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INTRODUÇÃO À PESQUISA

Pesquisa e Produção do Conhecimento


RESUMO

É inegável que o conhecimento faz parte da História da humanidade. Houve um tempo na


História, em que os mitos e a religião explicavam o Universo. Quem somos? De onde
viemos? Para onde vamos? Até a Idade Média, as crenças explicavam a origem do nosso
Planeta e tudo o que o cerca. Mas qual é a importância da pesquisa acadêmica? Esse trabalho
tem como objetivo destacar a importância da pesquisa e produção de conhecimento.
Considera-se esse um tema muito importante e relevante para a sociedade. Esse trabalho foi
feito com base numa pesquisa bibliográfica.

ABSTRACT

It is undeniable that knowledge is part of human history. There was a time in history when
myths and religion explained the Universe. Who are we? Where did we come from? Where
are we going? Until the Middle Ages, beliefs explained the origin of our planet and
everything that surrounds it. But how important is academic research? This work aims to
highlight the importance of research and the production of knowledge. This is considered to
be a very important and relevant topic for society. This work was based on bibliographical
research.

1.INTRODUÇÃO

O conhecimento faz parte da História da humanidade. Uma das principais diferenças entre
a sociedade primitiva e a atual, é que a primitiva queria saber o porquê das coisas, a sociedade
atual o saber como são as coisas. Para conhecer algo é preciso pesquisar. A pesquisa faz parte
intrínseca da busca humana pela felicidade. Quando se fala em pesquisa, logo nos vem á
mente a figura de um cientista de jaleco branco em um laboratório observando em um
microscópio, porém a pesquisa vai além.

2.DESENVOLVIMENTO

2.1.O conhecimento no decorrer da História

Houve um tempo na História, em que os mitos e a religião explicavam o Universo. Quem


somos? De onde viemos? Para onde vamos? Até a Idade Média, as crenças explicavam a
origem do nosso Planeta e tudo o que o cerca. Vale ressaltar que Filosofia e Ciência andaram
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lado a lado, tanto o é que os primeiros filósofos foram chamados de Filósofos Natural. Com a
Escolástica (método de pensamento crítico que influenciou as áreas do conhecimento na Idade
Média), surgem as Universidades.
A Escolástica tenta racionalizar a fé. Tenta fazer um elo entre crença e razão, porém algo
que se crê não pode ser explicado racionalmente, porque parte do princípio da crença, esse é
um dos problemas do pensamento religioso, e por isso ele não pôde mais dar respostas
concretas para o avanço do conhecimento. Aí entra o papel das Instituições acadêmicas, é
importante o processo de pesquisa na construção de pensadores autônomos e imparciais.
Conforme Cristovam Buarque (1994, p. 156), nenhuma instituição sobrevive muito tempo, se
não for capaz de reformar-se, adaptar-se a cada instante às exigências do seu tempo,
mantendo-se fiel ao seu papel histórico.

2.2. O que é conhecimento

Mas afinal de contas, o que é conhecimento? Costuma-se definir conhecimento como o modo
pelo qual o sujeito se apropria intelectualmente do objeto. O conhecimento é produzido,
inventado e reinventado. Historicamente, sabemos que o ser humano evoluiu a medida que o
ser humano foi adquirindo conhecimento, aprimorando a razão.
Podemos entender que a pesquisa é uma “ação de conhecimento da realidade, um
processo de investigação minucioso e sistemático [...] um processo de produção de
conhecimentos para a compreensão de uma dada realidade” (TOZONI-REIS, 2007, p. 7-8). A
pesquisa nasce da curiosidade. O que moveu o homem durante muitos anos foram as
inquietações. Mas será que as ciências podem nos garantir certezas? E se nos derem, que tipo
de certezas elas nos dão?
Mas, o que é ciência? Quando o homem do paleolítico encontrou um mamute,
percebeu imediatamente que não podia enfrentá-lo. Fugiu correndo e, na incoerência
aterrorizada da corrida, caiu e feriu o joelho num sílex. Compreendeu que o sílex era
mais duro que o joelho. Ora, o homem é o único animal que reuniu essas diversas
experiências para formular uma hipótese de trabalho (...) [após construir uma arma
para enfrentar o mamute, o homem] concebera uma hipótese de trabalho e verificara
experimentalmente o seu valor. Era sem dúvida uma atividade científica.
(LABORIT,1988, p.23).

