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NOTAS DE AULA
ESCOAMENTO EM CANAIS
São Paulo
2000
1
PHD-2301 - Escoamento em Canais:Índice
ÍNDICE
ÍNDICE ........................................................................................................................................................ 1
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................................ 4
3. COEFICIENTE DE DESCARGA..........................................................................................................22
3.1 DEFINIÇÃO..........................................................................................................................................22
2
PHD-2301 - Escoamento em Canais:1. Introdução
3
PHD-2301 - Escoamento em Canais:1. Introdução
1. INTRODUÇÃO
1.1 - Definição
N. A.
1.2 Classificação
4
PHD-2301 - Escoamento em Canais:1. Introdução
V.D
Re =
ν
Equação 1 - Número de Reynolds
Onde: V é a velocidade;
D é o diâmetro hidráulico;
k δ>k
k
δ>k
Figura 2- Influência da rugosidade no escoamento
5
PHD-2301 - Escoamento em Canais:1. Introdução
V
Fr =
√g . Rh
Equação 2 - Número de Froude
Regime: Quando:
Área da Seção
Rh =
Perímetro Molhado
Exemplo 1
B= H 10h 100h
Rh = 0.33h 0.83h 098h
Obs: quando Base >> Altura então Rh ≈ Altura (canal de grande Largura)
b
y(b + y.cotg α)
Trapezoidal 2y
y(b + y.cotg α) b+
y
α
sen α 2y
b+
sen α
b
2y y.cos α
Triangular y2 cotg α
sen α 2
α
b
by
Retangular by b + 2y
y b + 2y
Fundo Largo e y
Plano by b y
b
D2 αD D sen α
Circular
α
y (α - sen α)
8 2 4 ( 1-
α )
D
Tabela 3 - Propriedades geométricas de algumas seções transversais típicas de condutos livres.
o raio hidráulico passo por um ponto de máximo, que na maior parte das seções fechadas
esta em torno de 0,80 a 0,90 do diâmetro, e depois decresça.
Exemplo 2
D 1- sen α
h=
4 ( α )
α h/D Rh/D
0 0,000 0,000
30 0,017 0,011
60 0,067 0,043
90 0,146 0,091
120 0,250 0,0147
150 0,371 0,202
180 0,500 0,250
210 0,629 0,284
240 0,750 0,302
270 0,8541 0,303
300 0,933 0,291
330 0,983 0,272
360 1,000 0,25
1
Pode-se ver que o Raio Hidráulico é máximo para uma profundidade em torno de 0,85 do
diâmetro.
8
PHD-2301 - Escoamento em Canais:2. Distribuição das Tensões de Cizalhamento
j=tg α
α
h
h-y
Gx
E1 E2
y
τx
Gy G
E1 - E2 + Gx - τy = 0
Como: E1 = E2
Gx = γ.j.(h-y)
Portanto: τy=γ.h.j.(1-y/h)
Equação 4
9
PHD-2301 - Escoamento em Canais:2. Distribuição das Tensões de Cizalhamento
V(y) y
= 2,5.ln( ) + 8,5
V* k
τ0 = √ ghj
V* =
√ ρ
τ0 é a tensão de cizalhamento no leito;
∫
V 1 h V(y)
= dy
V* h-k k V*
Equação 6
V(y) y
= 2,5.ln( ) + 6,0
V* k
Equação 7 - Equação de Resistência ao Escoamento
Exemplo 3
10
PHD-2301 - Escoamento em Canais:2. Distribuição das Tensões de Cizalhamento
Resolução: B>>h ⇒ Rh ≈ h
Exemplo 4
Determinar a curva-chave de um rio com 100 metros de largura por 3,0 metros de
profundidade e declividade de 0,00015m/m. O leito é formado por dunas de areia com
rugosidade equivalente (ks) igual a 0,30 m.
