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11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 1

Protocolo: 2585
Registro PROEC: 087/09
Título do Projeto: LABORATÓRIO MÓVEL DE EDUCAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPR -
SETOR LITORAL

Nome do Coordenador: Rodrigo Arantes Reis


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Bioquímica
Nome do Vice-Coordenador: Antonio Luis Serbena

Alunos Bolsistas: Ana Paula Nascimento Lourenço, Édipo Vinicius dos Santos Tagliatella, Juliane
Stefanoni Costa
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Antonio Luis Serbena, Rodrigo Arantes Reis
Técnicos Participantes: Roger Raupp Cipriano
Participantes Externos: Núcleo Regional de Educação do Município de Paranaguá, Jozelito
Serafini da Rocha.
Área Temática: Meio Ambiente
Palavras-chave: Poluentes, Qualidade do Ar, Analisar

O Laboratório Móvel de Educação Científica da UFPR Litoral (Labmóvel) desenvolve atividades


didático científicas junto às escolas públicas do Litoral do Paraná, realizando estratégias de
popularização da ciência. Um dos municípios em que o Programa atua é Paranaguá, que possui um
dos maiores portos do país, e há um grande tráfego de caminhões e navios, tendo como
consequência, grande emissão de poluentes na atmosfera. Existem poucos estudos que analisam a
quantidade de poluentes no ar e as ação desses poluentes na saúde humana. O Labmóvel
desenvolve uma atividade de pesquisa nessa área, intitulado “Qualidade do Ar e Saúde em
Paranaguá”. Os dados gerados através das atividades de pesquisa são trabalhados por estudantes de
licenciatura junto ao Clubes de Ciências do Labmóvel que atua no Colégio Estadual Estados
Unidos da América que localiza-se próximo à região portuária. Este conhecimento é estruturado
em ações e atividades de popularização da Ciências construída em parceria com a comunidade
escolar. Relacionando os resultados ambientais obtidos com os indicadores e bioindicadores de
saúde no município, propondo instrumentos e ações para promoção da saúde da população sob
influência desta poluição. Através dessa linha de pesquisa realizada no Colégio, aliada a
implementação do Clube de Ciências é possível perceber a efetividade da integração entre os eixos
ensino, pesquisa e extensão. Pois o aprendizado desses estudantes torna-se mais significativo uma
vez que a pesquisa é realizada dentro do contexto vivenciado naquela comunidade, em conjunto
com o conhecimento científico abordado nos Clubes de Ciências. Para que sejam obtidos
resultados, serão utilizados dois equipamentos para a coleta de poluentes, um com a função de
fazer a captação de matéria particulada, e outro que faz a captura de dióxido de enxofre, dióxido de
nitrogênio e amônia. Os poluentes serão coletados pelo menos uma vez por semana no período de
12 meses. Através do Clube de Ciências os alunos poderão colaborar nos processos de análise,
compreensão do funcionamento do equipamento para a verificação da qualidade do ar em que
estão imersos. Em paralelo a esses processos, ocorrerá à implementação do ISAAC (O Estudo
Internacional de Asma e Alergias na Infância) um programa de pesquisa epidemiológico que visa
investigar algumas patologias como, asma, rinite e eczema em crianças. O estudo será voltado a
crianças matriculadas nos 8° e 9° anos de escolas públicas estaduais do município.
Protocolo: 2334
Registro PROEC: 087/09 A
Título do Projeto: AQUÁRIOS COMO FERRAMENTAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Nome do Coordenador: Rodrigo Arantes Reis


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Licenciatura em Ciências
Nome do Vice-Coordenador: Antonio Luis Serbena

Alunos Bolsistas: Axel Bressan de Oliveira, Bruno Martins Gurgatz, Dyego Ferreira Santiago,
Rafael da Silva Punhatoski, Rafael Ueda Yaokiti
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Antonio Luis Serbena, Rodrigo Arantes Reis
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Educação, Ambiente, Aquários

O programa Laboratório Móvel de Educação Científica da Universidade Federal do Paraná Setor


Litoral trabalha a divulgação e popularização da Ciência juntos as escolas públicas do Litoral do
Paraná. Uma das estratégias utilizadas está representada através do projeto “Conhecer para
Preservar” que objetiva a educação científica através da estruturação de aquários representativos
de diferentes ecossistemas locais. O projeto desenvolve diferentes ações para trabalhar a
conscientização sobre os ambientes aquáticos. A principal ação é através da estruturação de uma
exposição permanente. São estruturados aquários representativos de ecossistemas do litoral do
Paraná, buscando a valorização dos ambientes locais, como rios de mata atlântica, costões
rochosos e manguezal, esses com diversos organismos nativos do litoral paranaense. A principal
atividade consiste em visitações com diferentes temáticas para que as escolas públicas do litoral
possam compreender melhor a biodiversidade encontrada na região, e até próxima as escolas e
comunidades. Dentre os conhecimentos necessários para se desenvolver o projeto, exalta-se a
interdisciplinaridade entre diversas áreas como biologia, matemática, física, e química. Através
desta estratégia busca-se uma maior compreensão dos estudantes sobre os conhecimentos
relacionados ao ambiente aquático, quando comparado a processos de ensino baseados na
metodologia expositiva. Também objetiva-se a sensibilização ambiental quanto a necessidade de
conservação e uso sustentável dos recursos provenientes de ação pesqueira e despejo de resíduos
em corpos d’água. Além dos aquários, há também a criação de materiais didáticos e dinâmicas
educacionais, tendo como exemplo jogos similares ao “super-trunfo”, que utilizam do lúdico para
conscientizar os alunos a temas relacionados à extinção de espécies e diversidade biológica dos
ecossistemas brasileiros. Devido à dinâmica interdisciplinar do Setor Litoral o projeto se mostra
como um complemento a formação tradicional, trabalhando de forma integrada o ensino, a
pesquisa e extensão na área educacional.

Protocolo: 2556
Registro PROEC: 087/09 C
Título do Projeto: PROGRAMA LABORATÓRIO MÓVEL DE EDUCAÇÃO CIENTÍFICA DA
UFPR LITORAL - PROJETO BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA

Nome do Coordenador: Rodrigo Arantes Reis


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Campus Litoral
Nome do Vice-Coordenador: Antonio Luis Serbena

Alunos Bolsistas: Camile Letícia Cordeiro dos Santos, Carlos João Birckolz
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Antonio Luis Serbena, Rodrigo Arantes Reis
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Biodiversidade, Mata Atlântica, Educação Ambiental

A Mata Atlântica é o bioma brasileiro mais devastado, restando cerca de 7% da sua cobertura
vegetal original. No litoral do Paraná encontra-se o maior fragmento contínuo preservado deste
bioma. Sua biodiversidade é rica, favorecida por alta quantidade de chuvas, habitats naturais
preservados e presença de unidades de conservação de âmbito federal e estadual. A maior parte da
população desta região é migrante e desconhece a biodiversidade local, bem como sua
importância. Esta situação ocorre devido à desvalorização dos ambientes naturais por conta da
falta de material disponível referente ao assunto. Neste contexto o Projeto Biodiversidade da Mata
Atlântica, atrelado ao Programa Laboratório Móvel de Educação Científica da UFPR Litoral
(LabMóvel), busca divulgar a biodiversidade encontrada no litoral paranaense para estudantes e
população em geral desta região. Desse modo, são promovidas exposições temáticas nas
instalações do Setor Litoral e participações do projeto em feiras de ciências de algumas escolas
públicas do litoral do Paraná. Nestas atividades são usados animais taxidermizados e
embalsamados, além de excicatas de plantas. Durante as feiras e exposições os materiais são
expostos sobre bancadas e com o acompanhamento dos bolsistas do projeto são demonstradas as
diferenças entre os animais, funções de partes de seus corpos e suas relações com o ambiente em
que vivem. O mesmo ocorre com as plantas. Também são confeccionados materiais didáticos,
como jogos do tipo super trunfo e guias de fauna. Os super trunfos mostram as diferenças entre os
animais presentes no jogo, tais como Mamíferos da Mata Atlântica, Ecossistema Manguezal e
Ecossistema Mata Atlântica. O Guia Didático de Fauna do Parque Estadual do Rio da Onça está
em fase de produção e será distribuído para moradores do entorno desta unidade de conservação.
Além das atividades realizadas na produção de material didático e monitoria em exposições, os
bolsistas participam como voluntários em projetos de pesquisa realizados no Parque Nacional de
Saint-Hilaire/Lange e Parque Estadual do Rio da Onça, buscando compreender melhores métodos
empregados em pesquisas científicas. Como resultados do projeto destacam-se o interesse da
maioria do público atingido pelos assuntos abordados durante as exposições, além da melhora no
planejamento de atividades e trabalho em grupo dos bolsistas, buscando atender demandas
necessárias ligadas ao tema biodiversidade da Mata Atlântica do litoral paranaense.

Protocolo: 1989
Registro PROEC: 87/09
Título do Projeto: PROGRAMA LABORATÓRIO MÓVEL DE EDUCAÇÃO CIENTÍFICA DA
UFPR LITORAL-PROJETO MELIPONÁRIO DIDÁTICO-CIENTÍFICO

Nome do Coordenador: Rodrigo Arantes Reis


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Antônio Luis Serbena

Alunos Bolsistas: José Luiz da Silva, Michael Almeida de Souza


Alunos Voluntários: Denise Aparecida Lima Pereira
Docentes Participantes: Renato Bochicchio, Ana Maria Franco
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Hermes Neri Palumbo, Anecy Oncken
Área Temática: Meio Ambiente
Palavras-chave: Meliponicultura, educação ambiental, abelhas nativas

O projeto de Meliponário Didático -Científico da UFPR litoral, é uma das linhas de atuação do
Programa Laboratório Móvel de Educação Científica, tem o foco na popularização, educação
cientifica e ambiental, visando a preservação da mata nativa, já que em torno de 92% das
polinizações da mata nativa são feitas pelas abelhas.O Meliponário também tem a função de
incentivar a criação de abelhas nativas na área rural, buscando um complemento da alimentação,
com um alimento rico em propriedades nutricionais e medicinais, e também a complementação da
renda dos produtores rurais que podem trabalhar com diversas práticas como: Comercialização de
mel e seus derivados (própolis, pólen e cera) e também com a venda das colmeias.O manejo do
meliponário envolve alimentação artificial, manipulação de caixas e colmeias, multiplicação
através de divisão de colmeias e manutenção em geral.A divulgação do projeto se dá através da
visitação das escolas no Meliponário Didático-Científico no setor e com ações nas escolas públicas
do litoral, com oficinas de educação ambiental e com a estruturação de meliponários nas escolas e
na comunidade. Buscando uma integração das atividades de forma interdisciplinar, junto com
temas que abordem a valorização dos ambientes e modos de vida rurais, o papel ecológico das
abelhas sem ferrão e uma das grandes preocupações ecológicas, que é o desaparecimento de muitas
espécies nativas devido ao desmatamento, queimadas, uso indiscriminado de agrotóxicos. O
projeto está diretamente ligado às propostas da UFPR litoral, pois seus objetivos são gerar renda ao
trabalhador rural, o fortalecimento da meliponicultura enquanto prática comunitária e sustentável.

Protocolo: 2920
Registro PROEC: 087/09G
Título do Projeto: ESTRATÉGIAS DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E PORTAL DA
EDUCAÇÃO CIENTÍFICA - EXPOSIÇÃO

Nome do Coordenador: Antonio Luís Serbena


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Licenciatura em Ciências
Nome do Vice-Coordenador: Rodrigo Arantes Reis

Alunos Bolsistas: Amanda Santos Viana, Claudio Roberto dos Santos da Cruz, Elaine Paduch,
Juliane Stefanoni Costa, Nicolle Santos de Oliveira
Alunos Voluntários: Otávio Augusto Girardi
Docentes Participantes: Rodrigo Arantes Reis, Neylor Camargo, Ana Maria Franco
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Educação, Ciências, Exposição

O Laboratório Móvel de Educação Científica da UFPR Litoral desenvolve periodicamente uma


exposição científica, sendo o tema a ser apresentado, relacionado a fatos relevantes do cotidiano da
realidade onde o estudante está inserido. No intuito de promoção de uma educação pública de
qualidade. Trabalha-se a divulgação e contextualização de temas que são normalmente
apresentados de forma pouco atraente para crianças e adolescentes, busca-se desta maneira
possibilitar uma leitura com maior aprofundamento científico diante de temas de grande
importância no mundo atual. As exposições temáticas têm como objetivo, possibilitar um espaço
onde o conhecimento científico se encontra em uma linguagem acessível à comunidade local,
possuindo caráter de educar cientificamente, permitindo que o ensino ultrapasse os limites do livro
didático. Trabalha-se com temas voltados para a complementação do ensino de ciências a partir do
uso de experimentos, réplicas, fósseis, aquários e pôsteres relacionados, que são escolhidos a partir
da demanda local ou global. Como exemplo, é possível citar a exposição “Manguezal”, que
abordou as fragilidades e recursos deste ecossistema presente na cultura regional. Outro exemplo é
a exposição “Química na vida”, desenvolvida em 2011, a partir da temática: “Ano Internacional da
Química”. A apresentação conta com monitores que acompanham os visitantes em uma explicação
básica dos objetivos e fundamentos da exposição, caracterizando-a e possibilitando que os
participantes esclareçam suas dúvidas, garantindo uma maior compreensão e absorção dos temas
abordados. O público alvo são estudantes das escolas públicas do Litoral do Paraná, que são
trazidos até o espaço da exposição em horário letivo junto aos seus professores. Um trabalho
prévio em parceria com os professores permite também que a visita a exposição possa ser utilizada
como ferramenta complementar ao tema trabalhado em sala de aula. O programa vem a partir da
demanda por mudanças no ensino público, trazer às escolas a complementação do ensino básico,
desenvolvendo dinâmicas e discussões ao ensino de ciências voltado à realidade local. E com a
participação dos professores durante a exposição, gera-se um processo onde em alguns casos o
tema abordado passa a permear as atividades curriculares em andamento nas salas de aula,
tornando-se parte do currículo escolar tradicional.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 2

Protocolo: 1693
Registro PROEC: 076/08
Título do Projeto: ORGANIZAÇÃO DO ACERVO DO MAE

Nome do Coordenador: Marcia Cristina Rosato


Setor do Coordenador: PROEC
Departamento do Coordenador: Antropologia
Nome do Vice-Coordenador: Laura Pérez Gil

Alunos Bolsistas: Aline Fernanda Lopes, Ana Carolina Ramos Belei, Elizabeth W. Wagner
Barbalho, Erica Storer de Araújo, Fernando Silva Myashita, Isabela Cristina Sug
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Laura Pérez Gil, LAércio Loiola Brochier, Ronaldo de Oliveira Correia,
Miguel A.C. Naveira, Luis Cláudio Symanski
Técnicos Participantes: Marcia Crsitina Rosato, ANa Luisa de Mello Nascimento, Fabio
Marcolino, Sady Pereira do Carmo Junior, Angela Carolina de Castro Simões, Douglas Fro
Participantes Externos: Patricia Laure Gaulier, Wanessa Elisa M.M. Durando, Barbara Bueno
Furquim, Marília XAvier Cury
Área Temática: Cultura
Palavras-chave: Museu - Acervo - Patrimônio

O Programa Organização do acervo do MAE viabiliza o tratamento técnico e a acessibilidade às


coleções acervadas sob custódia do museu no âmbito científico-acadêmico e na interface com a
comunidade em geral, por meio de diferentes produtos derivados da sistematização dos dados das
coleções. O acervo do MAE possui aproximadamente 80.000 peças entre artefatos arqueológicos,
indígenas, de saberes tradicionais e cultura popular, documentos originais em papel, fotossensíveis
(filmes, fotografias, pinturas, slides) e de áudio-visual, alocados nas unidades científicas do
Museu: Arqueologia, Etnologia, Cultura Popular e Documentação Textual, Visual e Sonora; essas
áreas científicas mantêm projeto específico dedicado às suas coleções. Este programa permite o
cumprimento legal de guarda de acervos patrimoniais e, a um só tempo, possibilitar aos alunos
integrados o exercício crítico do conhecimento multidisciplar a respeito do patrimônio imaterial de
múltiplos grupos sociais, étnicos e populações pré-históricas situadas no estado do Paraná. É um
programa de fluxo contínuo, pautado na salvaguarda museológica dos bens patrimoniais mediante
a quantificação e registro do acervo, tratamento técnico das peças museológicas e o acesso público
às informações contidas nas coleções por múltiplos meios de difusão desses conhecimentos. As
atividades no programa são oportunidades únicas de contato com objetos originários de diferentes
grupos étnicos, culturas e temporalidades. As pesquisas de conteúdos agregam conhecimento ao
processo formativo dos alunos provenientes de diversos cursos da UFPR. As metodologias estão
vinculadas às áreas científicas que presidem cada um dos projetos vinculados. Contudo, o
denominador comum são os procedimentos de registros das atividades em Diários Individuais,
sessões de discussão entre os alunos, discussão direta com os supervisores, elaboração de relatórios
quantitativos e qualitativos, sínteses bibliográficas, formação de banco de dados, triagem e
tratamento de materiais.Como resultado, nesta edição do 11 o. ENEC, destacaremos, dentre os
muitos resultados do Programa, 03 Ações articuladoras do continum da pesquisa, ensino e extensão
que perpassa os projetos vinculados: a proposta expográfica da Exposição de Longa Duração do
MAE, o Banco de Dados para a sistematização dos registros museológicos e a constituição do
Cineclube MAE na unidade Paranaguá. Optamos por essas ações dado seu caráter transversal
envolvendo conhecimentos e alunos dos cursos de Ciências Sociais, História, Informática, Artes
Visuais e Designe.

Protocolo: 1877
Registro PROEC: 076/08
Título do Projeto: ORGANIZAÇÃO DO ACERVO DA UNIDADE DE DOCUMENTAÇÃO
TEXTUAL, SONORA E VISUAL DO MAE - MUSEU DE ARQUEOLOGIA E ETNOLOGIA
DA UFPR

Nome do Coordenador: Marcia Cristina Rosato


Setor do Coordenador: PROEC
Departamento do Coordenador: Antropologia
Nome do Vice-Coordenador: Laura Peréz Gil

Alunos Bolsistas: Aline Fernanda Lopes, Marcelo Teixeira de Oliveira, Sara Simas, Helen Cris
Leite Lima
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Laura Péres Gil
Técnicos Participantes: Marcia Cristina Rosato, Angela Carolina de Castro Simões,
Participantes Externos:
Área Temática: Cultura
Palavras-chave: Acervo Visual - UNIDOV - MAE

O Projeto Organização do acervo da UNIDOV/MAE viabiliza o tratamento técnico e a


acessibilidade às coleções acervadas nessa unidade. O acervo da UNIDOV remonta às primeiras
pesquisas realizadas pela UFPR, antes mesmo de sua federalização, portanto, desde as décadas de
1930/1040 até os dias atuais. As coleções possuem cerca de 3.000 peças entre documentos sonoros
e visuais, além da documentação textual, ainda sem quantificação precisa. Este projeto garante o
cumprimento legal de guarda de acervos patrimoniais e, a um só tempo, estimula nos alunos o
exercício crítico do conhecimento associando arquivística, estudos museológicos e conceitos das
Ciências Sociais e História para a compreensão e sistematização de um acervo com características
especiais de conservação e tratamento técnico. Os registros visuais mostram situações relacionadas
ao patrimônio imaterial de múltiplos grupos sociais e étnicos, além de diferentes períodos
históricos e transformações espaciais neles ocorridas. As atividades do projeto permitem pesquisas
de conteúdos, agregando conhecimento ao processo formativo dos alunos por meio do exercício
de síntese de leitura dos documentos históricos, assim como acolhe a produção e edição de filmes
documentários, pesquisa de imagens fotográficas e a criação de diferentes produtos para as
exposições do MAE e ações educativas, como folders, layouts de catálogos, cartazes, jogos
virtuais, entre outros. Além disso, um dos principais objetivos do projeto é a atualização das
discussões sobre a história do cinema, por meio da pesquisa de filmes e exibições no cineclube do
MAE. As metodologias seguem referências conceituais da arquivística, para os documentos
textuais e das Ciências Sociais para os estudos acerca dos suportes visuais. O denominador comum
são os procedimentos de registros das atividades em diários individuais dos alunos, sessões de
discussão entre os alunos, reuniões das quatro áreas científicas do museu em conjunto
(arqueologia, etnologia, cultura popular e unidov), discussão de orientação com os supervisores,
elaboração de relatórios quantitativos e qualitativos, elaboração de artigos, sínteses bibliográficas,
inventário dos registros, formação de banco de dados, triagem e tratamento de materiais. Nesta
edição do 11 o. ENEC destacaremos, dentre os muitos resultados do Projeto, 02 Ações praticadas na
UNIDOV: a elaboração do ementário da Documentação Histórica e os procedimentos para a
implantação do Cineclube do MAE na unidade Paranaguá.

Protocolo: 2819
Registro PROEC: 076/08 B
Título do Projeto: ORGANIZAÇÃO DO ACERVO DE ARQUEOLOGIA DO MAE

Nome do Coordenador: Laércio Loiola Brochier


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento do Coordenador: Antropologia
Nome do Vice-Coordenador: Sady Pereira do Carmo

Alunos Bolsistas: Fernando Silva Miyashita, Isabela Cristina Suguimatsu, Jean Carlos Lovato
Alunos Voluntários: Beatriz Virmond, Gabriel Augusto Soares, Kendra Figueira
Andrade, Fabiana Terhaag Merencio, Manoel Ramos Jun
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes: Ana Luisa de Mello Nascimento,
Participantes Externos: Patricia Gaulier
Área Temática: Cultura
Palavras-chave: Arqueologia, pesquisa, exposição

As coleções arqueológicas do MAE/UFPR são fontes de informação de ampla abrangência


científica, educativa e patrimonial. Com mais de 60.000 peças, este acervo é constituído por
materiais líticos, ósseos, malacológicos, cerâmicos e sepultamentos humanos, recuperados nas
primeiras pesquisas arqueológicas realizadas no Paraná e do material resgatado recentemente, em
projeto de Sítio Escola do MAE. No entanto, para que estejam à disposição de pesquisadores,
professores, alunos e à comunidade em geral, esse universo material e simbólico está condicionado
à necessidade de organização das coleções por meio da formação de equipe multidisciplinar, da
participação de bolsistas, nas ações de conservação, de pesquisa e direcionamento público. As
atividades propostas para o ano de 2012 dão continuidade a uma nova fase do MAE, com maior
interação entre as linhas temáticas, com ênfase na pesquisa acadêmica, na produção de circuitos
expositivos, inserção de novos projetos e oficinas, na ampliação do caráter extensionista das
diferentes ações curatoriais e nas variadas propostas de interação museu-escola-comunidades.
Cabe citar ainda, o contexto de implantação do novo circuito de Exposição de Longa Duração na
Sede do MAE em Paranaguá, onde as coleções estão sendo organizadas tematicamente de forma a
propiciar fruição e conhecimentos ao público, com o vislumbre dos remanescentes materiais de um
passado rico e diverso. Finalmente, o projeto em questão liga-se ao “Projeto Sitio Escola”, que está
sendo desenvolvido atualmente com ações laboratoriais no Centro Politécnico. Devido ao amplo
escopo de propostas, as metodologias abarcam tanto os procedimentos de reconhecimento,
pesquisa bibliográfica, tratamento e catalogação do acervo, quanto as abordagens laboratoriais,
como a triagem e análise de materiais. Por sua vez, os participantes envolvem-se diretamente nas
propostas expositivas, na preparação de cursos, na formação do banco de dados e nas atividades
didático-pedagógicas. Os principais resultados compreendem: a finalização da proposta de
exposição temporária; a reorganização do acervo de material osteo humano, das atividades no
laboratório do sitio escola; da produção de caixinhas didácticas arqueológicas; da elaboração de
mapa de sítios arqueológicos; da organização do curso da “I Semana de Oficinas em Arqueologia”.

Protocolo: 3002
Registro PROEC: 076/08
Título do Projeto: ORGANIZAÇÃO DO ACERVO DE ETNOLOGIA DO MAE - MUSEU DE
ARQUEOLOGIA E ETNOLOGIA PROEC/UFPR

Nome do Coordenador: Laura Pérez Gil


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento do Coordenador: Antropologia
Nome do Vice-Coordenador: Miguel Alfredo Carid Naveira

Alunos Bolsistas: Ana Carolina Ramos Belei, Igor Santana, Victor Hugo Oliveira Silva
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Gustavo de Godoy e Silva
Área Temática: Cultura
Palavras-chave: Etnologia, acervo etnográfico, exposição

O Projeto de extensão Organização do acervo de Etnologia do MAE viabiliza o tratamento técnico,


a preservação e a acessibilidade, por parte tanto do público acadêmico quanto da comunidade em
geral, às coleções da área etnológica acervadas no museu, por meio de diferentes produtos
derivados da sistematização das coleções. A organização do acervo é condição e fonte geradora de
variadas ações tanto de pesquisa quanto extensão do Museu. Entre os objetivos contemplados pelo
projeto se destacam: a preservação das peças que integram o acervo, a facilitação da consulta para
os pesquisadores e membros da comunidade interessados no acervo do MAE, a realização de
exposições que privilegiem fins informativos e didáticos e o apoio ao desenvolvimento de produtos
pedagógicos do MAE. O marco inicial deste projeto foi a necessidade e obrigatoriedade
institucional e legal da organização do acervo do MAE, até então incipiente. Durante o primeiro
semestre de 2012 foram concluídos o registro e a marcação permanente do acervo da unidade de
Etnologia. Em termos da organização do acervo, os alunos se encontram atualmente envolvidos no
processo de ordenação das últimas coleções adquiridas pelo MAE nos novos armários instalados
na Reserva Técnica no segundo semestre de 2011 e na de alimentação do banco de dados on-line
implementado durante o primeiro semestre de 2012. Além das tarefas de organização do acervo,
durante esse ano eles se encontram envolvidos em mais duas atividades: a produção de um livro-
jogo RPG, que faz parte dos produtos lúdico-pedagógicos em atual desenvolvimento por parte do
MAE; e o planejamento e instalação de uma exposição temporária no Colégio Jesuíta sobre
temática de etnologia indígena. O livro-jogo RPG está sendo desenvolvido por uma equipe
multidisciplinar de bolsistas associados a vários projetos. Os bolsistas da unidade de Etnologia têm
um papel fundamental na pesquisa envolvida porque são eles que têm um conhecimento
especializado sobre a temática. Todas as atividades envolvem pesquisa e aproximam os alunos de
procedimentos museológicos, permitindo ao mesmo tempo colocar em prática conhecimentos
tratados nos cursos, refletir sobre os mecanismos para tornar esses conhecimentos accessíveis ao
público em geral e especialmente ao escolar, e se aproximar de áreas de conhecimento como a
museologia para a qual não existe nenhum curso na universidade.

Protocolo: 1768
Registro PROEC: 076/08 D
Título do Projeto: ORGANIZAÇÃO DO ACERVO DE CULTURA POPULAR

Nome do Coordenador: Ana Luisa de Mello Nascimento


Setor do Coordenador: PROEC
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Laura Perez Gil

Alunos Bolsistas: Bárbara Bueno Furquim, Erica Storer de Araújo Luiz Felippe de Castro
Henning, Pedro Henrique Frasson Barbosa
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Laura Perez Gil
Técnicos Participantes: Ana Luisa de Mello Nascimento
Participantes Externos:
Área Temática: Cultura
Palavras-chave: Cultura Popular, Acervo, Organização

A Organização do Acervo de Cultura Popular é um projeto voltado para o processamento técnico


das coleções da Unidade de Cultura Popular do MAE. O trabalho é desenvolvido na Reserva
Técnica e abarca atividades de numeração, catalogação, acondicionamento e pesquisa, os quais
permitem que a instituição possa disponibilizar, de forma sistemática, maiores informações sobre o
acervo que está sob sua guarda. O projeto baseia-se no conceito de que apenas uma coleção bem
organizada pode ser trabalhada por pesquisadores, professores e alunos. Entende, ainda, que a
organização das coleções evitará problemas como perda das peças e de suas informações. O
objetivo do projeto é organizar a coleção de Cultura Popular visando a disponibilização de seu
acervo por meio de uma base de dados, que já está em processo de experimentação, de exposições
e de materiais educativos. Os procedimentos adotados na organização das coleções de Cultura
Popular tiveram início em 2006, com o acondicionamento adequado de todas as peças da Unidade,
cerca de 2067 objetos. Em seguida, foi criado um novo sistema numérico para o acervo do MAE e,
a partir deste momento, está a realiza-se a marcação definitiva das peças e o registro, também
definitivo, em Livro de Inventário. As informações levantadas nesse processo estão sendo passadas
para uma base de dados em meio virtual o que possibilita maior facilidade na recuperação de
informações sobre os objetos. Atualmente cerca 1200 já foram registradas com a nova numeração
no livro de arrolamento. Quanto a esses registros, carregam informações da catalogação passada,
inscritas em livros tombos anteriores. Um dos produtos do Projeto de Organização do Acervo de
Cultura Popular foi a realização da exposição temporária “No Ritmo do Fandango”, aberta ao
público em dezembro de 2011 na sede expositiva do MAE em Paranaguá. A proposta da exposição
era utilizar o acervo da Unidade que tivesse relação direta com a comunidade local de Paranaguá.
As informações foram levantadas a partir das coleções de Cultura Popular e dos objetos
selecionados, os quais foram expostos. Além disto, foram realizadas entrevistas com Mestres
Fandangueiros para a produção de um documentário feito por bolsistas que trabalham no projeto.
Alguns novos objetos (instrumentos musicais) foram incorporados ao acervo e também se
encontram na exposição. A principal proposta era disponibilizar ao público objetos de Fandango
do acervo já catalogados e pesquisados, além de incorporar às coleções novos objetos e fontes de
pesquisa, como no caso do filme.

Protocolo: 3016
Registro PROEC: 650/11
Título do Projeto: VISITAS GUIADAS NA SALA DIDÁTICO-EXPOSITIVA DO MAE -
MUSEU DE ARQUEOLOGIA E ETNOLOGIA DA UFPR

Nome do Coordenador: Laura Pérez Gil


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento do Coordenador: Antropologia
Nome do Vice-Coordenador: Marcia Cristina Rosato

Alunos Bolsistas: Ana Eduarda Rigonato Diehl, Bárbara Aparecida Rodrigues De Carvalho,
Bernardo Paim Cunha Masson, Laura Rotunno
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Laércio Loiola Brochier, Miguel Alfredo Carid Naveira
Técnicos Participantes: Douglas Fróis, Fábio Marcolino
Participantes Externos: Andréia Baia Prestes, Diele Fernanda Pedrozo.
Área Temática: Cultura
Palavras-chave: educação patrimonial, museus, monitoria, inclusão social

O Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR (MAE), como Museu Universitário, produzem e


disseminam o conhecimento, através da pesquisa, do ensino e da extensão, nos campos da
Arqueologia, Antropologia e Cultura Popular, garantindo a preservação do patrimônio sob sua
guarda e constituindo-se como um espaço de interação entre as comunidades interna e externa à
Universidade. Esta concepção orientou a criação de um espaço exclusivo e adequado para a
consolidação das ações de caráter didático e educativo do museu: A Sala Didático Expositiva,
localizado no prédio histórico da UFPR na praça Santos Andrade em Curitiba. Este projeto
destina-se a formar e capacitar alunos bolsistas da graduação da UFPR, oriundos das Ciências
Humanas, para acompanhamento qualificado do seu público, através da realização de visitas
guiadas. O projeto oferece especial atenção ao público escolar, portadores de necessidades
especiais, turistas e público de terceira idade. Aliada ao trabalho de monitoria, o qual requer um
profundo conhecimento do acervo, das temáticas a dos conhecimentos associados, o projeto
envolve também a capacitação dos bolsistas ao trabalho com o público diferenciado composto por
portadores de necessidades especiais, enfatizando a necessidade da adaptação do espaço, das
atividades propostas, e da própria linguagem dos responsáveis pela apresentação da exposição,
produzindo verdadeiro espaço de comunicação e interação entre o Museu e o público. Às visitas
guiadas, ainda, agregam-se diversas modalidades de oficinas educativas com ênfase no patrimônio
imaterial, de maneira mais ampla, e em particular, adensa os significados etnográficos dos
artefatos do acervo do MAE exibidos na sala, decodificando-os em linguagem compreensível ao
público visitante, focalizado pelo projeto. Além disso, percebe-se que se trata de uma via de mão
dupla, pois que os estudantes envolvidos tiveram um ganho considerável no que diz respeito à sua
formação nas áreas de inclusão, acessibilidade, educação patrimonial, ações educativas no campo
museológico, dentre outras muitas que este ambiente tem propiciado.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 3

Protocolo: 1264
Registro PROEC: 725/12
Título do Projeto: MANEJO E SELEÇÃO DE ABELHAS AFRICANIZADAS

Nome do Coordenador: Adhemar Pegoraro


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Agrárias
Departamento do Coordenador: Zootecnia
Nome do Vice-Coordenador: Rodrigo de Almeida Teixeira

Alunos Bolsistas: Círio Cesar Custódio da Silva, Débora Cristina Pereira Barros da Costa
Alunos Voluntários: Sandra Regina Nunes Rodrigues
Docentes Participantes: Adhemar Pegoraro, Rodrigo de Almeida Teixeira
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Egon Luiz Drefahl, Erica Pfau, Ilse Pabst, Ingo Weinfurter, José Gomes
de Oliveira Neto, Maria Elena Kern, Paulo Waltenn
Área Temática: Tecnologia e Produção
Palavras-chave: Apicultura, seleção de rainhas, desenvolvimento rural

O projeto é desenvolvido com apicultores de Santa Catarina e Paraná, com ênfase nos municípios
de Campo Alegre e Mandirituba. Nesta região existe intensa comercialização de produtos apícolas,
porém, observa-se queda na produtividade de mel, devido à baixa disponibilidade de florada
apícola no outono-inverno, falta de alimentação artificial e alta infestação por Varroa destructor.
Os alunos necessitam conviver com os produtores rurais, envolvendo-se com as atividades apícolas
para colaborar com o desenvolvimento do setor. Contudo, objetiva-se estabelecer um programa
que caracterize a produção de linhagens de colônias superiores, quanto à aptidão para produzir mel
e tolerância à infestação por V. destructor. Além de estimular o uso de alimentação artificial com
pólen, para manter e fortalecer as colônias durante o período de carência alimentar, deixando-as
aptas a utilizar as floradas da primavera. Para isso, orienta-se sobre disponibilidade de alimento
natural durante o ano apícola e, a importância de realizar alimentação artificial de subsistência
durante outono-inverno. Em um dos apiários, de maio a setembro realizam-se coletas mensais de
operarias de cada colônia para avaliar a percentagens de infestação por V. destructor. Esta
informação serve para orientar os apicultores quanto ao comportamento deste ácaro, em abelhas
africanizadas. Os apicultores são instruídos a avaliar as colônias com maior produção de mel.
Destas, a partir de métodos de multiplicação de colônias, são fornecidas colônias descendentes
(F1) aos criadores de rainhas. Estes fazem uma avaliação das colônias F1, que são candidatas a
matriz, quanto à produtividade de mel e percentagem de infestação por V. destructor. Das colônias
F1 que apresentarem boas características zootécnicas, faz-se nova multiplicação de colônias,
utilizando o método Jentler/Sommer, com o objetivo de obter oito descendentes (F2) de cada F1.
Estas passam por novas avaliações, e caso as oito F2 apresentem boas características, a colônia F1
de origem, é considerada matriz para produção de rainha. As rainhas produzidas são fornecidas aos
apicultores da região. Estas servem para substituir as rainhas das colônias com produções
inferiores nos apiários. Com isso, os apicultores terão em colônias com melhores características
zootécnicas, em relação à aptidão para produzir mel e sanidade das colônias. Espera-se que haja
uma conscientização por parte dos apicultores, que existe a necessidade de coletar informações
sobre as colônias e que estas devem ser revisadas, manejadas e alimentadas de acordo com o
calendário apícola.

Protocolo: 1787
Registro PROEC: 098/11
Título do Projeto: PROGRAMA FARINHEIRAS NO LITORAL DO PARANÁ

Nome do Coordenador: Luiz Fernando de Carli Lautert


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Licenciatura em Ciências
Nome do Vice-Coordenador: Valdir Frigo Denardin

Alunos Bolsistas: Bruno Mathias Paifer, Caio Boischio Votta, Camila Aparecida Alves de Lima

No litoral paranaense a cultura da produção de farinha ainda é primitiva, o não atendimento das
normas estipuladas pela Vigilância Sanitária bem como a falta de identificação de seus produtos
por uma marca, dificulta a comercialização em nichos de mercado mais organizados. Tem-se por
objetivo apoiar e fortalecer grupos comunitários produtores de farinha de mandioca do litoral,
possibilitando através de suas ações a adequação dos agricultores sobre boas práticas de higiene
bem como fomentar autonomia dos grupos na busca de acesso a mercados mais organizados. Tem-
se como base a metodologia participativa de KUMMER (2007), que busca maior envolvimentos
dos atores em todas as etapas das atividades desenvolvidas. Realiza-se conversas individuais e no
coletivo com as comunidades, possibilitando um levantamento de demandas, e planejamento de
futuras ações como oficinas, reuniões e intercâmbios com outros grupos organizados. Como
principais resultados aponta-se a obtenção da licença sanitária para a farinheira comunitária de
Açungui, e a permissão para funcionamento nas comunidades de Potinga e Riozinho. Foram
realizadas oficinassobre boas práticas de higiene, onde possibilitou-se o contato dos agricultores
com as normas da vigilância sanitária, sendo estas incorporadas ao seu processo de produção.
Promoveu-se também encontros entre grupos de produtores de farinha, para troca de informações e
experiências. Em Açungui foi elaborado com os moradores o rótulo para a farinha gerando
identidade cultural ao produto, em Potinga a construção do rótulo está em andamento, busca-se
com a rotulagem agregar maior valor e melhor desempenho nas estratégias de venda. Como ações
futuras almeja-se o fortalecimento de pesquisas com o intuito de identificar nichos de mercado,
bem como implementar estratégias de comercialização, para os produtos das farinheiras
comunitárias. Pretende-se também construir um plano de negócio, visando melhorar e organizar as
estratégias de comercialização das comunidades, além de um acompanhamento e consolidação das
ações já realizadas.

Protocolo: 1798
Registro PROEC: 098/11
Título do Projeto: AGROECOLOGIA NOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO E
INDUSTRIALIZAÇÃO DA MANDIOCA (MANIHOT SP) NO LITORAL DO PARANÁ.

Nome do Coordenador: Edmilson Cesar Paglia


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Tecnólogo em Agroecologia
Nome do Vice-Coordenador: Gabriela Schenato Bica
Alunos Bolsistas: Bruno Mathias Paifer, Caio Votta, Dênnis Augusto Ávila Bresolin, Jimi Amaral
Silva, Leandro Schlusaz Schneider Guedin
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Edmilson Cezar Paglia, Gabriela Schenato Bica, Luiz Fernando de Carli
Lautert, Valdir Frigo Denardin
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Meio Ambiente
Palavras-chave: mandioca, agroecologia e comunidade tradicional.

O cultivo de mandioca que compõe parte fundamental da alimentação de mais de 500 milhões de
pessoas em todo mundo, tendo o Brasil como um dos principais produtores, é também uma das
principais atividades desenvolvidas por comunidades tradicionais localizados no litoral do Paraná.
Além de servir como fonte de renda está é a base alimentar para diversas famílias.As comunidades
estão localizadas em Áreas de Proteção Ambiental (APA’s) sofrendo restrições no que diz respeito
ao uso do solo. Desse modo, o projeto visa propiciar a articulação efetiva entre ensino, pesquisa e
extensão fomentando nas comunidades, técnicas de manejo sustentáveis adequadas a legislação
vigente.O projeto de introdução de adubação verde na comunidade de Açungui localizado no
município de Guaraqueçaba não obteve os resultados esperados por conta da pratica não fazer
parte do cotidiano dos agricultores e o agravante da dificuldade do acompanhamento dos bolsistas
se locomoverem ate o local. Sendo então feita uma reavaliação da metodologia e estratégia das
atividades realizadas dentro de todas as comunidades trabalhadas. Nesse sentido foram feitas
conversas individuais com os produtores sobre a importância do manejo de resíduos e revisões
teóricas de plantio e manejo do solo. Dentro desses estudos foi realizada a analise do solo em dois
extremos da comunidade do Açungui buscando verificar a variação da morfologia do solo.Tem se
buscado parcerias com órgãos como IAPAR, EMATER, TECPAR, ECOVIDA.Na comunidade do
Açungui aproveitando as práticas já culturais da comunidade que produzem a mandioca sem
aditivos químicos tem se sondado, com a TECPAR e ECOVIDA, a possibilidade de viabilizar a
certificação orgânica agregando valor e credibilidade ao produto, aumentando a renda dos
produtores e melhorando a qualidade de vida dos mesmos.Será realizado em parceria com o
IAPAR um dia de campo para integração e troca de conhecimentos entre os bolsistas e as
comunidades do Potinga, Açungui e Riozinho.

Protocolo: 1805
Registro PROEC: 098/11
Título do Projeto: A ARTE DE FARINHAR – CULTURA E SABER LOCAL NO LITORAL DO
PARANÁ PROGRAMA FARINHEIRAS NO LITORAL DO PARANÁ

Nome do Coordenador: Luiz Fernando de Carli Lautert


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Licenciatura em Ciências
Nome do Vice-Coordenador: Valdir Frigo Denardin

Alunos Bolsistas: Caroline Rosane de Souza, Dênnis Augusto Ávila Bresolin, Fernanda Maia da
Luz, Flávia de Faria Gomes, Monique Minasse Tabuch
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Luiz Fernando de Carli Lautert, Valdir Frigo Denardin
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Cultura
Palavras-chave: cultura, resgate, história

Possuidor de exuberante cultura, o litoral paranaense é uma região que dispõe de diferentes
conhecimentos, técnicas, artefatos, padrões de comportamentos e atitudes por muitas vezes
desconhecidos por seus próprios residentes, consequência esta, da falta de infra-estrutura cultural,
ou seja, investimentos para a propagação de toda esta informação, comum no caso de comunidades
mais afastadas. A partir de indentificada esta problemática o projeto se propõe a fazer um resgate
histórico da 'arte de farinhar', não só com conversas e gincanas nas escolas rurais, como já
executados, mas com a construção de um livro que permita aos estudantes conhecer a comunidade
em que vivem; uma habilidade/arte que passa despercebida e uma possibilidade financeira pouco
compreendida. O método mais importante, utilizado para alcançar nossos objetivos com sucesso foi
fazer da questão da cultura uma brincadeira, como no caso da gincana que ocorreu na Semana da
Cultura do Colégio Tagaçaba Porto da Linha, que abrange várias comunidades de Guaraqueçaba, e
baseou-se em pesquisas nas comunidades, uma busca por artefatos históricos, histórias vivas e
escritas, receitas locais, árvores genealógicas, que valiam pontos dentro desse jogo lúdico. Já o
livro, que é o foco do ano de 2012, está sendo baseado em conversas informais com produtores e
ex-produtores de farinha de todo o litoral, assim, contaremos a partir de seus relatos como se deu a
questão do plantio de mandioca, o porque do início da produção da farinha nessa região, todas as
histórias e curiosidades que perpassaram as casas de farinha, cada modo de construção das casas e
de produção. O que deseja-se obter como resultado destas atividades é o resgate da questão cultural
como um todo e fazê-los perceber, tanto aos jovens quanto aos mais velhos, a imensidão de
conhecimentos e curiosidades que perpassaram pela realidade de onde vivem, mostrar-lhes detalhes
que descrevem as características locais, informações estas que servirão aos bolsistas do Programa
que com a posse e sintetização destas informações poderão trabalhar de uma maneira ainda melhor
entre os projetos e com a comunidade; atenderá à alguns cursos da UFPR-Setor Litoral que
trabalham fortemente nos municípios litorâneos; à quem visita as casas de farinha; à seus
associados; mas, principalmente prestará aos estudos e ao auto-conhecimento nas escolas rurais.

Protocolo: 1818
Registro PROEC: 098/11
Título do Projeto: PROJETO ORGANIZAÇÃO E ARTICULAÇÃO SOCIAL EM
COMUNIDADES DE PEQUENOS AGRICULTORES FAMI

Nome do Coordenador: Mayra Taíza Sulzbach


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Graduação em Gestão Pública
Nome do Vice-Coordenador: Lucia Alencastro

Alunos Bolsistas: Camila Aparecida Alves de Lima Elisangela Margarida PereiraGuilherme Lima
PereiraLeandro Augusto Hediger
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Mayra Taiza SulzbachLucia AlencastroLuiz Fernando de Carli
LautertValdir Frigo Denardin
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Trabalho
Palavras-chave: Farinheiras, gestão, organização comunitária.
Uma das grandes dificuldades dos agricultores familiares é a sua forma de organização nas
propriedades e comunidade, normalmente se tem o foco voltado para as questões de produção e
comercialização, deixando de lado a gestão da produção. “Partindo desta constatação o projeto
Organização e articulação social em comunidades de pequenos agricultores familiares no litoral do
Paraná” pretende promover nas comunidades de pequenos agricultores familiares um espaço de
reflexão e discussão da realidade local, buscando o fortalecimento dos laços comunitários, a
autogestão do seu espaço produtivo e o desenvolvimento das relações institucionais. As ações de
extensão do projeto são pensadas de acordo com as demandas da comunidade, parte se do principio
do trabalho conjunto e da metodologia participativa (KUMMER 2007), este processo de interação
com a comunidade permite aos estudantes, professores e comunidade maior reconhecimento da
realidade local e de suas potencialidades. O projeto busca através das ações desenvolvidas o
empoderamento das comunidades e o dialogo entre o saber cientifico e o tradicional, sendo a equipe
do projeto multidisciplinar espera-se levar até a comunidade uma serie de discussões e construir
coletivamente ferramentas de gestão e organização dos espaços e estruturas produtivas coletivas que
a comunidade dispõe, dentre elas as farinheiras comunitárias. O papel principal desempenhado pela
equipe é o de facilitador, auxiliando na identificação de prioridades, organização da pauta e
repassando metodologias de gestão e organização do espaço produtivo e do próprio grupo, baseado
nos princípios de pequisa-ação e auto-gestão.

Protocolo: 1828
Registro PROEC: 098/11
Título do Projeto: PROJETO ASSESSORIAS DE FOMENTO E APOIO AO
EMPREENDEDORISMO A AGROINDÚSTRIAS DE FARINHA DE MANDIOCA NO
LITORAL DO PARANÁ.

Nome do Coordenador: Valdir Frigo Denardin


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Graduação em Gestão Pública
Nome do Vice-Coordenador: Luiz Fernando de Carli Lautert

Alunos Bolsistas: Camila Aparecida Alves de Lima, Caroline Rosane de Sousa, Elisangela
margarida Pereira, Flávia de Faria Gomes, Guilherme Lima Pereira, Leandro Augusto
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Luiz Fernando de Carli Lautert, Valdir Frigo Denardin
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Tecnologia e Produção
Palavras-chave: mercado, farinheira, agroindústria

No litoral paranaense a cultura da produção de farinha ainda é primitiva, o não atendimento das
normas estipuladas pela Vigilância Sanitária bem como a falta de identificação de seus produtos
por uma marca, dificulta a comercialização em nichos de mercado mais organizados. Tem-se por
objetivo apoiar e fortalecer grupos comunitários produtores de farinha de mandioca do litoral,
possibilitando através de suas ações a adequação dos agricultores sobre boas práticas de higiene
bem como fomentar autonomia dos grupos na busca de acesso a mercados mais organizados. Tem-
se como base a metodologia participativa de KUMMER (2007), que busca maior envolvimentos
dos atores em todas as etapas das atividades desenvolvidas. Realiza-se conversas individuais e no
coletivo com as comunidades, possibilitando um levantamento de demandas, e planejamento de
futuras ações como oficinas, reuniões e intercâmbios com outros grupos organizados. Como
principais resultados aponta-se a obtenção da licença sanitária para a farinheira comunitária de
Açungui, e a permissão para funcionamento nas comunidades de Potinga e Riozinho. Foram
realizadas oficinassobre boas práticas de higiene, onde possibilitou-se o contato dos agricultores
com as normas da vigilância sanitária, sendo estas incorporadas ao seu processo de produção.
Promoveu-se também encontros entre grupos de produtores de farinha, para troca de informações e
experiências. Em Açungui foi elaborado com os moradores o rótulo para a farinha gerando
identidade cultural ao produto, em Potinga a construção do rótulo está em andamento, busca-se com
a rotulagem agregar maior valor e melhor desempenho nas estratégias de venda. Como ações
futuras almeja-se o fortalecimento de pesquisas com o intuito de identificar nichos de mercado, bem
como implementar estratégias de comercialização, para os produtos das farinheiras comunitárias.
Pretende-se também construir um plano de negócio, visando melhorar e organizar as estratégias de
comercialização das comunidades, além de um acompanhamento e consolidação das ações já
realizadas.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 4

Protocolo: 3181
Registro PROEC: 688/12
Título do Projeto: UNIVERSIDADE ABERTA DA MATURIDADE

Nome do Coordenador: Maria Emilia Daudt Von Der Heyde


Setor do Coordenador: PROEC
Departamento do Coordenador: Nutrição
Nome do Vice-Coordenador: Adelia Junglos Alves

Alunos Bolsistas: Ane Valeria Muraro, Diana de Andrade Lisboa Bochina


Alunos Voluntários: -
Docentes Participantes: Maria Emilia Daudt Von Der Heyde, Nadia G Gonçalves, Elenice Mara
Novak, Patricia Teixeira P S Penteado, Luiz Antonio Passos Cardoso
Técnicos Participantes: Adelia Junglos Alves, Arianne Carvalho, Rogéria Bernardo de Oliveira
Participantes Externos: Irmã Terezinha Tortelli, Veridiany FilusVeri
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Maturidade, inserção social, qualidade de vida

A Universidade Aberta da Maturidade está sendo implementada por meio de atividades diversas,
voltadas a pessoas com idade superior a 55 anos de Curitiba e Região Metropolitana,
desenvolvidas em parceria com a pastoral da Pessoa Idosa, sediada em Curitiba. Tais atividades
visam contribuir para a promoção da qualidade de vida e o desenvolvimento cultural e social dos
idosos envolvidos nas atividades. Com a participação de estudantes da Universidade na
organização e desenvolvimento das atividades objetiva-se promover o diálogo interdisciplinar
acerca do tema e do público-alvo do projeto, bem como sensibilizar e oferecer oportunidade de
aprendizado, acerca de possibilidades de atuação profissional voltada a necessidades específicas
dos idosos. Assim, indicamos as atividades abaixo relacionadas terão como pressupostos
metodológicos o reconhecimento da especificidade da pessoa idosa, a partir do estabelecido no
Estatuto do Idoso (BRASIL, 2003) e das diretrizes indicadas por Paulo Freire (2007) e Pierre
Bourdieu (2004). Listamos algumas das atividades em desenvolvimento em 2012: cursos, eventos,
atividades físicas e lúdicas, e outras; ações formativas para a comunidade UFPR, para o
atendimento a idosos; reuniões mensais com os integrantes do Projeto e do grupo parceiro, para
avaliação contínua, levantamento de demandas, planejamento e reflexão sobre as atividades
desenvolvidas; identificação de elementos identitários e perfil sócio-econômico-cultural dos idosos
inscritos, suas demandas e expectativas, para finalização do planejamento das atividades do
período; estabelecimento de rodas de conversa, mensais, com os idosos participantes, para
identificar expectativas, demandas, bem como sua avaliação das atividades propostas e
desenvolvidas, que poderão ser acompanhadas de questionários sobre tais atividades; implantação
do diário reflexivo como forma de avaliação qualitativa de todo o processo o que possibilita sua
(re)construção; atividades de socialização dos idosos com a comunidade UFPR; identificação de
pesquisas em desenvolvimento sobre o tema, na UFPR, a fim de convidar tais pesquisadores
(docentes e discentes) para contribuírem com as atividades do projeto, e se possível, possam
integrar-se à equipe. Deverão ser buscadas parcerias com Coordenações de Cursos de Graduação,
de áreas afins com o tema e o público-alvo, para a promoção conjunta de Atividades Formativas,
para os discentes destes Cursos, vinculadas às atividades do Projeto. Com base em suas demandas,
formação, perfil e expectivativas, o cronograma de atividades de 2012 está em construção, tendo
como base os sete temas centrais, pré-definidos no Projeto: inclusão digital, direito do idoso, saúde
do idoso, atividades corporais, meio ambiente, gerontologia e arte e cultura.

Protocolo: 3058
Registro PROEC: 101/11
Título do Projeto: ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO: SEMEANDO ARTE

Nome do Coordenador: Marília Pinto Ferreira Murata


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Campus Litoral
Nome do Vice-Coordenador: Afonso Takao Murata

Alunos Bolsistas: Amanda Olegário Albuquerque, Emily Bauer, Fernanda de Amo Moriggi,
Franciele C. Ferreira de Souza, Gleice Gomes France, Helusa Helen Seccon, Larissa M illani
Benetti, Mariana Rodrigues Gaspar Corrêa, Thais Akemi Higushi
Alunos Voluntários: Ana Clara G. Costa, Bruno dos Santos Silva, Camila Lopes Teodoro,
Carolina de M. Oliveira, Cintia de Souza Rodrigues, Daniela Clarissa Bazanella, F
Docentes Participantes: Afonso Takao Murata, Marília Pinto Ferreira Murata, Vera Lúcia Israel.
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: qualidade de vida, desenvolvimento humano, inclusão

O desenvolvimento integral das pessoas em seus aspectos biopsicossociais e a promoção da


qualidade de vida tem sido alvo de trabalhos e discussões desde a década de 90 e a realidade da
população que vive no Litoral Paranaense, com alguns dos índices de desenvolvimento humano
mais baixo do Estado, delinearam um contexto que estimulou a inserção na comunidade local, a
concepção e as primeiras proposições do atual Programa de Extensão “Acessibilidade e Inclusão:
Semeando Arte”, cujo principal objetivo é desenvolver ações voltadas para a promoção da
qualidade de vida, inclusão e desenvolvimento integral das pessoas atendidas pelo programa. As
ações de extensão envolvem a formação e capacitação de profissionais/funcionários que trabalham
nos locais de atuação e dos estudantes envolvidos no projeto e também intervenção junto às
crianças, jovens, adultos e idosos que as freqüentam. Atua por meio de projetos que trabalham a
estimulação do desenvolvimento infantil em seus aspectos biopsicossociais e culturais; da
funcionalidade e qualidade de vida; ações relativas à agroecologia e meio ambiente e intervenções
psicomotoras como meio para estimular crianças com riscos de atraso ao desenvolvimento, em
situação de vulnerabilidade ou com necessidades especiais e idosos institucionalizados. As
estratégias de ações envolvem a avaliação das necessidades do público de abrangência do
programa para subsidiar as intervenções; produção de material lúdico; montagem de horta
fitoterápica, adequações paisagísticas dos espaços físicos, educação ambiental e defesa dos direitos
humanos; atividades psicomotoras, lúdicas e estratégias que estimulem o desenvolvimento, a
funcionalidade motora e melhorem a qualidade de vida e a saúde de crianças e idosos
institucionalizados. Busca-se constantemente a integração com a comunidade parceira, que
participa em todos os momentos das ações, desde sua definição, execução e avaliação. Com base
nisso e a fim de promover aproximação da universidade com a comunidade, integração do público-
alvo e comunidade universitária, bem como, divulgar informações e conhecimentos são realizados
encontros integrativos e/ou eventos em que os integrantes do projeto, juntamente com a
comunidade parceira realizam atividades em formato de oficinas, atividades culturais e artísticas.
Além disso, todas as ações realizadas buscam oportunizar aos estudantes atividades formativas que
possibilitem uma formação integral, que articule ensino, pesquisa e extensão. As ações
desenvolvidas pelo programa de extensão possibilitaram trocas de experiências com a comunidade
atendida, bem como, aprimoramento do relacionamento interpessoal, pensamento crítico, além de
vivenciar a realidade sócio-educacional dos participantes.

Protocolo: 3114
Registro PROEC: 101/11 D
Título do Projeto: ANÁLISE E ENRIQUECIMENTO DA QUALIDADE DE VIDA DE
IDOSOS DO LITORAL DO PARANÁ

Nome do Coordenador: Luciana Vieira Castilho Weinert


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Sibele Yoko Mattozo Takeda

Alunos Bolsistas: Luciana Maria Zanini


Alunos Voluntários: Alini Ioris Cavalcanti, Jocasta Mayara Grigório, Júlia Beatriz Da Silva
Cunha
Docentes Participantes: Luciana Vieira Castilho Weinert, Marilia Pinto Ferreira Murata, Sibele
Yoko Mattozo Takeda Sibele Yoko Mattozo Takeda
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: qualidade de vida, idosos, institucionalização

A proposta do projeto é que os idosos institucionalizados seriam avaliados por meio dos
questionários WHOQOL-Bref e WHOQOL-Old, objetivando a obtenção, de forma científica,
estimativas de como está a qualidade de vida dos residentes que possuíam capacidade de responder
ao questionário. Foram realizadas apenas 10 entrevistas, levando-se em conta a complexidade das
questões e a capacidade reduzida de compreensão da maioria dos idosos, fato este esperado, uma
vez que os idosos em questão apresentam-se debilitados tanto pelo processo natural da senilidade,
quanto por diversas patologias que prejudicam o processo de raciocínio. Através dos resultados
obtidos, foram elaboradas atividades lúdicas e de baixo custo para incrementar os momentos de
ócio, potencializando, assim, os vínculos de amizade já existentes e possibilitando novas
oportunidades de lazer. As atividades incluíram jogos que visavam estimular a memória e
concentração; equilíbrio durante a deambulação e realização das atividades de vida diária;
coordenação motora grossa e coordenação motora fina, para auxiliar na realização de movimentos
que vão desde vestir-se independentemente, até conseguir realizar atividades do cotidiano como
pentear o cabelo. Esses benefícios contribuirão de forma positiva nas rotinas realizadas pelas
cuidadoras do asilo, sendo que com uma maior independência dos idosos, não haverá sobrecarga
de trabalho para elas, assim como retardará o surgimento de novas incapacidades nos idosos. O
objetivo é promover a funcionalidade de idosos institucionalizados, através de estratégias lúdicas
que incrementem a coordenação e o equilíbrio, favorecendo a melhora na sua qualidade de vida.

Protocolo: 2093
Registro PROEC: 101/11
Título do Projeto: ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO: INCREMENTO DA
FUNCIONALIDADE DE IDOSOS DO LITORAL DO PARANÁ.

Nome do Coordenador: Sibele Yoko Mattozo Takeda


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Luciana Vieira Castilho Weinert

Alunos Bolsistas: Anelise Macalossi Gonçalves (bolsista extensão)


Alunos Voluntários: Gabriela Soares Ximenes, Aline Fagundes Bonfim.
Docentes Participantes: Luciana Vieira Castilho Weinert, Sibele Yoko Mattozo Takeda
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Idosos, funcionalidade, fisioterapia

Contextualização - O envelhecimento é um fenômeno que requer ser estudado sob as perspectivas


biológicas, psicológicas e sociais, em especial nos idosos institucionalizados, que por
representarem uma minoria vulnerável, não têm condições de mobilizar a sociedade em favor do
atendimento de suas necessidades (Neri, 2004). Através de exercícios e atividades que envolvam
movimento, oportunizam os aspectos relacionais e interacionais, do indivíduo consigo mesmo,
com os outros e com o meio que o cerca, através do desenvolvimento de suas habilidades percepto-
motoras. O desenvolvimento deste projeto de é relevante, pois o desenvolvimento saudável
acontece na interação e no encontro dos processos maturacionais com os efeitos facilitadores e
preservadores de um ambiente saudável. (Shumway-Cook e Woollacott, 2007). Objetivo Geral –
Manter e/ou incrementar a funcionalidade de idosos institucionalizados, por meio do
direcionamento de tarefas (com recursos lúdicos adequados), ampliando o processo de
aprendizagem motora do indivíduo, por meio da melhora da sua coordenação e do seu equilíbrio
corporal. Metodologia – As atividades foram desenvolvidas no asilo São Vicente de Paula, no
município de Paranaguá-PR. Participaram do projeto 37 idosos do gênero masculino e feminino.
Inicialmente foi realizado levantamento dos principais déficits funcionais, através da medida de
independência funcional (MIF) e por entrevista aos cuidadores. Esta escala considera aspectos
como o auto-cuidado, controle de esfíncteres, mobilidade, locomoção, capacidade de comunicação
e cognição, essenciais para a autonomia e independência do idoso. Posteriormente foram
desenvolvidas atividades lúdicas (caixa de percepção tátil e olfativa, jogos, quebra-cabeça) uma
vez por semana, que visassem melhorar a funcionalidade. Posteriormente foi feita reavaliação e
entrevista com cuidadores. Principais resultados – Em todos os quesitos da medida de
independência funcional avaliados, os resultados da reavaliação quando comparados aos dados da
avaliação inicial foram próximos. Isto evidenciou que as atividades desenvolvidas semanalmente
foram suficientes para manter a funcionalidade dos idosos avaliados. Entretanto sugere-se que a
periodicidade das atividades seja aumentada, a fim de evidenciar incremento da função e
consequentemente na autonomia e independência de idosos institucionalizados.

Protocolo: 3063
Registro PROEC: 101/11 A
Título do Projeto: BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NO DESENVOLVIMENTO
BIOPSICOSSOCIAL

Nome do Coordenador: Marília Pinto Ferreira Murata


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Campus Litoral
Nome do Vice-Coordenador: Afonso Takao Murata

Alunos Bolsistas: Amanda Olegário Albuquerque, Emily Bahuer, Thais Akemy Higushi.
Alunos Voluntários: Bruno dos Santos Silva, Carolina de M. Oliveira, Daniela Clarissa
Bazanella, Fabiele de Souza Martins, Hellaine S. Thozolino, Marciele Magna Kapusc
Docentes Participantes: Afonso Takao Murata e Marília Pinto Ferreira Murata
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: desenvolvimento biopsicossocial, brinquedos, acessibilidade

As atividades lúdicas apresentam grande potencial para estimular o desenvolvimento de aspectos


cognitivos, afetivos e sociais, em qualquer etapa da vida do ser humano. Tendo em vista este fato,
este projeto tem por objetivo desenvolver estratégias e ações voltadas para a estimulação
psicomotora, cognitiva, emocional e da sociabilidade de crianças e idosos. As estratégias envolvem
atividades lúdicas e artísticas, adaptação de práticas e materiais, produção de material lúdico para
desenvolver e/ou estimular as capacidades e o desenvolvimento integral dos envolvidos. Para
tanto, realiza diagnóstico participativo junto às comunidades parceiras a fim de levantar as ações já
desenvolvidas, conhecimentos anteriores, capacidades e/ou dificuldades relacionadas ao
desenvolvimento dos mesmos, que subsidiam as ações a serem desenvolvidas. Estas, por sua vez,
envolvem o planejamento e a execução de atividades de estimulação que estejam de acordo com os
pontos levantados. As estratégias implementadas buscam envolver as pessoas que atuam junto a
estes segmentos populacionais e os estudantes para ampliar as possibilidades de
formação/capacitação e com vistas à autonomia e continuidade das ações. Ainda neste sentido,
professores, cuidadores e estudantes participam de todas as etapas do trabalho (planejamento,
realização e avaliação), o que também possibilita visualizar novas formas de atuação, trocas de
experiências, integração entre os participantes, adequação e significação das ações, envolvimento e
comprometimento de todos os participantes. Este projeto desenvolve ainda, ações em conjunto
e/ou de forma complementar com os outros projetos vinculados ao Programa Acessibilidade e
Inclusão: Semeando Arte, de forma a possibilitar maior abrangência das ações,
complementaridade, interdisciplinaridade e integração. As ações são desenvolvidas tendo também
em vista o processo de formação dos estudantes envolvidos, proporcionando inserção e vivências
práticas junto à comunidade, articulação ensino-pesquisa-extensão, reflexão e análise, trocas de
experiências, atuação social e formação com base em múltiplos fatores, condições básicas para a
sua formação integral. As demandas geradas a partir das necessidades de formação possibilitaram
a realização de cursos de capacitação, oficinas, módulo optativo e pesquisa relacionada à temática
da extensão. O projeto buscou ainda socializar os conhecimentos produzidos, através da
divulgação de seus resultados em congressos de reconhecida importância para o crescimento e
desenvolvimento da extensão universitária. Desta forma, as ações desenvolvidas têm cumprido seu
papel junto ao grupo parceiro e comunidade acadêmica.

Protocolo: 2934
Registro PROEC: 101/11B
Título do Projeto: AGROECOLOGIA E INCLUSÃO

Nome do Coordenador: Afonso Takao Murata


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Marília Pinto Ferreira Murata

Alunos Bolsistas: Ana Clara Giraldi Costa, Carlos Alberto Porto, Gleice Gomes Franca, Helusa
Helen Seccon, Larissa M. Benetti, Violeta Duque Escobar
Alunos Voluntários: Camila Lopes Teodoro, Juliana Laís Armstrong Lopes,Osório Quadros De
Varanda Castro, Ronaldo Zini
Docentes Participantes: Afonso Takao Murata, Marilia Pinto Ferreira Murata
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Meio Ambiente
Palavras-chave: Agroecologia, inclusão, meio ambiente

A Agroecologia como Ciência ou campo de conhecimentos de natureza multidisciplinar, tem como


referência os ideais da sustentabilidade numa perspectiva multidimensional. Servem como alicerce
na construção do projeto de extensão “Agroecologia e Inclusão” que se baseia em conceitos de
multidisciplinaridade associada a ideias de sustentabilidade numa perspectiva de propor suas ações
vinculadas a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão, estas ações somente terão sentido se as
demandas vierem da comunidade atendida. Desta forma, o projeto tem como principal objetivo
utilizar ferramentas ligadas a agroecologia para melhorar a qualidade de vida das pessoas
atendidas, bem como trabalhar a educação ambiental e sustentabilidade junto à comunidade. No
intuito de atingir os objetivos propostos foram realizadas ações como: a) reuniões para discutir,
projetar as ações e resultados com o grupo do projeto e programa; b) fundamentação teórica; c)
cursos de capacitação; d) diagnóstico inicial; e) intervenção junto ao público atendido; f) avaliação
do desenvolvimento do projeto para a melhoria das ações desenvolvidas pelo projeto e para a
produção de material para divulgação do projeto e para publicação. Avaliações realizadas a partir
do diagnóstico inicial e final possibilitaram inferir que o projeto tem proporcionado a melhoria da
qualidade de vida do público atendido, além de ter possibilitado a capacitação dos docentes que
trabalham a Educação Ambiental nas escolas de Pontal do Paraná, como consequência a
adequação da forma como a temática é apresentada aos alunos. Neste sentido, o projeto está
alcançando os objetivos para os quais foi criado, contribuindo para a o reconhecimento da
agroecologia, além da ampliação do conhecimento público a respeito desta ciência. Os
participantes do projeto, em especial os acadêmicos têm demonstrado aprofundamento com a
temática específica e com as afins, mostrando que a interdisciplinaridade com que o programa ao
qual o projeto está vinculado colabora para isto, mas o mais se nota é a melhoria nas relações para
com os colegas e principalmente com o público atendido, bem como visível melhoria no processo
de comunicação e da forma como se consegue trabalhar a indissociablidade ensino, pesquisa e
extensão.

Protocolo: 1192
Registro PROEC: 101/11E
Título do Projeto: INTERVENÇÃO PSICOMOTORA EM CRIANÇAS E IDOSOS NO
LITORAL DO PARANÁ

Nome do Coordenador: Vera Lúcia Israel


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador:

Alunos Bolsistas: Franciele Cristina Ferreira de Souza (PROBEM 2011/2012), Manoela de Paula
Ferreira (PROEXT 2011/2012)
Alunos Voluntários: Bruna Leticia dos Santos, Cíntia Souza Rodrigues
Docentes Participantes: Vera Lúcia Israel
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Aline Curti, Cássio Lombardo, Vera Maria da Nova, Claudia Maria dos
Santos
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: psicomotricidade, Fisioterapia, equilibrio corporal

Contextualização: A Universidade deve valorizar a comunidade e favorecer a aplicação dos


conhecimentos aprendidos. Essa dialogicidade entre Universidade e comunidade pode ser os
projetos de extensão. Em nosso projeto “Intervenção Psicomotora em Crianças e Idosos no Litoral
do Paraná”, por meio do diálogo com as instituições parceiras, desenvolvemos estratégias
psicomotoras que favoreçam a funcionalidade motora com ênfase no equilíbrio de crianças e
idosos. Objetivo: Desenvolver intervenções psicomotoras em crianças típicas, atípicas e em idosos
do litoral do Paraná promovendo funcionalidade, qualidade de vida e socialização dos
participantes. Metodologia: As intervenções atendem a realidade local da APAE de Morretes;
Asilo de Paranaguá e Centro de Educação Infantil de Matinhos. Nas intervenções são abordadas
atividades criativas focando tarefas da vida diária, enfatizando equilíbrio e percepção corporal por
meio de jogos, dança, movimentos e brincadeiras. Como instrumentos avaliativos, aplicados em
cada clientela, Medida de Independência Funcional (MIF), Escala de Equilíbrio de Berg, Teste de
Triagem Denver 2 e Desenho da Figura Humana. Principais Resultados: Na interação entre
ensino, pesquisa e extensão são feitos estudos e avaliações sobre as escalas e atividades entre a
equipe. Na APAE com análise qualitativa da evolução da criança no primeiro desenho da figura
humana com o último, após intervenção. Percebeu-se que as crianças ampliaram sua área do
desenho, com mais segmentos corporais, maior interação na atividade psicomotora. Já no Asilo,
com análise quali-quantitativa, os idosos informaram que gostaram das atividades e queriam sua
continuidade. Na escala de Berg todos evoluíram positivamente. Esta escala pontua de 0 a 56,
sendo “0” maior risco para quedas. A evolução foi dos seis idosos: idoso 1, de 48 para 52; idoso 2
de 38 para 28; idoso 3; de 51 para 53; idoso 4 de 40 para 48; idoso 5 de 45 para 50; idoso 6 de 35
para 43. Finalmente, no Centro de Educação Infantil, local atual do projeto, após reunião com os
pais, obteve-se a autorização via termo de compromisso, aplicou-se a MIF por meio de entrevista
direta; a Berg e a Denver II por meio de brincadeiras com as crianças. Considerações Finais: O
aprendizado e crescimento tem sido constantes com novas experiências práticas que aprimoram
nossos domínios para a vida estudantil, profissional e como cidadão responsável em nossa
sociedade.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 5

Protocolo: 2826
Registro PROEC: 622/10
Título do Projeto: INCUBADORA DE PROJETOS ECONÔMICO E SOCIAIS DE BASE
SOLIDÁRIA

Nome do Coordenador: Lucia Helena Alencastro


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Campus Litoral
Nome do Vice-Coordenador: Cinthia Maria de Sena Abrahão

Alunos Bolsistas: Aline Mussilini, Elisa Cristensen Carnasciali, Eveline Mara Pickler, Guilherme Kulinitz
Rodrigues, Sidney Vincent de Paul Vikou, Veridiana E. Lopes dos Santos

Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Cinthia Sena AbrahãoLucia Helena Alencastro
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Movimento Nacional Dos Catadores De Materiais Recicláveis
Instituto Lixo E Cidadania Secretaria Do Meio Ambiente
Área Temática: Trabalho
Palavras-chave: associativismo, autogestão, trabalho e renda.

O Projeto Incubadora de Projetos Sociais e Econômicos de Base Solidária – IPESS, em


desenvolvimento desde 2006 no Litoral Paranaense, no presente encontra-se focado no apoio às
associações de recicladores atuantes e em processo de estruturação. Suas ações estão voltadas para
o assessoramento destas, no que se refere aos aspectos organizacionais e de princípios relacionados
ao associativismo. O objetivo geral envolve contribuir para ampliação de sua autonomia e
desenvolvimento de habilidades autogestionárias. Na atual etapa do projeto tem sido concedida
prioridade à estruturação do processo produtivo e implementação de sistemas de melhoria da
gestão da produção. Para tanto se tem realizado criterioso levantamento de dados e informações
para identificação dos gargalos operacionais e dos pontos de conflito que comprometem os
resultados econômicos das associações. Inicialmente o trabalho de diagnóstico, com base na
metodologia da pesquisa-ação, está sendo implementado em duas associações, uma em Paranaguá
(ASSEPAR) e outra em Antonina (ACAPRA). Os dados obtidos por meio de instrumentos
qualitativos e também alguns quantitativos alimentam as discussões com os grupos atendidos,
possibilitando concretizar proposições com maiores possibilidades de resultados positivos. Espera-
se que este procedimento possa contribuir para a transformação das relações conflitivas e dos
baixos resultados econômicos em motivadores de mudança de comportamento individual e
organizacional. Os resultados mais relevantes, até agora obtidos por meio destes procedimentos,
apontam para a identificação de fatores estruturais, gerenciais e relacionais que contribuem para os
problemas das associações. Destaca-se a identificação de estrutura física insuficiente como um
elemento influente de forma decisiva nos baixos resultados e na ampliação de conflitos internos. O
que, por sua vez, impõe a articulação de vários atores, públicos e privados, que influenciam direta
ou indiretamente nas associações, com vistas a prospectar melhorias para o espaço. Da mesma
forma, identifica-se a existência de elevada rotatividade de associados como outro fator relevante e
corresponsável por problemas atualmente enfrentados. Pode-se dizer que o caminho da pesquisa-
ação requer tempo relativamente longo de amadurecimento das ações, todavia tem proporcionado
maior consistência às mesmas. Além disso, permite que a relação de indissociabilidade
ensino/pesquisa e extensão seja colocada em prática. Ainda estabelece a necessidade de articulação
das diferentes áreas do conhecimento a fim de possibilitar uma visão global da realidade social em
questão.

Protocolo: 1948
Registro PROEC: 738/12
Título do Projeto: INCUBADORA TECNOLÓGICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Nome do Coordenador: Silvana Marta Tumelero


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Edilane Bertelli

Alunos Bolsistas: Carola Hildebrando Gonçalves, Danilo Augusto Bardelli, Luiz Augusto
Sakakibara, Marcelo Alexandre de Freitas Rodrigues, Marlon Adriano Venuka, Patricia Mabel
Kelly Ramos

Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Luciana Vieira Castilho Weinert, Neilor Camargo
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Tecnologia e Produção
Palavras-chave: Tecnologia da informação, política social, gestão pública

O projeto consiste na produção de sistemas de informação, visando sanar dificuldades encontradas


na gestão de políticas, programas, projetos e serviços de caráter social, promovendo a interação
entre organizações públicas e potencializando a transferência de conhecimentos gestados por
docentes e estudantes do Setor Litoral. Originou-se de demanda de projetos de extensão da Câmara
de Serviço Social em execução no Setor. Embora, na prática, nenhum modelo administrativo seja
perfeito e que limites na gestão de políticas públicas são aceitáveis, tem-se no horizonte propor
melhorias com recursos tecnológicos simples e de baixo custo. Processos de gestão utilizados na
política de assistência social do litoral paranaense demandam aprimoramento. Tem-se o objetivo
de construir com os estudantes um ambiente pedagógico flexível e encorajador no qual através dos
conhecimentos teórico-práticos de sua formação e da leitura da realidade do litoral paranaense
possam desenvolver tecnologias de informação que contribuam na resolução de problemas
concretos identificados por diferentes projetos de extensão. A metodologia se constitui de 4 fases:
1) Diagnóstico: contempla atividades de coleta e análise de informações quanto às demandas
específicas à incubadora, bem como pesquisas de caráter teórico e instrumental para apropriação
de conceitos, modelos metodológicos e das ferramentas a serem utilizadas na produção dos
sistemas de informação; 2) Planejamento de ações necessárias a cada sistema a ser desenvolvido
através de reuniões semanais de trabalho sob o princípio da autogestão construindo decisões
coletivas e que fortaleçam a autonomia do grupo; 3) Desenvolvimento é a fase própria de
elaboração do sistema; 4) Implementação efetivada através da articulação e participação de
operadores da política de assistência social de municípios do litoral paranaense. Este projeto
oportuniza aos estudantes dos cursos de Informática e Cidadania e Serviço Social,
interdisciplinarmente, a apreensão e domínio de conhecimentos específicos para o
desenvolvimento de produtos tecnológicos que se convertam em soluções para problemáticas da
realidade regional. Assim, os objetivos e a metodologia de atuação propostos corroboram a
concepção da extensão universitária como processo educativo que articula o ensino e a pesquisa e
viabiliza a relação transformadora entre universidade e sociedade, à medida que se desafia à
produção coletiva de saberes e tecnologias e sua incorporação pelos agentes das políticas públicas
no cotidiano do seu fazer profissional.

Protocolo: 1010
Registro PROEC: 90/09
Título do Projeto: DESENVOLVIMENTO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA PARA A
MELHORIA DOS PRODUTOS DA UVA E REAPROVEITAMENTO DOS RESÍDUOS VISANDO O
FORTALECIMENTO ECONÔMICO DA COMUNIDADE PRODUTORA

Nome do Coordenador: Tania Maria Bordin Bonfim


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Farmácia
Nome do Vice-Coordenador: Jorge Guido Chociai

Alunos Bolsistas: Ana Paula Martins, Ana Paula Robert, Angélica Antunes, Bianca de Oliveira
Cata Preta, Guilherme Cardoso, Joélia Mendes Carvalho, Karina da Silva Ag
Alunos Voluntários: Bruna Carla Agustini, Elen Sayuri Wataya, Fernanda Gaensly, Flavia
Deffert, Maria Fernanda Shimabukuro, Rossana Calegari dos Santos, Samarina Rodri
Docentes Participantes: Angela Cristina Leal Badaró Trindade, Debora Brand, Marcio Chimelli
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Bruna Kukiela, Caroline Cristina Cornehl
Área Temática: Tecnologia e Produção
Palavras-chave: Uva, Vinho, Extensão

O programa de extensão originou-se do projeto Melhoria da Qualidade do Vinho Produzido no


Município de Colombo (PROEC 248), criado em 1999, com intuito de auxiliar uma comunidade
tradicionalmente vinicultora, e aplicando os conhecimentos ministrados pelos professores em sala
de aula aos alunos. As atividades iniciaram-se com os vinicultores de Colombo - Paraná, com
posterior participação de outros municípios do estado, totalizando 35 cantinas rurais. O programa
tem como objetivo desenvolver e transferir conhecimento e tecnologia para a melhoria dos
produtos da uva, e ainda reaproveitar os resíduos fortalecendo economicamente a comunidade
produtora. As atividades desenvolvidas pelo Programa compreendem a realização de visitas às
cantinas rurais pelos alunos, para verificar as instalações e observar o processo produtivo.
Posteriormente, as amostras de vinhos e sucos de uva são enviadas ao laboratório de Enzimologia
e Tecnologia das Fermentações da Universidade Federal do Paraná, onde são analisadas e os
resultados são comparados aos padrões de identidade e qualidade estabelecidos pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Com os resultados das análises os alunos
retornam às cantinas rurais em posse dos resultados das análises e desenvolvem cursos destinados
aos produtores para orientá-los quanto à necessidade de adequações no processo produtivo.
Também é proposto o reaproveitamento dos resíduos do processo produtivo como forma de
complementar a renda dos vinicultores. A realização das atividades propicia aplicação do
conhecimento obtido em sala de aula na comunidade, resultando em melhorias na infra-estrutura
das cantinas rurais e aumento da qualidade dos vinhos produzidos, com consequente crescimento
econômico destes produtores. Durante as visitas e análises dos produtos são observadas
oportunidades para melhorias, os quais requerem pesquisas mais específicas, que são
desenvolvidas por alunos de graduação e pós-graduação, resultando em publicações. O programa
proporciona aos alunos participantes, complementação da formação acadêmica por abranger
tópicos interdisciplinares, bem como o desenvolvimento do senso critico e de responsabilidade. Os
docentes complementam suas experiências profissionais e tem maior ciência das dificuldades
enfrentadas pelos alunos, além de uma visão das reais necessidades da comunidade. Desta forma, a
indissociabilidade ensino/pesquisa/extensão é vivenciada por todos os participantes deste
programa.

Protocolo: 3164
Registro PROEC: 106/12
Título do Projeto: PROGRAMA PRODUÇÃO EM FOCO

Nome do Coordenador: Adriana De Paula Lacerda Santos


Setor do Coordenador: Setor de Tecnologia
Departamento do Coordenador: Engenharia de Produção
Nome do Vice-Coordenador: Marcell Mariano Corrêa Maceno

Alunos Bolsistas: Taína de Camargo CanteriFilipe Belletti RomeroGustavo Pereira DonáVito


Felipe e Silva de Oliveira NeryCeres Sayury Gozz
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Adriana de Paula Lacerda SantosMarcell Mariano Corrêa MacenoMauro
Lacerda Santos FilhoRicardo Mendes Junior
Técnicos Participantes: Eliane Cordeiro de Vasconcellos Garcia Duarte
Participantes Externos:
Área Temática: Tecnologia e Produção
Palavras-chave: Processos, Produtos, Resíduos

Este programa apresenta uma parceria entre a UFPR e a Fundação de Ação Social -FAS, buscando
criar um espaço de aprendizagem mútuo onde os alunos do curso de Engenharia de Produção
possam trocar experiências com as pessoas envolvidas nos Arranjos Produtivos Locais apoiados
pela FAS. Este programa tem por objetivo apoiar na formação de grupos que possam comercializar
produtos a fim de gerar trabalho e renda para os envolvidos. A equipe da UFPR é responsável por
quatro projetos junto a FAS. O projeto Produto limpo que visa desenvolver produtos a partir do
reuso e materiais. O Zero defeito que visa eliminar os esperdícios dos sistemas de produção dos
produtos. Desperdício Zero que visa reduzir os resíduos dos processos e o Ciclo de Vida de
Materiais o qual objetiva estudar e ampliar o ciclo de vida dos produtos. Não se pretende levar o
conhecimento pronto para os APLs, mas sim utilizar as técnicas da engenharia de produção para
contribuir para os grupos, dentro das necessidades e limitações que cada um possui, gerando um
aprendizado mútuo dos envolvidos, o qual irá contribuir na geração de alternativas de trabalho e
renda e para o alcance da emancipação de famílias em situação de risco e vulnerabilidade social.

