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BIOTECNOLOGIA

Lisiane Silveira Zavalhia


Engenharia genética
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Descrever as aplicações e os princípios da engenharia genética.


 Identificar a tecnologia do DNA recombinante.
 Relacionar os organismos geneticamente modificados e os princípios
e aplicações da terapia gênica.

Introdução
Na atualidade, as novas tecnologias de DNA estão presentes em tudo
— na agricultura, na área criminal, nas pesquisas médicas, na área far-
macológica —, o que demonstra que a biotecnologia está cada dia mais
presente em nosso cotidiano. Assim, a biotecnologia e a engenharia
genética despontam de um potencial grandioso para oferecer soluções
para problemas mundiais importantes.
Neste capítulo, você vai compreender e diferenciar os princípios e
aplicações da engenharia genética, compreender a tecnologia do DNA
recombinante, conceituar os organismos geneticamente modificados
(OGMs) e os princípios e aplicações da terapia gênica, além de entender
como esses fatores estão presentes na nossa vida.

Engenharia genética: princípios


A biotecnologia é assim denominada devido ao uso de organismos vivos para
desenvolver um produto ou processo que tenha como objetivo a melhoria da
qualidade de vida dos humanos ou de outros organismos. A biotecnologia moderna
necessita muito da engenharia genética (KLUG et al., 2012), ciência que trata da
manipulação do material genético. Trata-se de um agrupamento de procedimentos
que resultam em uma modificação predeterminada e remetida no genótipo de um
organismo e conta com muitas aplicações em distintas áreas, como medicina,
odontologia, agricultura, indústria (BORGES-OSÓRIO; ROBINSON, 2013, p. 591).
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Em suma, a engenharia genética está relacionada com a modificação


genômica de um organismo e utiliza tecnologias para adicionar ou remover
genes de um genoma. As novas variedades de plantas e organismos vivos com
traços genéticos específicos foram geradas por cientistas graças à capacidade
de manipular o DNA in vitro e de introduzir genes em células vivas (KLUG
et al., 2012, p. 634).
Como uma nova ciência, vem demonstrando resultados surpreendentes.
Por exemplo, a partir dos resultados apontados pelo Projeto Genoma Humano
e da discussão envolvendo os transgênicos, que impulsionaram essa área
da engenharia, foi possível mapear o ser vivo geneticamente, gerar clones,
desenvolver a terapia gênica e produzir transgênicos (BATISTA, 2018).
O medicamento pioneiro que a engenharia genética utilizou foi a insulina
humana, gerada a partir de bactérias modificadas de Escherichia coli, no ano
de 1982. No decorrer das últimas três décadas, foram desenvolvidos inúmeros
medicamentos que permitiram o tratamento para diversas alterações (SCHA-
EFER; THOMPSON JUNIOR, 2015).
No setor agrícola, as plantas geneticamente modificadas demonstraram
grande impacto. Com base na engenharia genética, foram realizadas melhorias
em culturas agronomicamente importantes, incluindo a geração de culturas
resistentes a herbicidas e a insetos e o reforço do valor nutricional das plantas
alimentícias (KLUG et al., 2012).
Outra aplicação da engenharia genética que pode ser citada é o seu uso para
fortalecer a qualidade dos animais de pecuária, criando animais transgênicos
com características melhoradas, como o crescimento e a resistência a doenças
(KLUG et al., 2012).

Dentre as várias aplicações promissoras da tecnologia de DNA recombinante, encontra-


-se a aplicação para fins terapêuticos, como a produção de vacinas. A FDA (Food
and Drug Administration) aprovou, em 2005, o Gardasil, uma vacina recombinante
produzida pela Merck. Essa vacina atinge 4 linhagens do papiloma vírus humano (HPV),
que causa aproximadamente 70% dos cânceres cervicais. Estima-se que cerca de 70%
das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por alguma linhagem desse vírus
durante a vida — o Gardasil é projetado para dar proteção imune contra o vírus antes
da infecção, mas é ineficaz contra infecções já existentes. Essa foi a primeira vacina
anticâncer a receber aprovação da FDA e é um exemplo de como a tecnologia de
DNA recombinante está presente no nosso dia a dia.
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Tecnologia do DNA recombinante