Resolução: B>>h ⇒ Rh ≈ h
A partir da Equação 7 resulta:
√
h
Q = h.100. 0,0383. h . [ 2,5 ln( ) + 6,0 ]
0,3
1 35 200
1,5 71
2 116 150
Q(m/s)
3
2,5 171
100
3 234
50
0
2.4 Equações Empíricas 0 1 2 3 4
h(m) na literatura, das quais as que
Existem inúmeras fórmulas empíricas encontradas
ainda são amplamente utilizadas, por uma questão de tradição ou facilidade de uso, são
as de Chézy (1796) e de Manning (1889). As demais apresentam muito pouco interesse
prático, vazão pela qual não serão aqui tratadas.
11
PHD-2301 - Escoamento em Canais:2. Distribuição das Tensões de Cizalhamento
Considerando que a tensão de atrito junto ao leito pode ser expressa da forma:
V2
τ0 = Cf.ρ.
2
Onde: Cf é o coeficiente de resistência.
Resulta:
V2
τ0 = Cf.ρ. = γ . Rh . j
2
Ou:
√ √ Rh.j
2
V= g.Rh.j = C.
Cf
Equação 8
√
Onde: 2
C= g
É o Coeficiente de Chézy. Cf
Rh1/6
C=
n
Ou:
1
V= Rh2/3. j1/2
n Equação 9
V Rh1/6 Rh
= = 2,5ln( ) + 6,0
V* n√g k
12
PHD-2301 - Escoamento em Canais:2. Distribuição das Tensões de Cizalhamento
Plotando a função:
Rh1/6 Rh
= função( )
n√g k
Rh1/6 Rh Rh
Para : = 8,16.( ) 5 < < 700
n√g k k
De onde resulta:
k1/6 k1/6
n= =
8,16√g 26
Equação 10
1 . V2
j= f
4.Rh 2g
Ou:
√
V 8
=
V* f
Equação 11
√
V 8 C Rh1/6 Rh
= = = = 2,5ln( ) + 6,0
V* f √g n √g k
Equação 12
13
PHD-2301 - Escoamento em Canais:2. Distribuição das Tensões de Cizalhamento
É importante ressaltar que estas fórmulas são válidas somente para os caso de
escoamentos em Regime Turbulento Rugoso.
Valores do n de Manning.
Tipo de canal e descrição Mínimo Normal Máximo
A. - Condutos parcialmente cheios
A. 1. Metálicas
a. latão polido 0,0090 0,0100 0,0130
b. aço
1. com blocagem e soldado 0,0100 0,0120 0,0141
2. com rebites e em espiral 0,0130 0,0159 0,0169
c. ferro fundido dúctil
1. revestido 0,0100 0,0130 0,0141
2. não revestido 0,0110 0,0141 0,0159
d. ferro fundido
1. preto 0,0120 0,0141 0,0149
2. galvanizado 0,0130 0,0159 0,0169
e. ferro forjado
1. para drenagem subterrânea 0,0169 0,0189 0,0208
2. para drenagem de águas pluviais 0,0208 0,0238 0,0303
A.2. Não metálicas
a. butacito laminado 0,0080 0,0090 0,0100
b. vidro 0,0090 0,0100 0,0130
c. cimento
1. liso-superficial 0,0100 0,0110 0,0130
2. argamassa 0,0110 0,0130 0,0149
d. concreto
1. aqueduto reto e livre de detritos 0,0100 0,0110 0,0130
2. aqueduto com curvas, ligações e alguns detritos 0,0110 0,0130 0,0141
3. rebocado 0,0110 0,0120 0,0141
4. Coletor reto com caixas de visita, entradas, etc. 0,0130 0,0149 0,0169
S. rugoso, cofragem metálica 0,0120 0,0130 0,0141
6. rugoso, cofragem de madeira lisa 0,0120 0,0141 0,0159
7. rugoso, cofragem de madeira rugosa 0,0149 0,0169 0,0200
e. madeira
1. aduela 0,0100 0,0120 0,0141
2. laminado, tratado 0,0149 0,0169 0,0200
f. grês
1. manilha para drenagem simples 0,0110 0,0130 0,0169
2. coletor vidrado 0,0110 0,0141 0,0169
3. coletor vidrado com caixas de visita, entrada, etc. 0,0130 0,0149 0,0169