Protocolo: 1182
Registro PROEC: 531/2009
Título do Projeto: COLHENDO BONS FRUTOS: PROJETO DE EXTENSÃO
UNIVERSITÁRIA

Nome do Coordenador: Maria Aparecida Cassilha Zawadneak


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Biológicas
Departamento do Coordenador: Patologia Básica
Nome do Vice-Coordenador: Atila Francisco Mogor

Alunos Bolsistas: Extensão/ PROEC: Catherine Machulek, Emanuelle de Almeida, Flávia Cordeiro
Ayduki. PROEXT: Adelia Bischoff, Mariana Merchiori Dalmolin PROEXT
Alunos Voluntários: Alessandra Benatto, João Paulo Dalagassa,
Docentes Participantes: Atila Francisco Mogor, Francine Lorena Cuquel, Ida Chapaval Pimentel,
Lucimeris Ruaro, Louise Larissa My de Mio, Maria Aparecida Cassilha Zawadneak
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Edson Roberto Ronque, Hugo Reis Vidal
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Sustentatiblidade, boas práticas agrícolas, qualidade de vida

Os pesquisadores e acadêmicos da UFPR têm dedicado esforços para a produção de


conhecimentos necessários à implantação e difusão do Sistema de Produção Integrada do
morangueiro no Paraná e trazer uma melhor qualidade de vida para a comunidade envolvida no
cultivo do morangueiro. O Projeto tem como objetivos Difundir conhecimentos e transferir as
normas de Boas Práticas Agrícolas e tecnologia de Produção Integrada da cultura do morangueiro
para produtores rurais e técnicos multiplicadores. Em 2011/ 2012, como metodologia utilizamos a
acompanhamento das unidades-modelo em lavouras comerciais de morangueiro na Região
metropolitana; realização de dois eventos de extensão “Capacitação sobre uma nova praga, lagarta-
do-morangueiro, Duponchelia fovealis”, em São José dos Pinhais e em Pinhalão, tendo como
público-alvo os técnicos da EMATER /PR; SEAB e Prefeituras Municipais onde foram realizadas
palestras com fundamentação teórica e aula prática em laboratório para capacitação em
reconhecimento das fases do inseto e a campo para o reconhecimento de sintomas e
monitoramento da nova praga do morangueiro; Encontro de atualização do morangueiro São José
dos Pinhais no dia 28/06/2011 onde foram capacitados 200 produtores rurais da região. Neste
evento foram produzidos folders das cinco áreas temáticas e distribuídos aos participantes; Dia de
Campo de Olericultura na Fazenda Canguiri, CEEX/UFPR em 24, 25 de novembro de 2011 para
conscientização a respeito de Produção Integrada e BPA. Os resultados obtidos foram repasse de
conhecimento e assistência aos produtores, promovendo a produção de alimento seguro e a
melhoria da qualidade de vida do produtor rural e do consumidor. Foram capacitados no ano de
2011, aproximadamente 660 acadêmicos, produtores rurais e técnicos como multiplicadores.
Foram realizados ainda o acompanhamento e monitoramento semanal do ciclo de cultivo; análises
de água de irrigação e de consumo; análises de microorganismos contaminantes durante o processo
de colheita e pós-colheita; palestras e orientações. Em 2012, foram concluídas três dissertações de
Mestrado, cujos alunos desenvolveram temas ligadas à Produção Integrada em entomologia (2) e
pós-colheita (1). Por meio do projeto de extensão, os alunos bolsistas, que serão os futuros
profissionais das áreas de Agronomia, Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia e Ciências
Biológicas, têm sido capacitados e conscientizados. Além disso, como resultado dos eventos de
capacitaçao, o projeto permitiu a produção de um livro “Como produzir morangos”, já aprovado e
a ser publicado pela editora da UFPR.

Protocolo: 1643
Registro PROEC: 642/11
Título do Projeto: COLHEITA FLORESTAL PARA JOVENS

Nome do Coordenador: Renato Cesar Gonçalves Robert


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Agrárias
Departamento do Coordenador: Engenharia e Tecnologia Florestal
Nome do Vice-Coordenador: Iara Picchioni Thielen

Alunos Bolsistas: Caroline do Rocio Luiz, Kauê Augusto Oliveira do Nascimento, Natasha
Camila Vieira, Ricardo Roberto Stroher
Alunos Voluntários: Flavia Alessandra Pinheiro da Rocha Cordeiro e Silva, Guilherme Juliani
Costa, Jessica Carolina Maran, João Antônio Melhado Ramos, Jonathan Max Emi
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Arauco do Brasil
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Mecanização, Realidade Virtual, Jovens

A área florestal plantada do Estado do Paraná corresponde a cerca de 688 mil hectares, anualmente
somente uma parte de toda esta área é explorada. No ano de 2000, pouco mais de 123 mil ha foram
explorados, resultando em uma produção de toras de mais de 22 milhões de m³. Contudo, alguns
municípios apresentam mão de obra pouco qualificada para atividades de colheita mecanizada
florestal. As empresas necessitam buscar operadores em outras regiões. O treinamento de
operadores de tratores florestais nas regiões de grande atividade florestal acarreta no estímulo da
economia local, através da contratação de pessoas da região com conhecimentos sobre a operação
de tratores de tecnologia de ponta. A disseminação de conhecimentos sobre o contexto florestal,
com ênfase na colheita mecanizada, proporciona benefícios profissionais para a comunidade, bem
como para a empresa que poderá utilizar a mão de obra local. O objetivo do Projeto é promover a
inserção e treinamento através de cursos com simuladores virtuais e oficinas sobre mecanização
florestal para jovens de regiões onde existem ou existirão investimentos de atividades florestais,
estimulando assim a escolha profissional dos alunos. A metodologia utilizada na ação é orientada
por meio de cursos sobre colheita florestal, através de atividades pedagógicas como: oficinas,
dinâmicas de grupo. Os jovens do Projeto recebem acompanhamento do desempenho nos
simuladores, bem como em relação aos aspectos de perfil nas operações de colheita e
características psicossociais. No ano de 2011, o Projeto realizou dois cursos em Rio Negro, em
parceria com o Colégio Agrícola da região. E um curso em Campo do Tenente, em parceria com a
empresa Arauco. Ambos com 16 horas; portanto, em seu primeiro ano, o Projeto atendeu vinte e
um alunos. Até a metade de 2012, o Projeto realizou dois cursos em Tunas do Paraná em parceria
com a empresa Arauco. Treze alunos participaram dos cursos. Ambos tiveram carga horária de 32
horas. O Projeto preocupa-se com as comunidades em que atua por isso as práticas levam em
conta as questões psicossociais dos locais. O Projeto é interdisciplinar, conta com bolsistas de
engenharia florestal e psicologia. As ações buscam valorizar a cidadania e o desenvolvimento
pessoal dos alunos frente ao mercado de trabalho. Além disso, o “Colheita Florestal para Jovens”
possibilita aos bolsistas a articulação entre o ensino e a prática, oferece dados para pesquisa,
conhecimentos de outras realidades em municípios do nosso Estado e retribui a sociedade o
investimento feito na Universidade Pública.

Protocolo: 2905
Registro PROEC: 732/12
Título do Projeto: REDE VIVA: USO DE DISPOSITIVOS TECNOLÓGICOS PARA A
REDUÇÃO DOS DESCARTES DA PESCA ARTESANAL DE ARRASTO DE CAMARÕES
DO LITORAL DO PARANÁ

Coordenador: Rodrigo Pereira Medeiros


Unidade de lotação: Centro de Estudos do Mar / Centro de Ciências da Terra
Vice-coordenador: Henry Louis Spach
Alunos bolsistas: Eduardo Barreira de Oliveira (PROEC), Gustavo Zanfra Paitch (PROEC), Taynara
Gonçalves Pinheiro(PROEC), Marcela Pagani Heringer de Miranda (PROBEM)
Alunos voluntários: Pedro Almeida Rodrigo, José Hugo Dias Gondim Guanais (Pós-Graduação
PGSISCO), Lilyane Oliveira Santos (Pós-Graduação PGSISCO)
Docentes participantes: Luciene Lima
Palavras-chave: Pesca artesanal, Gestão Pesqueira, Enfoque ecossistêmico aplicado à pesca.
Área Temática da Extensão: Meio ambiente

A pesca artesanal de arrasto de camarões é uma importante atividade no litoral brasileiro. Também é
considerada uma atividade com alto impacto ambiental, principalmente pela captura de espécies
indesejadas ou de baixo valor comercial. Uma alternativa reside sobre a adoção de modificações
tecnológicas, que aumentam a seletividade dos petrechos de pesca, com a exclusão de fauna
acompanhante. O uso de dispositivos de redução da fauna acompanhante – BRD (do inglês Bycatch
Reduction Devices) vem sendo experimentado desde 2008 no litoral do Paraná, demonstrando
especialmente, redução da captura de espécies de peixes e crustáceos, sem perdas significativas da
espécie alvo (camarão sete-barbas Xiphopenaeus kroyeri). Partindo destes experimentos, este projeto foi
elaborado com o intuito de estruturar uma rede de diálogo e aprendizagem coletiva com pescadores
artesanais no litoral do Estado Paraná e litoral extremo norte do Estado de Santa Catarina sobre o uso de
dispositivos tecnológicos de redução da captura da fauna acompanhante na frota de arrasto de camarões.
A proposta metodológica do projeto está orientada sobre três abordagens: a) oficinas demonstrativas
sobre o uso de BRDs na pesca de arrasto; b) adoção voluntária de BRDs por parte dos pescadores; c)
oficinas de articulação e diálogo entre os pescadores para avaliar o uso do BRD como instrumento de
gestão pesqueira. Foram realizadas oficinas nas localidades de Pontal do Sul e Barrancos (Pontal do
Paraná) e nestas reuniões já houve a manifestação de dois pescadores que se dispuseram a utilizar os
BRDs em suas próprias redes. Há uma avaliação positiva dos pescadores sobre a abordagem
metodológica, que permite um diálogo aberto e troca de conhecimentos e a valorização do conhecimento
local, que contribui para o aprimoramento da confecção dos BRD.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 6

Protocolo: 2652
Registro PROEC: 093/10
Título do Projeto: ROSA DOS VENTOS

Nome do Coordenador: Denise Fukumi Tsunoda


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Sociais Aplicadas
Departamento do Coordenador: Ciências e Gestão da Informação
Nome do Vice-Coordenador: Mauro José Belli

Alunos Bolsistas: Vinicius Augusto Cezar Trassi Graduação em Gestão da Informação, Augusto
Bernardi Pereira Graduação em Gestão da Informação, Henrique Berkenbrock C
Alunos Voluntários: Gabriel Dias Machado Graduação em Tecnologia em Análise e
desenvolvimento de Sistemas, João Victor M Basabe Graduação Tecnologia em Comunicação Ins
Docentes Participantes: Drº Celso Yoshikazu Ishida (Área: Ciência da Computação) –
DECIGI Drª Engª Maria do Carmo Duarte Freitas (Área: Engenharia Civil) – DECIGI</
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Capacitação,
O Programa Rosa dos Ventos tem como objetivo estimular ações de disseminação das Tecnologias
de Informação e Comunicação (TICs), promovendo a capacitação da comunidade (interna e
externa a UFPR) e desenvolvendo projetos nas organizações que demandem o gerenciamento de
informações. No ambiente educacional objetiva-se disseminar e incentivar o uso das TICs nas
atividades cotidianas dos docentes e discentes: preparo de aulas, uso de Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA), criação e edição de filmes etc. Como subprojetos têm-se: Mídias digitais
aplicadas a educação e Informática para desenvolvimento humano. Paralelamente às ações de
capacitação no ambiente educacional são desenvolvidas ações para a identificação de
oportunidades de capacitação nas organizações e desenvolvimento de projetos de gerenciamento
de informações no ambiente corporativo, promovendo a integração entre as práticas baseadas em
tecnologias com as efetivas necessidades de sua utilização. O processo de capacitação é uma
prática contínua e permanente, pois a tecnologia está em constante evolução. Dentre as
capacitações já realizadas, destacam-se: realidade aumentada, lousa digital, editores de texto,
planilhas eletrônicas, HTML básico e Corel Draw. Por exemplo, esta última, viabiliza aos
participantes a diferenciação profissional, uma vez que a utilização desta ferramenta permite o
desenvolvimento de projetos gráficos complexos, ou não, na área de publicidade, artes gráficas,
dentre outras nas quais a edição da imagem é necessária. A capacitação tem por objetivo
apresentar o potencial de utilização da ferramenta em vários domínios, mas enfatiza a criação de
projetos gráficos como os banners. A metodologia pode ser dividida em três etapas, sendo a
primeira o estudo da ferramenta e a segunda o desenvolvimento e aplicação da capacitação
presencial com a comunidade interna do Grupo de Pesquisa em Ciência, Informação e Tecnologia
(GP-CIT). Esta última foi realizada com a presença de doze alunos que sugeriram melhorias tais
como o uso de vocabulário mais acessível. A capacitação está na terceira etapa que é a adaptação
do material desenvolvido para o AVA Moodle. Na sequencia, será ofertada aos demais
interessados neste software. Finalmente, todas as experiências são registradas e, sempre que
possível, publicadas, viabilizando a extensão da experiência a outras instituições interessadas.
Estão sendo criadas as capacitações em: formatação de trabalhos as normas da ABNT, módulo
avançado de Moodle e módulo intermediário de Corel Draw, mantendo a ideia principal do projeto
que é disseminar conhecimento.

Protocolo: 1776
Registro PROEC: 624/10
Título do Projeto: PROJEÇÃO E VISUALIZAÇÃO CIENTÍFICA DOS 100 ANOS DE DADOS
HISTÓRICOS UFPR

Nome do Coordenador: Celso Yoshikazu Ishida


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Sociais Aplicadas
Departamento do Coordenador: Ciências e Gestão da Informação
Nome do Vice-Coordenador: Denise Fukumi Tsunoda.

Alunos Bolsistas: Carlos Augusto Dugonski, João Felipe Oliveira Floriano de Souza.
Alunos Voluntários: Michelle Azevedo.
Docentes Participantes: Celso Yoshikazu Ishida, Denise Fukumi Tsunoda, Maria do Carmo
Duarte Freitas.
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Josiete do Carmo
Área Temática: Tecnologia e Produção
Palavras-chave: 100 Anos, UFPR, Visualização da Informação
Este ano, em comemoração aos 100 anos da Universidade Federal do Paraná, diversos projetos
estão enfatizando a importância da UFPR para a região e para o Brasil. O projeto de extensão:
Projeção e Visualização Científica dos 100 anos de Dados Históricos da UFPR têm como objetivo
contribuir com a transparência dos dados históricos da instituição, enfatizando as informações
importantes e permitindo a interação da sociedade com seus ícones de modo criativo e atrativo
para a comemoração da primeira Universidade do Brasil. O projeto foi concluído com diversas
interações e apresentações das informações com a utilização da visualização científica e realidade
aumentada. O sítio (http://www.gp-cit.ufpr.br/100anos) do projeto foi desenvolvido, utilizando o
Sistema Joomla®, para divulgar e disseminar as informações obtidas e para tanto utiliza técnicas
diversificadas de visualização. Dentre as representações visuais, cabe destacar o ênfase do
histórico com a linha do tempo utilizando a plataforma Dipity®, criação de modelos 3D de alguns
campus da UFPR com o Google SketchUp®, fotos em 360 graus com Photosynth, visualização em
360 graus do modelo virtual com Google 3D warehouse, gráficos alternativos com Google
Visualization API e Google Docs e a realidade aumentada na web para a interação da comunidade
com as informações; reforçando o conceito de interação e solidificando a proposta do projeto.
Como resultado foram modelados os símbolos da UFPR no formato tridimensional em realidade
aumentada, entre eles, o símbolo oficial e o Prédio Histórico localizado na Praça Santos Andrade
na cidade de Curitiba. Estes resultados foram demonstrados em eventos que ocorreram na capital
paranaense sendo o projeto de extensão chamado de “Sugestão 2011” que ocorreu nas
dependências do Jardim Botânico, o mesmo com duração de 120 horas e segundo relatório da
organização do evento: 1500 presentes; também demonstrado na Feira de profissões 2011 da
própria UFPR que segundo a organização a estimativa foi 50 mil presentes (10 mil apenas no
primeiro dia); e na Semana do Calouro de Gestão da Informação 2011, também localizado nas
dependências da universidade com 60 alunos participantes do primeiro e segundo ano. Número de
visitantes no ano de 2011 no sítio: 1751 e na página do sítio na rede social FACEBOOK: 3239,
obtendo visualizações inclusive de outros países conforme relatórios, extraídos dos mesmos.

Protocolo: 2493
Registro PROEC: 754/12
Título do Projeto: AGÊNCIA EXPERIMENTAL DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL

Nome do Coordenador: Juliane Martins


Setor do Coordenador: Setor de Educação Profissional e Tecnológica
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Flávia Lúcia Bazan Bespalhok

Alunos Bolsistas: Bruna Quinalha, Talita Mendonça Suguiy, Thiago Fabricio de Mello Elias
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Cleverson Ribas Carneiro, Juliane Martins, Flávia Lúcia Bazan
Bespalhok
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Comunicação
Palavras-chave: agência experimental, agência de comunicação, comunicação institucional

Este projeto busca compartilhar conhecimentos e técnicas da universidade com a sociedade, por
meio da criação da Agência Experimental de Comunicação Institucional no Curso Superior de
Tecnologia em Comunicação Institucional, devolvendo, de alguma forma, o investimento que está
sendo feito na formação dos alunos do curso. O objetivo é que a agência preste assessoria a
instituições públicas, do terceiro setor e sem fins lucrativos. Nesse sentido, os trabalhos a serem
desenvolvidos pela agência também vão ter um cunho social, pois será possível auxiliar as
instituições mais carentes da sociedade que nem sempre têm condições financeiras de contratar
serviços de assessoria em comunicação no mercado. A agência vai promover a interação teoria-
prática, pela aplicação dos conhecimentos aprendidos pelos discentes em sala de aula, em situações
reais demandadas pelos públicos-alvo, que seriam os “clientes” da agência. Além disso, configura-
se como espaço de aprendizagem que contribuirá na formação e na qualificação profissional dos
alunos. A ideia é que a agência faça a captação de “jobs” junto ao público-alvo por meio de
briefing, passando posteriormente à fase de diagnóstico e, por fim, apresente propostas que ajudem
a repensar as práticas de comunicação institucional e promovam ações efetivas nas instituições
atendidas. Metodologicamente, essa implantação pressupõe pesquisa acerca de agências
experimentais de comunicação existentes e também das necessidades de comunicação das
instituições citadas, para que se analise o contexto e seja possível divulgar como os serviços
oferecidos podem contribuir na melhoria da comunicação desses prováveis “clientes”. Isso ajudará
a estruturar a agência (áreas/setores/departamentos, alocação de alunos e professores orientadores,
organograma e fluxos de trabalho, metas, prazos etc.), ou seja, seu próprio planejamento. A rotina
de trabalho será orientada nos objetivos do projeto, no atendimento a demandas recebidas, na
assessoria fornecida às instituições e na elaboração de relatórios de trabalho. O projeto é
interdisciplinar, tendo interface nas diversas disciplinas do curso que teorizam e preparam os
alunos no processo de ensino-aprendizagem (imagem, impresso, áudio, vídeo, web, oficinas de
produção de texto, marketing; cerimonial, protocolo e eventos; assessoria de comunicação e
imprensa; gestão da comunicação institucional etc.), e como resultado de trabalho será possível
desenvolver, entre outros, estudos de caso, proposta de projetos de comunicação, práticas de gestão
e desenvolvimento de produtos.

Protocolo: 2688
Registro PROEC: 93/11
Título do Projeto: MÍDIAS DIGITAIS APLICADAS À EDUCAÇÃO

Nome do Coordenador: Maria do Carmo Duarte Freitas


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Sociais Aplicadas
Departamento do Coordenador: Ciências e Gestão da Informação
Nome do Vice-Coordenador: Celso Yoshikazu Ishida

Alunos Bolsistas: André Cordeiro Frutuoso, Vinícius Augusto Cezar Trassi, Elisiê almeida.
Alunos Voluntários: Selma Maria Costa de Oliveira, Francisco Daniel Costa
Docentes Participantes: Celso Yoshikazu Ishida, Denise Fukumi Tsunoda, Sonia Maria Breda
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Livia Regina Nogueira dos Santos, Viviane Helena Kuntz, Silvia
Pedroso Xavier.
Área Temática: Tecnologia e Produção
Palavras-chave: mídias na educação, formação continuada, tecnologia da informação.

O projeto propõe-se a trabalhar no desenvolvimento de materiais educativos e cursos que façam a


inserção da tecnologia na educação. A ação requer cuidados no momento da seleção das
informações para elaboração dos conteúdos didáticos adequados a cada oficina, bem como em
relação às teorias e aos estilos de aprendizagem do público alvo: os professores. A ideia é atentar
na adequação da linguagem, na identificação do público-alvo e elaboração de material atrativo e
motivador, pois o material servirá de apoio para a aquisição de informações que mobilizem ideias
com aplicação de prática pedagógica direta nas aulas desses professores. Para tanto, o objetivo é
identificar as técnicas e ferramentas de fácil uso pelo professor nas práticas de sala de aula e a
partir disso, estimular a criatividade dos extensionistas na construção do conteúdo didático e
informacional para formar instrutores e monitores. Promovendo ainda cursos de capacitação na
forma de oficinas em tecnologias inovadoras na educação para professores. Os primeiros cursos e
materiais foram produzidos visando à difusão das informações e do conhecimento para os meios
comunitários e universitários, apresentando-se na forma impressa com produção de material
didático e de ações educativas sobre as mídias em geral, entre elas: formação, capacitação e
qualificação de pessoas, que atuam na área para o correto manuseio das ferramentas; atuando na
produção e divulgação de informações, conhecimento e material didático com objetivo de
estimular a criatividade dos docentes e trazer algo além da lousa e do quadro-negro. Com a
temática – tecnologias inovadoras na educação –, a oferecer subsídios na forma de cursos
modulares, com vistas a atender os projetos individuais e coletivos de educação continuada dos
professores. Durante o evento SUGESTÃO em Outubro de 2011, no campus Jardim Botânico da
UFPR, foram ofertados cinco os cursos propostos: Uso e Gerenciamento de editores virtuais,
Redes sociais na educação, Filmes de animação em sala de aula, Desenvolvimento de material
multimídia para educação e Wordpress - gestão de conteúdo na Web. E, também, associada às
pesquisas e a ao projeto ofertada uma disciplina optativa no curso de Gestão da Informação da
UFPR, denominada Gestão de E-learning - para a inserção da tecnologia na educação como
ferramenta de gestão, preparação de conteúdos, aprendizagem de ambientes virtuais e discussão
sobre modelos de aprendizagem. Em continuidade a experiência adquirida permitira desenvolver
os demais cursos ofertados na forma impressa e digital.

Registro PROEC – 750/12


Título: PROJETO CIDADANIA E INDEPENDÊNCIA DIGITAL - PROCIDI

Coordenador: Silma Cortes da Costa Battezzati


Unidade de lotação: Setor Litoral
E-mail: do coordenador e/ou do Programa/Projeto silmaufpr@gmail.com
Vice-coordenador: Rafael Jamur

Alunos bolsistas: Lukas Lopes Mussoi ; Victor Menezes Schultz


Alunos voluntários: Jucemar Soares Pinheiro; Liriana Pesco; Lorena Cardoso Oliveira; Maycon
Bueno de Campos; Rafael Serafim da Luz.
Técnicos administrativos participantes: Haxley Camargo; Laércio José Mernika
Participantes Externos: Professores Elias Jose Ferreira Romualdo e Gerson Cesar Grobe de
Miranda – Colégio Estadual Gabriel de Lara.
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Educação; Tecnologia da informação; Trabalho e renda.

O Projeto Cidadania e Independência Digital – PROCIDI é desenvolvido com estudantes do 3º ano


do ensino médio do Colégio Estadual Gabriel de Lara do município de Matinhos, PR. O litoral do
Paraná oferece poucas oportunidades de trabalho aos jovens que concluem o ensino médio,
notadamente para aqueles que têm interesse em trabalhar com as novas tecnologias digitais de
comunicação e informação - TICs. Neste contexto, os concluintes do ensino médio precisam
conhecer e compreender conceitos, técnicas e processos básicos relativos ao funcionamento e uso
do computador, Internet e Softwares Livres/SL para atuação profissional competente. Isto posto, os
objetivos do PROCIDI são: desenvolver atividades práticas de ensino e aprendizagem que
contribuam para fortalecer a Cidadania e a Independência Digital a partir da compreensão de
conceitos, técnicas e processos relacionados ao funcionamento e uso do computador, Internet e
Softwares Livres; aproximar os estudantes da universidade e das novas TICs; despertar interesse,
habilidades e competências para uso das novas TICs em atividades de ensino, pesquisa e extensão;
demonstrar as potencialidades e vantagens do software livre em relação ao software proprietário.
As atividades do PROCIDI são planejadas, executadas e avaliadas com a intervenção direta dos
participantes bolsistas e colaboradores do Setor Litoral da UFPR e estudantes e colaboradores do
colégio Gabriel de Lara. Durante reuniões mensais na UFPR propostas de trabalhos são discutidas
e consolidadas. Reuniões extraordinárias são realizadas com a equipe de colaboradores no Gabriel
de Lara para avaliação e operacionalização das ações. O desenvolvimento das atividades se apoia
nos pressupostos da metodologia da aprendizagem colaborativa e contempla aulas teórico-práticas
sobre conceitos, técnicas e processos de funcionamento e uso do computador, Internet e SL;
elaboração e divulgação online de materiais informativos; participação em eventos. Entre os
principais resultados esperados estão: desenvolvimento cognitivo para compreensão de conceitos,
técnicas e processos relacionados ao funcionamento e uso do computador, instalação de softwares
e hardwares, Internet e Softwares Livres; capacidade para utilizar novas TICS em atividades
educacionais e de lazer; para criar sites para Internet e produtos gráficos e audiovisuais com SL,
inclusive o site e a logo do PROCIDI; para criar materiais digitais de divulgação de eventos
acadêmicos, notadamente da UFPR e Setor Litoral; capacidade e habilidade para trabalhar com as
novas TICs em variadas áreas profissionais.

Registro PROEC: 694/12


Título - PERIÓDICO ELETRÔNICO ONLINE EM GESTÃO DA INFORMAÇÃO E DO
CONHECIMENTO

Coordenador: Patricia Zeni Marchiori


Unidade de lotação: Departamento de Ciência e Gestão da Informação/Setor de
Ciências Sociais Aplicadas
E-mail: pzeni@ufpr.br
Vice-coordenador: Profa. Mestre Lígia Bartz Kraemer

Alunos bolsistas: Amanda Cristina dos Santos Costa, Ana Paula dos Santos, Cauê Ribeiro
Silveira Witzel
Docentes participantes: Profa. Mestre Lígia Bartz Kraemer, Prof. Dr. Mauro José Belli
Técnicos administrativos participantes: não há
Participantes Externos: enquanto colaboradores para a submissão de artigos, a Universidade
Federal de Pernambuco, a Universidade Federal de Goiás, a Universidade Federal de Uberaba, o
Centro Universitário de Sete Lagoas (UNIFEMM/Minas Gerais), Universidade Estadual de
Londrina (Mestrado Profissional em Gestão da Informação).
Área Temática da Extensão: Comunicação
Palavras-chave: periódico eletrônico online - fluxos de informação, plano de marketing, plano de
negócios.

O surgimento de cursos de Gestão da Informação em nível de graduação e pós-graduação no Brasil


oportuniza a geração de conhecimentos na forma de artigos científicos e identificação de
especialistas na área. O contexto de ensino, pesquisa e extensão em atividades de informação
favorece o surgimento de periódicos científicos especializados, como é o caso a Revista Eletrônica
AtoZ. A possibilidade de parcerias com demais cursos e profissionais, via comitê científico e
submissão de artigos, se viabiliza pelo uso da plataforma Open Journal System (OJS). Neste
momento, são apresentados os primeiros resultados do Plano de Trabalho relativo: 1) às estratégias
de marketing da Revista Eletrônica AtoZ, visando atrair submissões; b) a proposta de plano de
negócios, e; c) criação de fluxos do processo editorial. Quanto ao marketing, as ações são: a)
levantamento de emails de cursos de pós-graduação nas áreas de Administração, Ciência da
Informação e Tecnologia para envio de folder eletrônico; b) levantamento, via eventos nas áreas
de interesse, de comunicações com potencial para a publicação no periódico. Quanto ao plano de
negócios, as ações são: a) discussão das ameaças e oportunidades; b) elaboração de planilha de
custos; c) aspectos relativos às responsabilidades de execução; d) discussão de versão preliminar
do plano de negócios propriamente dito. Quanto aos fluxos, as ações são: a) criar diagramas de
fluxo dos processos editoriais da AtoZ com base nos disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de
Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) utilizando o software yEd Graph Editor; b) revisar
os quatro fluxos já elaborados e criar outros a partir dassubmissões e procedimentos internos da
Revista. Pretende-se ao final do projeto: a) captar novos artigos e estreitar parcerias; b) ampliar o
uso da plataforma como laboratório para as disciplinas de graduação e pós-graduação, como é o
caso de SIN151 Fluxos de Informação; c) elaborar um plano de negócios para intangíveis que
possa servir de modelo para outros periódicos. Quinzenalmente ocorrem reuniões do grupo de
trabalho voltadas para a análise dos resultados obtidos e discussão das ações futuras para o melhor
andamento do Projeto. Com o avanço na execução das tarefas, os alunos bolsistas aplicarão os
conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula. As metas a serem atingidas durante a vigência
das bolsas são: explorar possibilidades para a auto-sustentabilidade do Periódico, aumentar as
parcerias e a visibilidade deste no meio acadêmico e aplicar métodos e técnicas de gestão no
processo editoral.

Protocolo: 2753
Registro PROEC: 568/10
Título do Projeto: O MAPA VERDE: METODOLOGIA DE INTERVENÇÃO PARA
INCENTIVO E DIVULGAÇÃO DE PRATICAS DE SUSTENTABILIDADE

Nome do Coordenador: Maria do Carmo Duarte Freitas


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Sociais Aplicadas
Departamento do Coordenador: Ciências e Gestão da Informação
Nome do Vice-Coordenador: Helena de Fatima Nunes Silva

Alunos Bolsistas: Augusttine Ariane R. Campos, Daniele Troyan, Flávia Coentro Monteiro, João
Victor Basabe, Marcos Paulo Grassi, Aline Lourenco.
Alunos Voluntários: Gustavo Dudek, Izabel Gallera, Vitoria Berté, Rafael Alexandre dos Reis,
Marciano Fellipe.
Docentes Participantes: Celso Yoshikazu Ishida, Denise Fukumi Tsunoda, Ricardo Mendes
Junior, Sergio Fernando Tavares
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: educação ambiental, sustentabilidade, sistema de mapa verde

A disseminação de informações oriundas da comunidade, sobre o ambiente que a envolve, o


emprego de mídias e tecnologias para esse fim e o uso exaustivo da internet como veículo de
comunicação e acessibilidade global culminam na proposta da organização GreenMap©: promover
modos de vida, natureza e culturas locais sustentáveis por meio do Sistema de Mapas Verdes®, o
qual tem contribuição ativa para o reforço de um movimento de elaboração local de mapas. Nesse
processo, a organização compromete-se com o envolvimento de comunidades e indivíduos visando
mapear o caminho para um futuro sustentável - proposta originária do o Mapa Verde Aberto -
ferramenta online. O objetivo deste ano de projeto foi incentivar o engajamento da comunidade
acadêmica, gerar discussões sobre um modo de vida sustentável e contribuir com oficinas nas
escolas para orientar na leitura, percepção e uso dos espaços públicos nas circunvizinhanças da
escola. Aos poucos ocorrerá a disseminação e promoção da sustentabilidade na comunidade
curitibana, inserindo-a em contexto mundial que faz uso da linguagem iconográfica universal
utilizada pelo GreenMap©. Foram realizadas cinco oficinas, duas em escolas - uma com
estudantes e outras com professores do ensino médio, três na UFPR dirigida para alunos de vários
cursos e uma no IV Encontro Latino-americano de Edificações e Comunidades Sustentáveis –
ELESC - em Vitória, no Espírito Santo. Neste evento foram realizadas oficina e minicurso do
Mapa Verde durante os três dias, em torno de três horas cada dia. Nesta ultima participação de
engenheiros e arquitetos, em um total de 35 pessoas. A oficina com alunos gerou uma publicação
numa revista CRIE e aconteceu com alunos da 4ª série do Colégio Estadual Amâncio Moro. A
outra para professores resultou na monografia de Pelizzari cujo título é: O uso da informação
iconográfica na educação ambiental foi realizado uma Oficina do Mapa Verde na Escola Estadual
Santos Dummont de Curitiba com professores da escola. Esta oficina foi realizada em três
momentos, sendo o primeiro uma apresentação teórica do projeto que neste caso teve foco na
linguagem iconográfica universal que é utilizada no Mapa Verde, no segundo momento os
professores participantes puderam optar por fazer o mapeamento da região ao redor da escola ou
da região onde vivem, e então no último momento foi realizada uma discussão sobre os ícones
utilizados e como os professores poderiam aplicar a ideia do Mapa Verde na sala de aula para os
alunos. Na universidade, ocorreram oficinas durante a SIEPE e na II Jornada de Gestão da
Informação (Sugestão) em novembro de 2011. Para isso, uma das técnicas é fornecer a
comunidade mapas impressos (oficiais) de Curitiba que serve de facilitadores na construção dos
mapas de onde vive o cidadão participante da oficina. A expectativa é despertar na comunidade
Curitibana, a percepção de sua cidade e fomentar para um modo de vida mais sustentável.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 7

Protocolo: 2033
Registro PROEC: 594/10
Título do Projeto: O MICROSCÓPIO VAI À ESCOLA

Nome do Coordenador: Márcia Helena Mendonça


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Biológicas
Departamento do Coordenador: Biologia Celular
Nome do Vice-Coordenador: Rutha Janice Guse Schadeck

Alunos Bolsistas: Ana Paula Sandoval Carlos, André Fernando Miaydi Anacleto, Carlos Eduardo
dos Santos, Heloisa Zimmermann Rocha, Lauro Acosta Júnior, Lucas Tavares
Alunos Voluntários: Bruno Kretzer Guimarães,Felipe Augusto Moreschi, Felipe Neves Ferrari,
Gabriel Pizzatto Rudey Crovador,Rafael de Oliveira Fratoni, Jéssica Tamara d
Docentes Participantes: Carla Wanderer, Flavia Sant'Anna Rios, Marco Antonio Ferreira Randi.
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Colégio Estadural Gottlieb Muller
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Interatividade, Biologia, Ensino

Contextualização: O Projeto “O Microscópio vai à Escola” busca responder à demanda das escolas
públicas carentes de recursos para o ensino da Biologia. Disponibiliza recursos da UFPR e trabalha
em linhas temáticas aplicadas, buscando uma aprendizagem significativa. Visitas à escola,
entrevistas com professores e a análise de questionários aplicados aos alunos revelaram falta de
conhecimento e necessidade de apoio nas questões referentes à higiene, DSTs e gravidez na
adolescência. Objetivos: Proporcionar, de forma interativa, aos alunos do Ensino Fundamental e
Médio informações sobre tais temas. Metodologia: A escola atendida foi o Colégio Estadual
Gottlieb Muller, com a realização de oficina pedagógica e atividades em sala de aula, explorando
enfoques interdisciplinares. Foram realizadas palestras e dinâmicas de grupo. A criação de um
blog educativoreforçou a interação com os alunos, abrindo um espaço para opiniões e saneamento
de dúvidas. Na oficina, os trabalhos foram realizados através da disponibilização de microscópios,
maquetes, vídeos, experimentos biológicos, material digital, moldes anatômicos e apresentação de
uma peça teatral educativa. Principais resultados: Foram atendidos 300 alunos e a avaliação dos
trabalhos revelou existir relação direta entre a participação e interesse dos alunos e a interatividade
das atividades propostas. Em sala de aula, houve um acréscimo de 56% para 82% no que se refere
ao esclarecimento de dúvidas e de 7% para 21% na mudança alegada de comportamento,
sugerindo que a interatividade favorece a internalização de conceitos. O resultado da oficina
expressa clara relação entre o interesse despertado por determinado tema e as avaliações favoráveis
da respectiva metodologia. O grande desconhecimento dos temas pelos alunos de Ensino
Fundamental (67%) demonstra a importância de uma intervenção precoce nas escolas. A
construção dialógica da linha temática teve o mérito de promover o envolvimento dos professores.
Conclusão: Informações adequadas, associadas às medidas de prevenção, apresentadas de forma
interativa e acessível aos jovens, podem contribuir para a diminuição dos comportamentos de risco
e maior eficácia do processo de ensino-aprendizagem. Além dos resultados positivos identificados
na população alvo, o projeto contribuiu para: a produção de conhecimento, despertar de vocações
docentes e formação cidadã dos acadêmicos envolvidos. Desta forma, traduziu o saber
universitário em transformação social, materializando a indissociabilidade entre o ensino, a
pesquisa e a extensão.

Protocolo: 2763
Registro PROEC: 715/12
Título do Projeto: YAPIRA - GRUPO DE ROBÓTICA

Nome do Coordenador: Alcy Rodolfo dos Santos Carrara


Setor do Coordenador: Setor de Tecnologia
Departamento do Coordenador: Mecânica
Nome do Vice-Coordenador: Eduardo Todt

Alunos Bolsistas: Caio Henrique Moreira, Guilherme Reksiedler, Jonathan Saber


Alunos Voluntários: Adilson Eduardo Sobzack, Adriana Saty Bertelli, Alcemir Mocelin Júnior,
Bruno Cesar Xavier, <str
Docentes Participantes: Leonardo Todt, Ewaldo Luiz de Mattos Mehl,João Américo Vilela
Junior, Waldomiro Soares Yuan, Alexandre Pescador Sardá, João Américo Vi
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Tecnologia e Produção
Palavras-chave: Robôs Móveis, robô rádio-controlado, competição de robôs

O grupo Yapira de Robótica consiste de um grupo de roboticistas que concebem, pesquisam e


desenvolvem configurações de robôs móveis rádio-controlados. É um projeto de atividades
formativas do currículo das engenharias elétrica e mecânica e informática do Centro Politécnico da
UFPR. As atividades consistem de (i) reuniões de projeto, montagem e construção de protótipos;
(ii) troca de informações e encaminhamento de tarefas pelo google groups; (iii) participação nas
competições da federação de robôs de competição (www.robocore.net); (iv) palestras e
demonstrações nas escolas da comunidade para estimular e encorajar os alunos e alunas a inventar
seus próprios robôs e superar seus próprios; (v) Jornadas e workshops de robótica e automatização
em geral. Os modelos atuais de robôs que são desenvolvidos são: a) TAZ (13,6 kg); b) Blanka
(13,6 kg); c) Blankinha (hobby); d) Preta (Sumô); e) Seguidor de Linha (autônomo). O início do
projeto é feito em CAD (projeto auxiliado por computador) em Solid Edge ou CATIA. Estas
análises reproduzem as condições da competição. São dimensionados sensores e atuadores que
possuem eletrônica de potência e acopladores para responder aos comandos de rádio e modular os
sinais por processos de modulação por largura de pulso. São dimensionadas as reduções que
transformam as velocidades de saída dos motores elétricos para velocidades de trabalho que são as
das rodas dos robôs móveis. A velocidade se reduz e o torque se multiplica para oferecer ao robô
manobras de escape e impacto do robô móvel opositor. Cumpre-se aqui a formação prática dos
alunos e alunas, além do impacto positivo na sociedade através da difusão da tecnologia e
construção de espírito científico nos estudantes e população. Constrói-se também a inovação tão
necessária nesses dias de crise mundial. A implementação de conjuntos de dispositivos de baixo
custo para cumprir determinada finalidade cinética é a arte de construir em engenharia. Os robôs
do Yapira são rápidos, resistentes, modulares e efetivos. Quando se fala em modular é um
subsistema do robô que se queima ou se estraga e é rapidamente substituído. A tecnologia de
baterias é desenvolvida pois são necessárias altas correntes para desenvolver torques de fuga e
impacto nas estratégias de competição que são numa só palavra: embates. Há o aprendizado entre
equipes que cooperam e dão consultoria em diversas áreas.

Protocolo: 2723
Registro PROEC: 099/11
Título do Projeto: PROGRAMA CENTRO DE DIVULGAÇÃO DE FÍSICA

Nome do Coordenador: Irineu Mazzaro


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Exatas
Departamento do Coordenador: Física
Nome do Vice-Coordenador: Kleber Daum Machado

Alunos Bolsistas: Bruna Carolina da Silva, Carlos Costa Ferraz Neto, Everlyn Martins, Kevin
Radvenz Pakuszewski, Luana Damiane Hurko, Raquel Plasse , Rodrigo de Ol
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Claudio Henrique Lepienski, Irineu Mazzaro, Kleber Daum Machado,
Lauro Luiz Samojeden, Mauro Gomes Rodbard, Sergio Luiz Meister Berleze , Wil
Técnicos Participantes: Rosemeri Cruz Fagundes
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Centro de Ciências, Divulgação de Física, Ensino de Ciências e Física

Estamos vivendo um período de grandes avanços tecnológicos com implicações intensas no dia-a-
dia das pessoas. A velocidade no uso destas tecnologias é muito maior do que aquela relacionada a
compreensão dos fenômenos básicos das ciências, por parte da população de usuários. Existe hoje,
uma consciência de que o conhecimento científico é um componente crítico para o
desenvolvimento do cidadão e consequentemente para a nação. E também que no processo de
obtenção deste conhecimento a educação formal básica escolar é fundamental, sendo importante
sua complementação por aquelas dos espaços de formação complementares; como exemplos,
centros de ciências e museus, os quais contribuem para a cultura cientifica. O objetivo do
programa é levar à comunidade a informação e formação cientifica, através de situações práticas
vivenciadas durante exposição de experimentos de física, o que contribui para a melhoria do
processo ensino-aprendizagem. Busca-se divulgar ciências físicas através da experimentação, seja
ela interativa, demonstrativa e/ou guiada, direcionada prioritariamente o aluno do ensino médio. O
programa tem três projetos vinculados: 1)FiBrA –Física Brincando e Aprendendo, 2) Divulgação e
Observações em Astronomia e 3) Atividades Experimentais de Física para Professores. Nos dois
primeiros as ações são realizadas com os alunos do ensino médio que visitam a Universidade para
participarem de apresentações de física e astronomia. No terceiro projeto, a ação é realizada com
professores da rede pública que desejam implementar atividades experimentais em suas turmas,
quando a escola dispõe do material. No programa as atividades de Extensão e Ensino estão
integradas, através de interação entre comunidade externa (alunos e professores do ensino médio
e/ou fundamental) e extensionistas da UFPR. A comunidade externa tem oportunidade de passar
um período de 2 a 3 horas, vivenciando um conjunto de experimentos demonstrativos relacionados
com o programa de ciências, especialmente física. Alunos extensionistas preparam, treinam e
fazem apresentações de temas de física e astronomia, sempre fazendo uma relação com o
cotidiano e esclarecendo os crescentes avanços científicos e tecnológicos. É, portanto um
programa que envolve projetos em que ao mesmo tempo atende uma demanda da comunidade
proporciona aos estudantes de Licenciatura em Física a oportunidade de treinamento em atividades
de física experimental direcionadas ao Ensino Médio.

Protocolo: 2726
Registro PROEC: 099/11
Título do Projeto: PROJETO FIBRA – FÍSICA BRINCANDO E APRENDENDO

Nome do Coordenador: Irineu Mazzaro


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Exatas
Departamento do Coordenador: Física
Nome do Vice-Coordenador: Kleber Daum Machado

Alunos Bolsistas: Isabella Arving, Jéssica Santos Rego, Jose Miranda Netto, Leonardo Henrique
Cavalli, Letícia Stefane Martinez, Polyana Pilatti Aguida, Rafael Felip
Alunos Voluntários: Joao Souza Gaspar
Docentes Participantes: Cláudio Henrique Lepienski, Irineu Mazzaro, Kleber Daum Machado,
Lauro Luiz Samojeden , Mauro Gomes Rodbard, Sergio Luiz Meister Berleze.
Técnicos Participantes: Rosemeri Cruz Fagundes
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Demonstrações experimentais; ensino de fisica; divulgação de ciências

As atividades do projeto FiBrA são um misto de divulgação de ciência dirigida a comunidade


externa com as atividades de ensino e aprendizado de Física voltados aos alunos do curso de
Licenciatura em Física especialmente. Enquanto a comunidade externa, tem a oportunidade de
apreciar novidades em física (tão necessárias para esclarecer-se num mundo de crescentes avanços
científicos e tecnológicos, ver ou rever temas trabalhados ou não, os quais se encontram
frequentemente nos livros textos de física); os alunos extensionistas, futuros professores tem a
oportunidade adicional de aprofundar seus conhecimentos de física e expandi-los nas atividades
relacionadas com sua formação profissional para o ensino. A partir de 2009 o projeto se encontra
instalado numa área de mais de 300 m2, com mais de 50 experimentos, os quais são apresentadas
as comunidades escolares do ensino médio pelos extensionistas, nos três turnos. Grupos de alunos
(45) acompanhados de seus professores, vem até a Universidade (Centro Politécnico- antigo RU)
para participarem. O grupo é geralmente subdividido em dois e dirigido pelos extensionistas
percorrem os experimentos. O material didático usado nas apresentações está em constante
adaptação e renovação pelos próprios bolsistas, visando o aprimoramento dos objetivos a serem
transmitidos aos visitantes. Durante 2011 tivemos a visita de 6452 alunos, distribuídos em 152
turmas nos três períodos e acompanhados por 149 professores ensino médio e/ou fundamental.
Este ano de 2012, durante no primeiro semestre registrou-se o agendamento em torno de 2600
visitantes com a participação média de 16 bolsistas (PROEC-FA-PRAE) extensionistas do curso
de licenciatura ou bacharelado em física. Os professores visitantes destacam que um dos grandes
atrativos do projeto é a possibilidade dos participantes vivenciarem experimentos demonstrativos
de temas trabalhados em sala de aula e/ou frequentes em livros textos de física. Por outro lado, os
extensionistas são os elementos muito importantes para a realização do projeto, como também, são
os maiores beneficiados, isto porque, as atividades por eles praticadas são na verdade exercícios
pedagógicos, na busca de formas mais adequadas para a comunicação e apresentação do
conhecimento físico

Protocolo: 2729
Registro PROEC: 099/11
Título do Projeto: PROJETO - ATIVIDADES EXPERIMENTAIS DE FÍSICA PARA
PROFESSORES

Nome do Coordenador: Mauro Gomes Rodbard


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Exatas
Departamento do Coordenador: Física
Nome do Vice-Coordenador: Sergio Luiz Meister Berleze

Alunos Bolsistas: Everton Ribeiro, Luciula de Almeida, Mayra Martins Coelho


Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Cláudio Henrique Lepienski, Mauro Gomes Rodbard, Sergio Luiz
Meister Berleze
Técnicos Participantes: Rosemeri Cruz Fagundes
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Experimentos de física; laboratório de ensino; auxilio em montagem, professores
de física

O processo de aprendizagem pode ser facilitado enormemente quando no método de ensino se


utiliza elementos motivadores adequados em quantidade e qualidade. Através da observação dos
fenômenos que a experiência revela e de uma análise cuidadosa das relações envolvidas no
experimento é possível despertar no aluno uma maior curiosidade para o fato vivenciado. Ao tentar
entender e explicar as causas do fenômeno observado, através de um adequado encaminhamento
dado pelo professor, o aluno terá uma significativa melhora na aprendizagem. No entanto, sabemos
através de depoimento dos próprios professores do ensino médio, que são poucas as escolas e/ou
professores que adotam de forma sistemática a introdução de experiência como forma inicial de
convencimento do fenômeno de estudo proposto. As razões são de caráter diversos. Uma delas é o
caso em que a escola possui algum material didático de laboratório, mas o professor não tem a
habilidade e treinamento para aplicar o uso do material. A proposta deste projeto, dentro de um
programa de extensão, é na direção de contribuir para melhoria do ensino e aprendizado do
conhecimento físico, oferecendo um treinamento a professores que procuram o projeto para
auxiliá-los a utilizar material disponível na própria escola. Após demonstração de interesse e o
agendamento da visita pelos professores do ensino médio, professores do projeto e alunos bolsistas
se dirigem à escola e fazem uma avaliação do material disponível. Nesse momento é importante a
participação do professor e de alguns de seus alunos (monitores da escola) expondo todo material
existente. Após uma discussão das possibilidades de uso destes, faz-se a montagem dos
experimentos e desenvolve-se a experiência, seja demonstrativa ou qualitativa. São sugeridos
roteiros e metodologias para explorar adequadamente o experimento e melhor trabalhar os
conceitos físicos envolvidos. O projeto está em seu primeiro ano de atividade. Espera-se que com o
desenvolvimento das ações durante as atividades, haja um incentivo a introdução de práticas
experimentais de física como forma de intensificar os resultados positivos no processo ensino-
aprendizagem na disciplina de física do ensino médio. Também se espera viabilizar a utilização
dos materiais já disponíveis nas escolas para a realização de experimentos, fornecendo a devida
orientação ao professor. Além de estar divulgado no site do programa, este projeto é divulgado em
“folders” distribuídos à professores e escolas e reforçados pessoalmente aos professores que
visitam o espaço Fibra.

Protocolo: 2731
Registro PROEC: 099/11
Título do Projeto: PROJETO DIVULGAÇÃO E OBSERVAÇÕES EM ASTRONOMIA

Nome do Coordenador: Lauro Luiz Samojeden


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Exatas
Departamento do Coordenador: Física
Nome do Vice-Coordenador: Emilio Merino de Paz Junior

Alunos Bolsistas: Ana Caroline Pscheit, Matheus Leal Castanheira, Rafael Gama Vieira,
Evanderson Fabricio dos Santos, Hermann Franz Degenhardt

Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Lauro Luiz Samojeden e Claudio Henrique Lepienski.
Técnicos Participantes: Rosemeri Cruz Fagundes
Participantes Externos: Emílio Merino de Paz Junior (Associação de Astrônomos Amadores).
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Astronomia, popularização de ciências, observações do céu

É conhecida a grande receptividade da Astronomia junto aos estudantes do ensino fundamental e


médio, seja pelas belas fotografias obtidas pelo telescópio Hubble ou pelas novas descobertas que
a cada dia são publicadas em jornais, revistas e outros meios de divulgação. Aproveitando essa
grande receptividade nada como utilizá-la como forma de transferência natural de conhecimentos.
Esses conhecimentos deverão servir de auxilio para uma maior popularização desta ciência
milenar. Para tanto estamos realizando apresentação de experimentos interativos, palestras, criação
de material didático, observações do céu com telescópios e sessões em um planetário inflável.
Assim, essas ações possuem como meta melhorar a qualidade de ensino-aprendizagem dos
estudantes do ensino fundamental e médio do estado do Paraná, como também despertar o
interesse dos acadêmicos do curso de física para área de astronomia. Outro objetivo é auxiliar
escolas da rede pública e privada a criarem espaços destinados à divulgação da astronomia dentro
de suas próprias instituições como meio de difundir o gosto pela ciência. Ao longo deste ano foram
realizadas várias apresentações ao público visitante, utilizando o material didático preparado em
parceria com a Sociedade de Astrônomos Amadores. As escolas, tanto de ensino fundamental e
médio, agendam visitas e conhecem nosso espaço destinado à astronomia. Durante o dia as
apresentações ocorrem em ambiente fechado, onde há modelo do sistema solar, painéis,
apresentação de vídeo, instrumentos utilizados em astronomia, entre outros. Já a noite, quando o
tempo propicia, há também observações do céu com o uso de telescópios. Estamos em fase de
montagem final de um planetário fixo externo, onde a partir deste ano, teremos a possibilidade de
utilizá-lo como parte da visitação. As apresentações e observações são conduzidas por alunos
bolsistas participantes do projeto.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 8

Protocolo: 1139
Registro PROEC: 654/11
Título do Projeto: INTEGRAÇÃO HOSPITALAR/ ATENÇÃO BÁSICA PARA A
FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Nome do Coordenador: Carmen Elizabeth Kalinowski


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Enfermagem
Nome do Vice-Coordenador: Carmen Elizabeth Kalinowski

Alunos Bolsistas: Débora de Sousa Lemos; Fernanda Rackes da Silva; Karin Cristina
Barboza; Kesia Angelina Souza Barros; Marly Ry
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Elizabeth Bernardino; Carmen Elizabeth Kalinowski; Liliana Muller
Larocca
Técnicos Participantes: Maria Luiza Segui
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: integralidade; enfermeiro de ligação; atenção primária em saúde

O enfermeiro de ligação tem como função exercer a integração entre a Unidade Básica de Saúde
(US) e o Hospital de Clínicas (HC), visando à continuidade do atendimento após a alta hospitalar.
No projeto INTEGRAÇÃO HOSPITALAR/ ATENÇÃO BÁSICA PARA A FORMAÇÃO
PROFISSIONAL as atribuições do enfermeiro de ligação eram exercidas pelos enfermeiros
residentes das unidades de cardiologia, saúde da mulher, cirurgia geral, urgência e emergência e
neurocirurgia do HC. As fichas elaboradas pelos professores orientadores e preenchidas pelos
enfermeiros e bolsistas do projeto eram identificadas e analisadas pelos residentes. Estas fichas
continham o nome dos usuários que necessitavam de acompanhamento pós-alta, telefones,
endereço de domicílio, enfermidades, bem como o nome da US mais próxima e o nome do
enfermeiro responsável por esta unidade, estes últimos dados preenchidos pelos bolsistas. Com os
dados em mãos eram realizadas reuniões clínicas, nas quais eram discutidas, junto a toda a equipe
do projeto, as abordagens sociais e clínicas, visando o planejamento e acompanhamento dos
usuários envolvidos no projeto. Em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba
foram definidas as unidades onde seriam efetuadas, pelos residentes, as visitas domiciliares. Estas
visitas objetivavam orientar indivíduos que receberam alta hospitalar do HC a respeito dos
cuidados a serem mantidos em suas residências para que melhorassem suas condições de saúde.
Além disso, estas visitas possibilitaram a inserção dos residentes no contexto da atenção básica
abrindo um novo parâmetro para a integralidade do cuidado. A função dos residentes como
enfermeiros de ligação também englobava o planejamento e construção de protocolos de alta
programada. Os protocolos foram elaborados em parceria hospital/atenção básica, e possuem como
enfoque as patologias mais recorrentes e os cuidados a serem desenvolvidos. A pesquisa realizada
ao longo do projeto foi fundamental para a elaboração deste protocolo, pois através dela foi
possível fazer o levantamento de dados sobre as doenças e cuidados necessários para o
desenvolvimento de promoção da saúde, prevenção de agravos e diminuição sequelas.

Protocolo: 2430
Registro PROEC: 720/12
Título do Projeto: O OLHAR HOMEOPÁTICO EM PROJETOS TERAPÊUTICOS
CUIDADORES: UMA POSSIBILIDADE NA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE

Nome do Coordenador: Helvo Slomp Junior


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Saúde Comunitária
Nome do Vice-Coordenador: Francisco Mouzinho

Alunos Bolsistas: Barbara Kawall Connoll, Regina Vellego Rodrigues, Ana Elisa Buzetti
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Helvo Slomp Junior
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Homeopatia, educação permanente, Saúde da Família

A criação do Sistema Único de Saúde (SUS), em 1988, sedimentou a incorporação de diferentes


racionalidades e práticas em saúde no campo da atenção pública à saúde; e, com a atual Política
Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (Brasil, 2006), estimulou a inserção
da homeopatia em todas as políticas e programas atuais do SUS. Com a criação dos Núcleos de
Apoio à Saúde da Família (BRASIL, 2009), a homeopatia ganha nova missão: inserir-se no
contexto do “apoio matricial”, uma “metodologia para a gestão do trabalho em saúde”, visando
“assegurar a retaguarda especializada a equipes e profissionais encarregados da atenção a
problemas de saúde” (CAMPOS & DOMITTI, 2007). Considerando a restrição do uso da
homeopatia à atenção clínica individual, o presente projeto agrega uma pesquisa que pretende
desvendar novas possibilidades. A educação permanente em saúde (EPS) problematiza o cotidiano
do trabalho em saúde nos seus coletivos e coloca-o em análise, utilizando-se da aprendizagem
significativa, planejamento estratégico participativo e concepção de trabalho vivo em ato
(MERHY, FEUERWERKER & CECCIM, 2006; MERHY & FEUERWERKER, 2011). O
presente projeto objetiva abordar e integrar esses três temas de construção coletiva de projetos
terapêuticos cuidadores, no contexto de oficinas de EPS junto a profissionais da rede básica de
saúde, e implementar um programa municipal de EPS. Além disso, objetivamos proporcionar
vivência prática em clínica homeopática. Semanalmente são realizadas oficinas multiprofissionais
junto a equipes de Saúde da Família no município de Colombo-PR, com interação
problematizadora de casos vivenciados pelas equipes, visando a construção de projetos
terapêuticos (OLIVEIRA, 2008). São, então, selecionados casos que possam ser reestudados com a
racionalidade homeopática para definir novas estratégias. Participamos de pesquisa utilizando a
metodologia dos grupos focais, que são reuniões com participantes não familiares entre si, com
certas características em comum associadas ao campo do conhecimento que está sendo pesquisado.
Essa metodologia permite captar justamente o processo de formação de opiniões e atitudes na
interação com outros indivíduos, quando expostos à discussão em grupo. Outra atividade é o
acompanhamento de consultas médicas homeopáticas no ambulatório municipal, orientado pelo
coordenador do projeto. As atividades ainda estão em período inicial, mas visamos resultados que
ajudarão as equipes de Saúde da Família a propiciarem um atendimento cada vez melhor aos seus
pacientes.

Protocolo: 3049
Registro PROEC: 262/00
Título do Projeto: ATUAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM CENTRO DE NEUROLOGIA
PEDIÁTRICA

Nome do Coordenador: Tatiana Izabele Jaworski De Sa Riechi


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento do Coordenador: Psicologia
Nome do Vice-Coordenador: Ana Paula Almeida De Pereira

Alunos Bolsistas: Camyla Brainta Guigue, Dâmaris Menezes Correa, Priscilla Jane Griebeler,
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Sergio Antonio Antoniuk, Isac Bruc
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: neuropsicologia, neurodesenvolvimento, avaliação psicológica

O Serviço de Neuropsicologia do Centro de Neuropediatria do Hospital de Clínicas (CENEP-HC)


da UFPR atende crianças e adolescentes com idade entre 0 e 16 anos que apresentam riscos para
transtornos neurológicos. A Neuropsicologia, especialidade da Psicologia, avalia as funções
cerebrais e sua relação com o comportamento a partir de uma visão biopsicossocial do indivíduo,
possibilitando um panorama cognitivo, emocional e comportamental. O projeto tem como
prioridade a Avaliação Neuropsicológica que identifica o desempenho das funções cerebrais
através da utilização de testes psicrométricos e entrevista clínica (Anamnese). O objetivo é
contribuir para diagnósticos precisos e intervenção precoce, a fim de minimizar o impacto destes
comprometimentos no desenvolvimento cognitivo e psicossocial destas crianças. A atuação do
projeto está presente nos ambulatórios médicos: Neuropuericultura e Primeira Crise e Crise(s)
Recente(s) e se constitui no único serviço público de atendimento neuropsicológico para crianças
da cidade de Curitiba. No ambulatório de Neuropuericultura a ação se inicia com o
acompanhamento e observação das crianças em UTI Neonatal juntamente com o neuropediatra,
após a alta, a criança passa então o acompanhamento ambulatorial no CENEP-HC com realização
de triagens com instrumentos adequados para cada idade até a última Triagem Ambulatorial na
qual se é decidido a necessidade ou não da Avaliação Neuropsicológica. No ambulatório de
Primeira Crise e Crise(s) Recente(s) a ação é iniciada já com o acompanhamento ambulatorial,
sendo decidido durante esse a necessidade ou não da Avaliação Neuropsicológica completa. Os
alunos recebem supervisão para a elaboração de Laudo Neuropsicológico. Por fim, é realizada
devolutiva para a criança, cuidadores e equipe interdisciplinar do CENEP-HC. Durante julho de
2011 a maio de 2012, foram realizados acompanhamentos em todos os ambulatórios citados,
totalizando 546 atendimentos ambulatoriais, 15 triagens, 49 avaliações e 30 devolutivas. O projeto
permite oferecer para a comunidade um atendimento mais especializado, reduzindo as filas de
espera e otimizando o desenvolvimento biopsicossocial desta população. O contato com pacientes
e responsáveis, a troca com as equipes interdisciplinares, supervisões, o trabalho desenvolvido
aproxima a formação teórica da prática clínica. Os alunos adquirem experiência para sua formação
profissional através do contato com a prática neuropsicológica e com profissionais de diversas
áreas, além do fomento de pesquisas, elaboração e publicação de artigos.

Registro PROEC – 419/06


Título: ATENÇÃO HUMANIZADA À GESTANTE ADOLESCENTE NA MATERNIDADE
VICTOR FERREIRA DO AMARAL:

Coordenador: Fernando Cesar de Oliveira Junior


Unidade de lotação: Departamento de Tocoginecologia
E-mail: fernandocojr@yahoo.com.br
Vice-coordenador: Marcos Takimura;

Alunos bolsistas extensão: Pedro Henrique Peixoto Costa, Rafaelly de Fátima Biuhna e Rodrigo
de Azevedo.
Aluna voluntária: Melissa Zamberlan Pupo
Docentes participantes: não há
Técnico administrativo participante: Eliane Pedrina
Participantes Externos: não há
Área Temática da Extensão: Saúde.
Palavras-chave: adolescência, gravidez, humanização.

Contextualização: A gravidez na adolescência é um tema que vem despertando interesse em todo


o mundo, sendo objeto de crescente preocupação, por constituir risco para a mãe e para o filho,
enquanto exerce forte impacto biológico, psicológico e social (Conde-Agudelo,
Belizán,Lammers,2005) e sendo preocupante quando ocorre em situação de vulnerabilidade social
(Ministério da Saúde,2010)(2). Aproximadamente 16 milhões de adolescentes de 15 a 19 anos dão
à luz a cada ano, o que representa mais de 11% de todos os nascimentos do mundo (World Health
Organization, 2008). Sua incidência varia de acordo com a população estudada, 90% destes
nascimentos ocorrem em países em desenvolvimento (WHO, 2008), sendo que a proporção de
nascimentos de adolescentes é de cerca de 2% na China, 18% na América Latina e 50% na África
Subsaariana. A metade de todos os nascimentos de adolescentes ocorre em apenas sete países:
Bangladesh. Brasil, República Democrática do Congo, Etiópia, Índia, Nigéria e nos Estados
Unidos da América (WHO, 2008). Objetivos: Geral: Capacitar os alunos bolsistas sobre
conhecimentos básicos sobre o ciclo gravídico puerperal e repassá-los ao público alvo.
Específicos: Capacitar os alunos de medicina, nos temas de gestação e puerpério. Repassar às
adolescentes grávidas as informações sobre as mudanças gestacionais, o parto, a amamentação e à
anticoncepção após o parto. Metodologia – O Projeto é desenvolvido na Maternidade Victor
Ferreira do Amaral, da UFPR, que conta com um ambulatório de referência para gestantes
adolescentes, que são encaminhadas das Unidades Básicas de Saúde de Curitiba, através do
Programa Mãe Curitibana. As gestantes passam por atendimento obstétrico, psicológico, com
assistente social e nutricionista, e os alunos as orientam em relação a temas da gestação e
puerpério. Os alunos são capacitados pelo professor coordenador do Projeto, preparam os temas,
com o coordenador, para serem repassados às gestantes. Após desenvolvem reuniões com as
adolescentes grávidas, onde apresentam os temas na forma de palestras e grupos de sala de espera,
que ocorrem todas as semanas as terças e sextas-feiras. A avaliação é feita através de questionário
no final da gestação. Principais Resultados- O trabalho com os alunos é de suma importância,
pois visa o esclarecimento sobre as mudanças informadas acima, melhorando com isto a ansiedade
em relação ao parto e aos cuidados com o bebe. Esta vivência é importante para os alunos que
interagem com os profissionais de saúde, com as adolescentes e seus familiares. Isto reflete o
caráter extensionista do Projeto, que integra o aluno com a comunidade, possibilitando o
desenvolvimento de um espírito crítico em relação à gestação na adolescência e suas
consequências bio psico sociais. No ano de 2011 foram atendidas 960 adolescentes grávidas no
ambulatório, e destas 70% foram atendidas pelos alunos. 80% das pacientes avaliaram o projeto
como muito bom.

Protocolo: 2748
Registro PROEC: 532
Título do Projeto: PREPARO PARA O PARTO ACOMPANHADO

Nome do Coordenador: Marilene Loewen Wall


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Enfermagem
Nome do Vice-Coordenador: Marcelexandra Rabelo

Alunos Bolsistas: Débora Apolinário, Vanessa Evelyn de Mello


Alunos Voluntários: Cláudia Maria Barone Fernandes, Raíssa Bittencourt
Docentes Participantes: Silvana Kissula
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Fábio Oliveira
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Humanização do parto, parto acompanhado, educação em saúde

O parto é um momento de mudança progressiva, portanto é importante o preparo das gestantes e


seus familiares para esta experiência. A humanização do nascimento pretende aliar a técnica ao
relacionamento pessoal, fornecer informações pertinentes ao público alvo desde o pré-natal até o
momento do parto, o respeito dos desejos da parturiente, como o cumprimento da Lei nº
11.108/2005 a qual garante à gestante a presença de um acompanhante de sua escolha no pré-parto,
parto e pós-parto. O projeto oferece às gestantes e seus acompanhantes o conhecimento sobre o
cuidado mais humanizado, destacando à atenção aos direitos da parturiente. Visto que o processo
de humanização no nascimento está em construção, são necessárias mudanças na conduta dos
profissionais de saúde que atuam no cuidado com a gestante, bem como trabalhar mudanças nas
concepções culturais do parto natural. O objetivo do projeto é orientar os participantes sobre o
processo de nascimento através da educação em saúde integrada entre alunos e professores,
auxiliando na diminuição do nervosismo frente a este momento tão significativo que é o
nascimento. O projeto é desenvolvido em uma maternidade de Curitiba vinculada a UFPR. As
gestantes são convidadas a participar deste encontro, durante o pré-natal realizado nas Unidades
Básicas de Saúde. O curso é realizado em duas etapas, nas terças-feiras com agendamento prévio.
A gestante e o acompanhante participam destes encontros onde são abordados temas relacionados
ao trabalho de parto, e ao final, recebem um certificado. Avaliamos de forma positiva os resultados
das oficinas. Os participantes aproveitam os encontros para sanar dúvidas que, naturalmente,
surgem próximo ao momento do parto, relacionadas aos sinais do trabalho de parto, métodos de
alivio da dor, posições de parto, entre outras. Neste ano, de janeiro a junho, aconteceram 20
encontros, ou seja, 10 cursos completos, sendo que o número total de participantes neste período
foi de 166 pessoas. A convivência com pessoas e a interatividade favorecem o crescimento tanto
como acadêmico de enfermagem quanto como indivíduos, além da possibilidade do contato com
casos reais, aproximando o conteúdo teórico da graduação com a prática e fazendo com que
busquemos sempre atualização no tema. Isto torna a extensão um grande acréscimo em nossa
formação, favorecendo nosso crescimento acadêmico. A Enfermagem tem a comunicação como
ferramenta fundamental no cuidado, e participar deste projeto, onde temos a função de repassar
conhecimento de forma adequada à população nos possibilita aprimorar tal característica.

Protocolo: 1559
Registro PROEC: 621/10
Título do Projeto: ANÁLISE E PREVENÇÃO DO TRAUMA/ GRAU DE COMPREENSÃO
DO DIAGNÓSTICO E CONDUTA PELOS PACIENTES ATENDIDOS EM PRONTO
SOCORRO

Nome do Coordenador: Adonis Nasr


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Cirurgia
Nome do Vice-Coordenador: Flávio Daniel Saavedra Tomasich

Alunos Bolsistas: Não há bolsistas


Alunos Voluntários: Ana Gabriela Clemente, Anna Carolina Borges Ribeiro, Gabrielle
Fernandes de Paula Castanho, Giana Carolina Strack Neves,
Docentes Participantes: Adonis Nasr, Flávio Daniel Saavedra Tomasich
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Arthur Curtarelli, Bruno Bandolin Barbosa
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: estágio em pronto socorro, formação médica, estágio extracurricular

Contextualização: Estágios acadêmicos têm o importante papel de auxiliar o estudante a optar por
determinada especialidade. Um estudo realizado com estagiários de medicina intensiva
demonstrou que o interesse por seguir na área após a graduação subiu de 32% para 65% após o
término do estágio. Atuar em Pronto Socorro (PS) proporciona aprendizados práticos essenciais
que despertam interesse em acadêmicos de medicina por possibilitarem o atendimento direto ao
paciente. Neste contexto, as ligas acadêmicas exercem um papel fundamental, pois participam de
forma efetiva na educação médica e estão intimamente ligadas à prática, auxiliando na promoção
de conhecimento e atuação em áreas específicas através de estágios acadêmicos. Objetivo:
Analisar a influência do estágio voluntário em medicina no PS sobre a escolha da especialidade
médica e sua necessidade para a formação acadêmica. Método: O estudo deu-se pela análise do
questionário respondido por ex-estagiários que concluíram 500 horas ou mais de estágio no PS do
serviço. A seleção dos estagiários foi feita a partir de arquivos com informações a respeito dos
acadêmicos, desde o ano de 2000 a março de 2012. Resultados: Foram levantados dados de 765
acadêmicos que realizaram 500 horas ou mais de atividades práticas no PS. O contato foi possível
com 500 acadêmicos, devido ao cadastro desatualizado. Destes, 390 efetivamente responderam ao
questionário. Em relação à especialidade, 38% dos participantes declararam inclinação para a
carreira cirúrgica. O estágio influenciou a escolha da carreira em 82,3% dos casos; destes, 84%
referem uma influência positiva. Em escala de um a dez, nota igual ou superior a oito foi dada por
61% dos participantes em relação à experiência com relacionamento com outros profissionais da
área da saúde, por 71% em relação ao relacionamento com colegas e por 63% no quesito
relacionamento com pacientes. O treinamento do PS foi considerado útil e necessário para a
formação acadêmica por 80% dos participantes e proporcionou aumento da auto-confiança em
92%. Conclusão: A contribuição do estágio em PS é inegável para a formação médica de
qualidade, bem como apresenta na maioria das vezes uma influência para a escolha da
especialidade médica. Seus benefícios extrapolam o âmbito profissional, pois o estágio se mostrou
peça fundamental no que tange a auto-confiança, relacionamento com profissionais médicos e não
médicos e com pacientes.
11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 9

Protocolo: 1034
Registro PROEC: 108/12
Título do Projeto: O MUNDO MÁGICO DA LEITURA
Nome do Coordenador: Rosangela Valachinski Gandin
Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Ione Maria Aschidamini

Alunos Bolsistas: Bruna Caroline Focht, Danieli Perini, Gabriela Estevam, Leonan Sanches
Santos, Lorena Javorski, Luiz Felipe Mattos, Raissa Gabriela Cabral Silva
Alunos Voluntários: Ana Paula Springer de Almeida, Elisangela de Andrade, Fabille Mendes,
Gleisse Vanessa Vicente Garcia, Juliana Pinheiro Demétrio, Nayara A. L. Soares
Docentes Participantes: Ione Maria Aschidamini, Luciana Ferreira
Técnicos Participantes: Andreia Assmann, Caio Faria da Fonseca, Rosangela Valachinski
Gandin, Rafael Jamur
Participantes Externos: Catia Regina Martins, Célia Marques, Eliane G. R. Prates, Ivoneide
Zaror de Souza, Rozana Teixeira, Sandra Regina Schogor, estudantes da Escola Estadual Profª
Abigail dos Santos Correa
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Leitura, promoção da saúde, integração entre os níveis educacionais

O programa de extensão O mundo mágico da leitura tem por objetivo apoiar o desenvolvimento da
leitura e do letramento nos Centros de Educação Infantil e Escolas de Ensino Fundamental (anos
iniciais) da região do litoral do estado do Paraná, procurando estabelecer parcerias de forma a
promover a articulação entre a educação superior e pós-graduação com a educação básica. Em
2012 são parceiros do programa o Centro Municipal de Educação Infantil Bolinha de Neve, Escola
Municipal Luiz Carlos dos Santos e Escola Municipal Monteiro Lobato, Escola Estadual Prof.ª
Abigail dos Santos Correia, localizadas em Matinhos e Escola Estadual Paulo Freire situada no
município de Pontal do Parana. O programa conta com dois projetos e um curso de extensão. O
projeto Clube da Leitura foi desenhado para que textos literários destinado ao público infantil e
narrativas locais e regionais fossem contadas ou dramatizadas pelos estudantes universitários de
diferentes cursos da UFPR Litoral (Agroecologia, Fisioterapia, Gestão Ambiental, Gestão Pública,
Licenciatura em Artes, Licenciatura em Ciência e Licenciatura em Linguagem e Comunicação e
Orientação Comunitária) e pelos estudantes da escola estadual Profª Abigail dos Santos Correia e
atividades de leitura, tais como roda de leitura. O projeto Promoção da Saúde a partir do
imaginário infantil tem por finalidade trabalhar o tema saúde utilizando-se de metodologias e
materiais de apoio, entre elas, a literatura infantil e a linguagem artística. O programa possui
metodologia em: ouvindo histórias que se caracteriza por encontros coletivos para apreciar e
interagir com os contadores de histórias; atividade cultural que corresponde, pelo menos, um
encontro semestral em que a comunidade escolar poderá apreciar e realizar leituras de peças
teatrais, conversa com escritores, vivência em museus, etc e circuito de leitura, momento no qual
poderá ser realizada leitura individual ou em grupo, com empréstimo ou não de livro. Como
proposta de formação de multiplicadores, atualmente possui o curso de extensão Como incentivar
a leitura e contar histórias para crianças, destinado, primeiramente, aos estudantes das escolas
estaduais que queiram participar como colaboradores externos do programa. Progressivamente,
pretende-se ofertar formação continuada para professores da educação infantil e dos primeiros
anos do ensino fundamental no campo da leitura, da escrita e da promoção da saúde. A longo
prazo, pretende-se que as ações do programa sejam capazes de colaborar com a formação de
leitores críticos e, principalmente, com o desenvolvimento humano.

Protocolo: 1039
RegistroPROEC:108/12
Título: CLUBE DA LEITURA

Nome do Coordenador: Rosangela Valachinski Gandin


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Luciana Ferreira

Alunos Bolsistas: Bruna Caroline Focht, Gabriela Estevam, Luiz Felipe Mattos
Alunos Voluntários: Ana Paula Springer de Almeida, Elisangela de Andrade, Fabille Mendes,
Gleisse Vanessa Vicente Garcia, Nayara A. L. Soares, Sonia Carmona Sabeter, T
Docentes Participantes: Luciana Ferreira
Técnicos Participantes: Caio Faria da Fonseca, Rosangela Valachinki Gandin
Participantes Externos: Catia Regina Martins, Célia Marques, Eliane G. R. Prates, Ivoneide
Zaror de Souza, Rozana Teixeira, Sandra Regina Schogor, estudantes da Escola Estadual Profª
Abigail dos Santos Correa
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Leitura, compreensão leitora, contação de história

O Clube da Leitura vinculado ao programa PROEC 108/12 O Mundo Mágico da Leitura tem por
objetivo apoiar o desenvolvimento da leitura dos Centros Municipais de Educação Infantil e Escolas
municipais da região do litoral do estado do Paraná. O trabalho metodológico está ancorado na
Pedagogia Histórico-crítica e no modelo interativo de leitura ou dialético, visto que esse modelo
compreende que o leitor é um co-autor do texto, ou seja, o texto nunca está acabado, sendo
(re)construído na relação com o leitor. A sequencia didática proposta por Isabel Solé (1998) que em
síntese significa: antes da leitura trata de ativar os conhecimentos prévios e a elaboração de hipóteses a
partir do título e de outras informações veiculadas no texto, durante a leitura a elaboração de inferência e
por último a recapitulação que corresponde a construção global do sentido. Essas metodologias são
adotadas nas atividades de contação de história, dramatização e leitura mediada após a realização da
avaliação diagnóstica. Essa compreende ouvir os interesses de leitura das crianças e os objetivos do
planejamento educacional das escolas e dos centros municipais de educação infantil atendidos pelo
programa. Como resultados parciais observou-se procura e envolvimentos de estudantes acadêmicos na
questão da leitura e do letramento; formação de plateia; possibilidades de trabalho com os responsáveis
pelas crianças a partir de 2013 e comunicação direta entre a universidade e a comunidade. Estão previsto
para o 2º semestre de 2012 a realização de: a) 32 rodas de leitura para refletir sobre os temas dos títulos,
Animais da autora Ingrid B. Bellinghausen; Ruivão, o lobo bom do autor Eloi Zanetti, Descobrindo os
Mistérios da Floresta Atlântica dos autores Carolina B. Araujo, Leocimara S. O. P Paes e Eliane B.
Boldrini, A senhora roda dos alimentos de Raquel Martins e do texto A verdade e mentira das autoras
Elisabete Lisboa e Nayara Soares para crianças do 4º e 5º fundamental; b) apresentação teatral, da lenda
regional A lenda do pinheiro e da palmeira, pelos adolescentes da Escola Estadual Profª Abigail dos
Santos Correia nas escolas atendidas pelo projeto; c) 08 títulos apresentados em forma de contação de
história ou dramatização para crianças do pré II, 1º, 2º e 3º ano fundamental da Escola Municipal Luiz
Carlos dos Santos, totalizando 16 sessões; d) 14 títulos, também, apresentados em forma de contação de
história ou dramatização para crianças do CMEI Quatro de Março e Bolinha de Neve, totalizando 40
sessões.
Protocolo: 1042
Registro PROEC: 108/12
Título do Projeto: PROMOÇÃO DA SAÚDE A PARTIR DO IMAGINÁRIO INFANTIL

Nome do Coordenador: Ione Maria Aschidamini


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Andréia Assmann

Alunos Bolsistas: Danieli Perini, Leonan Sanches Santos, Lorena Javorski, Raissa Gabriela Cabral
Silva
Alunos Voluntários: Fabille Mendes, Juliana Pinheiro Demetrio, Valdete Mendes Botelho
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Promoção da saúde, educação em saúde, lúdico, aprendizagem

O projeto Promoção da Saúde vinculado ao programa PROEC 108/12 O Mundo Mágico da Leitura
busca por meio de práticas que englobam o lúdico no processo de aprendizagem, incluindo a
linguagem artística e apoio da literatura infantil nos espaços escolares e comunitários visando
subsidiar a reflexão para a busca da qualidade de vida e de saúde. A escola como parte do processo
educativo que permeia a vida das pessoas, contribui para a construção de valores e da interlocução
de conhecimentos. A saúde como resultado de uma combinação de fatores econômicos, sociais,
políticos, culturais, ambientais, além dos individuais, tem na estratégia promoção da saúde a busca
de modificar positivamente as condições de vida por meio da transformação do processo individual
e do fortalecimento comunitário. O projeto tem por objetivo compreender a saúde em uma
perspectiva ampliada nos Centros Municipais de Educação Infantil e Escolas Municipais e
Estaduais da região do litoral do estado do Paraná. Visa também refletir sobre a relação ser
humano e meio ambiente por meio de espaços educativos, além de desenvolver conhecimento
visando escolhas mais saudáveis. E ainda, fortalecer a ação comunitária na busca da melhoria das
condições de saúde. O trabalho metodológico está ancorado na Pedagogia Histórico-crítica e no
modelo dialógico de Paulo Freire. O projeto possui interesse em construir um processo educativo
interativo dialógico com a comunidade escolar e comunitária a partir das realidades vividas, no
intuito de conhecer as necessidades, problemas e expectativas. A partir disso, analisar-se-á e se
definirá as ações de modo cooperativo com os atores sociais e equipe do projeto (os estudantes
voluntários e bolsistas, coordenação, professores, profissionais da saúde). O passo seguinte será a
aplicação das ações de promoção da saúde com diversas metodologias lúdicas. Serão utilizados
instrumentos de avaliação e o processo culminará com a transformação dos sujeitos envolvidos. Os
resultados esperados visam discutir a temática saúde na perspectiva da promoção da saúde
juntamente aos professores, crianças, adolescentes e comunidade entorno das escolas parceiras.
Este projeto viabiliza a abertura de uma ação conjunta da universidade com a comunidade
apontando para a responsabilidade social da Universidade. Nessa perspectiva, é de especial
importância a inserção dos estudantes de diversos cursos da UFPR Litoral no sentido de
proporcionar uma visão holística na construção de projetos saudáveis de vida.
Registro PROEC: 696/12
Título: MINHA ESCOLA LÊ

Coordenador: Elisiani Vitória Tiepolo


Unidade de lotação: Litoral
E-mail: elisianivt@gmail.com
Vice-coordenador: Fabio de Carvalho Messa

Alunos bolsistas: Leane Cristina da Silva Lamb, Rosiane Freitas, Schayane Lunkmoss
Alunos voluntários: Emanuelle Kassab
Técnicos administrativos participantes: Clarice Siqueira Gusso
Participantes Externos: Luiz Carlos Goulart
Área Temática da Extensão: Educação
Palavras-chave: leitura – leitor – escola

Os índices de alfabetização e letramento nacionais mostram que a escola ainda contribui de maneira
tímida para a formação de leitores, e Pontal do Paraná está nas mesmas condições que apontam os
dados nacionais. Segundo dados do INAF/2007 (Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional) a
situação do alfabetismo entre pessoas entre 15 e 64 anos de idade, que estejam ou não estudando,
residentes em todas as regiões do país em zonas urbanas e rurais, é a seguinte: analfabetismo
(pessoas que não conseguem ler palavras e frases): 7% da população pesquisada; alfabetismo nível
rudimentar (capazes de localizar uma informação explícita em textos curtos e familiares): 25% da
população pesquisada; alfabetismo nível básico (funcionalmente alfabetizadas, já leem e
compreendem textos de média extensão, localizam informações mesmo que seja necessário realizar
pequenas inferências): 40% da população pesquisada. Alfabetismo nível pleno: 29% das pessoas
(compreendem e interpretam elementos usuais da sociedade letrada, lendo textos mais longos,
relacionando suas partes, comparando e interpretando informações, distinguindo fato de opinião,
realizando inferências e sínteses. A pesquisa mostra, também, que nem todos que se encontram no
nível pleno de alfabetismo podem ser considerados leitores de textos literários, assim como que a
escola e o professor têm papel decisivo na formação do leitor. Nesse sentido, o projeto Minha escola
Lê foi concebido em conjunto por professores da rede municipal de Pontal do Paraná e equipe
pedagógica da Secretaria de Educação e se desenvolverá em escolas municipais do 1º ao 6º anos do
Ensino Fundamental, em ações de leiturização dentro e fora das escolas. Tem como objetivo a
formação de leitores, partindo do pressuposto de que para isso é necessário envolver toda a
comunidade escolar, oportunizando experiências leitores que incluam as famílias, como forma de
criar condições para a formação de leitores que vejam a leitura como necessidade, desejo, ação
consciente e reflexiva. Para que esse objetivo seja atingido, o projeto se desenvolve a partir de
diferentes ações, que se dão de forma contínua e integrada dentro e fora da escola, de maneira que a
leitura seja vivenciada como uma prática social e cultural. O projeto propicia a formação dos alunos
bolsistas como mediadores da leitura, uma vez que estimula a participação efetiva em rodas de
leitura e em espaços de formação voltados para os profissionais da educação. Além disso, promove a
integração dos bolsistas com a rotina da escola.

