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nicolau303@gmail.com
Autor:
Nicolau dos Santos Gabriel
Trabalho submetido para a sua aprovação pelos membros de júri como requisito parcial
para a aquisição do grau de Licenciado em Engenharia Hidráulica, concedido pelo
Instituto Superior Politécnico de Songo.
Membros de Júri
AUTOR:
Supervisor (ARA-Zambeze):
dr. Cláudio Pacacheque
____________________________________
DECLARAÇÃO DE HONRA
Eu, Nicolau dos Santos Gabriel, Declaro por minha honra, que o
presente relatório do estágio profissional é resultado da minha
própria investigação, e das orientações do meu supervisor, o
conteúdo é original e todas as fontes consultadas, foram
devidamente mencionadas, pois este não foi submetido para
outro grau que não seja o indicado – Licenciatura em Engenharia
Hidráulica, no Instituto Superior Politécnico de Songo
(ISPSongo).
-----------------------------------------------------------
TERMO DE ENTREGA DO RELATÓRIO
O Chefe da Secretaria
________________________________________
Estudo da Qualidade da Água Subterrânea no Campo de Furos de Revúbuè
DEDICATÓRIA
Dedico este Relatório, a todos meus familiares, Em especial, A minha querida Mãe,
Roberta Marcos Marrengula, e aos meus irmãos, o meu muito obrigado!
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ÍNDICE
DEDICATÓRIA................................................................................................................. I
AGRADECIMENTOS ...................................................................................................... II
RESUMO ........................................................................................................................ III
LISTA DE ANEXOS .................................................................................................... VIII
LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS ................................................................. IX
LISTA DE FIGURAS ...................................................................................................... X
LISTA DE TABELAS .................................................................................................... XI
CAPITULO I: ASPECTOS INTRODUTÓRIOS ............................................................... 1
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
1.1 Aspectos Gerais...................................................................................................... 1
1.2 Objectivos ............................................................................................................... 1
1.2.1 Objectivo Geral.................................................................................................. 1
1.2.2 Objectivos específicos....................................................................................... 1
1.3 Problema e Justificação .......................................................................................... 2
1.4 Metodologia ............................................................................................................ 2
1.4.1 Colecta e Análise das Amostras ....................................................................... 2
1.4.1.2 Material Usado ........................................................................................... 3
1.5 Caracterização Geral da Província de Tete ............................................................ 5
1.5.1 Localização Geográfica ..................................................................................... 5
1.6 Clima e Relevo........................................................................................................ 5
1.6.1 O Clima Tropical Seco ...................................................................................... 5
1.6.2 O Clima Tropical Húmido .................................................................................. 6
1.6.3 O Clima Modificado pela Altitude ...................................................................... 6
1.7 O Relevo ................................................................................................................. 6
1.8 Precipitação e tipos de solos .................................................................................. 6
1.8.1 Precipitação ...................................................................................................... 6
1.8.2 Tipos de solos ................................................................................................... 6
CAPITULO II: PARTE TEÓRICA .................................................................................... 8
2. Hidrogeologia: ........................................................................................................ 8
2.1 Águas Subterrâneas:............................................................................................ 8
2.2. Ocorrência das Águas Subterrâneas ..................................................................... 8
2.2.1. Origem e circulação: Ciclo Hidrológico............................................................. 8
2.2.1.1 Precipitação ................................................................................................... 9
2.2.1.2 Evapotranspiração ......................................................................................... 9
LISTA DE ANEXOS
Anexo 1:PH ................................................................................................................... 65
Anexo 2:TEMP .............................................................................................................. 65
Anexo 3: C.E ................................................................................................................. 65
Anexo 4:Turvação ......................................................................................................... 66
Anexo 5: O.D .................................................................................................................. 66
Anexo 6: Sulfato ............................................................................................................ 66
Anexo 7: Ferro ............................................................................................................. 66
Anexo 8: Nitrato ............................................................................................................. 67
Anexo 9: Nitrito .............................................................................................................. 67
Anexo 10: Fosfato ......................................................................................................... 67
Anexo 11: Resultados das Campanhas de Monitoramento de Águas Subterrâneas Furo
02 .................................................................................................................................. 68
Anexo 12: Resultados das Campanhas de Monitoramento das Águas Subterrâneas
Furo 03 .......................................................................................................................... 69
Anexo 13: Resultados das Campanhas de Monitoramento das Águas Subterrâneas
