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Eunice Fernando
Filomena Cláudio
Germias Caetano
Inácia José
Ivone Ernesto
Sozinho Adriano
Biologia de Conservação
Prioridade para escolha de uma espécie para conservação
Universidade Púnguè
Tete, Setembro, 2022
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Chiquita Mouzinho
Eunice Fernando
Filomena Cláudio
Germias Caetano
Inácia José
Ivone Ernesto
Sozinho Adriano
Biologia de Conservação
Universidade Púnguè
Índice
1. Introdução............................................................................................................................5
2. Objectivos............................................................................................................................5
3. Metodologia.........................................................................................................................5
4.2. Biodiversidade..............................................................................................................6
4.4.1. Diversidade...........................................................................................................7
4.4.3. Utilidade................................................................................................................8
4.4.4. Vulnerabilidade...................................................................................................10
4.4.5. Raridade..............................................................................................................10
5. Conclusão..........................................................................................................................14
6. Bibliografia........................................................................................................................15
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1. Introdução
Durante muitos séculos, a relação do homem com o meio ambiente se deu de forma
harmónica, pois havia tempo para uma boa renovação dos recursos naturais. Com o
crescimento populacional e a industrialização iniciou-se uma maior exploração dos recursos
naturais, trazendo, posteriormente, a mecanização na agricultura e causando a destruição do
ambiente pela acção antrópica. As florestas tropicais úmidas, por exemplo, vêm sendo
destruídas pela acção humana na velocidade de 20 minuto (Schierholz, 1991). A previsão é
que desaparecerão dentro do próximo século (XXI), levando com elas milhares de espécies à
extinção (WILSON, 1997).
Face ao exposto, ressalta-se a necessidade urgente da definição dos critérios de prioridade a
serem utilizados na selecção de espécies para conservação
2. Objectivos
3. Metodologia
Para elaboração deste trabalho de pesquisa recorreu-se as consultas bibliográficas das obras
electrónicas disponíveis na internet.
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4.2. Biodiversidade
Nos últimos anos, a preocupação com a questão da biodiversidade tem sido cada vez maior,
face aos problemas ambientais crescentes como: poluição da água e do ar, diminuição da
camada de ozônio, erosão do solo, destruição de habitats, explosão demográfica da população
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humana (nos trópicos) e excessivo consumo dos recursos naturais (nos países desenvolvidos),
os quais estão levando à destruição da diversidade biológica.
Actualmente, não pode ser feita uma estimativa precisa do número de espécies que estão se
extinguindo nas florestas tropicais ou em outros habitats, pela simples razão de não se
conhecer a quantidade de espécies originalmente presentes e/ou pela escassez de
monitoramentos ambientais. No entanto, não há dúvida de que a extinção está seguindo um
ritmo muito mais acelerado do que antes do século XVIII, em função, basicamente, do
crescimento explosivo das populações humanas, que desestruturam o meio ambiente de forma
muito rápida, destruindo habitats naturais levando à extinção de muitas espécies.
4.4.1. Diversidade
Podendo ser representada de várias formas (diversidade genética, trófica, de espécies etc). No
entanto, para fins de conservação a melhor medida pode ser dada pela riqueza de espécies,
levando-se em consideração a escala e o tamanho da amostra.
Se existe importância da biodiversidade ligada às suas relações com o ser humano, imagine
então qual não seria a importância da biodiversidade na manutenção das relações entre os
organismos que a compõem.
Nenhum organismo ocorre independentemente dos demais; ele necessita de uma série de
relações com outros organismos que lhe possibilitam a vida. Imagine uma planta polinizada
por uma vespa, por exemplo. A planta fornece alimento para a vespa que, por sua vez,
promove a polinização da planta cujo fruto, depois de formado, pode servir de alimento para
outro animal, uma ave, por exemplo. Essa ave dispersará as sementes, que germinarão no solo
graças à acção de decompositores que tornaram disponíveis nutrientes antes presentes no
corpo daquela vespa, ou daquela ave, ou daquela planta. Preservar a biodiversidade significa,
também, preservar uma quantidade ilimitada de relações entre os organismos. Qualquer
elemento dessa cadeia que entre em desequilíbrio ou desapareça representará uma perda na
intrincada rede de relações e interacções biológicas daquele ambiente. Quanto maior a
diversidade tanto maior será a estabilidade de um determinado ambiente.
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Exemplo: Caso uma espécie de decompositor venha a faltar naquele ambiente, ela pode ser
substituída por outra espécie que desempenhe a mesma função. Imaginem, agora, se houver
somente uma, aquela espécie de decompositor, Sua ausência desestabilizará todo o sistema.