A tecnologia do DNA recombinante é definida como um conjunto de técni-
cas moleculares que objetiva localizar, isolar, alterar e estudar segmentos
de DNA. O termo recombinante é utilizado devido ao objetivo principal da
tecnologia, que é combinar DNAs de origens diferentes. As moléculas de
DNA recombinante assim geradas contêm combinações novas de sequências
nucleotídicas que poderão ser introduzidas em uma nova célula hospedeira,
na qual controlarão a síntese de um produto gênico que não é feito por essa
célula ou modificarão a expressão de um gene ali já existente. Logo, a tecno-
logia do DNA recombinante é usualmente chamada de engenharia genética
(BORGES-OSÓRIO; ROBINSON, 2013).
A partir de 1970, foram desenvolvidas as tecnologias do DNA que têm
auxiliado muito na percepção do genoma das células de eucariotos. Essas
tecnologias permitem (BORGES-OSÓRIO; ROBINSON, 2013):

 conhecer a estrutura e a função dos genes dos eucariotos;


 viabilizar a ocorrência de recombinação gênica entre diferentes espécies
e o alcance de organismos com características novas, não encontradas
na natureza;
 viabilizar a transferência de genes de mamíferos para bactérias, tor-
nando-as capazes de produzir em abundância proteínas de importância
médica e também econômica, como hormônios, vacinas, fatores de
coagulação, insulina, etc.;
 contribuir para a área das ciências forenses (análises de paternidade,
identificação de suspeitos).

Conforme mencionado, a tecnologia do DNA recombinante teve seu


início em meados de 1970, quando os pesquisadores descobriram que as
bactérias protegem-se de infecções virais por meio da produção de enzi-
mas que cortam o DNA em sítios específicos; quando cortado, esse DNA
não consegue comandar a síntese das partículas de fagos (que são vírus
associados a procariotos, também denominados bacteriófagos). Instantane-
amente, percebeu-se que essas enzimas, denominadas enzimas de restrição,
poderiam ser extremamente úteis para cortar o DNA de qualquer organismo
em sequências de nucleotídeos específicas, originando um agrupamento de
fragmentos reproduzíveis. Esse feito estabeleceu a fase de desenvolvimento
da clonagem do DNA, ou seja, a produção de múltiplas cópias das sequências
de DNA (KLUG et al., 2012, p. 08).
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Após a constatação de que as enzimas de restrição geram fragmentos


específicos de DNA, foram estabelecidos os métodos para inserir esses frag-
mentos em moléculas portadoras de DNA, utilizando vetores chamados de
plasmídeos (que são pequenas moléculas circulares de DNA que se replicam
separadamente) (KLUG et al., 2012, p. 08).
Para iniciar o processo de clonagem de um fragmento de DNA em plas-
mídeo, o DNA plasmideal purificado é linearizado por uma nuclease de
restrição que o cliva em um único sítio; logo, o fragmento de DNA a ser
clonado é, então, colocado nesse sítio, utilizando DNA-ligase (ALBERTS et
al., 2017). Depois disso, essa molécula de DNA recombinante (uma molécula
que contém DNA de duas fontes distintas, até mesmo de espécies diferentes)
está apta para ser introduzida em uma bactéria. Então, o plasmídeo é intro-
duzido na célula bacteriana, dando origem a uma bactéria recombinante.
Por sua vez, essa célula isolada reproduz-se por meio de repetidas divisões
celulares e gera um clone celular, uma população de células geneticamente
iguais (REECE et al., 2015).Veja uma ilustração desse processo a seguir,
na Figura 1.

Figura 1. O processo de clonagem do DNA.


Fonte: Klug et al. (2012, p. 329).
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A maioria dos métodos de clonagem de segmentos de DNA laboratorial


compartilha certas características gerais. Comumente, essa abordagem uti-
liza bactérias — com frequência, a Escherichia coli — que têm plasmídeos
(REECE et al., 2015).
No processo de introduzir o DNA recombinante em uma célula bacteriana, os
pesquisadores se beneficiam do fato de que algumas bactérias naturalmente captam
moléculas de DNA que estão presentes no seu meio, e o mecanismo que controla
essa captação é denominado transformação (Figura 2) (ALBERTS et al., 2017).