Furo 05 .......................................................................................................................... 70
Anexo 14: Resultados das Campanhas de Monitoramento das Águas Subterrâneas
Furo 07 .......................................................................................................................... 71
Turv : Turvação
LISTA DE FIGURAS
Figura 1:Turbidimetro para análise da turvação……………………………………………..4
Figura 2: Nutrientes para análises química .................................................................... 4
Figura 3: PHmetro e sondas………. ....... …………………………………………………….4
Figura 4: multiparametro para medições físicas .............................................................. 4
Figura 5: província de Tete, fonte: (Atlas Moçambique 2012) ......................................... 5
Figura 6: Representação esquemática do ciclo hidrológico;............................................ 9
Figura 7: Tipos de aquíferos; fonte: (Paiva 2006) .......................................................... 17
Figura 8: Aquíferos segundo tipo de rocha, fonte: ......................................................... 20
Figura 9: Representação da captação artesiana e artesiana repuxante ....................... 21
Figura 10: Representação do poço fonte: ..................................................................... 21
Figura 11: Principais fontes de contaminação de águas subterrâneas ......................... 23
Figura 12:Campos de Furos de Revúbuè ...................................................................... 42
Figura 13: Análise do PH ............................................................................................. 50
Figura 14: Análise do PH .............................................................................................. 50
Figura 15: Análise da temperatura ................................................................................ 51
Figura 16: Análise da Temperatura .............................................................................. 51
Figura 17: Análise da C.E .............................................................................................. 52
Figura 18: Análise da C.E .............................................................................................. 52
Figura 19: Análise da Turvação ................................................................................... 53
Figura 20: Análise da Turvação .................................................................................... 53
Figura 21: Análise do O.D ............................................................................................. 54
Figura 22: Análise do O.D ............................................................................................. 54
Figura 23: Análise dos Sulfatos ..................................................................................... 55
Figura 24: Análise dos Sulfatos ..................................................................................... 55
Figura 25: Análise do Ferro ........................................................................................... 56
Figura 26: Análise do Ferro ........................................................................................... 56
Figura 27: Análise do Nitrato ......................................................................................... 57
Figura 28: Análise do Nitrato ........................................................................................ 57
Figura 29: Análise do Nitrito ......................................................................................... 58
Figura 30: Análise do Nitrito ......................................................................................... 58
Figura 31: Fosfato Médio Anual de 2015 ....................................................................... 59
Figura 32: Fosfato Médio Anual do Ano 2016 ............................................................... 59
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Explica de forma resumida as diferenças entre as águas subterrâneas e
águas superficiais .......................................................................................................... 13
Tabela 2: Classificação dos problemas de qualidade da água subterrânea ................. 24
Tabela 3:Contaminantes Comuns em Água Subterrânea e Fontes De Poluição ......... 31
Tabela 4: Ilustração os parâmetros físicos-organoléticos e seus limites máximos
admissíveis em Moçambique. ....................................................................................... 34
Tabela 5 :Ilustração dos Parâmetros Químicos e seus limites máximos admissíveis em
Moçambique. ................................................................................................................. 35
Tabela 6:Coordenadas de campos de furos de revuboe (Matema) .............................. 41
1. INTRODUÇÃO
1.2 Objectivos
1.2.1 Objectivo Geral
Estudar a qualidade de água subterrânea no campo de furos de Revúbuè
1.2.2 Objectivos específicos
Avaliar a evolução dos parâmetros PH, turvação, O.D, cor, nitrato, nitrito, ferro,
temperatura, sulfato, C.E, ORP, cheiro, Crómio, fosfato do ano 2015 e 2016
Identificar as prováveis origens das concentrações anómalas dos parâmetros
1.4 Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho foi necessário, a realização de um estágio
Profissional na ARA-Zambeze, no Departamento de Recursos Hídricos, num período
de 5 Meses, com vista a conciliar os conceitos teóricos, obtidos durante a formação
académica com a prática.
A princípio, fez-se a revisão bibliográfica, em seguida realizou-se o acompanhamento
das actividades semanais/mensais desenvolvidas pelos serviços de Geohidrologia e
serviços de qualidade de água e ambiente, pesquisas de legislação relacionadas com
qualidade de água subterrânea em vigor em Moçambique; etapas de campo;
identificação de poço e seu mapeamento, análises físico-químicas no laboratório da
ARA-Zambeze, tratamento de dados físico-químicos, e finalmente integração dos
dados.
1.4.1 Colecta e Análise das Amostras
A colecta e análise das amostras foram desenvolvidos trimestralmente pelos técnicos
da ARA-Zambeze e o estagiário, as amostras de água subterrânea foram colectadas
no campo de furos de Revúbuè, localizados na margem do rio Revúbuè,
concretamente nos furos do FIPAG, num total de 9 furos, de onde foram colhidas
Materiais e Equipamentos
1 Turbidimetro 10 Mascaras
2 Multiparametro HQ 40d 11 Botas
3 Sondas 12 Bata
4 Espetofotometro Dr 2800 13 Óculos
5 Phmetro 14 Cronometro
6 Pipetas -10ml 15 Pedra de Gelo
7 Poro de Balão 16 Destilador
8 Frascos de Pvc de 1000ml 17 Colmam
9 Luvas 18 _
Reagentes
1 Ferro Ver 5 6 Solução de calibração do Ph-4.01
2 Nitra Ver 2 7 Solução de calibração do Ph-7.00
3 Nitri Ver 2 8 Solução de calibração do 10.01
Solução de calibração rápido da C.E e
4 Phosfer Ver 2 9 Salinidade
5 Sulfa Ver 2 10 Água destilada
_ 11 Álcool etílico
Figura 1:Turbidimetro para análise da turvação Figura 2: Nutrientes para análises química
A temperatura média mensal nos meses mais quentes: Outubro, Novembro, Dezembro,
Janeiro e Fevereiro são cerca de 28 a 29°C e nos meses mais frios, Junho e Julho de
22°C.