O senso comum ou também como pode ser conhecido como conhecimento popular. O
senso comum parte do princípio das tradições, da cultura de determinado local. É um conjunto
de saber acumulado que adquirimos no decorrer da nossa vida. O senso comum nasce da
experiência cotidiana. O seu pensamento não é estruturado racionalmente. O senso comum é
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incoerente, sem métodos. O senso comum permite que o homem não cometa os erros do
passado.
O conhecimento teológico explicou, durante muitos séculos toda a origem do homem e do
Universo. É baseado em dogmas, medo e revelações do sobrenatural. É um conhecimento
que não vem da verificação, porque vem do transcendente, sobrenatural. O conhecimento
teológico parte do princípio da fé religiosa. São verdades aceitáveis e inquestionáveis para
seus adeptos. O conhecimento religioso é eclético e está difundido em diferentes religiões:
cristianismo, islamismo, hinduísmo, entre outras.

3. METODOLOGIA

A metodologia para elaboração desse trabalho foi a metodologia bibliográfica e qualitativa.

4.RESULTADOS E DISCUSSÕES

O conhecimento filosófico como um dos quatro tipos de conhecimento, caracterizado por


ser valorativo, racional e sistemático. O conhecimento filosófico é pertinente aos filósofos,
entendendo que filósofo é todo aquele que ama o saber, então esse tipo de conhecimento é
inerente àqueles que amam a razão, o saber puro, e que dissesse de passagem, pouco praticado
nos dias de hoje. A curiosidade move a mente humana.
Ciência vem do latim sentia, que significa tomar conhecimento, estar informado. Ciência
é adquirir conhecimentos, e adquire-se conhecimentos pesquisando, analisando, observando.
Durante a Idade Média, por exemplo, dissecar um corpo humano era algo extremamente
impensado, pois a Igreja Católica não permitia, visto que, na concepção da Igreja o corpo era
inviolável, consequentemente a medicina dava passos lentos.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O conhecimento científico é um saber que se adquire pela pesquisa, e como pesquisamos?


Lendo, perguntando, indagando, levando em consideração todas as possíveis respostas para
resolução de um problema. A ciência não é um saber absoluto. Ela precisa da Filosofia para
ter seu alicerce. O conhecimento científico baseia-se em observações e experimentações. A
Ciência andou durante muito tempo lado a lado com a Religião e a Filosofia, porém a Ciência
é falível, e é sistemática.
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REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: Introdução à Filosofia/ Pires, Maria
Helena. Martins. -4 ed. São Paulo: Moderna, 2009.
BUARQUE, Cristovam. A Aventura na Universidade. São Paulo: Editora da UNESP; Rio
de Janeiro: Paz e Terra, 1994.

Bazzanela, André; Muller, Antônio José; Tafner, Elisabeth Penzlien; Silva, Everaldo.
Metodologia Científica. Indaial, Uniasselv, 2013.
BURKE, Peter. Uma História Social do Conhecimento. De Gutenberg a Diderot. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2003. 241 p.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.
CASPER, G. Um muro sem Universidades? Rio de Janeiro. Ed, UERJ, 1997.
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-58212006000200014
acesso em 12/11/2019 ÁS 19; 06.

https://dtcom.com.br/wayco/temas/section_3/producao_do_conhecimento_o_fazer_pesquisa/
sections/pdf/THEME4289.pdf acesso em 12/11/2019 19; 27
LAKATOS, E. M; MARCONI, M.A. Fundamentos da Metodologia Científica. 4 ed. São
Paulo: Atlas, 2001.

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