4. vidrado, de drenagem subterrânea com junta aberta 0,0141 0,0159 0,0179
g. em tijolo
1. vidrado 0,0110 0,0130 0,0149
2. revestido com argamassa 0,0120 0,0149 0,0169
h. coletores: de esgotos com curvas e ligações 0,0120 0,0130 0,0159
i. coletor com fundo revestido e extremidades lisas 0,0159 0,0189 0,0200
j. alvenaria de pedra 0,0179 0,0250 0,0303
B. Canais revestidos ou pré-fabricados
B.1. Metálicos
a. superfície de aço lisa
1. Não pintado 0,0110 0,0120 0,0141
2. Pintado 0,0120 0,0130 0,0169
b. forjado 0,0208 0,0250 0,0303
B.2. Não Metálicos
a. cimentado
1. De superfície lisa 0,0100 0,0110 0,0130
2. argamassa 0,0110 0,0130 0,0149
b. madeira
1. Aplanado, não tratado 0,0100 0,0120 0,0141
14
PHD-2301 - Escoamento em Canais:2. Distribuição das Tensões de Cizalhamento
15
PHD-2301 - Escoamento em Canais:2. Distribuição das Tensões de Cizalhamento
16
PHD-2301 - Escoamento em Canais:2. Distribuição das Tensões de Cizalhamento
c. mato
1. mato disperso, vegetação cerrada 0,0345 0,0500 0,0714
Exemplo 5
k1/6 0,031/6
n= = = 0,031
26 26
Q = A . Rh2/3 . J1/2 . n -1
Considerando Rh ≈ h
Uma outra forma de resolver é adotando o valor tabelado para o coeficiente "κ" de
17
PHD-2301 - Escoamento em Canais:2. Distribuição das Tensões de Cizalhamento
h = 2,68 m
Exemplo 6
α
H* = 1 -[ (cos( 2 )]. 0,5
Área: D2
A = (α - sen α)
8
πD2
Ap =
4
D sen α
Rh: Rh =
4 (1-
α )
D
Rhp =
4
Substituindo estes valores na equação de Q*, tem-se:
2/3
1 1 sen α
Q* =
[(α - sen α)
8 ] {[ ( 4
1-
α )]} 18
π 1 2/3
PHD-2301 - Escoamento em Canais:2. Distribuição das Tensões de Cizalhamento
Onde:
P é o perímetro molhado da seção
2
Pode-se ver que a vazão é máxima para uma profundidade em torno de 0,93 do diâmetro.
19
PHD-2301 - Escoamento em Canais:2. Distribuição das Tensões de Cizalhamento
Exemplo 7
k1/6 0,031/6
Gabião: ng= = = 0,021
26 26
0,201/6
nf= = 0,029
Fundo: 26
2/3
1 P
n
= κ = [ (Σ ∆Pl/(κl)3/2)
]
2/3
1 12,0
n
= [ (6,0.0,021 3/2
]
) +(6,0.0,029 3/2)
n = 0,026
20
PHD-2301 - Escoamento em Canais:2. Distribuição das Tensões de Cizalhamento
Exemplo 8
2,0 m n=0,021
A G
n=0,021 F
4,0 m n=0,040
D E
3,0 m n=0,021
5,0 m
B 4,0 m n=0,029 C
Leito Principal:
2/3
1 12,0
np
= [ ((5,0+3,0).0,021 3/2) +(4,0.0,0293/2)
]
np = 0,024
Leito Secundário:
2/3
1 12,0
ns
= [ (2,0.0,021 3/2) +(4,0.0,0403/2)
]
ns = 0,034
Elementos geométricos
Leito Principal:
Área: Ap = 5,0 . 4,0 = 20,0 m2
21
PHD-2301 - Escoamento em Canais:3. Coeficiente de Descarga
1
Q = A . Rh2/3 . j1/2.
n
Leito Principal
Qp = 20,0 . 1,672/3 . 0,000351/2 . 0,024-1
Qp = 21,9 m3/s
Leito Secundário:
Qs = 8,0 . 1,332/3 . 0,000351/2 . 0,034-1
Qs = 5,3 m3/s
Portanto a vazão total será: Qt = Qp + Qs = 21,9 + 5,3 = 27,2 m3/s
3. COEFICIENTE DE DESCARGA
3.1 Definição
K(h)=Q . j1/2
Equação 14
√
A . Rh2/3 8.g.Rh.A2
k(h) = C . A .√ Rh = =
n f
3
Foi descontado o perímetro de interface dos escoamentos do leito principal e secundário.
