Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
II
CPGCG/2018
(revisado)
1
Viver sem filosofar é o que se chama ter os olhos fechados
sem nunca os haver tentado abrir. — René Descartes
2
1 o PARTE
3
A_INTRODUÇÃO E CONCEITO
Esta disciplina não tem a pretensão de abranger todas
as questões envolvidas em Metodologia Científica.
5
glossário
6
B- ELEMENTOS DA CIÊNCIA
A ciência é uma instrumento para entender o mundo
por meio do conhecimento a cerca dos fenômenos.
É o saber produzido através do raciocínio lógico associado à
experimentação prática. Caracteriza-se por um conjunto de
modelos de observação, identificação, descrição, investigação
experimental e explanação teórica de fenômenos.
O objetivo básico da ciência não é o de descobrir verdades ou
de se constituir como uma compreensão plena da realidade.
Deseja fornecer um conhecimento provisório, que facilite a
interação com o mundo, possibilitando previsões confiáveis
sobre acontecimentos futuros. (LAKATOS, 2003).
7
Exemplo : O fenômeno a ser explicado , orbita dos planetas
8
Evidência: observando
Marte a partir a Terra,
conclui-se que a orbita
não poderia ser circular.
9
ELEMENTOS DA CIÊNCIA
Para Pensar:
A ciência é uma apresentação da realidade, mas uma apresentação
típica diferente do mito e do conhecimento ordinário
10
De acordo com Fonseca (2002)
(...) o homem é, por natureza, um animal curioso.
Desde que nasce interage com a natureza e os
objetos à sua volta, interpretando o universo a partir
das referências sociais e culturais do meio em que
vive. Apropria-se do conhecimento através das
sensações, que os seres e os fenômenos lhe
transmitem. A partir dessas sensações elabora
representações. Contudo essas representações, não
constituem o objeto real. O objeto real existe
independentemente de o homem o conhecer ou não.
O conhecimento humano é na sua essência um
esforço para resolver contradições, entre as
representações do objeto e a realidade do mesmo.
Assim, o conhecimento, dependendo da forma pela
qual se chega a essa representação, pode ser
classificado de popular (senso comum), teológico,
mítico, filosófico e científico.
11
O conhecimento ordinário, às vezes denominado SENSO
COMUM, não se distingue do conhecimento CIENTÍFICO nem
pela veracidade nem pela natureza do objeto conhecido;
O que os diferencia é a FORMA, MODO ou o MÉTODO e os
instrumentos do conhecer.
12
Para BUNGE (1976), existe uma descontinuidade radical
existente entre a CIÊNCIA e o CONHECIMENTO popular,
em vários aspectos, mas principalmente ao MÉTODO
13
Características do conhecimento
Emocional Real
Reflexivo Sistemático
Ordinário Inexato Científico Contigente
Verificável Quase Exato
Assistemático Falível
14
A CIÊNCIA, REFEXÕES
No pensamento Contemporâneo:
Não existe um só um ponto de vista exclusivo, fixo. Tudo é
passível de mudanças, nada se esgota.
15
“O discurso científico, efetivamente, implementa-se para além
de ocorrências reativas que tangenciam a identificação do
fenômeno, como causa e descoberta de mecanismos
subjacentes ao assunto pesquisado, ainda mais na
contemporaneidade. Assunto esse que aponta ferramentas e
mecanismos relevantes e afeta, de forma inevitável, uma
dinâmica da exposição prática e teórica. Deste modo, o
condicionamento de uma temática científica perpassa por um
espaço de fruição constante, entre prática e teoria, em
diferentes áreas do conhecimento, na proposição do objeto-
discurso”.
16
O discurso científico, efetivamente, implementa-se
para além de ocorrências reativas que tangenciam a
identificação do fenômeno, como causa e descoberta
de mecanismos subjacentes ao assunto pesquisado,
ainda mais na contemporaneidade. Assunto esse que
aponta ferramentas e mecanismos relevantes e
afeta, de forma inevitável, uma dinâmica da
exposição prática e teórica.
A temática científica perpassa por um espaço de
fruição constante, entre prática e teoria, em
diferentes áreas do conhecimento, na proposição do
objeto-discurso.