Figura 2. Processo de transformação na célula bacteriana.


Fonte: WhiteDragon/Shutterstock.com.

A tecnologia do DNA recombinante propicia novas e potentes ferramentas


para alterar a constituição genética de organismos de relevância também na
agricultura. Os cientistas identificam, isolam e clonam genes que conferem as
características almejadas e, depois disso, de modo específico e eficiente, intro-
duzem esses genes nos organismos. Com isso, é possível inserir rapidamente
a resistência a herbicidas, insetos e até mesmo características nutricionais a
esses organismos (KLUG et al., 2012, p. 638).
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CRISPR-Cas9
Atualmente, conta-se com um novo sistema regulador de edição de DNA/gene
denominado CRISPR-Cas9 (Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic
Repeats — Repetições Palindrômicas Interagrupadas Regularmente) e sua pro-
teína associada-9 (em inglês, CRISPR associated protein-9, Cas9) (RODWELL
et al., 2018). É encontrado em muitas bactérias como um sistema de defesa, que
propicia que elas possam encontrar e degradar sequências específicas de DNA
de um invasor viral. O CRISPR utiliza alvos com base no RNA para carrear
a nuclease Cas9 até o DNA estranho (ou qualquer complementar). Dentro da
bactéria, esse complexo CRISPR-RNA-Cas9 degrada e inativa o DNA-alvo
(RODWELL et al., 2018; PLUVINAGE; FONSECA; VELHO, 2018).
Quando um vírus ataca e invade o interior de uma bactéria e introduz
seu material genético, as bactérias conseguem inserir esse DNA viral entre
determinadas sequências repetidas de bases nitrogenadas de seu próprio DNA
(repetições que são chamadas de CRISPR). Logo, a bactéria infectada produz
um RNA daquela sequência viral específica; esse RNA é, então, ligado a mais
um RNA e a uma proteína nuclease (que consegue cortar material genético)
chamada Cas. Esse complexo de dois RNAs e nuclease “fiscalizam” a célula
da bactéria até achar um DNA viral semelhante ao que já a havia infectado.
Quando isso ocorre, o RNA do complexo é capaz de reconhecer o DNA
invasor e estimular a proteína Cas, que, então, corta-o, destruindo o vírus. A
tecnologia CRISPR apresenta, ainda, um gigante potencial para a terapêutica
de várias doenças genéticas — câncer, cegueira congênita, fibrose cística,
anemia falciforme, dentre outras (PLUVINAGE; FONSECA; VELHO, 2018).
Esse sistema tem sido considerado como uma das principais ferramentas
biotecnológicas de edição do genoma e foi adaptado para ser utilizado em
células eucarióticas, incluindo as células humanas. A mídia já dispõe de
chamadas informando que a tecnologia CRISPR pode servir para a edição
genética no cacau. Além de ser uma tecnologia recente e moderna, propicia
cortar DNA a um custo mais acessível, menor do que nos modelos anteriores,
de uma maneira mais precisa e em tempo reduzido.

A terapia gênica tem sido muito debatida e chamado a atenção dos profissionais da
saúde como a nova fronteira da medicina.
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Organismos geneticamente modificados (OGMs)


