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UNIVERSIDADE DE BELAS

FACULDADE DE ENGENHARIA
CURSO DE PETRÓLEOS

DIAGRAFIA ELÉCTRICA

Docente: Carlos Junior


Grupo nº 1

Luanda, Abril de 2014


INTEGRANTES DO GRUPO

Grupo nº 1

 Cláudio Barbosa Amador


 Edson Joaquim Catumbela
 Naiguel Edson Serafin
 Sandra Hariene de Castro
 Stefânia de Jesus Dumbo

4º ano / Manhã /Pesq. Produção

Luanda, Abril de 2014


SUMÁRIO

 OBJECTIVO
 INTRODUÇÃO
 MÉTODO DE RESISTIVIDADE
 CONCEITOS DE RESISTIVIDADE
 DETERNIMAÇÃO DA RESISTIVIDADE
 MÉTODO DE POTENCIAL ESPONTÂNEO (SP)
 CONCLUSÃO
 REFERÊNCIAS BI BLIOGRÁFICAS
OBJECTIVO

 O presente trabalho tem como objectivo, de uma


forma concisa, apresentar as propriedades
eléctricas das deformações geológicas a partir
das diagrafias eléctricas.

 Estas diagrafias têm por finalidade a medição da


resistividade das deformações contíguas ao poço.
INTRODUÇÃO
 Há muitos métodos de levantamento eléctrico.
Alguns fazem uso de campos dentro da Terra,
enquanto outros requerem a introdução no solo
de correntes geradas artificialmente. Dentre eles
temos:

 Método de Resistividade
 Método de Polarização Induzida

 Método de Potencial Espontâneo


INTRODUÇÃO
 O método de resistividade é usado no estudo de
descontinuidades horizontais e verticais nas
propriedades eléctricas do solo e também na
detecção de corpos tridimensionais de
condutividade eléctrica anómala.

 O método de potencial espontâneo faz uso das


correntes naturais fluindo no solo, que são
geradas por processos electroquímicos, para
localizar corpos rasos de condutividade anómala.
MÉTODO DE RESISTIVIDADE
CONCEITOS DE RESISTIVIDADE
 Neste método, correntes eléctricas artificialmente
geradas são introduzidas no solo, e as diferenças
de potencial resultantes são medidas na
superfície.

 Entende-se por resistividade de um material


como sendo a resistência em ohms entre as faces
opostas de um cubo unitário do material.
CONCEITOS DE RESISTIVIDADE

 Figura 1 Os parâmetros usados na definição de resistividade

 A resistividade é uma das propriedades físicas


mais variáveis.
 Segue-se que a porosidade é o principal controle
da resistividade de rochas, e que a resistividade
geralmente aumenta com a diminuição da
porosidade.
CONCEITOS DE RESISTIVIDADE
 Dois tipos principais de procedimento são
empregados em levantamento de resistividade:

 A Sondagem Eléctrica Vertical - (SEV), também


conhecida como sondagem eléctrica (eletrical
drilling)

 O Caminhamento de Separação Constante


(CST), também conhecida como perfilagem
eléctrica (electrical profiling)
SONDAGEM ELÉCTRICA VERTICAL -
(SEV)
 È usada principalmente no estudo das interfaces
horizontais ou quase horizontais.

 A corrente e os eléctrodos de potencial são


mantidos no mesmo espaçamento relativo, e o
arranjo todo é progressivamente expandido ao
redor de um ponto fixo central.

 As leituras são tomadas enquanto as correntes


atingem progressivamente maiores
profundidades.
CAMINHAMENTO DE SEPARAÇÃO
CONSTANTE (CST)
 È usado para determinar variações verticais de
resistividade.

 A corrente e os eléctrodos de potencial são


mantidos a uma separação fixa e
progressivamente movidas ao longo do perfil.

