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Processos de trabalho do
psicólogo:
- Interfaces da psicologia com outras
profissões;
Perguntas?
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Falar para uma criança que não é para tomar banho: psicologia reversa
Momento
interação
O QUE É SUBJETIVIDADE?
DÊ UM EXEMPLO
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Subjetividade como objeto de estudo da
Psicologia
Estuda-se o ser humano em todas as suas expressões:
as visíveis (o comportamento)
as invisíveis (processos psíquicos)
as singulares (o porquê somos o que somos)
as genéricas (o porquê somos todos assim) –
é o ser humano-corpo, ser humano-pensamento, ser humano-
afeto, ser humano-ação: subjetividade
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Filósofos pré-socráticos
Relação do homem com o mundo por meio da percepção
“Discutiam se o mundo existe porque o homem o vê ou se o
homem vê um mundo que já existe. Havia uma oposição entre
os idealistas – para os quais a ideia forma o mundo –, e os
materialistas – para os quais a matéria que forma o mundo já é
dada para a percepção.”
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Psicologias
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Psicanálise
Sigmund Freud (1856-1939)
Médico
método de investigação interpretativo
Hipnose
Anna O. – nome fictício para preservar a identidade da paciente –
apresentava um conjunto de sintomas que a faziam sofrer: paralisia com
contratura muscular, inibições e dificuldades de pensamento. Esses
sintomas tiveram origem quando ela cuidava do pai enfermo. No
momento da hipnose, consegui relatar a origem dos sintomas.
Com a rememoração dessas cenas e vivências, os sintomas
desapareciam. Esse desaparecimento não ocorria de forma “mágica”,
mas devido à liberação das reações emotivas associadas ao evento
traumático – a doença do pai e o desejo inconsciente da sua morte.
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Método Catártico
o tratamento que possibilita a liberação de afetos e
emoções ligados a acontecimentos traumáticos que não
puderam ser expressos na ocasião da vivência
desagradável ou dolorosa. Essa liberação de afetos leva à
eliminação dos sintomas.
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A descoberta do inconsciente
Freud abandona o uso de perguntas direcionas e deixou livre o curso de ideias. O que
causava vergonha em seus pacientes com as ideias que surgiam
A essa força psíquica que se opunha a tornar consciente, a revelar um pensamento, Freud
denominou resistência. E chamou de repressão o processo psíquico que visa encobrir, fazer
desaparecer da consciência, uma ideia ou representação insuportável e dolorosa que está na
origem do sintoma.
Esses conteúdos psíquicos “localizam-se” no inconsciente.
O inconsciente exprime o “conjunto dos conteúdos não presentes no campo atual da consciência”. É
constituído por conteúdos reprimidos, que não têm acesso aos sistemas pré-consciente/consciente,
pela ação de censuras internas. Esses conteúdos podem ter sido conscientes, em algum momento, e
terem sido reprimidos, isto é, “foram” para o inconsciente, ou podem ser genuinamente inconscientes.
O inconsciente é um sistema do aparelho psíquico regido por leis próprias de funcionamento.
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Sexualidade infantil
Freud, descobriu que a maioria dos pensamentos e desejos reprimidos referia-
se a conflitos de ordem sexual, localizados nos primeiros anos de vida dos
indivíduos, isto é, na vida infantil estavam as experiências de caráter
traumático, reprimidas, que se configuravam como origem dos sintomas atuais.
Confirmava-se, dessa forma, que as ocorrências desse período da vida deixam
marcas profundas na estruturação da pessoa.
No processo de desenvolvimento psicossexual, o indivíduo, nos primeiros
tempos de vida, encontra o prazer no próprio corpo. O corpo é erotizado, isto é,
as excitações sexuais estão localizadas em partes do corpo, e há um
desenvolvimento progressivo que levou Freud a postular as fases do
desenvolvimento sexual em:
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Recalque: o indivíduo “não vê”, “não ouve” o que ocorre. Existe a supressão
de uma parte da realidade. Um exemplo é quando entendemos uma
proibição como permissão porque não “ouvimos” o “não”.
Formação reativa: o ego procura afastar o desejo que vai em determinada
direção, e, para isso, o indivíduo adota uma atitude oposta a esse desejo.
Um bom exemplo são as atitudes exageradas – ternura excessiva,
superproteção – que escondem o seu oposto, no caso, uma hostilidade
intensa. É o caso da mãe que superprotege o filho, do qual tem muita raiva
porque atribui a ele muitas de suas dificuldades pessoais. Para muitas
dessas mães pode ser aterrador admitir essa hostilidade em relação ao filho.
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Regressão:o indivíduo retorna a etapas anteriores de seu desenvolvimento; é uma passagem para modos de
expressão mais primitivos. Um exemplo é o da pessoa que enfrenta situações difíceis com bastante
ponderação, mas ao ver uma barata sobe na mesa, aos berros. Com certeza, não é só a barata que ela vê na
barata.
Projeção:é uma confluência de distorções do mundo externo e interno. O indivíduo localiza (projeta) algo de si
no mundo externo e não percebe aquilo que foi projetado como algo seu que considera indesejável. É um
mecanismo de uso frequente e observável na vida cotidiana. Um exemplo é o jovem que critica os colegas por
serem extremamente competitivos e não se dá conta de que também o é, às vezes, até mais que os colegas.
Racionalização: o indivíduo constrói uma argumentação intelectualmente convincente e aceitável, que justifica
os estados “deformados” da consciência. Isto é, uma defesa que justifica as outras. Portanto, na racionalização,
o ego coloca a razão a serviço do irracional e utiliza para isso o material fornecido pela cultura ou mesmo pelo
saber científico. Dois exemplos: o pudor excessivo (formação reativa), justificado com argumentos morais; e as
justificativas ideológicas para a destrutividade presente na guerra, no preconceitos.
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Skinner (1904-1990)
Comportamento respondente – reflexo
Contração das pupilas com a luz
Estímulo – resposta
Comportamento operante –
Momento
interação
DIANTE DO QUE FOI
APRESENTADO, QUAIS OS
IMPACTOS DA CIÊNCIA NA
PRÁTICA DO PSICÓLOGO?
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Reflexos das aquisições científicas na atuação
profissional do Psicólogo (a)
Distanciamento do misticismo
Desenvolvimento através de pesquisas com métodos
rigorosos
Contribuições da psicologia em diversos contextos
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Psicologia do aprendizado
Aprendizagem da criança, teorias de condicionamento, teorias cognitivas, motivação
Afetos
Importância da vida afetiva, estudo de emoções e sentimentos, vínculos amorosos
Psicologia social
Comunicação, processos de socialização, grupos sociais, identidade, representação social,
sofrimento ético-político
REFERÊNCIAS
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553131327/first