Wilton Garcia, in
http://seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao/article/view/21/1335
17
A validade da ciência contemporânea emerge resultados
parciais (por etapas) e um tanto quanto imprecisos e
incompletos, tendo em vista a multiplicidade de variantes
discursivas – tecnológicas e socioculturais – para
alcançar um ideal estabelecido.
A imprecisão mostra o esforço da pesquisa científica de
aproximação a uma condição de verdade mesmo que
parcial.
18
Filosofia e Ciência
19
A filosofia pode ser dividido em vários ramos. A filosofia do ser,
por exemplo, inclui a metafísica, ontologia e cosmologia, entre
outras disciplinas.
A filosofia do conhecimento inclui a lógica e a epistemologia,
enquanto filosofia de trabalho está relacionado a questões como a
ética.
Diversos filósofos deixaram seu nome gravado na história
mundial, com suas teorias que são debatidas, aceitas e
condenadas até os dias de hoje. Alguns desses filósofos são
Aristóteles, Pitágoras, Platão, Sócrates, Descartes, Locke, Kant,
Freud, Habermas e muitos outros. Cada um desses filósofos fez
suas teorias baseadas nas diversas disciplinas da filosofia, lógica,
metafísica, ética, filosofia política, estética e outras.
20
Ética na filosofia é o estudo dos assuntos morais, do modo de
ser e agir dos seres humanos, além dos seus comportamentos
e caráter. A ética na filosofia procura descobrir o que motiva
cada indivíduo de agir de um determinado jeito, diferencia
também o que significa o bom e o mau, e o mal e o bem.
A ética na filosofia estuda os valores que regem os
relacionamentos interpessoais, como as pessoas se
posicionam na vida, e de que maneira elas convivem em
harmonia com as demais. O termo ética é oriundo do grego, e
significa “aquilo que pertence ao caráter”.
A ética diferencia-se de moral, uma vez que, a moral é
relacionada a regras e normas, costumes de cada cultura.
21
Segundo SOCRATES:
22
PENSAMENTO LÓGICO
“Entendo por razão, não a faculdade de raciocinar, que pode ser bem ou
mal utilizada, mas o encadeamento das verdades que só pode produzir
verdades, e uma verdade não pode ser contrária a outra” Leibniz
23
A Lógica é um instrumento, uma introdução para as
ciências e para o conhecimento e baseia-se no silogismo, o
raciocínio formalmente estruturado que supõe certas
premissas colocadas previamente para que haja uma
conclusão necessária. O silogismo é dedutivo, parte do
universal para o particular; a indução, ao contrário, parte do
particular para o universal.
Dessa forma, se forem verdadeiras as premissas, a
conclusão, logicamente, também será.
24
Ao usarmos as palavras lógico e lógica estamos
participando de uma tradição de pensamento que se
origina da Filosofia grega, quando a palavra logos –
significando linguagem-discurso e pensamento-
conhecimento – conduziu os filósofos a indagar se o
logos obedecia ou não a regras, possuía ou não normas,
princípios e critérios para seu uso e funcionamento.
25
Para Aristóteles, a lógica é a ciência da
demonstração; (...) para Lyard é a ‘ciência das
regras do pensamento’.
Poderíamos ainda acrescentar: (...) é a ciência das
leis ideais do pensamento e a arte de aplicá-las
corretamente na procura e demonstração da
verdade."
26
Dedução: AXIOMAS
Na lógica tradicional, um axioma ou postulado é uma
sentença ou proposição que não é provada ou
demonstrada e é considerada como óbvia ou como
um consenso inicial necessário para a construção ou
aceitação de uma teoria. Por essa razão, é aceito
como verdade e serve como ponto inicial para
dedução e inferências de outras verdades.
27
Na matemática, um axioma é uma hipótese inicial
de qual outros enunciados são logicamente
derivados. Pode ser uma sentença, uma
proposição, um enunciado ou uma regra que
permite a construção de um sistema formal.
Diferentemente de teoremas, axiomas não podem
ser derivados por princípios de dedução e nem
são demonstráveis por derivações formais,
simplesmente porque eles são hipóteses iniciais.
Em muitos contextos, "axioma", "postulado" e
"hipótese" são usados como sinônimos.
28
Axioma 1: Duas coisas iguais a uma terceira, são
iguais entre si.
Axioma 2: Se parcelas iguais forem adicionadas
a quantias iguais, os resultados continuarão
sendo iguais.
