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ESCOLA ESTADUAL NEMÉSIO CÂNDIDO GOMES

Engenharia Genética

São Paulo
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2022

Julia Pereira dos Santos

Engenharia Genética

Trabalho sobre Engenharia


Genética, apresentada a matéria de
Biologia na Escola Nemésio
Cândido Gomes, orientado pela
professor Luís Carlos, como
requisito final à obtenção de nota na
matéria de Biologia.
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São Paulo
2022

SUMÁRIO

DEFINIÇÃO DA ENGENHARIA GENÉTICA .........05


CLONAGEM......................................................................06
A tecnologia do DNA recombinante.................................07
Transgenia e organismos geneticamente modificados....08
APLICAÇÕES DA ENGENHARIA GENÉTICA..........08
Agricultura..........................................................................08
Indústria farmacêutica......................................................08
Diagnóstico clínico..............................................................09
Medicina (terapia gênica)..................................................09
Produção de energia...........................................................09
Indústria alimentar............................................................09
RISCOS DA ENGENHARIA GENÉTICA......................10
É uma tecnologia que pode ser facilmente abusada........10
Limite a quantidade de diversidade disponível..............10
Pode ter consequências negativas ao
interagir com outras espécies.........................................11
VANTAGENS DA ENGENHARIA GENÉTICA........11
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Introdução

Este trabalho tem como objetivo relatar sobre Engenharia Genética, suas características e
contexto histórico, juntamente da constituição de 1967. Esta pesquisa contém informações
retiradas da internet cujas referências estão disponíveis ao fim deste trabalho.
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DEFINIÇÃO DA ENGENHARIA GENÉTICA

Engenharia genética são as técnicas de manipulação e recombinação dos


genes, através de um conjunto de conhecimentos científicos (genética, biologia
molecular, bioquímica, entre outros), que reformulam, reconstituem, reproduzem e
até criam seres vivos. As técnicas de manipulação genética desenvolveram-se a
partir dos anos de 1970 e suas aplicações têm alcançado diversas áreas, como a
medicina, a agricultura e a pecuária. Com isso, objetiva-se a produção de seres com
genética melhorada para aprimoramento das funções ou mesmo produção de
algumas substâncias que possam trazer benefícios para o homem. É por conta do
desenvolvimento da engenharia genética, por exemplo, que passamos a ter boas
produções de hormônios a partir de bactérias com DNAs modificados. É o caso da
insulina, hormônio extremamente importante para o controle do diabetes. A insulina
era produzida por animais e acabava causando alguns prejuízos quando
administrada em humanos. Já os hormônios que envolvem o crescimento do
material extraído das hipófises de cadáveres acabaram por contaminar pessoas
com um tipo particular de doença neurológica conhecida como Creutzfeldt-Jakob.
Os processos de indução genética possibilitaram que sequências de bases
completas de DNA fossem decifradas, procedimento que facilitou a clonagem de
genes, uma técnica amplamente utilizada em microbiologia celular como forma de
identificar e copiar determinado gene no interior de um organismo simples, como as
bactérias.
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Clonagem
A clonagem é o processo, feito em laboratório, de reprodução de
espécies geneticamente iguais. O primeiro mamífero clonado foi a ovelha Dolly, em
1996, no Reino Unido, que viveu durante seis anos. No Brasil, o primeiro mamífero
clonado foi a bezerra Vitória, que nasceu em 2001.

A clonagem reprodutiva tem como finalidade reproduzir um novo ser,


idêntico a um que já existe. Em linhas gerais, no processo de clonagem retira-se
uma célula de um organismo adulto e dela se extrai o núcleo (que contém o material
genético). Esse núcleo é inserido num óvulo sem núcleo, dessa forma não há
combinação entre heranças genéticas diferentes.

Quando o óvulo começa a se dividir, forma-se um embrião. O embrião é


em seguida implantado no útero de uma fêmea da mesma espécie do organismo
que foi clonado. O resultado será o clone, uma cópia do organismo do qual foi
retirado o material genético.