Protocolo: 3102
Registro PROEC: 113/12
Título do Projeto: QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES ALFABETIZADORES

Nome do Coordenador: Lígia Regina Klein


Setor do Coordenador: Setor de Educação
Departamento do Coordenador: Planejamento e Administração Escolar
Nome do Vice-Coordenador: Carmen Sá Brito Sigwalt

Alunos Bolsistas: Bruna Fialla Alves, Jucélia Catarina Buracoski, Patrícia da Nova, Regiane
Santos Tenner, Renata Guenno, Vanessa Cristiane Correa.
Alunos Voluntários: Vanessa Raiana Gelbcke, Vinicius Silva Rodrigues dos Santos
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Formação continuada, alfabetização, letramento

O Programa Qualificação de Professores Alfabetizadores, que atua desde 1997 com diferentes
projetos, tem por objetivo desenvolver ações de formação continuada aos docentes dos municípios
atendidos visando uma prática pedagógica que possibilite níveis satisfatórios de aquisição da
leitura e da escrita. O programa possibilita a articulação das dimensões de ensino, pesquisa e
extensão, além do envolvimento com as comunidades atendidas e a participação dos alunos da
graduação e recém-formados nas diferentes ações realizadas. A dimensão interdisciplinar do
Programa e a indissociabilidade entre os três eixos básicos que sustentam as Universidades é
também um referencial marcante do programa. Entendendo que a ação docente pode colaborar
para a reversão dos índices insatisfatórios de apropriação da linguagem escrita, busca-se além de
qualificação dos professores o estímulo à literatura (Projeto Gente e Livros - atualmente
desenvolve atividades com a comunidade universitária da UFPR por meio da sala de literatura) e o
apoio pedagógico à alunos com dificuldades de aprendizagem (Projeto de Oficinas Pedagógicas
para alunos da Escola Jardim da Graça no município de Colombo). Os encaminhamentos
metodológicos deste programa estão clivados de pressupostos metodológicos que permitam
superar a proposta de mero processo de "treinamento" de professores alfabetizadores para uma
proposta de qualificação preocupada em desenvolver junto aos professores participantes a
consciência dos fundamentos teóricos que sustentam as ações educativas significativas. Assim nos
diferentes cursos de capacitação e eventos dos projetos que compõem o programa, ou seja, Gente e
Livros e Oficinas Pedagógicas, buscam sempre a utilização de uma proposta metodológica de
qualificação continuada ao longo do desenvolvimento dos projetos. Procura-se garantir, nas
diferentes visitas, encontros e reuniões com os municípios e escolas atendidas, além do
acompanhamento pedagógico do trabalho desenvolvido, possibilitar ao público alvo um processo
permanente de estudos, debates e ampliação dos pressupostos teórico-práticos da aquisição da
língua escrita, do papel da literatura na prática pedagógica e vivencial dos sujeitos, a função do
brinquedo no desenvolvimento infantil e humano em geral, as ações pedagógicas que ampliam a
capacidade de aprendizagem de crianças que apresentam dificuldades no processo de alfabetização
e letramento e das questões educacionais como um todo.

Protocolo: 3107
Registro PROEC: 113/12 A
Título do Projeto: OFICINAS PEDAGÓGICAS

Nome do Coordenador: Lígia Regina Klein


Setor do Coordenador: Setor de Educação
Departamento do Coordenador: Planejamento e Administração Escolar
Nome do Vice-Coordenador: Carmen Sá Brito Sigwalt

Alunos Bolsistas: Jucélia Catarina Buracoski (PROEC), Regiane Santos Tanner (PROEC), Renata
Gueno (Ações Afirmativas/Fundação Araucária), Vanessa Cristiane Correa
Alunos Voluntários: Vinicius Silva Rodrigues dos Santos
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Alfabetização, Letramento, Ludicidade

O Projeto Oficinas Pedagógicas surgiu em 2009 com o objetivo de contribuir para um melhor
desenvolvimento da aprendizagem dos alunos nas áreas da leitura e da escrita. Por meio do lúdico,
procura-se estimular a sensibilidade e a criatividade dos alunos, bem como tornar prazerosa a
participação na leitura e escrita e o fazer das atividades, que devem proporcionar a alfabetização e
o letramento dos alunos. Isso, consequentemente, influi na percepção, ampliando a visão de mundo
e contribuindo para o desenvolvimento do intelecto e da autonomia deles. Neste ano, o projeto
concretiza-se na Escola Municipal Jardim das Graças, situada no Município de Colombo, com
alunos de 2º ano que possuem dificuldades de aprendizagem nas áreas de leitura e escrita, tendo
por finalidade melhorar a aprendizagem, por meio de atividades que os levem a uma reflexão e ao
entendimento de que a leitura e a escrita são fontes de informações, de prazer e de conhecimentos.
Na universidade acontecem encontros semanais nos quais são estudados textos sobre alfabetização,
letramento e ludicidade que possibilitam aos bolsistas momentos de trocas de experiências. Desta
forma, o projeto busca colaborar com a redução das dificuldades de aprendizagem dos alunos e
contribuir para o diálogo entre a universidade e a comunidade escolar. Este diálogo ocorre porque
as aprendizagens adquiridas na universidade são colocadas em pratica no projeto extensionista, ao
mesmo tempo as dificuldades que encontramos na escola são trazidas para a universidade a fim de
procurar caminhos para a sua compreensão. O trabalho se opera nas quartas-feiras no período da
manha e nas quintas-feiras à tarde, em período de contraturno dos alunos (manhã e tarde), com
uma proposta de atividades diferenciadas e que dão ênfase ao lúdico. Também são realizados
encontros mensais com a professora regente dos alunos com o objetivo de explicitar as atividades
trabalhadas com os alunos, discutir sobre os resultados obtidos até o momento. Verifica-se um
maior envolvimento, interesse e concentração do aluno, quando a atividade envolve o lúdico, seja
quando se realizam jogos, seja quando se faz leitura de livros, nesse caso, inclusive, verifica-se
também um estímulo da criatividade e da curiosidade. Assim como verifica-se um progresso no
processo de aprendizagem dos alunos.

Protocolo: 3118
Registro PROEC: 113/12 B
Título do Projeto: GENTE E LIVROS

Nome do Coordenador: Lígia Regina Klein


Setor do Coordenador: Setor de Educação
Departamento do Coordenador: Planejamento e Administração Escolar
Nome do Vice-Coordenador: Carmen Sá Brito Sigwalt

Alunos Bolsistas: Bruna Fialla Alves, Patrícia da Nova


Alunos Voluntários: Vanessa Raiana Gelbke
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Literatura, ludicidade, formação de professores
O Projeto de Extensão “Gente e Livros” é parte do Programa de Extensão de Qualificação de
Professores e teve seu início em 2007 em parceria com a Secretaria de Estado da Ciência,
Tecnologia e Ensino Superior (SETI) – através do Programa de Extensão Universidade Sem
Fronteiras. Essa parceria se estendeu nos anos de 2008, 2009 e 2010. Nesse período foram
desenvolvidas ações em Escolas Públicas dos municípios do Vale do Ribeira, Litoral Paranaense,
Curitiba e Região Metropolitana. Nesses municípios, o projeto desenvolveu atividades de
formação continuada de professores e oficinas envolvendo alunos e professores, criando um
diálogo e a discussão de que é uma experiência verdadeira em literatura dentro de sala de aula, na
escola e na comunidade. Essas ações visavam o incentivo à leitura, aos processos de alfabetização
e letramento, às linguagens artísticas e à ludicidade inerente ao universo infantil. Uma estratégia
marcante foi a entrega de livros de literatura com títulos escolhidos criteriosamente pela equipe,
estes foram objeto de estudo e trabalho durante as capacitações dos professores e, posteriormente,
tornaram-se acervo das escolas. Em 2010, o Projeto desenvolveu três produtos culturais: um livro,
um DVD e um jogo, que foram distribuídos às escolas como material de apoio ao professor e a
equipe pedagógica. Além disso, na Comunidade de Superaguí, em Guaraqueçaba, executou em
conjunto com os professores e alunos, uma ação chamada “Operação Biblioteca” na qual adaptou
um espaço dentro da sala de aula criando um “cantinho da leitura”. Em 2011 o projeto fez parceria
com a ONG Ação Social do Paraná e trabalhou no desenvolvimento de atividades de literatura
junto às crianças atendidas pela ONG no bairro Tatuquara. Paralelamente promoveu “sarais
literários” nas dependências da UFPR, realizados com a participação de contadores de histórias
dos faróis do saber de Curitiba, bem como de professores das redes Municipal e Estadual, além de
convidados de outras instituições de ensino superior. No final de 2011 encaminhamos um pedido
para o Setor de Educação com vistas à aquisição de uma sala para que o projeto pudesse
desenvolver, com mais efetividade, um diálogo com a comunidade acadêmica. O Setor de
Educação, por meio do setorial, aprovou a solicitação e neste ano de 2012 disponibilizou a sala
709 do prédio Dom Pedro I na Reitoria. A sala já está em processo de adaptação (criação de um
ambiente literário) e já conta com a doação do Núcleo de Assessoria Pedagógica da UFPR de um
acervo de mais de 100 livros infanto-juvenis, além do acervo do “Gente Livros”.

Registro PROEC 092/10


Título FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES DE LE

Coordenador: Regina Celia Halu


Unidade de lotação: Delem
E-mail: reginah@ufpr.br
Vice-coordenador: Juliana Zeggio Martinez
E-mail: jumartinez@ufpr.br

Alunos bolsistas: Cleison de Oliveira Padilha, Naira Gomes do Espírito Santo Loi
Alunos voluntários: ---
Docentes participantes: Clarissa Menezes Jordão, Francisco Carlos Fogaça, Mariza Riva de
Almeida,
Técnicos administrativos participantes: Ana Cristina Carcereri Simas
Participantes Externos: Denise Hibarino (Tuiuti – Letras)
Área Temática: Educação
Palavras-chave: formação continuada, línguas estrangeiras, letramento crítico

O programa oferece aos professores de língua inglesa em formação inicial (licenciandos) e


continuada (professores formados e atuando na rede pública) oportunidades para participar de
atividades de formação de modo colaborativo, envolvendo desde o desenvolvimento da
proficiência linguística até pesquisas voltada para o ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras.
Dentro do programa estão inseridos projetos de ensino, pesquisa e extensão voltados tanto para os
licenciandos do Curso de Letras da UFPR e das instituições parceiras, quanto para os professores
da rede pública municipal e estadual. Em julho de 2011 fechamos um ciclo de atividades
formativas junto aos professores da rede pública do ensino básico com a publicação do livro
Formação Desformatada: práticas com professores de língua inglesa, lançado pela Pontes Editora.
Nele é possível conhecer a abordagem pedagógica que vimos construindo a partir de 2004 e obter
um retrato multifacetado das experiências e reflexões realizadas pelas tutoras e pelos professores
participantes dos cursos do NAP. Inserido na área de pesquisas em Linguística Aplicada, o livro
vem colaborar para o desenvolvimento das abordagens pedagógicas relacionadas ao Letramento
Crítico. No último ano de atividades, reforçamos a ligação com o programa PIBID/UFPR, cuja
coordenação para a disciplina de língua inglesa é feita pela Profa. Dra. Clarissa Jordão. O percurso
de prática investigativa de seu grupo de licenciandos, também orientado pelos pressupostos do
Letramento Crítico, foi trazido para debate dentro de um evento de extensão promovido pelo NAP
junto a alunos e professores do curso de Letras neste 1º semestre de 2012. Outro evento contou
com a colaboração da Profa. Ma. Denise Hibarino (UTP) para a formação de uma mesa-redonda
durante a Semana de Letras 2012 da UFPR, na qual procuramos oferecer um panorama atualizado
das pesquisas em Linguística Aplicada no Brasil. Além disso, continuamos a preparação de
publicação (capítulo de livro) sobre as concepções de educação, conhecimento e ensino de língua
inglesa de professores do ensino público na região metropolitana de Curitiba. É a última etapa de
um projeto iniciado no 1º semestre de 2011 que contou com a participação voluntária de um grupo
de professoras do estado do Paraná em uma série de reuniões de discussão. Para a redação do texto
contamos com o apoio do grupo de pesquisa Identidade e Leitura (registrado junto ao CNPq), com
o qual compartilhamos sua leitura. Assim, o programa continua trabalhando de forma a vincular
ações de ensino, pesquisa e extensão para promover a melhoria da formação inicial e continuada
de professores de línguas estrangeiras no nosso estado.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 10

Protocolo: 2783
Registro PROEC: 088/09
Título do Projeto: CANAL DIRETO VILA DAS TORRES (PROJETO) / PROGRAMA
DIREITOS HUMANOS EM AÇÃO

Nome do Coordenador: Andre Ribeiro Giamberardino


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Jurídicas
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador:

Alunos Bolsistas: Iris Maria Lacerda


Alunos Voluntários: Denilson Schmitt dos Santos, Roberto Rezende Amaral, Luiza de Souza
Melech, Ellen Faleiro, Dennis Henrique Nery, Anaise Barbosa, Lana Rocha, Vivi
Docentes Participantes: Leandro Franklin Gosdorf
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Rede De Integração Vila Das Torres (A/C Jardel Neves Lopes)
Área Temática: Direitos Humanos e Justiça
Palavras-chave: Direitos Humanos, Segurança Pública, Comunidade
(A) CONTEXTUALIZAÇÃO: A Comunidade de Vila das Torres é situada muito próxima ao
Centro de Curitiba/PR, mas há poucos canais abertos de diálogo e intercâmbio para com o meio
acadêmico. Conjugando um perfil heterogêneo quanto à ocupação de seus moradores no mercado
de trabalho e diversos grupos socialmente vulneráveis, especialmente adolescentes em conflito
com a lei e jovens adultos, além da coleta de material reciclável, a abertura de um “canal direto”
para com a UFPR, através de seu Núcleo de Prática Jurídica, aproximando ensino jurídico,
pesquisa e extensão universitária, guarda imenso potencial transformador tanto para a comunidade
externa como para a comunidade universitária. As ações serão organizadas em eixos de atuação em
parceria com a Rede de Integração das Entidades e com as demandas fixadas por ela própria: (1)
Mutirão de Orientação Jurídica a ser organizado, visando prestar orientação judicial e extrajudicial;
(2) Participação como responsável por etapa de Curso de Extensão de Formação Política para
Lideranças Comunitárias, em parceria com as entidades locais, envolvendo professores e
estudantes participantes do Projeto; (3) Realização de debates periódicos com a comunidade sobre
temas vinculados a direitos individuais, sociais e coletivos, no contexto da urbanização da cidade
de Curitiba. (B) OBJETIVOS: prioritariamente, promover a aproximação e o estabelecimento de
canais de diálogo. A primeira ação, participação em curso de formação para lideranças
comunitárias co-organizado por moradores da própria comunidade, tem por objetivo precípuo
contribuir para a qualificação da atuação de lideranças, fortalecendo noções básicas de cidadania e
direito constitucional e identificando mecanismos concretos de concretização dos direitos
fundamentais. (C) METODOLOGIA: a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão é
buscada pela realização de reuniões com suporte teórico em bibliografia básica, em busca de uma
aproximação horizontal e aberta ao aprendizado por parte dos participantes da UFPR. Tem-se a
metodologia freiriana, assim, como principal marco de referência, priorizando-se a participação e a
promoção do método "ver, julgar, agir". (D) PRINCIPAIS RESULTADOS: Com os primeiros
encontros, já se estabeleceu, por exemplo, que as cartilhas a serem elaboradas serão duas: a
primeira, sobre os limites do uso da força por parte da polícia, e a segunda, sobre direitos sociais
selecionados pela comunidade (explicando como obter benefícios previdenciários, e assim por
diante).

Registro PROEC: 114/12


Título: PROGRAMA FORMAÇÃO E ORGANIZAÇÃO COMUNITÁRIA PARA A GERAÇÃO
E GESTÃO COOPERADA E SUSTENTÁVEL DE TRABALHO E RENDA – MORRETES - PR

Coordenador: Édina Mayer Vergara


Unidade de lotação: Serviço Social – Setor Litoral
E-mail: edina1308@gmail.com
Vice-coordenador: Gilson Dahmer

Palavras-chave: Trabalho, comunitário, sustentável


Área Temática da Extensão: Trabalho

Este Programa de Extensão – em fase de implantação - tem por objetivo implementar coletivamente
e em área urbana formas de geração de trabalho e renda baseados nos saberes e habilidades das
famílias rurais desterritorializadas pela catástrofe ambiental (deslizamentos e enchentes) de março
deste ano, através da revitalização de meios de produção e de diferentes saberes e características
locais. Sua metodologia principal entrelaça a formação discente, docente, técnica e comunitária,
com base em pesquisas e em desdobramentos extensionistas através: da organização, trabalho,
produção e gestão cooperada entre pessoas em vulnerabilidade social, com a parceria do poder
público, com vistas ao desenvolvimento social, sustentável e comunitário; da visibilização da
identidade local através do artesanato e da Interação Cultural e Humanística; da promoção do
cultivo e uso adequado de fitoterápicos fomentando alternativas de assistência à saúde e divulgação
de informações, conhecimentos e material didático na área de produtos naturais e saúde familiar; do
cultivo de plantas nativas para a recuperação da mata ciliar, bem como hortaliças, sementes, flores e
frutas preferencialmente nativas e de forma orgânica, com formação para gestão cooperada e
geração de renda; da implantação de meliponário didático-científico para a formação, alimentação
saudável e geração de renda em contexto coletivo; fomento ao aproveitamento de resíduos sólidos.
Resíduos orgânicos para compostagem, fabricação de tijolos ecológicos, facilitando as reformas e
construções de habitações de baixo custo, através de mutirões. Dos produtos inorgânicos no
reaproveitamento da produção de artesanatos. As parcerias firmadas são com o poder executivo
municipal e com a Secretaria de Ciências e Tecnologia – SETI, através do Programa Universidade
Sem Fronteira –USF, ainda em fase de implementação. Os resultados iniciais dão conta da
organização comunitária para a produção e venda das primeiras plantas em Feira Ecológica local,
da formação para o cultivo de mel, oficinas de artesanato, com a produção de peças de fibras das
plantas locais, em tear e entalhadas em madeira. Também a aproximação e parcerias com outras
entidades comunitárias locais.

Protocolo: 1308
Registro PROEC: 376/05
Título do Projeto: CONDIÇÕES DE VIDA X PROMOÇÃO DA SAÚDE EM MICRO-ÁREAS
DO BAIRRO CAJURU, CURITIBA

Nome do Coordenador: Eliane Carneiro Gomes


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Saúde Comunitária
Nome do Vice-Coordenador: Maria Madalena Gabriel

Alunos Bolsistas: Ana Maria Araujo, Alessandra Nascimento Ribas, Andréia Peixoto Costa, Luana
Cristiane Naue.
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Marilis D.Miguel, Marilu Lopes, Obdúlio G.Miguel, Marilene
C.M.Buffon, Sila Ferreira e Walfrido Svoboda.
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Jurema Sandrino Cuzman (Agente Comunitária de Saúde), Nicolau
Morozowski Filho (Autoridade Sanitária)
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: extensão, saúde, ambiental

O projeto de extensão ocorre pela interação comunidade/ universidade, onde as atividades


realizadas visam detectar e atuar na melhoria das condições de vida da população do Bairro
Cajuru. Tais atividades tem grande importância nos cursos da área da saúde, proporcionando aos
alunos a oportunidade de se inserirem na comunidade externa e, ainda durante a graduação, aplicar
os conhecimentos teóricos na prática, acompanhados da experiência dos professores e autoridades
de saúde e agentes comunitárias que participam do trabalho. O projeto tem como objetivo conhecer
as condições de vida da população detectando os principais problemas, e assim atuar na promoção
da saúde. A estratégia desenvolvida para coleta de dados primários sobre as condições de vida da
população é por meio da aplicação de um formulário que aborda questões socioeconômicas,
hábitos alimentares, abastecimento de água, destinação de esgoto, resíduos sólidos, fauna
sinantrópica, saúde e lazer. Antecipadamente à coleta de dados, há a seleção da microárea da
Unidade de Saúde do bairro. Após isso, é feito um cálculo estatístico para delineamento
amostral.Posteriormente, os alunos vão a campo acompanhados pelas Agentes Comunitárias de
Saúde e aplicam os formulários aos moradores. Após a coleta de dados, é feita a consolidação dos
resultados. Munidos de um perfil traçado por meio dos dados coletados, organiza-se um evento
devolutivo na comunidade para apresentação dos resultados com informações adicionais sobre as
questões que carecem cuidados no modo de vida das famílias da microárea. Sendo possível a
orientação dos participantes sobre principais problemas observados, além da troca de saberes, onde
se discute as práticas populares comparadas às científicas focando nas carências relativas aos
aspectos de saúde, saneamento e infraestrutura urbana. Durante o segundo semestre de 2011 e
primeiro semestre de 2012 foram finalizadas as atividades junto à microárea 15, de abrangência da
Unidade de Saúde Solitude. Foram realizadas 52 entrevistas domiciliares abrangendo as questões
acima citadas. Os resultados obtidos mostram que os principais problemas de saúde da
comunidade são também por falta de informação como alta prevalência de hipertensão, saúde
bucal precária e erros alimentares. Este projeto promove a aproximação da Universidade à
sociedade e ao serviço de saúde, estendendo o conhecimento produzido em prol do
desenvolvimento local. Aproximando os alunos da realidade do mercado de trabalho, por meio da
aplicação dos conhecimentos técnicos e exercício da cidadania.

Protocolo: 2258
Registro PROEC: 487/08
Título do Projeto: CONDIÇÕES DE VIDA E TRABALHO DOS CATADORES DE
MATERIAL RECICLÁVEL DO MUNICÍPIO DE PIRAQUARA-PR

Nome do Coordenador: Marcia Oliveira Lopes


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Saúde Comunitária
Nome do Vice-Coordenador: Milene Zanoni da Silva Vosgerau

Alunos bolsistas: Alessandra Azevedo Dos Santos, Ana Carolina Kraemer Rodrigues, Fátima
Aparecida de Lara, Julieanne Reid Arcain, Lisiane Torres de Miranda, Luana Lins, Sarah Larisse
Mantovani.

Alunos Voluntários: Bruna Ançay Lopes, Glaucia Triaquim Anderle, Mariana Tomadon
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Ariela Cristiane Kawakami, Daniela Seriguelli, Daniela Isabel Kuhn,
Leandra Ulbricht, Maria do Horto Nagano, Sílvia Mara Santos
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Catadores, saúde do trabalhador, reciclagem

As relações entre saúde, alimentação, trabalho e meio ambiente na rotina dos catadores de material
reciclável são analisadas neste projeto que possui como objetivo principal melhorar suas condições
de vida e trabalho. O projeto integra interdisciplinarmente alunos e docentes dos cursos de
nutrição, medicina veterinária e farmácia e caracteriza-se por pesquisa-ação com a parceria
institucional entre a Universidade Tecnológica do Paraná e a Prefeitura de Piraquara. Atendendo à
demanda da Associação de Catadores Reciquara sobre a alta infestação de roedores, foram
realizadas 14 oficinas, capacitando esses trabalhadores. Foi um trabalho de educação popular em
saúde, que a partir de grupo focal, foram abordados temas como biologia dos roedores e suas
doenças e também debatidos assuntos vinculados aos seus contextos interpessoais e sociais. A
partir dos resultados da interação com os sujeitos da ação, percebeu-se a necessidade de trabalhar
com a população sobre a separação e higiene dos resíduos sólidos domiciliares. Desta forma surge
o segundo momento deste projeto, que teve como objetivo promover ações educativas sobre os
cuidados com os resíduos sólidos junto a escolares do ensino básico em escolas públicas de
Piraquara–PR. O trabalho foi realizado em duas escolas municipais em abril e maio de 2012 com
cerca de 280 escolares do 4º ano do Ensino Fundamental. Como metodologia utilizou-se atividades
lúdicas como dinâmicas de grupo, desenhos, vídeo e paródia sobre o tema. Também realizou-se
coleta de dados com os estudantes e com seus responsáveis, por meio de questionário, avaliando o
conhecimento e prática sobre a separação de lixo. Como resultado das intervenções, os alunos
demonstraram interesse sobre os temas trabalhados, interagindo de forma satisfatória nas
atividades propostas. Quanto à entrevista feita com os estudantes, observou-se maior conhecimento
em relação aos impactos do descarte incorreto do lixo. Nos questionários enviados aos pais,
observou-se que mais da metade das famílias separavam o lixo. Entre as que não separavam, a
principal justificava foi falta de costume. Na atividade de desenho, observou-se grande parte
indicando a presença de lixo nos rios e também a ocorrência de enchentes, evidenciando a
realidade dos alunos. Como conclusão, verifica-se que a ação extensionista tem sido enriquecedora
e positiva para todos envolvidos no processo. Para os acadêmicos e docentes tem oportunizado
senso crítico e emancipador a partir de um olhar interdisciplinar baseado na realidade e contexto
dos catadores de lixo e comunidade de Piraquara.

Protocolo: 2832
Registro PROEC: 730/12
Título do Projeto: FÓRUM DE ASSISTENTES SOCIAIS DO LITORAL DO PARANÁ

Nome do Coordenador: Antonio Sandro Schuartz


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Campus Litoral
Nome do Vice-Coordenador: Daniela Resende Archanjo

Alunos Bolsistas: Christiane da Costa Lima, Rafaela Tulio, Raisa Alves Nascimento
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Adriana Lucinda de Oliveira, Edilane Bertelli, Silvana Marta Tumelero.
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Fórum, Serviço Social, Litoral

Visando a abertura de campo de estágio para estudantes do curso de Serviço Social da UFPR
Litoral, docentes da área iniciaram em 2010 um trabalho de mediação de encontros de
profissionais do Serviço Social que atuam no litoral paranaense. Em 2011 este “Fórum de
Assistentes Sociais do Litoral do Paraná” ganhou formato de projeto de extensão e em 2012 teve
prosseguimento tendo como objetivos: a) Intensificar o processo de formação continuada e troca
de experiências com os/as profissionais de Serviço Social do litoral do Paraná; b) Estimular e
capacitar os/as integrantes do Fórum para o trabalho em rede e para a interdisciplinaridade na
região; c) Identificar e problematizar as demandas profissionais que se colocam no cotidiano de
intervenção dos assistentes sociais. Buscando responder aos objetivos, por meio de literatura e em
contínuo diálogo com os profissionais nas reuniões mensais do Fórum, estudantes bolsistas e
professores construíram instrumentos de coleta de dados que estão servindo de base para a
identificação do perfil sócio-ocupacional dos assistentes sociais do litoral paranaense e para a
publicação de um catálogo de informações sobre os serviços socioassistenciais disponíveis na
região. Também como fruto da interlocução estabelecida com os assistentes sociais, visando
contemplar as demandas postas por estes no sentido de aprimoramento da atuação profissional, foi
realizado em maio de 2012 o “I Seminário de políticas públicas do litoral paranaense”, que
contemplou conferências e oficinas ministradas por técnicos do Ministério de Desenvolvimento
Social e Combate à Fome – MDS e por professores pesquisadores de diversas regiões do país. Ao
criar um espaço qualificado de trocas entre profissionais do Serviço Social, docentes de diferentes
áreas e acadêmicos/as, o projeto “Fórum de Assistentes Sociais do Litoral do Paraná” proporciona
ganhos tanto para os sujeitos diretamente envolvidos, profissionais da área, estudantes e docentes,
quanto para a comunidade circundante, à medida que possibilita maior qualificação e articulação
dos serviços.

Registro PROEC: 716/12


Título: TRABALHANDO
Coordenadora: Sandra Suely Soares Bergonsi
Unidade de lotação: HL/DEPSI
E-mail: sandrabergonsi@yahoo.com.br
Vice-coordenadora: Tania Stoltz

Alunos Bolsistas: Giovanna Cercasin e Nogueira- Extensão; Mariana de Paula dos Santos-
Extensão; Nayara Letícia Lepinsky- Fundação Araucária
Docentes Participantes: Sandro Lunard Nicodelli- Setor de Ciências Jurídicas
Área Temática: Trabalho
Palavras-chave: Ciência e Arte. Geração de Renda. Associativismo

Este projeto tem como finalidade levar as mulheres associadas à aprendizagem de conceitos
necessários para a gestão de uma organização solidária fundamentada na autogestão de modo a
proporcionar o desenvolvimento bio-psíquico-social. O projeto se desenvolverá com reuniões
semanais na comunidade momento em que se reflete, integra e avalia as ações desenvolvidas. A
equipe de formadores da UFPR também tem a mesma ação. Esse espaço é o que denominamos de
“ENCONTRO SOCIAL”. Nele se promove a superação do individualismo por meio do exercício
de ouvir e aprender com o outro , por meio da Arte Social. Para a intervenção utilizaremos a arte
para expressar melhor as nossas ideias, aquilo que sabemos sobre algo. Num primeiro momento
individualmente, depois comunicamos no grupo, o grupo como um todo é levado a produzir uma
ideia coletiva. Esse processo levará o grupo a apreender o conceito real sobre determinado assunto.
Entende-se que o trabalho social é mais que a melhoria da condição material de existência das
pessoas tal impulso deve estimular o encontro, a convivência e o crescimento das pessoas que visa
o desenvolvimento integral, por isso deve ser cultivado de modo envolvente, alegre e sério. A
transformação comunitária passa pela transformação das pessoas pela capacidade que
desenvolvem de se comprometer e de se envolver com os outros. Este trabalho está pautado nos
quatro pilares da extensão: A expertise científica e tecnológica que é produzida no espaço
acadêmico proporciona a sustentabilidade da organização associativa e transforma a vida da
comunidade por meio das mulheres que serão diretamente atendidas em diversas dimensões da
necessidade humana. Essas ações são frutos da relação de diálogo e de diagnóstico participativo
entre a comunidade e parceiros que identificaram a partir da expressão dos atores da comunidade a
renda e cidadania como fundamentais para o desenvolvimento da comunidade O aluno será
diretamente beneficiado na sua formação considerando que ele será formado semanalmente nos
encontros teóricos, de planejamento e de elaboração do material didático das atividades que serão
desenvolvidas no campo. A reflexão - intervenção será a norteadora na produção de relatórios
técnicos e de artigos.
11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 11

Registro PROEC: 100/11-PROEC.


Título: SAÚDE MENTAL NA UNIVERSIDADE

Coordenador: Milton Carlos Mariotti


Unidade de lotação: Departamento De Terapia Ocupacional
E-mail: do coordenador e/ou do Programa/Projeto: mariotti@ufpr.br
Vice-coordenador: Monica De Macedo Cardoso

Alunos bolsistas: Camila S.Motizuki, Lenedi De Paula Pereira, Juliana Cassol Bastos, Suellen
Cristiny Costa, Ana Paula Scheffer, Aline C.S.Cawamura, Tais Sene
Alunos voluntários: Emanoelle Aline Oliveira De Souza
Docentes participantes: Mariluci Alves Maftun
Colaboradores no Programa/Projeto:
Técnicos administrativos participantes:
Participantes Externos:
Área Temática da Extensão: Saúde
Palavras-chave: Saúde Mental, Terapia Ocupacional, Reabilitação Psicossocial.

Contextualização: Programa destinado a pessoas com transtornos mentais, familiares, cuidadores


e estudantes. Espaço de socialização e integração discute temas como direitos humanos e civis,
cuidados gerais com a saúde, importância das ocupações na saúde e bem estar, e outros sugeridos
pelos participantes. Gradativamente uma rede social e de cuidados vem sendo formada, ampliando
a inserção e participação dos indivíduos. Os estudantes recebem formação para contribuir como
facilitadores do processo de inserção destas pessoas. A Universidade, como lócus de
transformação social, tem importante papel neste caso. Um espaço de educação para a saúde
mental e bem estar social. Objetivos: Educação em saúde, participação social, bem estar,
engajamento ocupacional, construção de redes sociais e de cuidados visando à inclusão social e
ocupacional com especial participação dos bolsistas. As ações são desenvolvidas integrando
extensão, pesquisa e ensino, considerando-se ainda aspectos da interdisciplinaridade.
Metodologia: 1- Divulgação nos CAPS, Ambulatórios e Associações, semestralmente, pelos
bolsistas; 2- Aulas expositivas, semanalmente, em formato de Roda de Conversa, com temas
definidos conjuntamente, correlacionados à história de vida dos participantes e hábitos de saúde,
coordenado por um extensionista/docente. Construção da autonomia dos sujeitos pela
problematização, socialização de saberes e reflexão voltada para a ação, envolvendo troca de
experiências, discussões e divulgação de conhecimentos. 3- Em seguida, são formados grupos de
interesses, escolhidos pelos participantes, sendo desenvolvidas atividades artísticas, artesanais, de
lazer e outras com acompanhamento da participação em oficinas de atividades e ocupações
ofertadas pela Universidade e comunidade. 4- Reuniões de supervisão e estudos com os estudantes,
onde são discutidos e debatidos o processo de ensino-aprendizagem. Principais Resultados: As
Reuniões de apresentação dos participantes com rodas de conversa iniciaram-se no mês de
maio/2011 e os grupos de interesse iniciaram-se em junho do mesmo ano. Com um ano de
funcionamento, observou-se que esse projeto tem proporcionado autonomia aos participantes na
escolha das atividades de seu interesse e auxiliado na aquisição de independência na participação
social. Pelo relato dos mesmos, nota-se a importância desse projeto como incentivo a atividade e
participação social. Destaca-se a relevância, a necessidade e a efetividade de ações que auxiliem na
inserção social efetiva destas pessoas.
Protocolo: 2280
Registro PROEC: 537/09
Título do Projeto: A CONSULTA E A INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM AOS
TRABALHADORES EXPOSTOS A PROCESSOS DE MORBIDADE OCUPACIONAL

Nome do Coordenador: Leila Maria Mansano Sarquis


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Enfermagem
Nome do Vice-Coordenador: Elaine Drehmer de Almeida Cruz

Alunos Bolsistas: Aline Cardoso Hohenzollern da Rocha, Ana Claudia Silveira, Caroline
Aparecida David Gagno, Cibele Zdebsky da Silva Pinto
Alunos Voluntários: Caroline Vieira Cláudio, Louise Aracema Scussiato
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Altair Von Stein Junior, Fernanda Moura D'Almeida Miranda, Sidney
dos Passos, Silvia Petreli
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Saúde do Trabalhador, Riscos ocupacionais, Diagnóstico de enfermagem

A relevância do projeto está no levantamento e promoção de práticas diagnósticas e


intervencionistas para a saúde e bem estar dos trabalhadores. Trata-se de uma pesquisa
exploratória, quantitativa e intervencionista realizada entre março de 2009 e março de 2011 com
637 trabalhadores da saúde de um Hospital de Ensino Público localizado em Curitiba/ Paraná. A
coleta de dados ocorreu por meio das consultas de enfermagem, seguindo um roteiro prévio
contemplando etapas de identificação, anamnese ocupacional, exposição a riscos e diagnósticos de
enfermagem. Os dados foram digitados e analisados no programa EPINFO, e as práticas
intervencionistas ocorreram no ambiente laboral. A consulta de enfermagem levantou as
principais doenças crônicas incidentes nos profissionais, entre elas: dor (39,02%), hipertensão
arterial (8,9%), diabetes mellitus (4,1%) e hipotireoidismo (3,8%). A partir destes resultados
elaboraram-se práticas intervencionistas como: “Jogo de perguntas certas e erradas”, “Árvore da
Saúde”. Também se realizou um evento intitulado “Eu me Amo”, com palestras ministradas sobre
qualidade de vida, uso racional e descarte de medicamentos e um bingo educativo com os temas
propostos. As práticas promoveram o repensar do trabalhador em seu processo saúde-doença no
ambiente laboral e conscientização na busca da qualidade de vida com hábitos saudáveis. A
interação dialógica possibilitou um atendimento que contemplava o trabalhador de forma holística.
Ocorreu interdisciplinaridade entre acadêmicos de enfermagem, terapia ocupacional, biologia,
farmácia, engenharia e medicina e contou com o apoio da Unidade Saúde do Trabalhador, do
SESMT e da Direção do Hospital do Trabalhador, e coordenação dos cursos de Graduação e Pós-
graduação em Enfermagem da UFPR e Departamento de Enfermagem e Engenharia Mecânica da
UFPR e Laboratório de Acústica Ambiental - Industrial e Conforto Acústico. A indissociabilidade
culminou em publicações e participação em eventos científicos. Procurando integrar ensino-
pesquisa-extensão, o projeto foi apresentado à comunidade científica na II Semana Integrada de
Ensino, Pesquisa e Extensão promovida pela UFPR/PROEC; VI Seminário de Cuidado Humano
em Enfermagem promovido pelo Grupo de Pesquisa NEPECHE; XII Colóquio Panamericano de
Investigación em Enfermería realizado pela UFSC e 8 th International Scientific Conference-IOHA
que ocorreu em Roma, Itália. O projeto trouxe grande impacto e transformação aos acadêmicos,
pois possibilitou a compreensão do papel do Enfermeiro e a importância do resgate de sua
autonomia profissional.
Protocolo: 2615
Registro PROEC: 699/12
Título do Projeto: O SER E O FAZER NA UNIVERSIDADE

Nome do Coordenador: Norma da Luz Ferrarini


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento do Coordenador: Psicologia
Nome do Vice-Coordenador: Luciana Albanese Valore

Alunos Bolsistas: Ana Moreira Borges de Macedo, Ariane Stein, Jenifer Cortes Demeterco
Geromini - BOLSISTAS PROEXT
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Denise de Camargo
Técnicos Participantes: Francine Rocha
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Ensino Superior, Psicologia, Evasão

Ao ingressar na graduação, os estudantes deparam com um universo totalmente novo. Egressos do


Ensino Médio ou de outras realidades externas à universidade, precisam habituar-se a uma nova
rotina e a exigências ainda desconhecidas. Frente a tantas influências, o sujeito reconfigura
dialeticamente seus processos de subjetivação. Considerando tais aspectos, o projeto visa
identificar, a partir de uma perspectiva histórico-cultural, os fatores emocionais, cognitivos e
motivacionais expressos pelos alunos de primeiro ano do curso de Psicologia da Universidade
Federal do Paraná e estabelecer relações com os processos de subjetivação, procurando
compreender a possível ligação destes com o fenômeno da evasão. Busca efetivar o tripé
ensino/pesquisa/extensão ao ser realizado mediante a interação daqueles que também constroem o
curso (estudantes) e ao beneficiar a própria comunidade acadêmica a partir da elucidação dos
indicadores da evasão. Para a realização do projeto, os alunos do primeiro ano foram convidados a
participar, compondo um grupo focal, a partir do qual se estabeleceu um espaço de discussão entre
pares – ingressantes e alunas extensionistas do 7° período - em que todos podem falar a respeito do
que vivenciam, expor opiniões e pensar sobre aspectos que individualmente poderiam não surgir e,
consequentemente, ser desconsiderados. Em encontros quinzenais, além dos círculos de discussão,
são propostas oficinas com duas vertentes de atividades: a confecção de cartas e outros textos
sobre como vem se dando a trajetória de cada sujeito no curso em questão; a elaboração de
imagens (fotografias e desenhos) que possam ilustrar os afetos e sentidos referentes ao curso de
Psicologia da UFPR. Essas atividades são alternadas em cada um dos encontros, sendo somadas às
rodas de conversa, bem como às dinâmicas de integração que são fundamentais para a formação e
consolidação do grupo. A partir dos encontros realizados, foi possível observar que os ingressantes
no curso de Psicologia demonstram grande apreensão diante da realidade universitária,
especialmente no que concerne à maior carga horária, ao grande volume de leituras e às novas
metodologias de ensino. Além disso, criam várias expectativas sobre o curso e a futura profissão,
muitas das quais acabam sendo desfeitas diante da concretude da vida acadêmica. Os participantes
declararam que a participação no grupo lhes tem permitido pensar a respeito de algumas
experiências a partir de pontos de vista diferentes e refletir sobre questões pertinentes à vida
acadêmica, relacionadas a outros setores de suas vidas.
Protocolo: 1362
Registro PROEC: 717/12
Título do Projeto: CONTROLE SOCIAL EM SAÚDE MENTAL: CIDADANIA EM
CONSTRUÇÃO

Nome do Coordenador: Luís Felipe Ferro


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Elma Suassuna

Alunos Bolsistas: Aline Ramos dos Santos, Flávio Jacinto, Gabrielle Wendeel dos Santos
Alunos Voluntários: Rosângela de Fátima do Pilar
Docentes Participantes: Elma Suassuna, Luís Felipe Ferro
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Dagmar da Cunha Salomão
Área Temática: Direitos Humanos e Justiça
Palavras-chave: controle social, saúde mental, terapia ocupacional

No Brasil, a década de 1980 foi marcada por iniciativas de diversos segmentos sociais no sentido da
democratização da gestão das políticas públicas, com grandes conquistas no campo da saúde. O
controle social representa a atuação das várias representatividades da sociedade na construção,
acompanhamento e fiscalização das políticas públicas. No entanto, apesar do amparo legal, o
engajamento político em saúde mental ainda apresenta-se frágil. É intenção desta comunicação
apresentar a estruturação do projeto, assim como alguns resultados parciais. O projeto objetiva
fortalecer a participação de familiares, usuários dos serviços de saúde mental e profissionais
envolvidos com a área no controle social das ações públicas em saúde mental. Conta-se com a
parceria da Associação de Apoio aos Portadores de Distúrbios de Ordem Mental (AADOM) e da
Associação Arnaldo Gilberti (AAG). O estudo é estruturado pelo método da Pesquisa-Ação com
abordagem qualitativa, que se efetivará por meio do acompanhamento da participação dos sujeitos
envolvidos nos espaços de controle social, especificamente nas reuniões mensais da Comissão
Municipal de Saúde Mental, vinculada ao Conselho Municipal de Saúde de Curitiba; da realização
de grupos focais, enquanto espaços de trocas, discussão e construção conjunta de ações estratégicas
para ampliação da participação dos sujeitos; encontros semanais em grupo; assim como cursos
semestrais sobre controle social em saúde mental. Como técnica de coleta de dados, utiliza-se
diários de campo, gravações dos grupos focais e entrevistas focadas realizadas semestralmente com
os sujeitos do projeto. Os dados serão analisados através da análise hermenêutico-dialética. O
engajamento científico com a realidade em questão, bem como o processo de trabalho realizado
interdisciplinarmente, vem subsidiando o acompanhamento e suporte à comunidade no exercício de
sua cidadania, o que efetiva o papel da academia enquanto promotora de justiça social e fortalece a
triangulação ensino/pesquisa/extensão. Tem sido possível apropriar-se dos equipamentos de
controle social e sua dinâmica de funcionamento; levantar dificuldades e potencialidades do
envolvimento político; elaborar ações voltadas ao fortalecimento da participação social, assim como
fiscalizar e cobrar ações públicas em saúde mental. O projeto vem demonstrando contribuição para
o desenvolvimento de raciocínio crítico e criativo, tanto dos acadêmicos quanto da comunidade
exterior que participa do projeto, para enfrentar às problemáticas e impulsionar a participação social
na gestão das políticas públicas.
Protocolo: 3180
Registro PROEC: 745/12
Título do Projeto: IDENTIFICAÇÃO DOS PROCESSOS CRÍTICOS PROTETORES E
DESTRUTIVOS DA SAÚDE DOS PROFESSORES DA SECRETARIA DE ESTADO DA
EDUCAÇÃO

Nome do Coordenador: Guilherme Souza Cavalcanti de Albuquerque


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Saúde Comunitária
Nome do Vice-Coordenador: Paulo de Oliveira Perna

Alunos Bolsistas: Jairo Vinícius Pinto, Laura Boletta Marques, Maíza Váz Tostes
Alunos Voluntários: Bruno Augusto Costa Karnos, Denilson Luiz Morais Junior, Denis Ueda,
Diego Schuster Paes, Fernanda Feuerharmel Soares da Silva, Fernando Michielin
Docentes Participantes: Guilherme Souza Cavalcanti de Albuquerque, Paulo de Oliveira Perna
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Nanci Ferreira Pinto, Silvia Eufênia Albertini, Yumie Murakami
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: saúde dos professores, sofrimento mental, matriz de processos críticos,
monitoramento da saúde

Contextualização: Embora a incidência de adoecimento dos servidores públicos estaduais seja


elevada, as informações referentes a tais casos são de difícil acesso. Levantamento feito pela APP-
Sindicato demonstrou que somente em maio de 2010, 3.100 professores foram afastados por
doença. Dados da pesquisa realizada pela Divisão de Medicina Ocupacional (DIMS/SEAP), no
período de 1998 a 2006, demonstraram, também, elevado índice de adoecimento, mas raríssimas
notificações de nexo causal com o trabalho. Em contrapartida, pesquisa realizada pela APP-
Sindicato no primeiro semestre de 2009, envolvendo um universo de 7.612 (educadores) entre
professores e funcionários da rede pública estadual, demonstrou elevado grau de adoecimento dos
mesmos, devido às condições de trabalho. Deste universo de entrevistados 66% declararam que
ficaram doentes em virtude do trabalho, sendo que em mais de 30% trava-se de sofrimento mental.
Segundo os professores, a administração pública estadual não comunica adequadamente o
adoecimento relacionado com o trabalho, subnotificando os mesmos e impedindo, dessa forma, o
recebimento dos benefícios trabalhistas aos quais os servidores teriam direito. O não
estabelecimento do nexo, além disso, oculta a determinação do adoecimento, impedindo que
mudanças necessárias para tornar o trabalho um processo predominantemente protetor e não
destrutivo da saúde sejam estabelecidas. Diante disso, o conhecimento dos processos de
adoecimento e sua relação com o trabalho, no sentido de identificar possíveis soluções torna-se de
fundamental importância para a melhoria da condição de vida e saúde desses trabalhadores.
Objetivo: Realizar com os professores da rede estadual de ensino do Paraná a identificação
autônoma de suas necessidades de saúde. Metodologia: Reuniões semanais de estudo e
planejamento. Entrevistas dom os trabalhadores, elaboração da matriz de processos críticos
(BREILH, 2006), instrumento de identificação autônoma das necessidades de saúde. Elaboração
das propostas de solução e de monitoramento das situações encontradas. Resultados: Identificar
os processos críticos protetores e destrutivos da saúde desses trabalhadores permitirá a tomada de
ações com profunda contribuição para a saúde desse grupo de trabalhadores. A própria gestão
estadual da educação, terá a seu dispor importante rol de informações fundamentais para a
adequação de seus processos de trabalho às necessidades de saúde, preservando ou melhorando a
qualidade de vida e de trabalho de seus servidores. O contato de estudantes de diversos cursos de
graduação da UFPR com tal realidade constituirá uma oportunidade riquíssima de aprendizagem,
permitindo a compreensão dos processos determinantes da saúde/doença, as formas de contribuir
para sua identificação autônoma e a busca de soluções. Permitirá ainda relevante aprendizado da
pesquisa, uma vez que participarão desde a elaboração do projeto até a divulgação dos resultados.

Registro PROEC: 550/09


Título APOIO À IMPLANTAÇÃO DA COMISSÃO DE ÓBITOS DO HOSPITAL DE
CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Coordenador: Denise Siqueira De Carvalho


Unidade de lotação: Departamento de Saúde Comunitária/Setor de Ciências da Saúde
E-mail: denisecarvalho@ufpr.br
Vice-coordenador: Eleusis Ronconi de Nazareno.

Alunos bolsistas: Gisele Maria da Cunha.


Alunos voluntários: Allan David do Prado, Anna Carolina Borges Ribeiro, Daniel Rodrigues
Mendes, Diogo Drevenowski, , Luciana Carolina Javorski Schmidt.
Docentes participantes: Karin Regina Luhm.
Técnicos administrativos participantes: Suzana Dal Ri Moreira, Neiva Megum Miyaguihigaki.
Participantes Externos: não há.
Área Temática da Extensão: Saúde.
Palavras-chave: Mortalidade, Sistemas de Informação em Saúde, Declaração de óbito.

O projeto “Apoio à Implantação da Comissão de Óbitos”(AICO) visa apoiar as atividades da


Comissão de Óbitos do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Por
meio de análise primária das declarações de óbitos emitidas no HC, observamos a qualidade do
preenchimento das declarações de óbito. O acompanhamento da qualidade dos registros tem a
finalidade de orientar os profissionais de saúde, médicos em especial, sobre o correto
preenchimento do documento que é a fonte das informações do Sistema de Informação de
Mortalidade (SIM), utilizado nacionalmente para análises da situação de saúde da população,
cálculo de indicadores de saúde e com forte influência na elaboração de políticas de saúde. Além
do aprimoramento da qualidade e confiabilidade das informações do SIM, o projeto visa também
identificar entre as ocorrências, situações que sejam de particular interesse à Comissão, como
aquelas que evidenciem circunstâncias em que o atendimento ao paciente poderia ter mudado seu
prognóstico. Através do projeto os alunos participantes têm a possiblidade não só de aprender como
também orientar à população de profissionais de saúde do hospital sobre o preenchimento adequado
das declarações de óbito e sua importância, como também desenvolver através da leitura de cada
caso, junto com o coordenador, seu raciocínio médico a respeito do desfecho de cada patologia e
contribuir para a melhoria da atenção hospitalar.

Protocolo: 3182
Registro PROEC: 482/08
Título do Projeto: INTEGRAÇÃO ENSINO/SERVIÇO/COMUNIDADE NO SUS

Nome do Coordenador: Guilherme Souza Cavalcanti de Albuquerque


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Saúde Comunitária
Nome do Vice-Coordenador: Paulo de Oliveira Perna

Alunos Bolsistas: Michele Thais Sartori, Thaís Carla Huk Sponholz, Veridiana Graselli
Alunos Voluntários: Aline Torres da Cruz, Ana Luiza Pletz, Ana paula Sellucio Marques, Bruna
dos Santos Rodrigues, Bruna Ornelas Carvalho, Chayanne Rossetto, Eduardo d
Docentes Participantes: Guilherme Souza Cavalcanti de Albuquerque, Paulo de Oliveira Perna
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: SUS, serviços de saúde, determinação social da saúde

Contextualização: A extraordinária conquista do direito à saúde formalizada com a criação do


Sistema Único de Saúde (SUS) enfrenta, desde sua instituição, imensas dificuldades para sua
efetivação. A reação neoliberal corrói os fundamentos solidários da social democracia que
inspiraram a formulação do nosso sistema de saúde, cada vez mais ameaçado de sofrer com a
relação público-privado favorável à segmentação da atenção em detrimento da igualdade do
direito, da universalidade, da integralidade. Neste cenário, para a preservação e avanço dos
direitos conquistados com a Constituição de 1988, é imperativo analisar permanentemente a
estrutura, processo e resultados obtidos pelo SUS. O modelo assistencial de nosso sistema de saúde
permanece direcionado pela atenção episódica à doença, com enfoque restrito ao âmbito singular,
de base biologicista. A reversão de tal modelo e o avanço para um sistema fundado na
integralidade do cuidado passa por uma análise crítica consistente. Diante da evidente
desmobilização da sociedade civil brasileira, em particular, dos seus setores populares, a busca de
soluções para o SUS requer profunda reflexão sobre as políticas públicas no Brasil, que inclua,
necessariamente, as perspectivas político-ideológicas dos diversos setores da sociedade com
interesse e influência mais direta sobre o setor da saúde. A Saúde Coletiva constitui-se como
campo de reflexão e ação em saúde, cuja análise não se localiza centralmente na doença e seu
tratamento no ato médico, mas na compreensão das interconexões entre os modos de viver,
adoecer e morrer, assim como as formas de organizar o cuidado em saúde, nas diversas formações
sociais. Diferentemente da Saúde Pública, que atua nos limites do Estado, a Saúde Coletiva sugere
direitos, entre os quais o de lutar para a mudança da própria sociedade e do Estado, a partir da
compreensão da determinação histórica e social da saúde/doença. Tal compreensão permite uma
crítica à ideia do indivíduo como responsável único por sua saúde e fornece elementos que
contribuem para a necessária mudança social. Objetivos: Contribuir para a melhoria dos serviços
de saúde de atenção básica do SUS, proporcionando a aprendizagem dos estudantes por meio da
ação de pesquisa e extensão junto ao SUS no município de Colombo PR. Metodologia: Reuniões
semanais na UFPR, para estudo, planejamento e avaliação das ações de pesquisa e extensão.
Visitas às US de Colombo PR, para o reconhecimento da situação, coleta de dados e intervenção.
Revisões bibliográficas, coleta de dados, redação de artigos, elaboração de apresentações, contatos
com usuários e trabalhadores das US do SUS, identificação conjunta de problemas e propostas de
melhoria. Resultados: Envolvimento de professores e estudantes com a pesquisa científica,
desenvolvendo sua capacidade de análise, síntese e comunicação dos conhecimentos obtidos pelo
enfretamento de problemas extraídos da realidade de vida de uma parcela da população atendida
pelo SUS, contribuindo para a obtenção de serviços públicos de maior qualidade.

Protocolo: 3178
Registro PROEC: 063/06
Título Do Projeto: PROGRAMA EDUCAÇÃO PERMANENTE E QUALIFICAÇÃO
PROFISSIONAL DO SUS: VER-SUS: EXTENSÃO

Nome Do Coordenador: Guilherme Souza Cavalcanti De Albuquerque


Setor Do Coordenador: Setor De Ciências Da Saúde
Departamento Do Coordenador: Saúde Comunitária
Nome Do Vice-Coordenador: Paulo De Oliveira Perna
Alunos Bolsistas: Bruno Augusto Costa Karnos, Denilson Luiz Morais Junior, Fernanda
Feuerharmel Soares Da Silva, Patrícia Andrade Bertolini
Alunos Voluntários: Denis Ueda, Fernando Michielin, Francielle Carvalho, Juliana Boni Cruz,
Laura Boletta Marques, Maristela Pivetta, Nathalie Brito,
Docentes Participantes: Guilherme Souza Cavalcanti De Albuquerque, Paulo De Oliveira Perna.
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Nanci Ferreira Pinto, Silvia Eufênia Albertini, Yumie Murakami
Área Temática: Saúde
Palavras-Chave: Saturnismo, Monitoramento Da Saúde, Cartilha Educativa.

Contextualização: Adrianópolis é um dos 32 municípios constituintes da região do Vale do


Ribeira, região que apresenta elevada parcela da população em condição de pobreza, em contraste
com a riqueza natural, devido à grande quantidade de minério encontrado em seu subsolo. A
intensa atividade mineradora, realizada no município pela empresa PLUMBUM, entre os anos de
1937 e 1995, de forma rudimentar e sem o devido controle sobre os impactos ambientais, gerou
toneladas de rejeitos que foram depositados no leito do rio Ribeira, ou na superfície do solo,
resultando em contaminação do solo, água, ar, alimentos e, consequentemente, da população como
um todo, além da exposição ocupacional a que foram submetidos seus trabalhadores. Objetivos:
Desde o ano de 2006, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) vem realizando atividade de
extensão universitária no Vale do Ribeira, mais precisamente nos bairros Vila Mota e Capelinha,
do Município de Adrianópolis. Este programa, desenvolvido através do Núcleo de Estudos de
Saúde Coletiva (NESC) e do Departamento de Saúde Comunitária, ambos do Setor de Ciências da
Saúde da UFPR, visa dar visibilidade à contaminação ambiental e humana por chumbo,
determinada pela exploração dos recursos naturais em condições de subordinação da vida, da
saúde e da preservação ambiental aos interesses do capital. No processo de extensão e pesquisa ali
desenvolvido, evidenciou-se que o Estado brasileiro cumpriu papel determinante, ora por omissão,
ora por ação, ao viabilizar a exploração nessas condições. Metodologia: Uma vez que o referido
trabalho de extensão visa, em última instância, oferecer elementos que possibilitem às pessoas,
acometidas pela contaminação, a conquista de seus direitos, buscamos identificar, em conjunto
com a população, as condições de contaminação, as causas e as ações necessárias para minorar ou
interromper a ação danosa da contaminação. Resultados: Identificadas e sistematizadas as
condições da contaminação, suas causas e as medidas necessárias para o enfrentamento de tal
problema, encaminhou-se à Prefeitura Municipal de Adrianópolis, através da Secretaria Municipal
da Saúde, e para lideranças da comunidade, um relatório com as recomendações produzidas. Para
que a população possa monitorar sua condição de saúde e controlar as ações do Estado na solução
dos problemas, elaboramos uma cartilha visando tornar mais compreensível e palatável a
compreensão da questão para todos os moradores da região.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 12

Protocolo: 3097
Registro PROEC: 349/03
Título do Projeto: ATIVIDADE MOTORA ADAPTADA PARA PESSOAS PORTADORAS DE
NECESSIDADES ESPECIAIS

Nome do Coordenador: Ruth Eugenia Amarante Cidade


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Biológicas
Departamento do Coordenador: Educação Física
Nome do Vice-Coordenador:

Alunos Bolsistas: Aline Pires Covaleski, Karine, Nelson Tadashi Matsunaga.


Alunos Voluntários:
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Darlan França Ciesielski Junior.
Área Temática: Educação
Palavras-chave: deficiência, desporto adaptado, inclusão

O projeto funciona desde 1994 e tem sido fonte para o desenvolvimento de pessoas com
deficiência. A procura por aprimoramento possibilita a formação de profissionais mais críticos e
preparados para o mercado de trabalho. O projeto permite a elaboração de trabalhos monográficos
dos cursos de graduação e especialização. O projeto visa o atendimento e desenvolvimento das
pessoas com diferentes deficiências na perspectiva desenvolvimentista da Atividade Motora
Adaptada. Quanto a metodologia podemos mencionar que 70 pessoas com deficiencia física,
provenientes do convênio com a ADFP participam na boccia, esgrima paraolímpica, basquete em
cadeiras de rodas, natação e atletismo. Os participantes são de diferentes níveis de aprendizagem e
as atividades estão fundamentadas na Abordagem Desenvolvimentista. Quanto aos resultados,
destaca-se a iniciação e aperfeiçoamento técnico, que permite a participação em Jogos oficiais
regionais, nacionais e internacionais (como no caso da boccia) pelo sistema paraolimpico. Outros
resultados alcançados referem-se ao desenvolvimento das capacidades motoras e melhoria da
qualidade de vida.

Protocolo: 2425
Registro PROEC: 653/11
Título do Projeto: PROMOÇÃO DO DESEMPENHO FUNCIONAL DE INDIVÍDUOS COM
DISFUNÇÃO VISUAL.

Nome do Coordenador: Gabriela Cordeiro Corrêa


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Terapia Ocupacional
Nome do Vice-Coordenador: Claudia Omairi

Alunos Bolsistas: Jackeline da Silva Decom, Valeska Cardeal Snatanna


Alunos Voluntários: Cassiano Robert
Docentes Participantes: Gabriela Cordeiro Correa, Claudia Omairi
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: deficiência visual, terapia ocupacional, desempenho ocupacional

A influência da disfunção visual no desempenho funcional é relevante, principalmente em


atividades de autocuidado e mobilidade, com isso o projeto teve como objetivo a otimização desse
desempenho de crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, com disfunção visual (cegueira ou baixa
visão), e proporcionar subsídios aos familiares e profissionais diretamente ligados a população-
alvo como mediadores desse desempenho. Para isso buscou avaliar o desempenho funcional dos
participantes, analisar as atividades que demonstram desempenho deficitário e implementar
intervenções terapêuticas ocupacionais direcionadas à essas atividades, como: treino das
capacidades, confecção de tecnologias assistivas e orientação aos familiares e profissionais. O
projeto foi uma parceria entre o Curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Paraná,
o Centro de Atendimento Especializado Osny Macedo Saldanha – Instituto Paranaense dos Cegos
e a Ong D+Eficiente. Os problemas de desempenho ocupacional elencados como mais importantes
ou imediatos para a intervenção nas Atividades de Autocuidado/Cuidados Pessoais foram
alimentação, higiene e vestuário; nas Atividades Produtivas/Tarefas Domésticas o preparo de
lanche simples. A partir destes dados foram elaboradas as intervenções que ocorrem de abril a
novembro de 2011. Ao final das intervenções os sujeitos foram reavaliados. Concluíram todas as
etapas do projeto 13 indivíduos. Os principais resultados obtidos foram: média de mudança total
positiva no desempenho de 3,2 pontos e na satisfação de 3,6 pontos, em uma escala de 0 a 9, sendo
que uma mudança de 2.0 ou mais pontos é considerada clinicamente e estatisticamente
significativa segundo estudos da avaliação utilizada. Concluiu-se que as intervenções de Terapia
Ocupacional contribuíram com a promoção de um desempenho ocupacional mais independente,
autônomo e funcional de crianças e adolescentes com disfunção visual e com o aumento da
satisfação em relação è esse desempenho. O diálogo com os envolvidos com essa clientela (pais e
professores) foi realizado sempre que necessário. Ao final das ações foi realizada uma devolutiva
das ações realizadas e dos resultados obtidos para as instituições parceiras e para os pais e os
participantes. Ao final do levantamento dos resultados deu-se início à elaboração de uma cartilha
sobre como facilitar o desempenho funcional de indivíduos com algum tipo de disfunção visual,
em andamento. O projeto proporcionou aos bolsistas a aproximação com a referida clientela,
aprimoramento da correlação teórico-prática e o desenvolvimento profissional.

Protocolo: 3113
Registro PROEC: 073/08
Título do Projeto: SEMEANDO INCLUSÃO SOCIAL

Nome do Coordenador: Ana Paula de Pereira


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Psicologia
Nome do Vice-Coordenador: Danielle Caldas Bufara Rodrigues

Alunos Bolsistas: Aparecida de Camargo, Caroline Bazzani Dranka, Matheus Eduardo Rodrigues,
Tatiana Proença Isleb, Paula Rubio Vilar, Erica Fedato, Victor Medeiros
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Ana Paula de Pereira, Danielle Caldas Bufara Rodrigues, Claudia Rocco
Técnicos Participantes: Angela Nogaroli, Marilene Puppi, Marize Zonta
Participantes Externos: Henriqueta Duarte, Maria Leonor Mello de Macedo, Zelia Pizzato
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Paralisia cerebral, inclusão social, necessidades especiais

Paralisia Cerebral é a quarta entidade mais freqüente na prática neuropediátrica, chega acometer 2
crianças em 1000, cursa com déficits motores variáveis e pode estar associado à deficiência
mental, alteração da fala, epilepsia, transtornos psiquiátricos e distúrbios de aprendizagem. Os
avanços no atendimento a crianças gravemente enfermas propiciaram maiores chances de
sobrevida a esta população e estes indivíduos possuem sobrevida semelhante à população em
geral, sendo importante melhorar sua capacidade funcional e a qualidade de vida. A toxina
botulínica tem sido utilizada em crianças e adolescentes, tendo possibilitado maiores chances de
treinos funcionais nesta população. Este é um recurso de alto custo e para a otimização de sua ação
é fundamental a inserção da criança e sua família em um programa de reabilitação. O projeto visa
fornecer atendimento neuropediátrico, ortopédico, neuropsicológico, fisioterápico e nutricional aos
pequenos portadores de deficiência motora através de consultas especializadas, tratamento com
toxina botulínica e inclusão, conforme a nescessidade individual da criança e do cuidador em
grupos de suporte psicoterápico, fisioterapia, terapia ocupacional, esportes e musicalização. A
entrada dos indivíduos no programa se faz através de atendimentos médicos específicos, e
avaliações pela neuropsicologia, fisioterapia e terapia ocupacional que fornecem um perfil de áreas
com potencial de intervenção e possibilitam a seleção de metas principais e secundárias para cada
indivíduo. A melhora na função motora e estratégias de adaptação ao meio resultarão em maior
independência para atividades da vida diária e, conseqüentemente, melhora na Qualidade de Vida
(QV) da Criança e Adolescente com Paralisia Cerebral e Injuria Adquirida. O projeto CUIDANDO
DO CUIDADOR visa conhecer os cuidadores desta população, suas angústias e expectativas
utilizando reuniões interativas com profissionais das diversas áreas com intuito de esclarecer todas
as dúvidas inerentes à condição dos pacientes, metas possíveis e reais a cada caso e
esclarecimentos sobre os recursos terapêuticos utilizados. O projeto MÚSICA&COGNIÇÃO
funciona como forma de estimulação neurossensorial, podendo cada uma delas adaptar-se a
indivíduos com diferentes acometimentos e possibilitar uma janela de comunicação que poderá
abrir caminho para outras aprendizagens, inclusive formais, como a alfabetização. Em todas as
etapas existem avaliações iniciais e finais, com intuito de verificar os benefícios e ganhos obtidos
pelos pacientes e, conseqüentemente, justificar estas indicações. Os resultados destas avaliações e
intervenções poderão ser divulgados em eventos científicos e publicados em periódicos nacionais e
internacionais.

Protocolo: 2536
Registro PROEC: 561
Título do Projeto: EDUCAÇÃO EM SAÚDE: APLICAÇÃO DOS CONHECIMENTOS
BÁSICOS DE SAÚDE PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Nome do Coordenador: Guilhermina Rodrigues Noleto


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Biológicas
Departamento do Coordenador: Bioquímica
Nome do Vice-Coordenador: Rosangela Clara Paulino

Alunos Bolsistas: Barbara Valeria Andrade (PROBEM), Bruno Eduardo Scheffer (EXTENSÃO),
Daiana Leila Drehmer (PROBEM), Daniele Micima Moribe (EXTENSÃO), Dayeny Fernan
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Saude, Crianças, Adolescentes

A Extensão Universitária é o processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a


pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Universidade e a
Sociedade. A interação da Universidade com a Sociedade, com as comunidades externas em suas
mais diferentes formas de organização, estabelece uma troca de saberes acadêmico e popular, que
culmina na democratização do conhecimento acadêmico e a participação efetiva da comunidade na
atuação da universidade. Uma das missões estratégicas da Educação Superior no projeto de
desenvolvimento cultural, econômico e social do país, é promover uma profunda relação com a
sociedade, valorizando a Extensão Universitária como instância de mediação entre estas
Instituições de Educação Superior e a sociedade. A extensão, pesquisa e ensino formam a um
conjunto indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Universidade e a Sociedade. A
extensão universitária visa levar à sociedade os conhecimentos adquiridos dentro da universidade
(pela pesquisa e ensino) a fim de melhorar a qualidade de vida e sabedoria da população. Contudo,
não somente a população tem a ganhar com isso, mas também a própria universidade pelo
processo de troca de saberes científico e popular que a extensão proporciona. Essa soma de
conhecimentos, por sua vez, formará um conhecimento resultante rico em informações que
aprimorarão a democratização do conhecimento acadêmico. Um dos ganhos acadêmicos que
poderá ser adquirido pelos alunos da UFPR é desenvolvimento de uma linguagem mais próxima da
compreendida pela população em geral, o que é imprescindível para atuantes da saúde. Entre os
objetivos estabelecidos pelo PROEXT está a promoção e/ou educação em saúde. O conceito de
saúde pela OMS se define não apenas como ausência de doença, mas sim como “bem estar
biológico, psicológico e social. O Centro Sócio Educativo Padre Giocondo, atende
aproximadamente 130 crianças entre 5 e 14 anos, que se apresentam em situação de
vulnerabilidade social. Neste publico alvo foram detectados várias situações que necessitam
intervenção como a ausência da pratica de higiene bucal e geral, controle de parasitoses
(pediculose e verminoses) e prevenção de acidentes domiciliares queimaduras. O presente projeto
tem como objetivo conscientizar crianças e adolescentes sobre a prática da higiene, promover a
saúde e prevenir doenças. Estão sendo desenvolvidas diversas atividades, palestras, demonstrações
e jogos sobre os temas citados. Além disso, foi realizado uma pareceria com Prof. José Vitor
Menezes da Clinica Odontológica da UFPR, para a qual inicialmente estão sendo encaminhadas 15
crianças para tratamento dentário. Até o momento observa se que o publico alvo é participativo e
receptivo as informações trabalhadas, sendo assim espera-se que ao final do projeto as crianças
tenham adquirido em sua totalidade bons hábitos de higiene que lhes possam favorecer uma
melhor qualidade de vida.

Protocolo: 2894
Registro PROEC: 735/12
Título do Projeto: GLAUCOMA - SAÚDE OCULAR EM CRIANÇAS DO ENSINO
FUNDAMENTAL

Nome do Coordenador: Ana Tereza Ramos Moreira


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Oftalmo-Otorrinolaringologia
Nome do Vice-Coordenador: Lisandro Massanori Sakata

Alunos Bolsistas: Jéssica Kiyomi Nakamoto, Samia Talise El Horr de Moraes, Vivien Ritchie
Bittencourt
Alunos Voluntários: Claudiany Ferreira dos Santos, Joane Hatsbach, Juliane Rompkoski, Thays
Taborda Damas, Paula Rubio Vilar, Francielle Carvalho, Rafael Eduardo Garci
Docentes Participantes: Ana Teresa Ramos Moreira, Mario Teruo Sato
Técnicos Participantes: Kenji Sakata, Eliane Barros, Lisandro Sakata, Marcia Diekwolski, Rosana
Regina
Participantes Externos: Kelly Cristina Regis, Silvia Hara, Viviane Mayumi Sakata
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: visao, criancas, erro-refrativo

Contextualização: A infância e adolescência são fases de desenvolvimento em que se adquire


grande quantidade de informação, principalmente na escola. O déficit visual não corrigido devido
ao limitado acesso aos serviços de saúde especializados pode trazer vários danos ao aprendizado e
formação da criança. A detecção precoce de situações como erros refracionais, estrabismo e
ambliopia pode garantir um tratamento adequado, proporcionando condições visuais básicas para
um bom desempenho em atividades educacionais. Objetivos: O projeto Glaucoma tem como
objetivo promover a saúde ocular de crianças entre 6 e 15 anos matriculados em escolas públicas
de municípios da região metropolitana de Curitiba. Através do atendimento médico oftalmológico,
o projeto irá triar, conscientizar, tratar e acompanhar crianças com anormalidades oculares,
observando o impacto que o tratamento pode ter no desempenho escolar. O Projeto também
contribui para a formação acadêmica e iniciação científica, promoção de responsabilidade social e
experiência para desenvolver trabalhos em equipe entre os participantes. Metodologia: Os
atendimentos oftalmológicos serão realizados em municípios da região metropolitana de Curitiba
(Bocaiúva do Sul, em 2012-2013). O atendimento será realizado em ginásios de esportes locais e
envolverá uma equipe multidisciplinar de profissionais, que irá coletar dados através de exames
para aferir a acuidade visual, detectar estrabismos, aferir a pressão intraocular, teste da visão de
cores, fundoscopia e retinoscopia para prescrição de óculos. Pacientes com suspeita para doenças
oftalmológicas serão encaminhados ao Serviço de Oftalmologia do HC-UFPR, onde serão
realizados exames complementares, tratamento e acompanhamento. Principais resultados: Desde
2003, o Projeto Glaucoma tem conquistado grande aderência da população dos municípios
assistidos, chegando a mais de 13000 atendimentos. Nos últimos 2 anos, o Projeto tem atendido
adultos. Em 2012-2013, o projeto será ampliado para o atendimento de crianças, assim como
ocorreu em 2003 em Balsa Nova. Neste município, 1580 crianças do estudo elementar foram
avaliadas, das quais 101 (6,38%) apresentaram erros refrativos visualmente debilitantes não
corrigidos. Os dados epidemiológicos levantados são importantes no planejamento de saúde
pública do município e para a produção de trabalhos científicos. Além disso, o Projeto proporciona
a interação dos acadêmicos e profissionais da saúde da Universidade com a população,
colaborando com o desenvolvimento de melhorias no âmbito social e da saúde de nossa
comunidade.

Protocolo: 1202
Registro PROEC: 409/06
Título do Projeto: DOADOR DE MEDULA ÓSSEA DO PRESENTE E DO FUTURO

Nome do Coordenador: Eni Picchioni Bompeixe


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Biológicas
Departamento do Coordenador: Patologia Básica
Nome do Vice-Coordenador: Maria da Graça Bicalho

Alunos Bolsistas: Adriana Hitomi Azeka, Bianca Mendonça Rey dos Santos, Fabiana Xavier de
Oliveira, Luiz Felipe Gonçalves de Oliveira.
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Cristina Leise Bastos Monteiro, Tereza Cristina César Ogliari
Técnicos Participantes: Suelen Camargo Zeck
Participantes Externos: Karine dos Anjos
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: REDOME, HLA, Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas

Introdução: O Hospital de Clínicas da UFPR foi o pioneiro em Transplante de Medula Óssea no


Brasil e hoje é um centro de referência mundial no tratamento de leucemias, linfomas e outras
patologias associadas. Cerca de 30% dos pacientes têm a chance de encontrar na família um
doador HLA idêntico. Esforços para a utilização da medula óssea de doadores não aparentados,
estão tendo cada vez mais sucesso. No Brasil, o Registro Nacional de Doadores Voluntários de
Medula Óssea (REDOME) conta, atualmente, com 2,5 milhões de registros.Objetivos: Formar
multiplicadores envolvidos com a causa do transplante de células-tronco hematopoéticas para
ampliar o número de doadores conscientes cadastrados no REDOME. Metodologia: Os alunos
participaram de treinamentos específicos relacionados à conscientização sobre a doação voluntária
de medula óssea, além de acompanharem o procedimento de punção óssea para a retirada de
células-tronco hematopoéticas no Serviço de Transplante de Medula Óssea do Hospital de
Clínicas.Resultados: Desde sua implantação em 2005, o projeto obteve mais de 45 mil doadores
cadastrados. Somente no ano de 2011 foram 12 mil doadores recrutados em Curitiba e Região
Metropolitana. Palestras e atividades relacionadas ao transplante atingiram cerca de 8 mil
indivíduos, incluindo crianças e adolescentes (doadores do futuro), além de adultos. O REDOME é
o terceiro banco de doadores cadastrados como DVMO no mundo, atrás dos bancos dos Estados
Unidos e Alemanha e conta atualmente com cerca de 2,5 milhões de indivíduos, destes, 5% foram
cadastrados pelo LIGH com a participação do Grupo de Recrutamento e Ações Estratégicas.
Foram realizados no Brasil em 2011, 150 transplantes em pacientes cadastrados no REREME.
Após a confirmação da compatibilidade doador-receptor, em torno de 50% dos DVMO
cadastrados desistem da doação nos Estados Unidos alegando motivos diversos. No Brasil a
desistência não chega a 10%, pois os indivíduos cadastrados são informados e mais conscientes
graças ao esclarecimento que é prestado sobre o procedimento do TMO. No ano de 2011 o projeto
forneceu subsídios para a participação em congressos e publicação de dez resumos, sendo três
publicados na revista Human Immunology referentes ao 37th Annual Meeting of the American
Society for Histocompatibility and Immunogenetics, e cinco resumos publicados na Revista
Brasileira de Hematologia e Hemoterapia referentes ao XIV Congresso da Sociedade Brasileira
de Transplante de Medula Óssea.

Protocolo: 1329
Registro PROEC: 708/12
Título do Projeto: FISIOLOGIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS PARA A CIDADANIA

Nome do Coordenador: Ana Maria Caliman Filadelfi


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Biológicas
Departamento do Coordenador: Fisiologia
Nome do Vice-Coordenador: Ana Lucia Tararthuch

Alunos Bolsistas: Fernanda Gabriela Leandro Schaedler, Laísa Brandão Carvalho, Verônica Silva
Nascimento
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Instituição parceira Alvorecer Ação Social e Educacional
Área Temática: Educação
Palavras-chave: educação, saúde, adolescentes

O projeto envolve o planejamento, treinamento, execução e avaliação de aulas sobre temas


relacionados à Fisiologia e saúde humana: órgãos do corpo humano; puberdade, hormônios e
reprodução; DST e métodos anticoncepcionais; depressão e transtornos alimentares; principais
drogas e efeitos; as transformações do adolescente e sua relação com familiares e comunidade;
saúde e bem-estar, ritmos biológicos e riscos da automedicação. As aulas são direcionadas à
adolescentes provenientes de famílias de baixa renda, vinculados à Instituição “Alvorecer Ação
Social e Educacional”, parceira no projeto, em suas duas unidades em Curitiba: Bairro Alto e
Cajuru. Do ponto de vista social, o projeto visa colaborar na formação desses jovens, os quais
inserem-se na instituição com o objetivo de entrar no mercado de trabalho. Assim, participando
das aulas, os jovens podem tornar-se melhores cidadãos, responsáveis pelo cuidado com seu corpo
e seu papel na sociedade; também recebem o certificado de participação que incrementa o seu
currículo. A linha pedagógica adotada apóia-se na abordagem construtivista, com aulas das
modalidades exposição dialogada e práticas. As principais referências teóricas utilizadas são:
CARVALHO et al., 2003; COSTANZO, 1999; PAPALIA & ODDS, 2000. As aulas têm sido bem
recebidas pelos jovens, que fazem avaliações ao final de cada uma e participam de uma avaliação e
discussão geral, com todos os participantes, no final do projeto. No entanto, qualquer participante
do projeto é estimulado a fazer sugestões de mudança durante o mesmo. A preparação prévia do
material didático inclui a atuação das bolsistas-extensão do projeto, que são avaliadas e recebem
treinamento didático para cada aula. Além das aulas para os adolescentes, o projeto também visa:
capacitar os docentes da instituição para que possam manter ao menos parte das atividades em
anos subseqüentes e propiciar uma ampliação da vivência acadêmica das bolsistas envolvidas na
ação, pois estas têm a possibilidade de conviver e comunicar conceitos sobre saúde para diferentes
públicos em situações extra classe. Finalmente, como resultados do projeto de 2011: (1) realizou-
se um tipo de acompanhamento pós-aulas e foram obtidos dados que, reunidos aos de notas,
frequência e desempenho dos participantes do projeto já resultaram em um artigo em vias de ser
enviado para publicação; (2) foram concluídas três cartilhas didáticas (DSTs; Distúrbios de humor
e alimentares; Drogas e seus efeitos) que deverão também ser publicadas. Novos artigo e cartilhas
deverão ser resultados do projeto em 2013.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 13

Protocolo: 1353
Registro PROEC: 055/90
Título do Projeto: RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO

Nome do Coordenador: Herbert Arlindo Trebien


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Biológicas
Departamento do Coordenador: Farmacologia
Nome do Vice-Coordenador: Maria Aparecida Barbato Frazao Vital

Alunos Bolsistas: Diandra Maria Gasparini Mendes da Silva, Felipe Campos Teixeira, Isabella
Karoline Maba, Jacqueline Ojeda Tolotti, Jessica Rivera de Melo, Karina
Alunos Voluntários: Alyni Cristiny Dobkowski, Angela Tais Mattei, Beatriz Avila Zacaron,
Marina Macedo Coimbra, Marja Carolina Rufino dos Santos, Natallie Reikdal Cer
Docentes Participantes: Herbert Arlindo Trebien, Maria Aparecida Barbato Frazao Vital, Miriam
Elizabeth Mendes Angellucci
Técnicos Participantes: Ely de Fatima Rodrigues de Oliveira, Patricia Pott, Gisele de Oliveira
Guaita, Nair Natividade de Oliveira Lugo, Silvia Nardi Cordazzo Genari
Participantes Externos: Idavir de Freitas Colli Trebien, Jackson Carlos Rapckiecz, Marlon
Cunico, Miriam Machado Cunico, Paulo Roberto Worfel
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: automedicação, saúde, redução de danos, educação

O projeto de extensão universitária RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO existe desde 1990 e desde lá


vem investigando profundamente o fenômeno da automedicação. As evidencias sugerem que esta
pratica tem uma origem cultural com raízes profundas na evolução humana e com profundos
mecanismos reforçadores, tais como: a) dificuldade de acesso aos médicos por maior dispêndio de
tempo, filas, custo, queixas de mau atendimento entre outros; b) facilidade de obter os
medicamentos na farmácia c) propaganda de medicamentos. O projeto RISCOS DA
AUTOMEDICAÇÃO tem por objetivos estudar profundamente esta prática e desenvolver
estratégias para redução da prática e dos danos dela decorrentes. Estratégias utilizadas são
seminários internos, palestras, acompanhadas por peças teatrais, distribuição de caderno
pedagógico, teatro de fantoches e mais recentemente da produção de livro, cuja ótima aceitação pela
população e ao estimulo pela PROEC através do Edital de Fortalecimento e Divulgação da
Extensão induziu ao desenvolvimento de um segundo livro (em elaboração), com novo enfoque.
Essas estratégias em conjunto visam empoderar as pessoas do conhecimento que as convença de
que a consulta ao médico é a medida mais segura para elaboração de diagnóstico e prescrição dos
medicamentos. Neste ano foram doados exemplares do livro – Medicamentos, Beneficios e Riscos
com Enfase na Automedicação, produzido pelo projeto para a Biblioteca Pública do Paraná,
bibliotecas da UFPR e para varias outras bibliotecas e locais de palestras. Concedida entrevista ao
programa É Manhã da TV Educativa do Paraná, ministrada palestra para alunos do curso de
Biomedicina da UFPR, ministrada palestra para a Universidade Tuiuti do Paraná, participação no
Programa Hiperdia – Hipertensão e Diabetes com teatro de fantoches e palestra em Colombo – PR
na UBS GUARAITUBA, em 21 de maio de 2012, foram realizadas duas palestras a adolescentes do
ensino médio – entre 14 e 18 anos de idade – na escola Estadual Santa Cândida, em Curitiba,
Participação na Mostra de Produtos da Extensão e do evento Extensão na Praça – PROEC – UFPR
e criação do blog Riscos da Automedicação – www.grupopram.blogspot.com.br, no qual o livro se
encontra disponível para download gratuito. Para este ano terão ênfase o treinamento dos novos
bolsistas e voluntários, desenvolvimento dos livros e divulgação do projeto através de páginas na
internet, pessoais ou institucionais, com disponibilização de materiais didáticos.

Protocolo: 2140
Registro PROEC: 574/10
Título do Projeto: EFICÁCIA DE FITOTERÁPICOS NO TRATAMENTO E PROFILAXIA DE
PARASITOSES EM ESCOLAS MUNICIPAIS DE ALMIRANTE TAMANDARÉ.

Nome do Coordenador: Débora do Rocio Klisiowicz


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Biológicas
Departamento do Coordenador: Patologia Básica
Nome do Vice-Coordenador: Márcia Kiyoe Shimada

Alunos Bolsistas: Bianca Caroline Salvador, Camila Yumi Oishi, Karen Caroline da Silva, Renata
Montoro Dourado e Viviani Bontorin
Alunos Voluntários: Fernanda Saad Soares, Maria Clara Sampaio e Tatiane Bressan Moreira.
Docentes Participantes: Larissa Reifur, Stela Adami Vayego
Técnicos Participantes: Vera Lúcia do Rocio Oliveira
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Parasitoses, fitoterápicos, fontes de infecção.

Os enteroparasitos representam um importante problema para a saúde pública devido à alta


prevalência, principalmente em regiões menos desenvolvidas. Os danos causados por esses
patógenos são desnutrição, anemia, diarreia e má absorção de nutrientes. O objetivo deste projeto é
diminuir a prevalência dessas parasitoses e melhorar a qualidade de vida da população alvo, por
meio do diagnóstico, controle por meio de fitoterapia e prevenção das parasitoses. Neste último
ano, alunos do CMEI Octacília Betts Chimelli e famílias do bairro Tranqueira participaram do
projeto. Das 30 amostras fecais, 80% foram positivas às metodologias de centrífugo-flutuação e
sedimentação. Os enteroparasitos mais prevalentes foram Ascaris lumbricoides (50%), Trichuris
trichiura (46,6%), Giardia duodenalis (20%) e Entamoeba coli (16,6%). Através do método
quantitativo de Kato-Katz, e levando em consideração a classificação da OMS, das 11 amostras
analisadas para T. trichiura, 8 foram classificadas como infecções leves e as 3 restantes como
moderada. Quanto as 10 analisadas para A. lumbricoides, 6 foram moderadas e as demais intensas.
A fitoterapia na forma de suco de hortelã (Mentha villosa) está sendo realizada e sua eficácia
avaliada através de acompanhamento da carga parasitária antes, durante (5º dia) e no fim (10º dia)
do tratamento. Os resultados preliminares mostram que está havendo uma diminuição da carga
parasitária, principalmente, para A. lumbricoides. Paralelamente, está sendo realizada a pesquisa de
fontes de infecção das parasitoses bem como a educação sanitária das pessoas participantes com
relação aos problemas das parasitoses e aos possíveis focos de contaminação. Para isto, a análise
preliminar de 25 amostras de solo revelou que 36% estavam contaminadas com ovos de
ancilostomídeos, de A. lumbricoides, de T. trichiura e de outros ovos de helmintos. Desta forma,
os alunos envolvidos neste projeto de extensão convivem com a realidade da população, o que lhes
permite obter uma visão crítica e holística dos problemas de saúde de populações de baixa renda.
As informações obtidas na comunidade fomentam as aulas de graduação e pós-graduação além de
aportarem dados para pesquisa científica.

Protocolo: 3179
Registro PROEC: 719/12
Título do Projeto: PROMOÇÃO DA SAÚDE EM ÁREA SOB ENVENENAMENTO POR
AGROTÓXICOS NO MUNICÍPIO DE RIO AZUL/PR

Nome do Coordenador: Paulo de Oliveira Perna


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Enfermagem
Nome do Vice-Coordenador: Guilherme Souza Cavalcanti de Albuquerque

Alunos Bolsistas: Elisângela Alves Martins, Flávio Machado de Oliveira, Juliana Midori Ito,
Juliana Gonzalez Castro, Luisa Preisler
Alunos Voluntários: Fernanda Feuerharmel Soares da Silva, Jairo Vinícius Merege de Mello Cruz
Pinto, João Eduardo Rebelato Luizão, Renato Sfolia
Docentes Participantes: Fernanda Feuerharmel Soares da Silva, Jairo Vinícius Merege de Mello
Cruz Pinto, João Eduardo Rebelato Luizão e Renato Sfolia.
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Adriana Bender Moreira de Lacerda, Claudia Giglio de Oliveira
Gonçalves, Elver Andrade Moronte, Nanci Ferreira Pinto, Silvia Eufenia Albertini, Vania Muniz
Nequer Soares, Yumie Murakami
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Intoxicações por agrotóxicos; Fumicultura; Matriz de Processos Críticos; Rio
Azul

O município de Rio Azul/PR tem na fumicultura uma importante atividade econômica e que é
desenvolvida, em grande parte, por pequenos agricultores. O presente projeto de extensão tem por
objetivo investigar as condições de trabalho na fumicultura, identificando os efeitos deletérios
causados pela exposição dos trabalhadores e suas famílias a condições insalubres, em especial,
pelo uso de agrotóxicos. Paralelamente ao levantamento inicial de dados socioeconômicos de
algumas famílias, foi desenvolvido pelo grupo, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde
do Paraná, um roteiro de avaliação clínica para identificação dos problemas gerados pela
exposição aos agrotóxicos, dado que esse tipo de protocolo, para essa finalidade, ainda não existe.
O roteiro final englobou entrevista, exame físico e exame audiológico. A entrevista (dados
socioeconômicos) já havia sido realizada previamente nos anos de 2010/2011 pelo mesmo grupo
de extensão, que também desenvolve pesquisa correlata. Em viagens ao município, nos anos
2011/2012, os exames físico e audiológico constantes do roteiro foram realizados em algumas
famílias expostas, sendo que para o exame audiológico o grupo contou com a colaboração do
Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação da Universidade Tuiuti do Paraná. Os
casos confirmados de intoxicação crônica por agrotóxico foram notificados no Sistema Nacional
de Notificação (SINAN). Ao mesmo tempo, esses casos foram encaminhados para tratamento e
acompanhamento nas especialidades indicadas para cada um, a cargo da Secretaria de Saúde local.
Ao final desse processo diagnóstico, foram realizadas reuniões com parte da população
participante do projeto, com o objetivo de construir a “matriz de processos críticos”, levantando os
processos protetores e destrutivos da saúde implicados no trabalho da fumicultura. Os resultados
dos exames individuais também foram comunicados a cada participante, individualmente, em
oportunidade agendada especialmente para isso. A base teórica assumida pelo grupo para
desenvolvimento, reflexões e busca de resultados desse processo é a da Epidemiologia Crítica, e
está publicado no livro de mesmo título, de autoria do médico sanitarista Jaime Breilh. Para isso, o
referido texto vem sendo estudado durante as reuniões semanais do grupo envolvido no Projeto.
Além do estudo desta obra, trabalhos de cunho científico estão sendo elaborados pelos alunos,
docentes e participantes externos, em especial os que resultam da pesquisa desenvolvida
concomitantemente sobre o mesmo tema.

Protocolo: 1586
Registro PROEC: 658/11
Título do Projeto: ETNO-FITOS: INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Nome do Coordenador: Luiz Everson Da Silva


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Licenciatura em Ciências
Nome do Vice-Coordenador:

Alunos Bolsistas: Alzino José Maria Neto


Alunos Voluntários:
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Vilamari Adamosky
Área Temática: Meio Ambiente
Palavras-chave: Etnobotânica, plantas medicinais, etnoconhecimento

O contato de povos tradicionais com outras culturas por diversas formas tem acarretado a perda da
identidade, além da dissipação do conhecimento tradicional por parte dos mais velhos em
detrimento do repasse às gerações futuras. Estudos evidenciam que o contato de comunidades
tradicionais com formas modernas de comunicação tem acarretado na perda da transmissão oral e
com isso todo um significado histórico de saberes e tradição está presente apenas na memória dos
mais velhos. Neste contexto o saber oriundo do uso de plantas medicinais constitui-se numa prática
efetiva e única em função das condições objetivas de vida de várias comunidades. Neste trabalho
realizou-se uma investigação etnobotânica na região de Matinhos no Litoral do Paraná acerca do
conhecimento e da percepção dos recursos vegetais existentes, buscando compreender quais as
relações estabelecidas entre os moradores e o fragmento florestal, de forma a sistematizar o
conhecimento popular de espécies medicinais sua relação com o uso terapêutico. Dez informantes
foram entrevistados sobre seus conhecimentos das espécies medicinais residentes nas comunidades
rurais e nos bairros do município. A pesquisa revelou o uso de 80 espécies medicinais pertencentes
a 48 famílias dentre as quais Lamiaceae foi a mais citada. A principal parte utilizada na preparação
dos chás é a folha e a preparação mais comum é a infusão. A área de estudo, Matinhos – PR situa-
se a 25°49’04” de latitude e 48°32’34” de longitude. Antiga terra habitada pelos Carijós é um
município do litoral paranaense situada a 111 km de Curitiba. Privilegiada por uma geografia
diversificada, a qual compreende parte do maciço montanhoso da Serra da Prata e amplas áreas da
planície costeira da Praia de Leste. Os dados foram coletas entre novembro de 2011 e fevereiro de
2012. Dez informantes de ambos os sexos, de idade variando de 41 a 84 anos de idade, escolhidos
por consulta previa foram entrevistados sobre seus conhecimentos das espécies medicinais
residentes nas comunidades rurais e nos bairros do município. Todos os entrevistados demonstram
conhecimento sobre as plantas medicinais e relatam que este provém de gerações passadas. De
acordo com estudos prévios, a principal forma de transmissão de conhecimento nas sociedades
tradicionais é a verbal, e a transmissão entre gerações requer contato intenso entre os membros
mais jovens e mais velhos da comunidade. Neste estudo 03 dos entrevistados eram homens e 07
mulheres. As enfermidades mais comuns na qual as plantas são utilizadas relacionam-se com
processos respiratórios, inflamações e cicatrizações, ansiedade e dores estomacais. Isto pode ser
relacionado com a posição geográfica do município que apresenta um clima sub-tropical com
temperatura média anual de 19,5 °C e chuvas constantes durante todo o ano. Os processos
inflamatórios relacionam-se também com dores de garganta e o uso nas cicatrizações estão
associadas com cortes oriundos de atividades pesqueiras que tradicionalmente identificam a região.

Protocolo: 3183
Registro PROEC: 724
Título do Projeto: PREVENÇÃO DE INTOXICAÇÕES POR MEDICAMENTOS SUJEITOS A
CONTROLE ESPECIAL E O SEU USO RACIONAL NO MUNICÍPIO DE PIRAQUARA/PR

Nome do Coordenador: Gracce Maria Scott Bareta


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Medicina Forense e Psiquiatria
Nome do Vice-Coordenador: Ricardo Wagner

Alunos bolsistas: Alexandra David Piedade, Franciele Rodrigues Ribas, Isabel Biasi Yamanaka, Patrícia
Mendes Vieira, Tatiana Gutierrez Dieckmann
Alunos voluntários: Camilla Monteiro, Fernanda Vieira Contin, Jullia Lisboa de Oliveira, Rafaela
Kropzak Schmoeller, Rosanne Bortolazzo Pinto
Docentes participantes: Profa. Dra. Eliane Carneiro Gomes Maria, Profa. Ma. Maria Madalena Gabriel,
Profa. Ma. Marilu Lopes, Prof. Dr. Walfrido Kühl Svoboda
Participantes externos: Psicólogo Gerbas Custódio (Coordenador do Programa de Saúde Mental do
Município de Piraquara-PR); Farmacêutico Victor Manoel da Luz (Vigilância Sanitária de Produtos e
Serviços do Município de Piraquara-PR); Farmacêutica Erica Ciconini de Melo (Farmácia Central do
Município de Piraquara-PR)
Palavras-chave: Uso Racional de Medicamentos; Intoxicações por medicamentos; Educação em saúde.
Área temática da extensão: Saúde

Este projeto de extensão demanda da constatação, pela Secretaria de Saúde do Município de


Piraquara, de intoxicações relacionadas ao uso de medicamentos que atuam ao nível do Sistema
Nervoso Central. Neste contexto, o objetivo do projeto é o de reduzir os casos de intoxicação por
estes medicamentos, através de intervenção educativa, junto à coletividade atendida pelo Sistema
Único de Saúde-SUS, com medidas que visem o seu uso racional, Metodologicamente, estão sendo
implementadas medidas diagnósticas, discutidas e planejadas com o grupo, para posterior
intervenção junto aos usuários destes medicamentos. A partir das etapas anteriores, foram
selecionados 24 prontuários médicos de pacientes. O objetivo da análise dos prontuários foi
conhecer e selecionar os pacientes que foram submetidos à entrevista. No trabalho de campo, em
Unidades Básicas de Saúde( UBSs) e Centros de Atenção Psicossocial (CAPSs), os alunos foram
supervisionados e orientados pelos farmacêuticos servidores do Município de Piraquara. A análise
dos prontuários envolveu a identificação da UBS ou do CAPS de atendimento do paciente e seu
endereço residencial; identificação e análise do seu perfil psicossocial; identificação e
entendimento sobre o transtorno mental atual diagnosticado; identificação e entendimento sobre a
conduta farmacoterapêutica escolhida para aquele paciente, em comparação com a literatura
científica. Foram apresentados pelos alunos 4(quatro) seminários sobre a análise dos prontuários,
para socialização e discussão dos seus conteúdos. Foi elaborado e submetido aos pacientes ou seus
responsáveis, um roteiro de entrevista com o objetivo de entender o processo de tratamento, a partir
da realidade e experiências vividas por eles. Este conjunto de atividades desenvolvidas, com
caráter interdisciplinar, têm trazido aos participantes do projeto, um arcabouço de conhecimentos e
experiências importantes para cada uma das esferas envolvidas, buscando contribuir com a
comunidade do Município de Piraquara e com a ciência.

Protocolo: 1799
Registro PROEC: 755/12
Título do Projeto: FARMÁCIA E ALIMENTOS

Nome do Coordenador: Carlos Eduardo Rocha Garcia


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Farmácia
Nome do Vice-Coordenador: Camila Klocker Costa

Alunos Bolsistas: Betina Bruel Pimpão, Paola Augusta Yaegasghi Paludo, Paulo Roberto do Rego
Monteiro de Carvalho
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Patricia Maria Tsukuda
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Farmacêutico, alimentos para fins especiais, orientação farmaceutica

A atuação do farmacêutico no segmento de alimentos e a dispensação destes produtos em farmácias


está prevista na legislação vigente. O exercício farmacêutico nesta área integra atividades
especializadas que abrangem desde a análise de constituintes até o desenvolvimento de produtos, no
entanto, mesmo em uma abordagem menos específica, a alimentação saudável está associada à
qualidade de vida e permeia entre as diversas áreas e unidades curriculares previstas na formação
generalista dos Cursos de Farmácia. Os farmacêuticos exercem importante papel na divulgação de
informações sobre saúde e devem pautar os conteúdos sobre alimentação no cotidiano das
orientações compatilhadas. Neste contexto, este projeto visa atualizar os farmacêuticos em relação
às orientações sobre alimentação saudável, alimentos para fins especiais e requisitos legais que
envolvem a disponibilização destes produtos em farmácias. A metodologia do projeto envolve o
diagnótico das demandas farmacêuticas relacionadas aos conteúdos sobre alimentação saudável e
alimentos para fins especiais visando o desenvolvimento de ações de atualização e capacitação. A
atividade extensionista, propõe ainda em segundo momento, a devolutiva à sociedade, por meio de
ações práticas que propiciem aos extensionistas construir e vivenciar respostas às deficiências de
contéudo relacionadas aos alimentos apresentadas pelos farmacêuticos. A aplicação prática do
projeto foi realizada na forma de participação em eventos conjuntos e na rotina diária da Associação
Paranaense de Apoio ao Diabético Juvenil afim de reafirmar a importância da alimentação saudável
e prestar orientações a consumidores de alimentos para fins especiais, totalizando aproximadamente
700 intervenções. Estas ações proporcionaram a motivação dos bolsistas de extensão por meio da
vivência da prática farmacêutica relacionada à prestação de informações sobre alimentos. Paralelo a
ações práticas, as pesquisas investigando as demandas farmacêuticas abordaram as expectativas da
sociedade quanto às farmácias e farmacêuticos como agentes de orientação sobre alimentação,
expectativas de atletas consumidores de alimentos para fins especiais relacionadas às farmácias e a
percepção de graduandos sobre os conteúdos relacionados aos alimentos. A atuação farmacêutica na
dispensação de orientações sobre alimentação é uma ferramenta a ser explorada para apoiar o
trabalho de equipes multiprofissionais, sobretudo nutricionistas e médicos, que atuam de forma
direta no âmbito da alimentação saudável.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 14

Protocolo: 2798
Registro PROEC: 691/12
Título do Projeto: DIÁLOGOS NA ESCOLA: TRABALHANDO A VIOLÊNCIA

Nome do Coordenador: Alessandra Sant'Anna Bianchi


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento do Coordenador: Psicologia
Nome do Vice-Coordenador: Carlos Augusto Serbena

Alunos Bolsistas: Ana Letícia Lima Santos,


Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Alessandra Sant'Anna Bianchi, Carlos Augusto Serbena
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Prevenção, Estratégias de enfrentamento, Violência

O projeto de extensão “Diálogos na Escola: Trabalhando a Violência” foi desenvolvido a partir de


um grupo de estudos sobre violência e educação realizado pelo PET Psicologia em 2011. O
objetivo do projeto é promover o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento nos estudantes,
para que possam lidar com a violência no ambiente escolar, promovendo também a
conscientização sobre o significado da violência, a tolerância às diferenças e a criação de um
espaço de diálogo no contexto escolar. Em abril de 2012, o projeto piloto foi implementado junto
aos alunos de uma turma de 6º ano de uma escola pública. Foram realizados 7 encontros de
aproximadamente 60min. Por meio de dinâmicas e outras atividades, que propiciaram a discussão
do tema entre os estudantes, procurou-se explorar como eles definiam violência, suas diferentes
formas e quais as estratégias de enfrentamento por eles utilizadas. Os encontros constituíram-se em
discussões facilitadas pela apresentação de vídeos, confecção de cartazes, tarefas em duplas e em
equipe, os quais possibilitaram a reflexão acerca dos problemas encontrados pela e na própria
turma, bem como propostas de soluções por eles construídas. Cada atividade foi mediada por
integrantes do PET Psicologia. Além das auto-avaliações semanais realizadas pelo grupo, foi
realizada uma avaliação no último encontro com os participantes. Observou-se a complexidade de
se trabalhar a violência no âmbito escolar, sem conseguir maior apoio e reflexão da própria equipe
de professores e servidores do colégio sobre o tema. Salienta-se que o projeto não é adequado para
ser desenvolvido com estudantes antes do oitavo ano do ensino fundamental. As discussões não
foram tão aprofundadas como planejado; no entanto, consideramos que o projeto teve diversos
resultados positivo, como a criação de um espaço de diálogo e reflexão entre os estudantes, que
discutiram não apenas sobre o tema da violência, mas também sobre suas experiências na escola e
como se relacionavam como turma. Por meio de um processo dialógico, o projeto foi sendo
ajustado conforme as demandas da comunidade. O projeto buscou contemplar o tripé pesquisa,
ensino e extensão, onde a partir de um processo de pesquisa e ensino foi desenvolvido uma
intervenção que proporcionou para os petianos o desenvolvimento de habilidades de trabalho em
grupo, manejo de sala de aula e adequação de atividades conforme estágio de desenvolvimento.
Planeja-se reaplicá-lo em estudantes de uma faixa de idade mais elevada e em uma escola com
uma demanda relativa a problemas de violência mais concreta.

Protocolo: 2975
Registro PROEC: 697/12
Título do Projeto: TRÂNSITO E CIDADANIA

Nome do Coordenador: Alessandra Sant'Anna Bianchi


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento do Coordenador: Psicologia
Nome do Vice-Coordenador: Carlos Augusto Serbena

Alunos Bolsistas: Angélica Camile da Silva Bellincantta Mollossi, Letícia Carol Gonçalves,
Bruna dos Santos Rodrigues, Mariana Sampaio de Almeida, Mellany de Medeiro
Alunos Voluntários: Ana Paula Batista dos Reis, Brunara Batista dos Reis, Camila da Silva
Ferrão, Chaiane Marcelo Silva, Constantine Giacomitti Andrich, Cristiane Mie
Docentes Participantes: Alessandra Sant'Anna Bianchi, Carlos Augusto Serbena
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Prevenção, Saúde, Educação

O trânsito é um tema recorrente para os cidadãos brasileiros e mundiais, pois negligências e


desconhecimentos geram elevados índices de acidentes. Dessa forma, este tema é considerado um
dos maiores problemas de segurança e saúde pública, sendo fundamental incluí-lo no âmbito
educacional. O projeto Trânsito e Cidadania, por meio da ação específica Ciranda do Trânsito, tem
como objetivo discutir com crianças de dois a dez anos de idade a forma mais segura de fazer parte
do trânsito. São apresentadas diversas possibilidades para esta participação, seja o indivíduo como
pedestre, ciclista ou acompanhante no carro. Inicialmente é feita uma capacitação para a equipe
executora, por meio de seminários, palestras e discussões. Nessa capacitação são abordados temas
referentes à psicologia do desenvolvimento, psicologia do trânsito e a metodologia do projeto.
Também é realizada uma simulação da aplicação do projeto em uma escola, a fim de treinar os
novos integrantes do projeto. Após esta fase, os próximos procedimentos correspondem a: contato
com as escolas, apresentação do projeto às professoras e a equipe pedagógica, aplicação do
projeto, avaliação do mesmo pelos professores e alunos da escola visitada e discussão dessas
avaliações e das dificuldades enfrentadas pelos expositores do projeto. A atividade com as
crianças é desenvolvida em torno de quatro cenários lúdicos, nomeados como: “Todos fazem parte
do trânsito”, “Criança na rua, só anda acompanhada”, “Bicicleta, só de capacete” e “Lugar de
criança dentro do carro, é na cadeirinha”. A aplicação é realizada em torno de vinte minutos por
grupo de dez crianças, com duração média por cenário de cinco minutos. No período
compreendido entre julho de 2011 e junho de 2012 mais de 2500 crianças, distribuídas em 11
escolas de Curitiba e região metropolitana, participaram do projeto. A análise das avaliações de
professores e alunos indicam a aprovação e a opinião positiva relativa ao projeto, sugerindo sua
continuidade. Essas avaliações também são discutidas nas supervisões do grupo e as críticas e
sugestões de melhorias para o projeto avaliadas e implementadas quando técnica e teoricamente
viável. O projeto tem se desenvolvido no tripé ensino-pesquisa-extensão. As atividades de ensino
desenvolvidas na capacitação, justamente com aquelas próprias do curso de psicologia habilitam a
equipe para a extensão. A necessidade de avaliar a extensão, por sua vez, promoveu o
desenvolvimento de habilidades de pesquisa, seja de análise de dados como de estruturação de
apresentação de resultados em eventos científicos.

Protocolo: 2764
Registro PROEC: 756/12
Título do Projeto: GÊNERO E SEXUALIDADE NA EDUCAÇÃO FÍSICA

Nome do Coordenador: Rogério Goulart da Silva


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Biológicas
Departamento do Coordenador: Educação Física
Nome do Vice-Coordenador: Maria Regina Ferreira da Costa

Alunos Bolsistas: Raphael Alexandre Borato de Almeida, Robisson Gabriel Dziedicz, Suellen
Senna (Bolsista Extensão), Felipe Augusto Alves, Luiz Felipe Andrade
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Maria Regina Ferreira da Costa, Rogério Goulart da Silva
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Carmela Bardini, Maira Makley Dal Sant Hara
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Relações de gênero, sexualidade, Educação Física

Gênero e sexualidade na Educação Física tem como objetivo trabalhar as práticas corporais
enfocando as relações de gênero e sexualidade no que se refere à feminilidade, masculinidade,
homofobia, estereótipos de gênero, diversidade sexual, etc. Desenvolvemos o projeto em três (3)
escolas públicas de Curitiba de educação infantil e ensino fundamental. O propósito é tratar os
conteúdos, metodologia desde o viés do reconhecimento das diferenças (habilidades, interesses,
possibilidades metodológicas) e questionar a exclusão/segregação, bem como as metodologias
tradicionais que, muitas vezes, não possibilitam a participação de todos/as nas aulas, pois é comum
a realização de aulas mistas em momentos separados de acordo com o sexo, habilidade, etc. A
metodologia, portanto, envolve o estudo e sistematização das questões emergentes referentes às
temáticas que são discutidas no grupo para o planejamento dos conteúdos e métodos enfocando a
diversidade e diferença de gênero e sexualidade na educação física. Este projeto almeja a formação
cidadã com tematização na diversidade. As três professoras já têm familiaridade com a temática de
modo a possibilitar aos bolsistas a vivência com as boas práticas, isto é, Escola Estadual Gelvira
Corrêa Pacheco, Colégio Estadual Professor Júlio Mesquita e Escola Municipal Mansur Guerios.
A interação dialógica entre coordenadores, supervisoras, bolsistas e alunos/as é aspecto
fundamental da relação pedagógica, pois as alunas e alunos devem refletir sobre o que aprendem,
por que aprendem, com quem e para que aprendem. Neste sentido, enfocamos a relação de
aprendizagem a partir da idéia do educador-educando, na concepção de Paulo Freire, isto é, ao
ensinar aprendemos com as dificuldades, questionamentos, situações vividas, etc. . A
fundamentação teórica/prática do projeto trata dos estudos da educação física e esporte, das
relações de gênero sexualidade e das diferentes metodologias de aprendizagem enfocadas para o
ensino das práticas corporais (GRECO; SILVA, 2008, MEDEIROS, 2008). A relação entre o
ensino da Educação Física e do esporte na escola e nos diferentes espaços de lazer está
consubstanciada na pesquisa de modo a sistematizar o conhecimento trabalhado na prática.

Protocolo: 3101
Registro PROEC: 714/12
Título do Projeto: PROJETO CRIANÇA 2012-2013: DESENVOLVIMENTO, EDUCAÇÃO E
CIDADANIA

Nome do Coordenador: Ana Paula Viezzer Salvador


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento do Coordenador: Psicologia
Nome do Vice-Coordenador: Lidia Natalia Dobrianskyj Weber

Alunos Bolsistas: Aline Fatturi Rodrigues (Proec), Cristiani Aparecida da Silva (Proec – FA/AF),
Rafael Gomes Silva (Proec), Vitória Baldissera de Souza (Proec).
Alunos Voluntários: Cindy Vaccari, Chanary Procek, Evandro Fernandes Ferreira, Giovanna
Isabella Baú, Hellen Tsuruda Amaral, Jefferson Dantas Hilario, Larissa Ribeiro
Docentes Participantes: Ana Paula Viezzer Salvador, Lidia Natalia Dobrianskyj Weber.
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Ana Priscila Batista.
Área Temática: Educação
Palavras-chave: interação familiar, práticas parentais, criança

Contextualização: Os estudos sobre as práticas educativas parentais e sobre o desenvolvimento de


crianças e adolescentes estão em evidência na atualidade. Apesar de existirem muitos estudos
exploratórios e correlacionais sobre o assunto, no Brasil ainda existem poucos programas
destinados à comunidade que ofereçam capacitação de práticas parentais e de desenvolvimento de
habilidades sociais em crianças, especialmente sobre prevenção de comportamentos inadequados
da criança e melhoria da qualidade da interação familiar. Objetivo: O projeto tem como objetivo
oferecer à comunidade conhecimento sobre os efeitos das diversas práticas educativas parentais,
contribuindo para a promoção de um desenvolvimento sócio-afetivo apropriado nas interações
familiares e promoção de desenvolvimento de habilidades sociais em crianças. Metodologia: A
prática do projeto consiste em disponibilizar à comunidade vários trabalhos: grupos de capacitação
e orientação para pais e palestras com temáticas referentes à educação de filhos para pais e
educadores, e grupos de desenvolvimento de habilidades sociais para crianças. Além disso, o
projeto oferece um espaço importante para o aprendizado dos acadêmicos, que participam de um
grupo de estudos e supervisão, que possibilitam potencializar suas ações junto às famílias e
educadores. Principais Resultados: Foi realizado um grupo, com 14 participantes, de capacitação e
orientação para pais, que possibilitaram grande aprimoramento tanto dos pais envolvidos quanto
das acadêmicas responsáveis pelo trabalho, através de discussões sobre práticas parentais com
vivências lúdicas, e com a conscientização dos fatores de proteção e de risco na interação familiar.
A avaliação dos pais participantes foi bastante positiva. Foram também realizadas sete palestras
para educadores e pais, em parceria com a Secretaria da Educação, em Centros Municipais de
Educação Infantil (CMEIs). Além disso, o segundo grupo de orientação para pais e um grupo de
habilidades sociais e acadêmicas para crianças estão sendo organizados para serem realizados no
mês setembro. Todas as atividades proporcionaram importantes ganhos acadêmicos e
profissionais, contribuindo fortemente para a formação profissional dos alunos do projeto.
Protocolo: 1859
Registro PROEC: 572004/ 681/11
Título do Projeto: ESCOLINHA DE FUTEBOL ( APRENDENDO COM O FUTEBOL)

Nome do Coordenador: Rosangela Irene Fernandes


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Biológicas
Departamento do Coordenador: Educação Física
Nome do Vice-Coordenador: Fernando Renato Cavichiolli

Alunos Bolsistas: Fernanda Patricia Valentimariel Luzia Gonçalves


Alunos Voluntários: Paula Suseli Michelon de Souza Erich Nantet SchmitzRafael Julian
Sperotto
Docentes Participantes: Fernando Renato Cavichiolli
Técnicos Participantes: Rosangela Irene Fernandesluiz Sávio Monteiro De Almeida Marcos
Rogério Da Silva De Almeida
Participantes Externos: Não Tem
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Futebol, Desporto,Organização

O projeto visa do aprendizado do desporto futebol de campo, para meninos e meninas de 05 a 17


anos que queira participar da atividade independente de cor, raça ,crença religiosa ou posição
social.Tão pouco não há exigências quanto á habilidade específica e condições físicas.Proporcionar
uma qualidade de vida através de atividades esportivas e revelar novos valores para o desporto.
Visando oportunizar a interação entre a comunidade acadêmica e a comunidade externa.
Possibilitar o conhecimento prático para os acadêmicos de Educação Física assim como os de
cursos afins. Estimulando a discussão da metodologia de ensino entre coordenador e bolsistas.
Incentivar os bolsistas a relacionar os conteúdos aprendidos no curso de Educação Física,
preferencialmente de forma interdisciplinar. Apontado ao Curso, os conteúdos abordados e novas
necessidades. Divulgação da atividade, Seleção dos bolsistas; Organização e planejamento das
atividades conforme a categoria de idade; Reuniões de planejamento com diferentes setores afins
engajados no processo; Organização do cronograma de trabalho (treinamentos, jogos, avaliações
físicas, avaliações de grupo, etc); Divulgação: utilização dos meios de comunicação disponíveis
internas e externamente. Avaliações de grupo: realizadas sistematicamente visando detectar
dificuldades e falhas para correção de todo ou parte do processo de treinamento, jogos, etc, ocasião
em que na dinâmica de grupo todos podem manifestar-se em benefício individual e do coletivo.
Capacitação dos monitores, por meio de cursos de extensão e participação em eventos específicos
do futebol. Pesquisa participante, de forma a modificar a realidade motora do executante e
pedagógica do bolsista.

Protocolo: 3039
Registro PROEC: 701/12
Título do Projeto: PASSANDO A BOLA! SOCIALIZAÇÕES ESPORTIVAS NO LITORAL

Nome do Coordenador: Luis Eduardo Cunha Thomassim


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Campus Litoral
Nome do Vice-Coordenador: Leoncio José de Almeida reis

Alunos Bolsistas: Alexandre Bruno S. de Oliveira, Cleverson Neckel dos Santos, Tatiana Ramos
Alunos Voluntários: Gustavo Patruni, Camila Rosa dos Nascimento
Docentes Participantes: Luis Eduardo Cunha Thomassim, Leoncio José de Almeida Reis
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: esportes, socialização, crianças e adolescentes

Apesar de uma crescente oferta de programações para crianças no contra-turno escolar, ainda são
ambíguas as finalidades e sentidos que tem muitas destas ações. O volume de projetos esportivos
ofertados não tem indicado uma ampliação efetiva do acesso de crianças ao esporte. Mesmo quando o
acesso ocorre, ele não tem se consolidado no exercício do direito de praticar esportes, seja pela
descontinuidade das programações esportivas, seja pela abordagem metodológica utilizada. Nesse
sentido, esse projeto tem por objetivo propiciar socializações esportivas, através de oficinas de
modalidades de esportes coletivos, às crianças em idade correspondente ao ensino fundamental,
moradoras da cidade de Matinhos/PR. Busca-se, especificamente, contribuir para uma ampliação de
saberes técnico-táticos referentes aos esportes coletivos dos participantes; estimular as trocas culturais
entre os participantes, bem como reflexões sobre condutas, atitudes e relações sociais; e contribuir com a
formação de acadêmicos da UFPR Litoral a partir do contato e do reconhecimento do cotidiano de
crianças da cidade. Além da especificidade de sua ação pedagógica com o esporte, o projeto fundamenta-
se na busca de articulação com demais ações de extensão e sociais cujo impacto buscam ultrapassar suas
áreas particulares de atuação, em benefício do desenvolvimento territorial. Com base em metodologias
participativas de diagnóstico e planejamento, pretende-se envolver atores externos a universidade
também nas decisões a respeito da implantação e programação do Projeto. Neste sentido, algumas ações
iniciais do projeto envolvem contatos e reuniões com a rede de instituições públicas que atuam junto às
crianças. Igualmente, seguindo perspectivas teóricas emergentes, pretende-se tomar as próprias crianças
como partícipes do processo de diagnóstico e planejamento do Projeto. Desenvolvendo-se me três etapas
subsequentes, espera-se obter como resultado, primeiro, a nucleação das crianças, a partir de seus
interesses, vínculos e acessibilidade, em “núcleos pedagógicos esportivos”. Consolidada a nucleação,
pretende-se implementar a fase das primeiras oficinas, com duração de quatro meses contínuos com os
mesmos grupos de participantes. Na etapa terceira, além de momentos de avaliação e de levantamento de
novos participantes, serão reorientadas as atividades para uma a segunda fase de oficinas, desenvolvidas
nos próximos quatro meses. No momento, o projeto encontra-se na primeira etapa: com base em
diagnóstico inicial, está em andamento o processo de nucleação dos participantes.

Registro PROEC: 067/07


Título PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO NA UNIVERSIDADE
FEDERAL DO PARANÁ

Coordenador: Claudia Madruga Cunha


Email do coordenador: pde@ufpr.br
Vice-coordenador: Marcia B. de Araújo

Professores orientadores do projeto: Claudia Madruga Cunha, Marcia B. de Araújo


Alunos Bolsistas: Mara Elisabeth Aparecida Santos Oliveira, Gislaine Aparecida Sitz Pierin, Lais
Regiani Vincze
Técnicos administrativos: Geraldine Marie Vieira
Área temática: Educação
Palavras-chave: Educação; formação continuada; escola pública

Este programa de extensão foi fortemente influenciado pelas políticas públicas para educação a
nível nacional, mas não decorre diretamente dele. O Programa de Desenvolvimento Educacional –
PDE-UFPR se constitui em uma parceria entre: SETI – Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia
e Ensino Superior; SEED – Secretaria de Estado da Educação e NREs de Curitiba, Região
Metropolitana e Litoral e Universidade Federal do Paraná. O foco desta relação tem frutificado em
benefícios a todos que nela atuam. A aproximação do nível básico com o nível superior tem
revelado entre ambos patamares educativos, uma diversidade de colaborações, sendo o eixo central
nesse Programa a formação continuada de professores da Rede Pública Estadual de Ensino do
Paraná. As atividades desenvolvidas dentro deste Programa de formação continuada incluem a
oferta de cursos gerais e específicos, encontros de área e atividades acadêmicas com a finalidade de
inserção na Universidade. Esta formação traduz-se na construção de projetos de intervenção em
diferentes áreas a partir de questões geradas no cotidiano escolar, resultando em produções de
materiais didáticos a serem implementados nas escolas da rede básica estadual e de artigo final
referente a cada um dos projetos. O período de realização é de dois anos para cada turma, sendo que
o primeiro ano prevê tempo integral de atuação do professor da Rede Estadual no Programa, com
afastamento da sala de aula e cada professor PDE conta, durante todo o período do Programa com a
orientação de um docente da UFPR. Observa-se, no decorrer das ações do Programa, que a
necessidade de qualificação da prática docente da Rede Básica tem mobilizado, a cada ano, um
conjunto mais expressivo de docentes dentro da Universidade, e que esse envolvimento dos
profissionais do ensino superior com esta formação tem renovado a relação destes profissionais com
sua área especificas. Destaca-se também a consolidação de parcerias com outras instituições de
ensino superior e os espaços conquistados nas escolas estaduais para a realização de estágios de
graduandos da UFPR nas diversas áreas. Em funcionamento desde 2007, nessa atuação de viés
pragmático-conceitual, o Programa efetiva em 2012 a formação de sua quarta turma, estando com a
quinta turma em andamento com atividades previstas até dezembro de 2013, totalizando até aqui a
participação de mais de 700 professores da Rede Estadual e mobilizando cerca de 150 profissionais
dos mais diversos setores e departamentos da UFPR.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 15

Protocolo: 1410
Registro PROEC: 086/09
Título do Projeto: PROGRAMA DE EXTENSÃO EM ODONTOLOGIA

Nome do Coordenador: Neusa Rosa Nery De Lima Moro


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Odontologia Restauradora
Nome do Vice-Coordenador: Joel Bley Sobrinho

Alunos Bolsistas: Aline Preisler, Caris Tiemi Mainardes Shiinoki, Jackson Viott Braga, Kesia
Keiko Asami, Lidiane Milita Santi Botton, Luana Chelen Albino, Mydia Ca
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Daniel Cavanel Cavanese de Oliveira, Joel Bley Sobrinho, Neusa Rosa
Nery de Lima Moro, Maria da Graça Kfouri Lopes.
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Promoção de Saúde, Saúde Coletiva, Saúde e Educação.

O Programa de Extensão em Odontologia teve início em abril de 2009, contando com dois Projetos
de Extensão: Educação continuada em Odontologia Prevenção e Intervenção em Odontologia. O
Projeto de Extensão Educação Continuada em Odontologia é realizado por meio de Curso de
Atualização/Capacitação de profissionais egressos de Cursos de Odontologia com aulas teóricas e
práticas, sendo estas últimas realizadas no Pronto Atendimento do Curso de Odontologia em suas
diversas áreas do conhecimento. O Projeto de Extensão Prevenção e Intervenção em Odontologia
têm suas atividades realizadas nas comunidades carentes dos Municípios do Litoral do Paraná,
podendo-se assim observar a realidade local, em especial das Escolas atendidas no ano de 2011 e
inicio de 2012: Escola Rural Municipal Luis Carlos dos Santos, localizada no bairro Rio da Onça,
Escola Municipal Monteiro Lobato, localizada no Riviera, ambas do Município de Matinhos/PR e
Escola Rural Municipal Paulo Saporski, localizada no bairro São Joãozinho do Município de
Guaratuba/PR onde foram realizadas palestras, teatrinhos, revelação de placa bacteriana, ensino de
higienização bucal e distribuição de kits de higiene bucal para 464 crianças de 06 a 12 anos de
idade, utilizando-se a Unidade Móvel (ônibus odontológico da UFPR), sendo que dessas crianças
cerca de 40% já apresentaram cárie. Assim, alguns procedimentos de intervenção foram iniciados
nas crianças com maior índice de doença cárie e periodontal. Os professores das Escolas também
receberam orientações para serem multiplicadores de Promoção de Saúde Bucal. Ainda, diante das
enchentes em março de 2011 que atingiram o litoral do Paraná foram realizadas ações de
promoção de saúde bucal no Município de Morretes com 19 famílias desabrigadas. Os estudantes
puderam entrar em contato com comunidades carentes e aplicar seus conhecimentos teóricos neste
contexto real. As comunidades receberam com muito entusiasmo todas as ações educativas de
Promoção de Saúde desenvolvidas pelos estudantes.

Protocolo: 1279
Registro PROEC: 107/12
Título do Projeto: PROGRAMA DE ATENÇÃO À SAÚDE BUCAL NOS DIFERENTES
CICLOS DE VIDA

Nome do Coordenador: Marilene Da Cruz Magalhães Buffon


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Saúde Comunitária
Nome do Vice-Coordenador: Rafael Gomes Ditterich

Alunos Bolsistas: Bolsistas Extensão (PROEC): Ana Bertila Marques, Bárbara Vieira Pimentel,
Guilherme Oneda, Thábata Cristy Zermiani Bolsistas Ações
Alunos Voluntários: Isabela Da Nóbrega Jannini, Mariana Eichenberger, Rebeca Alves Lins De
Albuquerque, Viviane Gonçalves De Jesus
Docentes Participantes: Edevar Daniel, Eliane Carneiro Gomes, Giovana Daniela Pecharki
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Saúde Bucal, Promoção da Saúde, Vigilância da Saúde Bucal

A atenção à saúde bucal visa à melhoria da qualidade de vida e abrange ações dirigidas a grupos de
pessoas definidos a partir de suas necessidades coletivas. Nesse contexto, é fundamental organizar e
desenvolver atividades de saúde bucal em ciclos de vida, avaliando as experiências e valores
sentidos e realizando a identificação e resolução dos problemas de saúde mais relevantes da
comunidade envolvida. Objetivo: desenvolver estratégias de promoção de saúde bucal, de caráter
multiprofissional, voltada aos diferentes ciclos de vida do desenvolvimento humano, com ênfase na
prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, de acordo com os princípios e diretrizes do SUS,
nos diferentes equipamentos sociais: centro de educação infantil, escolas, casa de acolhimento e de
repouso de idosos. Metodologia: O presente programa de extensão tem realizado ações de saúde
bucal para os seguintes grupos: Grupo I – escolares, familiares e educadores de escolas de
Colombo-PR e Campina Grande do Sul-PR; Grupo II - crianças e adolescentes de uma Casa de
Acolhimento e suas cuidadoras; Grupo III – idosos institucionalizados e cuidadores de casa de
repouso. As ações incluem a educação em saúde bucal para todos os grupos, por meio de atividades
lúdicas, palestras e oficinas, cujos temas abordados são: condições bucais mais comuns, fatores que
predispõem às doenças bucais, medidas preventivas, importância da higiene bucal, informações
gerais sobre dieta; orientações para autoexame da boca. Além disso, é realizada a escovação
supervisionada, exame bucal, atendimento clínico odontológico e humanização na atenção dos
grupos envolvidos. Principais resultados: O Programa tem despertado o interesse e motivação da
comunidade e está levando crianças, adolescentes, adultos e idosos a perceberem a necessidade
quanto aos cuidados com a saúde bucal. Também tem oportunizado o acesso a tratamento
odontológico a crianças e adolescentes colocadas sob medida de proteção na Casa de Acolhimento.
Em acréscimo, o projeto tem permitido ao acadêmico de Odontologia compreender o contexto
sócio-político, cultural e organizacional da população, desenvolvendo aptidões teórico-práticas em
saúde coletiva e habilidades voltadas às ações de promoção de saúde bucal.

Protocolo: 3137
Registro PROEC: 544/09
Título do Projeto: ATENÇÃO ODONTOLÓGICA EM INDIVÍDUOS PORTADORES DE
DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS

Nome do Coordenador: Antonio Adilson Soares de Lima


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Estomatologia
Nome do Vice-Coordenador: Iran Vieira

Alunos Bolsistas: Caris Tiemi Shiinoki, Joslei Carlos Bohn, Vinícius Villas Boas Petroni
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Ângela Fernandes, Maria Helena Martins Tommasi, Marilia
Compagnoni Martins, Norma Suely Falcão de Oliveira Melo
Técnicos Participantes: Christiane Teresa Merkle Zocolli
Participantes Externos: Francisca Berenice Dias Gil
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Doenças transmissíveis, Odontologia comunitária, Saúde bucal

A Odontologia hospitalar pode ser definida como uma prática que visa os cuidados das alterações
bucais que exigem a atenção de equipes multidisciplinares de alta complexidade ao paciente.
Quando se fala em Odontologia integrada em uma equipe multidisciplinar, deve-se ter em mente a
abordagem do paciente como um todo e não somente nos aspectos relacionados aos cuidados com
a boca. Os procedimentos odontológicos em âmbito hospitalar se estendem para além, de pacientes
com necessidades especiais que impeça o tratamento em ambiente de consultório. Este projeto tem
como objetivo desenvolver atividades de atenção primária à saúde com ações educativas voltadas à
prevenção de doenças bucais em indivíduos portadores de doenças infectocontagiosas que estão
em leito hospitalar. Este grupo de pacientes apresenta um risco elevado ao desenvolvimento de
lesões bucais. O diagnóstico precoce, o tratamento e a prevenção destas entidades promovem uma
melhoria na saúde e na qualidade de vida destes indivíduos. As atividades deste projeto foram
desenvolvidas no Hospital Oswaldo Cruz (Curitiba/PR) que presta atendimento a pacientes
portadores de doenças infectocontagiosas. A metodologia empregada implicou na execução das
seguintes ações: a) Orientação da realização de técnica de escovação bucal e lingual, b) Realização
de exame clínico intrabucal, c) Execução de biopsia das lesões bucais, d) Tratamento as lesões das
estruturas bucais e peribucais, e) Encaminhamento para tratamento especializado e f)
Determinação do perfil epidemiológico das doenças bucais nesta população. Cerca de dez
pacientes foram beneficiados semanalmente por meio das ações deste projeto. Várias doenças
bucais foram identificadas e os pacientes tratados. A população assistida foi estimulada a
promover mudanças de comportamento em relação ao seu estado de saúde bucal. A integração dos
alunos envolvidos com a realidade desta comunidade proporciona experiência e a consolidação dos
conhecimentos teóricos abordados em sala de aula. Além disso, as ações deste projeto permitiram
aos alunos envolvidos trabalhar em ambiente hospitalar e acompanhar uma realidade que não é
normalmente vista durante as atividades acadêmicas do Curso de Odontologia. Os alunos, além de
aprenderem a trabalhar em ambiente hospitalar e na companhia de outros profissionais da área da
saúde, foram capazes de aprender a confeccionar: artigos científicos, resumos, painéis e de
apresentarem trabalhos em eventos científicos. Todas estas atividades contribuíram para o
aprimoramento acadêmico dos alunos e também para o bem estar da população alvo.

Protocolo: 1331
Registro PROEC: 645/11
Título do Projeto: SAÚDE PERIODONTAL EM USUÁRIOS DE DROGAS ILÍCITAS

Nome do Coordenador: Maria Ângela Naval Machado


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Estomatologia
Nome do Vice-Coordenador: Antonio Adilson Soares de Lima

Alunos Bolsistas:
Docentes Participantes: Maria Ângela Naval Machado, Antonio Adilson Soares de Lima, Marília
Compagnoni Martins.
Técnicos Participantes: Christiane Teresa Merkle Zoccoli
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Crack, Tabagismo, Periodontite

O crack é um derivado da cocaína que é misturado ao bicarbonato de sódio resultando em


pequenas pedras, que são fumadas pelos usuários. Os usuários costumam consumir o crack
concomitante ao tabaco e desconhecem os problemas relacionados ao uso dessas substâncias para
o periodonto. A doença periodontal afeta a gengiva e as estruturas de sustentação do dente. A
gengivite é uma inflamação gengival que pode evoluir para uma forma mais grave denominada de
periodontite, que se não diagnosticada e tratada pode levar a perda dental. O objetivo do projeto
foi gerar e transmitir conhecimentos na área odontológica, realizando uma avaliação gengival e
periodontal e ações de prevenção dessas doenças em jovens e adultos usuários de drogas ilícitas.
Este projeto foi desenvolvido no Instituto de Pesquisa e Tratamento do Alcoolismo (IPTA) na
cidade de Campo Largo e envolveu 8 alunos da graduação e 2 do Programa de Pós-Graduação em
Odontologia da UFPR. Os alunos da graduação participaram do projeto coletando dados sobre o
tempo de consumo e quantidade diária de consumo de tabaco e de crack. O diagnóstico da doença
periodontal foi realizado pelos alunos da pós-graduação por meio de exame clínico com uma sonda
periodontal que mediu a profundidade de sondagem (PS) e o nível de inserção clínico (NIC), além
do índice gengival (IG) e índice de placa (IP). Um total de 52 usuários de crack foram examinados
e 360 indivíduos no ano assistiram as palestras sobre a doença periodontal e receberam instrução
de técnica de escovação e do uso do fio dental pelos alunos da graduação. A média de consumo de
crack pelos indivíduos foi de 6,9 anos e a quantidade foi de 14,3 pedras/dia. O consumo médio de
cigarro foi de 20 cigarros/dia durante 13 anos. A média da PS e do NIC foram de 2.74mm e
2,89.mm, respectivamente. O IP mostrou uma maior porcentagem de placa detectável com a sonda
em 38,5% dos indivíduos. O IG mostrou uma inflamação moderada na gengiva em 50% dos
indivíduos. Os acadêmicos tiveram ganhos pessoais relevantes no desenvolvimento do projeto,
vivenciando a realidade e os efeitos devastadores do crack na vida de uma pessoa e observaram
também o quanto essa comunidade tem problemas bucais e necessita de atenção especializada.
Esse projeto de pesquisa-ação trouxe benefícios a comunidade que recebeu informações sobre a
saúde bucal e foi motivada pelos graduandos a melhorar e a buscar tratamento profissional. Os
professores acompanharam esse processo e orientaram os alunos na geração e difusão do
conhecimento, auxiliando também na melhora da qualidade de vida da comunidade.

Protocolo: 2120
Registro PROEC: 721/12
Título do Projeto: SAÚDE PERIODONTAL EM DEPENDENTES QUÍMICOS

Nome do Coordenador: Maria Ângela Naval Machado


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Estomatologia
Nome do Vice-Coordenador: Antonio Adilson Soares de Lima

Alunos Bolsistas: Alvaro Leonardi Zomkowski, Ana Carolina Fernandes Couto, Camila Tomaz
Oliveira, Denise Spinardi, Rafael Vilson da Silva
Alunos Voluntários: Clovis José de Oliveira Junior, Jackson Luiz Fialkoski Filho, Michele
Xavier do Amaral, Milena Binhame Albini, Priscila Raquel Shiroky, Renata Opal
Docentes Participantes: Maria Ângela Naval Machado, Antonio Adilson Soares de Lima, Marília
Compagnoni Martins
Técnicos Participantes: Christiane Teresa Merkle Zoccoli
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Periodontite, crack, álcool

A doença periodontal é um processo inflamatório que leva a formação de bolsa periodontal,


causando destruição dos tecidos que suportam o dente (periodontite) levando a perda dental. As
drogas são substâncias naturais ou sintéticas que tem capacidade de alterar o funcionamento do
organismo e que podem causar problemas à saúde bucal. O objetivo do projeto foi gerar e
transmitir conhecimentos na área odontológica, realizar uma avaliação periodontal, ações de
prevenção e verificar o impacto da doença periodontal na qualidade de vida dos dependentes de
crack e/ou álcool. O projeto envolve 12 alunos do curso de Odontologia da UFPR que participam
da prevenção da doença periodontal por meio de palestras e do ensino da técnica de higiene oral. O
diagnóstico da doença periodontal é feito por meio de um exame clínico com uma sonda
periodontal que mede a profundidade de sondagem (PS), o nível de inserção clínica (NIC) e a
presença ou ausência de sangramento à sondagem (SS). O impacto da doença periodontal na
qualidade de vida é avaliado pelo questionário Oral Health Impact Profile (OHIP-14) aplicado na
forma de entrevista, perguntando ao indivíduo a frequência de certas limitações em sua vida,
relacionadas à sua saúde bucal. A partir deste questionário, é possível investigar a influência dos
fatores associados à qualidade de vida relacionada à doença periodontal nos dependentes químicos.
Foram examinados 23 dependentes químicos com média de idade de 25,14 anos. A média da PS e
do NIC foram de 3,20 mm e 3,21 mm, respectivamente. O SS estava presente em 76,5% dos
dentes avaliados. As ações desenvolvidas no projeto contemplam o ensino, pelas ações educativas
sobre a prevenção, etiologia e diagnóstico da doença periodontal transmitidas à comunidade;
contempla a pesquisa, pois os dados das variáveis periodontais coletados irão mostrar a
prevalência da doença periodontal e seu impacto na qualidade de vida dos dependentes químicos e
na comunidade proporciona um aumento relevante da auto-estima dos dependentes químicos que
são motivados a melhorar sua saúde bucal, procurando tratamento ou fazendo a prevenção. Com
isso, os ganhos acadêmicos e pessoais são enormes, pois ao mesmo tempo em que os alunos
aprendem sobre os malefícios e riscos que as drogas ilícitas trazem à saúde, eles também têm a
oportunidade de interagir com os usuários de drogas e aprender uma nova abordagem colocando
em prática os conhecimentos adquiridos e através do acompanhamento dos professores de
diferentes disciplinas são incentivados a se inserirem no projeto com responsabilidade e empenho.

Protocolo: 3146
Registro PROEC: 536/09
Título do Projeto: PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL EM INDIVÍDUOS PORTADORES DE
ALCOOLISMO CRÔNICO

Nome do Coordenador: Antonio Adilson Soares de Lima


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Estomatologia
Nome do Vice-Coordenador: Iran Vieira

Alunos Bolsistas: Helena Laskawski Klemba, Isabele Viechniemski Seemuller


Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Ângela Fernandes, Maria Ângela Naval Machado, Maria Helena martins
Tommasi, Marilia Compagnoni Martins, Norma Suely Falcão de Oliveira Melo
Técnicos Participantes: Christiane Teresa Merkel Zocolli
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Alcoolismo, Drogas Ilícitas, Saúde Bucal

O alcoolismo constitui uma síndrome multifatorial com comprometimento de origem física e


mental, além dos impactos sociais. Esta condição se destaca hoje como um dos mais graves
problemas de saúde pública, devido às complicações sobrevindas no plano somático e psíquico,
além de profunda repercussão no meio social. O objetivo deste projeto foi desenvolver atividades
de atenção primária à saúde com ações educativas voltadas à prevenção de doenças bucais em
pacientes alcoólatras ou usuários de drogas ilícitas (cocaína, crack, maconha, entre outras) que
estão em tratamento hospitalar visando à desintoxicação no Instituto de Pesquisa e Tratamento do
Alcoolismo – IPTA na cidade de Campo Largo/PR. Este grupo de paciente apresenta um risco
elevado ao desenvolvimento de várias doenças bucais, especialmente as infecções oportunistas,
cárie, doença periodontal e o câncer bucal. O diagnóstico precoce, o tratamento e a prevenção
destas entidades promovem uma melhoria na saúde e na qualidade de vida dos participantes. A
metodologia empregada implicou na realização das seguintes ações: a) Orientação da realização de
técnica de escovação bucal e lingual, b) Realização de exame clínico intrabucal, c) Execução de
biopsia das lesões bucais, d) Tratamento as lesões das estruturas bucais e peribucais, e)
Encaminhamento dos pacientes que necessitavam de tratamento específico, f) Determinação do
perfil epidemiológico das doenças bucais e peribucais nesta população e g) Realização de palestras
educativas. Em média, cerca de 50 pacientes eram beneficiados mensalmente por meio das ações
deste projeto. Várias doenças bucais foram identificadas e os pacientes tratados ou orientados a
procurar o tratamento específico. A população assistida, ao participar das ações deste projeto, era
estimulada a promover mudanças de comportamento em relação ao seu estado de saúde bucal. Por
outro lado, a integração dos alunos envolvidos com a realidade desta comunidade proporcionou
experiência e a consolidação dos conhecimentos teóricos abordados em sala de aula. Além disso, o
envolvimento dos alunos nesta temática estimulou o desenvolvimento de um estudo
epidemiológico que trouxe benefícios à saúde bucal dos pacientes alcoólatras e, também permitiu
que a comunidade acadêmica vivenciasse experiências relacionadas à aquisição de novos
conhecimentos.

Protocolo: 2602
Registro PROEC: 736/2012
Título do Projeto: REDE SOCIAL DE PREVENÇÃO À DEPENDÊNCIA QUÍMICA NO
LITORAL

Nome do Coordenador: Graciela Inés Presas Areu


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Licenciatura em Artes
Nome do Vice-Coordenador: Daniela Caetano Bianchini de Quadros

Alunos Bolsistas: Alcione Cristina Fracasso (Probem), Ana Carolina De Oliveira Da Motta
Ribeiro (Probem), Andrea Priscila Klein Feitoza (Proec), Eliana Louise Jurask
Alunos Voluntários: o projeto não possui ainda alunos voluntários.
Docentes Participantes: Elsi do Rocio Cardoso Alano
Técnicos Participantes: Marlos Henrique Sotto Maior
Participantes Externos: Eliane Maria De Lima, Irapuan Marchi Fernandes, Ivonise Aglaé
Marques, Maria Teresinha Nicolotti.
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Educação para Saúde, Prevenção a Dependência Química, Rede Social.

O projeto Rede Social de Prevenção à Dependência Química no Litoral do Paraná tem por
objetivo impulsionar a formação e organização de uma Rede de Prevenção ao uso de Drogas
(licitas e ilícitas) no Litoral do Paraná baseada na promoção da saúde, e, na construção da
cidadania, num esforço que inclui a comunidade como um todo a partir dos atores sociais públicos
e privados. Esta ‘rede em formação’ está integrada por instituições já existentes no município de
Matinhos, (as casas de recuperação: Copiosa Redenção e Jesus é Vida, o grupo Bola de Neve, o
grupo de apoio aos familiares: Amor Exigente, a Pastoral da Criança, ANCRESMAT – associação
dos trabalhadores com materiais recicláveis; a Associação Comercial; SESC; além de organizações
da sociedade civil em torno da questão como o Conselho Tutelar e o Conselho Municipal de
Saúde. Neste esforço o projeto da UFPR conta também com a interação com a prefeitura dalguns
municípios da região, através das secretarias de educação, saúde, ação social, segurança pública e
meio ambiente, no nível estadual contamos com o apoio das Regionais de Saúde e Educação, do
SEED e da Coordenação de Saúde Mental na SESA, e do Juizado Especial do TJPR. A proposta
visa levantar a discussão das questões envolvidas numa abordagem sócio-familiar da drogadição e
a ampliação do debate sobre as drogas lícitas, para a elaboração de projetos de promoção da Saúde
através da: Prevenção, Acolhimento, Tratamento, Assistência e reinserção social dos dependentes.
Têm como alvo prioritário a prevenção no nível primário, ou seja, busca-se protelar, e, de
preferência, inibir o acesso das crianças ao uso de drogas a partir da promoção da saúde física e
mental junto as Escolas de Matinhos. O Projeto possibilita a articulação das dimensões de ensino,
pesquisa e Extensão, evidencia sua indissolubilidade, alem de estimular o envolvimento com as
comunidades atendidas e a participação dos alunos de graduação, da pôs, e recém formados, nas
diferentes ações realizadas. Busca-se a sensibilização dos diversos atores sociais envolvidos com a
questão das drogas e da saúde mental no município e na região (Evento: Caminhada pela Vida:
Ame a Vida de o primeiro passo realizado no dia Internacional de Combate as Drogas: 26/06, já na
segunda edição.) (Evento: Fórum de Saúde Mental.na Região, previsto para o 2º semestre de 2012
ou 1º de 2013). Busca-se também a qualificação dos professores do ensino fundamental por meio
de capacitações sobre o tema. (Capacitação dos Professores do Ensino fundamental e médio para o
Projeto Educação para a Saúde, Matinhos 19/07/12)

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 16

Protocolo: 1270
Registro PROEC: 102/11
Título do Projeto: AÇÕES EM COMUM NA UFPR: UNINDO TALENTOS

Nome do Coordenador: Neila Tonin Agranionih


Setor do Coordenador: Setor de Educação
Departamento do Coordenador: Teoria e Prática de Ensino
Nome do Vice-Coordenador: Tania Teresinha Bruns Zimer

Alunos Bolsistas: NÃO HÁ ALUNOS BOLSISTAS


Alunos Voluntários: Cláudia Andrade Prestes
Docentes Participantes: Christiane Gioppo Um, Denise Fukumi Tsunoda Dois, Maria do Carmo
Duarte Freitas Três, Neila Tonin Agranionih Quatro, Rodrigo Arantes Reis Cinco,&am
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Cineiva Campoli Tono
Área Temática: Educação
Palavras-chave: formação científica, matemática, ciências, informática

A região de Palotina e Maripá pode ser considerada um dos berços da piscicultura tecnificada no
país, entretanto, em função de problemas relativos ao comércio do produto a cadeia produtiva do
peixe, em especial a da tilápia do Nilo ficaram estagnadas, atualmente houve um interesse na
reestruturação da cadeia em função de uma maior demanda do produto. O presente projeto consiste
na promoção do desenvolvimento e da sustentabilidade da cadeia da produção de peixes, através
do contato com os piscicultores engajados nas associações da área dos Municípios de Maripá e
Palotina, bem como de outros interessados pelo tema, como o caso de técnicos da área, com
auxílio da secretaria de Agricultura de cada Município. São realizadas visitas rotineiras a
produtores chave pela equipe do Projeto para o levantamento dos principais temas e problemas
enfrentados por estes produtores, bem como seus anseios e dúvidas relativas a piscicultura. À
medida que vão sendo levantados os temas e/ou problemas os professores e os alunos envolvidos
nos projetos fazem reuniões para estabelecer as ações e o cronograma para o combate dos
problemas definidos. Foi feito o acompanhamento de alguns produtores, de maneira que estes
atuem como disseminadores das novas tecnologias utilizadas. Nos produtores chaves, serão
avaliados os índices zootécnicos para avaliação dos sistemas de cultivo utilizados na região e
consequente discussão sobre os pontos falhos dos referidos sistemas e quais as ações a serem
tomadas para sanar o mesmo. Os resultados alcançados pelo projeto são bastante interessantes,
pois se visualiza além de uma melhora gradual em índices zootécnicos de algumas propriedades,
também uma melhor compreensão dos anseios dos produtores por parte dos alunos envolvidos,
desta forma, fazendo com que haja um amadurecimento deste como futuro técnico e ator nesta
cadeia produtiva.

Protocolo: 2762
Registro PROEC: 102
Título do Projeto: INFORMÁTICA PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO

Nome do Coordenador: Maria do Carmo Duarte Freitas


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Sociais Aplicadas
Departamento do Coordenador: Ciências e Gestão da Informação
Nome do Vice-Coordenador: Denise Fukumi Tsunoda

Alunos Bolsistas: Suellem Vieira da Silva dos Santos,


Alunos Voluntários: Suellem Vieira da Silva dos Santos, Josiete do Carmo.
Docentes Participantes: Mauro Belli, Cineiva Campoli Paulino Tono ; UNIBRASIL
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Tecnologia e Produção
Palavras-chave: inclusao digital, formacao de professores, tecnologia da informacao

Este projeto está correlacionando à área de inclusão sócio digital com uso do computador e
internet na sociedade com quatro abordagens: ergonomia física; aspectos psicológicos; questões de
segurança digital e também as questões de ‘orientação’ para o uso de computadores na escola. Para
tanto, desenvolveu-se atividades voltadas para a disseminação do conhecimento da tecnologia
WEB e produção de material didático, processos de formação e de produção de material sobre a
integração das tecnologias da informação e comunicação com a educação, tendo como público-
alvo professores da rede de educação básica estadual e municipal de ensino público do Estado do
Paraná. Durante o processo de desenvolvimento do projeto houve a produção de material didático
e de um livro concernentes às abordagens em foco. Também foi promovido um curso de formação
intitulado informática para o desenvolvimento humano. As ações de produção e de formação
foram compartilhadas entre professores da rede de educação básica e professores de instituições de
ensino superior, prioritariamente da UFPR. Houve a participação de técnicos especialistas na área
de fisioterapia, direito, design gráfico, pedagogia e diagramação. Este subprojeto contou com 86
participantes no ano de 2011 para a realização das 3 atividades, sendo 52 professores da rede de
educação básica do Paraná, 13 professores atuantes exclusivamente em Instituições de Ensino
Superior - IES, 2 professoras atuantes na IES parceira, UNIBRASIL e também atuante como
professoras da rede de educação básica, 13 acadêmicos das UFPR e da IES parceira e 6
profissionais de áreas técnicas atreladas às temáticas em foco. A avaliação do subprojeto
Informática para o desenvolvimento ocorreu de modo processual no ano de 2011 durante as
inúmeras reuniões com professores, alunos e técnicos participantes das três atividades
supramencionadas. Como resultado do projeto, estão sendo produzidos materiais didáticos, artigos
científicos e um livro com a expectativa de término ainda para este ano de 2012. O livro possui 9
capítulos versando sobre temáticas inerentes a tecnologia e sociedade-educação com os seguintes
títulos: 1) Tecnologias e práticas pedagógicas: experiências da UFPR/DECIGI na formação
docente, 2) Gestão da tecnologia na educação especial e inclusiva, 3) Letramento multimidiático e
a escola, 4) Tecnologia e os atores no processo de transição dos alunos da 5ª série para o 6º ano do
ensino fundamental, 5) Uma experiência na educação básica com auxílio das novas tecnologias, 6)
Papel do Pedagogo e as tecnologias, 7) Tecnologia na sociedade: um estudo da concepção de
adolescentes sobre o uso da internet, 8) Informática Cidadã e 9) Tecnologias e a educação de
jovens e adultos: formação do educador em diferentes contextos. Conta ao todo com 36 autores,
sendo 26 professores da rede da educação básica, incluindo 2 professoras aposentadas desta rede e
10 de IES como UFPR, PUC, UNIRIO e UEP.

Protocolo: 1275
Registro PROEC: 102/11A
Título do Projeto: INOVAÇÕES NO ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA

Nome do Coordenador: Tania Teresinha Bruns Zimer


Setor do Coordenador: Setor de Educação
Departamento do Coordenador: Teoria e Prática de Ensino
Nome do Vice-Coordenador: Neila Tonin Agranionih

Alunos Bolsistas: não há alunos bolsistas


Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Christiane Gioppo, Neila Tonin Agranionih, Tania Teresinha Bruns Zimer
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: laboratório de matemática, brinquedoteca, fotografia da natureza

Este Projeto se insere no âmbito da formação de professores por: possibilitar a articulação teoria-
prática, incentivar a prática da pesquisa como princípio educativo e instrumentalizar os professores
a implementar práticas pedagógicas diferenciadas no âmbito do ensino da matemática e das ciências
biológicas. Busca promover o processo de produção e realização de situações didáticas que
contemplem aprendizagens em contextos significativos, promover processos de formação
permanente de professores que atuam na Educação Básica, mais especificamente, nas disciplinas de
matemática e ciências biológicas dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio,
voltados à produção de práticas pedagógicas inovadoras a partir do uso de tecnologias, materiais
didáticos e mídias educativas comprometidas com o desenvolvimento do pensamento lógico-
matemático e do espírito científico. O trabalho previu o desenvolvimento de propostas de criação de
Laboratórios de Matemática, Brinquedotecas e Exposições Fotográficas junto às escolas parceiras.
Para tanto, foram realizadas as seguintes atividades: aprofundamento teórico a respeito das
temáticas: laboratório de matemática, brinquedoteca e fotografias; pesquisa de campo a respeito da
existência de laboratórios de matemática e brinquedotecas; observação da natureza para a captação
de imagens para fins de exposição fotográfica; elaboração de materiais didáticos, como jogos
didáticos, propostas pedagógicas de laboratórios e brinquedotecas e organização de exposição e
livro de fotografias. A interdisciplinaridade esteve presente nas propostas como elemento que
perpassa as atividades desenvolvidas e que dá significado e sentido aos conteúdos trabalhados. Da
etapa já desenvolvida, o Projeto causou impacto ao propor contribuições à qualificação da prática
pedagógica em matemática e ciências e foi recebido com entusiasmo, promovendo o
comprometimento com a implementação de Laboratórios de Matemática e Brinquedotecas nas
escolas através da construção de projetos e promovendo o uso da fotografia como recurso
pedagógico. A interação possibilitou a troca de experiências entre os professores participantes e a
atuação dos mesmos nos processos de formação não apenas como receptores de informações, mas
como produtores de conhecimentos. Mérito da metodologia de trabalho dialógica, cooperativa e
fundamentada na reflexão na e sobre a ação adotada no trabalho e promovida pelo trabalho em
grupos e seminários realizados a partir dos estudos teóricos e das atividades práticas desenvolvidas.

Protocolo: 1343
Registro PROEC: 744/12
Título do Projeto: GRUPO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

Nome do Coordenador: Emerson Rolkouski


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Exatas
Departamento do Coordenador: Desenho
Nome do Vice-Coordenador: Carlos Roberto Vianna

Alunos Bolsistas: Camille Bordin Botke, Carla Corrêa Eidam, Juliana Rodrigues de Araújo
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Emerson Rolkouski
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Laynara Santos, Lucila Cortiano Zotto Albuquerque
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Educação Matemática, Formação de Professores, Práticas Pedagógicas

Este projeto tem como objetivo principal a criação de espaços de diálogo para a comunidade de
professores de Matemática da rede pública. Tais espaços são utilizados para o debate acerca de
práticas pedagógicas fundamentadas em pesquisas na área de Educação Matemática e visam à
formação de professores de Matemática. O GEEM – Grupo de Estudos em Educação Matemática
teve seu início em 2007, seus integrantes reúnem-se semanalmente, com o propósito de discutirem
sobre atuais tendências na Educação Matemática e planejarem atividades posteriores junto a
professores e/ou alunos da rede pública. Em seu histórico constam várias atuações junto à escolas da
rede pública, tanto na oferta de oficinas para os alunos, quanto na oferta de diversos cursos de
extensão para os professores ministrados nas escolas ou na Universidade. Tais práticas têm servido
de campo de pesquisa para o recém criado Programa de Pós Graduação em Educação em Ciências e
Matemática. Em 2011, destaca-se a oferta de um curso de extensão sobre Novas Tecnologias e
Educação Matemática para 30 professores de Matemática, campo de estudo de uma pesquisa de
mestrado em andamento com previsão de término para fevereiro de 2013. Neste ano uma outra
pesquisa está encaminhada, a mestranda Lucila Cortiano Zotto Albuquerque tem realizado reuniões
semanais, juntamente com a professora iniciante Laynara Santos e as bolsistas do projeto, Juliana
Rodrigues de Araújo, Camille Bordin Botke e Carla Corrêa Eidam, com a finalidade de produzir
seqüências didáticas diferenciadas pautadas nos pressupostos da área da Educação Matemática.
Depois de produzidas, estas seqüências são levadas às salas de aula e sua aplicação acompanhada
por todos os participantes do projeto. Todo o trabalho de confecção das seqüências didáticas,
aplicação em sala de aula e discussão dos resultados são gravados em vídeo. Com a finalidade de
compreender melhor a relação do aluno com o conhecimento matemático alguns episódios serão
selecionados e analisados. O objetivo final do grupo é a escrita de um artigo em conjunto
apresentando os resultados, procurando alcançar a desejável tríade ensino-pesquisa-extensão ao
mesmo tempo em que alia teoria e prática, seja na formação inicial como continuada de professores.
Protocolo: 1481
Registro PROEC: 689/12
Título do Projeto: LABORATÓRIO DE ESTATÍSTICA APLICADA

Nome do Coordenador: Cesar Augusto Taconeli


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Exatas
Departamento do Coordenador: Estatística
Nome do Vice-Coordenador: Nivea da Silva Matuda

Alunos Bolsistas: Rafaela Helbing de Oliveira, Bruno Henrique Correa da Silva, Andressa
Avendano Forbelone, Karin Melissa Rodrigues Pimentel, Renato de Souza Brito</
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Cesar Augusto Taconeli, Bruno Grimaldo Martinho Churata, Sonia
Isoldi Marty Gama Muller, Nivea da Silva Matuda, Paulo Ricardo Bitencourt Guimarães,
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Planejamento, Estatística, Assessoria

O projeto de extensão 'Laboratório de Estatística Aplicada', em dois anos de atividades, atendeu


aproximadamente 60 pesquisadores da UFPR e de outras instituições de ensino e pesquisa. Tais
atendimentos consistiram de assessorias especializadas relativas à aplicação da Estatística na
análise de dados experimentais ou de estudos observacionais, orientação quanto ao planejamento e
execução desses estudos ou esclarecimento de dúvidas da comunidade alvo quanto a uma
adequada compreensão de trabalhos científicos naquilo que diz respeito à Estatística e suas
aplicações. Todas estas atividades contribuiram para a produção de trabalhos acadêmicos
(trabalhos de conclusão de curso, dissertações de mestrado e teses de doutorado), ou científicos de
outra natureza, de melhor qualidade, proporcionando relevante impacto junto ao grupo parceiro.
Por contar com alunos bolsistas e voluntarios do curso de Estatística, o projeto tem contribuído de
maneira determinante para suas formações, oferecendo a eles a oportunidade de lidar diretamente
com a pesquisa e aplicar conhecimentos adquiridos em sala de aula. Além disso, os problemas
atendidos pelo LEA tem sido utilizados para fins acadêmicos por professores e alunos do curso de
Estatística, o que é um dos componentes da interação ensino/extensão e publicados em periódicos
científicos e anais de congresso, caracterizando forte conexão do projeto e de suas atividades com
a pesquisa científica. Neste trabalho, vamos apresentar uma pequena amostra dos atendimentos
realizados pelo LEA, destacando os objetivos e resultados das pesquisas e a contribuição do LEA
para a execução das pesquisas. Procuraremos ilustrar a atuação diversificada do LEA quanto às
instituições de origem e áreas dos pesquisadores atendidos, além de suas demandas.

Protocolo: 1194
Registro PROEC: 105/12
Título do Projeto: FINANÇAS PESSOAIS: EDUCAÇÃO CONTINUADA - DIVULGAÇÃO
MULTIMEIOS DE ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS PARA A MELHORIA DA
TRANQÜILIDADE FINANCEIRA DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS

Nome do Coordenador: Ana Paula Mussi Szabo Cherobim


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Sociais Aplicadas
Departamento do Coordenador: Administração Geral e Aplicada
Nome do Vice-Coordenador: Luiz Henrique Fortes Braga

Alunos Bolsistas: Felipe Eduardo Brand, Rodrigo Moreira De Carvalho, Fernando Sergio
Polinarski Augusto, Mikaela Aparecida Gonçalves, Vanessa Mitsuiassu
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Rádio MIX FM
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Finanças pessoais, educação financeira, orcamento familiar

O Programa de Extensão – Finanças Pessoais: educação continuada visa a trazer mais luz às
decisões financeiras das famílias, como forma de permitir que as pessoas vivam com tranqüilidade
financeira. Para isso o programa se divide em dois projetos: o projeto de extensão laboratório de
orçamento familiar e o projeto de extensão: Programa Trocando em Miúdos apresentado
semanalmente na UFPRTV. O Laboratório de Orçamento Familiar oferece atendimento individual
e personalizado para as pessoas elaborarem seu orçamento. Usualmente é desenvolvida uma
planilha eletrônica para controle das finanças da familia. O programa de TV, Trocando em
miudos, visa a c onscientizar as pessoas da necessidade de viver em tranqüilidade financeira. Para
tal, apresenta oportunidades de investimentos para as pessoas, conforme seu perfil de renda e
estrutura familiar. Alerta as pessoas e famílias para falsas oportunidades de investimento.
Sensibiliza as pessoas sobre os riscos do endividamento excessivo. Divulga as formas de uso
consciente do crédito. Integra pesquisas acadêmicas sobre produtos financeiros, estatísticas de
renda, emprego e endividamento com a realidade econômica e social das famílias. Ensina as
pessoas a elaborar seu orçamento pessoal e familiar. Auxilia as pessoas a re-equilibrar suas
finanças pessoais. Orienta as pessoas em suas decisões financeiras em momentos de mudança de
perfil de renda. (primeiro emprego, casamento, separações, herança). A metodologia utilizada é
abordagem conceitual por meio de apresentações expositivas dos temas de interesse.
Apresentações presenciais, por meio da TV Universitária e via internet. Abordagem prática por
meio de orientações individuais no Laboratório de Orçamento Familiar.Abordagem práticas por
meio de orientações coletivas em Oficinas de elaboração do orçamento familiar. Levantamento de
pesquisas por meio de pesquisa bibliográfica nos temas de interesse. Levantamento de dados
primários por meio de pesquisas de campo sobre comportamento financeiro pessoal e familiar.
Opublico atingido pelolaboratório de Orcamento familiar é constituído das pessoas que residem
em curitba e região e procuram voluntariamente olaboratório. O Público atendido pela UFPRTV é
todo o publico da Tv por assinatura NET e TVA de uritiba e das cidades onde são transmitidos os
programas da REDE IFES Rede IFES, rede de compartilhamento de conteúdo audiovisual entre
algumas TVS Universitárias Públicas do país. As seguinte Tvs integram essa rede atualmente:
UFRN, UFG, UFU, UFRGS, UFSM, UFMG, UFF, UFSCar e UFRPE.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 17

Protocolo: 2011
Registro PROEC: 2012026193
Título do Projeto: PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR SAUDÁVEL
ATRAVÉS DA CULINÁRIA
Nome do Coordenador: Claudia Choma Bettega Almeida
Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Nutrição
Nome do Vice-Coordenador: Islandia Bezerra da Costa

Alunos Bolsistas: Nadia Rafaela dos Santos, Silvia Gonzales, Suellen Geovana Ceccon
Alunos Voluntários: Marília Rizzon Zaparolli
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Paulo Sabbag
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Alimentação complementar; Nutrição; Dúvidas.

A alimentação complementar compreende os alimentos ofertados ao lactente, além do leite


materno, com o objetivo de suprir a demanda nutricional nesse período. Para que tal alimentação
seja saudável e esteja de acordo com as necessidades da criança, é necessário que a pessoa
responsável pela alimentação tenha um conhecimento correto sobre o assunto. Esse trabalho tem
como objetivo identificar o conhecimento sobre alimentação complementar saudável, das mães
e/ou cuidadores que participam das Oficinas de Alimentação Complementar Saudável, realizadas
mensalmente em uma Unidade de Saúde localizada em Curitiba/PR. Para tanto, foram elaborados
questionários contendo perguntas a cerca do conceito de alimentação saudável, bem como outras
informações sobre a rotina de alimentação da criança. Os questionários foram entregues e
respondidos pelos participantes das oficinas. Foram coletados dados de 15 mães e/ou cuidadores.
Posteriormente, os dados foram tabulados e analisados. As respostas sobre o conceito de
alimentação saudável e a avaliação das oficinas pelos próprios participantes foram transcritas na
íntegra. Com a análise dos dados, observou-se que 93% mães e/ou cuidadores relataram
corretamente o conceito de alimentação saudável e 53% considera ter uma alimentação saudável.
A maior parte da amostra citou dúvidas referentes aos tipos de alimentos que devem ser oferecidos
à criança e o modo de preparo desses alimentos na alimentação complementar saudável: “Qual tipo
de verdura, como manipular a comida, congelar, tempo de preparo”; “O que pode oferecer e que
alimentos pode misturar”. Em relação a avaliação da oficina, foram relacionados pelos
participantes os pontos positivos e negativos da Oficina de Alimentação Complementar. Os pontos
positivos citados, em maioria, foram a didática e o esclarecimento de dúvidas pelos profissionais
responsáveis presentes. Já o ponto negativo amplamente citado foi a pouca divulgação da Oficina
na comunidade. Diante dos resultados, observa-se a importância da atuação de profissionais da
área de Nutrição nesse ciclo da vida, orientando as mães e/ou cuidadores, elucidando suas dúvidas
referentes à alimentação complementar saudável.

Protocolo: 2519
Registro PROEC: 421/06
Título do Projeto: CUIDANDO DA ALIMENTAÇÃO COM PERSONAL DIET

Nome do Coordenador: Claudia Seely Rocco


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Nutrição
Nome do Vice-Coordenador: Deise Regina Baptista

Alunos Bolsistas: Daniela Maria Rocha Gomes, Fernanda Palharini Penteado, Isis Kawana,
Jéssica Nehring, Larissa Akari Miura
Alunos Voluntários: Érica Trica Fedato, Karoline Wellem Fogaça
Docentes Participantes: Maria Eliana Schieferdecker
Técnicos Participantes: Cordolina Aparecida Goncalves, Jair Jose de Lima, Luiz Gustavo
Covizzi
Participantes Externos: Alexandre Amorim, Diego Tutumi Moreira
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Personal Diet; Alimentação Saudável; Alimentação Escolar

Personal Diet é uma atividade própria do nutricionista que se caracteriza pelo atendimento ao
cliente ou grupo de pessoas quanto aos cuidados com a alimentação, de acordo com as
necessidades individuais apresentadas.Tem por objetivo orientar sobre uma alimentação saudável,
incluindo ainda informações sobre a seleção, higienização, armazenamento do alimento até o seu
consumo final. Paralelamente, o projeto visa prevenir e/ou auxiliar o tratamento das patologias
apresentadas. A metodologia envolve a captação de clientes por meio de palestras, oficinas e/ou
divulgação das ações em escolas, grupos de pessoas com patologias especificas, funcionários da
UFPR e/ou pacientes do HC. Os indivíduos ou grupos que demonstram interesse são
posteriormente contatados para a visita que consiste basicamente de três encontros no domicílio e
um no supermercado. Dentre as ações, destacam-se as que seguem: adaptar as orientações sobre
nutrição às condições do cliente e demais integrantes da família; capacitar o cliente a identificar
componentes e compreender as informações contidas nos rótulos de produtos industrializados;
aconselhar sobre a correta higienização e armazenamento dos alimentos; executar ações de
prevenção para patologias ou condições determinadas por erros alimentares individuais ou da
família; recomendar técnicas de preparo dos alimentos que visem o aproveitamento dos seus
nutrientes; nortear grupos de escolares com relação à alimentação saudável de acordo com as
diversas faixas etárias e condições de doença. Ao final, o cliente é convidado a emitir uma
avaliação sobre a atividade. No último ano foram realizadas visitas em domicílio e desenvolvido
um programa de alimentação escolar para crianças com paralisia cerebral. Dos clientes atendidos
em domicílio nos anos de 2011 e 2012, destacaram-se indivíduos com dietas especiais e
restritivas.O programa na escola especial, por sua vez, incluiu orientação sobre o preparo da
alimentação de acordo com as necessidades individuais dos alunos bem como o manuseio da
alimentação via enteral com enfoque especialmente para os pais.Constituíram também propostas
para a escola os cuidados com higiene e aproveitamento de alimentos, novas preparações e
metodologia para avaliação da aceitabilidade. As atividades desenvolvidas foram consideradas
positivas por todos os clientes. Para os bolsistas e voluntários que participaram do projeto, além de
favorecer o convívio com a comunidade, as práticas permitiram o aprendizado, estimulando a
criatividade, interação com outros profissionais, preparando-os assim para a vida profissional.

Protocolo: 2671
Registro PROEC: 618/10
Título do Projeto: TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL E ASSISTÊNCIA DOMICILIAR:
UM DESAFIO DA SAÚDE PÚBLICA NA PERSPECTIVA DA SEGURANÇA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL

Nome do Coordenador: Maria Eliana Madalozzo Schieferdecker


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Nutrição
Nome do Vice-Coordenador: Islandia Bezerra

Alunos Bolsistas: Ana Paula Habuske1; Francielle Bonfleur Lemos1; Jamile Beatriz Pires
Prestes2 Lais de Oliveira Seiscentos1
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Sila Mary Rodrigues Ferreira; Cristiane Schuler Monteiro; Cláudia Seely
Rocco
Técnicos Participantes: José Jair de Lima
Participantes Externos: Adriana Romano;Ana Paula Balemberg Bonin; Angela Cristina Lucas
de Oliveira; Danielle Rodrigues Lecheta; Paloma Sodré Cardoso; Regina Maria de França
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Atenção domiciliar, Segurança Alimentar e Nutricional, Nutrição Enteral.

São princípios do Sistema Único de Saúde (SUS): a universalidade de acesso aos serviços, a
integralidade e igualdade da assistência. Ao SUS atribui-se entre suas ações a vigilância
nutricional e orientação alimentar. A Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) prevê caráter
equitativo para garantir o acesso universal às necessidades nutricionais adequadas para manter ou
recuperar a saúde. Considera-se a atenção domiciliar um conjunto de ações de promoção à saúde,
prevenção e tratamento de doenças e reabilitação prestadas em domicílio. O atendimento
nutricional domiciliar proporciona manutenção ou melhora do estado nutricional dos pacientes,
monitoramento das complicações com a alimentação e esclarecimento de dúvidas dos cuidadores
quanto à preparação e administrá-las das fórmulas alimentares. Nesse sentido, sob a perspectiva de
promover e garantir o Direito à Alimentação Adequada (DHAA), mediante ações que visem a
SAN este projeto, tem como objetivo acompanhar e contribuir para a melhoria das condições de
saúde dos usuarios das Unidades Básicas de Saúde em Terapia Nutricional Domiciliar, bem como,
desenvolver fórmulas enterais caseiras usando alimentos da região. Este projeto está sendo
realizado no município de Curitiba, mais especificamente, no distrito sanitário do Boqueirão. As
atividades baseiam-se na inserção, das bolsistas, na rotina das Nutricionistas vinculadas aos
Núcleos de Apoio em Atenção Primária à Saúde (NAAPS), sob o acompanhamento dos docentes.
Na rotina estão previstas análises da situação alimentar e nutricional periódica dos doentes a partir
da avaliação antropométrica, dos dados clínicos e laboratoriais, além do consumo alimentar, e,
quando possível, realizar ações de intervenção. Palestras e oficinas para orientação e prevenção de
doenças crônicas não transmissíveis são realizadas. As bolsistas trabalham também em laboratório
de tecnologia de alimentos, averiguando a qualidade nutricional e as características físico-químicas
das dietas enterais caseiras. Reproduzindo as que costumam ser preparadas nos domicílios, a partir
de uma receita-padrão fornecida pelos nutricionistas, e os cuidadores na preparação costumam, por
questões culturais e financeiras, trocar determinados ingredientes. Dentre os principais resultados,
destacam-se: a atuação dos bolsistas em 87 visitas e 10 grupos. Foram testadas 13 fórmulas
enterais com substituição de alimentos a partir da fórmula padrão. A contribuição para a redução
dos fatores de risco de contaminação microbiológica, orientação dos cuidadores acerca do correto
manuseio das fórmulas e substitução dos alimentos por meio de ações educativas vem acontecendo
melhorando as condições de saúde dos usuários.

Protocolo: 2321
Registro PROEC: 711/12
Título do Projeto: AÇÕES DE PROMOÇÃO DE BOAS PRÁTICAS EM RESTAURANTES
NO MUNICÍPIO DE PINHAIS-PR

Nome do Coordenador: Marcia Oliveira Lopes


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Saúde Comunitária
Nome do Vice-Coordenador: Walfrido Kühl Svoboda
Alunos Bolsistas: Bruna de Gennaro Blanco, Fernanda Ribeiro Melnic Bliharscki, Helen
Fernandes
Alunos Voluntários: Francielle Bonfleur Lemos, Jessica Silvério Miranda
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Cristiane da Conceição de Barros, Elisa Maria Jussen Borges, Janaina
Alessi Berto, Karina Hoffmann Breseghello, Maria Thereza Johnsson Campos Vicentine, Marcio
dos Santos Reszko, Michele Garcia Med
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Restaurantes, Doenças Transmitidas por Alimentos, Boas Práticas

A promoção de boas práticas contribui para a redução da ocorrência de doenças transmitidas por
alimentos (DTA’s). Este projeto visa realizar ações de promoção de boas práticas em restaurantes
no município de Pinhais-PR, contribuindo para a segurança alimentar. As ações ocorrem
interdisciplinarmente com alunos e docentes dos cursos de nutrição e medicina veterinária da
Universidade Federal do Paraná, em parceria com técnicos do município de Pinhais. A pesquisa da
percepção da população sobre as DTAs e casos de diarréia aguda nesse município serviram de
referência para a elaboração de materiais educativos, contendo conhecimentos básicos sobre as
DTAs e orientando as formas de prevenção. As avaliações das boas práticas realizadas nos
estabelecimentos demonstraram maiores não-conformidades nas condições de exposição dos
alimentos e estrutura básica para as práticas higiênicas. Isso implicou para que as capacitações
realizadas com manipuladores não resultassem em melhora significativa sobre as condições
higiênicas nos restaurantes, com baixo grau de envolvimento da gerência nas mesmas. A partir
dessa realidade, os materiais instrucionais elaborados subsidiam os responsáveis sobre a
elaboração de manual de boas práticas em restaurantes. Na orientação do gerenciamento de
resíduos sólidos em restaurantes, a realização de levantamento das ações desenvolvidas pela
iniciativa pública nessa área, colabora com o desenvolvimento do programa global de
gerenciamento de resíduos no município. Serão elaborados materiais educativos baseados nos
fatores de risco levantados, orientando a segregação, classificação e destinação correta dos
resíduos sólidos, de modo a minimizar os impactos ambientais. Também a elaboração de materiais
educativos dispostos em uma sequencia pedagógica, envolverá os gerentes, responsáveis técnicos e
proprietários dos restaurantes. Estes serão instrumentalizados para a capacitação dos
manipuladores em seus locais de trabalho, gerando um processo de responsabilização na prática
educativa. Como conclusão, verifica-se este projeto tem propiciado aos alunos o trabalho voltado à
realidade e a visão da intersetorialidade. A ação extensionista tem oportunizado a todos os atores
envolvidos no processo um senso crítico e emancipador, embasando uma prática preconizada na
construção de um novo fazer da Vigilância em Saúde no SUS.

Protocolo: 3127
Registro PROEC: 713/12
Título do Projeto: GESTÃO DA QUALIDADE DOS ALIMENTOS NOS ARMAZÉNS DA
FAMÍLIA DA SECRETARIA MUNICIPAL DO ABASTECIMENTO

Nome do Coordenador: Márcia Aurelina de Oliveira Alves


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Nutrição
Nome do Vice-Coordenador: Sila Mary Rodrigues Ferreira

Alunos Bolsistas: Cintia Beatriz Consul Darth, Erika Ayumi Assakura, Priscilla Peixoto Policarpo
da Silva, Talita Bini Pigato
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Márcia Aurelina de Oliveira Alves, Sila Mary Rodrigues Ferreira
Técnicos Participantes: Jair José de Lima, Lindamir Tomczak Túllio
Participantes Externos: Maria Augusta Gomes
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Controle de qualidade, análise físico química, armazéns da família

Os Armazéns da Família e o Mercadão Popular são programas sociais que fazem parte da
Secretaria Municipal do Abastecimento de Curitiba (SMAB) e tem como objetivos garantir que os
alimentos cheguem, com preços mais acessíveis, às populações carentes. Estes programas
oferecem gêneros alimentícios e produtos de higiene e limpeza a preços em média 30% menores
do que em outros mercados à população com renda de até R$1.395,00 e às entidades sociais
habilitadas pela Fundação de Ação Social. São 33 armazéns no total, 1 unidade móvel (ônibus) e 9
armazéns metropolitanos. Todos os cadastrados podem fazer compras em qualquer um dos
armazéns localizados na cidade. O objetivo proposto por este projeto de extensão é auxiliar a
SMAB no Setor de Controle de Qualidade e assegurar a qualidade dos alimentos e produtos de
higiene e limpeza comercializados. Este controle ocorria através da compatibilidade dos produtos
com o edital de compras, com as características sensoriais (no caso de alimentos), parâmetros
físico-químicos, análises de rotulagem, de embalagem, de registros e verificação nos sites da
ANVISA e MAPA dos registros. Após as análises, eram emitidos laudos de qualidade satisfatória
ou insatisfatória referentes a tais testes. Todos os procedimentos foram realizados de acordo com a
legislação vigente para cada produto. Visitas aos armazéns foram realizadas semanalmente com o
objetivo de verificar as condições em que os produtos estavam sendo armazenados e expostos à
venda. Como resultados, pode-se verificar uma diminuição das reclamações e aumento do índice
de satisfação dos consumidores. Entender e observar a importância dos alimentos industrializados
disponíveis para consumo estarem dentro das legislações vigentes e, sobretudo, verificar a
importância de um Setor específico para o Controle de Qualidade dos alimentos que são
comercializados nestes locais. Além disso, este projeto possibilitou aos bolsistas entenderem as
relações próximas e de indissociabilidade entre o ensino e a extensão através da interação de
diversas disciplinas com a rotina diária e as atividades desenvolvidas no local onde foi realizado o
projeto de extensão.

Protocolo: 2191
Registro PROEC: 752/12
Título do Projeto: ALIMENTO SEGURO À COMUNIDADE DO RESTAURANTE
UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Nome do Coordenador: Cláudia Carneiro Hecke Krüger


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Nutrição
Nome do Vice-Coordenador: Marcia Aurelina Alves

Alunos Bolsistas: Luciana Inácio de Farias, Marcilia Cristina Fabri (Extensão), Valquiria Leonel
Palharim (Inclusão Social/Fundação Araucaria)
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Cláudia Carneiro Hecke Krüger
Técnicos Participantes: Andrea Vargas, Lucimara Hackbarth, Marilice Andrade Grácia
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: controle de qualidade, alimentos, restaurante universitário

O Restaurante Universitário da UFPR – Campus Politécnico caracteriza-se como um importante


instrumento de inclusão social dos estudantes. Funciona para facilitar a permanência na
Universidade e para garantir refeições adequadas e saudáveis. Para isso, elas devem se ajustar aos
limites financeiros da instituição em que está inserida respeitando os princípios de qualidade,
quantidade, harmonia, adequada aos hábitos alimentares dos usuários e segura do ponto de vista
da higiene. O projeto de extensão Alimento Seguro à Comunidade do Restaurante Universitário da
UFPR tem como objetivos principais: reconhecer, aplicar e interpretar análises de controle de
qualidade em alimentos segundo a legislação; adquirir a habilidade de planejar, executar e avaliar
os resultados de um trabalho de controle de qualidade de alimentos; implantar o Manual de Boas
Práticas de Recebimento; implantar protocolos para Controle do Alimento Recebido no RU;
realizar oficinas para ensinar funcionários a aplicar os protocolos; treinar os funcionários para
formar uma equipe de avaliação sensorial de alimentos. Para tingir tais objetivos foi estabelecida a
seguinte metodologia: elaboração e implantação de protocolos de controle de qualidade dos
alimentos a partir de revisões dos padrões de identidade e qualidade dos produtos comercializados
e dos instrumentos de análise física e sensorial através de legislação e literatura pertinente;
desenvolvimento de testes físico-químicos e sensoriais a fim de validar os protocolos de controle
de qualidade dos alimentos elaborados e realização de palestras e cursos a fim de orientar os
funcionários sobre as boas práticas dentro de uma Unidade de Alimentação e Nutrição. Como
principais resultados obtidos o projeto tem permitido a traoca de experiências e saberes entre o
Serviço de Nutrição do Restaurante Universitário e o Departamento de Nutrição da UFPR.
Também tem colaborado na construção do conhecimento das legislações vigentes e das normas de
controle de qualidade dos alimentos, habilitando os estudantes extensionistas a realizar atividades
com esse fim. Além disso, os capacita para transmitir esses conhecimentos científicos por meio de
palestras e produção de material didático e enfim, para a vida profissional.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 18

Protocolo: 1215
Registro PROEC: 313/02
Título do Projeto: SOLO NA ESCOLA

Nome do Coordenador: Valmiqui Costa Lima


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Agrárias
Departamento do Coordenador: Solos e Engenharia Agrícola
Nome do Vice-Coordenador: Marcelo Ricardo de Lima

Alunos Bolsistas: Bruna Ohana da Silva, Bruno Cezar Bastos Ruano,Ely Tortato, Gloria Vidal
Soriano, Leiken Lauria Weber, Leonardo Felipe Brandt, Thatiane Ca
Alunos Voluntários: Ary Felipe Ziemer
Docentes Participantes: Marcelo Ricardo de Lima, Vander de Freitas Melo, Valentim da Silva,
Valmiqui Costa Lima
Técnicos Participantes: Marla Vargas Motta
Participantes Externos: Elma Neri Romano, Gustavo Ribas Curcio, Olinda Soares, Michele
Ribeiro Ramos
Área Temática: Meio Ambiente
Palavras-chave: Solos, ambiente, educação ambiental
O projeto de extensão Solo na Escola, do Departamento de Solos e Engenharia Agrícola, da
Universidade Federal do Paraná, foi criado em 2002 com o objetivo de sensibilizar a importância
do solo junto à sociedade como um todo. Juntamente com o ar e a água, o solo é fundamental para
a manutenção da vida no ecossistema terrestre. (LIMA et al., 2002). Ao contrário da água e do ar,
o solo pode ser considerado como um recurso natural não renovável, dependendo do grau de
degradação a que foi submetido. A maioria desconhece que o solo exerce múltiplas e importantes
funções na natureza, tais como armazenamento das águas de chuva, reservatório de nutrientes para
as plantas, filtragem de contaminantes das águas, suporte da vegetação, habitat de macro e
microorganismos e estocagem de carbono. O principal público alvo do projeto são professores e
escolares do ensino fundamental e médio. Dentre as atividades desenvolvidas destacam-se
realização de eventos e cursos de extensão, recepção de escolares para visitas orientadas na
Exposição Didática de Solos, produção de material didático e vídeo. Os objetivos das visitas ao
Departamento de Solos e Engenharia Agrícola são proporcionar a oportunidade de conhecer a
universidade e de interagir com o solo, como também possibilitar a troca de experiências com os
professores das escolas de ensino fundamental e médio. Os visitantes são divididos em grupos e
conduzidos ao exame do solo e à exposição didática de solos. Os bolsistas são orientados no
sentido de não dar aulas e conduzir na forma de questionamentos de maneira interativa. É notável
o progresso dos bolsistas no aprofundamento da temática solo, assim como na comunicação com
os visitantes. O projeto tem sua ação também direcionada à simplificação e popularização da
ciência. As manifestações, por escrito, oralmente ou através avaliações dos participantes,
demonstram que o projeto tem atingido seus objetivos, conseguindo fazer com que o tema solos
seja considerado como parte do discurso sobre o meio ambiente. LIMA, V.C.; LIMA, M.R.;
SIRTOLI, A.E.; SOUZA, L.C.P.; MELO, V.F. Projeto solo na escola: o solo como elemento
integrador do ambiente no ensino fundamental e médio. Expressa Extensão, Pelotas, v.7, n.
especial, 2002. CD-Rom. LIMA,V.C.; LIMA, M.R.; SIRTOLI,A.E.; MELO, V.F. solo no meio
ambiente: abordagem para professores do ensino fundamental e médio e para alunos do ensino
médio. Edição Projeto Solo na Escola. Curitiba. 2007.

Protocolo: 1172
Registro PROEC: 690/12
Título do Projeto: PEDRA SOBRE PEDRA: CONSTRUINDO O CONHECIMENTO EM
GEOCIÊNCIAS.

Nome do Coordenador: Cristina Valle Pinto Coelho


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Terra
Departamento do Coordenador: Geologia
Nome do Vice-Coordenador: Brabara Trzaskos

Alunos Bolsistas: Ana Cecília Branco Sowinski, Giovana Marques da Cruz, Maíra Hilgemberg
Alves.
Alunos Voluntários: Angela Lucia da Silva, Bruno Felipe Roepke, Daniel Patias Guimarães, Jan
Savaris Soares, Jéssica Thaís Ferreira Oste, Marcela Mederos Fregatto, Vel
Docentes Participantes: Eleonora Maria Gouvêa Vasconcellos, Fernando Farias Vesely.
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Grupo de Escoteiros São Gaspar Bertoni e Instituições não
governamentais (a definir).
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Educação, Geociências, Geologia
O estudo das Geociências é a base fundamental para a exploração da Terra de forma consciente. A
extração, transformação e conservação de recursos naturais, a apropriação do espaço natural e a
interação da sociedade com o meio ambiente apresentam em comum a necessidade do
conhecimento geológico. A abordagem destes temas no meio educacional por profissionais
relacionados diretamente a Geologia promove um melhor entendimento e o desenvolvimento de
novas habilidades, bem como o despertar para o conhecimento científico. Utilizando diferentes
atividades que incentivam o aumento do senso crítico, capacidade de observação e o raciocínio
abstrato e espacial, o projeto em tela tem por objetivo principal a divulgação científica das
Ciências da Terra e o desenvolvimento de atividades lúdico-pedagógicas como complemento
motivacional para a aprendizagem, promovendo a socialização e, por consequência, mudanças
significativas no cotidiano de jovens em formação, ampliando sua visão de futuro. Por meio de
técnicas didáticas alternativas, como uso de maquetes e paper models, exposição de rochas e
minerais, trilhas, jogos e atividades com dinâmica no meio natural, além de apresentações orais,
questionários e palestras sobre temas diversos relacionados à Geologia, os participantes terão
maior envolvimento com a natureza em atividades lúdico-pedagógicas que não são comumente
aplicadas em instituições de ensino. As ações propostas no projeto serão executadas em conjunto
com o público alvo, ou seja, os diversos temas a serem apresentados estarão em consonância com a
demanda dos estudantes de ensino médio; as atividades a serem desenvolvidos com jovens em
situação de vulnerabilidade social serão planejadas e executadas em conjunto com os responsáveis
pela organização não governamental a ser definida. O que se espera, portanto, é que após o
desenvolvimento destas atividades em escolas e organizações não governamentais estas promovam
maior integração entre os envolvidos, com a socialização entre os alunos e que despertem,
igualmente, o conhecimento dos jovens com relação às Geociências e a importância da mesma no
cotidiano de toda comunidade. O projeto procura, em curto prazo, estimular crianças e
adolescentes na busca de conhecimento, despertando a curiosidade e a percepção para as
Geociências. Em longo prazo, enseja-se a formação de jovens cientes da importância e do respeito
com o espaço natural, assim como o aprimoramento de formas de interações conscientes entre a
sociedade e o meio em que vivemos.

Protocolo: 1400
Registro PROEC: 712/12
Título do Projeto: PROJETO AREIA NA ESCOLA

Nome do Coordenador: Valentim da Silva


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Ângela Massumi Katuta

Alunos Bolsistas: Aline de Lima, Cheila Cristina Rothe, Henrique Rezende Ayroza, Jesse
Ramos, Kayo Luiz Nepomuceno, Marcella Gabriela Leandro, Mario Sérgio Nicolodi<
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Ângela Massumi Katuta, Marcos Aurélio Zanlorenzi, Mauricio César
Vitória Fagundes, Valentim da Silva
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Secretaria da Educação do Município de Pontal do Paraná, Escolas
Municipais de ensino fundamental (séries iniciais), Escolas Estaduais (séries finais) de Ensino
Fundamental e Médio
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Educação, Formação docente, Espaços de ciências

O Projeto Areia na Escola (PAE): formação de educadores, divulgação científica e produção


didático-pedagógica resulta do conjunto de ações realizadas por docentes envolvidos no processo
de materialização do Projeto Político Pedagógico da UFPR-Setor Litoral. A presente proposta
contempla os quatro princípios da extensão pois, por meio do diálogo de saberes e fazeres dos
estudantes, comunidades e educadores do ensino básico e universitário, pretende estabelecer ações
integradoras voltadas para o levantamento, produção, sistematização e divulgação de materiais
didático-pedagógicos para auxiliar na compreensão da realidade do município (uso e apropriação
do solo, impactos sócio-ambientais, desafios das comunidades) a fim de que os educandos possam
nela intervir. O PAE tem a intencionalidade de auxiliar o desenvolvimento do ensino básico e
superior, sobretudo a formação inicial e continuada de educadores nas diferentes áreas de
conhecimentos via temáticas como: uso, ocupação e apropriação do solo, impactos ambientais e
sustentabilidade local. Os materiais didático-pedagógicos e encaminhamentos metodológicos a
serem desenvolvidos, serão utilizados nas diferentes esferas de ensino da UFPR- Setor litoral,
principalmente nos cursos de Licenciaturas em Ciências, Artes e Linguagem e Comunicação.
Ainda cursos como Agroecologia e Gestão Ambiental, Orientação Comunitária, Serviço Social,
entre outros, podem usufruir dos mesmos e desenvolver trabalhos integrados com a rede de ensino
municipal e estadual.O PAE também procura estimular a troca de experiências e o
desenvolvimento de iniciativas similares em outras instituições de ensino públicas da região, além
de divulgar e publicar os resultados das atividades em diversos meios comunitários, científicos e
midiáticos, contribuindo para a popularização das ciências e dos referidos saberes. Dentre os
desafios futuros, está a implantação e consolidação do Projeto Areia na Escola no Setor Litoral da
UFPR. Essa implantação será organizada por grupos de estudos, eventos (ciclo de exposições e
debates, seminários, congressos, entre outros) e meios de divulgação que auxiliem densificar
reflexões, proposições e ações ligadas à formação inicial e continuada de educadores por meio de
produções didático-pedagógicas elaboradas de modo compartilhado (educadores e educandos dos
diferentes níveis de ensino e comunidades), o que somente poderá ser viabilizado considerando a
indissociabilidade extensão-ensino-pesquisa. O PAE está em fase inicial de implementação nas
escolas, assim, estamos fazendo levantamentos bibliográficos, leituras, debates e contatos com as
escolas e comunidades.

Protocolo: 2518
Registro PROEC: 734/12
Título do Projeto: FLORESTA-ESCOLA

Nome do Coordenador: Daniela Biondi Batista


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Agrárias
Departamento do Coordenador: Ciências Florestais
Nome do Vice-Coordenador: Antonio Carlos Batista

Alunos Bolsistas: Carolina Soldera, José Carlos Feldmann do Amaral, Natália Almeida Bizzo,
Ricardo Alberto Schroder
Alunos Voluntários: Érika Andrade, Gabriele Calle, Jéssica Tossato, Lia Toiosima, Lucas Kania
Neto, Maíra Déscio de Almeida, Melina Civolani Panek, Najla Cristina Card
Docentes Participantes: Antônio Carlos Batista
Técnicos Participantes: João Lopes de Jesus
Participantes Externos: Reginaldo Geraldo Santos, Marcelo Boza
Área Temática: Meio Ambiente
Palavras-chave: educação ambiental, trilha, escolas públicas
A Educação Ambiental é reconhecida como um instrumento pelo qual o indivíduo e a sociedade
constroem valores sociais, habilidades, conhecimentos e atitudes voltadas para a conservação do
meio ambiente, bem de uso comum da população, essencial à qualidade de vida e sua
sustentabilidade. O projeto Floresta-Escola tem por objetivo conscientizar estudantes do ensino
fundamental público e privado por meio das práticas de educação ambiental não-formal, tais como:
palestras nas escolas, excursões em trilhas e oficinas com produtos da floresta. As excursões das
escolas são realizadas numa trilha de 750 m de extensão no remanescente de Floresta Ombrófila
Mista com Araucária, conhecido por Capão do Tigre, localizado no campus III da Universidade
Federal do Paraná, Jardim Botânico - Curitiba. Nesta atividade os estudantes interagem com a
natureza, conhecem muitas espécies florestais e aprendem a importância da conservação da flora e
fauna. O monitoramento destas atividades é realizado por acadêmicos do curso de Engenharia
Florestal. O agendamento das escolas é feito, na sua maioria, em parceria com a Secretaria
Municipal de Defesa Social (SMDS-Curitiba). Da mesma forma é feito o estabelecimento do tema
anual da palestra nas escolas, que este ano é “Aquecimento Global”. Conforme o interesse das
escolas e aumento do número de monitores foram disponibilizados mais dois dias semanais para as
atividades de excursões. Durante o ano de 2011 (2° semestre) e 2012 (1° semestre) foram
recebidas 384 crianças de 10 escolas para as atividades educativas na trilha. Participaram das
palestras 419 crianças de 16 escolas. Neste ano, além das oficinas já existentes, como: “Som da
natureza”, “Sentidos da Floresta”, “Produtos da Floresta” e “Oficina da Paisagem” foi
acrescentada uma nova oficina utilizando a dobradura de papel chamada “Origami da Natureza”.
Através da avaliação semanal das atividades desenvolvidas, tenta-se solucionar quase todos os
problemas logísticos do projeto, aprimorando e inserindo também novas práticas educativas para
alcançar com sucesso os objetivos propostos. A realização deste projeto de extensão promove além
do benefício socioambiental aos visitantes, o desenvolvimento pessoal e profissional dos discentes
envolvidos nas atividades de educação ambiental.

Registro PROEC: 751/12


Título: PENSANDO E FAZENDO CIÊNCIA

Coordenador: Maria Aparecida Biason Gomes


Unidade de lotação: Departamento de Química / Setor de Ciências Exatas
E-mail: gomes@ufpr.br
Vice-coordenador: Regina Maria Queiroz de Mello

Alunos bolsistas: Ana Paula Brum (Permanência); Cinthia Tawana Roza (Extensão); Erna
Guilhermina Albrecht de Oliveira (Extensão); Jeniffer Talita Mendes de Oliveira (Permanência);
Mayara Padovan dos Santos (Permanência); Virginia Komar Ferreira de Jesus (Extensão);
Yohanna Baracuy Lacerda (Permanência).
Alunos voluntários
Docentes participantes: Liliana Micaroni ; José Luis Guimarães
Técnicos administrativos participantes:
Participantes Externos: Arthur Auwerter (CEEP).
Palavras-chave: Ciência; Iniciaçao à pesquisa, estágio.
Área Temática: Tecnologia e Produção.

Em Curitiba existem diversas Instituições de Ensino que oferecem cursos de nível técnico em
química ou áreas afins. Dentre elas podemos citar o Centro Estadual de Educação Profissional de
Curitiba (CEEP) com o curso de Química Industrial e a UFPR - Setor de Educação Profissional e
Tecnológica (SEPT) com o curso de Técnico em Petróleo. Durante o período de estágio
obrigatório o aluno destes cursos normalmente se insere em alguma rotina de uma empresa ou de
uma instituição de ensino e desenvolve atividades correlatas no âmbito destas instituições. Neste
projeto estamos oferecendo outra forma de estágio, com a realização de atividade de laboratório e
iniciação à metodologia científica. Iremos dar aos alunos do ensino técnico em química ou áreas
afins a oportunidade de desenvolverem na prática um tema de seu interesse na área de química,
executando um trabalho direcionado para a fabricação ou a caracterização de um material,
despertando seu interesse pela pesquisa e pelo empreendedorismo. Estas atividades serão
realizadas no Laboratório de Extensão em Química do Departamento de Química (LabExQuim)
desta universidade. O projeto foi pensado e divulgado no CEEP e SEPT e identificamos 48 alunos
de ensino técnico interessados em participar deste projeto. Estes alunos foram divididos em
grupos envolvendo áreas de interesse comum. O primeiro grupo, totalizando sete alunos,
desenvolverá trabalhos individuais nas áreas de corantes e analise química de alimentos. Foram
selecionados sete bolsistas, sendo três com bolsas de extensão e quatro com bolsa permanência.
Cada bolsista atuará como tutor de no máximo dois alunos do curso técnico e será orientado por
um professor. Os bolsistas estão realizando levantamento bibliográfico e testando os experimentos
escolhidos para o primeiro grupo de alunos. Eles terão a experiência de compartilhar
conhecimentos com alunos do ensino técnico e serão os facilitadores das diversas atividades
envolvidas no desenvolvimento deste projeto, a saber: auxílio em pesquisa bibliográfica, na
execução do projeto em laboratório, na preparação de seminário e relatório de atividades.
Atividades relacionadas a custos de fabricação e/ou caracterização e pesquisa de mercado
consumidor serão inseridas nas atividades quando couber. Esperamos divulgar os resultados deste
projeto em eventos e revistas na área de extensão universitária.

Protocolo: 1346
Registro PROEC: 695/12
Título do Projeto: FEIRA DE CIÊNCIAS:ESPAÇO DE INTEGRAÇÃO COM A
COMUNIDADE

Nome do Coordenador: LUIZ EVERSON DA SILVA


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Licenciatura em Ciências
Nome do Vice-Coordenador: Rodrigo Arantes Reis

Alunos Bolsistas: Jessica Giacomini Zimermann, Karize Rafaela Mesquita Novakoski, Wesley
Sampaio dos Santos
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Antonio Luis Serbena
Técnicos Participantes: Paula Fernanda Nogueira Ramalho
Participantes Externos: Nucleo Regional de Educação de Paranaguá
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Educação científica e cidadã, inclusão social, divulgação científica

A Educação científica e cidadã de professores e alunos da Educação Básica da rede pública de


ensino tem sido a marca das ações da UFPR Setor Litoral nos últimos anos. O envolvimento de
professores e alunos da Educação Básica da rede pública de ensino com atividades desenvolvidas
no âmbito da Universidade através de um engajamento em processos formais de educação científica
e de cidadania, que envolva a pesquisa, a produção e o registro de informações numa perspectiva de
inclusão social constitui-se no cerne do Projeto de Extensão Feira de Ciências: Espaço de
Integração com a Comunidade. A criação de um espaço de divulgação científica onde os estudantes
têm a oportunidade de apresentar aos seus pares e aos demais estudantes seus trabalhos científicos
vem contribuir para seu desenvolvimento tanto intelectual como humano, pois estimulam a
comunicação e o relacionamento; desenvolvem hábitos, atitudes e habilidades científicas;
favorecem a criticidade e capacidade de avaliar; propiciam estímulo, envolvimento, motivação,
criatividade, inovações e politização junto aos participantes e ao público. Nesta perspectiva temos
como objetivos: consolidar a Feira de Ciências do Litoral como espaço de integração com a
comunidade na perspectiva do ensino e divulgação da ciência; promover a interação entre
Universidade e Comunidade Escolar do litoral do PARANÁ; fortalecer a cultura científica no litoral
do Paraná; Estimular atividades interdisciplinares; motivar a participação dos estudantes em eventos
científicos, sociais e culturais; divulgar o conhecimento local. Embora possua abrangência
microrregional, a proposta dimensionada com abrangência municipal, tem reverberação nos outros
seis municípios que compõem o litoral do Paraná, que tem grande parte das unidades escolares em
zona rural. As condições de contrapartida (recursos físicos e humanos) da UFPR e da equipe
proponente, os demais apoios recebidos, bem como a articulação existente com as secretarias de
educação permitem que o evento possa ser realizado com esta abrangência e com baixo custo. As
ações que compõe o evento são constituídas de oficinas, palestras, reuniões com o Núcleo Regional
de Educação, atividades de clube de ciências nas escolas e exposições temáticas na UFPR a fim de
despertar a comunidade escolar para as questões regionais.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 19

Registro PROEC: 728/2012


Título: CONSTRUINDO ALTERNATIVAS DE TURISMO EXTRATEMPORÂNEO

Coordenador: Luiz Ernesto Brambatti


Unidade de lotação: Setor Litoral
E-mail: lebramba@gmail.com
Vice-coordenador: Jose Lannes

Alunos bolsistas: Cleiton De Lara, Morgana Costa, Tatiana Cenatti


Alunos voluntários: Fernando Kulesza, Diego Ramos Da Costa, Silvester Thomas Homeniuk
Docentes participantes: Luiz Ernesto Brambatti, Jose Lannes
Técnicos administrativos participantes: Willian Leal Colaço
Participantes Externos: Rui Hauer, Gustavo Socachevski
Área Temática: Trabalho
Palavras-chave: Sazonalidade, Turismo,Geração de Renda

O projeto de Extensão N. 728/2012 “Construindo alternativas de Turismo Extratemporâneo” é


um trabalho de contribuição com o desenvolvimento do Litoral do Paraná, principalmente nos
municipios balneários como Guaratuba, Matinhos e Pontal do Paraná , que dependem do fluxo
anual de veranistas na temporada para movimentar suas economias. Ocorre uma interrupção
temporária da atividade econômica até a próxima temporada, onde serão recuperadas as perdas e a
volta da ocupação laboral. As alternativas padrão de enfrentamento da sazonalidade, de acordo com
BUTLER, R.; MAO, B. Seasonality in Tourism: Problems and Measurement. Quality
Management são os investimentos em estratégias mercadológicas, como inovação, tecnologia,
Marketing, visando aumentar a demanda nos meses de baixa, buscando um equilíbrio financeiro
que permita a manutenção dos empregos e da atividade econômica e a geração de eventos. O
projeto quer também iniciar um movimento de utilização dos parques Estaduais e Nacionais da
floresta da Mata Atlântica para uso turístico sustentável, na perspectiva do desenvolvimento de
planos de manejo e trilhas de caminhadas, principalmente no Parque Nacional Saint Hilaire-Lange,
em Matinhos/Guaratuba. A metodologia utilizada é da ação participante, com envolvimento dos
bolsistas nas ações de planejamento e execução das ações propostas. A potencialização dos eventos
comunitários realizados anualmente nestas cidades e a realização das caminhadas na natureza, são
elementos constitutivos de um turismo que ocorre fora da temporada, por isso denominados de
extratemporâneos. Espera-se com isso a geração de emprego e renda, ocupação e novos postos de
trabalho, possibilidade de novas iniciativas para formandos do curso de Tecnologia em Gestao de
Turismo e Gestão em Empreendedorismo da UFPR LITORAL. O projeto já realizou oficinas de
discussão sobre o tema nas cidades balneárias, como também a realização da Caminhada na
Natureza, circuito Caiobaraquara, com a participação de 515 caminhantes, no dia 04 de agosto de
2012. Também a equipe participou da organização e realização do I e II Festivais de turismo do
Litoral do Paraná. Temos como metas: realizar 3 caminhadas anuais na natureza ( Matinhos –
Circuito Caiobáraquara; Matinhos – Circuito do Paraty ; Matinhos – circuito das Colônias); realizar
estudos teóricos com os bolsistas sobre turismo extratemporâneo; realizar parcerias com a
governança do Parque Saint Hilaire Lange ( ICM BIO) para o desenvolvimento turistico
sustentável, principalmente o manejo de trilhas de caminhadas no Parque Saint Hilaire e na APA de
Guaratuba e apoiar a ADETUR LITORAL, governança regional de turismo do Litoral do Paraná,
na realização anual do Festival de Turismo do Litoral.

Protocolo: 1539
Registro PROEC: 040/01
Título do Projeto: NÚCLEO DE PLANEJAMENTO TURÍSTICO - AGETUR

Nome do Coordenador: Margarete Araujo Teles


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento do Coordenador: Turismo
Nome do Vice-Coordenador: Bruno Martins Augusto Gomes

Alunos Bolsistas: Ana Paula Pereira de Andrade, Fernanda Moreira dos Santos, Pamela Cristina
Xavier de Camargo, Priscila Hubert Kroker, Thaiene Fernanda Spiguel
Alunos Voluntários: Tássia Landim Fritoli, Keila Aparecida Cavalheiro, Camila Coimbra
Barbosa, Ricardo Henrique Refondini Dos Santos
Docentes Participantes: Luciane de Fátima Neri
Técnicos Participantes: Cleunice Fritoli, Irene Camilo
Participantes Externos: Antonio Ricardo Milgioransa
Área Temática: Trabalho
Palavras-chave: Turismo, Profissão, Saúde

O Núcleo de Planejamento Turístico – AGETUR é um programa que propicia o contato dos


estudantes com a extensão, articulando ensino e pesquisa. Por meio dos projetos Profissão,
Univertur, Turismo de Saúde, Entreteridade e Eventos, o Programa cumpre seu objetivo de
aproximar o curso de turismo e a comunidade externa, viabilizando a atuação dos acadêmicos em
atividades de planejamento turístico nos segmentos de atuação do bacharel em turismo. Estes
projetos têm como metodologia pesquisa bibliográfica, realização de entrevistas, análise de dados,
organização de atividades de lazer, formatação de roteiros turísticos e organização de eventos.
Como resultado foi realizada uma pesquisa com aproximadamente setenta por cento dos alunos
freqüentes do curso de turismo, visando compreender a inserção destes no mercado de trabalho.
Foram organizados os eventos Ciclo de Palestras (em parceria com a Trilhas Empresa Júnior) e
XVIII SEPATUR (Semana Paranaense de Turismo, organizada em parceria com os alunos da
disciplina Planejamento e Gestão de Eventos). Junto ao Centro de Amparo Jesus Maria José
ocorreram inúmeras atividades de entretenimento, destacando-se a Gincana com os alunos para
recolhimento de donativos para o asilo.visita dos idosos . Para a Feira de Cursos e Profissões 2011
da UFPR foram organizadas todas as visitas guiadas pelos cursos da universidade. Foram feitas
visitas guiadas a Universidade com o Colégio Marista de Jaraguá do Sul. No projeto Turismo e
Saúde - foi promovido o dia do desafio com 103 alunos do Curso de Turismo. Foram feitas 50
visitas as empresas do setor com objetivo de informar sobre o Projeto Profissão, com isto, obteve-
se 5 vagas de estágio para os alunos do curso de turismo. Além das visitas às empresas, os alunos
fazem pesquisas pelo telefone com as empresas do setor de turismo informando como devem
fazer o convênio com a Universidade com vistas ao estágio de alunos.O Núcleo de Planejamento
também propicia para os alunos discussões sobre os projetos nele inseridos por meio de reuniões
semanais, incentivando a criação de novos projetos e também da melhoria dos projetos já
existentes.

Protocolo: 1554
Registro PROEC: 040/01A
Título do Projeto: PROJETO UNIVERTUR

Nome do Coordenador: Margarete Araujo Teles


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento do Coordenador: Turismo
Nome do Vice-Coordenador: Bruno Martins Augusto Gomes

Alunos Bolsistas: Priscila Hubert Kroker


Alunos Voluntários:
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes: Cleunice Fritoli
Participantes Externos:
Área Temática: Trabalho
Palavras-chave: Universidade Federal do Paraná, Escola, Visitas.

Visando atender os estudantes de ensino médio o Projeto Univertur, em parceria com a Assessoria
de Comunicação Social e Marketing da UFPR, organiza visitas guiadas pela universidade durante
ao longo do ano e durante a Feira de Profissões. Considerando que existe uma demanda de
solicitações por parte dos estudantes do ensino médio em conhecer os espaços da UFPR, visto que
muitos têm como objetivo participar do processo seletivo e visando aproximar o curso de turismo
da UFPR com a comunidade externa, por meio da atuação prática dos acadêmicos, orientados por
professores, se formata e executa tours guiados pela UFPR. Como objetivo ainda de atender a
proposta do projeto, os alunos bolsistas também entram em contato com as escolas para informar
sobre este. Assim, os alunos durante o ano letivo fazem visitas técnicas com alunos do ensino
médio à Universidade, apresentando os cursos e suas instalações de acordo com a solicitação da
escola. O aluno bolsista co-responsável pelo projeto entra em contato com a coordenação do curso
solicitado e agenda a visita. Além disto, fazemos a palestra nas escolas quando solicitado pela
escola. Ainda, como ações realizadas foram planejados e organizados e executados 11 roteiros,
com visitas guiadas nas dependências/laboratórios de 11 diferentes cursos da Universidade,
durante a Feira de Cursos e Profissões ano 2011, realizada nos dias 16, 17 e 18 de setembro,
reunindo cerca de 190 estudantes de ensino médio na execução do projeto durante o evento.No que
diz respeito à interação dos envolvidos, entende-se que está ocorreu de forma satisfatória visto que
durante a realização das atividades houve grande participação de ambas as partes. O projeto
atendeu os quatro princípios da extensão considerando que o mesmo propiciou uma visão clara e
objetiva da Universidade e de tudo que esta engloba, havendo grande interação de futuros
possíveis universitários com os atuais, com o conhecimento e interação de vários cursos e ainda
aliando a prática do que é visto em sala de aula e o contato com a comunidade.

Protocolo: 1543
Registro PROEC: 040/01B
Título do Projeto: PROJETO CURSOS E EVENTOS

Nome do Coordenador: Margarete Araujo Teles


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento do Coordenador: Turismo
Nome do Vice-Coordenador: Bruno Martins Augusto Gomes

Alunos Bolsistas: Ana Paula Pereira de Andrade


Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Miguel Bahl
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Trabalho
Palavras-chave: Turismo, Eventos, Organização

O Projeto Cursos e Eventos promove o diálogo entre os profissionais que já se encontram inseridos
no mercado com aqueles ainda em formação. É evidente entre os estudantes de turismo a
expectativa em relação à vida profissional. No primeiro ano do curso, quando ainda não estão
estagiando, esta dúvida é ainda mais freqüente. Quando passam a estagiar descobrem novas áreas
de interesse, mas com freqüência não conhecem profissionais que atuam nesta. Dessa maneira, o
contato com profissionais de turismo de diversas áreas do turismo, atenua estas incertezas dos
discentes, contribuindo para que se sintam estimulados com os estudos bem como direcionem suas
atividades para as áreas de maior interesse profissional. Neste projeto os alunos integrados com a
empresa Junior Trilhas promoveram palestras de diversas áreas do curso de Turismo: planejamento
e gestão de eventos, meios de hospedagem, transportes, planejamento em áreas naturais, agências
de viagens e turismo, cujo público alvo foram os alunos do primeiro ano do curso. Além disto,
auxiliaram na Semana Acadêmica de Turismo, que ocorreu no mês de novembro de 2011.
Também participaram da Feira de Profissões na organização do estande e nas informações sobre o
curso. Além de organizar os eventos da proposta do projeto Entreteridade. Visitas Técnicas da
Semana Paranaense de Turismo em novembro de 2011. Planejamento de atividades para a
realização no início do ano de 2012, como levantamento de bens e valores em destinos como
Imbituba e Guarda do Embaú para a realização de visita técnica, além de pesquisa de bens e
valores pra o destino do Canyon do Guartelá, visando a realização de visitas técnicas no segundo
semestre do ano de 2012. Além da participação desses alunos em outros eventos pertinentes à
Universidade Federal do Paraná. Todos esses eventos organizados pelos alunos há uma grande
interação entre o ensino a extensão, pois as disciplinas ministradas pelos professores servem como
orientadoras para essa relação.
Protocolo: 1544
Registro PROEC: 040/01C
Título do Projeto: PROJETO ENTRETERIDADE

Nome do Coordenador: Margarete Araujo Teles


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento do Coordenador: Turismo
Nome do Vice-Coordenador: Bruno Martins Augusto Gomes

Alunos Bolsistas: Pamela Cristina Xavier de Camargo


Alunos Voluntários:
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Trabalho
Palavras-chave: Idosos, entretenimento, alunos

O Projeto Entreteridade surgiu visando colaborar no planejamento e gestão de atividades de


entretenimento para residentes em abrigo de idosos. Com a necessidade de organizar eventos e
atividades de lazer para esses estabelecimentos e visando aproximar o curso de turismo da UFPR
com a comunidade externa. Os objetivos propostos são colaborar com os lares de idosos na oferta
de atividades de entretenimento para os residentes; proporcionar aos residentes em lares de idosos
momentos de descontração, aprendizado, socialização e elevação da auto-estima; contribuir para a
formação cidadã dos acadêmicos mediante a sensibilização sobre a importância dos idosos bem
como a reflexão sobre a condição inerente ao ser humano que é o envelhecimento; proporcionar
aos acadêmicos de turismo a oportunidade de praticam os conhecimentos teóricos relacionados às
disciplinas de Turismo e Responsabilidade Social, Planejamento e Gestão de Lazer e Recreação.
Os abrigos foram escolhidos pelos professores e alunos que fizeram um contato com as assistentes
sociais para explicar sobre os objetivos do projeto. Após esta etapa a visita para conhecimento da
estrutura do local e o perfil dos residentes. Com estas informações se estrutura (estruturou) as
atividades. Já no primeiro semestre de 2011, foi realizada a visita ao abrigo de Idosos Lar Jesus
Maria em São José dos Pinhais com a interação dos alunos e coordenadora junto aos idosos. Esta
interação ocorreu por meio de conversas com os residentes. Foi realizado a 1° Gincana de Turismo
da UFPR, juntamente com a disciplina de Lazer e Recreação, com a participação de 60 alunos que
arrecadou cerca de 250 kg de alimentos e fradas geriátricas. Além das visitas para contar histórias
aos idosos. Com estas atividades os alunos aplicaram alguns princípios da responsabilidade social
ensinadas na disciplina de Responsabilidade Social. Além disto, foi possível aplicar alguns
conhecimentos de lazer e recreação.

Protocolo: 1550
Registro PROEC: 040/01D
Título do Projeto: TURISMO E SAÚDE

Nome do Coordenador: Luciane de Fátima Neri


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento do Coordenador: Turismo
Nome do Vice-Coordenador: Cleunice Fritoli

Alunos Bolsistas: Fernanda Moreira dos Santos


Alunos Voluntários: Camila Barbosa Coimbra, Tássia Landim Fritoli, Keila Aparecida
Cavalheiro, Ricardo Henrique Refondini dos Santos
Docentes Participantes: Laura Alice Rinaldi Camargo, Margarete Araujo Teles, Silvana do Rocio
de Souza
Técnicos Participantes: Cleunice Fritoli, Irene Camilo
Participantes Externos: Antonio Ricardo Milgioransa
Área Temática: Trabalho
Palavras-chave: Turismo, Saúde, Participação

Diante da demanda crescente de pessoas que vivem no ambiente urbano, o projeto Turismo de
Saúde integra meio urbano e rural por meio de atividades de lazer. Os objetivos primam por
propiciar o contato dessas pessoas com o patrimônio cultural e natural do ambiente rural. Propicia
bem estar aos participantes ao fazerem atividades físicas, sociais e culturais. Assim o curso de
turismo da UFPR deve estar colaborando com a comunidade interna e externa desenvolvendo
ações que aliem estas características. O projeto possibilita o contato dos acadêmicos com o
segmento de turismo rural, saúde e cultural com a oportunidade de por em pratica os
conhecimentos teóricos relacionados às disciplinas Planejamento e Gestão de Lazer, Elaboração de
Roteiros Turísticos, Turismo e Saúde e Turismo de Rural. A metodologia do projeto é a pesquisa
de campo (observação e participante) junto ao público aos caminhantes, organizadoras e
empreendedores. Por meio dessa é possível aplicar questionários para identificar se os objetivos do
Projeto Turismo e Saúde são contemplados e integrar, ensino, pesquisa e extensão. Assim divulgar
e realizar a caminhada, coletar dados, integra-se aos caminhantes e analisar os participantes dessas
caminhadas tem contribuído. Foram feitas quatro reuniões com a EMATER, visando assinar o
acordo de cooperação técnica, cujo processo está em andamento junto às duas instituições
UFPR/EMATER. Foram realizadas caminhadas nos municípios de Pontal do Paraná, Tijucas do
Sul, São José dos Pinhais e Cerro Azul e aplicados instrumentos de pesquisa de acordo com os
objetivos do projeto. Estas ocorreram nos meses de março, abril e maio 2012 e teve a
participação de funcionários técnicos e alunos como caminhantes. A integração dos participantes
ocorre por meio de diálogos durante o evento, cujos assuntos são variados, interpretação da
paisagem, degustação de alimentos (durante o trajeto), histórias pessoais. A EMATER como
organizadora do evento divulga o projeto. Além da atividade física de alongamento que é
propiciada pelos organizadores do evento.

Protocolo: 1552
Registro PROEC: 040/01E
Título do Projeto: PROJETO PROFISSÃO

Nome do Coordenador: Margarete Araujo Teles


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento do Coordenador: Turismo
Nome do Vice-Coordenador: Bruno Martins Augusto Gomes

Alunos Bolsistas: Thaiene Fernanda Spiguel dos Santos


Alunos Voluntários:
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Trabalho
Palavras-chave: Turismo, Profissão, Empresas
O Projeto Profissão colabora na obtenção de informação sobre as necessidades dos empregadores
de turismo e as difunde para acadêmicos do curso de Turismo da Universidade Federal do Paraná.
Por diversas vezes os agentes das organizações turísticas possuem necessidades de informações e
sugestões relevantes para o curso de bacharelado em turismo, mas por uma falta de um canal de
comunicação o diálogo entre estas partes se torna restrito. A compreensão das necessidades dos
empregadores da área do turismo bem como do curso de Turismo possibilita a elaboração de
propostas direcionadas para formação do bacharel em turismo e para a inserção desse no mercado
de trabalho. Assim, a proposta visa colaborar com o curso de turismo trazendo informação sobre a
inserção dos acadêmicos no mercado de trabalho e informa para as organizações turísticas sobre o
processo de estágio da UFPR. Destaca-se a pesquisa permanente por vagas de estágio ou emprego
na área de turismo em Curitiba e a respectiva divulgação dessas para os alunos. Para essa ação,
além de um mailing, foi criado um Twitter (Projeto Profissão). Além disto, foram realizadas 50
visitas pelos alunos às empresas de turismo: hotéis, agências de viagens, ONGS, empresas de
consultoria em planejamento do turismo. Assim, por meio da divulgação do Curso de Turismo nas
empresas foi possível colocar 8 alunos em estágio obrigatório e não obrigatório. Com essa
proposta os alunos cumprem as atividades obrigatórias e complementares, cumprindo assim a
carga horária exigida pelo curso, além da possibilidade da inserção no mercado de trabalho. Outro
fato importante é que foi possível apresentar para os empresários como se faz o processo de
cadastramento da Empresa com a UFPR. Nesse processo todos os alunos bolsistas se integram para
realizar as atividades do projeto, divulgando o curso. Este projeto os alunos se interessam muito
pelo fato deste criar a oportunidade do primeiro emprego na área de formação.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 20

Protocolo: 2190
Registro PROEC: 398/06
Título do Projeto: CARROCEIRO

Nome do Coordenador: Ivan Deconto


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Agrárias
Departamento do Coordenador: Medicina Veterinária
Nome do Vice-Coordenador: Alexander Welker Biondo

Alunos Bolsistas: Alessandra Michelly Ferreira (proec); Carla Azolini Campos (proec); Isabella
Nonino de Souza (proec); Rafael Leme Marques (Fundação Araucária).
Alunos Voluntários: Bárbara Mazetti Nascimento; Camila Almeida Schroder; Camilla Bernardo
Batista;Danielle Wünche Risolia; Eduarda Maciel Busato; Flávia do Prado; Giov
Docentes Participantes: Ivan Roque de Barros Filho, Peterson Dornbush Triches, Alexander
Welker Biondo
Técnicos Participantes: Dorly Bento de Andrade; Carlos Fernandes da Silva
Participantes Externos: Cristiane da Conceição de Barros, Ana Paula Brenner Busch, Cristiane
da Conceição de Barros, Eduarda Maria Gomes das Neves, Mariane Pommererning Finger
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Cavalos, Carroceiros, Educação

Contextualização: Atualmente é comum haver equídeos no ambiente urbano, e muitos são


utilizados por coletores de material reciclável. Estes “cavalos carroceiros” merecem atenção
especial, pois realizam grandes esforços sem manejo adequado. Além disso, podem carrear
zoonoses, sendo assim uma importante questão em saúde pública, visto que dividem o ambiente
com a população. Objetivos: O projeto visa através do diálogo com proprietários de “cavalos
carroceiros”, reduzir a transmissão de zoonoses e melhorar as condições de saúde e bem estar dos
animais. Além disso, preconiza a guarda responsável, com o objetivo de reduzir o número de
equídeos soltos nas ruas, que podem ser transmissores de doenças e causadores de acidentes.
Metodologia: Atividades são desenvolvidas em parceria com municípios da região metropolitana
de Curitiba. Dentre as ações há os “Dias do Carroceiro”, que ocorrem em local determinado pelas
prefeituras, onde os proprietários levam seus cavalos. Das ações participam professores, alunos e
médicos veterinários vinculados ao projeto. Todos os animais são cadastrados e os proprietários
respondem a um questionário sócio econômico e sobre o manejo de seus cavalos. Os alunos
realizam exame físico, coleta de sangue e fezes, microchipagem e administração de vermífugo oral
aos cavalos. Animais que precisem são atendidos pelos professores e, quando necessário,
encaminhados ao hospital veterinário da UFPR para tratamento adequado gratuitamente. O projeto
organiza um grupo de estudos com reuniões semanais e é vinculado a projetos de pesquisa
envolvendo análise dentária, dermatológica, sorológica (leptospirose), cardiovascular, locomotora,
parasitológica e oftálmica. Principais resultados: 186 equídeos foram cadastrados em “Dias do
Carroceiro” de junho de 2011 a maio de 2012. Foram obtidas 163 amostras de sangue total, cuja
análise revelou 44 animais (24,99%) anêmicos (hematócrito inferior a 32%), 41 (25,15%)
desidratados (proteína plasmática total acima de 8g/dL) e 38 (23,31%) com indicativo de processo
inflamatório (fibrinogênio acima de 400mg/dL). Dentre as 157 amostras fecais analisadas, 146
(92,99%) apresentaram ovos da superfamília Strongyloidea e14 (8,92%) ovos de Oxyuris equi.
62,42% (98 cavalos) apresentaram a contagem de ovos de helmintos por grama de fezes acima de
300, representando infecção moderada. Em 2011, das 153 amostras de soro submetidas à
soroaglutinação microscópica, 23 reagiram à Leptospira spp, portanto a prevalência para
leptospirose em cavalos do município de Pinhais é de 15,03%.

Protocolo: 2843
Registro PROEC: 418/06
Título do Projeto: PROJETO DE CONTROLE DE ZOONOSES E DA POPULAÇÃO DE
ANIMAIS DOMÉSTICOS NA ILHA DO MEL E LITORAL PARANAESE

Nome do Coordenador: Antonio Waldir Cunha da Silva


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Agrárias
Departamento do Coordenador: Medicina Veterinária
Nome do Vice-Coordenador: Alexander Welker Biondo

Alunos Bolsistas:
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Lércio Loiola Brochier, Miguel A. C. Naveira
Técnicos Participantes: Ana Luisa Mello Nascimento, Sady Pereira Carmo Junior, Douglas
Frois, Maria Otavia D'Almeida, Fabio Marcolino, Yara Aparecida Tavares
Participantes Externos: Prof. Dra. Patricia Laure Gaulier, Doutoranda Vanessa M. Durando
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Educação, Museu, escolas

O Programa Ações educativas do Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR (MAE/UFPR) está


composto por três projetos – Museu para todos; Era uma vez...na África; Ações Educativas do
MAE em Paranaguá – que contemplam um conjunto atividades, algumas das quais consolidam
ações extensionistas que vêm sendo realizadas pelo MAE desde 2008, sendo outras de recente
implementação. O objetivo do programa é o de desenvolver ações educativas no espaço
museológico do MAE. Estas ações estão principalmente voltadas para o público escolar de ensino
fundamental e médio, e tratam conteúdos relacionados com as áreas técnicas do Museu:
Arqueologia, Etnologia Indígena e Cultura Popular. As atividades desenvolvidas pelo MAE com
as escolas têm como foco as visitas das mesmas aos espaços expositivos do Museu – a Sala
Didático-Expositiva em Curitiba e a sede do Museu em Paranaguá –, mas não se limitam a elas.
Através desse Programa o MAE desenvolve diversos produtos que têm por objetivo constituir
material para o desdobramento em sala de aula das reflexões suscitadas durante as visitas. Alguns
exemplos destes produtos são as Caixinhas Didáticas, o livro-jogo RPG – desenvolvido em
colaboração com a Unidade de Etnologia do MAE –, o kit didático sobre cultura afro-brasileira
e/ou africana contemplado no projeto “Era uma vez na África” e o Kit didático para professores “O
museu vai à escola”. Trata-se de produtos inseridos numa sequência de atividades a serem
realizadas tanto no espaço museal quanto em sala de aula. Ainda, estes materiais pretendem ser um
suporte para os professores de ensino fundamental e médio no tratamento de temáticas associadas
ao Museu, levando em consideração a inclusão no currículo escolar do estudo da história e cultura
das populações indígenas e afro-brasileiras (lei 11.645). O desenvolvimento dos produtos e a
execução das atividades são procedimentos que permitem aos bolsistas do MAE, oriundos de
cursos relacionados com as temáticas mencionadas, pesquisar, aprofundar e aplicar conhecimentos
vistos em sala de aula. O museu se torna assim, para os alunos universitários, espaço de
aprendizado e de produção e aplicação prática de conhecimento, permitindo também o contato
com práticas de ensino. Devemos destacar que o MAE já vem trabalhando nas áreas propostas,
tendo tido até o momento sucesso no desenvolvimento de alguns produtos (por ex., as Caixinhas
do MAE receberam o Prêmio Darcy Ribeiro em 2010) e um excelente retorno por parte das escolas
atendidas até agora.

Protocolo: 2864
Registro PROEC: 590/10
Título do Projeto: OFTALMOLOGIA VETERINÁRIA PARA TODOS

Nome do Coordenador: Fabiano Montiani-Ferreira


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Agrárias
Departamento do Coordenador: Medicina Veterinária
Nome do Vice-Coordenador: Rogerio Ribas Lange

Alunos Bolsistas: Camila Bollman, Gustavo de Oliveira Lima Carneiro de Albuquerque


Alunos Voluntários: Andreise Costa Przydzimirski, Juliana Kravetz de Oliveira, Verena Voget,
Talita Orlando de Campos
Docentes Participantes: Fabiano Montiani-Ferreira, Rogério Ribas Lange, Tilde Rodrigues Froes
Técnicos Participantes: André Kafka, Carlos Fernandes da Silva
Participantes Externos: Christiane Montenegro Coimbra Moura
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Oftalmologia, Especialidade Veterinária, Educação

Durante o período de vigência do Projeto, a principal atividade com as quais os participantes


estavam envolvidos eram as consultas didáticas para a população aparentemente carente. Durante as
consultas, aproximadamente 428 animais de proprietários de Curitiba e região, das mais variadas
espécies (cães, gatos, aves, cavalos, vacas, aves, mamíferos selvagens) foram atendidos pelos
alunos do Projeto, sempre supervisionados por um Médico Veterinário Oftalmologista no local.
Muitos animais atendidos eram diagnosticados com doenças sistêmicas, por inúmeras vezes
zoonoses, e eram encaminhados para tratamento com outro clínico especialista ou ainda
acompanhados pelos participantes do Projeto. Os proprietários atendidos foram instruídos em
noções de cuidados da saúde dos animais, bem estar animal e esclarecidos de qualquer dúvida que
apresentavam sobre seu animal. Para os alunos do Projeto, a interação Médico Veterinário-
Proprietário-Animal foi posta em prática, permitindo seu aprimoramento tanto nos seus
conhecimentos teóricos acadêmicos como em conhecimentos práticos de interação social em
ambiente profissional. O Público-Alvo teve acesso a um serviço de saúde animal especializado de
alta qualidade gratuitamente. Seus animais tiveram oportunidade de uma qualidade de vida melhor
em virtude tanto do tratamento de suas doenças oftálmicas quanto ao diagnóstico de doenças
sistêmicas identificadas durante os procedimentos da consulta. Os alunos do projeto também
participaram de atividades do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias relacionadas
aos assuntos de oftalmologia. Além das consultas, em parceria com o Grupo de Estudos Simon
Petersen-Jones, Laboratório de Oftalmologia Comparada da UFPR e o Hospital Veterinário da
UFPR em Curitiba, realizaram-se a primeira e a segunda Tarde de Palestras Sobre Oftalmologia
comparada.

Protocolo: 1476
Registro PROEC: 727/12
Título do Projeto: CONTROLE DE ZOONOSES E EDUCAÇÃO EM GUARDA
RESPONSÁVEL EM CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA

Nome do Coordenador: Simone Tostes de Oliveira Stedile


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Agrárias
Departamento do Coordenador: Medicina Veterinária
Nome do Vice-Coordenador: Alexander Welker Biondo

Alunos Bolsistas: Alessandra Jacobovski, Amanda Becker, Daniela Petranski, Helena Baggio,
Letícia Warde Luis, Patrícia Ramos de Vargas, Pedro Irineu Teider Junior.</
Alunos Voluntários: Ana Cláudia Ribeiro, Camila Cupka, Isabela Dall’Agnol Canto, Letícia
Thaís Santos, Lucas Lubasinski Daniel, Mariana Yumi Takahashi Kamoi, Maysa Pel
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Cristiane da Conceição de Barros, Dariane Catapan, Gilda Maria
Siqueira Tebet.
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: zoonoses, animais, hábitos

Hábitos e estilo de vida são fatores decorrentes de um conhecimento adquirido e aprofundado com
a prática no dia a dia. Deste modo, o grupo da população que está mais susceptível a ser moldada
são as crianças, pois estão em uma fase passível de receber informações e possuem um longo
período para praticarem os conhecimentos adquiridos. Sendo assim, quando desejamos transformar
o estilo de vida de uma população, devemos trabalhar com os indivíduos em idade infantil. O
Projeto Controle de Zoonoses e Educação em Guarda Responsável em Curitiba e Região
Metropolitana, em conjunto com prefeituras parceiras, realizam o Concurso Veterinário Mirim
com a proposta de estimular as crianças a uma mudança de hábitos em relação aos cuidados com
animais e com isso proporcionar uma relação harmoniosa entre os seres humanos e os animais. O
objetivo do presente trabalho é apresentar o Concurso Veterinário Mirim e enfatizar sua
importância como agente de transformação social. O Projeto, em parceria com a prefeitura de São
José dos Pinhais, realiza a capacitação dos professores deste município acerca de temas como
guarda responsável, zoonoses e bem estar animal, assim como a convivência entre as pessoas e os
animais , para que sejam trabalhados ao longo do ano letivo. Já, a capacitação dos professores de
Curitiba a cerca destes temas, é feita pela prefeitura com o auxílio do Projeto, e a dos professores
de Pinhais é feita apenas pela prefeitura. Após a aplicação do conteúdo, os alunos são instruídos a
fazer um trabalho com um tema específico relacionado aos animais, como uma poesia, um desenho
ou uma redação. Os alunos que realizarem os melhores trabalhos são premiados com uma visita ao
Hospital Veterinário da UFPR e recebem o título de “Veterinário Mirim”. O município de Pinhais
é o pioneiro com o concurso e desde 2006 já teve aproximadamente 10.000 crianças, 23 escolas
municipais e 15 creches participando. O município de Curitiba promoveu pela primeira vez o
concurso em 2011, e contou com a participação de 1840 crianças e 25 escolas municipais. O
município de São José dos Pinhais, que também iniciou o concurso em 2011, teve a participação
de 6561 alunos e 112 escolas municipais. O Concurso Veterinário Mirim, portanto, deve ser uma
ação continuada e, conforme a demanda social deve ser ampliado a outras cidades, pois atinge
grande número de alunos e assim está multiplicando o conhecimento através das crianças. Além
disso, o concurso também é um exemplo da capacidade que a interação entre a sociedade e
acadêmicos possui em promover transformações sociais na comunidade.

Protocolo: 3070
Registro PROEC: 758/12
Título do Projeto: CONTROLE POPULACIONAL DE CÃES E GATOS EM CURITIBA -
UNIDADE MÓVEL DE ESTERILIZAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE

Nome do Coordenador: Simone Domit Guerios


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Agrárias
Departamento do Coordenador: Medicina Veterinária
Nome do Vice-Coordenador: Alexander Welker Biondo

Alunos Bolsistas: Caroline Ramos Bittencourt, Gabriela Nassar Viapiana, Jaqueline Lynara
Okamoto, Jéssica Giordana de Pádua Formigoni, Letícia Arantes Cararo, Nath
Alunos Voluntários: Ana Bianca Ferreira Gusso, Ana C. Yamakawa, Ana Carolina F. Zen,
Elizandra Pritt, Jéssica Skruch, Karina Francini Braga, Karina Francini Braga, Lua
Docentes Participantes: Alexander Welker Biondo, Cristina Rauen Ribas, Rosangela Locatelli
Dittrich, Simone Domit Guérios
Técnicos Participantes: Luiz Teixeira Kafka, Carlos Fernandes da Silva, Dorly Bento Andrade,
Hélio Torres de Miranda, Rogério Ribeiro Robbes
Participantes Externos: Alfredo Vicente de Castro Trindade, Luciene Popp, Vivien Midori
Morikawa, Suely Sasaoka, Gilda Maria Siqueira Tebet, Juliano Ribeiro, Raquel dos Santos
Panpuch, Cristiane da Conceição de Barros, Gils
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: educação, castração, Paraná

O projeto de extensão Unidade Móvel de Esterilização e Educação em Saúde (UMEES) surgiu em


2010 como um método para se obter o controle populacional de cães e gatos. Para atingir este
objetivo são desenvolvidas ações educativas sobre guarda responsável, zoonoses e bem estar
animal a fim de conscientizar a população atendida sobre as necessidades básicas dos animais e
problemas ocasionados por cães e gatos não domiciliados. Concomitantemente a essa atividade são
realizadas cirurgias de castração em animais que possuam um “guarda responsável”. Essas ações
do projeto promovem também diminuição de zoonoses, grau de poluição do ambiente, número de
mordeduras e acidentes de trânsito. No ano de 2011 a UMEES em parceria com a Rede de
Proteção e Defesa Animal (RPDA) da Prefeitura Municipal de Curitiba e com Municípios da
Região Metropolitana realizou 18 ações educativas, que atingiram 1.221 pessoas. Dessas
atividades, onze trataram de exposições da UMEES e sete envolveram palestras de educação
voltada à comunidade. Os locais de atuação abrangeram parques como Tingui, Barigui e São
Lourenço; e os bairros Umbará, Capão da Imbuia, Capão Raso e Alto Boqueirão no Município de
Curitiba. Além de Regiões Metropolitanas como Pinhais, São José dos Pinhais e Colombo. Quanto
às cirurgias de esterilização foram 86 animais castrados, entre cães e gatos, no período de janeiro a
outubro de 2011. Ao analisar a dimensão da população desses animais em Curitiba e região
observa-se que este não é um número significativo. A quantidade limitada de instrumentais
cirúrgicos e de alunos e professores disponíveis foram alguns fatores que causaram este baixo
índice. No entanto o projeto já começou a resolver estas questões para aumentar a média de
animais castrados em cada ação, mais materiais cirúrgicos já foram solicitados e mais alunos se
interessaram e entraram no projeto em 2012. Ao compararmos o ano de 2011 ao de 2010 quanto ao
número de ações educativas e animais castrados na UMEES verifica-se o crescimento do projeto,
devido ao maior número de atividades de ensino e de pessoas que o projeto conseguiu atingir com
seus conceitos educacionais. O projeto ainda mantém a tríplice da extensão: quanto ao ensino,
pois os alunos conseguem aprender a medicina veterinária na prática, fora das salas de aula; quanto
à pesquisa, pois o projeto abre portas e auxilia no desenvolvimento de trabalhos de iniciação
científica; e quanto à extensão, pois o projeto atende a populações carentes, o que permite trocas
de conhecimentos entre os integrantes com as comunidades e vice versa.

Protocolo: 2251
Registro PROEC: 759/12
Título do Projeto: CONTROLE DE CÃES ERRANTES E ZOONOSES NA APA DO IRAÍ

Nome do Coordenador: Alexander Welker Biondo


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Agrárias
Departamento do Coordenador: Medicina Veterinária
Nome do Vice-Coordenador: Walfrido Kühl Svoboda

Alunos Bolsistas: Bianca Toaldo, Mariana Regina Rompkovski, Sabrina Espindola Vieira
Alunos Voluntários: João Hugo Vieira Thomé, Karen Cristina de Araújo Gehrke, Luiz Felipe
Silva Weber, Mayara Eggert, Pedro Irineu Teider Junior, Ricardo Antonio da Silva
Docentes Participantes: Alexander Welker Biondo, Tilde Rodrigues Froes, Walfrido Kühl
Svoboda
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Elisa Maria Jessen Borges, Michelle Maria Losso
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: livro infantil, educação fundamental, Colombo

A conscientização da população é um dos meios mais utilizados quando o objetivo é controlar e


até mesmo sanar problemas ambientais. A superpopulação canina tornou-se uma problemática de
fundamental importância, que necessita de esforços do governo, junto à sociedade, a fim de
disseminar conhecimento e conceitos básicos que são essenciais para o controle do número de cães
errantes e doenças que afetam diretamente a população. Com esse propósito, o projeto Controle de
Zoonoses e Cães Errantes na Área de Proteção Ambiental – SANEPAR criou um livro infantil,
destinado ao município de Colombo, região metropolitana de Curitiba, Paraná, transmitindo para
as crianças os conceitos tão importantes de bem-estar animal, guarda responsável e zoonoses,
temas que na maioria das vezes não recebem a devida atenção da sociedade. As crianças foram
escolhidas como público alvo, já que constituem uma parcela disseminadora de informações muito
expressiva. Essas mesmas crianças, que transmitem para seus pais esses conhecimentos, serão os
adultos da próxima geração, que terão em si a responsabilidade de colocar em prática o que
aprenderam sobre questões sociais e ambientais. O livro, em forma de gibi, tem como título “Teko
e Pérola em: A Fuga”. É interativo e a história é intercalada com vários passatempos que ajudam
na fixação dos conceitos. A história do livro é sobre um cão e uma gata que moram na mesma casa
e que não entendem o porquê dos maus tratos de seu dono. Os dois amigos fogem e encontram um
médico veterinário que, além de cuidar deles, explica como os animais de estimação devem ser
tratados, dando ênfase em bem-estar e guarda responsável. Cadastramento, microchipagem e
castração também são assuntos abordados brevemente, com o intuito de introduzir tais conceitos
nas famílias que possuem animais. Há também o alerta para as zoonoses mais polemizadas na
população, como toxoplasmose, leptospirose e raiva. Com a parceria do município de Colombo, o
livro chegará às escolas, já que é uma boa alternativa quando o assunto é educação em saúde e
ambiente. Esta atividade traz aos alunos do projeto a grande satisfação em passar para a sociedade
conhecimentos tão simples e ao mesmo tempo tão transformadores, estreitando a relação entre a
universidade e o município. Busca-se com isso apresentar ao universo infantil os conceitos básicos
e fundamentais para a conscientização da população e, com isso, atingir um dos principais
objetivos do projeto que é o controle da população de cães errantes.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 21

Protocolo: 1345
Registro PROEC: 72/08
Título do Projeto: PROGRAMA CICLOVIDA

Nome do Coordenador: José Carlos Belotto


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento do Coordenador: Psicologia
Nome do Vice-Coordenador: Iara Picchioni Thielen

Alunos Bolsistas: Alexandre Zaremba Saad, Ana Carolina Santos, André Luiz Vieira Martins,
Arthur Alfredo Seidel, Dalila Vicente de Castro Lapuse, Eliane Teofilo Rodrigues
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Cristina de Araújo Lima, Iara P. Thielen; Ken Flávio Ono Fonseca,
Marcelo Risso Errera, Maria Luiza Marques Dias, Pedro Rodrigues Torres Jr., Raul
Técnicos Participantes: Aldemir Junglos, Silvana Nakamori, José Carlos Belotto
Participantes Externos: ASUFEPAR – Associação dos Servidores da universidade Federal do
Paraná, Sociedad Peatonal, Federação Paranaense de Ciclismo, GTH – Grupo Transporte Humano,
UCB – União dos Ciclistas do Brasil, CAP
Área Temática: Meio Ambiente
Palavras-chave: Bicicleta, mobilidade sustentável

O objetivo do PROGRAMA CICLOVIDA é transformar a Universidade Federal do Paraná


(UFPR) em um núcleo irradiador de uma cultura de MOBILIDADE URBANA mais SAUDÁVEL
E SUSTENTÁVEL com ênfase no uso da BICICLETA, ou seja, uma comunidade universitária em
torno de 40.000 pessoas, que pesquise, use e divulgue os benefícios da adoção da bicicleta como
meio de transporte. Para isto vem desenvolvendo uma série de projetos e ações ligadas a pesquisa,
ao ensino e a extensão, visando promover uma nova cultura de mobilidade urbana. A partir de uma
pesquisa realizada em 2004 pelo Programa Institucional de Qualidade de Vida – PIQV, sobre
“hábitos de vida dos servidores da UFPR” a qual identificou que 65% dos servidores eram
sedentários, e a maioria justificava a não prática de atividade física regular pela falta de tempo, e
em contrapartida estas pessoas passam em média mais de 2 horas por dia no trânsito. Com esta
informação iniciamos ações que estimulassem a comunidade universitária a atender sua
necessidade de deslocamento praticando uma atividade física, através do uso da bicicleta, com esta
atitude além de estar colaborando com a sua saúde, economia e com o meio ambiente, difundindo
está pratica a comunidade da UFPR se tornaria um núcleo irradiador de uma nova cultura de
mobilidade urbana, mais saudável e sustentável. Com o envolvimento de diversos departamentos
como o de Psicologia, Arquitetura e Urbanismo, Educação Física, Engenharia Ambiental,
Engenharia da Produção, Engenharia Elétrica, Design e Setor de Educação Profissional e
Tecnologia; foram criados 16 ações específicas, que envolvem a concepção do Programa,
diagnósticos, análises, estatísticas, palestras, projetos para instalação de infra-estrutura, criação de
software, dinâmicas de grupo, reuniões de articulação e divulgação, entre outras atividades
desenvolvidas. Nossa metodologia se concentra em três eixos principais: Reuniões de articulação:
com representantes de órgãos oficiais dos três poderes, nos níveis municipal, estadual e federal;
com a Sociedade Civil, através de ONG’s, OSCIP’s, Associações comunitárias, Empresas Privadas
e demais entidades representativas de setores da sociedade civil; e ações desenvolvidas na UFPR.
Pesquisas e ações de divulgação que evidenciem os benefícios do uso da bicicleta, elaboração de
projetos que viabilizem a implantação de infra-estrutura cicloviária nos campi da UFPR, a fim de
constituir um núcleo irradiador da cultura do uso da bicicleta na UFPR, para o entorno de seus
campi, para o Município de Curitiba, para a Região Metropolitana e para além. Financiamento:
neste âmbito de atuação submetemos o Programa Ciclovida a Editais Públicos de financiamento de
projetos sociais, e de outras formas de financiamento a pesquisas e à extensão, eventualmente
disponíveis; além da articulação com demais entidades públicas ou privadas para financiamento de
projetos específicos.

Protocolo: 1507
Registro PROEC: 316/02
Título do Projeto: PROJETO TRANSFORMANDO O TRÂNSITO

Nome do Coordenador: Iara Picchioni Thielen


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento do Coordenador: Psicologia
Nome do Vice-Coordenador: Hamilton Costa Junior

Alunos Bolsistas: Bolsistas PROEC: Adele Cagnato Conte, Jackeline Zanardine Corrêa, Jeniffer
Soley, Morgana MarangoniBolsistas Permanência: Daiane Slaga Parai
Alunos Voluntários: Bruna Maia Pinzon, Fernando Augusto Graton Santos, Keila Pais, Maria
Eugênia Glustak, Marlos Andrade de Lima, Matheus da Costa Travassos Mendes, Ro
Docentes Participantes: Iara Picchioni Thielen
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Aristeu Mazuroski Junior, Jessica Carla de Souza Miolla
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: trânsito, percepção de risco, dinâmica de grupo

O Projeto Transformando o Trânsito busca a articulação de mecanismos que possam sensibilizar os


jovens em relação aos riscos envolvidos no trânsito. A Organização Mundial da Saúde considera
os acidentes de trânsito um problema de Saúde Pública, que atinge os jovens, principalmente. As
atividades do projeto propiciam a expressão de comportamentos durante o jogo Metaphor e
organizam as reflexões dos participantes sobre os comportamentos manifestos, estabelecendo
analogias com os comportamentos no trânsito – individualismo, culpabilização do outro,
cooperação. O projeto integra e desenvolve conhecimentos de pesquisa e ensino sobre Psicologia
do Trânsito e Percepção de Risco. Integra os participantes do Núcleo de Psicologia do Trânsito -
do grupo de pesquisa e da equipe de extensão; também os participantes dos Encontros e das
entidades parceiras. As atividades específicas são realizadas durante um Encontro, denominado
“Dirija sua vida”, com duração de 2 horas, que organiza a proposta de discussão do tema Trânsito
em cinco etapas: 1) contextualização do Projeto; 2) jogo Metaphor; 3) discussão em pequenos
grupos, a partir do que ocorreu durante o jogo; 4) síntese das principais conclusões dos subgrupos;
5) formulação de compromissos pessoais para a transformação do trânsito. O projeto tem impacto
nos alunos de Psicologia que participam da equipe, pelo desenvolvimento de habilidades no
trabalho com grupos; pela formação de grupos de estudo sobre dinâmica de grupo; pelo
delineamento de pesquisas a partir das atividades e relatórios. O projeto tem impacto nos diversos
cursos da UFPR que acolhem o Encontro “Dirija sua vida” com seus alunos pelo desenvolvimento
da atividade voltada para a formação cidadã. O projeto também tem impacto nas entidades
parceiras – instituições de ensino e Centros de Formação de Condutores – que demonstram sua
importância na formação dos alunos, ressaltando a receptividade e a profundidade das reflexões
realizadas pelos participantes. O maior impacto tem sido relatado pelos próprios jovens
participantes do jogo e das discussões, revelando o poder da metáfora para despertar uma nova
concepção de trânsito que destaca a dimensão coletiva. O Projeto fomenta a integração de ex-
alunos como voluntários: na formação do grupo, no treinamento de habilidades para aplicação do
jogo e para redação de textos, na participação de pesquisas e na redação de artigos. Até julho de
2012, participaram 544 jovens, em 23 turmas, sendo 13 de auto-escolas, 2 do Centro de Ensino
Técnico, 4 de outras instituições de ensino e as demais na UFPR.

Registro PROEC: 637/11


Título do Projeto: ESTRATÉGIAS DA COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO

Nome do Coordenador: Jussara Rezende Araújo


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Câmara do Coordenador: Linguagem e Comunicação
Nome do Vice-Coordenador: Elsi do Rocio de Oliveira Alano

Alunos Bolsistas: Edson Ferreira da Silva; Mani Oga Bahiana; Francisco Amaro; Andressa
Rezende Mauricio. Henrick Oliveira
Alunos Voluntários: Marina Pereira Leitão; Mateus Araujo Bertone.
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Palavras-chave: Estratégias – Comunicação – Educação Pública Básica

O Projeto desenvolve atividades em escolas rurais públicas no município de Morretes em parceria


com a Secretaria de Educação e Desportes Municipal. Conta com bolsistas e voluntários do curso de
Agroecologia que em duplas realizam projetos de atuação nas escolas. Os bolsistas tem como
principal objetivo influenciar práticas agroecológicas nas escolas em um dia da semana.
Atualmente o Projeto tem entrada em três escolas de três bairros rurais: Barro Branco, América de
Baixo e América de Cima atuando com um total de 50 alunos com idade entre 7 a 11 anos. Os
bolsistas realizam pequenos projetos como hortas na escola, composteiras e plantio de sementes de
frutíferas locais. Conta também com atividades de interações culturais promovidas por alunos dos
cursos de Licenciatura em Artes que promovem aulas de música, expressão corporal; artesanato. E
de alunos do curso de Linguagem e Comunicação que promovem atividades de leitura de jornais e
revistas de interesse científico e/ou de cultura. Paralelamente são programadas reuniões com pais
e/ou responsáveis que tem como objetivo aproximá-los da escola valorizando seus saberes e formas
que encontram para o enfrentamento com as dificuldades do cotidiano do campo através de
pequenas palestras e reuniões. E uma vez por mês são programadas atividades fora da escola como
visitas a Centros de Pesquisa, Museus, UFPR Litoral e Instituições. Para os extensionistas o Projeto
permite atividades multifacetadas como: reflexão teórica sobre problemas reais encontrados no
cotidiano da Escola; intervenção com propostas de aulas com temas transversais; ampliação de seus
atributos emocionais tendo em vista contatos com aspectos psicológicos dos atores envolvidos e
potencializar atributos políticos-ideológicos

Protocolo: 1047
Registro PROEC: 698/12
Título do Projeto: CIRCO E ARTES GINÁSTICAS: UMA NOVA PRÁTICA EDUCATIVA

Nome do Coordenador: Prof. Dr. Sergio Roberto Abrahão


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Biológicas
Departamento do Coordenador: Educação Física
Nome do Vice-Coordenador: Prof. Dr. Tácito Pessoa de Souza Junior

Alunos Bolsistas: Fernanda Tanaka, Patrícia Fernanda de Moura, Wellington Lemos Cavalheiro
(Extensão)
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes: Edson Marinho de Lima
Participantes Externos: Prof.ª Nátia Miguel da Silva, Prof. Robson Marques Machado
Área Temática: Cultura
Palavras-chave: Circo, Escola, Inclusão.

O Projeto Circo e artes ginásticas: uma nova prática educativa tem por objetivo desenvolver
conhecimentos, conteúdos, habilidades artísticas e culturais por meio de práticas educativas
circenses e ginásticas envolvendo diversos atores sociais como O projeto possibilita a articulação
das dimensões de ensino, pesquisa e Extensão entre as crianças, jovens e adolescentes das
comunidades socialmente desfavorecidas para alunos da Escola Municipal Helena Kolody;
acadêmicos da graduação de Educação Física e Terapia Ocupacional; professores de escolas e a
UFPR nas diferentes ações metodológicas realizadas. Busca-se atuar em situação real de ensino,
crianças – professores e acadêmicos – sociedade, tendo como foco o circo e as ginásticas,
desenvolvendo capacidades para criar e atuar por meio do repertório artístico e transdisciplinar
visando a integração e cooperação entre os profissionais. Os ganhos acadêmicos dos alunos da
UFPR e de diversos atores passam pelo "paripassu" ao desenvolvimento, avaliam, discutem e
planejam os futuros rumos do projeto. Potencializando uma capacitação não só da arte do circo,
das ginásticas, como também do planejamento global dos conteúdos que compõem a aula, a
competição ou o espetáculo como: produção cultural, cenografia, técnico de luz e som e também
técnico em montagem, segurança e construção de aparelhos. Favorecendo uma formação de
qualidade para que seja utilizada em favor da população curitibana e paranaense. Além de
possibilitar a efetivação da articulação do tripé: o ensino, a pesquisa e a Extensão? Campeão do
Torneio nacional de Ginástica Rítmica em Aracaju-Se. Conjunto Infantil. Nosso Circo: Pronto para
apresentações...
Protocolo: 1725
Registro PROEC: 72/11
Título do Projeto: CAPOEIRA PEDAGÓGICA

Nome do Coordenador: Fabio de Carvalho Messa


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Educação Física
Nome do Vice-Coordenador: Marcelo Silva da Silva

Alunos Bolsistas: Ciro Rafael Miqu


Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Fabio de Carvalho Messa, Marcelo Silva da Silva
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: capoeira, comunidade, cultura

A Capoeira é o principal conteúdo de mediação e intervenção nesse projeto, que busca promover
um diálogo entre o conhecimento acadêmico e o saber popular sobre a Capoeira, por meio de
atividades de práticas corporais. O campo de intervenção escolhido para este projeto é formado por
quatro (04) escolas públicas estaduais/municipais do litoral do Paraná - duas em Paranaguá, uma
em Pontal do Paraná e outra na Ilha das Peças - Guaraqueçaba, com populações em situação de
vulnerabilidade sócio-econômica e que apresentam escassez de espaços específicos para as
práticas, assim como a escassez de equipamentos de esporte e lazer. O interesse pela Capoeira
reside nos aspectos de sua controversa história, no diálogo corporal, nos meios de improvisação
para a sua prática, na condição bio-psico-social do corpo, na necessidade de agir, nas questões do
equilíbrio, nas condições de espaço, tempo, do ritmo, da música, na compreensão da filosofia do
jogo. Procura-se valorizar a Capoeira na perspectiva da cooperação e da solidariedade, para fazer
frente à massificação, que costuma contemplá-la como apenas mais uma prática esportiva, pautada
geralmente pela competitividade, rendimento, performance, uma vez que o mercado das academias
ajuda a fortalecer essas lógicas. Consideramos a Capoeira uma modalidade de ensino para alunos,
pois apresenta mecanismos que proporcionam o desenvolvimento de qualidades físicas como a
agilidade, a força, o equilíbrio, além de valores como o respeito ao próximo, a ética e a moral. A
Capoeira propicia também o desenvolvimento da criatividade, dos reflexos motores, do raciocínio
lógico, da percepção espacial e auditiva, do equilíbrio emocional, da coordenação motora, da auto-
estima e da autoconfiança e desenvoltura na solução de problemas. O trabalho consiste em oficinas
de/sobre Capoeira, em sessões entre 60 a 90min, uma vez por semana em cada escola, no contra
turno ou entre turnos das aulas do ensino médio e fundamental. O conteúdo das aulas envolve os
fundamentos da Abadá-Capoeira (nome do grupo de Capoeira de Paranaguá ao qual estão
vinculados os seus principais proponentes – acadêmicos do curso de Gestão Desportiva e do Lazer
da UFPR Litoral). Estes fundamentos são de ordem técnica, tática, lúdica e sensorial. Para tanto,
busca-se o respeito aos princípios pedagógicos de variabilidade e complexidade dos conteúdos,
variando materiais de prática, e de contato direto e indireto. Levando em conta a perspectiva de
ressignificação de práticas corporais como a Capoeira, a metodologia se aproxima da pesquisa
participante e da pesquisa-ação. Crê-se que assim consegue-se ampliar a visão dos alunos em
relação à Capoeira, desmistificando a sua prática como apenas uma dança acrobática esportivizada.
Protocolo: 1646
Registro PROEC: 740/12
Título do Projeto: NÚCLEO DE PRÁTICAS E PROJETOS EM ESPORTE E LAZER
(NUPPEL)

Nome do Coordenador: Ricardo João Sonoda Nunes


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Marcelo Silva da Silva

Alunos Bolsistas: Guilherme Pitangui Calixto, Gustavo Patruni, Mário Gustavo Pock.
Alunos Voluntários: Ana Caroline da Luz, Ana Paula Antoine, Claudinéia da Silva Vieira,
Luciana da Silva Rodrigues, Pedro Amadeus Weiser, Rafael Melara, Roderley Reis
Docentes Participantes: Fábio de Carvalho Messa, Ione Maria Aschidamini, Isabel Cristina
Martines, Leoncio José de Almeida Reis, Luis Eduardo Cunha Thomassin, Luiz Rogério
Técnicos Participantes: Saulo Hautsch Willig
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Esporte; Lazer; Gestão de Projetos.

O esporte brasileiro, a exemplo de outras áreas, sofre com problemas relacionados ao planejamento
e gestão. Tais constatações encontram-se nos mais diferentes níveis, desde a organização de um
clube até as políticas nacionais. Nesse sentido entendemos que a geração de propostas práticas com
planejamentos específicos pode ser uma opção relevante, tanto sob o ponto de vista científico,
gerando conhecimento aplicável e evoluindo nas discussões da área, quanto do papel social da
universidade, ao diminuirmos a lacuna entre teoria e prática. Tamanho desafio no contexto local se
coloca por uma série de preocupações que se tornam responsabilidades aos futuros gestores
formados pela UFPR Litoral. Primeiro, pelo compromisso que uma universidade pública possui,
partilhada com outros membros da sociedade, com a região onde ela se instala. Segundo, pelo
histórico de dificuldades da região e a dependência que os nativos têm da movimentação turística
eminentemente durante o veraneio. Terceiro, pela abordagem do esporte localmente limitada a
eventos em sua maioria realizados durante o verão, enquanto as potencialidades da região nos
convidam à abertura de perspectiva, como na utilização sustentável dos ambientes naturais. Nesse
sentido o Núcleo de Práticas e Projetos em Esporte e Lazer (NUPPEL) tem por objetivo
proporcionar o desenvolvimento de práticas e/ou projetos de esporte e lazer à população dos
municípios do litoral paranaense ao mesmo tempo em que possibilita a formação dos universitários
envolvidos, a partir da vivência das atividades de planejamento, execução e avaliação. Em termos
metodológicos as ações são desenvolvidas mediante análise das demandas locais, em conjunto com
a comunidade, possibilitando a aproximação entre os objetivos do NUPPEL e os interesses da
população. O planejamento, organização e realização das ações é realizado pelos bolsistas, com
apoio dos professores, garantindo que as mesmas tenham caráter formativo, integrando-se sob a
perspectiva da totalidade do ensino, pesquisa e extensão. A avaliação é realizada de forma
qualitativa e continuada durante todo o processo de intervenção. O desenvolvimento das ações é
discutido, analisado e avaliado, mensalmente, a partir de relatórios construídos pelos alunos e de
observações dos professores em campo. Entre os principais resultados, até o momento, destacam-
se: a instalação e funcionamento do NUPPEL, proporcionando o atendimento ao público; a
realização do seu Planejamento Estratégico (vinculado ao conteúdo do módulo de FTP); a análise e
emissão de parecer à solicitações da comunidade.
11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 22

Protocolo: 1338
Registro PROEC: 412/06
Título do Projeto: DIREITO E CIDADANIA

Nome do Coordenador: Ricardo Prestes Pazello


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Jurídicas
Departamento do Coordenador: Direito Público
Nome do Vice-Coordenador:

Alunos Bolsistas: Ana Cláudia Milani e Silva, Pedro Pompeo Pistelli Ferreira, Tiago Coelho
Oliveira
Alunos Voluntários: Alexandre Ávila Madruga, Anna Carolina Lucca Sandri, Gabriel Pompeo
Pistelli Ferreira, Isabella Madruga da Cunha, Kamila Anne Carvalho da Silva, Mô
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Direitos Humanos e Justiça
Palavras-chave: Direitos humanos, movimentos populares, demandas individuais e coletivas

Atuamos através de assessoria jurídica aos catadores da Associação RECIQUARA, de Piraquara. A


demanda inicial a partir da qual buscamos nos inserir na comunidade é referente a uma proposta de
convênio feita pela prefeitura, a qual, devido a inseguranças resultantes duma relação atribulada
com a atual gestão e ao fato de muitos dos catadores serem analfabetos ou semi-analfabetos
(impossibilitando a real analise da proposta), gerou a necessidade, apresentada pela própria
comunidade, de acompanhamento do processo. Além dessa, há muitas outras questões (luta por
condições dignas de trabalho, transformação da associação em cooperativa, aquisição de recursos, a
própria materialização do convenio) que exigem um acompanhamento mais frequente e possibilita a
realização da atividade extensionista da forma como é concebida pelo grupo. Nosso objetivo, de
compartilhamento de experiências entre estudantes e comunidade, é concretizado através de
oficinas (seja sobre questões bastante objetivas como , por exemplo, fazer ofícios, a que órgão
publico recorrer em cada situação, seja para reforçar a noção da importância social, ambiental de
seu trabalho e dos direitos que lhes são garantidos como catadores, cidadãos e como seres humanos)
e acompanhamento continuo da comunidade, auxiliando-os nas demais questões que surgem (
acompanhando-os em reuniões com o ministério publico, auxiliando-os nas negociações com a
prefeitura, participando conjuntamente de fóruns e audiências publicas), tudo isso dentro das nossas
limitações. Também, em pareceria com a Assembléia Popular, acompanhamos e auxiliamos a
articulação entre os moradores do bairro Guarituba, em Piraquara (onde também se localiza o
barracão da RECIQUARA) em defesa de seu direito fundamental à mradia digna. Paralelamente a
isso, realizamos pesquisas e estudos em grupo a respeito dos temas que julgarmos pertinentes para a
realização de nossas atividades, tendo-as como complemento da atividade extensionista, de forma a
conciliar o que aprendemos nos livros com o que vivemos na realidade.
Protocolo: 3040
Registro PROEC: 673/11
Título do Projeto: CARTOGRAFIAS PARTICIPATIVAS COMO METODOLOGIA DE
APROXIMAÇÃO A CONFLITOS TERRITORIAIS

Nome do Coordenador: Jorge Ramon Montenegro Gomez


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Terra
Departamento do Coordenador: Geografia
Nome do Vice-Coordenador:

Alunos Bolsistas: Eloah Caroline Pereira Vargas, Emilio Romanini Netto, Suyan Roberta Isaka,
Danielle Willemann Sutil de Oliveira
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Trabalho
Palavras-chave: cartografias participativas, povos e comunidades tradicionais, conflitos
territoriais

O projeto se implementa junto a povos e comunidades tradicionais do Paraná com o objetivo de


acompanhar os conflitos territoriais que sofrem através de metodologias de cartografia
participativa. Depois de uma primeira fase onde fortalecemos o contato com esses grupos
(faxinalenses e pescadores artesanais principalmente, mas também aprendizes da sabedoria, ilhéus,
quilombolas, povos de terreiro, cipozeiras e indígenas), através da participação em eventos
organizados por eles, curso de cartografia social na UFPR e oficinas com jovens faxinalenses e
sobre práticas tradicionais, na segunda fase do projeto, continuamos reforçando o contato através
de oficinas onde contextualizar os conflitos que impactam essas comunidades (monoculturas
ligadas ao agronegócio, pesca industrial, unidades de conservação de proteção integral, etc.),
colaboramos na construção de cartografias participativas (povos de terreiro do município de
Colombo, comunidades de pescadores artesanais atingidos pelo Parque Nacional de Superagüi e
benzedeiras dos municípios de Rebouças e São João do Triunfo) e iniciamos um processo de
sistematização de dados sobre o agronegócio no Paraná de forma a subsidiar o reconhecimento dos
conflitos de boa parte desses grupos. O projeto se utiliza de oficinas de práticas tradicionais e
conflitos territoriais com a comunidade, levantamento e sistematização de dados, elaboração de
mapas e formatação de cartilhas e fascículos onde mostrar os resultados dos processos de
cartografias participativas. Na construção dessas cartografias, assim como no processo de
reconhecimento dos conflitos que estamos realizando é fundamental o fortalecimento de dois tipos
de relações: 1) dos conhecimentos de áreas diversas, como geografia, cartografia, antropologia,
economia, ciências ambientais, agronomia, entre outras; 2) com a comunidade e com os
movimentos sociais que as representam. A convergência dessas relações nas atividades dos
bolsistas do projeto permite o estabelecimento de laços mais horizontais entre universidade e
comunidade, onde o conhecimento se constrói solidariamente. No mesmo sentido, os integrantes
do projeto tem a possibilidade de um diálogo de saberes que permite enxergar os conflitos
territoriais de forma mais complexa e que as comunidades se apropriem de informações que
subsidiem suas demandas. O projeto está permitindo que sejam desenvolvidas algumas pesquisas
com um conhecimento mais próximo da realidade e apresentados trabalhos científicos em eventos
onde se logra a interlocução com outros pesquisadores na escala local, regional e nacional.
Protocolo: 1056
Registro PROEC: 747/2012
Título do Projeto: GEOINFORMAÇÃO E GESTÃO

Nome do Coordenador: Ricardo Rodrigues Monteiro


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Leonardo Gomes da Costa

Alunos Bolsistas: Didier Belarmino Santana, Fabiana da Silva Marquezim, Priscilla Silva, Vagner
Tadeu Ramos
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Daniel Gustavo Fleig, Ricardo Rodrigues Monteiro
Técnicos Participantes: Lilian Gonçalves Franco, Leonardo Gomes da Costa
Participantes Externos:
Área Temática: Direitos Humanos e Justiça
Palavras-chave: Geoinformação, Cadastros municipais, Cartografia Temática

Na nova fase, o Projeto Geoinformação e Gestão está elaborando uma base de dados
georreferenciada da saúde, em conjunto com os servidores públicos municipais da prefeitura
Municipal de Morretes-PR. Até o momento, boa parte dados do cadastro municipal do SIAB -
Sistema de Informações da Atenção Básica já foram preparados para a representação espacial, a
qual está sendo feita em conjunto com as equipes de saúde da família, que coletam com receptor
GPS as coordenadas geográficas das moradias. Ao todo, já participaram da presente etapa 12
servidores públicos vinculados às secretarias de saúde, defesa civil e ação social. Em um segundo
momento, o projeto irá preparar conjuntamente com a prefeitura a base de dados da defesa civil e
da ação social. Nossa meta é abordar a elaboração e publicização de base de dados
georreferenciada dos investimentos públicos no Município de Morretes-PR, com o apoio e
fiscalização do Ministério de Justiça daquele Município, atendendo os preceitos da Transparência e
Controle Social, tema que vem sendo tratado em conferências regionais, estaduais e nacional do
Ministério Público, e compreende um avanço na democracia e na modernização da gestão pública.
Nos mapas, serão adicionadas e representadas informações da população local, a partir das bases
de dados do CENSO IBGE 2010 e imagens de satélite. Na sequência, os mapas serão
disponibilizados nos sites do Ministério Público, Prefeitura Municipal, Câmara de Vereadores e
UFPR Litoral. Da mesma forma, o projeto compreende também a divulgação dos mapas e
ferramentas de geoinformação em escolas, câmara de vereadores, prefeitura municipal,
demonstrando a importância do acompanhamento da população na fiscalização da aplicação dos
recursos públicos. Com o acesso da população aos mapas produzidos, via web e em apresentações
públicas, espera-se divulgar a importância da transparência das informações públicas - de forma
especializada através de mapas - para o controle social da população local. Também tem-se como
meta a modernização da gestão pública através da aplicação do método, o qual poderá ser efetuado
através de cursos de extensão e palestras, e que o Piloto de Morretes-PR também possa ser
divulgado em todo o Litoral Paranaense, ampliando a abrangência do projeto e as instituições
participantes.

Protocolo: 1020
Registro PROEC: 631/2010
Título do Projeto: DISCUTINDO DIREITO

Nome do Coordenador: Eneida Desiree Salgado


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Jurídicas
Departamento do Coordenador: Direito Público
Nome do Vice-Coordenador: Emerson Gabardo

Alunos Bolsistas: Não há


Alunos Voluntários: Alexandre Godoy Dotta
Docentes Participantes: Daniel Wunder Hachem
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Direitos Humanos e Justiça
Palavras-chave: Direito, educação política, cidadania

Uma universidade pública deve contribuir para a sociedade não apenas pela formação de seus
alunos como profissionaiscompetentes e cidadãos republicanamente responsáveis. A Universidade
deve voltar sua face para a sociedade, colaborando na formação de uma arena pública robusta de
discussão política. Os adolescentes curitibanos se mostram afastados do debate político e revelam
um desconhecimento dos direitos fundamentais, do texto constitucional e do papel dos órgãos de
soberania. Essa falta de formação e informação leva, simultaneamente, à formação deficiente de
uma concepção de cidadania, à ausência de incorporação do princípio republicano e um descaso em
relação à democracia. A partir dessa percepção, o projeto apresenta alguns conceitos relacionados
aos direitos fundamentais e à organização do Estado, a fim de promover uma integração destes
jovens cidadãos na discussão política para além do senso comum. Algumas noções de direito
constitucional e de direito eleitoral, com ênfase nos direitos fundamentais e de organização do
Estado, com apresentação sucinta da divisão de competências dos poderes estatais nas diversas
esferas federativas provocam nos jovens reflexões que extrapolam a expectativa do grupo – não há
uma intervenção como a outra, o que impõe uma auto-avaliação constante dos participantes. A
interação com os alunos, sua realidade e sua percepção, demanda a todo momento uma readequação
dos conteúdo, com um aprofundamento transdisciplinar, e novos temas de pesquisa, em abordagens
inéditas. Dessa maneira uma das deficiências da sociedade brasileira, a baixa consciência política,
pode ser combatida pela atuação da Universidade através de seus alunos, colaborando de maneira
efetiva também para a formação cívica da comunidade acadêmica. Uma atuação de mão dupla, que
promove aqui e lá o ideal republicano.

Protocolo: 2707
Registro PROEC: 343/03
Título do Projeto: SERVIÇO DE ASSESSORIA JURÍDICA UNIVERSITÁRIA POPULAR

Nome do Coordenador: Ana Carla Harmatiuk Matos


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Jurídicas
Departamento do Coordenador: Direito Civil e Processual Civil
Nome do Vice-Coordenador: Celso Luiz Ludwig

Alunos Bolsistas: Anna Carolina Murata Galeb, Gabriela Gusmão Canedo da Silva, Laura Maeda
Nunes
Alunos Voluntários: Alexandre Maftum, Aline Carvalho, Ana Claudia Milani e Silva, Daisy
Carolina Tavares Ribeiro, Daniel Bittencourt, Daniela Calmon, David Bachmann Pi
Docentes Participantes: Ana Carla Harmatiuk Matos, Celso Luiz Ludwig
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Direitos Humanos e Justiça
Palavras-chave: Direitos humanos; assessoria jurídica; educação popular

O SAJUP - Serviço de Assessoria Jurídica Universitária Popular - é um projeto de extensão de


estudantes de Direito criado em 2001, que tem como marco teórico o educador Paulo Freire, o qual
concebe a educação popular como prática de libertação. Assim, a extensão seria um meio para
a emancipação dos sujeitos. Na prática, isto se dá através da troca de experiências, do intercâmbio
entre o saber universitário e o popular e da assessoria jurídica como uma das ferramentas possíveis
para a luta por direitos. No presente ano, tivemos grandes alterações frente ao ano passado, pois
passamos a atuar em diferentes comunidades, através de diferentes frentes de trabalho (núcleos). O
núcleo urbano se constituiu para acompanhar demandas de conflito fundiário, tendo acompanhado
as comunidades Sociedade Barracão, no bairro Boqueirão, Jardim Sabará, no bairro CIC, e Jardim
Iracema, em Almirante Tamandaré. O núcleo rua se constituiu com o intuito de acompanhar as
demandas da população em situação de rua e desde então acompanha as reuniões e atividades do
Movimento Nacional da População de Rua. O núcleo rural passou a acompanhar o assentamento
Contestado, na Lapa, e recentemente travou contato com o acampamento José Lutzenberger, na
região de Antonina. Em todas as comunidades, a atuação é voltada para mesclar educação popular
com assessoria jurídica propriamente dita; ainda, é relevante a preocupação do projeto em divulgar
as experiências e os temas relacionados dentro da Universidade. O SAJUP, como projeto de
extensão, busca aplicar os conhecimentos de Direito em uma perspectiva emancipatória. É um
projeto bastante reconhecido na Faculdade de Direito, tanto entre alunos quanto professores. Por
meio da linha teórica de Paulo Freire para a educação popular buscamos a conscientização acerca
do meio social e a mobilização da comunidade para a solução de seus problemas, em busca de uma
justiça, não apenas processual, mas material. Isto se dá através de um processo em que buscamos
conhecer as necessidades da comunidade (seus problemas pontuais e estruturais) e também
fomentá-la a se (re)conhecer como agentes ativos de sua história. A reconstrução do conhecimento
certamente se dá em cada atividade realizada na comunidade e em cada estudo teórico, pois é por
meio deles que entendemos as necessidades do meio em que atuamos e buscamos, através de
reflexão teórica aliada à prática, encontrar as melhores maneiras de utilização do Direito não como
um instrumento de dominação de classe, mas como instrumento de busca por essa justiça material,
mesmo que para isso seja necessário (des)construí-lo. Atuamos com a ideia de assessoria jurídica,
pois acreditamos na necessidade de um trabalho contínuo, que vá muito além da mera assistência
pontual (necessária, é claro, porém insuficiente por si só para uma ação transformadora).
Buscamos abranger o maior número de grupos possível nas comunidades em que atuamos de
forma a permitir uma ação efetiva. É claro que há impossibilidades fáticas que não nos permitem
trabalhar com um número muito grande de pessoas ao mesmo tempo. No entanto, buscamos
sempre incentivar a discussão e a formação de agentes multiplicadores, que poderão dar
continuidade ao processo, expandindo as experiências adquiridas. Quanto aos eixos que expressam
a Extensão Universitária, conforme resolução do CEPE, o projeto certamente os contempla. A
ação transformadora evidentemente é o objetivo maior do projeto, da qual todas as nossas ações
serão derivadas. A própria metodologia utilizada, preponderantemente seguindo a linha teórica-
prática de Paulo Freire para a educação popular tem um viés abertamente emancipatório. O
interesse da comunidade é sempre o ponto de partida de qualquer ação. Não haveria sentido em
atuar sem levá-lo em consideração. É para ele e a partir dele que nossas ações são voltadas, de
modo ainda a causar a maior identificação possível da população com o que está sendo trabalhado,
possibilitando pela identificação das pessoas com os temas, um grande aproveitamento da
atividade de extensão. A interação dialógica é também direcionadora de nossas ações. Buscamos
praticar aquilo que Paulo Freire Chama de “Comunicação”, em que há uma verdadeira troca de
saberes entre os agentes externos e a comunidade. A valorização do saber do povo é parte
imprescindível do processo transformador. Entendemos a necessidade da troca de conhecimentos e
do respeito à comunidade. Partimos da premissa que não deve haver uma hierarquia de saberes.
Quanto ao saber universitário é preciso revê-lo, criticá-lo em vista das necessidades sociais.
Adaptá-lo a uma realidade às vezes distante da encontrada nos livros. Enriquecê-lo com as
experiências cotidianas da atividade extensionista e do convívio com a comunidade. A
interdisciplinaridade é também inerente à atividade por sua própria natureza. Não é possível nos
restringirmos apenas ao campo do Direito. O meio social é demasiado complexo para que
busquemos a transformação apenas da lei (ou pela transformação dessas). Já tivemos estudantes de
outros cursos participando voluntariamente das atividades do SAJUP. Constantemente procuramos
auxilio também com estudantes e profissionais de outras áreas, seja para capacitação interna, seja
para auxiliar-nos nas atividades práticas. A indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão também é
parte inerente. Ao pautarmos toda nossa atividade em uma ação-reflexão sempre buscamos
coordenar de maneira indissociável a prática extensionista, o saber adquirido em sala de aula e a
pesquisa, de modo a enriquecer o conhecimento e nos mostrar novas possibilidades, novos
caminhos de aplicação deste conhecimento. A ação esta sempre pautada em uma reflexão teórica
acerda dos fatos e da realidade social. Do mesmo modo, toda a fundamentação teórica é motivada
pelas necessidades que encontramos durante nossa prática, e a necessidade de formação do grupo
para continuidade do trabalho. É importante ressaltar também que além do trabalho com a questão
dos Direitos Fundamentais/Essenciais, as atividades de extensão inevitavelmente nos levam ao
estudo e aplicação de outros ramos do Direito, seja para fundamentação legal das discussões (ou
para análise crítica das leis) seja para a resolução de problemas práticos que nos apresentados, nos
possibilitando também uma evidente aplicação do conhecimento acadêmico. Além disso,
buscamos sempre aperfeiçoar nossa prática por meio de encontros em que estudamos temas
diversos que julgamos de grande importância para formação interna do grupo e nos permitem uma
visão diferenciada do Direito a partir de um estudo crítico da realidade. Além do tema de Direitos
Humanos, também estudamos o Direito através de um viés crítico, nos aprofundamos sobre temas
como capitalismo, a luta de classes e a educação popular. Pelo exposto acima, acreditamos que o
projeto está bastante conectado a perspectiva humanista que se pretende adotar no curso de Direito
desta Universidade, formando não meros operadores do Direito, mas juristas críticos,
comprometidos com as necessidades do povo.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 23

Registro PROEC: 546/09


Título: LABORATÓRIO DE CRIAÇÃO E PRODUÇÃO ARTÍSTICA

Coordenadora: Luciana Ferreira


Unidade de lotação: UFPR Setor Litoral
Vice-coordenadora: Carla Beatriz Franco Ruschmann
E-mail: lluasol@gmail.com / lab.artes.litoral@gmail.com

Alunos bolsistas: João Pedro Broska da Cruz (bolsa extensão); Sabrina Soares D’Assunção (bolsa
extensão); Tatiana Santos Vidal (bolsa extensão)
Alunos voluntários: Elisângela Sarraf
Docentes participantes: Gisele Klinemann
Técnicos administrativos participantes: Karla Cunico, Renata Pletsch
Participantes externos:
Área temática da Extensão: Cultura
Palavras-chave: produção artística

Contextualização: Este Projeto de Extensão se configura como um espaço privilegiado de discussão


e criação artística, tanto para os membros da comunidade acadêmica, quanto para a comunidade
externa. O projeto foi criado em 2009 e possui importantes parcerias desde sua criação:
Departamento de Pintura da Universidade de Granada-Espanha; Programa de Extensão “Mundo
Mágico da Leitura”; artistas plásticos, fotógrafos, atores e músicos da região e com o Grupo de
Teatro da UFPR Litoral. Entre 2009 e 2012, o projeto aprofundou suas atividades e desenvolveu
inúmeras propostas artísticas, individuais e coletivas, enfatizando a ampliação do repertório dos
participantes com a criação de um Grupo de Estudos; a criação das Oficinas Permanentes e das
Oficinas de curta duração; dos Ateliers livres e de um cronograma mensal de exposições para
divulgação de seus resultados. Com isso alcançamos os objetivos traçados e complementamos a
formação artística de todos os membros participantes. Objetivos: Fomentar a discussão e a produção
artística; Possibilitar espaço de intercâmbio profissional e cultural entre os participantes; Ampliar a
inserção do projeto na comunidade; Possibilitar espaço aberto para a análise, critica, reflexão,
experimentação, criação e produção em arte e sobre arte; Contribuir para o desenvolvimento
cultural local, através de ações educativas e expositivas. Metodologia: Encontros semanais
presenciais para reflexão, experimentação e desenvolvimento de processos de criação artística;
Encontros mensais em grupos de estudos visando maior aprofundamento teórico-prático; Oficinas
práticas abordando as diversas linguagens artísticas; Visitas a museus e eventos culturais;
Apresentações de processos e resultados das produções do Projeto. Principais resultados: 1)
Elaboração e produção de propostas artísticas individuais ou em grupos 2) Experimentação artística;
3) Conhecimento, compreensão e contato com os possíveis locais de divulgação dos processos e
resultados; 4) Oferecimento de ateliers livres, oficinas permanentes e de curta-duração; 5)
Apresentação dos resultados através de exposições e apresentações. 6) Propicia especialmente aos
estudantes do Curso de Licenciatura em Artes, o aprofundamento teórico e a experiência da prática
docente; aos professores da região a oportunidade de formação continuada; ao público infantil, o
contato com oficinas de arte nas diversas linguagens; ao público em geral, a familiarização com a
teoria e a prática artística, o desenvolvimento de um olhar mais atento e sensível à produção
artística.

Protocolo: 2757
Registro PROEC: 660
Título do Projeto: AMPLIAÇÃO E DIFUSÃO DO ACERVO DIGITAL O ARTISTA NA UFPR

Nome do Coordenador: Tânia Bittencourt Bloomfield


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento do Coordenador: Artes
Nome do Vice-Coordenador: Luís Carlos Dos Santos

Alunos Bolsistas: Alessandra Diana Luz Zilli


Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Tânia Bittencourt Bloomfield
Técnicos Participantes: Luís Carlos Dos Santos
Participantes Externos:
Área Temática: Cultura
Palavras-chave: Arte Contemporânea, Conversas com Artistas, Difusão por Internet

O projeto Ampliação e Difusão do Acervo Digital O Artista na UFPR visa gerar eventos
presenciais e produtos digitais, em que há a apresentação da poética, produção e trajetória de
artistas e coletivos de artistas visuais. Essas produções compõem um acervo digital físico, no
Departamento de Artes da UFPR, a ser adaptado para colocação na Internet. O acervo O Artista na
UFPR, cujo projeto de extensão existe desde 1999, constituído, até o presente momento, por mais
de cem títulos em mídia DVD, terá sua difusão ampliada aos pesquisadores, que também poderão
acessá-lo à distância. Caso não se viabilize essa hospedagem no portal da UFPR, serão utilizados
endereços gratuitos para produções audiovisuais, na Internet, como alternativa possível à difusão
do acervo. Objetivos: - Proporcionar aos alunos do curso de Artes Visuais, aos professores de arte,
aos pesquisadores de/em artes, e à comunidade em geral, o contato direto e indireto com a
produção artística contemporânea do campo das Artes Visuais; - Criar um banco de dados sobre os
artistas visuais contemporâneos; - Documentar, em vídeo, os depoimentos dos artistas participantes
do projeto; - Disponibilizar material de apoio, tal como os vídeos produzidos no projeto, para que
pesquisadores de/em arte, bem como a comunidade em geral interessada, possam usufruir desta
iniciativa. O Projeto é realizado pelos seguintes procedimentos metodológicos: 1. Realização de
dois encontros presenciais de artistas convidados, na UFPR, por ano; 2. Realização de entrevistas
gravadas em vídeo com, pelo menos, seis artistas por ano, em seus ateliês ou no estúdio de TV, do
DECOM; 3. Criação de um acervo de vídeos. 4. Interação com Instituições Culturais de Curitiba.
5. Difusão do acervo digital no portal da UFPR e na UFPR TV. Os bolsistas são responsáveis por
contatar os artistas para a operacionalização do projeto, fazer um trabalho de preparação em que
visitam os ateliês, colher material documental, e editar vídeos sobre os artistas e sua produção.
Além disso, discutem os aspectos a serem abordados, quando das palestras e entrevistas.
Resultados: até o presente momento, além da organização e catalogação do material audiovisual
coletado em 2011, o projeto teve seu acervo aumentado, a partir dos produtos audiovisuais gerados
pela tese de doutorado em Geografia da coordenadora do projeto, intitulada "O Espaço Urbano
Vivido, Percorrido e Produzido por Práticas Artísticas Contemporâneas, na Cidade de Curitiba",
defendida em abril de 2012, na UFPR.

Protocolo: 2861
Registro PROEC: 662
Título do Projeto: AMPLIAÇÃO E DIFUSÃO DO ACERVO AUDIOVISUAL ARTE EM
VÍDEO NA UFPR

Nome do Coordenador: Luís Carlos Dos Santos


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento do Coordenador: Comunicação Social
Nome do Vice-Coordenador: Carlos Alberto Martins Da Rocha

Alunos Bolsistas: Lara Thais Madeira Jesus


Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Carlos Alberto Martins da Rocha
Técnicos Participantes: Luís Carlos dos Santos
Participantes Externos:
Área Temática: Cultura
Palavras-chave: Arte Contemporânea, Produção audiovisual, Constituição de acervo

O projeto Ampliação e Difusão do Acervo Audiovisual Arte em Vídeo na UFPR existe em função da
necessidade de um instrumento de registro audiovisual eficaz e contínuo dos eventos e ações
extensionistas da área de Artes Visuais, do Departamento de Artes da UFPR. Objetivos: - Registrar
em vídeo palestras, debates, oficinas, cursos e demais atividades desenvolvidas no Departamento de
Artes; - Ampliar o acervo já existente, à taxa de 8 produções/ano (2 presenciais e 6 em estúdio ou
em externas); - Fomentar a discussão sobre Artes Visuais através do acesso a esses registros; -
Possibilitar aos alunos bolsistas um aprofundamento na linguagem e nas técnicas de produção de
materiais audiovisuais; - Veicular algumas das produções na UFPR TV; - Buscar suporte técnico e
realizar a conversão de todo o acervo já existente para um formato de arquivo compatível com a
colocação deste acervo em um ambiente virtual; - Publicação de todo o acervo na Web, por meio da
busca de parceria com o CCE ou Sistema de Bibliotecas. Os procedimentos metodológicos
envolvem a definição das atividades de produção (coordenador) e a execução pelos bolsistas de
Comunicação Social. Dentro da UFPR, os eventos presenciais devem acontecer no Deartes e as
gravações de entrevista no estúdio do Decom. Externamente, as gravações acontecem nos ateliês
dos artistas. Após a edição, alguns dos materiais são enviados à UFPR TV, que abre espaço na
grade de programação para esse tipo de produção, inclusive com diversos materiais já veiculados.
Finalmente, as produções devem ser formatadas para a publicação na Web. O auxílio para isto será
buscado junto ao CCE, ou em sites gratuitos que o permitam. Com esta metodologia, são
envolvidos docentes (que podem usar esses materiais), alunos (que participam como bolsistas ou
que assistem aos eventos presenciais), funcionários (coordenador do projeto), público interno e
externo (que acessam o acervo), bem como as unidades da UFPR (Deartes, Decom, TV UFPR,
CCE, Proec). Como resultado, até o presente momento, espera-se: ampliar o acervo de DVDs de
pesquisa já existente no Departamento de Artes; otimizar o alcance das ações extensionistas dos
eventos de Artes Visuais registrados, por meio da veiculação de algumas produções na UFPRTV;
manter um espaço para consultas ao acervo, facilitando o acesso da comunidade acadêmica da
UFPR e do público externo; formatação do acervo para o ambiente WEB.

Protocolo: 1493
Registro PROEC: 432/07
Título do Projeto: PROJETO MONUMENTO EM MOVIMENTO - AMPLIANDO AÇÕES

Nome do Coordenador: Ronaldo Santos Carlos


Setor do Coordenador: PROEC
Departamento do Coordenador: Artes
Nome do Vice-Coordenador: Mauricio Dottori

Alunos Bolsistas: Adylles Daiane Gomes Jacomélli, Lílian Akemi Kawano, Ronaldo Bevilácqua
Marcondes.
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes: Desire de Oliveira Carlos
Participantes Externos:
Área Temática: Cultura
Palavras-chave: arte; cultura; educação

Contextualização O Projeto Monumento em Movimento faz a identificação, pesquisa e


interpretação de monumentos, bustos, placas, fachadas e demais elementos de valor artístico,
histórico e cultural; apresentação das árvores protegidas de corte e Campanha para a Posse
Responsável de Animais. A atividade ocorre nas praças e logradouros e centros culturais,
apresentando os resultados em forma de roteiros culturais, exibições de imagens e interpretação ao
vivo, para o público em geral, escolas públicas e particulares, comunidade especial e em situação de
vulnerabilidade. Metodologia As atividades propostas partem de uma pesquisa referente a arte,
arquitetura, história e cultura. O método é a Metodologia Triangular. Os referenciais teóricos
incluem Ana Mae Barbosa, Ruy Wachovicz, Cecília Westfalen, Eduardo Fenianos, Stela Murta,
além de pesquisas “in loco”, documentais e de imagens. São realizadas: Atividades culturais;
Criação de apresentações didáticas e Troca de saberes. Objetivo Democratizar o acesso à arte e
cultura por meio de ações extensionistas que visam ampliar o conhecimento sobre o acervo
artístico, histórico e cultural referente à Curitiba e Região Metropolitana e outros municípios
solicitantes. Resultados Manifestação positiva dos indivíduos atendidos que inclui a mudança de
percepção de suas atitudes em relação ao patrimônio e sua manutenção. Este conceito é aplicado,
percebido, apreendido e decodificado tendo em vista a participação de cada um na malha social.
Público atingido: Diretores, pedagogos e educadores sociais dos Centros Municipais de Educação
Infantil: Porto Belo (25 educadores), Teruko Beltrão (25 educadores). Professores da Rede
Municipal de Curitiba – 150 participantes. Exposição Terra Adorada e a exibição do banner do
projeto, na Mostra de Conhecimento da Castelli Escola Superior de Hotelaria, em Canela, RS, com
um público estimado em 150 participantes. Palestra Semana do Turismo, no Colégio Estadual
Brasílio Machado - 100 participantes. O projeto embasou o trabalho de conclusão do curso de
Artes Visuais, cuja proposta foi o uso da cidade como instrumento de ensino didático-pedagógico, o
autor é bolsista-extensão atuante em pesquisas e roteiros culturais. A indissociabilidade do ensino-
pesquisa-extensão envolvendo os professores, técnicos, acadêmicos, educadores sociais e demais
participantes das ações, se materializam com a troca de conhecimentos, a discussão do processo, a
busca de soluções, a criação de materiais, o uso nas atividades, e a avaliação dos resultados por
todos os relacionados à ação.

Protocolo: 3154
Registro PROEC: 753/12
Título do Projeto: CULTURA E IDENTIDADE: VIVÊNCIAS NO ENVOLVIMENTO
COMUNITÁRIO

Nome do Coordenador: Marcia Regina Ferreira


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Campus Litoral
Nome do Vice-Coordenador: Cristiane Rocha Silva

Alunos Bolsistas: Daiane de Almeida Banks/Fundação Araucária, Juliano Rodrigues Alves/Proec,


Jussara Cristiane Costa/Proec, Lucinei Aparecida Fragoso/proec, Thais Li
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Rafhaelle Mariano Mendes
Área Temática: Cultura
Palavras-chave: Gestão Ambiental, Valorização da Cultura, Troca de Saberes

O Projeto tem como foco o envolvimento comunitário das famílias de São Joãozinho pertencentes
a Área de Proteção Ambiental de Guaratuba. A definição desta comunidade se deu diante de
pesquisa em mais três comunidades, onde se verificou que a vulnerabilidade social era mais
presente nesta comunidade. Diante da escassez de terra para plantar, pelas restrições de terra (tanto
pela Proteção ambiental como pelo avanço do monocúltivo de Pinus), essas famílias estão
oprimidas e sem opções para um meio de vida sustentável. O Objetivo é vivenciar os espaços de
diálogos do campo, por meio de atividades na Comunidade Rural de São Joãozinho, como um
lugar de vida, de aprendizado, de trabalho, de construção de significados, saberes e cultura que
precisam ser reconhecidos e valorizados pela própria comunidade rural e acadêmica da UFPR
Litoral. As ações se concentram em proporcionar estes espaços de diálogos por meio de visitas
temáticas, atividades de Educação ambiental nas escolas, atividades lúdicas na comunidade,
grupos permanentes de discussão sobre a realidade da comunidade, participação no Conselho
gestor da APA de Guaratuba, o registro escrito da Historia da Comunidade, vivência dos
extensionistas com reflexão critica sobre os acessos aos programas governamentais. O
Envolvimento comunitário é um desafio colocado à realidade das trinta famílias presentes em São
Joãozinho. Dadas as suas desilusões com as políticas públicas ambientais e seus agentes, o
mercado explorador da produção do “industrianato em série” feito com a confecção de cestas
trançadas de cipó e os agentes externos como os invasores de seu território e a invisibilidade
governamental por estar sem o acesso de assessoria jurídica, assistência técnica para o plantio,
saúde e educação. Para a equipe do projeto, essa comunidade representa uma dinâmica muito rica
que nos faz aprender sobre as dificuldades da organização comunitária e as vitórias dos pequenos
avanços. Os próprios eventos, organizados entre comunidade e universidade, contemplam
atividades de confraternização, educação e politização seguindo os objetivos propostos pela
comunidade. Os Aprendizados decorrentes dessa experiência participativa baseiam-se no fato da
extensão contrariar o escopo tradicional de educação voltada para a economia de mercado,
mostrando que é possível um trabalho de extensão que proporcione uma vivência real entre
estudantes e comunidades rurais empobrecidas, pautado na perspectiva da emancipação social por
meio da democracia participativa.

Registro PROEC: 666/11


Título: MEMÓRIA NA ESCOLA, MEMÓRIAS NA UNIVERSIDADE

Nome do Coordenador: Ana Josefina Ferrari


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Curso Linguagem e Comunicação-Setor Litoral
Nome do Vice-Coordenador: Fabio de Carvalho Messa

Alunos Bolsistas: Luis Olimpio Cipriano, Mariana Akemi Baptista Oda, Phablo Bittencourt de
Faria
Alunos Voluntários: Ironilde Patruni, Bruno Rodrigues Alves, Carlos Vinicius Braga, Jéssica
Mattos, João Luidy Ramos, Gabriel Nascimento Souza, Raul Ramos Bonetti, Cecília Santos.
Docentes Participantes: Tânia Gabardo
Técnicos Participantes: nenhum
Participantes Externos: Escolas municipais rurais do município de Guaraqueçaba
Área Temática:Educação
Palavras-chave: Memória, Educação, Escolas rurais, Guaraqueçaba

O Projeto que aqui apresentamos visa estreitar a distância que separa a Universidade das
Comunidades rurais do município de Guaraqueçaba. .Nessa perspectiva, propomos propiciar a
constituição da referência, e colocar em discurso, o nome Universidade Federal do Paraná nas
Escolas rurais do Município de Guaraqueçaba a partir de ações concretas: proposição de projetos
de aprendizagem elaborados pelos professores do município em questão e executados com os
mesmos; apresentação de diferentes projetos que se desenvolvem na universidade, especificamente
no Setor Litoral, para os alunos que cursam as séries iniciais do Ensino Fundamental nas escolas
municipais rurais e, se solicitado pela comunidade, propiciar a visita da comunidade à instituição.
Nessas atividades se desenvolverão diversas ações como: apresentação de projetos, palestras,
filmes, elaboração de material didático para trabalhar a problemática que cada professor de cada
escola proponha. No que se refere à atuação dos estudantes extensionistas, objetivamos fornecer
ferramentas teórico-práticas para o trabalho com comunidades tradicionais e comunidades rurais
do Litoral paranaense. Promover a reflexão nos estudantes universitários participantes do projeto,
sobre o papel da Instituição no trabalho com populações rurais e de baixo IDH é outra das
propostas do presente projeto. Finalmente, nos propomos ressignificar a noção de acesso à
universidade que circula nestes espaços o qual pressupõe a Universidade pública como inacessível
a estes grupos, pressupostos que surgem a partir de, por um lado, o distanciamento que a
universidade pública estabeleceu historicamente com estas comunidades e, pelo outro, pela
necessidade de conhecimento dos trabalhos que nela se desenvolvem nas comunidades rurais. O
projeto visa propiciar o contato da Universidade com as escolas de ensino público do município de
Guaraqueçaba. Propõe-se que a universidade, enquanto instituição pública, na sua contrapartida à
sociedade deve se aproximar das outras instâncias educativas e colaborar com elas para propiciar a
melhoria da escola pública.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 24

Protocolo: 1302
Registro PROEC: 111/12
Título do Projeto: DIREITOS HUMANOS EM AÇÃO: CONCRETIZANDO DIREITOS

Nome do Coordenador: Sidnei Machado


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Jurídicas
Departamento do Coordenador: Direito Privado
Nome do Vice-Coordenador: Sandro Lunardi Nicconadeli

Alunos Bolsistas: Isabelle Antunes da Silva, Natália Reolon De Costa


Alunos Voluntários: Eduardo Borges, Marcelo Garcia
Docentes Participantes: Tatyana Sheila Friedrich
Técnicos Participantes: Karina Lima
Participantes Externos: Eduardo Chamecki, Eduardo Faria Silva
Área Temática: Direitos Humanos e Justiça
Palavras-chave: Seguridade Social, Amianto, Direitos Humanos

O presente projeto de extensão pretende estimular, entre os atores sociais e os universitários, o


desenvolvimento de técnicas e estratégias capazes de proporcionar o acesso e a exigibilidade do
direito humano à seguridade social. Para atingir essa meta maior, optou-se pela proteção específica
dos trabalhadores expostos ao asbesto, substância popularmente conhecida como amianto. A partir
desses casos concretos, serão construídas alternativas e instrumentos que promovam a valorização
e efetividade dos direitos previdenciários fundamentais dessa comunidade. Explica-se melhor:
O amianto é uma fibra mineral natural altamente utilizada na indústria, principalmente na de
construção civil, na qual se destaca a produção de telhas, caixas d’água, revestimentos, tubulações,
pisos, etc. Apesar da ampla utilização, o contato com a substância traz sérios prejuízos à saúde
humana (asbestose, câncer de pulmão e do trato gastrointestinal e mesotelioma). Atualmente, 45
países proíbem o uso do asbesto (França, Alemanha, Argentina, Uruguai, Chile, entre outros). No
Brasil, alguns estados e municípios também coibiram o emprego da substância. O Paraná,
entretanto (maior produtor brasileiro de bens que utilizam o amianto em sua composição), ainda
não editou lei específica tratando do tema. Assim, a despeito das crescentes proibições ao redor do
mundo, o asbesto continua sendo amplamente utilizado no Paraná, em desprezo à segurança e
saúde dos trabalhadores. Neste contexto, o projeto de extensão pretende orientar a comunidade
atingida pelos males do amianto sobre os direitos previdenciários oriundos dessa circunstância:
cabimento de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez ou aposentadoria especial. Além disso,
após levantamento concreto dos casos, será analisada a viabilidade de uma proteção previdenciária
coletiva das vítimas, com eventual produção de ação coletiva que busque resguardar esses direitos
fundamentais. Ressalta-se, ademais, o acompanhamento e estudo do projeto de lei que visa o
banimento da utilização do asbesto no Paraná, ainda em trâmite na Assembleia Legislativa. Caso
se faça necessário, será aberto espaço para a sugestão de inclusão ou supressão de artigos na lei.
Desta forma, o projeto de extensão (seja pela orientação jurídica, pelo acompanhamento da
produção legislativa ou pela via das tutelas coletivas) cria para os alunos a oportunidade de
interação entre a teoria e a prática jurídica e, para a comunidade atingida, alternativas e
instrumentos de efetivação dos direitos de seguridade social.
Protocolo: 1204
Registro PROEC: 111/12
Título do Projeto: CIDADE EM DEBATE: QUESTÕES METROPOLITANAS

Nome do Coordenador: Leandro Franklin Gorsdorf


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Jurídicas
Departamento do Coordenador: Direito Público
Nome do Vice-Coordenador: André Ribeiro Giamberardino

Alunos Bolsistas: Alexandre Jorge Maftum, Anni Caroline Harue Belmonnt Hirami, Mônica
Miranda de Carvalho
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes: Karina Lima Ferreira
Participantes Externos:
Área Temática: Direitos Humanos e Justiça
Palavras-chave: Cidade-Conflitos-Região Metropolitana

O projeto Cidade em Debate: questões metropolitanas tem contribuído para o debate sobre o direito a
cidade no contexto metropolitano de Curitiba. Acompanha diversas comunidades que se encontram em
situação de conflitos fundiários e sem garantia de acesso direitos sociais, a serviços e equipamentos
públicos. Neste trabalho também tem se desenvolvido ações junto ao Poder Público, para interlocução de
políticas públicas referentes a regularização fundiária e políticas habitacionais, como COHAPAR,
COHAB e Caixa Econômica. De resultado tivemos a garantia de permanência de algumas comunidades
que estavam em risco de remoção. Ainda houve a participação do projeto em espaços públicos de
participação, CONCITIBA E CONCIDADES Estadual, para apresentar o projeto e contribuir no âmbito
municipal e estadual numa Política de Prevenção e Mediação de Conflitos Fundiários no Paraná. Para
este trabalho se levantou diagnóstico de 12 comunidades da região metropolitana, para iniciar a
construção de uma tipologia de violações a direito a moradia adequada e o direito a cidade, que poderá
orientar e nortear a discussão sobre as políticas de regularização fundiária. Para a garantia do êxito deste
trabalho, o projeto tem ampliado a sua parceria, que atualmente conta com a Assembléia Popular, Terra
de Direitos, Centro de Apoio Operacional de Habitação e Urbanismo do Ministério Público e
Universidade Positivo. Dentro deste projeto, em razão de Curitiba ser cidade sede da Copa do Mundo, o
projeto tem atuado juntamente ao Comitê Popular da Copa e a Rede Nacional do Observatório das
Metrópoles, para monitorar os impactos deste megaevento na região metropolitana de Curitiba. Para
tanto temos produzido o Boletim Informativo Copa em Discussão que contribui com análises sobre o
processo da Copa do Mundo e a garantia do direito a cidade. Temos visto e acompanhado algumas
comunidades como a da “Trincheira” e da “Nova Costeira” que serão impactadas por obras vinculadas a
este megaevento.

Protocolo: 2738
Registro PROEC: 111/12
Título do Projeto: ACESSO IGUALITÁRIO À JUSTIÇA

Nome do Coordenador: Roberto Benghi Del Claro


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Jurídicas
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Marcelo Miguel Conrado

Alunos Bolsistas: Cintia de Quadros Cunha


Alunos Voluntários: Aline Rodrigues De Andrade, Letícia Brambilla de Ávila
Docentes Participantes: Roberto Benghi Del Claro, Marcelo Miguel Conrado
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Direitos Humanos e Justiça
Palavras-chave: direitos humanos, acesso à justiça, precedentes

O acesso à justiça é direito fundamental de todos, previsto expressamente na Constituição Federal


de 1988 (art. 5.º, XXXV). Além disso, todas as convenções internacionais de direitos humanos da
qual o Brasil é signatário também o prevêem. O objetivo geral do presente projeto de extensão é
saber se os cidadãos que recebem assessoria do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) da UFPR estão
conseguindo vindicar adequadamente este direito de acesso à justiça. Em especial, o projeto
centrar-se-á na questão de saber os direitos humanos reconhecidos em decisões reiteradas dos
Tribunais Superiores (STF, STJ) estão sendo confirmados na jurisprudência dos Tribunais
Inferiores com jurisdição sobre o Paraná (TJPR, TRF4) e em que medida tal acesso igualitário
repercute na vida das pessoas que procuram o NPJ. Se encontradas distorções na aplicação dos
precedentes garantidores de direitos humanos, será feita uma intervenção jurídica direta em tais
casos concretos, visando garantir o acesso igualitário à justiça. Ao final, será produzido material
que explicite quais os casos mais problemáticos e sua possível solução, inclusive com a
comunicação da autoridade judiciário competente para que tome conhecimento e faça
planejamento para que tais distorções não mais se repitam.

Protocolo: 2880
Registro PROEC: 111/12
Título do Projeto: POLÍTICAS PÚBLICAS, VULNERABILIDADE SOCIAL E DIREITOS
HUMANOS

Nome do Coordenador: Leandro Franklin Gorsdorf


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Jurídicas
Departamento do Coordenador: Direito Público
Nome do Vice-Coordenador: KatyaRegina Isaguirre Torres

Alunos Bolsistas: Hannah Saraiva, Luiza Melech,Vinicius Cechinel


Alunos Voluntários: Adriana Motter,Clélia Almeida, Estela Basso,Gabriel Saraiva, Mariana
Garcia Tabuchi, Mariana Santos
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes: Karina Lima
Participantes Externos:
Área Temática: Direitos Humanos e Justiça
Palavras-chave: Politicas Públicas- Vulnerabilidade - Direitos Humanos

O projeto é uma parceria com Secretaria de Justiça do Paraná, Ministério Público e os grupos que
apoiam e assessoram no tocante ao acesso a direitos de grupos vulneráveis, como Aliança
Paranaense LGBT, Movimento Nacional da População em Situação de Rua, Movimento dos
Pescadores Artesanais, além de outros. O projeto visa trabalhar na garantia de direitos humanos no
processo de elaboração de politicas púiblicas, mas de assessoria juridica em casos paradigmáticos
de violações de direitos humanos por meio de políticas públicas. Neste processo os alunos tem
aprendido com o contato com estes grupos os principais obstaculos de efetivação dos direitos
humanos.

Protocolo: 2988
Registro PROEC: 111/12
Título do Projeto: O DIREITO DO CONSUMIDOR NA PRÁTICA: PARA ALÉM DA SALA
DE AULA

Nome do Coordenador: Marcelo Miguel Conrado


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Jurídicas
Departamento do Coordenador: Direito Civil e Processual Civil
Nome do Vice-Coordenador: Roberto B. Del Claro

Alunos Bolsistas: Maine Tokarski


Alunos Voluntários: Aline Schraier De Quadros; Bruno Digiovanni C
Docentes Participantes: Marcelo Miguel Conrado
Técnicos Participantes: Karina Lima e Vanir Maria Carneiro Barbosa
Participantes Externos: Claudia Maria Silvano, Coordenadora do PROCON/PR
Área Temática: Direitos Humanos e Justiça
Palavras-chave: direito do consumidor; extensão univesitária; prática jurídica

O PROCON/PR é um órgão administrativo que objetiva a proteção do consumidor. Tem a


finalidade de solucionar conflitos, bem como orientar, educar, proteger e defender o cidadão nas
relações de consumo. Dentro deste contexto, os alunos do Núcleo de Prática Jurídica da UFPR
atuam em audiências de conciliação, orientando o consumidor sobre seus direitos em situações
reais de conflito. Além de acompanhar o consumidor em audiências, supervisionados pelo
professor coordenador do projeto, os alunos envolvidos colhem informações sobre as audiências
realizadas, por meio de um relatório, para que se possa, ao final do projeto, formar um panoramada
atuação do PROCON/PR na defesa dos direitos do consumidores. Além disso, os alunos também
atuam no Departamento Jurídico do PROCON, analisando e minutando pareceres em processos
administrativos, indicando a possibilidade de arquivamento, ou então, fundamentando
juridicamente a necessidade de aplicação de multa ao fornecedor. Diante do fato de que existem
poucas unidades do PROCON nos municípios do Estado do Paraná, canais de informação e
esclarecimentos são disponibilizados ao consumidor. O consumidor pode entrar em contato com o
PROCON por e-mail ou por telefone. Os alunos envolvidos projeto também auxiliam o
atendimento do consumidor nestes canais de atendimento, prestando esclarecimentos de casos
reais. Ainda, os alunos elaboram cartilhas informativas sobre os direitos do consumidor e auxiliam
na propositura de Ações Civis Públicas. O projeto apresenta-se como um importante instrumento
de contato do aluno com a prática jurídica real. O projeto, por fim, alia o ensino, a pesquisa e
a extensão, aproximando a Universidade e a sociedade em busca da efetividade dos direitos do
consumidor na construção da cidadania. A partir do conhecimento teórico, construído ao longo do
curso do Direito, os alunos deparam-se com diversas situações que os desafiam na busca de
soluções jurídicas.

Protocolo: 3163
Registro PROEC: 111/2012
Título do Projeto: TRABALHO DECENTE, DIREITOS HUMANOS E ESCRAVIDÃO
CONTEMPORÂNEA
Nome do Coordenador: Sandro Lunard Nicoladeli
Setor do Coordenador: Setor de Ciências Sociais Aplicadas
Departamento do Coordenador: Direito Privado
Nome do Vice-Coordenador: Sidnei Machado

Alunos Bolsistas: Wesllesm Johnny Magalhães De Andrade, Isabela Augusta Ramos


Alunos Voluntários: Alessandra Prezepiorski Lemos, Anelise Socoloski, Camila Cervera
Designe, Chris Alexandra De Siqueira Pereira, Edison Feliz Rodrigues, Gabriela Car
Docentes Participantes: Sidnei Machado
Técnicos Participantes: Karina Ferreira De Lima, Marieli Colla
Participantes Externos: Ministério Público Do Trabalho Da 9a. Região, Superintendência
Regional Do Trabalho, Secretaria De Estado Do Trabalho Emprego E Economia Solidária
Área Temática: Direitos Humanos e Justiça
Palavras-chave: Trabalho, Decente, Escravidão

O processo de desenvolvimento econômico e constituinte do Estado brasileiro, baseou-se, na


exploração do trabalho escravo, derivado da dominação dos povos indígenas e da importação de
escravos originários do continente africano, restando inconcluso o processo de extirpação do
processo de exploração do trabalho escravo ou análogo ante nossas práticas socio-culturais. Na
contemporaneidade inúmeros diplomas normativos internacionais( C.29 e 105) e no direito interno
(Código Penal,CLT e CF/88) a centralidade com a erradicação do trabalho escravo no rol dos
direitos humanos fundamentais, sendo criminalizada sua prática e de estudo mais específico pela
disciplina do Direito do Trabalho. O Estado brasileiro, por meio do Plano Nacional para
Erradicação do Trabalho Escravo, compromete-se superar o desafio que pontua o Brasil no seu
déficit social nessa forma pré-moderna de exploração do trabalho humano. Assim, tendo o trabalho
escravo definido como eixo de atuação institucional do Ministério Público do Trabalho da 9ª.
região, na tutela dos interesses individuais homogêneos dos trabalhadores em condições de
escravidão ou análogo. Nesse sentido, o projeto pesquisará a atuação do MPT nas medidas
administrativas/extrajudiciais, contendo: de identificação dos grupos, delimitação geográfica e
segmento econômico. Tais medidas são levantadas via inquérito civil ou de ações de fiscalização
da auditoria do Ministério do Trabalho e Emprego, como também o estudo das medidas judiciais
(ação civil pública) que promovam a repressão ao trabalho escravo contra empregador, tomador ou
aliciador de mão-de-obra. A peculiaridade relevante desse projeto insere-se na mudança
paradigmática da atuação para além da prática forense tradicional, pois, converte-se, em
“pesquisação”, pois valorizar-se-à o indissociável manejo e prática das ferramentas processuais
existentes no processo do trabalho, todavia de relevante impacto social e emancipatório. O estudo
focará na análise interativa e de pesquisa das ações do MPT no combate ao trabalho escravo
oportunizará aos acadêmicos de direito, a experimentação das práticas judiciais e administrativas,
para além da mera judicialização individual dos conflitos, mas na defesa de direitos individuais e
coletivos de grupos de trabalhadores vulnerabilizados pela sua condição de trabalho forçado,
perfeitamente integrado na linha temática definida as atividades de extensão no âmbito do Núcleo
de Prática Jurídica instituídos no projeto “Direito e Cidadania – Pesquisa e Prática”.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 25

Protocolo: 2592
Registro PROEC: 682/2011
Título do Projeto: PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ATIVA UFPR
Nome do Coordenador: Sandra Maria Fernandes
Setor do Coordenador: Setor de Ciências Biológicas
Departamento do Coordenador: Educação Física
Nome do Vice-Coordenador: Fernando Renato Cavichiolli

Alunos Bolsistas: O presente projeto de extensão é realizado na forma da prestação de serviços


por isso não possue bolsistas - extensão.
Alunos Voluntários: Márcio Ulisses Gomes Ferrão, Otaviano Veríssimo Da Silva Júnior, Tatiane
Hovoruski Pereira E Yuri Sazanoff.
Docentes Participantes: Fernando Renato Cavichiolli.
Técnicos Participantes: Leonor Demario, Flavio Braga Fracalossi, Marcos Rogério Da Silva De
Almeida E Sandra Maria Fernandes.
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Musculação, Ginástica, Saúde

Impacto e Transformação - O presente projeto é conduzido na forma da prestação de serviço e


visa oportunizar a prática da atividade física através da Musculação e ainda em parceria com a
PRAE existe o Projeto UFPR-Atividade que se propõe a oferecer atividades sem cobrança de
taxa para os acadêmicos da UFPR. Com a prática destes exercícios sistematizados, ocorre o
condicionamento cardiorrespiratório; o desenvolvimento muscular; a liberação do stress; a
melhoria da qualidade de vida; o melhor desempenho nas atividades cotidianas e ainda os
participantes tem a oportunidade de desenvolver uma melhor sociabilização dentro e fora da
UFPR. Como ganho social podemos considerar que os acadêmicos da UFPR, que são os clientes
principais, além dos benefícios inerentes à prática das atividades, participam das mesmas dentro
dos próprios da UFPR, o que oportuniza a sociabilização. Interação Dialógica - A atividade de
Musculação é uma atividade individualizada e por isso mais científica, os resultados podem ser
verificados de forma objetiva. Num primeiro momento os bolsistas interagem com os
participantes fazendo uma anamnese, com a finalidade de pontuar quais são os objetivos principais
com a busca da referida atividade a seguir prescreve uma série de exercícios sistematizados que
deverá ser executada com o número de repetições e o peso a ser utilizado, explicando a finalidade
dos mesmos e a importância para o corpo humano.Nas demais atividades de academia:
Alongamento e Abdominais, Condicionamento Físico, Dança de Salão e Ginástica, apesar de ser
feita uma conversa preliminar o trabalho é desenvolvido em conjunto, com grupos heterogêneos,
com relação a idade, sexo, condicionamento físico e experiências anteriores com atividades
correlatas. Interdisciplinaridade e Indissociabilidade - A partir da extinção da obrigatoriedade
da prática da Educação Física no 3º Grau o Centro de Educação Física e Desportos - CED/BL que
cumpria o papel de oferecer estes créditos passou a oportunizar a prática das atividades físicas na
forma de Projetos de Extensão. O CED através deste Projeto oferece à comunidade acadêmica do
Curso de Bacharelado em Educação Física, da UFPR a possibilidade de uma Bolsa remunerada,
sendo que os bolsistas devem organizar a atividade a ser ministrada, aplicar e explicar a
finalidade dos exercícios para o corpo humano. No presente projeto os acadêmicos do Curso de
Educação Física tem a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de
aula e através de trabalhos acadêmicos, oferecendo assim um trabalho de qualidade, por estar em
constante retroalimentação tanto no desenvolvimento do trabalho dentro o Projeto como com seus
professores no Departamento de Educação Física, priorizando a interação entre o ensino, a
pesquisa e a extensão. Os acadêmicos bolsistas foram incentivados a participar de atividades em
cursos de aperfeiçoamento, inclusive com subsídios do Projeto. Neste primeiro semestre a
atividade de Musculação conta com 493 inscritos, sendo 375 inscrições de pagantes, 81 atletas e
37 Bolsistas Permanência da PRAE, as atividades do Projeto UFPR-Atividade terão início no
segundo semestre.
Protocolo: 2130
Registro PROEC: 680/11
Título do Projeto: ATIVIDADES ESPORTIVAS DE COMPETIÇÃO

Nome do Coordenador: Marcos Rogério Da Silva De Almeida


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Biológicas
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Fernando Renato Cavichiolli

Alunos Bolsistas: Cassio Felipe Scardazan Heeren, Jean Felipe Mori, Meiry Helen Maria Da
Paixão.
Alunos Voluntários: Rafael Julian Sperotto, Mariana Tolentino.
Docentes Participantes: Fernando Renato Cavichiolli
Técnicos Participantes: Luiz Sávio Monteiro De Almeida, Marcos Rogério Da Silva De Almeida,
Rosangela Irene Fernandes.
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Equipes, Esportivas, UFPR.

As equipes esportivas da UFPR tem por finalidade a representatividade da instituição em eventos


universitários e abertos, principalmente em Curitiba e região metropolitana, bem como em eventos
estaduais e nacionais. Além da representação em competições, visa também proporcionar aos
acadêmicos que praticam ou já praticaram alguma modalidade esportiva a oportunidade de
continuar treinando e competindo em eventos de nível médio/alto, além da prática de atividade
física, que auxilia no desenvolvimento integral do aluno, principalmente na manutenção da saúde
nos aspectos bio-psico-social. São mantidas em treinamento as modalidades: atletismo,
basquetebol, futsal, handebol, judô e voleibol, todas nos naipes masculino e feminino. Além
destas, são apoiadas outras modalidades, sendo: rugby, futebol americano, karatê, natação, tênis de
mesa e xadrez. Os treinamentos ocorrem em 2 ou 3 vezes por semana nas dependências do ced
(centro de educação física e desportos) ou no def (departamento de educação física), sendo esses
treinos intercalados com treinamento de força na sala de musculação do ced, nos dias em que os
treinos não são específicos das modalidades. As principais competições disputadas pelas equipes
são: jogos universitários metropolitanos, jogos universitários do Paraná, jogos universitários
brasileiros, jogos femininos de Curitiba, liga metropolitana de basquetebol, Copa Pinhais de
Futsal, campeonato metropolitano de futsal. Além destas, outras competições são disputadas,
visando manter o nível técnico e de competição. Ao longo dos anos as equipes têm se fortalecido e
os atletas conseguindo resultados expressivos, elevando cada vez mais o nível de exigência e
desempenho das equipes, visando sempre alcançar objetivos mais altos, sempre buscando
representar bem a Universidade Federal do Paraná.

Protocolo: 2583
Registro PROEC: 683/2011
Título do Projeto: PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NADE

Nome do Coordenador: Kátia Bortolotti Marchi


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Biológicas
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Fernando Renato Cavichiolli
Alunos Bolsistas: Não Tem.
Alunos Voluntários: Amanda Nayara Perboni, Bruno Costa Passos, Charles Strelow Machado,
Danilo Barbosa Rossi, Lessandra Schiavini,Thiago Gabriel Lanzoni Dognini, Thia
Docentes Participantes: Fernando Renato Cavichiolli
Técnicos Participantes: Flávio Braga Fracalossi, Kátia Bortolotti Marchi, Leonor Demario, Luiz
Savio Monteiro De Almeida, Marcos Rogério Da Silva De Almeida, Rosangela Ire
Participantes Externos: Não Tem.
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Natação, Hidroginástica, Esportes Aquáticos

Impacto e transformação: O projeto é realizado na forma da prestação de serviço e oportuniza


a prática de natação e hidroginástica. A prática frequente de atividade física faz com que o aluno
melhore sua condição cardiorrespiratória, seu desenvolvimento muscular, ocorre também a
liberação do stress do dia a dia e consequentemente melhora a qualidade de vida. A maioria dos
participantes do projeto são alunos e professores da UFPR, sendo assim, ocorre uma grande
sociabilização entre eles. Outro ganho social está na turma da melhor idade que tem a
oportunidade de fazer atividade na Universidade e interagir com os acadêmicos/bolsistas.
Interação dialógica: No que se refere aos procedimentos metodológicos, é feito um planejamento
pedagógico e os planos de aula de acordo com as especificidades das turmas. Inclui-se neste
contexto, uma vez por mês, a realização de aulas temáticas para proporcionar uma integração,
sociabilização entre os alunos. Para a inscrição nas aulas de natação e hidroginástica, num
primeiro momento o aluno faz exame médico dermatológico, após retira o seu boleto na secretaria
para o pagamento da semestralidade. Ao iniciar as aulas de natação o aluno é avaliado pelos
acadêmicos/bolsistas para saber em que nível o mesmo se encontra: aprendizagem (deve nadar
crawl, costas e fazer a pernada de peito e borboleta) ou aperfeiçoamento (aperfeiçoar os estilos de
crawl e costas, aprender e aperfeiçoar os estilos peito e borboleta e aprender saídas e viradas).
Interdisciplinaridade: O acadêmico/bolsista vai se tornar a mola propulsora de todo processo de
ensino e aprendizagem. Ele adquiriu conhecimentos nas aulas da graduação do Curso de Educação
Física e através de estágio supervisionado adquire experiência, tira as dúvidas e desenvolve seu
conhecimento dando-lhe segurança e credibilidade na relação “professor-aluno”.
Indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão: Os alunos são considerados os elementos mais
importantes. Preocupamo-nos com o desenvolvimento das mais diversas capacidades físicas,
sociais, cognitivas e habilidades motoras que vão além do parâmetro de “aprender a nadar”. Todo
início de semestre ocorre a Capacitação da Natação e da Hidroginástica para os bolsistas do CED
envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. Há acompanhamento dos técnicos desportivos do
CED na relação pedagógica, re-elaboração dos planos de aula, nos conteúdos técnicos das
atividades aquáticas ou parte metodológica. Os acadêmicos/bolsistas foram incentivados a
participar de atividades em cursos de aperfeiçoamento, inclusive com subsídios do Projeto de
Consolidação das Ações Extensionistas do CED. Foram desenvolvidas pesquisas, projetos de
extensão e monografias, utilizando as piscinas do CED. Neste primeiro semestre de 2012, o total
de participantes é de 540 pessoas, sendo 483 participantes pagantes da Natação e 33 da
Hidroginástica e pelo Projeto UFPR-Atividade, são 22 Bolsistas Permanência da PRAE na
Natação e 02 na Hidroginástica.

Protocolo: 1102
Registro PROEC: 703/2012
Título do Projeto: ESPORTES NÁUTICOS NA BAÍA DE GUARATUBA

Nome do Coordenador: Marcelo Silva da Silva


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Leoncio José de Almeida Reis

Alunos Bolsistas: Wellington Francis de Oliveira; Acad. Umberto S. Giacomoni; Acad.Valmir


Arruda das Almas

Alunos Voluntários: Docentes Participantes:


Técnicos Participantes:
Participantes Externos: João Camargo Mello Filho
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Esporte, Esportes Náuticos, Formação Profissional.

O curso de Gestão Desportiva e do Lazer (GDL) busca a formação profissional no campo do


ensino dos esportes e da gestão do lazer, priorizando práticas esportivas e de lazer presentes e/ou
propícias na realidade do Litoral. A proposta do curso visa formar um futuro profissional apto a
atuar nas mais diversas práticas esportivas e de lazer, entre elas os esportes náuticos. Com esse
objetivo iniciamos em 2011 o projeto de extensão Esportes Náuticos na Baía de Guaratuba,
visando dialogar com as potencialidades locais, com as demandas da comunidade e com o trabalho
desenvolvido pela ENAMAR - Escola de Náutica e Marinharia de Guaratuba, através do seu
Projeto Guará Náutico. No seu primeiro ano o projeto buscou conhecer as atividades
desenvolvidas pela ENAMAR, as possibilidades de vivências na Baía e estratégias para o ensino
das atividades náuticas. Nesse segundo ano de atividades, nosso foco tem sido de qualificar as
ações do projeto, repensar a oferta de determinadas atividades e tentar consolidar estratégias de
ensino que colaborem com a formação das crianças e adolescentes participantes. Nessa etapa nosso
olhar também esta voltado para a formação dos estudantes da graduação, tentando significar e re-
significar as aprendizagens, possibilitadas pelas diversas vivencias realizadas dentro do espaço da
prática, para a formação destes estudantes. No decorrer do primeiro ano do projeto podemos
perceber as dificuldades de ofertar uma atividade em um ambiente não controlado como a Baía de
Guaratuba, em várias oportunidades foi necessário a mudança da programação desenvolvida
forçando com que os bolsistas e professores do projeto repensassem suas atividades e seu
planejamento. Outro aspecto importante avaliado foi a dificuldade de manter uma participação
mais sistemática das crianças e adolescentes do projeto, em especial nos meses de frio, essa
situação tem nos provocado a pensar novos temas e estratégias de ensino para manter os
participantes envolvidos durante todo o ano no projeto. Por fim, temos percebido a maior
dificuldade de implementar o ensino da Vela dentre as atividades do projeto, ao mesmo tempo em
que percebemos um maior interesse, facilidade e amplitude de possibilidades quando investimos
nas atividades de Canoagem, assim, nesse segundo ano de atividades estamos avaliando a
possibilidade de investir mais nas atividades de canoagem ao longo do ano, tanto do ponto de vista
esportivo como na perspectiva do lazer. Além disso estamos ampliando as atividades aquáticas em
geral e reforçando conhecimentos de marinharia nas nossas atividades.

Protocolo: 1396
Registro PROEC: 033D/00
Título do Projeto: SEM FRONTEIRAS: ATIVIDADES CORPORAIS PARA ADULTOS
MADUROS E IDOSOS

Nome do Coordenador: Fernando Marinho Mezzadri


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Biológicas
Departamento do Coordenador: Educação Física
Nome do Vice-Coordenador:

Alunos Bolsistas: Celso Vitor AmaralFernando Tortelli PessoaGisele Antunes do


NascimentoMarcelo Moschetta
Alunos Voluntários: Marcelo Licnerski
Docentes Participantes: Doralice Lange de SouzaRosecler Vendruscolo
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: atividades corporais, idoso, formação acadêmica

O “Projeto Sem Fronteiras: ações pedagógicas na Educação Física para idosos” compreende um
programa de atividades corporais e socioculturais para adultos maduros e idosos, de cunho
educacional e recreativo. O projeto objetiva a formação dos acadêmicos através da troca de
saberes, tanto entre gerações como intrageração, além da aquisição de maiores conhecimento
acerca dos aspectos referentes ao processo do envelhecimento por meio das experiências práticas,
uma vez que oportuniza aos acadêmicos a construção conjunta do planejamento, intervenção,
avaliação e reflexão da docência. Junto aos idosos busca-se a ampliação socialização e dos
aspectos físicos e psicológicos, contribuindo para a conscientização corporal. Criado em 1999, o
projeto desenvolve suas ações no Departamento de Educação Física e no Centro de Educação
Física e Desportos da Universidade Federal do Paraná. Atende alunos de Curitiba e Região
Metropolitana. As atividades corporais englobam alongamentos, ginásticas, jogos, esportes,
caminhadas, hidroginástica, musculação e relaxamentos; além de gincanas, palestras, passeios,
dinâmicas de grupos que buscam abordar as atividades socioculturais. O embasamento teórico se
fundamenta na promoção da saúde e na educação permanente, em autores como: Mazo (2001),
Neri e Debert (1999), Okuma (1998), Cachioni (2003) e Farinatti (2008), dentre outros.
Verificamos que o projeto contribui para a formação docente dos acadêmicos, formando
profissionais capacitados para atuação nesta área da Educação Física. Quanto aos idosos,
constatamos do ponto de vista fisiológico uma melhora nas capacidades físicas tais como força,
flexibilidade, equilíbrio, havendo um incremento na aptidão física dos mesmos. Nos aspectos
psicológicos e sociais, verifica-se um aumento da autoestima e principalmente do senso de
pertencimento, favorecendo a ruptura do isolamento. Além disso, as interações ocorridas durante
as atividades desenvolvidas no projeto, cujo cunho é em predominância social, tem estimulado o
convívio social dos mesmos. Concluímos que o projeto contribui para a melhora da qualidade de
vida dos participantes, valorizando o potencial humano de cada um, além de promover o
rompimento da visão negativa associada à velhice por parte dos envolvidos nesse projeto bem
como dos familiares e amigos dos idosos.

Protocolo: 2813
Registro PROEC: 483/08
Título do Projeto: EXERCÍCIOS FÍSICOS AQUÁTICOS COMO FATOR DE REDUÇÃO DO
RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS.

Nome do Coordenador: André Luiz Felix Rodacki


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Biológicas
Departamento do Coordenador: Educação Física
Nome do Vice-Coordenador: Paulo Cesar Barauce Bento

Alunos Bolsistas: Elaine Cebolla; Felipe Pinto Martins Costa; Larissa Paz Fontoura; Renata Wolf
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Maria de Fátima Aguiar Lopes
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Luis Cesar Veiga Pessoa
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: envelhecimento, hidroginástica, quedas, funcionalidade

A população com mais de sessenta anos tem aumentado no Brasil e representa atualmente
aproximadamente 15% do total de brasileiros (IBGE 2010). O processo de envelhecimento pode
resultar em declínio funcional, tornando o idoso mais suscetível a eventos incapacitantes, como as
quedas, que são muito temidas nessa faixa etária por suas consequências físicas, sociais e
psicológicas (RIBEIRO et al., 2008; TROMP et al., 1998). Os exercícios físicos podem prevenir
ou retardar os efeitos do envelhecimento, contribuindo na manutenção da força e do equilíbrio,
reduzindo o risco de quedas (GAUCHARD et al. 1999; MATSUDO, 2001; DOURIS et al. 2003).
O objetivo do projeto é proporcionar à comunidade com mais de 60 anos um programa de
exercício aquático (EA) para redução dos fatores de risco de quedas, manutenção da
funcionalidade, independência e melhoria da qualidade de vida. A metodologia prevê a
capacitação de acadêmicos de Educação Física para atuar na avaliação, prescrição, orientação e
controle do exercício físico com idosos, além de estimular a pesquisa científica. São realizadas três
sessões de exercícios semanais e avaliados ao longo do programa a força muscular (teste de 1RM)
e a funcionalidade por meio dos testes que simulam as atividades da vida diária. São aplicados os
testes de sentar e levantar de uma cadeira (SL) para avaliar a força de membros inferiores, sentar e
alcançar (SA) que avalia a flexibilidade, levantar caminhar e voltar (LCV) que envolve equilíbrio e
mobilidade e o teste de caminhada de 6 minutos (TC6) para avaliar a aptidão aeróbia. Além disso,
alguns aspectos da qualidade de vida forma verificados pelo questionário SF36. Os resultados
demonstraram que houve um aumento na força muscular (22%), na flexibilidade (9 cm), no
equilíbrio (8,75%) e na aptidão aeróbia (9.5%). Houve melhoria da qualidade de vida nos aspectos
físicos (20%), dores (11,25%) e emocionais (26%). Portanto, o exercício aquático realizado
regularmente proporciona recuperação física do idoso, da capacidade de realizar as atividades da
vida diária e melhora a sua qualidade de vida. Além disso, a participação dos acadêmicos no
projeto em contato direto com a comunidade proporcionou uma experiência única no sentido de
estreitar as relações entre a teoria e a prática pedagógica.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 26

Registro PROEC 760/12


Título: MULHERES EMPREENDEDORAS

Coordenador: Maria Aparecida Biason Gomes


Unidade de lotação: Departamento de Química / Setor de Ciências Exatas
E-mail: gomes@ufpr.br
Vice-coordenador: José Luis Guimarães

Alunos bolsistas: Elisângela de Fátima Alves (Extensão); Gabrielly Fuji Messias Nagatomy
(Extensão).
Alunos voluntários
Docentes participantes: José Luis Guimarães
Técnicos administrativos participantes:
Participantes Externos: Vanessa Ishikawa Rasoto (UTFPR).
Área Temática da Extensão: Tecnologia e Produção.
Palavras-chave: Desenvolvimento Local, Inclusão Social, Empreendedorismo.

O Brasil é um país empreendedor e as mulheres têm participado intensamente desta atividade. O


potencial econômico do empreendedorismo feminino brasileiro é significativo, pois quando se
consideram ambos os setores da economia – o formal e o informal - os negócios possuídos por
mulheres chegam a constituir quase a metade deste universo. As mulheres investem no
empreendedorismo pela mesma razão que os homens, ou seja, visando o sustento de suas famílias
e de si mesmas e, o enriquecimento de suas vidas com uma carreira e pela independência
financeira. Dando continuidade ao Projeto de Extensão desenvolvido anteriormente (Promoção da
Atividade Empreendedora em Tunas do Paraná) foi elaborado o projeto de Extensão Universitária
denominado de Mulheres Empreendedoras com o objetivo de apoiar a iniciativa de mulheres
empreendedoras do município de Tunas do Paraná na fabricação e comercialização de produtos
artesanais em pinus. Vale ressaltar que o Município de Tunas do Paraná tem um dos menores
índices de desenvolvimento humano (IDH) do Paraná. Os bolsistas do projeto irão auxiliar na
divulgação dos produtos e no desenvolvimento de novos produtos. Neste inicio de atividades os
bolsistas fizeram o levantamento mercadológico de produtos artesanais fabricados em madeira. O
grupo de empreendedoras e os bolsistas estão pesquisando produtos que atendem ao setor turístico
relacionado ao tema “lembranças do Paraná”. Os produtos a serem desenvolvidos deverão atender
às limitações ferramentais que as empreendedoras dispõem e que sejam de simples operações na
fabricação. Após a definição dos novos produtos um estudo de potenciais clientes, formas de
divulgação e de venda auxiliarão nas atividades de comercialização. O grupo de empreendedoras
tem recebido demanda de produção de embalagens de pinus por clientes, porém elas apresentam
ainda algumas limitações no que se refere ao detalhamento de uma embalagem a ser produzida
envolvendo principalmente os conceitos de projeções de componentes e a determinação de suas
medições. Para isto haverá o envolvimento das disciplinas de metrologia e de desenho técnico,
bem como, o convite aos estudantes que tenham cursado estas disciplinas a se envolverem neste
projeto com o intuito de compartilharem o conhecimento com as empreendedoras para que
posteriormente possam se tornar independentes na área de projetos de novos produtos. A criação
de um sítio na rede mundial de computadores está em desenvolvimento por um grupo de
estudantes do curso de Sistemas de Informação da UTFPR. Acredita-se que a comercialização pela
internet também auxiliará no aumento de volume de vendas. Espera-se desenvolver produtos que
atendam a necessidade do mercado de embalagens, aumentar a produtividade, a renda e a
qualidade de vida das empreendedoras participantes deste projeto.

Protocolo: 1427
Registro PROEC: 718/12
Título do Projeto: FEIRAS DE PRODUTOS ORGÂNICOS: APOIO AO
DESENVOLVIMENTO DE AGRICULTURAS DE BASE ECOLÓGICA

Nome do Coordenador: Luciano de Almeida


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Agrárias
Departamento do Coordenador: Economia Rural e Extensão
Nome do Vice-Coordenador: Paulo André Niederle

Alunos Bolsistas: André Alves de Albuquerque Gabardo, Caroline Flores, Henrique da Silva
Correa, Karla R. Pietarski, Kathyelisiee Rodrigues, Kauê Pessoa, Lucas Carva
Alunos Voluntários: Hisly Any, Ivana Iwamura, Maria Otávia Battaglin Loureiro, Carolina
Mergen.
Docentes Participantes: Luciano de Almeida. Paulo André Niederle.
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Valter Roberto Schaffrath, Mariana Caroline Koester.
Área Temática: Tecnologia e Produção
Palavras-chave: Agricultura Familiar, Agricultura Orgânica, Agroecologia

O projeto acompanha 45 unidades familiares de produção voltadas à produção agroecológica de


alimentos nos municípios de Rio Branco do Sul, Colombo e Bocaiúva do Sul. O foco volta-se ao
desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida desses produtores a partir do assessoramento
técnico na produção e criação de mercados alternativos, como a concretização de feiras orgânicas
para comercialização dos produtos. Parte-se do objetivo maior de desenvolver agriculturas de base
ecológicas, através de práticas da agroecologia que garantam equilíbrio ambiental, autonomia dos
agricultores e qualidade final do alimento. O projeto de extensão permite aos estudantes uma
oportunidade de vivência e aprendizado com os agricultores através da discussão de tecnologias
adaptadas à realidade social, econômica e ambiental dos municípios. Priorizam-se estratégias
educacionais participativas com enfoque comunitário e sistêmico. O projeto também contribui na
organização dos agricultores e legitima as demandas destes de forma conjunta, frente a prefeituras
e outros órgãos e entidades, haja vista que o desenvolvimento rural depende da mobilização e
articulação de diferentes instituições e atores que influenciam na organização política, social e
produtiva no território. Dessa forma, as ações são planejadas, executadas e avaliadas com a
intervenção direta dos agricultores. Reuniões mensais na comunidade consolidam esse trabalho
conjunto, assim como as reuniões semanais da equipe interna para operacionalização das ações.
Utilizam-se várias metodologias de capacitação dos agricultores e alunos: cursos, oficinas,
excursões, visitas técnicas, elaboração e divulgação de materiais formativos e dinâmicas de grupo
nas reuniões. Outro ponto importante é o trabalho de promoção da agricultura orgânica e
agroecológica por meio de ações de divulgação que buscam a conscientização da população em
relação aos benefícios da alimentação saudável. Dentre os principais resultados estão a criação de
três feiras de produtos orgânicos que acontecem no Instituto Federal do Paraná, no Setor de
Ciências Agrárias da UFPR e no IPARDES. Ademais, além de potencializar as feiras já existentes,
o projeto trabalha para a criação de outros mecanismos de comercialização, sobretudo através de
mercados institucionais e venda direta aos consumidores, capacitando agricultores e alunos no
conhecimento da produção agroecológica.

Protocolo: 3165
Registro PROEC: 646
Título do Projeto: PLANTAR, COLHER, COMER E NUTRIR: O CAMINHO PARA A SAN
NO MEIO RURAL PARANAENSE

Nome do Coordenador: Islandia Bezerra Da Costa


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Nutrição
Nome do Vice-Coordenador: Sila Mary Rodrigues Ferreira

Alunos Bolsistas: Adriella Camila Gabriela Fedyna da Silveira Furtado, Cinthia Rejane Corrêa,
Sandy de Fátima de Souza, Tamsyn Kaminski.
Alunos Voluntários: Daniella de Almeida Pires Schuarts, Rebekka Dietsche, Luna Rezende
Machado de Sousa
Docentes Participantes: Camila Pinto Sampaio, Gracialino da Silva Dias, Osvaldo Heller da
Silva, Sila Mary Rodrigues Ferreira, Suely Teresinha Schmidt,
Técnicos Participantes: Jaqueline Loubet
Participantes Externos: Andréia Perussolo dos Santos, Gelson Luiz de Paula, Reginaldo
Kuasnhki
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: SSAN; Agricultores Familiares; Agroecologia; Boas Fábricas de Processamento

O Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável (DHAA) vem sendo pautado em várias
agendas públicas. Desse modo, é necessário que haja uma troca, para que ocorra crescimento do
indivíduo e, por conseguinte, de sua família e da comunidade no que concerne à materialização
deste direito. Metodologia: Foram realizadas 24 oficinas – cada oficina, mediante etapas (08 horas
cada etapa) – em 09 municípios da região centro-sul do Paraná: Irati, Turvo, Inácio Martins,
Rebouças, Mandirituba, Quitandinha, Pinhão, Antonio Olinto e Teixeira Soares. As oficinas eram
conduzidas com base no ensino de Paulo Freire, objetivando a construção conjunta do
conhecimento, por meio de problematização, questionamento da realidade e reflexões. O público a
que estas atividades se destinaram são agricultores e agricultoras agorecológicos que por sua vez
conduzem suas práticas de produção e consumo de alimentos numa perspectiva voltados a
soberania e segurança alimentar e nutricional, porém sem o discernimento de questionar outras
práticas no seu cotidiano, como por exemplo, a continuidade de produzir fumo em parte da sua
propriedade. Os resultados nos mostram que: 1) A partir das atividades desenvolvidas, há uma
quebra de paradigmas no que concerne ao campo de construção do conhecimento trazendo assim
para docentes e discentes quão indissociáveis se configura projetos desta natureza no que concerne
a ensino-extensão; 2) Uma maior compreensão e, por conseguinte, engajamento das questões
sociais, culturais e econômicas consideradas fatores determinantes para a atual situação de
(In)SAN da população entre acadêmicos(as) dos cursos de graduação envolvidos, bem como dos
agricultores e agricultoras das comunidades rurais nas quais as atividades estão sendo
desenvolvidas; 3) Uma média de 124 famílias de agricultores(as) tiveram oportunidade de fazerem
as oficinas, sobre boas práticas de fabricação de alimentos e análise crítica-reflexiva sobre a
situação de vulnerabilidade alimentar no meio rural paranaense. O projeto de extensão oportunizou
ganhos imensuráveis tanto pessoais, como acadêmicos, não apenas aos docentes e as comunidades
de agricultores(as), mas, sobretudo aos alunos bolsistas de extensão universitária e voluntários.

Protocolo: 2963
Registro PROEC: 749/12
Título do Projeto: REDES DE COMERCIALIZAÇÃO: CONSOLIDANDO VÍNCULOS
ENTRE AGRICULTORES(AS) E CONSUMIDORES(AS) DE PRODUTOS
AGROECOLÓGICOS NO LITORAL

Nome do Coordenador: Manoel Flores Lesama


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Campus Litoral
Nome do Vice-Coordenador: Juliane Borges Pereira

Alunos Bolsistas: Billidhol de Oliveira Mateus, Paulo Makoto Ideta Junio


Alunos Voluntários: Cheila Cristina Rothe, Fernanda Marfil, Jhefferson dos
Docentes Participantes: Gilson Walmor Dahmer, Luis Eduardo Cunha Thomassim
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Luciano Guaraci Renner
Área Temática: Trabalho
Palavras-chave: Comercialização, Agricultura Familiar, Agroecologia
A praxis proporcionada pelas vivências junto as comunidades rurais do litoral do Paraná resulta no
presente projeto. A relação entre estudantes professores, técnicos e famílias agricultoras, se
consolida com o presente trabalho. Atividades teórico-práticas se desenvolvem pautadas em uma
concepção de educação, que conforme Thiollent (2002) se constitui na construção, (re)construção
do conhecimento, envolvendo diversos atores com culturas, interesses níveis de educação e
racionalidades diferenciadas, buscando a valorização da agricultura familiar, dos diversos saberes e
sabores, e da participação de grupos e indivíduos comprometidos na construção de outras relações
de mercado, mais justa, permanente e solidária. A partir dos conceitos trabalhados no ambiente
academico como a agroecologia, cooperação em redes, empreededorismo e comercio justo,
permitiu-se lançar um olhar sobre a Agricultura Familiar do Litoral do Paraná, suas práticas e
desafios. Desde setembro de 2011 iniciou-se a articulação de um grupo de estudantes e agricultores
familiares das diversas comunidades rurais dos municipios litorâneos para articular mecanismos de
escoamento da produção independente da ação de atravessadores e que proporcionasse aos
consumidores alimentos de qualidade, sem a presença de agrotóxicos e a um preço justo. Em
outubro do mesmo ano inicia-se o Projeto “Redes de Comercialização”, a partir da co-construção
da comunidade interna da UFPR - Setor Litoral, grupos de agricultores com produção ecológica,
meliponicultores e artesãos dos municipios de Antonina, Morretes, Guaraqueçaba, Paranaguá e
Matinhos. O projeto iniciou com a parceria do Circuito Sul de Circulação de Alimentos da Rede
Ecovida de Agroecologia, objetivando estabelecer vinculo entre os agricultores do Litoral e os
agricultores ligados a rede, de modo promover a troca de alimentos, sementes e experiências entre
os envolvidos. Nestes nove meses de trabalho obtiveram-se os seguintes resultados: constituição de
grupo gestor do projeto, incluindo agricultores(as), docentes, discentes e técnicos administrativos
da UFPR; realização de oito partilhas - momento da entrega dos alimentos e discussão sobre a
iniciativa e temas correlatos; Registro do projeto na Proec/UFPR; articulação de famílias
agricultoras de Morretes para comercializar seus produtos na feira de Matinhos; articulação entre o
grupo de agricultores(as) e o Restaurante Universitário em Matinhos; Realização da I Festa da
Juçara da UFPR - Setor Litoral.

Registro PROEC: 24/99


Título – PROGRAMA INCUBADORA TECNOLÓGICA DE COOPERATIVAS POPULARES

Coordenador do Programa: Prof. Dr. Luiz Panhoca


panhoca@ufpr.br
Vice-Coordenador do Programa: Ms. Denys Dozsa
denys@ufpr.br

Alunos Bolsistas: Camila Soldera, João Hugo Vieira Thomé, Leonardo Mathoso Shtorache,
Miguel Angelo Jarek, Rafael Vitor Galvão De Andrade, Simone Rodrigues Wiltenburg Sales,
Talita De Carvalho
Permanencia: Aline Mari Huf Dos Reis. Ana Paula Neuradonski, Camila Dos Santos Do Amaral,
Cynthia Roberti Lima, Daniel De Castro, Everton Bortolini, Gustavo Henrique Mocci, Juliane
Bielak, Lucas Sales Da Silva, Michele Trombin De Souza, Ricardo Antonio Da Silva, Robson
Giovani Malucelli, Thayane C Da Rocha, Vanessa Cristina Protski, Wanderson Rubens De
Siqueira, PIBIC: Mariana Batista Kruger
Voluntaria: Debora Carla Pradella,
Técnicos Administrativos: Dante Luiz Zech dante@ufpr.br
Colaboradores externos: Rodrigo Reis Navarro; Marlene D'Ároz Daniel Bethoven de Jesus, João
Henrique Pires, Sérgio Wikert, Olga Panhoca da Silva Hayrton Francis Ximenes de Andrade ,
Silvano Antônio Mallmann Filho, Sérgio Luiz Winkert, Juliana Noschang, Christian Eduardo
Henríquez Zuñiga
Área Temática: Trabalho
Palavras-chave: Incubadora Tecnológica de cooperativas, Economia Solidária, Tecnologia Social,
Desenvolvimento local.

Este resumo relata os processos formativos internos da ITCP e seus principais resultados no
decorrer do biênio 2011/2012. A Incubadora é um programa de extensão que atua em
conformidade com os princípios da Economia Solidária, Desenvolvimento Local e Tecnologias
Sociais. Suas ações estão divididas em dois projetos principais: Incubação de Empreendimentos
Econômicos e Solidários e Desenvolvimento Local e Turismo, Sustentabilidade e Economia
Solidária. O biênio se caracterizou como período consolidação e de construção de alianças
estratégicas. O intercambio interinstitucionais e o fortalecimento da formação acadêmica além do
trabalho junto aos grupos incubados foi à marca deste período. Trata-se portanto da consolidação
das orientações: A Missão da UFPR; e as diretrizes da extensão universitária, que apontam para a
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Foi através de intercambio de experiências
que a ITCP firmou em 2011 um convênio com o Centro de Estudios Ambientais da a Universidade
Austral do Chile CEAM – UACH, cuja prioridade é a troca de experiencias ente os proficionais e
academicos das duas intituições. A expertise de formação academica do CEAM, através do que
eles denominam “Programa de Honor”, foi experimentado nesse periodo, com a presença de um
professor e tres academicos da UACH, e que estão desenvolvendo suas pesquisa junto a ITCP
UFPR, o que enriquece a formação de ambas as intituições, seja pela vivencia ou pela troca de
saberes. Tendo por base a formação interdisciplinar a ITCP está desenvolvendo programa similar,
com coordenção conjunta ITCP – CEAM, para os bolsistas e voluntários da ITCP.. Nessa
experiencia formativa predomina a interdisciplinaridade, cada tema é abordado necessariamente
por mais de um professor mediador e de áreas e disciplinas distintas. Tambem a condução dos
cursos leva em consideração a participação dos alunos de forma efetiva. Os cursos tem um forte
conteudo prático, mais da metade da carga horáira é de visitas as comunidades. A intenção do
curso é formar um profissional com conteúdo amplo e interdisciplinar na abordagem dos
problemas e a valorização da cultura popular. Os temas propostos fazem referencia aos três
elementos componentes do trabalho da ITCP: Economia Solidária, Desenvolvimento Local e
Tecnologias Sociais. Essa proposta fortalece a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão,
possibilita maior reflexão sobre a amplitude do trabalho realizado, e forma um consciências de
responsabilidade social, respeito e transformação da realidade.

Registro PROEC: 24/99


Título: INCUBAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS ECONÔMICOS SOLIDÁRIOS E
DESENVOLVIMENTO LOCAL - PROGRAMA INCUBADORA TECNOLÓGICA DE
COOPERATIVAS POPULARES

Nome do Coordenador: Luiz Panhoca


Email do coordenador: panhoca@uol.com.br
Vice-coordenador: Denys Dozsa
Professores orientadores do projeto: Luiz Panhoca

Alunos Bolsistas: Camila Soldera, João Hugo Vieira Thomé, Leonardo Mathoso Shtorache,
Miguel Angelo Jarek, Rafael Vitor Galvão De Andrade, Simone Rodrigues Wiltenburg Sales,
Talita De Carvalho; Permanencia: Aline Mari Huf Dos Reis. Ana Paula Neuradonski, Camila Dos
Santos Do Amaral, Cynthia Roberti Lima, Daniel De Castro, Everton Bortolini, Gustavo Henrique
Mocci, Juliane Bielak, Lucas Sales Da Silva, Michele Trombin De Souza, Ricardo Antonio Da
Silva, Robson Giovani Malucelli, Thayane C Da Rocha, Vanessa Cristina Protski, Wanderson
Rubens De Siqueira; PIBIC: Mariana Batista Kruger
VoluntÁria: Debora Carla Pradella,
Técnicos Administrativos: Dante Luiz Zech dante@ufpr.br
Colaboradores externos: Rodrigo Reis Navarro; Marlene D'Ároz Daniel Bethoven de Jesus, João
Henrique Pires, Sérgio Wikert, Olga Panhoca da Silva Hayrton Francis Ximenes de Andrade ,
Silvano Antônio Mallmann Filho, Sérgio Luiz Winkert, Juliana Noschang, Christian Eduardo
Henríquez Zuñiga
Palavras-chave: Tecnologias Sociais; Economia Solidária; Desenvolvimento Local.
Área temática: Trabalho

O objetivo é relatar a experiência do trabalho da Incubadora Tecnológica de Cooperativas


Populares –ITCP/UFPR na organização de produtores rurais familiares no município de Tunas do
Paraná, pautada pela Economia Solidária, Desenvolvimento Local e Tecnologias Sociais. A
justificativa para a intervenção é superada a fase inicial de organização procurar construir a
sustentabilidade do empreendimento. O referencial teórico parte da perspectiva de
Desenvolvimento Local apresentada por Paul Prévost que pressupõe a inexistência de um modelo,
mas sim a articulação de um conjunto de ações e projetos estruturantes e as refexões sobre
extensão rural de Tauk Santos & Callou e Campanhola & Graziano da Silva. A partir da
compreensão da politicas públicas para o novo rural propostas por Graziano da Silva que procurou
se utilizar as politicas públicas do Programa de Aquisição de Alimentos – PAA, que o autor
entende ser uma “politica previdenciária ativa”, voltado ao desenvolvimento das comunidades
rurais, e para a fixação do homem no campo. Ao utilizar esse referencial as propostas de PAA
construídas em conjunto com a APROTUNAS, procuraram privilegiar que as instituições
beneficiárias do programa fossem do próprio município. Nesse sentido, além dos 20 agricultores
beneficiados pelo programa, quatro instituição do município que atendem cerca de 2000 pessoas.
Desta forma, o programa possibilitou renda mínima dos agricultores no valor de R$4.500 por ano
para cada produtor; a garantia de venda do produto (contrato direto com a CONAB com
quantidades e preços estabelecidos antecipadamente); fortalecimento e formação de novos canais
de comercialização (através de feiras, rede de trocas, encomendas da Prefeitura); visibilidade
(reconhecimento dos produtos orgânicos dentro da comunidade e referência para outros grupos de
agricultores no Vale do Ribeira). Os produtos da APROTUNAS cumprem um importante papel na
promoção da segurança alimentar e nutricional das pessoas atendidas, especialmente por serem
alimentos orgânicos de qualidade. Como a verba do PAA vem direto do MDS (Governo Federal),
a Prefeitura economiza o dinheiro que seria gasto com merenda escolar e alimentação das
instituições de assistência social, podendo investir em outros setores do município, o que
indiretamente beneficia toda a população de Tunas.

Registro PROEC 24/99


Título - TURISMO, SUSTENTABILIDADE E ECONOMIA SOLIDÁRIA. PROGRAMA:
INCUBADORA TECNOLÓGICA DE COOPERATIVAS POPULARES -

Coordenador do Programa: Prof. Dr. Luiz Panhoca - panhoca@ufpr.br


Coordenador do projeto: Ms. Denys Dozsa - denys@ufpr.br

Alunos Bolsistas: Daniel Betovem de Jesus, João Henrique Souza Pires; Rodrigo Cuevas Vargas.
Técnicos Administrativos: Dante Luiz Zech - dante@ufpr.br
Colaboradores externos: Hayrton Francis Ximenes de Andrade , Sérgio Luiz Winkert, Christian
Eduardo Henríquez Zuñiga.
Palavras-chave: Turismo Rural; Economia Solidária; Auto-Gestão; Turismo de Base
Comunitária.
Área Temática: Trabalho
O atual cenário do turismo globalizado, praticado massivamente e explorado por grandes grupos
econômicos internacionais, não condiz com os benefícios utilizados como argumentos para a
expansão da atividade. Para alguns autores nem a conceituação do turismo é definido
cientificamente tampouco seu objeto de estudo, dificultando assim, sua operacionalização, a
percepção das melhores práticas, a identificação da dinâmica e da amplitude do ambiente receptor,
seu relacionamento com o meio ambiente, a complexidade do relacionamento entre publico local e
turistas distintos em cada localidade, com suas características peculiares. Centrado no que fazer
prático das pessoas no seu território, o projeto Turismo, Sustentabilidade e Economia Solidária
também, conhecido como “economia solidaria e turismo - ETUr” vem acontecendo desde 2009 em
Foz de Iguaçu e interconecta e possibilita pensar redes de cooperação distanciada da lógica da
competição. Como forma de estabelecer um vínculo de aproximação com a comunidade, o grupo
de trabalho utilizou a pesquisa ação como referencial. O objetivo é avaliar a viabilidade da
aproximação de organizações alternativas do turismo em Foz do Iguaçú tendo como
fundamentação teórica a Economia Solidária. Em campo, uma equipe de trabalho Inter e
multidisciplinar formada por professores e acadêmicos das áreas das ciências sociais aplicadas,
humanas, jurídicas, agrárias e educação de duas Instituições de Ensino Superior – UFPR e
UNIOESTE trabalharam em conjunto. A experiência já conta com um circuito formado por quatro
famílias de Foz do Iguaçu, CITUR - Circuito Iguaçu de Turismo Rural, um empreendimento
coletivo formado pelo ITEPA – Instituto Técnico de Educação e Pesquisa da Reforma Agrária em
conjunto com o AACT – Assentamento Antônio Companheiro Tavares do MST, e Associação
Vem Ser formado por um grupo de artesãs que trabalham com fibra de bananeira em conjunto com
uma facção de costura. Como resultado, é possível destacar a formação de um grupo consolidado
por cinco propriedades: Associação Madre Terra, Berlânda Colonial, Recanto das Artes, Recanto
da Paz e Recanto Gaúcho. Trata-se, portanto, de uma proposta que busca a aproximação da
Economia Solidária com o Turismo, com o objetivo final de superar os paradigmas individualistas,
competitivos e concorrenciais vigentes e a inclusão dos atores populares locais nesses processos
turísticos, prezando pela emancipação do individuo como pessoa, e de um grupo representativo
embasado nos princípios democráticos e autogestionários.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 27

Protocolo: 2825
Registro PROEC: 312/02
Título do Projeto: RECRIANDO HISTÓRIAS

Nome do Coordenador: Tânia Maria Figueiredo Braga Garcia


Setor do Coordenador: Setor de Educação
Departamento do Coordenador: Teoria e Prática de Ensino
Nome do Vice-Coordenador: Maria Auxiliadora Moreira dos Santos Schmidt

Alunos Bolsistas: Luiz de Jesus Egues, Ruan Carlos Barbosa, Thiago Evaldo Rosa
Alunos Voluntários: Anne Cacielle da Silva, Cassia Renata Scherer Lino, Caroline Christina
Serpa
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Jussara Braga, Marcia Araujo
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Didática da História, Produção de livcros didáticos, Formação continuada de
professores
Desenvolvido desde 1997, o Projeto Recriando Histórias busca novas formas de ensinar História
para crianças e jovens. Toma como princípios norteadores: a História como estudo da experiência
humana no tempo (THOMPSON, 1981); o uso de documentos em estado de arquivo familiar
(ARTIÈRES,1998); a literacia histórica (LEE, 2006) e a formação da consciência histórica
(RÜSEN, 2001) como objetivo do Ensino de História. Tem como objetivos contribuir para o
desenvolvimento profissional de professores do sistema público de ensino; a produção de materiais
de ensino de História destinados ao uso com alunos das séries iniciais do ensino fundamental;
desenvolver investigações sobre possibilidades teórico-metodológicas para ensinar a ler e a
escrever em História. Nesse sentido, o Projeto é um espaço de articulação das funções de ensino,
pequisa e extensão, possibilitando aos bolsistas um conjunto de atividade que fortalecem sua
formação para a atuação em sua área profissional, neste caso particularmente com vistas à atuação
como professores na Escola Básica. Do ponto de vista metodológico, busca envolver a comunidade
escolar, especialmente alunos e professores de quarto do ensino fundamental, na coleta de
documentos que se encontram em estado de arquivo familiar. A partir dos documentos coletados,
são elaboradas colaborativamente atividades didáticas para ensinar História, as quais são
apresentadas e discutidas em encontros mensais de formação continuada, coordenados pela
Universidade e pela Secretaria Municipal de Educação da localidade. Os resultados das atividades
e os documentos coletados são selecionados, classificados e organizados para compor um livro
didático. Em 2010/11 foi desenvolvido no Município de São José dos Pinhais. Atualmente o
projeto nesta localidade está em fase de conclusão, com a publicação de um livro de apoio para as
aulas de História nas séries iniciais do ensino fundamental. Também se encontra em fase de
produção um arquivo virtual para organizar e disponibilizar o acervo completo do projeto no site
www.recriandohistorias.ufpr.br.

Protocolo: 1234
Registro PROEC: 709/12
Título do Projeto: ESCRAVIDÃO E FORMAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO NAS FONTES
JUDICIAIS DO PARANÁ (1822-1888): DESCRIÇÃO DE DOCUMENTOS E AMPLIAÇÃO DE
IN

Nome do Coordenador: Joseli Maria Nunes Mendonça


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento do Coordenador: História
Nome do Vice-Coordenador: Pedro Plaza Pinto

- Alunos Bolsistas: Andressa Lopes de Oliveira (Curso de História); Larissa Urquiza Perez de
Morais (Curso de História); Rafael Julião Evangelista(Curso de Direito)

- Alunos Voluntários:
- Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
- Participantes Externos: Márcia Doré (Assessoria Técnica do Arquivo Público do
Paraná).
Área Temática: Cultura
Palavras-chave: documentos históricos, escravidão, Paraná
Contextualização: O projeto "Escravidão e formação do Estado Brasileiro nas fontes judiciais do
Paraná (1822-1888): descrição de documentos e ampliação de instrumentos de pesquisa" se
encontra em fase inicial, tendo iniciado em maio de 2012. As atividades se realizam junto à
documentação histórica do Fundo Poder Judiciário do Arquivo Público do Paraná (APP),
identificando e descrevendo processos que de forma direta ou indireta tenham relação com a
história da escravidão na província paranaense. Objetivos: identificar e descrever processos
judiciais do Arquivo Público do Paraná que contemplem a história da escravidão na província do
Paraná; aprimorar a base de consulta do Fundo do Poder Judiciário do Arquivo Público do
Paraná; possibilitar aos estudantes da UFPR (principalmente dos cursos de História e Direito)
ganhos acadêmicos, proporcionando-lhes experiência formativa na área de arquivologia, história
do judiciário e história da escravidão, agregando, assim, vivências de ensino com as de extensão;
estimular a realização de pesquisas acadêmicas que tenham como fontes os documentos
contemplados no projeto, proporcionando, desta maneira, associação entre a pesquisa e a
extensão; organizar e realizar eventos que divulguem o acervo trabalhado junto à comunidade
acadêmica universitária e do ensino fundamental e médio. Metodologia: Os documentos relativos
ao período elencado são lidos, tendo em vista selecionar os que se refiram à escravidão e aos
trabalhadores escravos. Os processos selecionados são inseridos na base de consulta do Arquivo.
Para realizar a leitura destes documentos, todos os manuscritos, os alunos participantes recebem da
coordenação do projeto e dos profissionais da instituição parceira (Arquivo Público do Paraná)
noções de paleografia. Para realizar a descrição, os estudantes são orientados nos procedimentos
relativos à arquivologia pelos profissionais do Arquivo Público. Desta maneira, a metodologia
possibilita uma profícua interação dialógica entre a universidade e a instituição parceira,
comprometendo-se, todos, pela condução do projeto, por seus resultados e avaliação. Principais
resultados: Um dos produtos gerados pelas ações descritas será a própria base de consulta do
Arquivo Público, ampliada pelas ações do projeto. Além disso, serão realizados eventos de
divulgação do Fundo Poder Judiciário e da base de consulta, para que se comuniquem as
possibilidades deste acervo para a pesquisa e o ensino.

Protocolo: 2900
Registro PROEC: 112/12
Título do Projeto: PROGRAMA DE AÇÕES EDUCATIVAS DO MAE/PROEC

Nome do Coordenador: Marcia Cristina Rosato


Setor do Coordenador: PROEC
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Laura Péres Gil

Alunos Bolsistas: Alexandre Pilan Zanoni, Caroline Dal' Maso Bogo, Diogo Messia Santos,
Gabriela Barchechen Luiz, Karina Pereira Machado, Lorena Fernanda De Oliveira
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Lércio Loiola Brochier, Miguel A. C. Naveira
Técnicos Participantes: Ana Luisa Mello Nascimento, Sady Pereira Carmo Junior, Douglas Frois,
Maria Otavia D'Almeida,Fabio Marcolino, Yara Aparecida Tavares
Participantes Externos: Prof. Dra. Patricia Laure Gaulier, Doutoranda Vanessa M. Durando
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Educação, Museu, escolas

O Programa Ações educativas do Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR (MAE/UFPR) está


composto por três projetos – Museu para todos; Era uma vez...na África; Ações Educativas do MAE
em Paranaguá – que contemplam um conjunto atividades, algumas das quais consolidam ações
extensionistas que vêm sendo realizadas pelo MAE desde 2008, sendo outras de recente
implementação. O objetivo do programa é o de desenvolver ações educativas no espaço
museológico do MAE. Estas ações estão principalmente voltadas para o público escolar de ensino
fundamental e médio, e tratam conteúdos relacionados com as áreas técnicas do Museu:
Arqueologia, Etnologia Indígena e Cultura Popular. As atividades desenvolvidas pelo MAE com as
escolas têm como foco as visitas das mesmas aos espaços expositivos do Museu – a Sala Didático-
Expositiva em Curitiba e a sede do Museu em Paranaguá –, mas não se limitam a elas. Através
desse Programa o MAE desenvolve diversos produtos que têm por objetivo constituir material para
o desdobramento em sala de aula das reflexões suscitadas durante as visitas. Alguns exemplos
destes produtos são as Caixinhas Didáticas, o livro-jogo RPG – desenvolvido em colaboração com a
Unidade de Etnologia do MAE –, o kit didático sobre cultura afro-brasileira e/ou africana
contemplado no projeto “Era uma vez na África” e o Kit didático para professores “O museu vai à
escola”. Trata-se de produtos inseridos numa sequência de atividades a serem realizadas tanto no
espaço museal quanto em sala de aula. Ainda, estes materiais pretendem ser um suporte para os
professores de ensino fundamental e médio no tratamento de temáticas associadas ao Museu,
levando em consideração a inclusão no currículo escolar do estudo da história e cultura das
populações indígenas e afro-brasileiras (lei 11.645). O desenvolvimento dos produtos e a execução
das atividades são procedimentos que permitem aos bolsistas do MAE, oriundos de cursos
relacionados com as temáticas mencionadas, pesquisar, aprofundar e aplicar conhecimentos vistos
em sala de aula. O museu se torna assim, para os alunos universitários, espaço de aprendizado e de
produção e aplicação prática de conhecimento, permitindo também o contato com práticas de
ensino. Devemos destacar que o MAE já vem trabalhando nas áreas propostas, tendo tido até o
momento sucesso no desenvolvimento de alguns produtos (por ex., as Caixinhas do MAE
receberam o Prêmio Darcy Ribeiro em 2010) e um excelente retorno por parte das escolas atendidas
até agora.

Protocolo: 3011
Registro PROEC: 112/12
Título do Projeto: “ERA UMA VEZ...NA ÁFRICA, UMA AÇÃO EDUCATIVA DO
MAE/PROEC/UFPR”

Nome do Coordenador: Laura Pérez Gil


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento do Coordenador: Antropologia
Nome do Vice-Coordenador: Marcia Cristina Rosato

Alunos Bolsistas: Diogo Messias Santos, Karina Pereira Machado, Marcos Roberto Pisarski
Junior
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Marcos Silveira Da Silva (NEAB)
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Vanessa Durando (ANTROPÖLOGA)
Área Temática: Cultura
Palavras-chave: educação patrimonial, cultura afrobrasilieira, museus

O projeto “Era uma vez... na África, uma ação educativa do MAE/PROEC/UFPT” iniciado no em
2012, se insere na formulação da lei 10.639/2003, que estabelece a obrigatoriedade do ensino da
“História da Cultura Afro-Brasileira e Africana” nas escolas de ensino fundamental e médio. Com
o objetivo de contribuir para preencher o hiato entre a legislação e a sua objetivação, o projeto
propõe a confecção de materiais lúdico-pedagógicos com conteúdo de origem africana e/ou afro-
brasileira e a realização de workshops (contação de histórias e oficinas) em escolas de Curitiba,
pré-selecionadas pelos Núcleos Municipais de Educação. A fim de difundir fábulas de origem
africana e/ou afro-brasileira, a equipe contará com a participação de contadores de história,
professores e pedagogos envolvidos nas atividades. O projeto prevê que as atividades sejam
trabalhadas em quatro etapas da seguinte forma: 1) pesquisa por parte dos alunos bolsistas de
materiais para composição de material pedagógico; 2) realização de workshops itinerantes nas
escolas municipais de Curitiba, nos quais serão narradas fábulas aos alunos, feita por contadores de
histórias; 3) realização de uma oficina, na qual os alunos e professores produzirão, em grupo,
painéis que representem o conteúdo das fábulas a eles contadas; 4) produção de um evento pela
Coordenação do Projeto juntamente com bolsistas do MAE, que inclua o lançamento do kit
didático e uma mesa redonda na Universidade Federal do Paraná-UFPR, contando com a presença
de docentes e alunos dos Departamentos de Antropologia, Educação e História da UFPR, além dos
componentes do NEAB (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros), da Direção do MAE, convidados e
outras autoridades pertinentes; 5) realização de uma exposição na Sala Didática e na sede
expositiva do MAE em Paranaguá das obras produzidas pelas crianças nos workshops, organizada
pela Ação Educativa do Museu. O projeto envolve os alunos bolsistas em atividades de pesquisa
para a elaboração de material pedagógico assim como implica o acompanhamento das atividades
voltadas para o público escolar, promovendo uma reflexão sobre os processos de decodificação do
conhecimento acadêmico em produtos e formatos adequados ao ensino fundamental.

Protocolo: 2851
Registro PROEC: 112/12
Título do Projeto: PROJETO MUSEU PARA TODOS – AÇÕES EDUCATIVAS E
INCLUSIVAS DO MUSEU DE ARQUEOLOGIA E ETNOLOGIA DA UFPR.

Nome do Coordenador: Márcia Cristina Rosato


Setor do Coordenador: PROEC
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Laura Perez Gil

Alunos Bolsistas: Caroline Dal’maso Bogo, Daniel Freire da Silva, Gabriela Barchechen Luiz,
Lorena Fernanda de Oliveira Silva, Marcos Roberto Pisarski Júnior, Tician
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Laércio Brochier, Laura Perez Gil, Miguel Alfredo Carid Naveira.
Técnicos Participantes: Maria Otávia D’Almeida, Douglas Fróis, Ana Luisa Mello NAscimento.
Participantes Externos: Andréia Baia Prestes, Diele Fernanda Pedrozo.
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Educação, museu, inclusão social

Desde o ano de 2008, a partir do uso das Caixas Didáticas, o Museu de Arqueologia e Etnologia da
UFPR vem realizando ações de cunho educativo e inclusivo em seus espaços expositivos. Estas
ações vieram a se consolidar com a criação institucional do Setor de Ações Educativas, no ano de
2009, e com o desenvolvimento de Projetos de Extensão que possibilitou estabelecer uma equipe de
trabalho multidisciplinar que atua no desenvolvimento das atividades que constituem a
materialidade das ações educativas. Através de uma equipe multidisciplinar formada por alunos
bolsistas de graduação da História, Ciências Sociais, Psicologia, Pedagogia e Artes Visuais, a qual
trabalha tanto na pesquisa como na produção de novos kits didáticos, jogos e brincadeiras lúdico-
pedagógicas ligadas às áreas temáticas do MAE (Arqueologia, Etnologia Indígena e Cultura
Popular), e ainda produzindo textos, vídeos e documentários temáticos com apoio dos
Coordenadores de Área do MAE. Todos estes produtos são utilizados em oficinas nas Sedes do
MAE, em Curitiba e Paranaguá, e podem também ser utilizados por professores em escolas,
servindo, assim, como ferramenta de apoio ao docente para apresentação de temas do currículo
escolar de certas disciplinas, como a história, artes, sociologia, dentre outras. Essa equipe, composta
de estudantes com conhecimento técnico e acadêmico multidisciplinar e direcionado para os
interesses do projeto, corroboraram de forma fundamental para a realização das ações de cunho
educativo em suas diversas frentes, propiciando um atendimento de qualidade ao público do Museu,
composto fundamentalmente por estudantes de ensino fundamental e médio. Além disso, vale notar
que, desde o início as atividades promovidas no MAE tiveram caráter inclusivo, atendendo a
espaços tais como o Instituto Paranaense de Cegos, a Escola Vívian Marçal, (destinada a
deficiências neuro-motoras), e abrigos de crianças e adolescentes afastados da família biológica.
Além disso, percebe-se que se trata de uma via de mão dupla, pois que os estudantes envolvidos
tiveram um ganho considerável no que diz respeito à sua formação nas áreas de inclusão,
acessibilidade, educação, dentre outras. Com isso, ampliou-se, em número e qualidade, os produtos
ofertados pelo MAE no âmbito das Ações Educativas e Inclusivas, possibilitando assim, maior
proximidade com nosso público, bem como a oportunidade de atingir de forma mais abrangente a
comunidade circundante.

Protocolo: 2898
Registro PROEC: 112/12
Título do Projeto: AÇÕES EDUCATIVAS DO MAE EM PARANAGUÁ

Nome do Coordenador: Yara Aparecida Garcia Tavares


Setor do Coordenador: PROEC
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Laura Perez Gil

Alunos Bolsistas: Aline Da Silva Araújo Vörös, Carlos Augusto Almiron, Daniela Maki Da Silva,
Daniele Menezes Corrêa
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Laura Perez Gil
Técnicos Participantes: Yara Aparecida Garcia Tavares
Participantes Externos: Luiz Fellipe Alves, Marcos Henrique De Souza, Rafaela Ramos Da Silva
Franco, Vanessa Porfirio
Área Temática: Cultura
Palavras-chave: Museu, Educação Patrimonial, Monitoria

Dentre os multiespaços do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal do Paraná


(MAE/UFPR) a Sede Histórica localizada no município de Paranaguá desenvolve por meio da Ação
Educativa atividades de Educação Patrimonial pela difusão e apropriação do conhecimento
arqueológico, etnográfico e etnológico e desta forma se torna um contexto ideal para a construção
da cidadania e da identidade da cultura brasileira. As ações estão voltadas para os visitantes, bem
como os moradores e a comunidade escolar (estudantes e professores de Pedagogia, História,
Geografia, Artes entre outros) da Rede Pública e Privada de Ensino (Fundamental, Médio, Superior
e Educação de Jovens/Adultos) oriundos daquele município além dos demais existentes na região
litorânea (Antonina, Morretes, Guaraqueçaba, Matinhos, Guaratuba e Pontal do Paraná) e a própria
capital. O presente projeto tem como objetivo principal divulgar o acervo patrimonial resgatando a
importância e o valor da instituição museal transformando-a num ambiente acessível e difusor do
conhecimento técnico-científico. Todas as atividades são realizadas em parceria com acadêmicos
bolsistas e voluntários dos cursos de História, Ciências Sociais da UFPR e os de História e
Pedagogia da Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá (FAFIPAR) que é
parceira da UFPR (Termo de Cooperação no. 055/07). As ações são desenvolvidas dentro e fora do
espaço museal tais como: visitas guiadas ou mediadas, oficinas didáticas, palestras e oficinas
temáticas sobre Educação Patrimonial e apoio técnico/logístico a eventos culturais locais. Desde a
sua reabertura em 2010 a Sede Histórica já recebeu aproximadamente 46 mil pessoas sendo 40%
composto por público escolar: 429 estabelecimentos de ensino, 1.326 profissionais da Educação e
16.084 estudantes do Ensino Básico e Superior. Do universo estudantil, as crianças até 12 anos
representam 30% deste total e representam majoritariamente estudantes do Ensino Fundamental.
Apenas entre os meses de março a maio de 2012, as exposições temporárias “No Ritmo do
Fandango” e “Tesouros do Museu Nacional” já foram visitadas por 9.387 pessoas, sendo 2.7041
estudantes, 219 professores e 71 escolas. Tais resultados já indicam uma possível superação dos
dados estatísticos obtidos no ano anterior: 18.475 pessoas, 7.895 alunos, 627 professores e 194
escolas. A proposta em questão vem fundamentalmente de encontro ao que se propõe o Ensino
superior que dá base à formação acadêmica: a tríade pesquisa-ensino-extensão.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 28

Protocolo: 2933
Registro PROEC: 670/11
Título do Projeto: GRUPO DE ATIVIDADES COMO RECURSO DE ACOLHIMENTO DAS
ACOMPANHANTES DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS

Nome do Coordenador: Maria José Gugelmin de Camargo


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Terapia Ocupacional
Nome do Vice-Coordenador: Rita Apareceida Bernardi Pereira

Alunos Bolsistas: Suellen da Costa Souza


Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Maria José Gugelmin de Camargo
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: grupo de atividades; acompanhantes; crianças hospitalizadas

Quando uma criança é internada a mãe é internada junto com ela. Essa hospitalização gera na mãe
acompanhante um brusco rompimento da realidade; gera a sensação de perda; despersonalização;
anulação da individualidade e da intimidade; imposição de uma nova rotina; negação da doença e o
surgimento de um conflito para essa mulher, a dificuldade de distanciar-se da casa, dos outros
filhos, do marido, do emprego e a necessidade de dedicar-se única e exclusivamente para o filho
hospitalizado. Este projeto ocorreu com objetivo de acolher as companhantes de crianças
hospitalizadas na enfermaria pediátrica do 14º andar do Hospital de Clínicas/ Universidade Federal
do Paraná, através de grupos de atividades. As atividades foram escolhidas para cada atendimento,
de acordo com as restrições do espaço físico e das regras de controle de infecção hospitalar, sendo
a meta, de proporcionar a elas momentos para socializar, refletir e conversar sobre suas vidas,
família, trabalho, seus desejos e sonhos, resignificar o estar no hospital, diminuir a sensação de
ruptura e descontinuidade da vida evidenciando sempre papel de mulher de cada uma delas. Para
as ativididades foram utilizados materiais de consumo providenciados pela acadêmica e pela
professora, por não serem disponibilizados pelo hospital ou pelo curso de Terapia Ocupacional,
sendo este um fator de dificuldade durante o projeto. Os resultados foram obtidos durante cada
atendimento, sendo percebidas na frequência das mães nos grupos, as mães que permaneram por
mais de uma semana no hospital retornaram ao grupo, e nas falas e respostas delas ao realizarem as
atividades, onde evidenciaram a importância de haver momentos voltados especialmente para elas,
e que ficam felizes em poder desabafar e realizar coisas diferentes as da rotina do hospital, sendo
possível perceber ao final de cada atendimento mudanças no humor, nas afirmações e nas atitudes
das mães. Da mesma forma, obtivemos feed-back positivo da enfermagem que relatou mudanças
de comportamento nas mães participantes do grupo. Como resultado acadêmico, o projeto
proporcionou à acadêmica vivenciar a atuação do terapeuta ocupacional em ambiente hospitalar,
vivenciar a realidade das mães de crianças hospitalizadas e desenvolver o aprendizado e os
benefícios dos grupos de atividade, sendo possível aplicar em todo o processo os conhecimentos
obtidos em aula, trabalhos e estudos direcionados, além de experenciar todo o processo do projeto:
sua concepção, implantação, desenvolvimento e análise dos resultados. O projeto ocorreu de maio
de 2011 a maio de 2012 totalizando 22 grupos e 68 mulheres beneficiadas pelos atendimentos de
acolhimento grupal.

Protocolo: 1045
Registro PROEC: 582/10
Título do Projeto: PROCURA - A ARTE DA VIDA

Nome do Coordenador: Valderílio Feijó Azevedo


Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Clínica Médica
Nome do Vice-Coordenador: Paulo Roberto Cruz Marquetti

Alunos Bolsistas: Georges Parreira, Roberto Koya Hasegawa Filho, Thomas Szabo Yamashita
Alunos Voluntários: Ana Cristina Manchak, Debora Aguiar, Letícia Rosevics
Docentes Participantes: Valderílio Feijó Azevedo, Paulo Roberto Cruz Marquetti
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Humanização, Relação, Paciente

A medicina moderna é voltada para um perfil orgânico do paciente, leva em conta possíveis
alterações fisiológicas, mas sem tomar o paciente como um todo. O formando de medicina deve ter
uma formação generalista, humana crítica e reflexiva, devendo ter compreensão ética, psicológica
e humanística da relação médico-paciente. A literatura mostra um declínio na empatia e na
preocupação com o paciente no decorrer do curso de Medicina, que, segundo autores, têm origem
nos modelos de ensino. Apesar dos alunos mostrarem conhecimento e atitudes positivas com
relação à medicina centrada no paciente, suas habilidades nesse sentido são insuficientes para a
demanda atual e desaparecem em situações de pressão, estresse e cansaço. ProCura: a arte da
vida foi criado por alunos de Medicina e busca trazer ao estudante da área de saúde uma vivência
diferente da relação profissional de saúde-paciente clássica. Intenciona-se semear a visão
humanizada do paciente, valorizando-se a empatia e a comunicação, qualidades que influem
positivamente no manejo do paciente. Três frentes foram estabelecidas: clown, contação de
histórias e cineclube, cada uma atuando sobre três pilares: Desenvolvimento teórico e reflexivo,
Humanização das relações estudante-estudante e Humanização das relações estudante-paciente.
Esse modo de intervenção é essencial na construção de um ambiente de relações interpessoais
humanizadas dentro da Universidade, visando uma melhor realidade profissional. Nas
frentes clown e contação de histórias, os integrantes do projeto atuam junto a pacientes, familiares
e funcionários do hospital. Essas duas frentes foram divididas em três fases. Na primeira fase, os
participantes passam por um processo de capacitação através de oficinas. Na segunda, ocorrem
visitas supervisionadas ao hospital, e na terceira fase os participantes já podem fazer as visitas
desacompanhados. Na frente cineclube são apresentados filmes relacionados ao tema
humanização, com posterior análise e discussão dos assuntos apresentados. Em 2010 e
2011, obteve-se a participação de 51 alunos, foram atingidas 583 crianças, além de 274
acompanhantes e 92 funcionários. Atualmente, o Projeto conta com 28 novos membros na primeira
fase. O projeto vem crescendo nos últimos anos, incluindo os demais cursos do Setor de Ciências
da Saúde. O ProCura mostra-se relevante na formação e futura atuação dos profissionais da saúde,
humanizando as relações profissional-paciente, estando em crescimento tanto em estudantes
participantes como em pacientes e acompanhantes beneficiados no Hospital de Clínicas - UFPR.

Protocolo: 2758
Registro PROEC: 085/09
Título do Projeto: DESCOBRINDO O CORPO E PROMOVENDO SAÚDE BUCAL

Nome do Coordenador: Elaine Machado Benelli


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Biológicas
Departamento do Coordenador: Bioquímica
Nome do Vice-Coordenador: José Miguel Amenábar Céspedes

Alunos Bolsistas: Alexandre Setsuo Fujikawa, Gisele Marchetti, Isabel Silva Nascimento, Ivilin
Hammerschmidt, Jéssica Ellen Araújo, Letícia Cruz Lo
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: promoção de saúde, prevenção, educação em saúde

Este programa investiga como o estilo de vida e a falta de informação em questões relacionadas a
saúde podem interferir na escolha dos hábitos de vida dos indivíduos. A partir destas observações,
os indivíduos são orientados para manter a sua saúde. O programa é realizado na Enfermaria de
Cardiologia do Hospital Pequeno Príncipe (HPP) e na Clínica Dr. Hélio Rotenberg (Psiquiatria e
Dependências Químicas – Hospital Dia). O projeto é formado pelos subprojetos: Investigando e
aprendendo a manter saúde e Desmitificando o corpo. O programa procura promover saúde através
de uma releitura corporal. As ações de orientação desenvolvidas no programa são embasadas pelas
análises das respostas dos participantes aos questionários que são aplicados no Projeto:
Investigando e Aprendendo a manter a saúde. Estes questionários geram dados de pesquisa. No
segundo projeto vinculado ao programa os alunos envolvidos no programa estudam e pesquisam
sobre os temas abordados nos questionários (ensino-pesquisa) para produzirem material educativo
que transforme o conhecimento científico em informação acessível a população leiga (extensão).
Os conhecimentos adquiridos nas disciplinas: anatomia, bioquímica, patologia, imunologia,
fisiologia, odontologia social e preventiva são utilizados para executar as diferentes ações do
programa. O profissional envolvido com promoção de saúde precisa articular várias áreas de
conhecimento para perceber quais os hábitos dos indivíduos que estão aumentando a sua
susceptibilidade a doenças e explicar a estes indivíduos como estes hábitos interferem na sua
saúde. O programa tem contribuído para formação dos alunos, uma vez que a promoção de saúde
requer dos profissionais, trabalho direto com os pacientes e seus familiares, capacidade de
conversar e escutar que não se observa com frequência na área da saúde. Assim, o maior impacto
social do projeto no momento esta na formação de profissionais com uma visão diferenciada de
saúde, do corpo e da participação da boca neste organismo. O programa contribuiu para criação da
disciplina de Bioquímica Oral que será ministrada para o curso de Odontologia. A ementa foi
criada com base no programa de extensão. Além disso, o programa também informa a população
para melhorar a sua qualidade de vida. Em geral, as respostas aos questionários e as dúvidas dos
pacientes e familiares sugerem que apesar da ampla divulgação de informações sobre câncer,
alimentação e higiene bucal, estes indivíduos não tiveram acesso a informação ou esta não foi
transmitida de forma clara, pois a maioria desconhece a etiologia e as consequências dos seus
hábitos para a sua saúde. Assim, estes tópicos precisam ser abordados de outras formas em
materiais educativos. Os resultados dos questionários dão suporte para o grupo no
desenvolvimento de material educativo. Uma dinâmica com dez atividades, combinando ações
realizadas nos subprojetos deste programa foi criada para estimular os indivíduos a perceberem os
seus hábitos e contribuir para mudança de hábitos.

Protocolo: 2759
Registro PROEC: 085/09
Título do Projeto: INVESTIGANDO E APRENDENDO A MANTER SAÚDE

Nome do Coordenador: Elaine Machado Benelli


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Biológicas
Departamento do Coordenador: Bioquímica
Nome do Vice-Coordenador: José Miguel Amenábar Céspedes

Alunos Bolsistas: Alexandre Setsuo Fujikawa, Gisele Marchetti, Isabel Silva Nascimento, Ivilin
Hammerschmidt, Jéssica Ellen Araújo, Letícia Cruz L
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: promoção de saúde, prevenção, educação em saúde

Este projeto trabalha com os pacientes internados no Setor de Cardiologia do HPP e os seus
responsáveis e os pacientes do Hospital Dia realizando entrevistas que permitem identificar fatores
relacionados a hábitos e estilo de vida que podem aumentar o risco dos indivíduos a desenvolver
doenças. Em geral, crenças populares, costumes que nunca foram questionados ou
condicionamento de propagandas fazem com que os indivíduos percam a consciência das suas
próprias necessidades. Assim, este projeto visa questionar o que foi estabelecido e orientar os
indivíduos para que percebam como as suas escolhas afetam a sua saúde e como modificar estas
situações. Os questionários utilizados nas entrevistas servem de base para orientação que os alunos
vinculados ao projeto realizam. No Hospital Dia foram atendidos 65 indivíduos. Os resultados dos
questionários mostraram que: 80,3% dos indivíduos consomem refrigerantes porque consideram
gostoso (50%), 8,7% para matar a sede, 6,5% costume e 34,8% não colocaram o motivo. O
consumo de sacarose entre estes indivíduos é alto (94%) sendo que o principal motivo para o
consumo é deixar o alimento mais saboroso. Estas informações foram utilizadas para orientar os
indivíduos sobre os efeitos sistêmicos do consumo de sacarose. A maioria dos indivíduos (83,9%)
responderam que a escova pode conter bactérias, entretanto, quando questionados se costumavam
limpar as escovas 36,7% responderam que não faziam a limpeza. Entre os indivíduos que
responderam que faziam a limpeza apenas 12,2% utilizavam métodos eficientes. Em seguida, os
indivíduos receberam orientações sobre a higienização das escovas dentais. Quando questionados
sobre o que é câncer a maioria dos indivíduos responderam a esta pergunta, entretanto, apenas
3,9% dos indivíduos mostraram que realmente sabiam o que é câncer. Quanto aos fatores
predisponentes para doença a maioria 75,7%. Estes resultados mostram que atividades educativas e
de orientação são importantes para que esta população possa aprender a manter a sua saúde. No
HPP foram atendidas 49 famílias totalizando 98 indivíduos. Os pacientes e seu familiares foram
entrevistados e orientados através da aplicação dos questionários. A cada ano foram adicionados
ao questionário novas perguntas para sanar dúvidas e facilitar a orientação. No último ano foi
introduzido o questionário sobre limpeza das escovas dentais. Os resultados mostraram que a
maioria dos indivíduos (96,6%) responderam que a escova pode conter bactérias, entretanto,
quando questionados se costumavam limpar as escovas apenas 56,6% responderam que faziam a
limpeza. Entre estes indivíduos 35,3% utilizavam a água corrente para limpeza e 17,6%
responderam que lavam a escova antes do uso. Assim, 52,9% dos indivíduos utilizavam métodos
inadequados para higienizar as suas escovas dentais. Além disso, a maioria dos indivíduos (90%)
não sabiam o que significava septicemia e 50% responderam que a septicemia não poderia ocorre
através da escova dental. Estes dados mostram a importância de realizar trabalhos de orientação,
como este, nesta população já que a bacteremia em pacientes cardiopatas pode conduzir a
endocardite bacteriana que complica o quadro clínico do paciente. Atividades realizadas neste
projeto estimulam os alunos envolvidos a conversarem com os indivíduos, articular e conectar as
informações obtidas em diferentes disciplinas, contribuindo para formação diferenciada destes
alunos.

Protocolo: 2760
Registro PROEC: 085/09
Título do Projeto: DESMISTIFICANDO O CORPO

Nome do Coordenador: Elaine Machado Benelli


Setor do Coordenador: Setor de Ciências Biológicas
Departamento do Coordenador: Bioquímica
Nome do Vice-Coordenador: José Miguel Amenábar Céspedes

Alunos Bolsistas: Alexandre Setsuo Fujikawa, Gisele Marchetti, Isabel Silva Nascimento, Ivilin
Hammerschmidt, Jéssica Ellen Araújo, Letícia Cruz L
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: promoção de saúde, prevenção, educação em saúde

Este projeto visa produzir material educativo que estimulem os indivíduos a reavaliarem os seus
hábitos de vida. Os indivíduos são orientados para perceber as necessidades do organismo e como
os condicionamentos sociais, culturais e econômicos podem interferir nos seus hábitos de vida. Os
temas trabalhados neste projeto são selecionados de acordo com as deficiências observadas nos
questionários aplicados no projeto Investigando e aprendendo a manter saúde. Alguns dos temas
estudados foram: funções do corpo, da alimentação e do aparelho digestório, hábitos alimentares,
efeitos da sacarose no organismo, fatores que contribuem para o desenvolvimento do paladar e
câncer bucal. O preparo dos materiais inicia com a pesquisa e estudo sobre um determinado
assunto. Em seguida, o grupo é orientado a escrever de forma sucinta e simples para tornar a
linguagem acadêmica acessível a todos. Neste projeto já foram produzidos um folder educativo: A
Saúde Começa pela Boca que é distribuído nas visitas realizadas no Hospital Pequeno Príncipe e
Hospital Dia; um livro interativo: A Boca e um esquema que explica o desenvolvimento do câncer.
Atualmente, um informativo de orientações sobre desenvolvimento do paladar e outro sobre tipos
de açúcar adicionados aos alimentos estão sendo preparados. Uma dinâmica intitulada:
Promovendo Saúde através da Releitura Corporal foi criada e foi aplicada em anos anteriores nas
oficinas do 8o e 9 o ENEC e alunos do Curso de Odontologia. Neste ano a dinâmica foi realizada no
Evento Extensão na Praça, realizado no dia 19/05/12 no pátio da reitoria e 21 indivíduos
participaram. Uma versão modificada foi aplicada nos 65 pacientes da Clínica Dr. Hélio Rotenberg
(Psiquiatria e Dependência Química – Hospital Dia). Esta dinâmica consiste da aplicação de
questionários que investigam hábitos de higiene, noções de saúde, de auto-cuidado e
funcionamento do corpo, além do testes de preferência à sacarose e experiência de degustação de
chocolate que inicialmente é realizada livremente pelos indivíduos e posteriormente é realizada
seguindo um protocolo de degustação. A cada atividade os participantes descrevem suas sensações
e experiência e em seguida a equipe executora discute os resultados com os participantes,
realizando observações sobre os diferentes hábitos observados e como estes hábitos interferirem na
saúde dos indivíduos. Os resultados mostraram 49,2% e 33,3% dos indivíduos que participaram da
dinâmica no Hospital e do evento na Reitoria, respectivamente, preferiram a concentração de 10%,
indicando que se estes indivíduos ingerissem um copo de 200 mL de suco por dia consumiriam no
fim do mês 600g de açúcar. Com relação as provas de chocolate 61,4% e 76,2% dos indivíduos do
Hospital Dia e do Evento na Reitoria consideram a segunda prova mais saborosa. Além disso, um
questionário de avaliação das dinâmicas foi aplicado nos participantes do evento na reitoria que
mostrou a aceitação dos indivíduos e incentivo ao trabalho realizado. Este resultado confirma a
importância de atividades educativas para que os indivíduos possam reavaliar seus hábitos e
posteriormente fazerem as mudanças necessárias para melhorar a sua qualidade de vida. Estas
atividades motivam os alunos envolvidos no projeto a estimular a sua criatividade e tornar a
orientação dos indivíduos mais próxima da realidade cotidiana.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 29

Registro PROEC: 109/12


TÍTULO - PROGRAMA INCLUSÃO SOCIAL E PRODUTIVA NOS MUNICÍPIOS DO
LITORAL DO PARANÁ

Coordenador: Mayra Taiza Sulzbach


Unidade de lotação: Universidade Federal do Paraná – Setor Litoral
E-mail: mayrats@ufpr.br
Vice-coordenador: Valdir Frigo Denardin

Alunos bolsistas: Ivens Arian; Ana Gabriela Machado Leopoldino; Lucy Terezinha Menim Klentz;
Felipe Thiago de Jesus; Lucia Regina Costa, Priscila Portz; Rodolfo de Oliveira e Silva; Ellen
Cristina da Silva Moreira Lima; Felipe Foroni Cota Souza; Franciele Ortis dos Santos.
Alunos voluntários: Felipe Macagnani; Kelly Evangelista Paris; Larissa Aparecida de Paula
Campos; Mayara Priscilla Bresolim, Simone Rigo; Thays Teixeira da Paz; Luiz Fernando Zelinski
da Silva; Manuel Fabrício dos Santos Neto; Nágila Cristina Alves e Rosilaine Vinharski
Docentes Participantes: Daniela Resende Archanjo, Elizabeth Sayuri Kushano, Marcos Luiz
Filippim, Ricardo João Sonoda Nunes, Antonio Sandro Shuartz
Técnicos administrativos:
Participantes Externos: Programa de Erradicação do Trabalho Infantil de Paranaguá, Secretaria de
Cultura de Antonina
Palavras-chave: Inclusão, Cidadania, Produção.
Área Temática: Educação, Trabalho

A sociedade contemporânea desenvolve-se com a formação de valores sobre a coletividade, a


honestidade, a cumplicidade, o respeito entre outros que merecem atenção. Neste sentido, o intuito
deste Programa consiste em apoiar os participantes na sua formação críticos enquanto receptores de
informação, ajudando na difusão de valores e contribuindo assim para uma formação cidadã. Os
objetivos dos projetos envolvidos e as respectivas atividades previstas enfatizam várias áreas de
conhecimento, proporcionando uma formação profissional aos propositores: política, econômica,
saúde, assistência social, esporte, cidadania, ambiental, cultura, educação, lazer entre outras. A
comunidade, por sua vez, interage com a aprendizagem de forma a melhorar sua qualidade, bem
como a de seus familiares. O Programa busca contribuir com a quebra do circulo vicioso da
exclusão social de famílias ligadas ao Programa de Erradicação do Trabalho Infantil nos municípios
do Litoral do Paraná, através da emancipação política e econômica, do desenvolvimento do senso
crítico, da conscientização de práticas e valores socioambientais e da inclusão social e educacional,
bem como possibilitar a geração de renda em grupos sociais vulneráveis, com a formação e
organização de grupos de artesãs com identidade territorial do litoral do Paraná. A interação dos
extensionistas, com o público alvo, ocorre com a troca de conhecimento nas diversas áreas
envolvidas. A pesquisa, o planejamento e a avaliação das interações com a comunidade auxiliam no
acumulo de conhecimento e resoluções práticas da vida. A interação é trabalhada de forma a
contribuir com a tomada de decisão de cada indivíduo, possibilitando que os agentes envolvidos no
Programa passem a ser transformadores da realidade a qual estão inseridas. A medida que as
interações ocorrem há a troca de conhecimento, entre a parte pesquisadora e a comunidade atendida,
gerando novos conhecimentos. A extensão, com o seu caráter de ação e de reflexão, deve contribuir
para a resolução dos problemas enraizados e com o surgimento de novos objetos de estudo. O
Programa propicia aos alunos da UFPR envolvidos na extensão colocar em prática conceitos
estudados em seus respectivos cursos.

Protocolo: 1971
Registro PROEC: 109/12
Título do Projeto: O MEIO AMBIENTE E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NOS ESPAÇOS
DOS PROGRAMAS DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL – PETI, NOS
MUNICÍPIOS DO LITORAL DO PARANÁ

Nome do Coordenador: Mayra Taiza Sulzbach


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Valdir Frigo Denardin

Alunos Bolsistas: Felipe Thiago de Jesus


Alunos Voluntários: Larissa Aparecida de Paula Campos; Mayara Priscilla Bresolim; Simone
Rigo; Thays Teixeira da Paz
Docentes Participantes: Daniela Resende Archanjo; Elizabeth Sayuri Kushano; Marcos Luiz
Filippim
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Programa de Erradicação do Trabalho Infantil de Paranaguá
Área Temática: Meio Ambiente
Palavras-chave: Trabalho Infantil; Educação Ambiental; Conscientização
Tendo em vista que o trabalho infantil é proibido pela Constituição brasileira e regulamentado por
diversas obras, destacando-se o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em seu Livro I, Título
II, Capítulo V. Neste, o Direito à Profissionalização, o artigo 60, destaca que “É proibido qualquer
trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos”
(BRASIL, 2002:32-33). Visando auxiliar esta regulamentação brasileira e acreditar ser esta uma
medida necessária ao desenvolvimento de crianças e adolescentes a UFPR, juntamente com o
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil do município de Paranaguá – PR buscam
conscientizar sobre a necessidade da preservação ambiental e o impacto que este sofre em função
da estrutura de produção e consumo da sociedade atual. As atividades ocorrem através de oficinas
lúdicas, como: peças de teatro, gincanas, diálogos, palestras e atividades de percepção. A temática
ambiental é a interface dos diálogos resgatando o cotidiano dos participantes. Através da
conscientização da educação ambiental, busca-se igualmente, atribuir novas práticas no processo
de aprendizagem ao qual o individuo e a coletividade constrói valores sociais, conhecimentos,
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, essencial à
qualidade de vida e a sua sustentabilidade, uma vez que esta é de direito usufruir e
responsabilidade de preservar. Com a Educação Ambiental estimula-se reduzir, reutilizar, reciclar
e repensar as suas ações. Estas práticas introduzidas e adotadas pela comunidade podem ser
observadas e avaliadas nas mudanças dos valores sociais, inserindo novas práticas capazes de
contribuir para o equilíbrio do Meio Ambiente, promovendo ações que garantam uma vida de
qualidade para a geração atual como também para as gerações futuras.

Protocolo: 1982
Registro PROEC: 109/12
Título do Projeto: CONSCIÊNCIA CIDADÃ, ATRAVÉS DO ESPORTE E DA SAÚDE NO
PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL DO MUNICÍPIO DE
PARANAGUÁ

Nome do Coordenador: Mayra Taiza Sulzbach


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Ricardo João Sonoda Nunes

Alunos Bolsistas: Ivens Arian


Alunos Voluntários: Felipe Macagnani, Kelly Evangelista Paris
Docentes Participantes: Daniela Resende Archanjo, Elizabeth Sayuri Kushano, Marcos Luiz
Filippim, Valdir Frigo Denarndin
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Programa de Erradicação do Trabalho Infantil de Paranaguá
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Extensão, Cidadania, PETI

As atividades de Extensão Universitária visam estender resultados de trabalhos acadêmicos à


sociedade, a fim de atender demandas da comunidade externa, bem como aprimorar o
conhecimento dos estudantes por meio da união entre a teoria e prática a partir de uma situação
concreta, construída por sujeitos reais, possibilitando aos acadêmicos levar os conhecimentos
adquiridos como experiências para sua vida profissional, e até mesmo para o desenvolvimento de
sua região. O Programa de Emancipação Cidadã surgiu como meio de realizar o tripé de ensino,
pesquisa e extensão por parte dos bolsistas do PET – Litoral Social, e tem por objetivo transformar
as crianças e adolescentes inseridos no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil em
receptores críticos contribuindo para a formação de cidadãos ativos, bem como os conscientizar a
novas práticas de uso de seus direitos e deveres, provocando reflexões sobre como os meios de
comunicação são importantes ferramentas de formação de opinião, ao mesmo tempo em que
mostram conteúdos saudáveis, manipulam informações e pessoas, ficando a critério dos receptores
separar os conteúdos. Os temas abordados no projeto se referem à saúde, cidadania e esporte. Essa
junção interdisciplinar promove uma reflexão crítica e participativa sobre os diversos assuntos
desenvolvidos por meio de atividades lúdicas. A metodologia participativa utilizada no Projeto
permite que ocorra uma avaliação qualitativa com enfoque na pesquisa ação, pois não há como
avaliar resultados quantitativos com relação à mudança de hábitos no futuro, apenas durante o
processo. No decorrer das atividades realizadas no Projeto percebe-se a falta de conhecimento com
relação ao desempenho do papel de cidadão perante a sociedade por parte dos integrantes do
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI, e como está sendo importante à inserção de
temas relacionados à cidadania, esporte e saúde em conjunto na formação deles, proporcionando
uma melhora na qualidade de vida social de seus integrantes. Já no que diz respeito aos bolsistas
estes vem adquirindo aprendizado teórico e prático, assim como tem oportunizado conhecer a
comunidade na qual o Projeto tem sido desenvolvido.

Protocolo: 2235
Registro PROEC: 109/12
Título do Projeto: ARTESANATO COM IDENTIDADE TERRITORIAL DO LITORAL DO
PARANÁ

Nome do Coordenador: Marcos Luiz Felippim


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Mayra Taiza Sulzbach

Alunos Bolsistas: Ellen Cristina da Silva Moreira Lima; Felipe Foroni Cota Souza; Franciele Ortis
dos Santos
Alunos Voluntários: Carolina de Lima Cerqueira; Pedro Gomes Filho
Docentes Participantes: Elizabeth Sayuri Kushano; Valdir Frigo Denardin; Antônio Sandro
Schuartz
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Trabalho
Palavras-chave: Artesanato, Litoral do Paraná, Identidade

Uma das principais características dos municípios do Litoral do Paraná (Antonina, Guaratuba,
Guaraqueçaba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná), com exceção de Paranaguá, é
a falta de oportunidade de emprego. Por outro lado, a sociedade contemporânea apela pela
competição, tanto nos produtos como no mercado de trabalho. Os hábitos de consumo se
sobrepõem, incorporando identidades não pertinente ao ambiente local, Os produtos e as pessoas
perdem a estética, a matéria-prima, a arte, a cultura entre outros do seu local. Neste sentido o
Projeto Artesanato com identidade local, busca promover o sentimento de pertencimento local com
as mulheres dos municípios do Litoral do Paraná, possibilitando a manutenção destas nas
comunidades, bem como preservar a cultura local, através de uma alternativa de renda. O presente
projeto pauta-se na metodologia pesquisa ação. Os diálogos semanalmente entre a equipe de
professores e bolsistas com a comunidade é uma forma de avaliar o envolvimento destes com os
objetivos propostos no projeto, além de avaliar o cumprimento das metas e prazos propostos. O
planejamento das ações promove a pesquisa dos bolsistas e voluntários do Projeto ampliando o
conhecimento e a aprendizagem. Antes do inicio das ações com a comunidade o bolsista e
voluntário devem estar preparados para interagir na comunidade, especialmente sobre os
elementos centrais da proposta, além da aproximação com a comunidade externa. Após os
momentos de interação os bolsistas e voluntários devem produzir material relatando sua
experiência, bem como a produção do conhecimento adquirido, através de relatórios, artigos,
resumos, banner, entre outros. A participação em eventos de extensão é sempre incentivada. As
pesquisas, estudos, planejamento e execução das ações são realizados pelos bolsistas e voluntários,
com orientação dos coordenadores e professores orientadores. Está autonomia faz com que o aluno
se sinta motivado em pesquisar e fazer o melhor para a comunidade. Como resultados das ações de
2012 destacam-se: a exposição das artesãs de Antonina na Festa da Juçara (maio de 2012) e na
feira de profissões (abril de 2012); um curso de serigrafia (junho de 2012); a elaboração da
proposta do curso de biojoia; a elaboração da pesquisa de mercado, bem como o curso do software
para auxiliar (maio e junho de 2012); e o apoio da UFPR no na divulgação da Estação das Artes
para o Antonina Week e no Festival de Inverno. Outras ações paralelas estão sendo planejadas em
paralelo com a comunidade.

Protocolo: 2997
Registro PROEC: 109/12
Título do Projeto: A CULTURA E O MUNDO, POSSIBILIDADES DE VIVÊNCIA POR
CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO
INFANTIL DO M

Nome do Coordenador: Elizabete Sayuri Kushano


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Mayra Taiza Sulzbach

Alunos Bolsistas: Ana Gabriela Machado Leopoldino, Lucy Terezinha Menim Klentz, Rodolfo de
Oliveira e Silva
Alunos Voluntários: Bruna Larissa Barleta
Docentes Participantes: Daniela Resende Archanjo, Marcos Luiz Filippim, Ricardo Sonoda,
Valdir Frigo Denardin
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – Paranaguá
Área Temática: Cultura
Palavras-chave: PETI; Cultura; Trabalho infantil

O Projeto busca, em conjunto com as crianças e adolescentes do Programa de Erradicação do


Trabalho Infantil, apoiar o desenvolvimento do senso crítico, através do seu olhar, ao mesmo
tempo promovendo a estes conhecer um mundo que não se restringe ao espaço onde os mesmos
convivem. Para isso, o Projeto busca instigar, estimular e facilitar a prática da leitura das crianças e
adolescentes, bem como promover roteiros de cunho histórico, cultural e educacional, fora do
espaço físico do PETI, a fim de demonstrar a relação entre a sociedade em seus momentos e a
construção dos espaços. Possibilitar a argumentação com base crítica sobre os diversos olhares
permitirá as crianças e adolescentes do Programa, além do gosto pela leitura o desejo destes pela
busca ao conhecimento, reduzindo a evasão escolar e o trabalho infantil por este público.
Juntamente com os outros Projetos que compõem o Programa se busca atribuir novas práticas no
processo de aprendizagem do qual o individuo e a coletividade possa construir valores sociais,
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências. As ações para cumprimento destes objetivos
serão desenvolvidas através de oficinas lúdicas levando em conta as diversas formas de linguagem:
música, faz-de-conta, teatro, imitação, dança, desenhos, literatura e passeios que permitam o
conhecimento sobre a riqueza cultural do lugar onde moram, bem como de outros espaços. As
atividades desenvolvidas devem abordar temáticas distintas a serem definidas de acordo com o
contexto local, nacional e mundial. A televisão é nas comunidades onde vivem o principal meio de
construção da opinião pública. Neste sentido, possibilitar o conhecimento de outros meios de
comunicação e opinião, bem como demonstrar que o conhecimento não se pauta no senso comum
é de fundamental importância para a inclusão destes atores em nossa sociedade. Estas novas
práticas introduzidas e adotadas pela comunidade poderão ser observadas e avaliadas de forma
qualitativa nas mudanças dos valores sociais.

Protocolo: 3004
Registro PROEC: 109/12
Título do Projeto: A CONSCIÊNCIA POLÍTICA E ECONÔMICA DE CRIANÇAS E
ADOLESCENTES DO PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL DO
MUNICÍPIO DE PA

Nome do Coordenador: Mayra Taiza Sulzbach


Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Não definido
Nome do Vice-Coordenador: Daniela Resende Archanjo

Alunos Bolsistas: Lucia Regina Costa, Priscila Portz


Alunos Voluntários: Luiz Fernando Zelinski da Silva, Manuel Fabrício dos Santos Neto, Nágila
Cristina Alves e Rosilaine Vinharski
Docentes Participantes: Marcos Luiz Filippin, Rodrigo Sonoda e Valdir Frigo Denardin
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – Paranaguá
Área Temática: Direitos Humanos e Justiça
Palavras-chave: PETI, Emancipação Política e Econômica, Educação Formal

O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI de Paranaguá está localizado na


comunidade de Santa Maria, comunidade em que se observa a aproximação das crianças e
adolescentes com o trabalho. Estes tendem a não freqüentar a escola, comprometendo-se a auxiliar
seus pais na promoção da renda familiar através da coleta de recicláveis no lixão de Paranaguá. O
Programa atualmente atende a aproximadamente quarenta crianças e adolescentes. Tendo em vista
a aproximação das crianças inclusas no PETI com o trabalho infantil, torna-se perceptível a
necessidade de trabalhar a questão da erradicação do trabalho infantil, não apenas com as crianças,
como também com os familiares destas. Uma das proposições deste Projeto ocorre junto às
crianças e adolescentes especialmente no que tange ao repasse dos conhecimentos sobre: direitos
humanos; representatividade política e sistema eleitoral; modelo de produção capitalista e a
competitividade; economia solidária e cooperativismo e; fortalecimento de vínculos culturais e
comunitário. A escolha dos temas tem como objetivo auxiliá-los na tomada de decisões e a se
tornarem agentes transformadores da realidade ao qual estão inseridos. Considera-se que a
comunidade é fonte disseminadora do conhecimento, influenciando seus familiares e amigos na
tomada de decisão. Espera-se que estes possam ser conscientes sobre a escolha de seus
representantes políticos, bem como se sintam incluídos na sociedade de forma a reivindicar seus
direitos e exercer seus deveres expressos constitucionalmente. O Projeto envolve também ações
com os responsáveis pelas crianças e adolescentes do PETI, auxiliando na promoção da
emancipação política destes, bem como na responsabilidade destes pela educação formal de seus
filhos. À medida que as interações ocorrem há a troca de conhecimentos, entre os alunos
universitários e a comunidade, ou seja, a extensão promovendo a interação e reflexão para
resolução de problemas, contribuindo, outrossim, para o surgimento de novos objetos de estudo.

TRABALHOS A SEREM APRESENTADOS EM NOVEMBRO/2012 –


SIEPE PALOTINA

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 30 - PALOTINA

Protocolo: 1245
Registro PROEC: 097/10
Título do Projeto: PROGRAMA PLANTAS MEDICINAIS

Nome do Coordenador: Bettina Monika Ruppelt


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Dircelei Sponchiado

Alunos Bolsistas: Ângelo Henrique Camam Korber, Carine Cantú, Daiana Harmatiuk, Daniela
Fumagalli, Danielle Alexandra Maciel Matteo, Fabiane Fernanda Bruning, Fernan
Alunos Voluntários: Aline Amélia Cabral Fernandes, Janaina Letícia Magro, Joel Rodrigues dos
Santos, Karina Lais Baungratz, Lenon Luis Beledeli, Suélen Pujarra
Docentes Participantes: Bettina Monika Ruppelt, Carina Kozera, Leandro Paiola Albrecht,
Patricia da Costa Zonetti, Roberta Paulert, Suzana Stefanello
Técnicos Participantes: Dircelei Sponchiado, Susiana Galli
Participantes Externos: Amanda Holz Vieira, Carlise Debastiani
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Plantas Medicinais, Etnofarmacologia, Educação Ambiental

O Programa Plantas Medicinais resgata e difunde o uso das plantas medicinais na região Oeste do
Paraná através de ações que partem do conhecimento prévio do público-alvo acerca da
identificação, cultivo, colheita, secagem, preparos de medicamentos caseiros, efeitos
farmacológicos, efeitos colaterais e tóxicos e indicações terapêutica. O trabalho com plantas
medicinais com os alunos do Colégio Cecília Meireles e do CEMIC incentiva e auxilia o
aprendizado de matemática, ciência, biologia, química e geografia no ensino fundamental e médio.
No caso das zeladoras das escolas municipais e estaduais, das participantes dos clubes de mães e
dos alunos da disciplina de Plantas Medicinais, o programa integra as áreas de: botânica, química,
agroecologia, farmacotécnica, farmacologia, toxicologia e clínica. O programa de rádio que é
apresentado semanalmente por seis emissoras e atende um público de aproximadamente um
milhão de pessoas em cinquenta municípios sanou as dúvidas dos ouvintes. Através do programa
de extensão foram implantadas três linhas de pesquisa que visam o estudo com plantas medicinais
com atividade antimicrobiana, cicatrizante e de inibição de crescimento de plantas daninhas; o
atendimento com fitoterápicos no Hospital Veterinário do Campus Palotina e o desenvolvimento
de receitas caseiras que utilizam plantas medicinais com ação repelente. Os canteiros do Campus
Palotina, e das Escolas foram ampliados e contam com plantas exóticas e nativas. As mudas
produzidas são distribuídas a população geral, sempre com orientações. As crianças relatam que
repassam os conhecimentos aos seus familiares. As zeladoras preparam os “chás”, que previnem
doenças entre os funcionários. Os alunos em conjunto com a comunidade puderam sanar as
principais dúvidas em relação ao uso consciente e ao cultivo das plantas medicinais esta troca de
experiências foi importante para a formação cidadã dos acadêmicos e para a perpetuação da cultura
popular.

Protocolo: 1247
Registro PROEC: 097/10
Título do Projeto: DESCOBRINDO AS RECEITAS DA VOVÓ / PROGRAMA PLANTAS
MEDICINAIS

Nome do Coordenador: Bettina Monika Ruppelt


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Dircelei Sponchiado

Alunos Bolsistas: Daiana Harmatiuk, Danielle Alexandra Maciel Matteo, Fernando Garrido De
Oliveira, Giovane Franchesco de Carvalho, Marlon Peterlini, Priscila Marchi
Alunos Voluntários: Janaina Letícia Magro
Docentes Participantes: Bettina Monika Ruppelt, Leandro Paiola Albrecht
Técnicos Participantes: Dircelei Sponchiado
Participantes Externos: Amanda Holz Vieira, Carlise Debastiani
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Plantas Medicinais, Etnofarmacologia, Educação Ambiental

O uso de plantas medicinais na forma de infuso é muito difundido entre as escolas do município de
Palotina. O projeto de extensão “Descobrindo as receitas da vovó” tem como objetivo resgatar o
uso de preparações caseiras à base de plantas medicinais. Alunos do CEMIC (crianças de 7 a 14
anos) e do Colégio Cecília Meireles (alunos do 7º ano fundamental e do 2º ano do ensino médio)
resgataram através de levantamento etnofarmacológico as receitas caseiras utilizadas pelos seus
familiares no tratamento de doenças em humanos e em animais. Estas receitas serviram de base
para a complementação do conteúdo visto em sala de aula nas disciplinas de ciências, biologia,
química, física e matemática, através de encontros semanais. Os alunos são estimulados a
relatarem os conhecimentos que possuem sobre o conteúdo abordado. O conteúdo é abordado de
forma a respeitar a faixa etária e o interesse de cada grupo. A apresentação ocorre na forma de
diálogo utilizando-se materiais didáticos que facilitam o aprendizado. Durante as atividades ocorre
a integração do conhecimento científico obtido em sala de aula nas disciplinas de ciências,
biologia, química, física e matemática com a cultura popular. O conteúdo teórico é fixado através
do preparo das receitas caseiras, cultivo das plantas medicinais, jogos didáticos, brincadeiras e
outras atividades. A avaliação é realizada ao final do encontro com a finalidade de verificar a
aprendizagem. As receitas caseiras são apresentadas durante o programa de rádio “Informativo
C.Vale” no quadro “Plantas Medicinais” e constarão do livro de receitas. Fichas técnicas das
plantas medicinais cultivadas nos canteiros de plantas medicinais das três instituições envolvidas
estão sendo elaboradas pelos alunos extensionistas. Os canteiros são mantidos pelos alunos das três
instituições e mudas são preparadas para distribuição às famílias das crianças envolvidas no
projeto. As plantas medicinais ficam a disposição das instituições para consumo próprio e da
comunidade local. As crianças e os acadêmicos conseguem correlacionar as antigas receitas
caseiras à base de plantas medicinais com os conhecimentos científicos adquiridos em sala de aula
e valorizam este saber popular.
Protocolo: 1395
Registro PROEC: 097/10
Título do Projeto: PROGRAMA: PLANTAS MEDICINAIS - PROJETO: É HORA DO CHÁ
NAS ESCOLAS

Nome do Coordenador: Suzana Stefanello


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Carina Kozera

Alunos Bolsistas: Carine Cantú,Daniela Fumagalli, Fabiane Fernanda Bruning, Luisa Baccin,
Mariele Pasuch de Camargo
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Bettina Monika Ruppelt, Carina Kozera, Suzana Stefanello
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Plantas medicinais, zeladoras, saúde

Recorrer à natureza como uma forma de tratamento de enfermidades é um costume conhecido há


milhares de anos. Neste cenário, destacam-se as espécies vegetais utilizadas como plantas
medicinais, que vem despertando crescente interesse na atualidade, sendo inclusive, reconhecidas
pela Organização Mundial de Saúde como uma forma de tratamento de saúde complementar às
formas convencionais. Diante disso, está sendo desenvolvido o Projeto “É hora do chá nas
escolas”, tendo como objetivo principal orientar as zeladoras de escolas estaduais e municipais de
Palotina (PR) sobre o uso correto das plantas medicinais, forma de cultivo e algumas propriedades
terapêuticas, fazendo com que os conhecimentos adquiridos sejam aplicados no preparo de chás
para os funcionários e alunos das escolas envolvidas, bem como no cotidiano das zeladoras
participantes. O presente projeto teve início em maio de 2012, após o conhecimento por parte da
Secretaria de Educação e Cultura do Município de Palotina do projeto “É hora do chá no Campus
Palotina”, realizado em 2011, com as zeladoras da Universidade Federal do Paraná (UFPR) no
referido Campus, que manifestou interesse em desenvolvê-lo na rede pública de ensino do
município. Inicialmente, o projeto será desenvolvido na Escola Estadual Barão do Rio Branco e na
Escola Municipal Joaquim Monteiro Martins Franco. Para o desenvolvimento do projeto, será
elaborado um questionário contendo diferentes questões referentes ao uso das plantas medicinais
pelas zeladoras das escolas com o principal intuito de conhecer o perfil do grupo alvo de estudo. A
partir destes resultados, serão preparadas palestras, dinâmicas e outras atividades de orientação que
serão desenvolvidas com as zeladoras das escolas acima citadas. Além disso, está prevista a
implantação de canteiros para o cultivo de plantas medicinais, bem como a realização de um
concurso de receitas, como encerramento das atividades. O projeto anteriormente realizado na
UFPR proporcionou uma grande interação entre alunos, professores e zeladoras, além de
possibilitar a troca mútua de conhecimentos sobre o tema. Desta forma, com base nas experiências
positivas anteriormente obtidas, espera-se adquirir ainda mais conhecimentos sobre o uso das
plantas medicinais, contribuindo efetivamente na divulgação e orientação da comunidade quanto
às indicações e formas de uso correto destas espécies, que despontam cada dia mais como uma
forma alternativa e complementar de tratamento de saúde.
Protocolo: 1964
Registro PROEC: 097/10
Título do Projeto: PLANTAS MEDICINAIS NOS CLUBES DE MÃES DE PALOTINA/PR

Nome do Coordenador: Roberta Paulert


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Patricia da Costa Zonetti

Alunos Bolsistas: Angelo Henrique Canan Korber, Gefferson Almeida da Silva, Monica Regina
de Matos,
Alunos Voluntários: Aline Amélia Cabral Fernandes, Andressa Jacqueline de Oliveira, Caroline
Morelatto Demarco, Hércules Tancredo Moreira, Karina Lais Baungratz, Viníc
Docentes Participantes: Bettina Monika Ruppelt, Carina Kozera
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: conhecimento popular, chá medicinal, saúde da família

Muitas pessoas acreditam que as plantas medicinais são medicamentos naturais e, por isso, de uso
seguro. Esse pensamento é uma simplificação perigosa porque muitas delas podem provocar
efeitos adversos, incluindo interações com medicamentos. Devido à complexidade do uso das
plantas medicinais, a UFPR campus Palotina foi contactada pelo Serviço de Obras Sociais do
município de Palotina/PR para ministrar palestras sobre o uso correto das plantas medicinais.
Assim, este projeto foi elaborado e inserido no Programa Plantas Medicinais para atender as
participantes dos clubes de mães de Palotina. O projeto tem como objetivo resgatar informações,
difundir o uso popular de plantas medicinais e disponibilizar conhecimentos básicos sobre a
correta utilização das espécies entre as mulheres. Além disso, o projeto também busca desenvolver
a cidadania através do senso crítico dos alunos e o envolvimento dos mesmos com a comunidade,
de forma a identificar problemas relacionados ao tema e propor soluções. Assim, percebe-se que
uma das melhores formas de desenvolver a cidadania nos alunos se dá através dos projetos de
extensão, através dos quais os mesmos mantêm contato com a sociedade. Através dos
conhecimentos adquiridos pelos alunos, que são repassados à comunidade durante as atividades de
extensão, visa-se uma melhoria da qualidade de vida das pessoas ao seu redor. O projeto
compreenderá ações para alcançar os seus objetivos de resgatar e difundir o uso correto das plantas
medicinais entre as mulheres participantes dos clubes de mães de Palotina. O resgate ocorrerá
através da aplicação de questionários auxiliando na elaboração de palestras para a troca de
informações entre o público alvo e os alunos. Além disso, os alunos do projeto irão auxiliar nos
levantamentos bibliográficos, na manutenção dos canteiros e das mudas. A interdisciplinariedade
se torna evidente quando são abordados, durante os seminários, os vários aspectos das plantas
medicinais como: a história, cultivo vegetal, nomenclatura científica, princípios ativos, formas de
utilização e indicações de uso. Quando o público alvo relatar o uso de plantas com atividade
antimicrobiana, estas serão ainda utilizadas para o preparo de extratos a serem testados frente a
microrganismos como uma forma de buscar alternativas aos tratamentos existentes. Assim, torna-
se claro a colaboração e relação entre a extensão com a pesquisa científica do campus Palotina.
Como resultados esperados almeja-se educar e beneficiar o público com informações corretas e
distribuir espécies medicinais.
Protocolo: 1269
Registro PROEC: 47908
Título do Projeto: CONHECER PARA PREVENIR

Nome do Coordenador: Simone Benghi Pinto


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Marivone Valentim Zabott

Alunos Bolsistas: Anete Rorig (Bolsa Permanência), Daiane Vanessa de Oliveira Rossi (Bolsa
Permanência), Rafaela Perini (Bolsa Permanência
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes: Cleuza Aparecida da Rocha Montanucci
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Prevenção, pulgas, piolhos

Pesquisas demonstram que programas de promoção à saúde com base na intervenção em grupos, e
com caráter multidisciplinar, representam um avanço efetivo no cuidado com a saúde humana e
animal. O presente projeto visa qualificar agentes disseminadores através da socialização do
conhecimento para a redução da infestação por pulgas e piolhos em humanos e em animais de
estimação. A idade, o grau de escolaridade, o sexo e o nível sócio-econômico englobam variáveis
que influenciam no conhecimento da prevenção e tratamento das referidas infestações. A educação
sanitária, através de informação e da orientação, é atualmente uma forte arma para reduzir a
incidência das infestações por pulgas e piolhos, neste sentido, os docentes e discentes do Curso de
Medicina Veterinária da Universidade Federal do Paraná - Campus Palotina, que participam do
projeto de extensão universitária “CONHECER PARA PREVENIR” visam buscar a integração da
UFPR – Campus Palotina e a população do município de Palotina (PR), além de proporcionar um
espaço de reflexão sobre assuntos relacionados aos cuidados com a higiene pessoal e dos animais.
Com o escopo de melhorar as condições de saúde e aprendizado do público alvo, foram realizadas
palestras sobre boas práticas de higiene relacionadas à prevenção da infestação por pulgas e
piolhos. O trabalho foi desenvolvido no município de Palotina e foram ministradas palestras para
496 alunos e 25 professores do ensino fundamental de escolas municipais, estaduais e particulares.
As palestras foram desenvolvidas em dois módulos, cada módulo teve duração de uma hora. As
palestras foram adaptadas de acordo com do público participante. Durante as palestras trabalhou-se
para que o público alvo desenvolvesse um pensamento crítico, avaliasse seus problemas e tivesse
subsídios para buscar soluções, sejam elas de caráter individual ou de grupo. O projeto focaliza,
especialmente, a questão da extensão universitária, já que esta é uma atividade essencial para a
construção da identidade social e pessoal dos acadêmicos da UFPR. A equipe do projeto verificou
a importância da aprendizagem ocorrer de forma construtiva, por meio de um caminho lúdico e
prazeroso.
Protocolo: 2930
Registro PROEC: 629/10
Título do Projeto: AÇÕES DE EDUCAÇÃO SANITÁRIA APLICADAS À PREVENÇÃO E
AO CONTROLE DA DENGUE

Nome do Coordenador: Silvia Cristina Osaki


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Medicina Veterinária
Nome do Vice-Coordenador: Edna Tereza de Lima

Alunos Bolsistas: Andressa Orlandin Pasuch, Arielle Aparecida Lara, Dhyego Thomazoni, Karen
Prokoski, Luciana Wolfran, Thaisa Regina Fleck, Wellyton Carlos Rodrigues
Alunos Voluntários: Dayane Leila de Jesus, Huilliam Zecchin, Patrícia Malaquias, Priscila
Pereira.
Docentes Participantes: Edna Tereza de Lima, Silvia Cristina Osaki.
Técnicos Participantes: Renata C. da Costa Gotardo
Participantes Externos: Judith Sendko, Lenir Maria Kehrig de Araújo.
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: prevenção, dengue, Aedes aegypti

A dengue é uma doença infecto-contagiosa, considerada hoje uma das mais importantes
arboviroses que afetam o homem, constituindo um sério problema de saúde pública em todo o
mundo, especialmente nos países de clima tropical, onde as condições ambientais favorecem o
desenvolvimento e a proliferação do vetor, Aedes aegypti. Nas Américas o ciclo ocorre
principalmente no meio urbano, demonstrando a importância da presença do homem e de seus
hábitos na manutenção do vetor. Apesar das medidas preventivas dessa importante doença já
estarem bastante estabelecidas e divulgadas, ainda existe a necessidade de fortalecer a consciência
individual e coletiva, assim como sensibilizar e demonstrar à população em geral quanto à
importância da colaboração de cada indivíduo na tentativa de erradicar o agente transmissor,
utilizando, para tanto, todas as formas de divulgação, informando e conscientizando a todos,
sociedade e governo, da importância de participação neste processo. Diante disso, o presente
projeto tem desenvolvido e apresentado palestras, vídeos e teatros em escolas públicas e privadas,
atingindo um número aproximado de 5000 crianças, com idade variando de seis a 18 anos. Além
do trabalho realizado nas escolas, o projeto esteve presente no evento “Paraná em Ação”, onde os
bolsistas e voluntários fizeram brincadeiras com as crianças e mostraram todos os instares de
desenvolvimento do vetor (ovos, larvas, pupas e adultos). Além da parceria com a secretaria de
educação, a secretaria da saúde também é parceira desse projeto e participa ativamente no preparo
dos alunos e na avaliação das apresentações, além de fornecerem dados sempre atuais sobre o
número de casos e mortes da dengue no Estado do Paraná. O projeto tem obtido resultados
bastante satisfatórios. Por um lado a comunidade alvo recebe orientações quanto às formas de
prevenção da dengue, especialmente em relação à manutenção dos ovos em água parada. Por outro
lado os voluntários adquirem experiência em falar em público, utilização de uma linguagem menos
técnica para que o público infantil entenda. Além disso, essas horas também são aproveitadas para
complementar as Atividades Formativas, que têm como objetivo de formar um profissional
empenhado e com conhecimentos extra sala de aula, com uma visão crítica e pronta a encontrar
soluções para problemas enfrentados pelos profissionais no dia-a-dia.
11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 31 - PALOTINA

Protocolo: 2734
Registro PROEC: 110/12
Título do Projeto: AQUICULTURA SUSTENTÁVEL

Nome do Coordenador: Carlos Eduardo Zcarkim


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Luciano Caetano de Oliveira

Alunos Bolsistas: Aline Alexandra Adam, Elton Miguel Veloso, Letícia Gonça
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Alexandre Leandro Pereira, Almir Manoel Cunico, Dilcemara Cristina
Zenatti
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Tecnologia e Produção
Palavras-chave: Aquicultura, Desenvolvimento rural, Agricultura Familiar

Dentro do cenário mundial, a aquicultura tem se mostrado como uma das atividades agropecuárias
mais promissoras, chegando ao crescimento de 12,9% ao ano em 2009. Enquanto isso, a
aquicultura brasileira apresentou taxa de crescimento de 9% entre os anos de 2005 a 2010. Além
disto, esta atividade tem-se destacado também pela geração de emprego direto e indireto e pela
ampla e complexa relação econômica com outras atividades. Apesar deste desenvolvimento, nos
últimos anos a aqüicultura tem enfrentado problemas relacionados à alimentação, qualidade da
água, doenças infecciosas e parasitárias com significativos prejuízos econômicos devido à
intensificação do cultivo. A ausência de um controle rigoroso de despesas e receitas, as falhas no
processo produtivo, a falta de acompanhamento técnico podem comprometer toda cadeia
produtiva. A falta dessas informações coloca a aquicultura sem a real condição de tomar decisões
que envolvem a atividade. Neste sentido, o Programa Aquicultura Sustentável, propõe-se como
uma alternativa para assegurar sustentabilidade da cadeia produtiva, auxiliando na contribuição da
aqüicultura no fomento à agricultura familiar e segurança alimentar no município de Palotina. Este
programa é composto por varias frentes de trabalho, tais como: acompanhamento técnico de
piscicultores, repasse e inovação tecnológica da cadeia produtiva, fomento a novas culturas como a
ranicultura e carcinicultura e auxilio nos processos de licenciamento ambiental da atividade no
município. Os trabalhos têm sido executados pelos acadêmicos bolsistas e colaboradores do
programa, por meio de treinamento e acompanhamento técnico docente para realização da
integração universidade e comunidade. Até o momento, 126 piscicultores foram cadastrados no
programa, pertencentes das microbacias dos rios São Camilo, Santa Fé e Açú. Ainda faltam serem
cadastrados as propriedades pertencentes às bacias dos rios Azul e Pioneiro, estimando cerca de 80
produtores. Dos piscicultores já cadastrados, cerca de 30 receberão acompanhamento técnico neste
segundo semestre de 2012, sendo realizados capacitação em técnicas de alimentação, controle
sanitário, além de análises ambientais.

Protocolo: 1380
Registro PROEC: 53909
Título do Projeto: DIFUSÃO DE TECNOLOGIA EM AQUICULTURA PARA OS
MUNICÍPIOS DE PALOTINA E MARIPÁ

Nome do Coordenador: Fabio Meurer


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Lilian Dena dos Santos

Bolsista: Philipe Gomes Da Silva


Colaboradores e Técnicos: Lilian Carolina Rosa da Silva, Lilian Dena dos Santos, Neivair Sponchiado
Pastore, Gilson Bueno Jr., Rafael Ernesto Balen
Área temática: Tecnologia e Produção
Palavras-chave: Organização, Piscicultura, Tecnologia.

A região de Palotina e Maripá pode ser considerada um dos berços da piscicultura tecnificada no país,
entretanto, em função de problemas relativos ao comércio do produto a cadeia produtiva do peixe, em
especial a da tilápia do Nilo ficaram estagnadas, atualmente houve um interesse na reestruturação da
cadeia em função de uma maior demanda do produto. O presente projeto consiste na promoção do
desenvolvimento e da sustentabilidade da cadeia da produção de peixes, através do contato com os
piscicultores engajados nas associações da área dos Municípios de Maripá e Palotina, bem como de
outros interessados pelo tema, como o caso de técnicos da área, com auxílio da secretaria de Agricultura
de cada Município. São realizadas visitas rotineiras a produtores chave pela equipe do Projeto para o
levantamento dos principais temas e problemas enfrentados por estes produtores, bem como seus anseios
e dúvidas relativas a piscicultura. A medida que vão sendo levantados os temas e/ou problemas os
professores e os alunos envolvidos nos projetos fazem reuniões para estabelecer as ações e o cronograma
para o combate dos problemas definidos. Foi feito o acompanhamento de alguns produtores, de maneira
que estes atuem como disseminadores das novas tecnologias utilizadas. Nos produtores chaves, serão
avaliados os índices zootécnicos para avaliação dos sistemas de cultivo utilizados na região e
consequente discussão sobre os pontos falhos dos referidos sistemas e quais as ações a serem tomadas
para sanar o mesmo. Os resultados alcançados pelo projeto são bastante interessantes, pois se visualiza
além de uma melhora gradual em índices zootécnicos de algumas propriedades, também uma melhor
compreensão dos anseios dos produtores por parte dos alunos envolvidos, desta forma, fazendo com que
haja um amadurecimento deste como futuro técnico e ator nesta cadeia produtiva.

Protocolo: 3130
Registro PROEC: 592/10
Título do Projeto: AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE PISCICULTORES DO
MUNICÍPIO DE PALOTINA - PR

Nome do Coordenador: Carlos Eduardo Zacarkim


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Luciano Caetano de Oliveira

Alunos Bolsistas: Aline Alexandra Adam, Elton Miguel Veloso, Letícia Gonçal
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Alexandre Leandro Pereira, Almir Manoel Cunico, Dilcemara Cristina
Zenatti
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Tecnologia e Produção
Palavras-chave: Aquicultura, Desenvolvimento rural, Agricultura familiar
A Região Oeste do Paraná possui uma área total de 22.840 km2, equivalente a 11,74% da área total
do Estado que é de 199.281,70 km2, e uma população de 1.164.272 habitantes, posicionando-se
entre as maiores densidades demográficas do Paraná, com 47,22 habitantes por km2. Localizado ao
norte da região oeste, esta o município de Palotina com população de 25.771 habitantes e área de
651 km². Uma forte característica desta região é a produção de grãos. Entretanto, alguns
municípios têm procurado diversificar a produção através da piscicultura, implantada em áreas
com grandes desníveis no solo, alagadiças ou impróprias para as culturas tradicionais. Neste
sentido, a aquicultura tem se mostrado como uma das atividades agropecuárias mais promissoras,
chegando ao crescimento de 12,9% ao ano em 2009, destacando-se pela geração de emprego direto
e indireto e pela ampla e complexa relação econômica com outras atividades. Apesar deste
desenvolvimento, nos últimos anos a aquicultura tem enfrentado problemas relacionados à
alimentação, qualidade da água, doenças infecciosas e parasitárias com significativos prejuízos
econômicos devido à intensificação do cultivo. Neste sentido, o projeto de avaliação e
acompanhamento dos piscicultores do município de Palotina - PR tem realizado desde 2010, o
cadastro e avaliação socio-econômica e ambiental das propriedades existentes no município. Este
projeto compõe o Programa Aquicultura Sustentável, que além de outras atividades, propõe-se
como uma alternativa para assegurar sustentabilidade da cadeia produtiva, auxiliando na
contribuição da aquicultura no fomento à agricultura familiar e segurança alimentar no município.
Além deste projeto, o programa é composto por varias frentes de trabalho, tais como:
acompanhamentos técnicos de piscicultores, repasse e inovação tecnológica da cadeia produtiva,
fomentam a novas culturas como a ranicultura e carcinicultura e auxilio nos processos de
licenciamento ambiental da atividade no município. Para execução deste projeto, os trabalhos têm
sido executados pelos acadêmicos bolsistas e colaboradores do programa, por meio de treinamento
e acompanhamento técnico docente para realização da integração universidade e comunidade. Até
o momento, 126 piscicultores foram cadastrados no programa, pertencentes das microbacias dos
rios São Camilo, Santa Fé e Açú. Ainda faltam serem cadastradas as propriedades pertencentes às
bacias dos rios Azul e Pioneiro, estimando cerca de 80 produtores. Dos piscicultores já
cadastrados, cerca de 30 receberão acompanhamento técnico neste segundo semestre de 2012,
sendo realizada capacitação em técnicas de alimentação, controle sanitário, além de análises
ambientais.

Protocolo: 3067
Registro PROEC: 665/11
Título do Projeto: NOVAS PRÁTICAS DE MANEJO ALIMENTAR PARA PISCICULTORES
DE ALEVINOS DO MUNICÍPIO DE PALOTINA - PR

Nome do Coordenador: Luciano Caetano de Oliveira


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Carlos Eduardo Zacarkim

Alunos Bolsistas: Matheus Reuter Schäfer, Rafael Itamar da Silva


Alunos Voluntários:
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Luciana Maria Curty Machado, Ari Sgarbi
Área Temática: Tecnologia e Produção
Palavras-chave: desenvolvimento tecnológico, automação, produção sustentável
A aquicultura nacional vem sendo apontada nos últimos anos a atividade com maior potencial de
crescimento, para o mundo o Brasil continua sendo encarado como um dos maiores potenciais para
a produção de pescados de aquicultura, devido alguns aspectos como o grande potencial de
recursos hídricos, grande produtor de insumos do mundo, vocação para o agronegócio, condições
climáticas favoráveis, tecnologia disponível e recursos pesqueiros ainda não explorados. Além
disso, a aquicultura enfrenta o desafio de moldar-se ao conceito de sustentabilidade, o que implica
em agregar novos valores à produção de conhecimento e às práticas do setor. Ainda assim, as
técnicas utilizadas no país carecem de avanços tecnológicos, automatização, biotecnologia e
aumento da mão-de-obra especializada. Neste sentido, o presente projeto propõe a inserção da
universidade na comunidade aquícola do município de Palotina, especificamente em relação aos
piscicultores de alevinos, auxiliando no desenvolvimento de suas atividades e práticas de manejo
alimentar implantando um modulo piloto automatizado de alimentação que contribua para a
melhoria na produtividade sustentável. As atividades previstas serão: levantamento dos dados de
produção de alevinos, acompanhamento do nível de tecnificação do manejo alimentar dos
piscicultores da região de estudo, palestras e oficinas didáticas com novas técnicas de manejo
alimentar e implantação de um modulo piloto de automação do manejo alimentar para peixes. Os
acadêmicos terão oportunidade de aprendizado e envolvimento nas atividades de campo, aplicando
novas técnicas em uma atividade em constante expansão na região, e verificando as problemáticas
da atividade aquícola na prática. Os piscicultores terão a oportunidade de adquirir conhecimento
sobre o tema e aprimorar melhor seu sistema de produção a partir de novas práticas de manejo
alimentar. Os resultados esperados ao final das atividades deste projeto é que os envolvidos
possam utilizar da melhor forma as ações desempenhadas, otimizando o processo produtivo,
tecnificando a mão de obra, e absorvendo o desenvolvimento tecnológico proposto.

Protocolo: 1129
Registro PROEC: 741/12
Título do Projeto: DESENVOLVIMENTO DA CARCINICULTURA NA REGIÃO OESTE DO
PARANÁ

Nome do Coordenador: Eduardo Luis Cupertino Ballester


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Ademir Heldt

Alunos Bolsistas: Allan Hoppe, Marlon Lucas, Patrícia Piovesan, Ricardo Della Giustina, Vivian
Leão
Alunos Voluntários: Amábile Frozza, Letícia Migliavaca
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes: Ademir Heldt
Participantes Externos: Carlos Piovesan, Cedenir Botoloso, Adolfo Bortoloso, Ademir Schimdt,
Edmilson Zabotti
Área Temática: Tecnologia e Produção
Palavras-chave: carcinicultura, tecnologia, produção

Entre as atividades de aqüicultura, a carcinicultura, ou criação de camarões, ocupa lugar de


destaque. Atualmente, aproximadamente 50% dos camarões consumidos no mundo vêm de criação
em cativeiro o que corresponde a aproximadamente 4 milhões de toneladas. A criação de camarões
de água doce é um dos setores que mais cresce na aqüicultura mundial. No Brasil, a carcinicultura
de água doce foi iniciada na década de 70 e ganhou status comercial com a introdução da espécie
Macrobrachium rosenbergii em 1977. Após um período inicial de sucesso quando a produção
chegou a atingir aproximadamente 700 toneladas entre os anos de 1989-1994, colocando o Brasil
entre os principais produtores mundiais esta atividade entrou em declínio e, segundo os dados mais
recentes do IBAMA (2007) e da FAO (2009), a produção brasileira no ano de 2007 foi de apenas
230 toneladas. Entre os motivos causadores deste retrocesso podem ser citadas a desorganização
do setor e a difusão de técnicas errôneas que provocaram a falência de diversos
empreendimentos.Uma das maiores dificuldades encontradas para o desenvolvimento da
carcinicultura de água doce em nosso país esta relacionada com a falta de disponibilidade de pós-
larvas (PLs) e de mão de obra qualificada para a produção. Atualmente, o governo federal tem
investido na criação de cursos para a formação de técnicos de nível superior, que serão chave para
o desenvolvimento e propagação da tecnologia necessária para o desenvolvimento da aqüicultura
no Brasil. O objetivo do projeto foi repassar tecnologia de produção de camarões de água doce
para produtores da região oeste do Paraná. Além disso, promover a integração de alunos,
pesquisadores e produtores como forma de proporcionar troca de informação e
aprendizado. Anualmente entre as atividades do projeto é ministrado um curso de capacitação na
área de carcinicultura. A universidade também é responsável pelo repasse das PLs de camarão e
pelo acompanhamento da produção e realização de pesquisa junto com alunos e produtores. Os
principais resultados do projeto foram atingidos com a produção de camarões em três propriedades
no município de Palotina e outras duas propriedades nos municípios de Maripá e Nova Santa Rosa.
Os resultados demonstraram a viabilidade técnica e econômica da produção de camarões em
sistemas de monocultivo e policultivo. Os índices de produtividade atingidos estão de acordo com
os melhores resultados alcançados nesta atividade. Também foram realizados experimentos que
fazem parte de projetos de iniciação científica, mestrado e doutorado. Além disso, a participação
de profissionais do setor produtivo e técnico proporcionou uma valiosa troca de informações e
experiências reforçando a importância da atividad extensionista como forma de disseminação e
promoção do conhecimento.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 32 - PALOTINA

Protocolo: 2126
Registro PROEC: 585/10
Título do Projeto: AQUARIOLOGIA NO ENSINO DE CIÊNCIAS EM ESCOLAS DO
MUNICÍPIO DE PALOTINA

Nome do Coordenador: Leandro Portz


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Lílian Dena dos Santos

Alunos Bolsistas: Andréia Cantelli, Marília Santos Silva


Alunos Voluntários:
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Projeto, aquarismo, alunos
O Projeto utiliza a atividade do Aquarismo como ferramenta na introdução das crianças no mundo
da ciência e estudos dos ecossistemas aquáticos, mostrando lições de responsabilidade ecológica,
inspirado no mundo da vida animal aquática, incentivando assim a noções de ecologia e
preservação ambiental dos rios e mananciais da região. O projeto desperta nas crianças a
importância do aquarismo e da preservação do ambiente em que os organismos aquáticos estão
inseridos. O referido projeto tem relevância no âmbito do incremento da educação e noções de
ecologia e preservação ambiental dos rios e mananciais da região para estudantes carentes da rede
de ensino pública do Município de Palotina. Gerar a educação em Ciência Ambiental na rede
pública de ensino utilizando a aquariologia como ferramenta básica. A proposta do referido projeto
visa integrar os alunos da UFPR com estudantes da rede pública carente do município nas
seguintes ações: Montar pequenas “estações de aquários” com o intuito de utilizá-los como
ferramentas intuitivas para palestras sobre ecologia e preservação ambiental. Realizar palestras
educativas nas escolas públicas carentes e atividades lúdicas para fixação do conteúdo. Gerar uma
cartilha sobre educação ambiental dos rios e lagos do município de Palotina. Para alcance dos
objetivos foram utilizadas as seguintes metodologias: Montagem pelos do projeto de quatro
Estações (Unidades) demonstrativas de Aquários com a fauna e flora das plantas e animais dos rios
e lagos da região do município de Palotina conforme metodologia descrita por Gomes (2001).
Cada aquário tem uma unidade de filtragem biológica para manter a qualidade da água e os
parâmetros são monitorados semanalmente conforme metodologia descrita por Cust (1982). As
estações de aquários são necessárias para a apresentação prática do trabalho aos alunos. Em um
segundo momento foram feitos debates semanais nos encontros dos alunos da UFPR no Grupo de
Estudos em Tecnologia de Aquicultura - GETA para montagem dos slides dos seminários que
serão apresentados aos alunos da rede pública sendo estes com linguagem simples, prática e
didática. Após a apresentação do seminário aos alunos foram feitas atividades práticas nos
aquários para a observação visual e de tato nos peixes. Os bolsistas do projeto estão
confeccionando uma cartilha para uso em escolas relacionando a importância do bem estar dos
peixes e do meio aquático que vive dando noções de preservação e conscientização ambiental. O
Projeto traz muitos benefícios a todos, os bolsistas aprendem a docência na prática, tem contato
com a comunidade escolar, buscar aperfeiçoamento dos seus conhecimentos em aquariologia, os
alunos estão inseridos em um âmbito social menos favorecido, o projeto oferece a essas
comunidades carentes a oportunidade de vivenciar essa prática da aquariofilia e obter
conhecimento sobre os diversos ambientes aquáticos, o projeto proporciona ainda uma mudança de
comportamento nessas crianças, pois, as vezes algumas crianças que demonstravam um
temperamento mais difícil, com o projeto e a visualização e convivência com um animal tão dócil
como os peixes muda seu comportamento, as crianças também adquiriram com o projeto,
responsabilidade e aprendizado sobre um ambiente de vida tão vasto que é o ambiente aquático.

Protocolo: 2182
Registro PROEC: 586/10
Título do Projeto: O LABORATÓRIO DE ANATOMIA VAI ATÉ A ESCOLA

Nome do Coordenador: Arlei José Birck


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: André Luís Filadelpho

Alunos Bolsistas: Ciro Amaral Bittencourt, Dafni Luna Melisinas, Flávio Hilgemberg de Carvalho
Alunos Voluntários: Adriele Braga de Cristo, Anete Rorig, Bárbara Amanda Bebber, Eduardo
Michelon do Nascimento, Joice Meri Schmidt, Tairine Cabral da Luz
Docentes Participantes: Milton Ronnau, Susymeire Baroni
Técnicos Participantes: Rodrigo Patera Barcelos
Participantes Externos: Carlise Debastiani
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: anatomia, aprendizagem, escola

O projeto "Laboratório de Anatomia vai até a Escola" teve por objetivo ser um complemento ao
ensino da disciplina de biologia dos alunos da rede pública, gerando benefícios, tanto para os
alunos como para os universitários que participaram deste projeto. O público-alvo deste projeto
foram os alunos de oitavo ano do ensino fundamental da rede estadual de ensino da cidade de
Palotina. Com a criação do projeto, procurou-se estimular e despertar o interesse desses alunos,
através de palestras sobre a anatomia dos animais domésticos, e desta forma, auxiliá-los na
compreensão do funcionamento e composição do próprio corpo e, posteriormente, através de suas
próprias observações poderem compreender os principais aspectos da evolução destes mesmos
sistemas. Foram realizadas palestras teóricas, com auxílio de vídeos, slides e atividades práticas
sobre a anatomia animal, tendo como base o conhecimento adquirido na universidade, além de
consultas às bibliografias da área de anatomia e biologia. Os materiais usados para os aulas
práticas foram estruturas anatômicas dos animais, mostradas de forma lúdica, tendo como fonte o
próprio acervo do laboratório de anatomia do campus Palotina, constituído de ossos, esqueletos
montados, animais taxidermizados, peças anatômicas formolizadas, criodesidratadas e
glicerinizadas. Para a avaliação deste projeto, foi realizado um questionário que foi respondido
pelos alunos. Após da análise deste, pode-se perceber uma mudança positiva no interesse dos
alunos, tanto pela disciplina de biologia, quanto pela anatomia animal e do corpo humano. Ficando
evidente também, a importância da interação da universidade com a escola. O questionário foi
respondido por 102 alunos, entre 12 e 17 anos. Do total, 100% julgaram importante a interação da
universidade com a escola e 44,12% gostaram das palestras porque melhorou a fixação do
conteúdo que já haviam estudado antes com o professor. Para a melhoria do projeto, foram feitas
sugestões pelos alunos, tais como: maior duração das palestras, maior número de integrantes no
grupo, a continuação do projeto nos próximos anos e com uma maior frequência. Ao final do
projeto, observamos que houve uma transformação evidente nos alunos das escolas visitadas tanto
no aspecto comportamental, quanto no interesse pela disciplina de biologia. Em relação aos
universitários que participaram do projeto, observamos que o convívio e interação com
profissionais e alunos das escolas visitadas proporcionaram um crescimento pessoal que
provavelmente os mesmos não obteriam apenas na sala de aula.

Protocolo: 1327
Registro PROEC: 667/11
Título do Projeto: CIÊNCIA E TECNOLOGIA NAS ESCOLAS

Nome do Coordenador: Carlos Henrique Coimbra Araújo


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Bettina Monika Ruppelt

Alunos Bolsistas: Caroline Thais Eckert, Helio Boreli Favero, Jaina Caroline Lunkes
Alunos Voluntários: André Eduardo Confetti, Gracy Kelly Mazuhovitz, Leandro Pêgas de Brito
Maurente, Lucas Ricardo Delai
Docentes Participantes: Adriana Ferla de Oliveira, Ana Paula Ramão da Silva, Ana Tereza
Bittencourt Guimarães, Edilson Caron, José Marcelo Aranha, Luciano Caetano de Olive
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Ildeu de Castro Moreira, Roseli de Deus Lopes
Área Temática: Educação
Palavras-chave: feiras de ciência, ciência, tecnologia

A presente proposta tem implantado em Palotina um núcleo organizador responsável pela inserção
de atividades científicas e tecnológicas nas escolas do município. Este núcleo dá suporte a alunos da
rede pública e privada de Palotina e região, bem como à população em geral, viabilizando a
organização, logística e infraestrutura necessária para a que professores recebam suporte técnico e
logístico capaz de levar atividades lúdicas e ao mesmo tempo científicas para seus estudantes. Além
de tal objetivo, o núcleo organizou eventos que se enquadraram dentro escopo do projeto, tais como
feiras de ciências (1ª.FECITEC Palotina), palestras e cursos de reciclagem, promovendo a
orientação de trabalhos que foram apresentados durante o evento produzido, além de atualmente
promover a orientação de estudantes de iniciação científica júnior de três escolas selecionadas.
Neste núcleo estão incluídos alunos da UFPR capacitados para serem monitores, dando suporte na
resolução de dúvidas, elaboração de uma página para o projeto, suporte aos vários projetos lúdicos
envolvidos, trabalho nas atividades de inscrição dos eventos e cursos. O projeto conta com o
envolvimento de 10 escolas do município, atingindo diretamente cerca de 3.674 estudantes e mais
de 100 professores das redes pública e particular. Conta ainda com a distribuição de 3 bolsas de
iniciação científica júnior do CNPq para alunos do ensino médio que possuam destaque
reconhecido em suas respectivas escolas.

Protocolo: 2891
Registro PROEC: 668/2011
Título do Projeto: EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA A SUSTENTABILIDADE: DO
AMBIENTE AO HOMEM

Nome do Coordenador: Luciana Grange


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Alessandra Monteiro De Paula

Alunos Bolsistas: Laura Veridiana Zanlorensi Portela; William França Freitas.


Alunos Voluntários: Bruna Janaína Bataglin; Naira Carolina Tolotti Gomes.
Docentes Participantes: Alessandra Monteiro De Paula; Luciana Grange
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Educação, Meio Ambiente, Sustentabilidade

O Projeto “Educação Ambiental para a Sustentabilidade: do ambiente ao homem” da UFPR em


parceria com a Prefeitura Municipal de Palotina tem como objetivo, através de preceitos bioéticos
para a educação ambiental, a construção de uma identidade comum entre os diferentes agentes
sociais e seus diversos envolvimentos com a geração, o processamento e a destinação dos resíduos
urbanos a fim de adequar o atual Sistema de Coleta de Resíduos Sólidos do município à legislação
nacional vigente. A primeira etapa descrita no relatório anual de projeto de extensão universitária
resolução 72/11 – CEPE compreendeu a produção e divulgação de materiais didático-informativos
para a reeducação quanto ao acondicionamento correto da coleta “diferenciada” do lixo do
município em parceria com as Secretarias de Educação e Agricultura e Meio Ambiente. O
encerramento e a interdiciplinaridade desta fase culminou em um evento chamado “Luxo do Lixo
I”, com a participação de diferentes docentes do Campus UFPR e do ensino médio municipal e
apresentações de dança, teatro, música e exposição de arte com objetos recicláveis. A segunda fase
a ser realizada será o “Luxo do Lixo II – 1ª Parada Cultural UFPR Campus Palotina”, um momento
voltado para a dignidade do coletador. Em busca da interação dialógica, a programação deste evento
foi construída pelos bolsistas através de uma pesquisa aplicada, de forma aleatória, junto aos
acadêmicos dos diferentes cursos do Campus Palotina e os resultados obtidos e compilados levaram
a seguinte organização: 1. Exibição e discussão do documentário “Lixo Extraordinário” de Lucy
Walker, que retrata a vida dos catadores de materiais recicláveis revelando o poder da arte como
ferramentas para o resgate da dignidade humana; 2. Gincana de coleta diferenciada dentro do
Campus para avaliar os treinamentos ministrados na primeira etapa; 3. Oficinas de reciclagem com
a participação de instituições do município e; 4. Um festival de talentos comunitários (apresentação
de músicas, danças, stand-up comedy, etc). Os ganhos acadêmicos dos alunos da UFPR Campus
Palotina terão como meta final, através deste projeto, alcançar, se não toda, mas parte dela, a tão
almejada mudança de paradigma quanto à responsabilidade compartilhada, e despertar na
comunidade do campus e do município, novos conceitos sobre bioética, vulnerabilidade, equidade,
responsabilidade social, felicidade coletiva e preservação da vida, aprofundando a percepção até
que ela se torne uma verdade, uma compreensão essencial sobre o verdadeiro lugar do homem no
planeta Terra.

Protocolo: 2212
Registro PROEC: 764/12
Título do Projeto: ASTRONOMIA E CIÊNCIAS AFINS

Nome do Coordenador: Carlos Henrique Coimbra Araújo


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Carina Kozera

Alunos Bolsistas: Gracy Kelly Mazuhovitz, Leandro Pêgas de Brito Maurente, Lucas Ricardo
Delai
Alunos Voluntários: André Eduardo Confetti, Kesia Damaris de Azevedo, Raquel Baioco
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: astronomia, astrobiologia, olimpíada de astronomia e astronáutica

O presente projeto tem implantado em Palotina um núcleo educacional na área de astronomia


desde 2010. Este núcleo, constituído por alunos de graduação e professores da Universidade
Federal do Paraná (UFPR), Campus Palotina, orienta alunos da rede pública e/ou privada de
Palotina e de municípios vizinhos, bem como a população em geral, viabilizando o acesso a
telescópios de médio porte e permitindo desta forma a visualização do céu à noite bem como um
melhor entendimento dos astros e planetas observados. Neste núcleo alunos de graduação são
capacitados para serem monitores, atuando na resolução de dúvidas e curiosidades do público em
geral sobre a lua, planetas, estrelas e outros objetos astronômicos. Durante as observações noturnas
realizadas nas escolas (especialmente em datas denominadas “noites do soninho”), um telão mostra
o programa Stellarium, que é um simulador do mapa celeste . Nesta ocasião o público alvo pode
ver a localização e o nome de constelações e tentar identificá-las no céu com a ajuda da equipe de
apoio. Além das atividades de observação, o projeto tem implementado mini-cursos mini-aulas de
astronomia, de cunho lúdico, aos alunos do ensino fundamental (especialmente das quartas séries)
e do público em geral contribuindo de forma decisiva no desenvolvimento da formação científica,
o que é essencial para a formação do indivíduo, bem como, e especialmente, de forma a dar
suporte aos alunos e professores envolvidos na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica
do município de Palotina. Desta forma, além de atividades de extensão, estão associadas ao
projeto, a partir das atividades acima descritas, também atividades de ensino. Complementando,
foram elaboradas três apostilas com os temas “O Sol”, “A Lua” e “O Sistema Solar”, além de
seminários elaborados pelos participantes e um artigo em fase de elaboração, o que engloba
aspectos de pesquisa no projeto, criando a indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão. O enfoque
dado ao assunto “astrobiologia” tem aprofundado a interdisciplinaridade entre astronomia e
biologia dentro das várias ações do projeto.

Protocolo: 1064
Registro PROEC: 710/12
Título do Projeto: COLETA E UTILIZAÇÃO ÓLEOS RESIDUAIS PARA PRODUÇÃO DE
BIODIESEL METÍLICO, UMA INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE, ESCOLA, COMUNIDADE
E MEIO

Nome do Coordenador: Joel Gustavo Teleken


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Helton Jose Alves

Alunos Bolsistas: Antônio Augusto Angheben, Camile Amanda Fernandez Ramiro, Carolina
Sayuri Miyashiro.
Alunos Voluntários: Carlos de Jesus de Oliveira, Edilene Nascimento de Campos, Lilian Thays
Roque de Paula.
Docentes Participantes: Eliane Hermes, Elisandro Pires Frigo, Ivonete Rossi Bautitz, Jonathan
Dieter, Maria Cristina Milinsk.
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Meio Ambiente
Palavras-chave: óleo residual, biodiesel, transesterificação

O projeto visa integrar a UFPR/Campus Palotina com as escolas do município, comércio e a


comunidade palotinense. Os principais temas abordados são multidisciplinares e têm enfoque na
preservação ambiental e conscientização do reaproveitamento de resíduos gordurosos. Vários
temas interdisciplinares do projeto, como: importância e propriedades dos ácidos graxos, ésteres e
glicerol; reações de transesterificação e saponificação; produção de biocombustíveis; energias
renováveis, medidas para a redução da poluição de águas e da emissão de CO2; coleta e
reciclagem de resíduos; são trabalhados com os alunos das escolas participantes e a comunidade
em geral. Neste caso os acadêmicos e professores da UFPR interagem de modo que ao menos uma
aula por mês, teórica ou experimental, seja ministrada abordando os assuntos do projeto. Os
acadêmicos do Curso Superior de Tecnologia em Biocombustíveis da UFPR/CP incluídos no
projeto, em conjunto com os professores, são responsáveis por ministrar palestras relacionadas aos
temas nas escolas e organizar a coleta periódica de óleos residuais fornecidos por estabelecimentos
comerciais e os armazenados em pontos de coleta na UFPR/CP e nas escolas participantes do
projeto. Após a coleta, os acadêmicos participantes do projeto realizam uma pré-tratamento em
todo óleo coletado, posteriormente convertem o óleo residual em biodiesel e sabão, utilizando uma
unidade de transformação de óleos em biodiesel disponível no Laboratório de Produção de
Biocombustíveis (LAPROBIO) na UFPR/CP. A glicerina, subproduto do biodiesel, é isolada para
posterior produção de sabão e utilização em outros projetos de pesquisa em desenvolvimento. Os
alunos das escolas realização visitas ao LAPROBIO com o objetivo de acompanhar a produção do
biodiesel e sabão, em visitas periódicas à universidade, sendo previamente agendadas. O biodiesel
e o sabão produzidos são utilizados pela universidade e também servirão de apoio para a
elaboração de experimentos expostos nas Feiras de Ciências das escolas, proporcionando aos
demais alunos conhecerem os produtos originados com o óleo residual que os mesmos coletaram.
Dessa forma, espera-se estreitar as relações entre Universidade/Escola/Comunidade, contribuindo
efetivamente no processo de formação de cidadãos, conscientes com a importância de preservação
do meio ambiente e atento às novas tecnologias.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 33 - PALOTINA

Protocolo: 1342
Registro PROEC: 60210
Título do Projeto: COLETA DE ÓLEOS RESIDUAIS PARA A PRODUÇÃO DE BIODIESEL:
INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE, ESCOLA E COMUNIDADE

Nome do Coordenador: Helton José Alves


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Maria Cristina Milinsk

Alunos Bolsistas: André Marta da Rocha, Franciele Vanessa Reckziegel, Paulo André Cremonez
Alunos Voluntários: Antônio Augusto Angheben, Laís Pastre Dill
Docentes Participantes: Joel Gustavo Teleken
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Meio Ambiente
Palavras-chave: Óleo residual de fritura, biodiesel, preservação ambiental

O trabalho de conscientização sobre a preservação do meio ambiente é fundamental para manter a


qualidade de vida da população. A reciclagem é um ponto crucial para a conservação dos recursos
naturais. Neste sentido, o aproveitamento do óleo residual de fritura (ORF) para a produção de
biodiesel surge como uma alternativa promissora para evitar a poluição de águas superficiais,
causada muitas vezes pelo descarte incorreto nas residências e estabelecimentos comerciais. Neste
sentido, o presente projeto vinculado ao Curso de Tecnologia em Biocombustíveis (CTB) - Campus
Palotina, atuou no último ano realizando: 1) o levantamento do perfil de consumo de óleo de fritura
(OF) e a determinação do volume de ORF gerado pela população do município de Palotina de
acordo com a aplicação de um questionário sobre os hábitos alimentares (residências e comércio);
2) a coleta inicial do ORF em estabelecimentos comerciais (bares, restaurantes, lanchonetes, etc); e
3) a conversão do ORF em biodiesel utilizando a mini-usina de biodiesel do CTB. O levantamento
realizado atingiu aproximadamente 1.500 habitantes de Palotina e 30 estabelecimentos comerciais.
Os resultados foram extrapolados para toda a população do município, estimada em 30.000
habitantes. Os resultados do projeto indicaram que em média: o volume de OF consumido por mês
pela população palotinense é de 24.700 L; o consumo mensal de OF/habitante é de 820 mL; o
volume mensal de ORF gerado no município é de 12.900 L; o volume mensal de ORF gerado per
capta é de 430 mL. Dessa forma, existe um potencial para a produção de mais de 10.000 L de
biodiesel por mês, a partir do ORF gerado em Palotina. Com base na coleta inicial realizada nos
estabelecimentos comerciais foram recolhidos recentemente cerca de 500 L de ORF. O volume de
biodiesel produzido será utilizado ara o abastecimento do ônibus do Campus Palotina. Acredita-se
que a coleta de apenas 50% do volume de ORF produzido em Palotina, evitará a poluição de cerca
de 250 milhões de litros de água potável. Atualmente, estão sendo estabelecidos vários pontos de
coleta de ORF no Campus Palotina, que futuramente, serão expandidos para outras localidades de
Palotina. O projeto integra perfeitamente a população, os estudantes e a universidade, servindo
como um meio para o envolvimento de ambas as partes em um tema atual e de grande importância
para o Meio Ambiente. Por sua vez, os acadêmicos do CTB que participam do projeto, estão
desenvolvendo habilidades práticas na área de produção de biodiesel e gerenciamento de resíduos.

Protocolo: 3205
Registro PROEC: 649/2011
Título do Projeto: AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES
LÍQUIDOS EM INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS

Nome do Coordenador: Dile Pontarolo Stremel


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Brener Magnabosco Marra

Alunos Bolsistas: Cíntia Maria Sartori, Flaviane Lilian Leonardo, Rodrigo Hermann Hendges,
Thaís Caetano Flores
Alunos Voluntários: Felipe Fernandes Klajn
Docentes Participantes: Luis Fernando Souza Gomes, Roberto Pontarolo
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Solange Lui
Área Temática: Meio Ambiente
Palavras-chave: Tratamento de efluentes, Análises Físico-Químicas, Alimentos
O projeto em questão foi proposto e levado à comunidade empresarial, especificamente às
Agroindústrias da Região produtoras de alimentos, como uma oportunidade para que estas possam
disseminar e ampliar as suas ações de sustentabilidade, discutindo e buscando soluções em
conjunto para uma série de problemas que até então eram pensados quase que unilateralmente. A
vantagem do apoio da Universidade nesta proposta extensionista, mesmo não prevendo quaisquer
financiamento externo se faz de diferentes formas, sendo assim, a compreensão deste benefício
provavelmente virá após a implementação e resultados efetivos futuros. É importante frisar, que
sem o estudo de caso, a concessão de amostras e a participação da empresa na avaliação dos
resultados gerados não se chgará a lugar algum. Para isto, a contribuição das técnicas analíticas
implementadas e os procedimentos e critérios estatísticos de planejamento a serem utilizados
possibilitarão explorar não só os resultados em si e desta forma, o objetivo não é atender os fins de
auditoria nem dos agentes de fiscalização, mas explorar as potencialidades de reuso, aproveitamento
de resíduos e desenvolvimento de novos produtos, possibilitando contribuições ao meio ambiente e
capacitação profissional. Gostariamos de frizar, que como parceiras, as empresas apoiadoras deste
projeto poderão se beneficiar da visibilidade do projeto, divulgando isto como uma de suas ações de
propostas de sustentabilidade. Creio que seja uma oportunidade impar para mostrar seu lado
sócio-ambiental e buscar talvez alternativas econômicas não pensadas, como créditos de carbono,
erecursos governamentais em linhas de financiamento a fundo perdido. Quanto ao projeto
recentemente aprovado para a continuidade, a infraestrutura atual disponibilizada recentemente,
como bloco digestor, colorimetro da HACH DR 820, medidores eletrônicos de oxigênio dissolvido,
bombas, compressores possibilitou ampliar a determinações de parâmetros de qualidade de água e
efluentes. Atualmente, está se levantando paralelamente ao monitoramento de lagoas, o
estabelecimento de relações ideais utilizando planejamento de experimentos fatoriais em
fotobiorreatores de formulações a base de microorganismos nitrificantes e efluentes do final do
processo de tratamento para otimizar a produção de algas com fins comerciais. Além disto,
pretende-se ao final contribuir para a capacitação técnica motivando a utilização de métodos rápidos
com baixo custo de reagentes e menores riscos, contribuindo indiretamente para as soluções
ambientais do ramo da produção de alimentos.

Protocolo: 1944
Registro PROEC: 705/12
Título do Projeto: A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS ORGÂNICOS NO MUNICÍPIO DE
PALOTINA, PR – ASPECTOS SOCIAIS, ECONÔMICOS E TÉCNICOS

Nome do Coordenador: Juliano Cordeiro


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Michelle Sato Frigo

Alunos Bolsistas: Cleonice Lubian, Dimitri Pistore, Jaime Trentim Junior


Alunos Voluntários: Giovane Andrei Kulhkamp, Letícia Cristina de Jesus Pereira, Rafael
Henrique Redivo Coldebella
Docentes Participantes: Juliano Cordeiro, Michelle Sato Frigo
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Meio Ambiente
Palavras-chave: Agricultura familiar, agroecologia, desenvolvimento rural

O aumento da demanda por alimentos mais saudáveis impulsionou o desenvolvimento de novas


práticas agrícolas de caráter sustentável que aborde princípios agroecológicos e que viabilize as
informações aos agricultores. As práticas orgânicas priorizam a preservação das características do
meio ambiente e abrem mão do uso de qualquer produto de origem química gerando produtos mais
saudáveis e de menor impacto ao solo. Este projeto tem como objetivo conhecer e participar do
processo de produção de alimentos orgânicos em Palotina – PR. Para isso será necessário
identificar a abrangência e perspectivas dos cultivos orgânicos, conhecer o destino final dos
produtos cultivados, determinar as limitações e restrições tecnológicas envolvidas no manejo
orgânico e acompanhar e repassar informações técnicas para contribuir com o aumento da
produtividade das culturas orgânicas. A metodologia compreenderá cinco etapas: 1)
Levantamento bibliográfico sobre a produção orgânica nacional e local. 2) Elaboração e validação
de ficha para coleta de dados sobre informações socioeconômicas e técnicas dos produtores rurais.
3) Planejamento de formas de atuação junto aos produtores, como reuniões com a Associação de
Produtores Orgânicos de Palotina e com os técnicos responsáveis pelo assessoramento das
propriedades (Prefeitura Municipal e Extensão Rural – Emater/Pr). 4) Visitas as propriedades para
aplicação dos questionários, conhecimento da realidade de produção e posterior tabulação e análise
das informações. 5) Prática acadêmica que ocorrerá diretamente junto aos agricultores, para
acompanhamento da produção, discussão e repasse de técnicas e adequações aos sistemas de
produção de acordo com os protocolos de cultivo e manejo de alimentos orgânico. Os resultados
esperados envolvem a geração de conhecimentos na área acadêmica, social e técnico-científico que
reflitam no aumento da produtividade das culturas orgânicas municipais. Outro fator de extrema
importância é a possibilidade dos alunos aplicarem a teoria à prática e interagirem com a realidade
social, ambiental e produtiva de maneira a contribuir positivamente frente aos interesses esperados
pela sociedade no âmbito da abrangência da Universidade Federal do Paraná.

Protocolo: 1960
Registro PROEC: 706/12
Título do Projeto: ENSINO DE CONTEÚDOS DE MORFOLOGIA VEGETAL NA
EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL

Nome do Coordenador: Juliano Cordeiro


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Suzana Stefanello

Alunos Bolsistas: Daniela Konrad, Fabiane Maziero Kupas, Jaqueline de Lima Pessatto
Alunos Voluntários: Caleb Rosa Ramos Rudy, Camila Cristina Silva Carpanese, Jessica
Carmelo Kruger
Docentes Participantes: Juliano Cordeiro, Suzana Stefanello
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: Botânica, educação, metodologia de ensino

As plantas podem ser encontradas sob uma grande diversidade formas e tamanhos nos mais
variados ecossistemas do planeta Terra. O estudo das de plantas é feito pelo ensino da botânica,
sendo que seus conteúdos integram os programas curriculares das séries do ensino fundamental.
Contudo, o ensino de botânica e seus conteúdos referentes à morfologia vegetal, na maioria das
vezes não recebem as devidas atenções no planejamento dos conteúdos programáticos. Visando
suprir parte das possíveis deficiências e oferecer conteúdos significativos dentro do conhecimento
botânico, o presente projeto procura integrar conteúdos teóricos com atividades práticas,
finalizando no processo com construção de material que o aluno possa fixar os conhecimentos
recebidos. O projeto será realizado em duas escolas da rede municipal de ensino da cidade de Iporã
– PR. No início serão definidas duas escolas municipais que possuam alunos do 5º ano do ensino
fundamental com posterior visita pelos acadêmicos e professores coordenadores para apresentação
junto à direção e professoras das turmas. Serão definidos os conteúdos de morfologia vegetal que
serão serem repassados aos alunos das escolas pelos acadêmicos do projeto. Após serão preparadas
as visitas e oficinas sobre os conteúdos a serem abordados e suas respectivas formas didáticas, os
recursos audiovisuais, materiais e carga horária necessária. Os acadêmicos repassarão noções de
coleta e herborização de material botânico e informações teóricas a morfologia externa dos
vegetais superiores. Os conceitos teóricos serão aplicados de forma prática durante as atividades de
visitas orientadas nas trilhas ecológicas do Parque Municipal Primavera e nas oficinas para
confecção de um atlas morfologia vegetal. Essas atividades possibilitarão aos alunos melhor
associação e fixação dos conhecimentos sobre os conteúdos pertinentes ao ensino da botânica.
Com o trabalho dos conteúdos práticos e teóricos, confecção e exposição dos atlas morfológicos,
espera-se que os alunos desenvolvam maior interesse a respeito dos conceitos de morfologia. No
final os professores e diretores das escolas de Iporã darão um parecer avaliativo sobre as melhorias
na qualidade de compreensão dos alunos. Os acadêmicos participantes poderão fixar os conteúdos
adquiridos na graduação e fazer a aplicação direta da prática extensionista. A intervenção dos
acadêmicos no cotidiano escolar e a contribuição para a melhoria da qualidade de ensino vêm
materializar a tricotomia ensino-pesquisa-extensão.
Protocolo: 1608
Registro PROEC: 647/11
Título do Projeto: MANEJO APROPRIADO DAS CULTURAS TRANSGÊNICAS EM
PALOTINA- PR

Nome do Coordenador: Leandro Paiola Albrecht


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Robson Fernando Missio

Alunos Bolsistas: Claudinei Capelle, Renato Rodrigo Bieler, Romulo Augusto Nunes Cella
Alunos Voluntários: Alexandre Claus, Andreas Allan Neiverth, Angelo Henrique Canan Korber,
Augusto Tessele, Danilo Morilha Rodrigues,Diego José Gris,
Docentes Participantes: Luciana Grange, Patricia da Costa Zonetti
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Gilca Angélica Leite Ferreira
Área Temática: Tecnologia e Produção
Palavras-chave: Extensão Rural, desenvolvimento regional, transgênicos

A introdução de novas tecnologias tem aumentado consideravelmente a produção agrícola


brasileira. Porém, além da introdução destas tecnologias é necessário o adequado manejo das
mesmas, além do cumprimento de algumas exigências com relação ao manejo, para a preservação
da tecnologia bem como a obtenção dos resultados desejados e sustentabilidade dos sistemas
produtivos. Diante da temática que abarca a questão o presente trabalho tem por objetivo
diagnosticar, caracterizar, avaliar aspectos relacionados à inserção dos cultivos transgênicos em
Palotina - PR e propor adequações em termos de manejos aos agricultores. Deste modo, iniciou-se
em 2011, no Campus Palotina da UFPR, a execução do projeto que visa atender esta demanda,
atualmente o mesmo se encontra na sua segunda fase, elaboração e apresentação de resultados e,
difusão de tecnologias. Na primeira etapa do trabalho, foi realizada uma caracterização do retrato
regional dos cultivos transgênicos, levantado informações sobre eventos transgênicos e técnicas de
cultivo; coletado dados secundários para caracterização do agronegócio regional; confeccionado e
aplicado questionários para coleta de dados primários. No entanto, ainda serão, como previsto,
empregadas atividades de difusão e capacitação de adequadas tecnologias aos produtores rurais
que cultivam transgênicos em Palotina. A divulgação das informações aos agricultores será
importante no sentido de permitir-lhes o ajustamento de tecnologias que propiciem a
sustentabilidade da atividade, assim como a adequação a legislação pertinente. A parceria externa,
Instituto Emater, permitiu diagnosticar melhor as demandas tecnológicas regionais e agora serão
ativos no processo de aplicação de práticas extensionistas. Aos docentes foi permitido um maior
contato e interação com a comunidade que o cerca e o exercer de umas das funções primordiais da
Universidade, que é extensão. Aos acadêmicos foi propiciado oportunidades de contato direto com
a realidade da prática agronômica, a aquisição de conhecimento e o amadurecimento de
habilidades profissionais. O presente projeto já aplicou duas atividades difusionistas (interação
com a comunidade no “Dia de Campo CVale” e distribuição de folhetos informativos aos
agricultores), porém serão desenvolvidas novas estratégias e aplicadas práticas, contando com o
apoio dos produtos aprovados no Edital 04/2012 de “Fortalecimento e Divulgação da Extensão da
UFPR”. Tudo sucederá com o efetivo envolvimento dos docentes, geradores de demanda regional
e acadêmicos participantes.
Protocolo: 1613
Registro PROEC: 704/12
Título do Projeto: UFPR NO DIA DE CAMPO CVALE

Nome do Coordenador: Leandro Paiola Albrecht


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Robson Fernando Missio

Alunos Bolsistas: Fernando Henrique Ecco, Giovane Moreno, Klever Jonata Fildler
Alunos Voluntários: Andreas Allan Neiverth, Augusto Tessele, Danilo Morilha Rodrigues, Fábio
Henrique Krenchinski, Jean Carlo Bortoloso Trentini, Jean Elisier
Docentes Participantes: Milton Ferreira de Moraes, Roberto Luis Portz, Vivian Carré Missio
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Enoir Cristiano Pellizzaro
Área Temática: Tecnologia e Produção
Palavras-chave: Extensão Rural, desenvolvimento regional, agrotecnologia

Considerando a importância do agronegócio para a região Oeste do Estado do Paraná, em especial


para o município de Palotina, entendendo a significância da inserção da UFPR Campus Palotina
nesse contexto, torna-se relevante o envolvimento do mesmo em atividades extensionistas
praticadas na região. Com o objetivo de socializar o conhecimento acadêmico, promover o
envolvimento da comunidade regional na vida da universidade, propor práticas de
desenvolvimento agrícola, inserir os acadêmicos na realidade local e divulgar a Universidade
Federal do Paraná (Campus Palotina), faz-se necessário a execução desse projeto de extensão. O
público envolvido será a comunidade acadêmica, agricultores e demais profissionais do setor
agrícola de Palotina e região. As atividades previstas estão relacionadas as etapas de identificação
de demandas regionais, interação dialógica com diferentes atores da comunidade envolvida,
preparação de unidades demonstrativas nos “Dias de Campo” realizados pela CVale Cooperativa
Agroindustrial, organização e implementação de atividades nos “Dias de Campo”, além do
processo avaliativo e divulgação de resultados. No ano de 2012, a UFPR já esteve representada
pelos envolvidos no projeto no “Dia de Campo CVale”, no entanto, essa participação está
formalizada por meio deste projeto e será potencializada com aplicação de metodologia específica.
Um dos procedimentos preliminares e imprescindíveis na configuração das estratégias e na
instalação das unidades demonstrativas serão as revisões bibliográficas e levantamentos regionais
de dados (fase atual do projeto). Após diagnose inicial de demandas e anseios da comunidade, em
termos agrotecnológicos, serão delineadas as atividades a serem conduzidas, criando a
indissociabilidade ensino/pesquisa/extensão, de forma a atender as propostas do projeto. Os
acadêmicos (bolsistas ou voluntários) estarão interagindo em todas as etapas, permitindo aos
mesmos o desenvolvimento de atributos pessoais, contato com a comunidade e a vivência com a
extensão rural. Assim, a academia, através de seu capital intelectual, interagindo com acadêmicos
em processo formativo e atores sociais do público externo, transcende a esfera do academicismo,
identificando conhecimentos difundidos na Universidade e adquiridos pela pesquisa, com os
anseios da comunidade, no sentido de proporcionar o desenvolvimento econômico, social e
cultural.
11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 34 - PALOTINA

Protocolo: 1044
Registro PROEC: 603/10
Título do Projeto: CARROCEIRO DE IPORÃ

Nome do Coordenador: Prof. Erica Cristina Bueno do Prado Guirro


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador:

Alunos Bolsistas: Ciro Amaral Bittencourt, Felipe Eduardo Zanão de Souza


Alunos Voluntários: Aline Patrícia Munhoz, Camila Cecília Martin, Duanny Jollen Kaliberda,
Karina Weege, Simone Cerqueira Lima, Yuri da Silva Bonacim
Docentes Participantes: Prof. Erica Cristina Bueno do Prado Guirro
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: carroceiros, cavalos, tração

No município de Iporã existem muitos cavalos de carroceiros, que são animais de tração utilizados
na coleta de materiais recicláveis ou como frete. Embora os proprietários dependam diretamente
deles, não há nenhum tipo de assistência veterinária, visto que os carroceiros têm poucas condições
financeiras. Tendo em vista esta situação, em julho/2010 foi criado o Projeto Carroceiro de Iporã,
com intuito de fornecer atendimento veterinário gratuito aos cavalos e instruir os proprietários
sobre os cuidados requeridos pelos animais. Essas visitas são realizadas trimestralmente, com o
apoio da prefeitura de Iporã, que se responsabiliza pela divulgação da data e local do evento e
financia os vermífugos dos cavalos. Os principais problemas observados nos animais são excesso
de carga nas carroças, baixo escore corporal dos animais, infestações por ectoparasitas, problemas
relacionados à falha ou falta de casqueamento adequado e afecções cutâneas geralmente causadas
por utilização inadequada dos equipamentos de trabalho. Além das visitas, as ações do projeto
entre junho/2011 e maio/2012 incluíram a identificação de aproximadamente 20 carroças com
placas com a logomarca do projeto e da prefeitura de Iporã, sendo que cada carroça é utilizada por
mais de um cavalo; preenchimento de cerca de 70 carteirinhas individuais para identificação dos
animais a partir de resenha gráfica e acompanhamento clínico; implantação de questionário para
coleta de dados sobre o manejo dos animais. Ainda quanto aos resultados, os bolsistas e
voluntários treinaram o exame clínico dos animais e cumpriram seu papel social ao levar o
conhecimento adquirido na UFPR até a população de carroceiros, praticando extensão. Os
carroceiros mostraram-se satisfeito e já se observou melhora no quadro clínico geral dos animais
desde a implantação do projeto. Em 2012/2013, a partir dos dados obtidos nos questionários
pretende-se melhorar o manejo dos animais e, com isso, otimizar o trabalho dos carroceiros.

Protocolo: 1043
Registro PROEC: 604/10
Título do Projeto: BEM-ESTAR DE CÃES E GATOS

Nome do Coordenador: Prof. Erica Cristina Bueno do Prado Guirro


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador:

Alunos Bolsistas: Cláudia Derussi de Souza, Tairine Cabral da Luz


Alunos Voluntários: Bárbara Bebber, Dayana Chiarentin, Fabiana Carla Puntel, Jéssica Naiara
Voitena
Docentes Participantes: Prof. Erica Cristina Bueno do Prado Guirro
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: bem-estar, cães, gatos

Bem-estar animal é o estado do animal conforme sua adaptação ao meio e para gatantir bem-estar
é fundamental conhecer as necessidades dos animais. Guarda ou posse responsável é a aquisição
consciente de um animal de estimação, primando pelo atendimento de suas necessidades para
garantir-lhe bem-estar. Portanto, o objetivo do projeto foi passar informações sobre os cuidados
requeridos por cães e gatos por meio de palestras e jogos educativos e verificar a retenção das
informações a curto e médio prazo. Entre junho/2011 e maio/2012 foram visitadas nove escolas do
ensino fundamental (três particulares e seis públicas) de Palotina, totalizando 316 crianças de
aproximadamente nove anos que foram divididas em três grupos. Na primeira visita foi aplicado
um questionário (QI) sobre cuidados requeridos por cães e gatos domiciliados e na sequência foi
realizada uma palestra sobre o mesmo tema. Em seguida, as crianças do grupo P (palestra)
responderam a um novo questionário (QII), enquanto as crianças do grupo JE (jogo eletrônico) e
JT (jogo de tabuleiro) puderam brincar com jogos educativos antes de responder ao QII. Após seis
meses, as crianças responderam a um novo questionário (QIII) sobre as necessidades de animais de
estimação. Após análise dos resultados, verificou-se que a curto prazo as metodologias produziram
resultados semelhantes, porém a médio prazo (180 dias) a metodologia que associou palestra
seguida de uso de jogo eletrônico para sedimentação das informações foi mais eficiente. Ainda
como resultado, as bolsistas e voluntárias praticaram extensão ao serem responsáveis por agendar,
montar e ministrar as palestras exerceram seu papel social na Medicina Veterinária e verificaram o
resultado de suas ações junto às crianças. Essas atividades permitiram levar o conhecimento
adquirido na UFPR até a sociedade extra-muro, o que caracteriza a extensão. Em 2012/2013, o
projeto será levado às crianças de escolas rurais do município a fim de se disseminar as
informações sobre bem-estar de cães e gatos e verificar a retenção dessas informações nesse
público infantil. Ao término dessas ações, pretende-se elaborar um artigo sobre a experiência
didático-extesnionista resultante deste projeto.

Protocolo: 1069
Registro PROEC: 648/11
Título do Projeto: UTILIZAÇÃO DE CÃES NO AUXÍLIO AO DESENVOLVIMENTO DE
CRIANÇAS PORTADORAS DE NECESSIDADES ESPECIAIS - DIA BOM PRA CACHORRO

Nome do Coordenador: Erica Cristina Bueno do Prado Guirro


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador:
Alunos Bolsistas: Eloísa Muehlbauer, Francine Correa Manoel
Alunos Voluntários: Elton Rodrigues dos Santos, Karin Regina Gabriel, Karina Weege, Kira
Maria Agostini, Simone Cerqueira Lima
Docentes Participantes: Erica Cristina Bueno do Prado Guirro
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Educação
Palavras-chave: cães, crianças, necessidades especiais

A relação homem-animal pode ser benéfica e zooterapia é a utilização de animais em diferentes


formas de tratamento do ser humano. Em Palotina há uma unidade da APAE e, portanto, o objetivo
deste projeto foi utilizar cães no auxílio ao desenvolvimento de crianças portadoras de
necessidades especiais. Em reunião com a equipe pedagógica da APAE (junho/2011) definiu-se os
alunos da Educação Infantil como público-alvo e que após cada visita os pais e os professores
responderiam ao Questionário de Capacidades e Dificuldades (QCD), proposto por Goodman
(1997), para verificar a evolução comportamental das crianças classificando-as em comportamento
adequado (CA), limítrofe e inadequado. Para garantir a integridade das crianças e dos demais
envolvidos, os acadêmicos bolsistas e voluntários selecionaram 19 cães após avaliação clínica e
comportamental, sendo esta última baseada no “ATTS Temperament Test” e no “Teste de
Temperamento de Filhote de Cão”, descritos na literatura. Foram realizadas oito visitas mensais no
período letivo de junho/2011 até junho/2012, com três animais a cada visita, totalizando 176
atendimentos a cerca de 22 crianças. Verificou-se evolução da motricidade manual quando as
crianças aprenderam a fazer carinho nos cães para poderem interagir; ganho de equilíbrio para
poder caminhar com os cães na guia; maior respeito com os colegas, na organização das atividades
e interação para poder manipular os animais. Entretanto, houve muita dificuldade para que os pais
e professores respondessem ao QCD após as visitas, mesmo assim observou-se que inicialmente
54,5% das crianças apresentaram CA e após um ano de atividades esse percentual subiu para
58,8%. Os responsáveis pela APAE e os acadêmicos envolvidos relataram satisfação com o projeto
e para o ciclo 2012/2013 pretende-se direcionar as atividades das crianças com os cães conforme
orientação da Terapeuta Ocupacional e modificar o método de avaliação da efetividade do projeto.

Protocolo: 1846
Registro PROEC: 757/2011
Título do Projeto: PROJETO LEITE BOM - PROLEITE

Nome do Coordenador: Geane Maciel Pagliosa


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Edna Teresa Lima

Alunos Bolsistas: Alexandre Cezer Gerón, Carlos Eduardo Braun, Marina Berón.
Alunos Voluntários: Allyne Kaaren de Souza Lima, Andrei Pagnoncelli, Cíntia Maria Sartori,
Erica Fernanda Santos, Flávia Smiderle, Janaína Paula Oberst, Larissa Goltz,
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: Mastite, bovinos, Oeste do Paraná
1.Contextualização O Paraná é o terceiro estado em produção de leite no Brasil, sendo a região
Oeste a principal produtora (IPARDES, 2009). A mastite limita a produção com redução na
quantidade e qualidade do leite e seus derivados, além de descarte de animais e do leite após
tratamento. A enfermidade também pode veicular micro-organismos causadores de zoonoses
(Oliveira et al., 2003). 2. Objetivos As ações deste projeto objetivam inserir o graduando na
resolução dos problemas da comunidade local e ampliar o conhecimento científico sobre a mastite
bovina na região Oeste do Paraná através da avaliação dos fatores de risco locais. 3. Metodologia
Será realizado cadastramento propriedades leiteiras através das entidades parceiras do projeto e da
procura voluntária de produtores da região. Será realizado o exame clínico das vacas, incluindo o
CMT no leite (California Mastitis Test) e observação do manejo de ordenha e da regulagem,
manutenção e higiene do equipamento de ordenha. Também serão preenchidos questionários com
os ordenhadores e abordados dados sobre medidas de controle de brucelose e tuberculose e
imunoprofilaxia. A colheita das amostras de leite para a realização do exame bacteriológico será
realizada assepticamente na sala de ordenha após o exame clínico da mama. Em seguida, as
propriedades serão re-visitadas para instituição de programa sanitário e acompanhamento de
melhorias no controle da mastite e qualidade do leite. Serão realizadas palestras e reuniões com os
produtores para explanação sobre o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e
Tuberculose do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), além dos pontos
principais verificados durante as visitas relativos a melhorias que possam ser factíveis e
consistentemente implantadas para a melhoria na qualidade do leite das propriedades. 5. Principais
resultados O projeto encontra-se em fase inicial, onde estão sendo realizados o cadastramento das
propriedades e orientação dos acadêmicos participantes através de reuniões de estudo sobre o tema
e treinamento prático de exame de vacas em lactação e colheita do leite para análise
microbiológica. 6. Referências bibliográficas IPARDES. Caracterização socioeconômica da
atividade leiteira no Paraná. IPARDES, 2009. 30p. Ribeiro M; Petrini, L.A.; Aita, M.F, et al.
Relação entre mastite clínica, subclínica infeciosa e não infecciosa em unidades de produção
leiteira na região Sul do Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Agrociência, v. 9, p. 287-290,
2003.

Protocolo: 1067
Registro PROEC: 686/11
Título do Projeto: PASSEIO BIO-CICLÍSTICO EM PALOTINA, PARANÁ

Nome do Coordenador: Rodrigo Barbosa Gonçalves


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Zoologia
Nome do Vice-Coordenador: Luiz Augusto Macedo Mestre

Alunos Bolsistas: Andrea Sproesser Maas, Fabio Apolinario Martins, Leticia Dalla Costa
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes:
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Nicolle Veiga Sydney
Área Temática: Meio Ambiente
Palavras-chave: Educação ambiental, educação física, educação no trânsito
O município de Palotina, Paraná, pelas suas características de relevo plano, clima quente e
comportamento da população, tem uma grande vocação de transporte ciclístico. A bicicleta como
meio de transporte contribui paras a cidades como um meio de tarifa zero, não poluente,
fornecendo um transito mais seguro e mais saúde para os munícipes. Passeios ciclísticos, além de
serem atividades físicas saudáveis que integram as pessoas, podem ser atrelados a outras
atividades, dentre as quais, se destaca educação ambiental. Educação ambiental é um tema de
constante interesse e necessidade no planeta, sendo que precisa sempre ser incentivada,
especialmente com os jovens em formação. Além de atender a população escolar, é pensado que
eventos ciclísticos podem integrar a comunidade da Universidade Federal do Paraná e do
município, como tema central educação, saúde e esporte, favorecendo a troca educacional entre
estas esferas e como contrapartida importante, promovendo a formação dos estudantes,
especialmente do Curso de Ciências Biológicas com Ênfase em Gestão Ambiental. Esta iniciativa
se dá por meio de passeios ciclísticos pelas vias públicas do município, em trajeto determinado e
monitorado com paradas programas e monitoradas com oficinas diversas, todas possuindo como
eixo transversal a educação. Dois principais resultados até o presente momento descritos a seguir.
1o. Passeio Bio-Ciclístico de Palotina – atividade realizadas em dezembro de 2012, com 100
participantes de diversas idades do município. As oficinas apresentadas ao longo deste passeio
foram: o papel bicicleta no trânsito; oficina de biofertilizantes; chás gelados de plantas medicinais;
oficina de arte com material reciclado; sorteio de brindes, incluindo uma bicicleta. 1o. Passeio das
Aves – Atividade realizada em junho de 2012, com 50 estudantes do segundo ano do ensino médio
do Colégio Estadual Barão do Rio Branco. As oficinas apresentadas ao longo deste passeio foram:
os benefícios da bicicleta; reconhecimento e adaptações das aves; oficina de vocalização e sua
importância; oficina de avistagem e identificação; gincana de conhecimentos.

11º ENEC - SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL 35 - PALOTINA

Protocolo: 2885
Registro PROEC: 669/11
Título do Projeto: JORNAL DO CAMPUS DE PALOTINA

Nome do Coordenador: Diane Aparecida Ostroski Weber


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Carlos Henrique Coimbra Araújo

Alunos Bolsistas: Ivone Janete Gutz, Mileny Cardos


Alunos Voluntários: Leandro Pegas
Docentes Participantes: Ana Paula Ramão
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Fundação Municipal de Ensino Superior de Palotina - FUMESP
Área Temática: Comunicação
Palavras-chave: Jornal, interdisiplinaridade, divulgação

A diversidade de áreas trabalhadas dentro do espaço acadêmico torna difícil o compartilhamento


dos trabalhos desenvolvidos dentro das instituições de ensino superior. Porém, um dos grandes
pilares da educação atual é incentivar a interdisciplinaridade, ou seja, é focar no desenvolvimento
de programas e projetos que envolvam diversos pesquisadores de áreas distintas, a fim de trocarem
conhecimento e disseminarem informações detalhadas sobre um tema analisado em conjunto. Nesse
sentido, o Informativo O Campus vem com a proposta de fortalecer o processo de ensino/pesquisa e
extensão da UFPR Campus de Palotina, proporcionando à comunidade acadêmica amplo
conhecimento dos trabalhos desenvolvidos pelo corpo docente, discente e técnico a fim de auxiliar
no trabalho conjunto dos pesquisadores internos ao Campus e também da própria comunidade civil,
que pode ingressar como parceira nos estudos realizados pelos profissionais da Instituição. A
divulgação dos trabalhos interdisciplinares acontece de forma impressa, através de um jornal
mensal, com tiragem de 1.500 exemplares que abrange a comunidade acadêmica local, empresários
do município de Palotina e noventa e nove (99) escolas de ensino médio do 27º Núcleo Regional de
Educação de Toledo. O jornal é elaborado por acadêmicos de diversos cursos e tem a supervisão de
três professores. O mesmo contém textos e fotos que contemplam a importância e aplicabilidade
dos diversos projetos realizados internamente. O jornal, intitulado “Informativo O Campus”, além
de beneficiar a comunidade acadêmica, vai até o aluno do ensino médio, contribuindo para que o
mesmo possa tomar decisões e conhecer melhor sua futura profissão. Assim, o Informativo O
Campus vem auxiliando na maior procura dos cursos oferecidos pela UFPR Campus de Palotina e
intensificando a divulgação entre a comunidade acadêmica e civil dos trabalhos realizados pela
Instituição localmente.

Registro PROEC 739/12


Título: PROJETO USO DA LINGUAGEM FORMAL

Coordenador: Ana Paula Ramão da Silva


Unidade de lotação: Campus Palotina
Email: ramodasilvaanapaula@gmail.com
Vice- coordenador: Adriana Ferla

Aluno bolsista: Maykon Negreiros


Docente orientador: Ana Paula Ramão da Silva
Área Temática: Educação
Palavras-chave: língua, variação, uso.

O objetivo do projeto “Uso da Linguagem Formal” é propiciar aos estudantes do ensino


fundamental II e ensino médio, das escolas e colégios estaduais públicos situados na área urbana,
participantes da Feira de Ciência e Tecnologia (FECITEC), a possibilidade de exercitar a
linguagem formal no uso da modalidade oral da língua em situações sociocomunicativas formais.
No cotidiano, a maior parte das pessoas utiliza a linguagem informal, descomprometida com as
regras de gramática da variedade de prestígio, o que pode acarretar dificuldades quando for preciso
utilizar a linguagem formal, atenta a tais regras. É importante ressaltar que a atual concepção de
linguagem entende que a língua só se efetiva no uso, na interação social, o que legitima as
variedades linguísticas, ou seja, as várias formas de ocorrência de uma língua. Neste sentido, não
existe erro no uso da língua, e sim uso adequado ou não de acordo com a situação
sociocomunicativa. Para alcançar essa adequação, a professora de Redação Instrumental da
universidade e os estudantes universitários envolvidos com o projeto organizaram e desenvolveram
atividades referentes à utilização da linguagem informal e à adequação da linguagem à situação de
uso – utilização da linguagem formal. Os alunos da universidade envolvidos com o projeto e os da
educação básica puderam perceber peculiariedades acerca do uso da própria linguagem e fizeram
as adequações necessárias. Os estudantes universitários fizeram pesquisa bibliográfica a fim de
organizar as atividades de uso da linguagem. Eles ainda exercitaram a transposição do
conhecimento acerca das ciências para uma exposição oral, na linguagem formal, acessível para o
público em geral. Como o contato com os alunos da educação básica ocorreu apenas há um mês,
ainda não foi possível sistematizar os resultados obtidos. Após a realização da FECITEC, tais
dados serão organizados e publicados em comunicações e artigos científicos e constituirão um dos
conteúdos dos pontos “Linguagem oral e linguagem escrita” e “Linguagem informal e linguagem
formal” do plano de ensino de Redação Instrumental.

Protocolo: 3213
RegistroPROEC: 396/12
Título do Projeto: INICIATIVAS SUSTENTÁVEIS COM ENFOQUE EM RECICLAGEM

Nome do Coordenador: Yara Moretto Bagatini


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Vice-coordenador: Eliane Hermes

Alunos bolsistas: Caroline Bernegossi, Larissa R. Petter , Maria Júlia Giacomini


Alunos voluntários: Vanessa Azevedo, Priscila Soares
Participantes Externos: Leila Augusta Friedrich
Área Temática da Extensão: Meio Ambiente
Palavras-chave: educação ambiental, reciclagem, sustentabilidade.

A convivência harmoniosa entre homem e ambiente deve ser constante, pois a natureza não é uma
fonte inesgotável de recursos para que possa se dispor dela de maneira irresponsável, como tem
ocorrido nas últimas décadas. Nesse contexto, fica evidente a importância de educar
ambientalmente os brasileiros, desde a infância, para que possam agir de modo responsável e com
sensibilidade, conservando o ambiente saudável no presente e para o futuro. O projeto tem como
objetivo promover a integração entre a UFPR - Campus Palotina, escolas e futuramente a
comunidade, visando à conscientização ambiental da população e o fortalecimento da reciclagem de
produtos, através do desenvolvimento das seguintes ações: a) capacitação e conscientização dos
alunos de escolas particulares sobre a correta destinação dos resíduos recicláveis por meio de
palestras e atividades práticas; b) coleta de resíduos recicláveis; c) divulgação das atividades
desenvolvidas no projeto com a parceria das escolas. O projeto iniciou-se no mês de maio de 2012 e
a execução do mesmo se dará por meio de 3 etapas: educação ambiental, coleta dos materiais
recicláveis e apoio ao ensino multidisciplinar. A primeira consiste na realização de palestras
diferenciadas de acordo com os distintos públicos encontrados. Nestas palestras serão abordados
temas como a limpeza, separação adequada e descarte de materiais recicláveis. Posteriormente os
alunos participantes, individualmente, receberão sacos plásticos onde deverão armazenar todo o lixo
reciclável acumulado durante o período de uma semana em suas residências. Em seguida, em uma
determinada data pré-agendada os alunos deverão transportar para a escola os sacos contendo o
reciclável que será destinado a uma empresa do município que reverterá os lucros com os materiais
na compra das sacolas plásticas. Por fim, os acadêmicos da UFPR em conjunto com os professores
das escolas, deverão preparar uma aula por mês com o enfoque em temas relacionados com o
objetivo do projeto. Nestas aulas, os envolvidos poderão trabalhar os conceitos teóricos em sala de
aula, e/ou desenvolver atividades experimentais utilizando a estrutura física da escola. A primeira
etapa do projeto encontra-se em fase de execução onde foram realizadas palestras no Colégio
CEEDUC para o ensino fundamental e médio (100 alunos) e também houve a participação no 1º.
Seminário de Empreendedorismo e Inovação da Região Oeste do Paraná no mês de junho de 2012
com o objetivo de divulgação das ações do projeto para a comunidade do município de Palotina.

Protocolo: 2549
Registro PROEC: 652/2011
Título do Projeto: ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE MATERIAIS
RECICLÁVEIS PELAS INTEGRANTES DO CLUBE DE MÃES “BAIRRO UNIÃO” DO
MUNICÍPIO DE PALOTINA/PR

Nome do Coordenador: Adriana Ferla de Oliveira


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Helton José Alves

Alunos Bolsistas: Amanda Viana de Araújo, Lucas Zschornack


Alunos Voluntários: Alessandra de Freitas, Ana Carla Roque Santos, Gracy Kelly Mazuhovitz,
Leandro Pêgas de Brito Maurente, Maycon Borges
Docentes Participantes: Diane Aparecida Ostroski, Dilcemara Cristina Zenatti
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Rosane Parrad Kölln
Área Temática: Educação
Palavras-chave: reciclagem, educação e clube de mães

A magia de transformar resíduos sólidos em arte é fácil e importante para a sociedade global. Para
isso se torna fundamental que pequenas etapas como a conscientização e direcionamento de certas
atitudes que melhoram a preservação do material ocorram acompanhar também é fundamental para
que o resultado esperado seja alcançado. Neste sentido, o presente projeto propôs a inserção da
universidade na comunidade, especificamente através do Clube de Mães do Bairro União,
auxiliando no desenvolvimento de atividades e práticas adequadas na separação de resíduos
recicláveis incluindo o óleo de cozinha. A comunidade acadêmica orientou e acompanhou
famílias, onde a precursora de vários hábitos dentro da casa participa do Clube de Mães do Bairro
União, a mãe. Através de palestras de como cuidar com a separação dos materiais em grupos e a
fazer a higienização dos mesmos iniciou-se o trabalho com elas, tendo em consideração que elas
levarão estes ensinamentos para suas famílias. O acompanhamento ocorreu através de visitas
semanais ou quinzenais as residências das mães. Realizou-se a pesagem do resíduo sólido,
separando-o em categorias e explicando cada procedimento quando existiam dúvidas para
melhorar a separação dos resíduos. Realizou-se também diversas oficinas para mostrar parte do
aproveitamento do material, como enfeites Natalinos, de Páscoa e para o dias das Mães. Observou-
se nesse período de acompanhamento, que a quantidade de resíduos gerados varia de acordo com a
idade, poder aquisitivo e quantidade de pessoas que formam a família. Percebeu-se que na maioria
das famílias o plástico e papel são os mais produzidos com 37% e 48,5% respectivamente, seguido
de metal e vidro com 6,5% e 8%. Atividades de separação e higienização do resíduo sólido
reciclável, iniciada em casa, promove qualidade de vida para todos, servindo de fonte de matéria-
prima para o sustento de diversas famílias que vivem da reciclagem e melhorando o meio
ambiente.

Protocolo: 2527
Registro PROEC: 674/11
Título do Projeto: CONSUMO DE RECURSOS DENDROENERGÉTICOS POR
AVICULTORES DO MUNICÍPIO DE PALOTINA - PR

Nome do Coordenador: Adriana Ferla de Oliveira


Setor do Coordenador: Campus Palotina
Departamento do Coordenador: Campus Palotina
Nome do Vice-Coordenador: Roberto Rochadelli
Alunos Bolsistas: Gabriela Menegon Buosi, Lilian Cristina de Souza Madalena
Alunos Voluntários: Aline dos Santos, Jonas José de Araújo Crestani, Rafael Duarte de Lima
Docentes Participantes: Luciano Caetano de Oliveira
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Alex Pereira Macorim
Área Temática: Tecnologia e Produção
Palavras-chave: energia, avicultura, biocombustível

Dentre as atividades agropecuárias consumidoras de dendrocombustíveis está a avicultura, que é a


atividade agropecuária brasileira que possui o maior e mais avançado acervo tecnológico. Vários
tipos de aquecedores são utilizados com o objetivo de fornecer calor e propiciar conforto térmico
aos animais jovens, sendo os principais os aquecedores elétricos, a gás e à lenha. O projeto de
extensão vem sendo desenvolvido no município de Palotina, na região Oeste do Paraná em granjas
de criação de frangos de corte. Com o objetivo da inserção da universidade junto à atividade
avícola do município de Palotina, estão sendo levantadas informações sobre esta atividade no que
diz respeito à origem, qualidade e consumo de recursos dendroenergéticos e ao perfil
socioeconômico dos avicultores. Foram aplicados até o momento 40 questionários do uso dos
recursos dendroenergéticos nas propriedades e questionários socioeconômicos. Destes 34
avicultores utilizam lenha e 06 utilizam gás no aquecimento dos aviários. Amostras de lenha em
cada propriedade foram coletadas a fim de se verificar características físico-químicas que podem
influenciar no rendimento energético das mesmas. Do questionário do uso da lenha foram obtidos
alguns dados quantitativos e qualitativos dos recursos dendroenergéticos utilizados. Verificou-se
uma diversidade de espécies utilizadas como eucalipto, angico, grevilha, canela, sibipiruna e uva
japonesa, também foram constatado que os avicultores buscam cultivar eucalipto para utilização
em suas propriedades. Em laboratório realizou-se uma primeira determinação do teor de umidade
das amostras coletadas, obtendo-se uma variação de 11% a 45% nos teores de umidade. Dos dados
obtidos nos questionários socioeconômicos levantou-se o perfil e índice de qualidade de vida rural
dos avicultores. Todos os dados estão sendo tabulados para futuros relatórios e sensibilização dos
avicultores sobre a melhor utilização dos recursos dendroenergéticos no aquecimento dos aviários.

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