O documento discute os fundamentos da psicologia como ciência, distinguindo-a do senso comum. Explica que a psicologia estuda o homem, seu comportamento, inconsciente e personalidade de forma empírica e sistemática, ao contrário do senso comum, que é adquirido de forma popular. Também discute que a subjetividade humana não é inata, mas construída através da interação com o mundo social e cultural ao longo do tempo.
O documento discute os fundamentos da psicologia como ciência, distinguindo-a do senso comum. Explica que a psicologia estuda o homem, seu comportamento, inconsciente e personalidade de forma empírica e sistemática, ao contrário do senso comum, que é adquirido de forma popular. Também discute que a subjetividade humana não é inata, mas construída através da interação com o mundo social e cultural ao longo do tempo.
O documento discute os fundamentos da psicologia como ciência, distinguindo-a do senso comum. Explica que a psicologia estuda o homem, seu comportamento, inconsciente e personalidade de forma empírica e sistemática, ao contrário do senso comum, que é adquirido de forma popular. Também discute que a subjetividade humana não é inata, mas construída através da interação com o mundo social e cultural ao longo do tempo.
1. Qual a relação entre cotidiano e conhecimento científico? Dê um
exemplo de uso cotidiano do conhecimento científico (em qualquer área). R: O cotidiano e o conhecimento científico possuem uma relação de aproximação e de afastamento. Aproximam-se porque a ciência se refere ao real; afastam-se porque a ciência abstrai a realidade para compreendê-la melhor, ou seja, a ciência afasta-se da realidade, transformando-a em objeto de investigação, o que permite a construção do conhecimento científico sobre o real. Exemplo: os nossos avós usam o conhecimento científico para tratar enfermidades.
2. Explique o que é senso comum. Dê um exemplo desse tipo de
conhecimento. R: O senso comum é o conhecimento que acumulamos no nosso cotidiano. Exemplo: Não se devem deixar os chinelos de cabeça para baixo.
3. Explique o que você entendeu por visão-de-mundo.
R: Visão-de-mundo é uma teoria simplificada oriunda da mistura e reciclagem (por parte do senso comum) de saberes mais especializados.
4. Cite alguns exemplos de conhecimentos da Psicologia apropriados
pelo senso comum. R: Quando utilizamos termos como “rapaz complexado”, “menina histérica”, “ficar neurótico”.
5. Quais os domínios do conhecimento humano? O que cada um deles
abrange? R: Os domínios do conhecimento humano são a arte, a religião, a filosofia, a ciência e o senso comum. A arte traduz a emoção e a sensibilidade desde a pré-história. A religião formula um conjunto de pensamentos sobre a origem do homem, seus mistérios e princípios morais. A filosofia preocupa-se com a origem e com o significado da existência humana. A ciência compõe-se de um conjunto de conhecimentos sobre fatos da realidade. O senso comum trata do conhecimento cotidiano. 6. Quais as características atribuídas ao conhecimento científico? R: O conhecimento científico compõe-se de um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade (objeto de estudo), expresso por meio de uma linguagem precisa e rigorosa. Esses conhecimentos devem ser obtidos de maneira programada, sistemática e controlada, para que se permita a verificação de sua validade.
7. Quais as diferenças entre senso comum e conhecimento científico?
R: O senso comum é o conhecimento adquirido de forma popular, passado de geração para geração ou entre indivíduos da mesma comunidade. É mais passível de erros, por não existir uma preocupação em assegurar a veracidade do que se está sendo dito. Já o conhecimento científico é adquirido de forma empírica, isto é, por meio da observação de fenômenos. Embora possa cometer erros, estes são mais raros, por haver um cuidado em estudar e asseverar tais fenômenos.
8. Quais são os possíveis objetos de estudo da Psicologia?
R: A Psicologia estuda o homem, seu comportamento, seu inconsciente, sua consciência e sua personalidade, objetos estes, que estão intrínsecos na subjetividade, isto é, a singularidade de cada indivíduo.
9. Quais os motivos responsáveis pela diversidade de objetos para a
Psicologia? R: Essa diversidade de objetos para a Psicologia justifica-se porque os fenômenos psicológicos são tão diversos, que não podem ser acessíveis ao mesmo nível de observação e, portanto, não podem ser sujeitos aos mesmos padrões de descrição, medida, controle e interpretação.
10.Qual a matéria-prima da Psicologia?
R: A matéria-prima da Psicologia é o homem em todas as suas expressões, as visíveis (comportamento) e as invisíveis (sentimentos), as singulares (porque somos o que somos) e as genéricas (porque somos todos assim). É o homem- corpo, homem-pensamento, homem-afeto, homem-ação, tudo isso sintetizado na subjetividade.
11.O que é subjetividade?
R: A subjetividade é a síntese singular e individual que cada um de nós vai constituindo conforme vamos nos desenvolvendo e vivenciando as experiências da vida social e cultural. 12.Por que a subjetividade não é inata? R: A subjetividade não é inata porque o homem a constrói aos poucos, apropriando-se do material do mundo social e cultural, e faz isso ao mesmo tempo em que atua sobre este mundo, ou seja, é ativo na sua construção.
13.Por que as práticas místicas não compõem o campo da Psicologia
científica? R: As práticas místicas não se incluem no campo da Psicologia científica, porque não são construídas no campo da Ciência, a partir do método e dos princípios científicos. Além disso, estão em oposição aos princípios da Psicologia, que vê não só o homem como ser autônomo, que se desenvolve e se constitui a partir de sua relação com o mundo social e cultural, mas também o homem sem destino pronto, que constrói seu futuro ao agir sobre o mundo.