A clonagem terapêutica é a formação de células de determinado órgão


(coração, rim, fígado, cérebro), chamadas células-tronco, para substituir células
doentes desses órgãos e fazê-los voltar a funcionar normalmente.
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A tecnologia do DNA recombinante

A tecnologia do DNA recombinante começou a ser definida no início do


ano de 1970. Onde, a partir de uma amostra contendo moléculas do DNA de
interesse ou DNA doador, são utilizadas enzimas de restrição, que permitem cortar
o DNA em pontos bem definidos, isolando fragmentos de ácido nucleico. Estes são
introduzidos ao cromossomo vetor, formando assim as moléculas de DNA
recombinante. A clonagem de DNA acontece em sequência. Dessa forma, as novas
moléculas de DNA produzidas são inseridas em células bacterianas que são
amplificadas por replicação resultando em clones bacterianos idênticos que contêm
o DNA recombinante. Se soubermos a sequência de algumas partes dos genes ou a
sequência de interesse, é possível amplificá-la in vitro utilizando o procedimento
chamado reação em cadeia da polimerase (PCR) ao invés da clonagem. A PCR
utiliza iniciadores de DNA e a enzima Taq polimerase associadas a processos de
diferentes temperaturas para amplificar o DNA de interesse.
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Transgenia e organismos geneticamente modificados


Organismos transgênicos e organismos geneticamente modificados
(OGM) não são sinônimos. Os transgênicos são organismos que tiveram a inserção
de material genético de outro organismo de espécie diferente. Os geneticamente
modificados são organismos que tiveram o seu genoma modificado em laboratório,
sem necessariamente receber material genético.

APLICAÇÕES DA ENGENHARIA GENÉTICA

Os avanços da tecnologia proporcionam cada vez mais conhecimentos


sobre o genoma dos seres vivos, por isso surgem cada vez mais aplicações para
a engenharia genética, como na medicina, pesquisa, agricultura e indústria. Alguns
exemplos são as produções, em larga escala, de insulina, de interferon alfa humano
com atividade biológica contra infecções ocasionadas por vírus e contra algumas
formas de tumores malignos humanos, de vacinas e anticorpos em geral. Os
organismos geneticamente modificados também podem ser utilizados para
produção de biocombustível, alimentos geneticamente modificados, como soja,
milho, peixes, entre outras infinitas possibilidades.

Agricultura

A tecnologia de recombinação celular conseguiu alterar o genótipo das


plantas com o objetivo de torná-las mais produtivas, resistentes a pragas ou mais
nutritivas. Esses produtos são chamados de OGM (organismos geneticamente
modificados) ou transgênicos.

Indústria farmacêutica
A engenharia genética vem ganhando importância significativa na
produção de medicamentos. Atualmente, plantas e microrganismos que formam a
base de certos medicamentos estão sendo geneticamente modificados para criar
melhores vacinas, tratamentos mais eficazes, enzimas ou hormônios a baixo custo.
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Diagnóstico clínico
A pesquisa médica recebeu da engenharia genética o conhecimento
necessário para identificar genes que causam doenças catastróficas ou incuráveis.
Esses genes podem ser diagnosticados precocemente e curados ou evitados,
conforme apropriado.

Medicina (terapia gênica)


A terapia gênica é uma técnica que permite isolar genes saudáveis para
inseri-los diretamente em pessoas com doenças causadas por malformações
genéticas, conseguindo tratamentos eficazes. Essa terapia é, talvez, a contribuição
mais promissora e revolucionária da engenharia genética atualmente.

Produção de energia~

A tecnologia de recombinação genética está tendo um alto impacto na


produção de energia. Enormes quantidades de biocombustíveis (colza, soja …),
óleos, álcool ou diesel são produzidos todos os anos com produtos cultivados a
partir de culturas energéticas que crescem rapidamente e com grande resistência de
organismos geneticamente modificados.

Indústria alimentar

Todos os dias nos supermercados do mundo, cabides são cheios de

produtos desenvolvidos a partir de organismos geneticamente modificados. A

indústria de alimentos encontrou na engenharia genética uma maneira de

reduzir custos, aumentar a produção e encontrar novos produtos feitos por

meio de pesquisa genética.


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RISCOS DA ENGENHARIA GENÉTICA

Saúde do animal: A inserção de um transgene pode alterar a expressão do


genoma (e, portanto, as “funções” do animal).
Transmissão de vírus: Este é um tema particularmente preocupante no
caso da reprodução de animais como doadores de tecidos, para os
xenotransplantes.
Disseminação: Os transgenes poderiam ser transmitidos a populações
silvestres através da reprodução normal.

É uma tecnologia que pode ser facilmente abusada.

Atualmente, temos leis e tratados para prevenir o abuso da engenharia


genética. Isso não significa que nunca acontecerá. A realidade da engenharia
genética é que a inserção de DNA pode ser usada para criar problemas sérios para
certos grupos de pessoas. Imagine que alguém é alérgico a marisco. Alguém
poderia inserir DNA de moluscos em uma cultura normal, como o milho. A pessoa
com alergia comeria milho e poderia ter um gatilho de reação alérgica por causa
disso. Com o tempo, também poderíamos adotar a abordagem que adotamos de
alterar plantas e animais para alterar os humanos. Se feito, as consequências para
nossa sociedade serão numerosas e imprevisíveis.