 Os resultados de uma série de caminhamentos


CST com um espaçamento de eléctrodos fixos
pode ser empregado na produção de mapas de
contorno de resistividade.
ARRANJO DE ELÉCTRODOS
 Arranjo Wenner - formado por quatro
eléctrodos colineares, separados entre si por uma
distância a. O factor geométrico desse arranjo é

 Para estudar a variação vertical de resistividade


numa SEV, os quatro eléctrodos são deslocados a
partir de um ponto fixo (centro do arranjo),
crescendo o espaçamento (a) a cada medida
realizada.
ARRANJO DE ELÉCTRODOS
 Arranjo Schlumberger - formado por quatro
eléctrodos de corrente colineares, com A e B
separados do centro do arranjo por uma distância
a, M e N separados entre si por uma distância b.
Para este arranjo

 Na aquisição de dados os eléctrodos de potencial


permanecem fixos enquanto os eléctrodos de
corrente são deslocados simetricamente em
relação ao centro do arranjo. Para distâncias
muito grande de a, pode ser necessário aumentar
b de maneira a manter o potencial mensurável.
ARRANJO DE ELÉCTRODOS

 Figura 2 Configuração do arranjo dos eléctrodos Wenner e Schlumberger.


DETERMINAÇÃO DE RESISTIVIDADE NO
POÇO
 Nas formações geológicas e os seus constituintes
mede-se a resistividade da zona de maior invasão
por parte do fluido de perfuração, a chamada
“flushed zone” (Rxo), mede-se também a
resistividade da zona intermédia ou de transição
(Ri) e da zona não invadida ou virgem (Rt).

 Quando ocorre invasão da lama na formação, a


lama substitui os fluidos presentes nos poros da
formação preenchendo-os por completo. Com o
aumento da distância ao poço o volume de lama
invasora vai reduzindo até não haver invasão
nenhuma.
 Figura 3 Representação da zona invadida, zona de transição e zona não
invadida. Fonte: Schlumberger, Log Charts.
DETERMINAÇÃO DE RESISTIVIDADE NO
POÇO

 Para as medições de resistividade, recorre-se a


eléctrodos ligados a uma fonte de energia e a
corrente eléctrica flui dos eléctrodos para a
formação e a resposta desta (o diferencial de
potencial) é recolhida por outro conjunto de
eléctrodos.
DETERMINAÇÃO DE RESISTIVIDADE NO
POÇO
MÉTODO DE
POTENCIAL ESPONTÂNEO (SP)
POTENCIAL ESPONTÂNEO (SP)
 As diagrafias de potencial espontâneo medem o
diferencial de potencial eléctrico entre um ou dois
eléctrodos no interior do poço e a superfície.

 O diferencial de potencial resulta dos diferentes


fluxos que as cargas podem ocorrer nas diferentes
formações geológicas.

 Estes fluxos podem ser devido às interacções


eléctricas dos constituintes químicos das rochas
ou devido ao movimento de fluidos contendo iões
condutores.
 Figura 6 Representação esquemática do comportamento do SP.
POTENCIAL ESPONTÂNEO (SP)
 As medições de SP são apenas relativas, ou seja,
apenas se estudam as suas deflexões em relação
a um valor constante. A amplitude da deflexão do
SP chama-se static spontaneous potential (SSP).

 Deste modo, o SP é utilizado para identificação de


camadas impermeáveis, como as formações
argilosas, e zonas permeáveis, como arenitos.

 Também é utilizado na determinação da


resistividade da água presente nas formações e
na determinação do volume da fracção argila.
REACÇÕES DE SP QUE ALGUMAS
FORMAÇÕES GERALMENTE APRESENTAM. (FIG. 8)
CONCLUSÃO
 Em síntese, as diagrafias eléctricas nos permite
conhecer as propriedades eléctricas das formações
geológicas, tendo como parâmetros principais: a
resistividade (fenómeno induzido) e o potencial
espontâneo (fenómeno natural);

 A principal utilidade das diagrafias de resistividade é


o reconhecimento de uma zona de hidrocarbonetos;

 E o SP é utilizado para identificação de camadas


impermeáveis, zonas permeáveis, resistividade da
água presente nas formações e na determinação do
volume da fracção argila;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Craveiro Kamia Well logging analysis [Livro]. -
Brasil : [s.n.], 2013.

 Freitas Fernanda Darclé Silva Modelagem


geoelétrica de reservatórios em ambientes de
águas doces [Livro]. - Brasil : [s.n.], 2008.

 Kearey Philip, Brooks Michael e Hill Ian


Geofísica de exploração [Livro]. - Brasil : [s.n.],
2002. - Vol. 3.
OBRIGADO PELA
ATENÇÃO!

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