1.7 O Relevo
1.8.1 Precipitação
A zona norte, compreende os Distritos da Angónia, Macanga, Marávia, Zumbu e
Chifunde com precipitação atmosférica na ordem dos 800 e 1200 mm, é a zona mais
produtiva do ponto de vista agrícola e densamente povoada.A zona sul, compreende os
Distritos de Changara, Mágoè, Cahora-Bassa, Moatize, Mutarara, Chiúta e a Cidade de
Tete cuja precipitação atmosférica anual é da ordem dos 600 mm e, é a mais pobre no
campo agrícola com relação a zona norte, porque não produz o suficiente para o
autoconsumo. (PGT 2008)
2.2.1.1 Precipitação
Segundo verruijt, (1987). A precipitação corresponde à água proveniente do vapor de
água da atmosfera que se deposita na superfície da terra sob diferentes formas, como
chuva, granizo, neve, neblina, orvalho, o fenómeno precipitação é o elemento alimentar
da fase terrestre do ciclo hidrológico e constitui portanto factor importante para os
processos de escoamento superficial, infiltração, evaporação, transpiração, recarga de
aquíferos, vazão dos rios e outros.
2.2.1.2 Evapotranspiração
Como é praticamente impossível se distinguir o vapor da água, proveniente da
evaporação da água no solo e da transpiração das plantas, a evapotranspiração é
definida como sendo o processo simultâneo de transferência de água para a atmosfera
por evaporação da água do solo e por transpiração das plantas, assim sendo;
Evaporação é o processo pelo qual as moléculas de água na superfície liquida ou na
humidade do solo adquirem suficiente energia, através da radiação solar e passam do
estado líquido para o de vapor. Transpiração é o processo pelo qual as plantas perdem
água para a atmosfera, (verruijt, 1987).
2. 2.1.5 Infiltração
A infiltração é o nome dado ao processo pelo qual a água atravessa a superfície do
solo. É um processo de grande importância, pois afecta directamente o escoamento
superficial, que é o componente do ciclo hidrológico responsável pelos processos de
erosão e inundações (Wiener 1972).
2.3 Relação entre Águas Superficiais e Águas Subterrâneas
As águas superficiais (dos lagos represas e rios) e águas subterrâneas (dos aquíferos)
não são necessariamente recursos independentes. Em muitos casos podem existir
ligações entre corpos de água superficial e aquífero. Por exemplo, supondo-se que um
rio atravesse uma região sob a qual existia um aquífero freático. Dependendo da
permeabilidade do leito do rio e da diferença de carga potenciométrica entre o rio e o
aquífero, a água pode fluir do rio para o aquífero ou vice-versa. Assim, é que nos
aquíferos aluviais, a recarga tem origem fluvial nos períodos de altas águas, enquanto
o fluxo de base dos rios, nos períodos de baixas águas, é assegurado pelas águas
subterrâneas. Portanto, controlando-se os níveis de água nas zonas de contacto entre
esses aquíferos e água superficial, tem-se o controle da recarga (entrada) ou descarga
(saída) da água do aquífero. (Bear, 1979). Além da quantidade, a qualidade da água
subterrânea pode ser afectada pela infiltração de água superficial contaminada, é claro
que o planeamento e a gestão de recursos hídricos deve sempre incluir os dois
recursos, incorporando cada um deles no sistema global, de acordo com as suas
características específicas, embora pareça óbvio que a água subterrânea quando
presente em uma região, deva ser utilizadas em conjunto com a água de superfície, a
verdade é que em muitas partes do mundo existe uma relutância quando se trata de
incorporar a água subterrânea no planeamento de recursos hídricos.
Como razões para justificar essa atitude, Wiener (1972) assinala que na maioria das
vezes são apontadas as seguintes:
A exploração da água subterrânea gera um grande consumo de energia e se
torna muito onerosa quando os níveis de água são muito profundos.
O planeamento e gestão da água subterrânea requerem muitos dados históricos
que geralmente, não existem.
A avaliação e o planeamento da exploração de aquíferos exigem um pessoal
com alta qualificação, o que geralmente não existe.
2.4.1 Localização
As fontes ou nascentes e poços, são pontuais, enquanto as águas superficiais escoam
segundo caminhos curvilíneos e a sua utilização geralmente requer a construção de
barragens de regularização, que tomam a água disponível apenas ao longo de certas
porções do seu caminho. A água subterrânea, por outro lado, quando presente ocorre
em áreas extensas. Se esta ocorrência coincide com áreas de demanda, não há
necessidade de sistemas de distribuição, pois o aquífero é acessado directamente por
poços através dos quais cada consumidor pode bombear a sua água. Essa
característica é especialmente interessante porque contribui para um desenvolvimento
gradual da região. O crescimento da demanda é atendido com a perfuração de mais
poços. (Wiener, 1972).
2.4.2 Fluxo e disponibilidade
As Flutuações climáticas no fluxo de águas superficiais, inclusive com intermitência,
podem ocorrer em períodos de estiagem e de mais alta demanda. Já nas águas
subterrâneas, as flutuações de nível de água produzidas por influências climáticas são
geralmente muito pequenas em relação as espessuras dos aquíferos e assim as
reservas acumuladas podem ser usadas para abastecimento em períodos de seca.