22
PHD-2301 - Escoamento em Canais:3. Coeficiente de Descarga
Equação 15
hn
Q k(h)
√j
Figura 5 - Variação do coeficiente de descarga com a profundidade normal (hn)
Exemplo 9
Foi feito um estudo hidrológico para uma bacia urbana, resultando nas seguintes
vazões no exutório:
T retorno
Q(m3/s)
(anos)
5 15
10 30
50 40
23
PHD-2301 - Escoamento em Canais:3. Coeficiente de Descarga
0.50 66
0.75 123
1.00 190
1.25 265
1.50 346 Q5anos
1.75 432
2.00 521
2.25 614
Q10anos
2.50 709
2.75 807
3.00 907
Q50anos
3.25 1009
3.50 1112
5 15 387
10 30 774
50 40 1033
Exemplo 10
24
PHD-2301 - Escoamento em Canais:3. Coeficiente de Descarga
declividades de 0,0015 m/m , 0,006 m/m e 0,02 m/m. Dimensionar as seções da canaleta
em cada trecho.
Área: A = h2
Perímetro Molhado: P = 23/2h
Raio Hidráulico: Rh: 21/2 . h/4
Coeficiente de descarga:
2/3
A . Rh2/3 h√2 1
k(h) =
n
= h2. ( 4 ) .
0,013
j k(h)=Q.j1/2 h
Exemplo 11
25
PHD-2301 - Escoamento em Canais:3. Coeficiente de Descarga
n = 0,013
O trecho mais crítico é o de menor declividade. Conforme foi visto no exemplo 6 a
vazão máxima ocorre a aproximadamente 0,93 da profundidade, e a mesma vazão de
seção plena ocorre também com a profundidade de 0,85 do diâmetro. Portanto, por
facilidade de cálculo, faz-se o dimensionamento para a seção plena, tendo garantido que
o escoamento não entrará em carga (h=0,85.D). Logo:
1
Q = A . Rh2/3 . j1/2.
n
Considerando que Rh = D/4, resulta:
2/3
πD2 D
0,60 =
4 ()4
. 0,00071/2 . 0,013-1
∴ D = 0,98 m ⇒ D = 1,00 m
A partir das equações dos elementos geométricos obtidos no exemplo 6, constrói-
se a seguinte curva de descarga para condutos circulares:
2/3
1 1 sen α
[ ] {[ ( )]}
8/3
k(α) = (α - sen α) . 1- . D
8 4 α n
α H* k(α)
0 0,000 0,000
30 0,017 0,011
60 0,067 0,215
90 0,146 1,109
120 0,250 3,284*
150 0,371 7,017
180 0,500 11,980*
210 0,629 17,310*
26
PHD-2301 - Escoamento em Canais:4. Seções Transversais de Canais
k(h)=Q . j1/2
J H (*)
K(α)
(m/m) (m)
4.1 Dimensionamento
Equação 20
Se a seção for retangular, recai-se num canso particular destas equações, em que
α = 90º, e portanto:
b=2.h
A = 2 . h2
P=4.h
A seção retangular exige que haja paredes de contenção verticais nas margens o
que nem sempre torna esta solução mais econômica. Outros critérios devem ser
considerados na avaliação da solução mais econômica, tais como custo de escavação,
estabilidade das margens, custo do revestimento e eventual contenção, etc, uma vez que
a seção econômica pode levar a profundidades relativamente grandes.
Exemplo 12
1
Q = A . Rh2/3 . j1/2.
n
2/3
h 1
1,5 = 2h2 .
() 2
. 0,0051/2.
0,013
h = 0,57 m ⇒ h = 0,60 m
b=2.h ⇒ b = 1,20 m
Exemplo 13
29
PHD-2301 - Escoamento em Canais:4. Seções Transversais de Canais
Seção retangular:
1
Q = A . Rh2/3 . j1/2.
n
substituindo, resulta:
2/3
h 1
0,60 = 2h2 .
() 2
. 0,00071/2.
