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E.E.

B Cordilheira Alta
Nome: João Vitor Duarte
Turma: 301
Disciplina: Biologia

Engenharia Genética

Definição: A engenharia genética é um dos principais pilares da biotecnologia, que


consiste em um conjunto de técnicas de manipulação do DNA por meio da sua
recombinação, com o objetivo de fabricar organismos melhorados, visando ao
aprimoramento ou estruturação genética de determinada espécie, seja vegetal ou
animal, conforme as necessidades científicas.

História da Engenharia Genética:


A modificação genética causada pela atividade humana tem ocorrido desde
aproximadamente 12.000 a.C., quando os seres humanos começaram a domesticar
organismos. A engenharia genética como transferência direta de DNA de um
organismo para outro foi realizada pela primeira vez por Herbert Boyer e Stanley
Cohen em 1972. O primeiro animal geneticamente modificado foi um rato criado em
1974 por Rudolf Jaenisch. Em 1983, um gene resistente aos antibióticos foi inserido
no tabaco, levando à primeira planta geneticamente modificada. Avanços seguidos
que permitiu aos cientistas manipular e adicionar genes para uma variedade de
organismo diferente e induzir uma variedade de efeitos diferentes.

Em 1976, a tecnologia foi comercializada, com o advento de bactérias


geneticamente modificadas que produzem somatostatina, seguido de insulina em
1978. As plantas foram primeiro comercializadas com tabaco resistente a vírus
libertado na China em 1992. A primeira alimentos geneticamente modificado foi o
tomate Flavr Savr comercializado em 1994. Em 2010, 29 países haviam plantado
culturas biotecnológicas comercializadas. Em 2000, um artigo publicado na Science
introduziu arroz dourado, o primeiro alimento desenvolvido com maior valor nutritivo.

Importância: São importantes ferramentas de pesquisa que têm cada vez mais
contribuído para o desenvolvimento da sociedade em diversos aspectos. Os
processos de indução genética possibilitaram que sequências de bases completas
de DNA fossem decifradas, procedimento que facilitou a clonagem de genes, uma
técnica amplamente utilizada em microbiologia celular como forma de identificar e
copiar determinado gene no interior de um organismo simples, como as bactérias.
Vantagens e desvantagens da engenharia genética
A engenharia genética acumulou vantagens e desvantagens com o seu
desenvolvimento ao longo dos anos. Devido a isso, surgiu o questionamento de até
qual ponto o homem pode interferir no ambiente e na seleção natural. Alguns
exemplos de vantagens e desvantagens da alteração genética são:
Vantagens da engenharia genética:

● Produção de alimentos em larga escala


● Novas espécies resistentes a herbicidas
● Novas espécies com alta resistência a doenças e pragas
● Aprimoramento das propriedades nutritivas
● Maior tolerância às condições ambientais
● Possibilidade de espécies com novas características
● Produção de medicamentos
● Procedimentos médicos
● Reconstituição de órgãos e tecidos humanos
● Fecundação in-vitro

Desvantagens da engenharia genética:

● Alto custo financeiro


● Possibilidade de surgimento de novos vírus
● Possível acarretar doenças em animais e humanos, devido a intoxicação
ou alergia
● Menor longevidade, no caso de clonagem
● Ervas daninhas mais resistentes

Exemplos: Exemplos são a produção de insulina humana através do uso


modificado de bactérias e da produção de novos tipos de ratos como o OncoMouse
(rato cancro) para pesquisa, através de pré-estrangulamento genético. Já que uma
proteína é codificada por um segmento específico de ADN chamado gene, versões
futuras podem ser modificadas mudando o DNA de um gene. Uma maneira de o
fazer é isolando o pedaço de ADN contendo o gene, cortando-o com precisão, e
reintroduzindo o gene em um segmento de DNA diferente.
Aplicações da engenharia genética: Quanto mais se aprende sobre o genoma
dos seres vivos, mais aplicações da engenharia genética surgem. Esta tem
aplicação na medicina, na pesquisa, na indústria e na agricultura, e, pode ser usada
em diversas de plantas, animais e microorganismos. Aí estão as produções, em
larga escala, de insulina, de hormônio do crescimento, de Interferon alfa humano
com atividade biológica contra infecções ocasionadas por vírus e contra algumas
formas de tumores malignos humanos, de vacinas e anticorpos monoclonais
humanos. Uso de organismos geneticamente modificados para produção de
biocombustível, biorremediação e biomineração. Produção de alimentos
geneticamente modificados como soja, milho e peixes.

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