Enquanto a regularização da água superficial implica na construção de obras
hidráulicas. Quase sempre de alto custo, a regularização do fluxo subterrâneo pode ser
feita a partir de esquemas de gerenciamento dos recursos, ou seja, por meio de uma
distribuição espacial e temporal apropriado de bombeamento e recarga artificial. O
fluxo básico em rios e em fontes pode ser regulado controlando os níveis da água
subterrânea nas suas proximidades, portanto em geral, a regularização do fluxo
subterrâneo é muito menos onerosa. (Wiener, 1972).
2.5 Aquífero
PRODUÇÃO
Fornecem água em quantidade e qualidade adequadas
para os usos múltiplos
ESTOCAGEM E REGULARIZAÇÃO
Armazenam água em períodos de chuva e cedem em épocas de estiagem para
rios e lagos
FILTRAGEM
Actuam como filtros naturais, minimizando os custos
de tratamento para consumo
TRANSPORTE
Conduzem água de uma área de recarga (onde a água infiltra) paras as áreas de
bombeamento, onde estão situados os poços
ESTRATÉGICA
Protegem a água armazenada tanto da evaporação, como das consequências
das guerras e sabotagens
ENERGÉTICA
Permitem a utilização da água subterrânea aquecida pelo gradiente geotermal,
como fonte de energia eléctrica ou termal
AMBIENTAL
Fornecem água para a manutenção dos ecossistemas e da biodiversidade
Este tipo de aquífero ocorre quando a água subterrânea está confinada sob uma
pressão superior do que a pressão atmosférica, isto, devido à existência de uma
camada confinante impermeável acima do aquífero. Pelo facto da água encontrar-se a
uma pressão superior à atmosférica, quando se faz um furo para extracção, a água
sobe até a superfície piezométrica, dando origem a um furo artesiano. Assim a água
chega até a superfície sob a forma de repuxo, sendo o furo artesiano denominado
furo repuxante. (FROIL, 2001)
Captação artesiana:
É a captação de água por um furo vertical cujo nível topográfico (nível da superfície
onde o furo se encontra) está acima do nível hidrostático, portanto a água sobe,
devido à pressão das camadas sobrejacentes, até atingir o seu nível hidrostático, saí
do aquífero mas sem pressão, ao contrário das captações artesianas repuxantes,
tentando atingir o seu nível hidrostático. Nestes furos a água jorra espontaneamente
Com o crescimento das cidades e aumento da demanda por água, tanto em ambiente
urbano quanto rural, os problemas envolvendo a manutenção da qualidade e da
quantidade das águas superficiais e subterrâneas tendem a se agravar. Neste
contexto, é importante lembrar que tudo que afecta as águas subterrâneas pode
também afectar as águas superficiais, já que estas possuem uma forte relação.
Impermeabilização
Com o crescimento das cidades causa diversos impactos ao meio ambiente,
com reflexos directos na qualidade e quantidade da água. A impermeabilização
do solo a partir da construção de casas, prédios, asfaltamento de ruas,
ausência de jardins e parques entre outros, reduz a capacidade de infiltração
da água no solo. Como a água não encontra locais para infiltrar, acaba
escoando pela superfície, adquirindo velocidade nas áreas de declive
acentuado, em direcção às partes baixas do relevo. Os resultados desse
processo são bastante conhecidos: redução do volume de água na recarga dos
aquíferos, erosão dos solos, enchentes e assoreamento dos cursos de água.
Normalmente os rios possuem dois leitos, o menor (onde a água escoa na
maior parte do tempo), e o maior, que é naturalmente inundado em períodos de
chuvas intensas. A ocupação do leito maior pelos seres humanos potencializa
os impactos das enchentes. As enchentes causam grandes prejuízos à
Protecção inadequada de
Microrganismos
aquíferos vulneráveis contra
patogénicos, nitrato, ou
Contaminação do emissões provenientes de
amónio, cloreto, sulfato,
Aquífero actividades urbanas/
boro, arsénio, metais
industriais e intensificação do
pesados carbonos
cultivo agrícola
Limite Max
Parâmetro Unidades Risco para a saúde pública
admissível
Cor 15 TCU Aparência
Cheiro Inodoro _ Sabor
Condutividade _
µhmo/cm
eléctrica 50-2000
pH 6.5-8.5 _ Sabor, corrosão, irritação da pele
Turvação 5 NTU Aparência, dificulta a desinfecção
Temperatura 25-40 °C Sabor
Parâmetros Químicos
2.9.4.1.4 Turvação
A turvação é uma expressão da propriedade óptica que faz com que a luz seja
espalhada e absorvida e não transmitida em linha recta através da amostra. A
turvação na água é causada por materiais em suspensão, tais como: argila, silte,
matéria orgânica e inorgânica finamente dividida, compostos orgânicos solúveis
coloridos, plâncton e outros organismos microscópicos. A clareza de um corpo de
água natural é um dos principais determinantes da sua condição e produtividade. A
turvação também é um parâmetro que indica a qualidade estética das águas para
abastecimento público (Clesceri et al, 1999). É medida por turbidímetro e é expressa
em NTU (unidade nefelométrica).
