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Património Genético e
Alterações do material genético
2023
Que desafios se colocam à genética no
melhoramento da qualidade de vida?
Cap. 1.
Como se encontra Cap. 1.
Como são transmitidas as
Transmissão das organizado o material Organização e
características dos regulação dos
características genético, e que
hereditárias progenitores à genes
mecanismos de regulação
descendência?
actuam?
Essencial para
compreender
Génicas Cromossómicas
Mutação silenciosa
Alteração por SUBSTITUIÇÃO num nucleótido.
• Não provoca modificações na síntese de aminoácidos.
• Mais frequente no 3.º nucleótido de cada codão, pois o código genético é redundante.
B2 Alterações do material genético Mutações
Mutações Génicas
Inversão Translocação
Remoção de um Troca de um segmento
fragmento de DNA entre cromossomas
que é inserido numa não homólogos, que
posição invertida no afectam a expressão
mesmo cromossoma. dos genes com graves
consequências.
Deleção Duplicação
Perda de um Aparecimento de duas
fragmento do cópias de uma dada
cromossoma, região cromossómica,
geralmente nas regiões estando frequentemente
terminais. associada à deleção.
B2 Alterações do material genético Mutações
Mutações Cromossómicas Numéricas
Monossomia Trissomia
Ausência de um cromossoma Ocorrência de um cromossoma extra num par homólogo
homólogo (2n-1). (2n+1).
Trata-se de uma mutação pouco
Pode ser viável, com problemas no desenvolvimento.
frequente e que poderá ser letal,
dependendo do cromossoma em A trissomia 21 é o exemplo mais conhecido.
questão.
B2 Alterações do material genético Mutações
Mutações Cromossómicas Numéricas
Aneuploidias
Euploidias
Alterações de todo
genoma (em todos os
cromossomas);
os indivíduos podem ser
haplóides (n), diplóides (2n),
triplóides (3n), tetraplóides
(4n), enfim, poliplóides
(quando há vários genomas em
excesso).
B2 Alterações do material genético Mutações
Mutações na células somáticas e germinativas
Mutações somáticas
afectam as células do organismo
Mut transmitindo a mutação apenas às
células filhas descendentes.
Radiações
Químicos
Oncogenes
Proto-oncogenes Mutação (processos descontrolam-
(controlam processos celulares) se e a célula divide-se
indefinidamente)
Fundamentos de
B2 Alterações do material genético Engenharia Genética
Enzimas de restrição
Formação de extremidades
que se podem emparelhar
por complementaridade,
formando pontes de H.
O choque térmico
permite a entrada do
plasmídeo na bactéria. 2
2
Só as bactérias com o
1 plasmídeo sobrevivem,
pois é este que confere
3 resistência ao antibiótico
que se coloca no meio. 3
As bactérias multiplicam-
se, copiando o DNA de
interesse, que pode ser
4 posteriormente usado
para diversos fins. 4
Fundamentos de
B2 Alterações do material genético Engenharia Genética
Inserção de DNA recombinante num vetor
Fundamentos de
B2 Alterações do material genético Engenharia Genética
Aplicações
O exemplo da produção de insulina humana
Isolamento do gene Colagem do gene num Bactérias produzem elevadas Insulina pode ser administrada,
humano para a plasmídeo e inserção quantidades de insulina pura com diminuição dos riscos e
produção de insulina. numa bactéria. e a custos reduzidos. complicações de saúde.
Fundamentos de
B2 Alterações do material genético Engenharia Genética
Aplicações
O exemplo da produção de insulina humana
Fundamentos de
B2 Alterações do material genético Engenharia Genética
DNA Complementar (cDNA)
Extração do RNAm Adição de um iniciador (primer) que Adição de Síntese de DNA por
presente numa célula, e permita a síntese de uma cadeia de um iniciador uma polimerase,
que representa todos os DNA por complementaridade, pela para a DNA formando um DNA
genes que são expressos. transcriptase reversa. polimerase. em cadeia dupla.
Fundamentos de
B2 Alterações do material genético Engenharia Genética
PCR
A reação em cadeia da polimerase (em inglês Polymerase Chain Reaction - PCR), é
um método de amplificação (de criação de múltiplas cópias) de DNA, sem o uso
de um organismo vivo, por exemplo, Escherichia coli (bactéria) ou leveduras.
DNA original
para ser
replicado
nucleótido
B2 Alterações do material genético Fundamentos de
Engenharia Genética
Ciclos do PCR
As etapas básicas são:
Desnaturação: Aquece fortemente a reação para
separar, ou desnaturar, as fitas de DNA. Isso proporciona
um molde de fita simples para a próxima etapa.
Anelamento: Arrefece a reação para que os primers
possam ligar-se às suas sequências complementares no
DNA molde de fita simples.
Extensão: Taq polimerase estende os primers,
sintetizando novas fitas de DNA.