Organismo geneticamente modificado (OGM) é o termo usado para um orga-
nismo que adquiriu, por meios artificiais, um ou mais genes de outra espécie
ou até mesmo de outra variedade da mesma espécie.
Um OGM pode ser transgênico ou cisgênico: o transgênico é assim
denominado devido à relação com a inserção de material genético em ser
vivo de uma espécie distinta; o cisgênico, devido ao fato de um organismo
vivo receber material genético de outro organismo de mesma espécie (BA-
TISTA, 2018). Um exemplo são alguns salmões que foram modificados
geneticamente pela adição de um hormônio de crescimento de salmão mais
ativo (REECE et al., 2015).
Essas alterações são possíveis devido a técnicas de engenharia que promo-
vem a quebra da cadeia de DNA em locais estipulados para, posteriormente,
inserir segmentos de genes de outros organismos, fazendo com que a sequência
novamente se una (BATISTA, 2018, p. 202).
É notório o crescimento populacional, o que exige um maior aumento na
produção no que se refere à agricultura. A introdução de OGMs em maiores
escalas se deve ao fato de que a produção agrícola necessita atender à demanda
crescente (BATISTA, 2018).
Nesse sentido, a biotecnologia utiliza algumas abordagens principais para
a melhoria de lavouras, como, por exemplo, adicionar a uma variedade em
cultivo uma característica específica denominada “característica de primeira
geração”, que inclui proteção contra seca, tolerância a herbicidas, além de
proteção contra insetos. Outras abordagens tratam da melhoria qualitativa,
como óleos vegetais com maiores níveis de ácidos graxos ômega-3. Com o
uso da engenharia genética, foram desenvolvidas plantas que crescem com
menos uso de pesticidas, variedades novas de batata que, sem conservan-
tes, podem ser armazenadas por mais tempo. Além disso, a biotecnologia
proporciona que os cientistas desenvolvam frutos e grãos com maior teor
de alguns nutrientes, como betacaroteno, vitaminas E e C (WARDLAW;
SMITH, 2013).
Assim, resumidamente, algumas razões para gerar culturas transgênicas,
incluem (KLUG et al., 2012, p. 639):

 melhoramento em características como crescimento e produtividade


de culturas de valor na agricultura;
 complemento do valor nutricional das culturas;
 resistência das culturas contra insetos, pragas, secas e herbicidas.
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Em alguns países em que o arroz compõe a parte principal da dieta, as crianças acabam
perdendo a visão em função de dietas deficientes em vitamina A. O arroz dourado
é uma linhagem geneticamente modificada para produzir β-caroteno, que é um
precursor da vitamina A. Essa é uma demonstração de como os esforços são dirigidos
para favorecer a população contra deficiências nutricionais conhecidas.

Um quesito promissor dos alimentos geneticamente modificados possivel-


mente esteja na criação de vegetais especialmente ricos em alguns micronu-
trientes que proveem aos países em desenvolvimento uma estratégia para tratar
e precaver carências nutricionais específicas das populações. A biotecnologia
provavelmente, visando o futuro, será uma estratégia benéfica para combater
a subnutrição (WARDLAW; SMITH, 2013).
Uma das áreas que se encontra em rápida expansão na biotecnologia tem
sido a de plantas cultivadas geneticamente modificadas, campo em que os
esforços são focados em características específicas, como demonstra, a seguir,
o Quadro 1.

Quadro 1. Características de plantas cultivadas que foram geneticamente modificadas

Algumas características geneticamente alteradas em plantas cultivadas

Resistência a herbicidas
Milho, soja (feijão-de-soja), arroz, algodão, beterraba sacarina, canola

Resistência a insetos
Milho, algodão, batata

Resistência a vírus
Batata, abóbora amarela, mamão

Reforço nutricional
Arroz dourado

Conteúdo oleaginoso alterado


Soja (feijão-de-soja), canola

Atraso do amadurecimento
Tomate

Fonte: Adaptado de Klug et al. (2012, p. 09).


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Terapia gênica: princípios e aplicações


Uma das grandes esperanças para o progresso geral na terapêutica de doenças
genéticas é a terapia gênica, que tem como base a existência de métodos
laboratoriais bem estabelecidos para introduzir genes nas células (READ;
DONNAI, 2018).
A transferência de material genético novo para as células de um indivíduo,
de modo que resulte em benefícios terapêuticos, está sob investigação clínica
desde 1990, época em que French Anderson e Michael Blaese usaram essa
tecnologia com o objetivo de aliviar a doença da imunodeficiência grave
combinada. Na atualidade, já são conhecidas aproximadamente 4000 doenças
genéticas, que são alvo em potencial para a terapia gênica. Inúmeros proto-
colos de transferência de genes estão, atualmente, em desenvolvimento para
utilização (VOET; VOET, 2013).
A introdução de genes nas células é a base da terapia gênica. Para tal,
existe a necessidade de um carreador que facilite a entrada do DNA nessas
células vivas — esse carreador é denominado “vetor”. Três classes de vetores
estão atualmente em desenvolvimento: plasmídeos, vetores virais e vetores
nanoestruturados (LINDEN, 2010).
Existem três categorias de terapia gênica (VOET; VOET, 2013):