Limite a quantidade de diversidade disponível.

Embora a engenharia genética pareça aumentar a diversidade, na


verdade a diminui. Isso ocorre porque um produto preferido se torna o foco da
indústria quando tem um bom desempenho. Isso foi visto inúmeras vezes. Existem
centenas de tipos de bananas, mas apenas bananas Cavendish tendem a ser
enviadas para os mercados globais. Existem também muitas espécies diferentes de
laranjas, mas as laranjas de umbigo usam técnicas de enxerto e corte para crescer,
portanto, não houve mudanças no produto por mais de 200 anos.
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Pode ter consequências negativas ao interagir com outras


espécies.

Também sabemos que plantas e animais geneticamente modificados não


permanecem em um ambiente controlado e contido. Eles eventualmente interagem
com espécies domésticas que não possuem nenhuma manipulação
genética. Também sabemos que, ao longo do tempo, as espécies geneticamente
modificadas tendem a ser dominantes, eliminando características das espécies
domésticas ao longo do tempo. Isso também atua contra a diversidade de espécies
e cria problemas, como a falta de resistência a doenças, no futuro.

VANTAGENS DA ENGENHARIA GENÉTICA

Siga os mesmos princípios científicos que foram


praticados por gerações.

Os humanos manipulam a vida vegetal e animal desde o início de nossa


história. É assim que temos tantos tipos diferentes de cães, por exemplo, ou temos
acesso a diferentes tipos de plantações. A engenharia genética simplesmente
aumenta a taxa em que esse progresso pode ocorrer. O cruzamento seletivo,
baseado em características específicas, que funcionam com características
semelhantes em outras espécies, é a forma como temos obtido resultados. A
inserção do DNA nos permite levar este conceito a novos níveis.

Torna as práticas agrícolas muito mais seguras.

Antes da engenharia genética, os agricultores costumavam usar grandes


quantidades de herbicidas ou pesticidas para maximizar seus rendimentos. Antes de
os herbicidas e pesticidas serem inventados, os trabalhadores passavam
incontáveis horas nos campos, muitas vezes sem proteção para a pele, removendo
as ameaças com as mãos. Com as práticas científicas modernas, podemos reduzir,
senão eliminar, a necessidade de aplicar qualquer coisa às plantações. Isso torna o
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trabalho mais seguro, cria solos mais saudáveis e reduz os riscos de contaminação
do lençol freático, tudo ao mesmo tempo.

Crie retornos mais elevados.

Os trabalhadores usaram pesticidas e herbicidas para maximizar os


rendimentos. Também podemos usar a engenharia genética para gerar maior
produtividade com nossas safras. Podemos manipular o DNA das plantas para criar
mais frutas por árvore ou mais vegetais por multa. Rendimentos mais altos
significam mais benefícios para o trabalhador rural, o que significa que mais
inovação pode ser financiada neste setor. Os rendimentos maiores também criam
potencial para novos produtos, como o etanol de cana-de-açúcar ou milho, porque
criamos alimentos suficientes para a sociedade e ainda temos sobras de produtos.

Especificidade: A característica requerida pode ser escolhida com muito


mais precisão, assim os riscos indesejáveis reduzem bastante.
Velocidade: Se pode estabelecer uma característica desejada em uma
geração, enquanto, na reprodução seletiva, são necessárias muitas
gerações.
Economia: Se pode introduzir novas características nos animais, para
reduzir suas necessidades alimentícias e tratamento veterinário.
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Conclusão

Conclui- se que,a engenharia genética é a manipulação e recombinação dos genes,


A clonagem é o processo, feito em laboratório, de reprodução de espécies geneticamente
iguais.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 21 Vantagens e Desvantagens da Engenharia Genética – PáginaPrópria


(paginapropria.com.br)

 Transgênicos (unesp.br)

 As 10 aplicações mais importantes de engenharia genética - Maestrovirtuale.com

 Engenharia Genética: Qual seu conceito e aplicações? | Spectrun

 Engenharia Genética - Biologia - InfoEscola

 Engenharia Genética - Toda Matéria (todamateria.com.br)

Realizado no dia 09/11 ás 15:40


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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Toda matéria: https://www.todamateria.com.br/constituicao-de-1967/


Acesso em: 08/11/2022 às 14:20

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