2.9.4.1.5 Temperatura
A temperatura expressa a energia cinética das moléculas de um corpo, sendo seu
gradiente o fenómeno responsável pela transferência de calor em um meio. A
alteração da temperatura da água pode ser causada por fontes naturais
(principalmente energia solar) ou antropogénicas (despejos industriais e águas de
resfriamento de máquinas). A temperatura exerce influência marcante na velocidade
das reacções químicas, nas actividades metabólicas dos organismos e na
solubilidade de substâncias. Os ambientes aquáticos apresentam em geral
temperaturas na faixa de 20 °C a 30 °C, (Paul, 1891).
2.9.4.1.6 Ferro
O ferro aparece principalmente em águas subterrâneas devido à dissolução do
minério pelo gás carbónico da água, O carbonato ferroso é solúvel e frequentemente
encontrado em águas de poços contendo elevados níveis de concentração de ferro.
Nas águas superficiais, o nível de ferro aumenta nas estações chuvosas devido ao e
ocorrência de processos de erosão dos solos nas margens. Também poderá ser
importante a contribuição devida a efluentes industriais, pois muitas indústrias
metalúrgicas desenvolvem actividades de remoção da camada oxidada (ferrugem)
das peças antes de seu uso, processo conhecido por decapagem, que normalmente é
procedida através da passagem da peça em banho ácido. Nas águas tratadas para
abastecimento público, o emprego de coagulantes a base de ferro provoca elevação
em seu teor. O ferro, apesar de não se constituir em um tóxico, traz diversos
2.9.4.1.7 Sulfato
O sulfato é um dos iões mais abundantes na natureza. Em águas naturais, a fonte de
sulfato ocorre através da dissolução de solos e rochas e pela oxidação de sulfeto. As
principais fontes antrópicas de sulfato nas águas superficiais são as descargas de
esgotos domésticos e efluentes industriais. (Clesceri 1999) Nas águas tratadas, é
proveniente do uso de coagulantes. É importante o controle do sulfato na água
tratada, pois a sua ingestão provoca efeito laxativo (diarreias, dores de estômago). Na
rede de esgoto, em trechos de baixa declividade onde ocorre o depósito da matéria
orgânica, o sulfato pode ser transformado em sulfeto, ocorrendo a exalação do gás
sulfídrico, que resulta em problemas de corrosão em colectores de esgoto de concreto
e odor, além de ser tóxico.
2.9.4.1.8 Cor
A cor de uma amostra de água está associada ao grau de redução de intensidade que
a luz sofre ao atravessá-la (e esta redução dá-se por absorção de parte da radiação
electromagnética), devido à presença de sólidos dissolvidos, principalmente material
em estado coloidal orgânico e inorgânico. Dentre os colóides orgânicos, podem ser
mencionados os ácidos húmicos e fúlvico, substâncias naturais resultantes da
decomposição parcial de compostos orgânicos presentes em folhas, dentre outros
substratos. Também os esgotos domésticos se caracterizam por apresentarem
predominantemente matéria orgânica em estado coloidal, além de diversos efluentes
industriais, que contêm taninos (efluentes de curtumes, por exemplo), anilinas
(efluentes de indústrias têxteis, indústrias de pigmentos etc.), lignina e celulose
(efluentes de indústrias de celulose e papel, da madeira etc.). Há também compostos
inorgânicos capazes de causar cor na água. Os principais são os óxidos de ferro e
manganês, que são abundantes em diversos tipos de solo. Alguns outros metais
presentes em efluentes industriais conferem-lhes cor, mas, em geral, iões dissolvidos
pouco ou quase nada interferem na passagem da luz. O problema maior de cor na
água é, em geral, o estético, já que causa um efeito repulsivo na população. É
importante ressaltar que a coloração, realizada na rede de monitoramento, consiste
basicamente na observação visual do técnico de colecta no instante da amostragem.
(Sawyer et al.,1994)
2.9.4.1.9 Nitrato
O nitrato ocorre nas águas por dissolução de rochas sedimentares (Cetesb, 2004) ou
por oxidação bacteriana de matéria orgânica de origem animal. O nitrato é um
contaminante que tem vindo a aumentar nas águas subterrâneas devido ao
crescimento das actividades agrícolas através do uso de fertilizantes, das lixeiras e
dos esgotos não controlados na superfície dos solos (Duque, 1997). Segundo Hindi
(2001), a presença de nitrato, cloreto e sódio pode ser indicativo de contaminação por
efluentes domésticos. O nitrato é facilmente dissolvido nas águas subterrâneas e é
muito móvel em fluxos subsuperficial, difundindo-se muito rápido através do meio
fracturado em subsuperfície
2.9.4.1.10 Crómio
O Crómio surge naturalmente e pode ser encontrado em rochas, no solo e em poeiras
e gases vulcânicos, pode surgir em vários estados de oxidação, embora as formas
trivalentes predominem nos organismos vivos. Normalmente, a presença de cromo
em águas subterrâneas está associada à contaminação de origem antrópica, ligada a
actividades como indústrias de metal, e de tratamento de madeira, mineração etc.
(Scopel etal., 2005).