 Ex vivo (fora do corpo): as células são retiradas do corpo, incubadas


com um vetor e, então, reintroduzidas no corpo. Esse procedimento,
normalmente, é realizado com células da medula óssea.
 In situ: o vetor é aplicado sobre os tecidos afetados, de forma direta. Esse
procedimento pode, por exemplo, ser útil para tratamento tumoral por
injeção no tumor de um vetor que porte o gene que tenha capacidade
de tornar esse tumor suscetível a um agente quimioterápico.
 In vivo: o vetor é injetado diretamente na corrente sanguínea. Essa
modalidade ainda não foi experimentada clinicamente.

Aproximadamente dois terços de todos os protocolos clínicos aprovados


de terapia gênica são voltados para o câncer e têm algumas funcionalidades
(STRACHAN; READ, 2014):

 recuperar a função de um gene supressor de tumor a partir da adição


gênica (exemplo: TP53 ou BRCA1);
 prevenir a expressão de um oncogene ativado a partir da inativação
gênica (exemplo: ERBB2);
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 desencadear a apoptose a partir da manipulação genética de células


tumorais;
 modificar células tumorais visando torná-las mais antigênicas, permi-
tindo que o sistema imune destrua o tumor;
 modificar células dendríticas de modo que aumente a reação imunológica
específica contra o tumor.

Uma utilização da modificação genética tem envolvido a produção de


proteínas terapêuticas. A expressão de clones em microrganismos, culturas
celulares ou estoques transgênicos vivos (nos quais a proteína de interesse é
expressa em ovos, leite) reduz os riscos à saúde associados à obtenção dessas
proteínas de fontes humanas ou animais (STRACHAN; READ, 2014).
As terapias gênicas ainda se encontram em fase experimental, pois são
procedimentos novos. Estudos nos laboratórios de pesquisa experimental, por
meio de testes em modelos experimentais e ensaios pré-clínicos, analisam
o potencial de eficácia de uma estratégia terapêutica e também possibili-
tam detectar potenciais riscos aos seres humanos. A principal barreira no
desenvolvimento da terapia gênica para a prática médica é a segurança.
Existem motivos que geram otimismo e expectativa de sucesso das tecno-
logias de terapia gênica, visto que, em futuro próximo, ela pode ser viável,
considerando a esperança de investimento crescente vindo de empresas de
biotecnologia (LINDEN, 2010).

Para saber mais sobre as vacinas de DNA e como elas podem se tornar uma importante
ferramenta no combate a doenças infecciosas, acesse o artigo no link a seguir.

https://goo.gl/Rfc4Yr
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ALBERTS, B. et al. Fundamentos da biologia celular. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
BATISTA, B. Biologia molecular e biotecnologia. Porto Alegre: SAGAH, 2018.
BORGES-OSÓRIO, M. R.; ROBINSON, W. M. Genética humana. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
KLUG, W. S. et al. Conceitos de genética. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
LINDEN, R. Terapia gênica: o que é, o que não é e o que será. Estudos avançados,
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PLUVINAGE, J. F.; FONSECA, O.; VELHO, R. Tecnologia inova na edição de genes e
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READ, A. P.; DONNAI, D. Genética clínica: uma nova abordagem. Porto Alegre: Artmed, 2008.
REECE, J. B. et al. Biologia de Campbell. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.
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SCHAEFER, G. B.; THOMPSON JUNIOR, J. N. Genética médica: uma abordagem integrada.
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STRACHAN, T.; READ, A. Genética molecular humana. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
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Leituras recomendadas
COSTA, R. P. et al. Terapia gênica para osteoporose. Acta ortopédica brasileira, v. 19,
n. 1, p. 52-57, 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
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RODRIGUES JUNIOR, J. M. et al. É possível uma vacina gênica auxiliar no controle
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