4.4.3. Utilidade
Todos os animais são importantes. No entanto, alguns se destacam para o ser humano, por
serem capazes de melhorar a sua vida, em certos aspectos. Já outros, por provocarem
prejuízos.
Cavalos, por exemplo, são muito utilizados como meios de transporte. Além disso, ajudam o
homem do campo em serviços mais pesados, como para puxar carroças e arados. Já os bois e
vacas, além de alimentos, como a carne e o leite, podem também nos fornecer o couro.
As abelhas são outros animais muito significativos para nós. Elas produzem o mel e o
própolis, muito utilizados para combater e tratar de gripes, resfriados e problemas de
garganta. Além disso, ao visitarem diversas flores, as abelhas levam em seus corpos o grão-
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A polinização é feita por muitos outros animais. Um deles é o morcego. Ele é capaz de
polinizar um número enorme de vegetais. Além disso, como a maioria deles se alimenta de
frutos, eles espalham as sementes por vários ambientes, fazendo com que novas plantas
nasçam.
Certos morcegos, assim como alguns anfíbios e lagartixas, alimentam-se de muitos animais
invertebrados, inclusive de mosquitos que podem provocar doenças. Assim, podemos
compreender que esses seres vivos, alvos de preconceitos, também são muito importantes.
Por outro lado, existem animais que, apesar de serem necessários para o equilíbrio da
natureza, podem provocar problemas. São eles aqueles capazes de transmitir doenças, como
as baratas, ratos e mosquitos. Eles se tornam um problema quando há a sua superpopulação,
ou seja: quando existem muitos deles.
As plantas são organismos essenciais para o equilíbrio do planeta. Essas constituem a base da
cadeia alimentar (produtores) de vários ecossistemas, servindo de alimento para os
consumidores primários. Elas são, inclusive, parte da alimentação humana, sendo comum na
nossa dieta as frutas, legumes e verduras.
As plantas são também abrigo para uma série de seres vivos, como é o caso de alguns
animais. Além disso, estão relacionadas com outras funções importantes, como liberação de
oxigénio para a atmosfera, captação de gás carbónico, além de evitarem a erosão e ajudarem a
regular a umidade relativa do ar.
As plantas são usadas pelo ser humano para fins económicos, como no uso de madeira. As
plantas também apresentam importantes funções económicas. A madeira, por exemplo, é
usada na fabricação de casas e móveis, e a celulose, um produto obtido das plantas, é usada na
fabricação de papel. Não podemos esquecer-nos ainda de que as plantas oferecem produtos
importantes para a fabricação de medicamentos e cosméticos.
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4.4.4. Vulnerabilidade
Uma espécie está Vulnerável quando as melhores evidências disponíveis indicam que enfrenta
um risco elevado de extinção na natureza em um futuro bem próximo, a menos que as
circunstâncias que ameaçam a sua sobrevivência e reprodução melhorem.
4.4.5. Raridade
A UICN usa o termo "raro" como designação para espécies encontradas em locais geográficos
isolados. Elas não estão em perigo, mas classificados como "em risco".
Este conceito ainda é muito discutido, devido à sua grande variação em função da escala.
Uma espécie pode ser rara localmente, regionalmente, nacionalmente ou até mesmo
internacionalmente. Deve-se usar a escala que será considerada ao se tomar decisões em
relação ao plano de conservação. Estas espécies são mais vulneráveis às ameaças provocadas
pelo homem e às catástrofes, sendo a alteração do seu habitat o principal responsável pela sua
redução.
Uma espécie pode estar ameaçada ou vulnerável, mas não é considerada rara se tiver uma
população grande e dispersa. Espécies raras são geralmente consideradas ameaçadas porque
uma população pequena tem maior probabilidade de não se recuperar de desastres ecológicos.
Uma espécie rara é um grupo de organismos que são muito incomuns, escassos ou raramente
encontrados. Esta designação pode ser aplicada a um táxon vegetal ou animal e é distinta do
termo em perigo ou ameaçado. A designação de uma espécie rara pode ser feita por um órgão
oficial, como um governo nacional, estado ou província. O termo aparece mais comumente
sem referência a critérios específicos. A União Internacional para a Conservação da Natureza
(UICN) normalmente não faz tais designações, mas pode usar o termo em discussões
científicas.
Espécies raras são espécies com populações pequenas. Muitas passam para a categoria
ameaçada ou vulnerável se os factores negativos que as afectam continuarem operando.
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A lista vermelha apresenta nove diferentes categorias para classificar um organismo vivo.
5. Conclusão
6. Bibliografia