Axioma 3: Se quantias iguais forem subtraídas
das mesmas quantias, os restos serão iguais.
Axioma 4: O todo é maior que a parte.
29
Postulado : é uma sentença que não é provada ou
demonstrada, e por isso se torna óbvia ou se torna
um consenso inicial para a aceitação de uma
determinada teoria. Se provados verdadeiros tornam-se
teoremas.
Exemplo:
Dados dois pontos distintos, há um único segmento de
reta que os une;
30
Teorema de Tales:
31
Raciocínio Lógico: Teoria dos Conjuntos
Pertinência
F = { 0, 2, 4, 6, 8, ...}
2 ∈ F - lê-se: 2 pertence a F.
3 ∉ F - lê-se: 3 não pertence a F 32
O ABSTRATO
38
C- A IMPORTANCIA CONHECIMENTO FILOSÓFICO
O conhecimento filosófico é valorativo, pois seu ponto
de partida consiste em HIPÓTESES, não poderão ser
submetidas à observação .
O conhecimento filosófico é não verificável.
“Pensar” : Subjetividade
39
A FILOSOFIA no tempo....
40
41
42
Finalmente conceito formal de ciencia ....
CONCEITO DE CIÊNCIA
Entende-se por ciência uma sistematização de
conhecimento, um conjunto de proposições logicamente
correlacionadas sobre o comportamento de certos
fenômenos de se deseja estudar:
“A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades
racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com
objetivo limitado, capaz de ser submetido à verificação”
(FERRARI, 1974)
Conseqüentemente ....
As ciências possuem: Objetivo
Função
Objeto 43
Evolução da ciência
44
Evolução da ciência
45
Evolução da ciência
Este último viria mesmo a defender que tudo quanto existia era
composto de pequeníssimas partículas indivisíveis (atomoi), unidas entre
si de diferentes formas, e que na realidade nada mais havia do que
átomos e o vazio onde eles se deslocavam.
Foi o primeiro grande filósofo naturalista, que achava que não havia
deuses e que a natureza tinha as suas próprias leis.
46
Evolução da ciência
47
Evolução da ciência
48
Evolução da ciência
49
Evolução da ciência
50
Evolução da ciência
51
Evolução da ciência
52
Evolução da ciência
54
Santo Agostinho:
386 d.c
Relação entre a Filosofia, razão e fé
« É preciso primeiro acreditar para depois compreender »
Para Agostinho a verdadeira e legítima ciência é a
Teologia…
Boticcelli
55
Também importantes foram os seus adiantados e influentes
escritos sobre a vontade humana, um tópico central na ética,
que se tornaram um foco para filósofos posteriores, como
Arthur Schopenhauer e Friedrich Nietzsche, mas ainda
encontrando eco na obra de Albert Camus e Hannah Arendt
(ambos os filósofos escreveram teses sobre Agostinho)
56
Evolução da ciência
57
Evolução da ciência
58
Evolução da ciência
60
No século XVII e XVIII (anos 1600 e 1700) surgiu o Iluminismo,
corrente filosófica que propôs "a luz da razão sobre as trevas dos
dogmas religiosos".
61
LEIBNIZ, 1646
Filosofo e Matemático
O termo "função" (1694), que usou para descrever uma
quantidade relacionada a uma curva, como, por
exemplo, a inclinação ou um ponto qualquer situado
nela.
É creditado a Leibniz e a Newton o desenvolvimento do
cálculo moderno, em particular o desenvolvimento da
Integral e da Regra do Produto.
62
Leibniz admitia uma série de causas eficientes a determinar o
agir humano dentro da cadeia causal do mundo natural. Essa
série de causas eficientes dizem respeito ao corpo e seus atos.
Contudo, paralela a essa série de causas eficientes, há uma
segunda série, a das causas finais. As causas finais poderiam
ser consideradas como uma infinidade de pequenas inclinações
e disposições da alma, presentes e passadas, que conduzem o
agir presente.
Há, como em Nietzsche, uma infinidade imensurável de motivos
para explicar um desejo singular.
63
Lógica
Formais Matemática
Naturais (fisica,
CIÊNCIAS biologia, etc)
64
Exercícios:
65
C- O mito da caverna Platão (428-348 a.C.)