2.9.4.1.11 Fosfato
O fosfato pode ser proveniente de adubos, a base de fósforo, ou da decomposição de
materiais orgânicos e esgoto. O fósforo e o nitrogénio são essenciais ao crescimento
de todos os seres vivos. Em corpos de água são elementos fundamentais para o
controle das taxas de crescimento de algas e cianobactérias. Os compostos de
fósforo podem estar nas águas sob as formas de ortofosfatos, poli-fosfatos e fósforo
orgânico. Os ortofosfatos têm como origem os fertilizantes fosfatados utilizados na
agricultura, os poli-fosfatos são provenientes de despejos de esgotos domésticos e de
alguns despejos industriais que utilizam detergentes sintéticos à base de polifosfatos.
O fósforo total, o ortofosfato e a amónia formam o principal grupo de nutrientes com
relação directa com o processo de eutrofização de um corpo de água (Ceballos et al.,
1998)
Ter um alto nível de potencial redox significa ter uma água limpa e com capacidade
de oxidar elementos tóxicos de maneira imediata. Um alto ORP é capaz de inibir o
desenvolvimento de seres vivos como bactérias e parasitas. Um bom exemplo
encontramos nas estações de tratamento de água, onde se usa cloro, permanganato
de potássio que aumentam o ORP a níveis próximos de 700mV esterilizando-a
completamente e tornando-a saudável.
2.9.4.1.13 O Nitrito
Este é um parâmetro simples, mas de fundamental importância na verificação da
qualidade da água para consumo, pois sua presença é um indicativo da contaminação
recente, procedente de material orgânico vegetal ou animal. O nitrito pode ser
encontrado na água como produto da decomposição biológica, devido à acção de
bactérias ou outros micros organismos sobre o nitrogénio amoniacal, ou ser
provenientes de activos inibidores de corrosão em instalações industriais. Nitrito é um
estado intermediário do nitrogénio, tanto pela oxidação da amónia a nitrato como pela
redução do nitrato. Roiles (2002), Estes processos de oxidação e redução podem
ocorrer em estações de tratamento de água, sistema de distribuição de águas e em
águas naturais. Raramente ele é encontrado em águas potáveis em níveis superiores
a 0,1 mg/L. Seu principal efeito na água em teores maiores que o permitido, é uma
doença conhecida como descoramento da pele, causada pela alteração do sangue.
3.1 Clima
3.3 Geologia
A Província de Tete apresenta unidades geológicas constituídas por gnaisse com
intercalações de quartzitos, arcoses e mármores organizados pelo ciclo iruminde.
(1350 Ma) e mais tarde retomada pela orogenia Moçambicana é o caso do grupo de
Zimbabwe, que forma também na borradura dos cratões situados a ocidente. Estas
formações são portadoras de minerais de manganês e pedras semi-preciosas. O
complexo granulítico apresenta:
O contacto entre o karroo e a base cristalina é geralmente por falhas, com a falha
regional sendo de noroeste-sudeste e a falha secundaria com tendência nordeste-
sudoeste
Os aquíferos mais promissores na área estão associados com o aluvião do baixo rio
Revúbuè, nas planícies aluviais do rio Zambeze (cor azul escura) estes são os
principais aquíferos e são classificados como aquíferos da classe A1, A2 associados
a depósitos fluviais ao longo das margens dos respectivos rios. Os rendimentos do
aquífero do baixo Revúbuè são da ordem de> 14 L/s.
O mesmo pode ser dito para aquíferos situados ao longo das margens d rio Zambeze,
a nordeste, a montante e a jusante de Tete.
4.2 Análise do PH
PH__2015
9.00
8.00
7.00
6.00
5.00
4.00
3.00
2.00
1.00
0.00
F02 F03 F05 F07
PH _2016
10.00
9.00
8.00
7.00
6.00
5.00
4.00
3.00
2.00
1.00
0.00
F02 F03 F05 F07
Temp_2015
45.00
40.00
35.00
30.00
25.00
20.00
15.00
10.00
5.00
0.00
F02 F03 F05 F07
Temp _2016
45.00
40.00
35.00
30.00
25.00
20.00
15.00
10.00
5.00
0.00
F02 F03 F05 F07
C.E_2015
2500.00
2000.00
1500.00
1000.00
500.00
0.00
F02 F03 F05 F07
C.E _2016
2500.00
2000.00
1500.00
1000.00
500.00
0.00
F02 F03 F05 F07
Turv_2015
6.00
5.00
4.00
3.00
2.00
1.00
0.00
F02 F03 F05 F07
Turv_2016
6.00
5.00
4.00
3.00
2.00
1.00
0.00
F02 F03 F05 F07
O.D_2015
12.00
10.00
8.00
6.00
4.00
2.00
0.00
F02 F03 F05 F07
O.D_2016
25.00
20.00
15.00
10.00
5.00
0.00
F02 F03 F05 F07
Sulfatos_2015
300.00
250.00
200.00
150.00
100.00
50.00
0.00
F02 F03 F05 F07
Sulfatos_2016
300.00
250.00
200.00
150.00
100.00
50.00
0.00
F02 F03 F05 F07
Ferro_2015
0.90
0.80
0.70
0.60
0.50
0.40
0.30
0.20
0.10
0.00
F02 F03 F05 F07
Ferro_2016
1.20
1.00
0.80
0.60
0.40
0.20
0.00
F02 F03 F05 F07
Nitrato_2015
60.00
50.00
40.00
30.00
20.00
10.00
0.00
F02 F03 F05 F07
Nitrato_2016
60.00
50.00
40.00
30.00
20.00
10.00
0.00
F02 F03 F05 F07
-10.00
9.00
Nitrito_2015
8.00
7.00
6.00
5.00
4.00
3.00
2.00
1.00
0.00
F02 F03 F05 F07
Nitrito_2016
9.00
8.00
7.00
6.00
5.00
4.00
3.00
2.00
1.00
0.00
F02 F03 F05 F07
Fosfato_2015
3.50
3.00
2.50
2.00
1.50
1.00
0.50
0.00
F02 F03 F05 F07
Fosfato_2016
9.00
8.00
7.00
6.00
5.00
4.00
3.00
2.00
1.00
0.00
F02 F03 F05 F07
5. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
5.1 CONCLUSÃO
5.2 RECOMENDAÇÕES
6.0 BIBLIOGRAFIA
[6] FEITOSA, F.A.C. & FILHO, J.M. 2000. Hidrogeologia: Conceitos e Aplicações.
