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CADEIRA DE MIC
Segundo Ferrari (1982, p. 8), ciência “é um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas
ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação”.
Desde o seu nascimento o homem interage com a natureza e os objetos ao seu alcance,
observando as relações sociais e culturais no meio em que vive. E é através dessa observação e
da sua interação com as pessoas e os objetos que o homem adquire conhecimento.
O homem é, por natureza, um animal curioso. Desde que nasce interage com a natureza e os
objetos à sua volta, interpretando o universo a partir das referências sociais e culturais do meio
em que vive. Apropria-se do conhecimento através das sensações, que os seres e os fenômenos
lhe transmitem. (FONSECA, 2002, p. 10)
Assim, o conhecimento, dependendo da forma pela qual é representado, pode ser classificado
de popular (senso comum), teológico, mítico, filosófico e científico.
Tartuce (2006) apresenta uma reflexão sobre o conceito de conhecimento como ponto de
partida para entendermos como se dá a sua construção. Podemos inicialmente refletir nas
formas de aquisição do conhecimento: Intuição, Experimentação e Racionalização.
Dessa maneira, ocorrem, então, as relações entre sensação, percepção e conhecimento, sendo
que a percepção tem uma função mediadora entre o mundo caótico dos sentidos e o mundo
mais ou menos organizado da atividade cognitiva. É importante frisar que o conhecimento,
como também o ato de conhecer, existe como forma de solução de problemas próprios e
comuns à vida.
Tartuce (2006) apresenta uma reflexão sobre o conceito de conhecimento como ponto de
partida para entendermos como se dá a sua construção. Podemos inicialmente refletir nas
formas de aquisição do conhecimento: Intuição, Experimentação e Racionalização.
Dessa maneira, ocorrem, então, as relações entre sensação, percepção e conhecimento, sendo
que a percepção tem uma função mediadora entre o mundo caótico dos sentidos e o mundo
mais ou menos organizado da atividade cognitiva. É importante frisar que o conhecimento,
como também o ato de conhecer, existe como forma de solução de problemas próprios e
comuns à vida.
Para melhor entendermos cada um dos tipos de conhecimento, vamos inicialmente traçar um
paralelo entre o conhecimento científico e o conhecimento popular, para depois sinteticamente
identificarmos o que caracteriza cada um deles (ANDRADE, 2001).
Conhecimento Popular
"É o saber que preenche nossa vida diária sem a pesquisa, o estudo ou a aplicação de um
método, ou seja, sem a reflexão sobre algo". (BABINI, 1957, p. 21).
Superficial – conforma-se com a aparência, com aquilo que se pode comprovar simplesmente
estando junto das coisas.
Assistemático – a organização da experiência não visa a uma sistematização das ideias, nem da
forma de adquiri-las nem na tentativa de validá-las.
Conhecimento Filosófico
Valorativo – seu ponto de partida consiste em hipóteses, que não poderão ser submetidas à
observação. As hipóteses filosóficas baseiam-se na experiência e não na experimentação.
Não verificável – os enunciados das hipóteses filosóficas não pode ser confirmados nem
refutado.
A filosofia encontra-se sempre à procura do que é mais geral, interessando-se pela formulação
de uma concepção unificada e unificante do universo. Para tanto, procura responder às grandes
indagações do espírito humano, buscando até leis mais universais que englobem e harmonizem
as conclusões da ciência.
Apoia-se em doutrinas que contêm proposições sagradas, valorativas, por terem sido reveladas
pelo sobrenatural. É um conhecimento sistemático do mundo (origem, significado, finalidade e
destino) como obra de um criador divino. Suas evidências não são verificadas.
Conhecimento Científico
Real, factual – lida com ocorrências, fatos, isto é, toda forma de existência que se manifesta de
algum modo.
Verificável - as hipóteses que não podem ser comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência.