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Universidade Rovuma
Niassa
2021
Aly Gaissone Assima
Rosalina Adolfo
Universidade Rovuma
Lichinga
2021
Índice
1.Introdução................................................................................................................................3
1.2.Objectivos..........................................................................................................................3
1.2.1.Objectivos gerais:.......................................................................................................3
1.2.2.Objectivos específicos:...............................................................................................3
1.3. Metodologia:....................................................................................................................3
2. Multideficiência......................................................................................................................4
2.1. Conceito...........................................................................................................................4
3. Conclusão..............................................................................................................................12
4. Referências Bibliográficas....................................................................................................13
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1.Introdução
Durante esse processo, grande parte das espécies úteis com características agronómicas
reproduzíveis, maior uniformidade e produtividade foram domesticadas de forma empírica
e após a de descoberta das leis de Mendel, do desenvolvimento dos estudos básicos da
hereditariedade e do uso da estatística para seleção e cruzamento de indivíduos, esses
estudos passaram a ser realizados com base científica, originando a ciência e a arte do
melhoramento genético. O melhoramento genético visa à obtenção de animais e plantas mais
produtivas, adaptadas a diferentes ecossistemas, resistentes a doenças e a pragas e com
maior qualidade nutricional.
1.1.Objectivos.
1.1.1.Objectivos gerais:
1.1.2.Objectivos específicos:
Organismos Transgénicos
Espécies cuja constituição genética foi alterada artificialmente e convertida a uma forma que
não existe na natureza, os cientistas adicionam o gene de um vegetal, animal, bactéria ou vírus
e, assim, dão novas características à espécie modificada. A modificação genética é feita para
que o organismo obtenha características diferentes das suas, como melhora nutricional em
alimentos ou para tornar uma planta mais resistente a pragas. Eles surgiram na década de
1970, quando foi criada a técnica do DNA recombinante e a engenharia genética produziu um
filhote comercial: insulina humana feita por bactérias modificadas, com menor taxa de
rejeição entre os diabéticos
Os transgênicos são produzidos pela modificação genética. A modificação genética ou
transgenia, também conhecida como engenharia genética, é uma técnica de biotecnologia que
foi introduzida em 1973. Na transgenia, sequências do código genético são removidos de um
ou mais organismos e inseridos em outro organismo, de espécie diferente. A principal
implicação da transgenia é a quebra da barreira sexual entre diferentes espécies, permitindo
cruzamentos impossíveis de ocorrerem naturalmente, como entre uma planta e um animal,
uma bactéria e um vírus, um animal e um inseto. A inserção de genes exóticos em uma planta,
por exemplo, pode resultar em efeitos imprevisíveis em seus processos bioquímicos e
metabólicos.
Alimentos Transgénicos
Plantas transgénicas
Na planta transgénica, o seu genoma é modificado geneticamente, sendo adicionados um ou
mais genes de outras espécies, ou se alterando a função de um gene da própria espécie. Como
resultado desta mudança, a planta transgênica e seus descendentes apresentam um novo
recurso, uma vez que a inserção ou modificação do gene é transmitida à prole como um dos
genes da planta (FIORATI et al, 2002, p.1. apud SILVA, 2010, p.8).
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Os genes são introduzidos diretamente na célula vegetal sem intervenção da agrobactéria (bactéria
existente no solo). Existem dois métodos para transferência em plantas monocotiledôneas, como
milho, trigo etc que são:
Eletroporação de protoplastos e células vegetais: os protoplastos são células de vegetaisdesprovidas de
parede celular. Para a transformação, são incubados em soluções que contêm os genes a ser transferidos e, em
seguida, um choque elétrico de alta voltagem é aplicado, por curtíssimo tempo. O choque altera a membrana
celular, o que permite a penetração e eventual reintegração dos genes no genoma. Esse processo apresenta uma
baixa taxa de transformação quando aplicado em células vegetais;
Animais transgénicos
Animais transgénicos são seres geneticamente modificados usados para pesquisa, descoberta e
o desenvolvimento de novos tratamentos para várias doenças humanas. Além disso, a
transgenia em animais de grande porte representa uma importante aplicação biotecnológica no
sentido de se produzir em grande escala proteínas de interesse comercial.
Uma definição de animal transgênico é aquele com moléculas de DNA recombinante
exógenas introduzidas em seu genoma por intervenção humana. A técnica foi desenvolvida no
final da década de 1970 em camundongos, o mamífero cujo genoma é, até hoje, o mais
facilmente manipulável. Atualmente, a transgenia permite tanto a transferência de DNA
exógeno para o animal, através da técnica de microinjeção pronuclear, quanto a alteração de
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Como o nome sugere, a microinjeção pronuclear consiste na injeção de uma solução de DNA,
contendo o transgene de interesse, no pronúcleo de um óvulo recém-fertilizado. Esta
metodologia faz com que várias cópias do transgene injetado se integrem em tandem em um
sítio aleatório no genoma e sejam transmitidas de forma mendeliana. O transgene deve conter
todos os elementos de um gene (promotor, região codificante, sítio de adição de cauda poli-
A), porém, deve ser construído por técnicas de DNA recombinante de forma a responder
alguma pergunta biológica. Assim, o transgene pode ser utilizado para super-expressar um
gene de interesse em tecidos específicos do camundongo – ao avaliarmos as consequências
desta super-expressão, poderemos inferir a função daquele gene.
Por outro lado, o transgene pode ser utilizado para estudar regiões promotoras, através da
construção de um transgene com a região em questão dirigindo a expressão de um gene
repórter (lacZ ou GFP, por exemplo). Além disso, a microinjeção pronuclear tem sido
utilizada para a geração de modelos animais para várias doenças genéticas dominantes,
incluindo osteogenesis imperfecta, através da inserção de um alelo mutado, o transgene, no
genoma do camundongo. Apesar de ser uma importante ferramenta de pesquisa, esse método
apresenta algumas limitações.
Por causa do sítio aleatório de integração do transgene, este poderá não estar sob o controle de
todos os elementos em cis (no mesmo cromossomo) que controlam a expressão do gene
endógeno. Assim, a expressão temporal e espacial do transgene não seguirá o padrão de
expressão do gene endógeno. Além disso, no que diz respeito a modelos de doenças genéticas,
a introdu ção de um terceiro alelo, o transgene mutante, cria uma situação artificial no que diz
respeito à proporção entre os transcritos normais e mutantes. Enquanto uma pessoa com uma
doença genética dominante possui um alelo normal e um mutado, o camundongo transgénico
possuirá os dois alelos endógenos normais e diversas cópias do alelo mutante (transgene).
Esta proporção pode ser crítica em doenças suscetíveis a efeitos de dosagem gênica.
Os animais transgênicos se caracterizam por possuir um gene de interesse que não está
normalmente presente em seu genoma. Eles são utilizados principalmente para produzir um
determinado fator de interesse comercial e/ou científico. Uma das mais importantes
aplicações da tecnologia dos transgênicos é a criação de modelos animais de doenças
humanas, este potencial tem sido realizado pela caracterização de genes promotores e/ou
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facilitadores, que permitem direcionar a expressão direta de genes estranhos para um tipo
específico de célula. Uma vez estabelecido, o modelo transgênico, por exemplo, pode ser
usado para o estudo de mecanismos moleculares que contribuem na patogênese de uma
doença, para identificar agentes que possam eliminá-la, retardar sua progressão ou melhorar
seus sintomas. Três principais metodologias são utilizadas para transferir um gene de interesse
no genoma de um outro animal hospedeiro: A tecnologia transgênica em animais, ainda se
encontra em fase experimental. Com o tempo e experiência, poderá vir a ser extensamente
utilizada. Nessa fase, é possível ver as potenciais vantagens e predizer os possíveis riscos que
essa nova técnica possa acarretar.
Vantagens
Especificidade: A característica requerida pode ser escolhida com muito mais
precisão, assim os riscos indesejáveis reduzem bastante.
Velocidade: Se pode estabelecer uma característica desejada em uma geração,
enquanto que, na reprodução seletiva, são necessárias muitas gerações.
Economia: Se pode introduzir novas características nos animais, para reduzir suas
necessidades alimentícias e tratamento veterinário.
Desvantagens
Saúde do animal: A inserção de um transgene pode alterar a expressão do genoma (e,
portanto as “funções” do animal),
Os animais transgênicos também podem ser utilizados para a produção de proteínas e
outras substâncias, tais como hormônios. Dados recentes, publicados na imprensa
leiga, sobre a ovelha Polly, demonstram que existe uma relação direta entre as
pesquisas com animais trangênicos e de clonagem. Os dados divulgados apresentam
inúmeras incorreções, desde o ponto de vista das técnicas utilizadas. O Instituto Roslin
e a empresa PPL estão realizando experimentos utilizando camundongos, coelhos,
ovelhas e vacas. O objetivo é produzir, no leite destes animais, proteínas de interesse
para tratamentos de saúde. A ovelha Polly teve introduzido um gene para produzir
uma proteína visando o tratamento da fibrose cística, doença também conhecida como
mucoviscidose. Esta doença ocorre pela falta de uma enzima produzida pelo pâncreas.
3. Conclusão
4. Referências Bibliográficas