pescoço e os ombros. Pacifique os pensamentos e
concentre-se no exercício. Dirija o fluxo da sua
bioenergia, pela impulsão da vontade, da cabeça até
as mãos e os pés. Se não sabe o que é bioenergia
não importa. As práticas lhe mostrarão, a breve
48
tempo, a realidade energética. Se nada sentir, insista

mesmo assim.
2. Traga de volta o fluxo da sua energia consciencial,

por sua vontade decidida, dos pés e mãos até a
cabeça. Identifique através de suas sensações ou
vivências autocríticas, a direção do fluxo da energia
de baixo para cima, contrário ao fluxo anterior.
3. Repita estes procedimentos váras vezes, sentindo

e discriminando o fluxo de energia varrendo os
órgãos do seu soma. Assim começam os
desbloqueios e compensações das energias no seu
holochacra.
4. Aumente, gradualmente, a velocidade ou o ritmo

da impulsão do fluxo de energia consciencial, por
intermédio da sua vontade decidida. Expanda, ao
máximo, a intensidade ou o volume do fluxo da EC
que passará a compor circuitos cada vez maiores e
potentes, por dentro e fora do seu corpo.
5. Instale, por fim o EV – Estado Vibracional.
As principais utilidades práticas da circulação fechada

são:
Auto-rastreamento energético.
Autodefesa energética através do EV.
Desbloqueio do holochacra.
49
b) Técnica da Exteriorização de Energias
É o ato de a consciência lançar para fora, através de

algum ou alguns de seus veículos de manifestação, a
energia consciencial acumulada em si ou em trânsito
através de si. Pode-se chamar de doação de
energias.
As principais utilidades são:
Assistência a outras consciências (conscins

e consciexes).
Higienização, expansão e vivificação da

própria psicosfera.
c) Técnica da Absorção de Energias
É o ato de a consciência absorver e interiorizar

energias de conscins e consciexes, bem como de
fontes da natureza, plantas, águas, etc.
Outra forma de absorção de energias é o ato de a

consciência projetada através do psicossoma
absorver Energia Imanente, ao modo de um
acumulador extrafísico de energia.
As principais utilidades práticas são:
Compensação energética.
Desbloqueio do holochacra.
Auto-assistência energética.
50
Professor: pergunte se ainda há alguma dúvida

sobre o conteúdo da aula. Senão, passe para a
PRÁTICA ENERGÉTICA.
PRÁTICA ENERGÉTICA – Aula 01
QUADRO MODELO-PADRÃO
CIP - CURSO INTEGRADO DE PROJECIOLOGIA

Data
CIP/Aula Nº
Prof.(a) MBE - Mobilização Básica de Energias
1 -Técnica do Circuito Fechado de Energias ou

Circulação Fechada de Energias EV
2 - Técnica da Exteriorização de Energias
3 - Técnica da Absorção de Energias
Professor: a descrição completa dos comandos da

parte prática e recoincidência dos veículos de
manifestação estão no início deste volume.
Passos:
1. Circuito Fechado ou Circulação Fechada de
Energias – EV.
2. Exteriorização de Energias.
3. Absorção de Energias.
4. Retorno à coincidência dos veículos.
5. Comentários.
51

Aula 01 - Bases Da Projeciologia

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Aula 01 - Bases Da Projeciologia

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CIP AULA 1

Apresentar o IIPC, a estrutura do CIP e as

Apresentar uma visão cronológica e histórica

Apresentar o Paradigma Consciencial.

Apresentar as bioenergias e técnica para sua

AULA 01 – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. INTRODUÇÃO – APRESENTAÇÃO E AVISOS

Professor: alguns temas da aula serão aprofundados

1. Transparência e Banner: Mapa do Desenvolvi-

2. Transparência: Quadro Sinóptico das

Primeiro se apresentam os alunos, ao final, os

b) Apresentação dos Alunos

Principais itens da apresentação dos alunos:

Se é a 1ª vez que faz o CIP

A apresentação da equipe de professores é realizada

Principais itens da apresentação dos professores:

AVISOS AOS ALUNOS

Durante o CIP e demais atividades do IIPC,

Não queremos convencer ninguém a respeito

Trabalhamos com o Princípio da Descrença:

“Não acredite em nada. Nem mesmo no que lhe

Não trabalhamos com verdades fechadas,

Não pretendemos provar a existência do

2 - PERÍODOS HISTÓRICOS DA PROJE-

Para iniciar propriamente a aula sugere-se a seguinte

“Vocês acham que a Projeção é um fenômeno novo?”

A partir daí, esclarecer que a PC passou por diversos

Podemos dividir didaticamente a Projeciologia em 4

Veremos as principais características:

Inicio: com a própria humanidade.

Término: fim do Século XIV.

Abrange as PC’s espontâneas e provocadas –

Há lendas, a partir dos tempos pré-históricos, falando

Em cada um dos grandes clássicos da cultura antiga,

No antigo Egito (5000 – 3064 a. C.) se prestava o

Durante séculos, os antigos gregos buscavam a

Contudo as técnicas empregadas nestes ritos

As PC’s se escondiam sob a denominação genérica

dos templos, envolvidas em seus processos de

Quem produzia a experiência da PC sofria a pressão

Os atos parapsíqüicos em geral, classificados como

a) As feiticeiras e os magos deviam ser

b) Os exercícios das faculdades parapsíquicas

c) Os animistas e médiuns (sensitivos)

d) Os profetas e os pressagiadores eram

e) Os livros sobre a magia, o animismo e o

Hermótimo de Clazomene: filósofo componente da

Escritores, filósofos, religiosos e estadistas de muitos

Platão (428-347 a.C.) relata a história de Er, o

A Bíblia registra alguns casos expressivos que

Escreveram ainda sobre a projeção Caio Suetônio

Plutarco de Queronéia (50-120) registrou o relato de

morto. Três dias após acorda e relata sua

Término: Século XIX

O Esoterismo é a doutrina antiga ou atitude de

Esoterismo é o mesmo que autismo grupal,

Nesta época, a PC foi caracterizada pelo aspecto

O fenômeno projetivo foi encoberto sempre sob

O tema da projeção era mantido escondido,

Surgem nesta fase perseguições implacáveis aos

Os métodos empregados para se projetar

Tal política, calcada na censura, na sonegação de