2ª Ed. Serviço Geológico do Brasil - CPRM.
ANEXOS
Anexo 1:PH
Tabela A1-1: Análise do PH
Anexo 2:TEMP
Tabela A2-1: Análise da TEMP
Anexo 3: C.E
Tabela A3-1: Análise da C.E
Anexo 4:Turvação
Tabela A4-1: Análise da Turvação
ANEXO 5: O.D
Tabela A5-1: Análise do O.D
ANEXO 6: Sulfato
Tabela A6-1: Análise do Sulfato
ANEXO 7: Ferro
Tabela A7-1: Análise do Ferro
A NEXO 8: Nitrato
Tabela A8-1: Análise do Nitrato
ANEXO 9: Nitrito
Tabela A9-1: Análise do Nitrito
LEGENDA
O.D - Oxigénio dissolvido
T.S.D -Total de sólidos dissolvidos
S.A.C - Soma de aniões e catiões
T.H - Terra Húmida
Análise não feita
Sem reagentes para
análise
Estava em Manutenção
Anexo 12: Resultados das Campanhas de Monitoramento das Águas Subterrâneas Furo 03
Tabela A12-1 Campanhas de Monitoramento das Águas Subterrâneas
Data da
recolha de Dureza
Ano amostra pH Temp. cond. Turv. OD. TDS. ORP. Sali. Cheiro Sabor Cor Alcalin Total Crómio Cobre Sulfatos Ferro Arséni Salinida S.A.C Amo Nitra Nitr FoS
0.05 0.3 250 0.3 3 0.1
LIM MAX ADMI 6.5 a 8,5 25-40 50-2000 5 10 1000 - - Inodoro insípido 15 - - - - - - 50
UNIDADES - [°C] [mS/cm] [NTU] [mg/L] [mg/L] [%] [mg/l] [mg/l] [mg/l] [mg/l] [mg/l] [mg/l] [mg/l] [mg/l] [mg/l] [mg/l [mg/l [mg/l]
4-Mar 7.78 27.74 0.341 0.82 6.56 170 0.16 inodor - > 15 21 0.21 306.9 3.41 8.9 21 0.43
6-May 8.51 29.97 0.346 1.84 7.12 176 320.80 0.16 inodor - < 15 14 0.45 311.4 3.46 1 1 0.51
2015 <
12-Aug 8.15 25.49 0.421 0.45 7.12 211 134.1 0.20 inodor - < 15 34 0.46 378.9 4.21 0,02 1 0.52
<
4-Nov 8.45 24.61 0.296 3.22 5.06 148 152.2 0.14 Ferroso - < 15 10 1.44 266.4 2.96 1.3 0,02 0.53
Máximo 8.51 29.97 0.421 3.22 7.12 211 320.8 0.2 0 0 0 0 0 0 0 34 1.44 0 378.9 4.21 0 8.9 21 0.53
Mínimo 7.78 24.61 0.296 0.45 5.06 148 134.1 0.14 0 0 0 0 0 0 0 10 0.21 0 266.4 2.96 0 1 1 0.43
Media 8.22 26.95 0.35 1.58 6.47 176.25 202.37 0.17 - - - - - - - 19.75 0.64 - 315.90 3.51 - 3.73 7.67 0.50
8-Mar 9.39 34.17 0.205 0.50 3.93 103 105.7 0.10 T.H - < 15 80 250 0.027 0.0 9 0.45 0.0 184.5 2.05 0.0 1.3 12 0.64
1-Jun 9.00 28.5 0.1129 2.09 3.57 310.6 Ferroso - < 15 0.010 4 2.52 101.61 1.129 2.7 3 0.74
2016
25-Aug 7.47 24.6 0.358 0.39 4.00 356.5 Inodor - < 15 0.043 12 0.63 322.2 3.58 0.3 5 0.78
2-Nov 7.60 27.5 0.1565 1.62 4.00 101.8 inodor - < 15 -0.016 8 0.37 140.85 1.565 -0.9 -7 0.5
Máximo 9.39 34.17 0.358 2.09 4 103 356.5 0.1 - - - 80 250 0.043 - 12 2.52 0 322.2 3.58 0 2.7 12 0.78
Mínimo 7.47 24.6 0.1129 0.39 3.57 103 101.8 0.1 - - - 80 250 -0.016 - 4 0.37 0 101.61 1.129 0 -0.9 -7 0.5
Media 8.37 28.69 0.21 1.15 3.88 103.00 218.65 0.10 - - - 80 250 0.02 - 8.25 0.99 0 187.29 2.08 0 0.85 3.25 0.67
LEGENDA
O.D - Oxigénio dissolvido
