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Simone Jovêncio José

Resumo da aula da biodiversidade

(Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitações em Ensino de Química)

Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2022
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Simone JovêncioJosé

Resumo da aula da biodiversidade

Trabalho de pesquisa da cadeira de Biologia


de Conservação a ser apresentado ao
Departamento de Ciência, Tecnologia,
Engenharia e Matemática, para fins
avaliativos sob a orientação da docente: Msc
Francelina Uarota Gavicho

Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2022
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o critério para a escolha de conservação de uma espécie.

“Diversidade biológica significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens,


compreendendo, entre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas
aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade
dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas.” Bennett (1987).

Importância da preservação da biodiversidade

A biodiversidade apresenta importância ambiental, económica, social e até mesmo cultural. No


que diz respeito às funções ambientais, não podemos nos esquecer de que ela é essencial para o
funcionamento e equilíbrio de todos os ecossistemas do planeta. O Brasil ocupa quase metade da
América do Sul e é o país com a maior diversidade de espécies no mundo, espalhadas nos seis
biomas terrestres e nos três grandes ecossistemas marinhos.

Todas as espécies do mundo são importantes e garantem o equilíbrio dos ecossistemas. Uma
espécie completamente extinta de um local causa grandes impactos naquele ecossistema, uma vez
que as espécies interagem entre si e também com o ambiente em que vivem.

O impacto mais conhecido, sem dúvidas, ocorre na cadeia alimentar daquele local. Imagine, por
exemplo, que um herbívoro é extinto. Essa acção tem impacto directo na população de plantas
que servem de alimento para esse animal bem como nos organismos carnívoros que dele se
alimentam.

Importância económica. Como sabemos, animais, plantas e vários microorganismos são


utilizados na fabricação de alimentos, cosméticos e até mesmo de medicamentos. A
biodiversidade, ainda, apresenta, de acordo com a “Convenção sobre diversidade biológica”,
valor genético, social, científico, educacional, cultural, recreativo e estético. (Margules & Usher,
1981).

Com base nisto qual é a relação existente entre a biodiversidade e os critérios usados para
seleccionar áreas prioritárias para conservação.
São vários que se destacam dentre eles são a preservar espécies raras, preservar ambientes frágeis
para a manutenção da diversidade e estabilidade, proteger amostras representativas dos diversos
ecossistemas.
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Comunidades frágeis: proteger aquelas comunidades mais sensíveis a mudanças.


Valor científico: preservar áreas que estejam sendo estudadas e produzindo resultados úteis
(principalmente para a conservação).
Espécies “Guarda-chuva”: refere-se ao uso de espécies, geralmente de vertebrados, para
proteger outras espécies na sua comunidade.
Diversidade: podendo ser representada de várias formas (diversidade genética, trófica, de
espécies etc). No entanto, para fins de conservação a melhor medida pode ser dada pela riqueza
de espécies, levando-se em consideração a escala e o tamanho da amostra.
Raridade: este conceito ainda é muito discutido, devido à sua grande variação em função da
escala. Uma espécie pode ser rara localmente, regionalmente, nacionalmente ou até mesmo
internacionalmente.
Grau de conservação do ambiente: este conceito refere-se à conservação de acordo com a
condição natural do local, de preferência com o mínimo de interferência humana.
O número de espécies/área: geralmente áreas maiores abrigam um maior número de espécies.
Porém, de acordo com. Deve-se ter em mente a discussão sobre a relevância de se conservar
várias reservas pequenas, ao invés de uma grande, principalmente quando se trata de ambientes
heterogéneos. Simberloff & Abele (1975).
Variabilidade genética/área: áreas maiores devem apresentar maior variabilidade genética intra-
específica, com maior heterogeneidade de habitats e um maior número de populações periféricas.
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Bibliografia

1. BENNETT, A. F. Conservation of Mammals within a Fragmented Forest Envoirement: the


Contribuition of Insular Biogeography and Autecology. In: Nature Conservation: The Role of
Remmants of Native Vegetation. Australia : Surrey Beatty and Sons Pty. Limited, 1987.
Traduzido em português

2. MARGULES, G.; USHER, M. B. Criteria in Assessing Wildlife Conservation Potential: a


review. Biological Conservation 21: 79-109. 1981. Traduzido em português

3. SIMBERLOFF, D.; Abele, L. G. Island Biogeography Theory and Conservation Practice.


Science, 191: 285-286, 1976. Traduzido em português

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