0,013
h = 0,60m
30
PHD-2301 - Escoamento em Canais:4. Seções Transversais de Canais
Linha de assoreamento α
b
Figura 7 - Seção com assoreamento do leito
α
Linha de erosão
Fundo: τ0 f.max ≈ τ = γ. h. j
0 para b/h >4
Equação 21
τ0 m.max = 0,7. τ
0 para b/h >2
Equação 22
A condição crítica de início de transporte sólido é dada pelo Critério de Shields, que
para material granular grosseiro tem a seguinte expressão:
31
PHD-2301 - Escoamento em Canais:4. Seções Transversais de Canais
τ 0 cr = 0,06( s γ - γ).d 50
Equação 23
Onde:
sólido;
τ0 cr > F.. τ
0 máx
√
tg φ 2
FT = cos φ . 1- ( )
tg ψ
A Borda Livre corresponde à folga que deve ser deixada para evitar extrazamentos
devidos a flutuações na vazão, ação de ondas de vento ou de embarcações, tec.
Existem diversos critérios propostos para a adoção de um valor de Borda Livre.
Como sugestão, considerando as características dos portes das canalizações no Estado
de São Paulo, pode-se adotar um valor de ordem de 25% da profundidade do
escoamento, ou um mínimo de 0,30 m, em pequenas canalizações. De qualquer maneira,
32
PHD-2301 - Escoamento em Canais:5. Equação da Energia
Exemplo 14
1
Q = A . Rh2/3 . j1/2.
n
1
1,5 = 1,60h2 . (0,444.hc)2/3. 0,0051/2.
0,013
hc = 0,63 ⇒ hc = 0,65 m
b = 2.hc ⇒ b = 1,30 m.
5. EQUAÇÃO DA ENERGIA
H carga total
P Carga piezométrica
γ
y e z Carga geométrica
V2 Carga Cinética
2g
α1
V2 ∆H 1-2
2g
V2
P α2
γ 2g
h1
y
h2
z1
P.H.R z2
P V2
H= + z + α.
γ 2g
Equação 25
34
PHD-2301 - Escoamento em Canais:5. Equação da Energia
H1 = H2 + ∆H1-2
Ou:
2 2
z1 + y1 + α. V1 = z2 + y2 + α. V2 + ∆H1-2
2g 2g
No caso de escoamento em regime uniforme, não havendo variações das
características hidráulicas, ou seja, a profundidade (y) e a velocidade (V) mantém-se
constantes, resulta que a perda de carga no percurso(∆H1-2) é igual a variação da energia
potencial no trecho considerado (z1 - z2). A equação 25 é conhecida como Equação de
Bernoulli.
He
Hemin
Regime Regime
Torrencial Fluvial
yc y
Figura 10 - Curva de Carga Específica
35
PHD-2301 - Escoamento em Canais:5. Equação da Energia
Fr = 1
Equação 29
Equação 30
He Regime
Fluvial
yc
Regime
Torrencial
Qmáx
Q
De forma semelhante ao que foi feito anteriormente, determina-se o ponto de
máximo, que corresponde à condição crítica. Resulta, portanto, que a condição de
escoamento crítico é aquela em que ocorre a máxima vazão para uma dada carga
específica.
36
PHD-2301 - Escoamento em Canais:5. Equação da Energia
Para resolver problemas deste tipo, basta aplicar a equação de Bernoulli entre as
duas seções a montante e a jusante da singularidade. Por exemplificar, considere-se uma
expansão de escoamento, conforme a Figura 11:
2
1 L. de Carga
Q ∆H1-2
V1 2 V2 2
α α
2g 2g
y1 y2
Planta Perfil
Figura 11 - Esquema da Variação de energia para ocaso de estreitamento brusco.
37
PHD-2301 - Escoamento em Canais:5. Equação da Energia
2 2
y1 +
1+K αQ = y + 1 αQ
2g ( )
B1y1
2
2g ( )
B2y2
Equação 34
Exemplo 15
2 2
2,0 +
1 20,0 1 20,0
( ) = y2 +
2g 3,0.2,0 2g ( )
6,0.y2
Resolvendo a equação acima, por tentativas, resulta:
y2≈ 2,48m
38