T.S.D -Total de sólidos dissolvidos
S.A.C - Soma de aniões e catiões
Sem Resultado de
Análise
T.H -Terra Húmida
Sem Reagentes para
Análise
Anexo 13: Resultados das Campanhas de Monitoramento das Águas Subterrâneas Furo 05
Tabela A13-1 Campanhas de monitoramento de águas subterrâneas
Água Subterrânea
Data da Parâmetros Físicos e Organolépticos Parâmetros Químicos e Minerais
recolha
Ano
de Dureza
amostra pH- Temp. cond. Turv. OD. TDS. ORP. Sali. Cheiro Sabor Cor Alcalinidade Total Sulfatos Ferro Cobre Arsénio Crómio Salinidade S.A.C Amoníaco Nitrato Nitrito Fosfat
UNIDADES _ [°C] [mS/cm] [NTU] [mg/L] [mg/L] [%] [mg/l] [mg/l] [mg/l] [mg/l] [mg/l] [mg/l] [mg/l] [mg/l] [mg/l] [mg/l] [mg/l] [mg/l] [mg/l]
6.5
a
Lim Max adm 8,5 25-40 50-2000 5 10 1000 - - inodoro insipido 15 - - 250 0.3 0.3 - - - - - 50 3 0.1
23-Jun 7.66 30.17 1.027 0.17 2.19 514 189.7 0.50 Inodor Insipido < 15 97 0.62 924 10.27 0.8 3 0.53
<
2015
12-Aug 7.87 28.24 1.119 0.13 2.35 559 146.4 0.55 Ferroso Insipido < 15 75 1.01 1007 11.19 < 0,02 0,02 0.54
4-Nov 8.25 26.88 1.228 1.69 3.22 564 235.4 0.56 Inodor Insipido < 15 73 0.86 1105 12.28 0.4 2 0.55
Máximo 8.25 30.17 1.228 1.69 3.22 564 235.4 0.56 0 0 0 0 0 97 1.01 0 0 0 1105.2 12.28 0 0.8 3 0.55
2015 Mínimo 7.66 26.88 1.027 0.13 2.19 514 146.4 0.5 0 0 0 0 0 73 0.62 0 0 0 924.3 10.27 0 0.4 2 0.53
Media 7.93 28.43 1.12 0.66 2.59 545.67 190.50 0.54 0 0 - - - 81.67 0.83 - - - 1012.20 11.25 - 0.60 2.50 0.54
Insípid <
8-Mar 9.77 29.29 1.162 0.19 2.51 581 65.2 0.57 T.H o < 15 240 425 87 0.75 0.0 0.0 0.003 1046 11.62 0.0 < 0,02 0,02 0.72
2016 1-Jun 9.14 26.60 0.812 2.90 F.B 307.5 T.H - < 15 79 0.98 < 0,02 731 8.12 0.5 7 0.79
12-Aug
2-Nov 7.06 28.90 0.996 1.10 40.00 120.9 Inodor - < 15 114 1.06 -0.012 896 9.96 -1.4 -7 0.43
Máximo 9.77 29.29 1.16 2.90 40.00 581.00 307.50 0.57 0.00 0.00 0.00 240.00 425.00 114.00 1.06 0.00 0.00 0.00 1045.80 11.62 0.00 0.50 7.00 0.79
2016 Mínimo 7.06 26.60 0.81 0.19 2.51 581.00 65.20 0.57 0.00 0.00 0.00 240.00 425.00 79.00 0.75 0.00 0.00 0.01 730.80 8.12 0.00 1.40 7.00 0.43
Media 8.66 28.26 0.99 1.40 21.26 581.00 164.53 0.57 - 0.00 - 240.00 425.00 93.33 0.93 0.00 0.00 0.00 891.00 9.90 0.00 0.45 0.00 0.65
LEGENDA
O.D - Oxigénio dissolvido
T.S.D -Total de sólidos dissolvidos
S.A.C - Soma de aniões e catiões
T.H - Terra Húmida
Fora da
F.B Banda
Sem reagentes
para análise
Estava em
Manutenção
Anexo 14: Resultados das Campanhas de Monitoramento das Águas Subterrâneas Furo 07
LEGENDA
O.D - Oxigénio dissolvido
T.S.D -Total de sólidos dissolvidos
S.A.C - Soma de aniões e catiões
T.H - Terra Húmida
Análise
não
feita
Sem reagentes
para análise
Estava em
Manutenção