CICLOS PCR
A Transcrição Reversa seguida de Reação
em Cadeia da Polimerase (RT-PCR), utiliza
a enzima transcriptase reversa, para
transformar o RNA do vírus em DNA Amplificação
complementar (cDNA). do DNA
Fundamentos de
B2 Alterações do material genético Engenharia Genética
PCR
DNA a comparar é
cortado pelas
mesmas enzimas
de restrição
Amostras de DNA
a comparar são
colocadas a migrar
numa eletroforese
com base de gel
de agarose.
DNA é comparado
pela presença de
fragmentos
semelhantes
Fundamentos de
B2 Alterações do material genético Engenharia Genética
Eletroforese de DNA em gel de agarose - DNA fingerprint
Quem é o pai?
Fundamentos de
B2 Alterações do material genético Engenharia Genética
Aplicações
Organismos Geneticamente Modificados (OGM)
Fundamentos de
B2 Alterações do material genético Engenharia Genética
Aplicações
Organismos
Geneticamente
Modificados
(OGM)
Fundamentos de
B2 Alterações do material genético Engenharia Genética
Aplicações
Organismos
Organismos
Geneticamente
Geneticamente
Modificados
Modificados
(OGM) (OGM)
Agrobacterium tumefasciens
Esquema da
transformação genética de
uma planta através da
bactéria Agrobacterium
tumefasciens e de um
plasmídeo de transferência
Fundamentos de
B2 Alterações do material genético Engenharia Genética
Aplicações
Organismos
Geneticamente
Modificados (OGM)
Fundamentos de
B2 Alterações do material genético Engenharia Genética
Aplicações
Organismos
Geneticamente
Modificados (OGM)
Fundamentos de
B2 Alterações do material genético Engenharia Genética
Aplicações
OGM na agricultura
Área Global de Culturas
Biotecnológicas
Milhões de Hectares
(1996-2011)
Área total
Área em países industrializados
Área em países em
desenvolvimento
Centro
Um estudo de
investigação científica, de
um ano, sobre
alimentação de ratos com
milho geneticamente
modificado MON810
indicou que não houve
A área cultivada com transgénicos em 2011 apresenta uma efeitos adversos
subida de cerca de 32 mil hectares em relação ao ano induzidos por aquele
anterior. Esse aumento provém de dois países: Espanha, com milho transgénico
naqueles animais.
uma subida de 29 mil hectares, e Portugal, em que o
aumento foi de 3 mil hectares.
Fundamentos de
B2 Alterações do material genético Engenharia Genética
Aplicações
OGM na agricultura europeia
O milho MON 810 é um milho geneticamente modificado
usado em todo o mundo. É uma linha Zea mays
conhecida como YieldGard da empresa Monsanto. Esta
planta é um organismo geneticamente modificado (OGM)
projetado para combater a perda de colheita devido a
insetos. Existe um gene inserido no DNA do MON810 que
permite que a planta faça uma proteína que prejudica os
insetos que tentam comê-lo. O gene inserido é do Bacillus
thuringiensis que produz a toxina Bt que é venenosa para
insetos na ordem dos Lepidoptera (borboletas e
mariposas), incluindo a broca de milho europeia.
Estas plantas geneticamente modificadas com toxina Bt são cultivadas em grande escala em todo o mundo. A
linha de milho Monsanto MON810 é produzida transformando balisticamente outra linha de milho com o
plasmídeo, PV-ZMCT01. Este plasmídeo possui um promotor de vírus do mosaico de couve-flor e sequências de
intrão hsp70 de milho, que conduzem a expressão do gene Cry1Ab. O gene Cry1Ab codifica para endotoxinas
delta (proteínas Cry) que são toxinas que são muito potentes e provocam lesões na membrana celular causando
morte celular. Estas toxinas Bt ligam-se a certos locais no epitélio do intestino médio de insetos. As proteínas
precisam de recetores específicos nas células para formar as proteínas Cry e tornam-se tóxicas, razão pela qual
as toxinas são específicas para a ordem Lepidoptera. Os recetores são importantes para ligar a proteína tóxica e
iniciar a cascata do sinal, mas o mecanismo exato dessas toxinas não é bem compreendido.
Fundamentos de
B2 Alterações do material genético Engenharia Genética
Aplicações
Área Cultivada
de Milho Bt na
União Europeia
Fundamentos de
B2 Alterações do material genético Engenharia Genética
Aplicações
OGM na agricultura mundial
Área
cultivada:
Convencio
nal e OGM
Fundamentos de
B2 Alterações do material genético Engenharia Genética
Aplicações
Área Global Plantada por tipologia de modificação
OGM na
agricultura
mundial
Fundamentos de
Alterações do material genético Engenharia Genética
Aplicações
OGM na
agricultura
mundial
josé carlos
morais
2014
Fundamentos de
Alterações do material genético Engenharia Genética
Aplicações mundial
OGM na agricultura
U.S. DEPARTMENT OF
AGRICULTURE
Os animais estão a ser modificados para produzirem As plantas estão a ser modificadas para
proteínas de interesse e com maiores rendimentos de aumentarem a sua produção, por melhoramentos
produção na pecuária e menores impactos ambientais, na resistência a patogenes e fatores abióticos,
pois passam a aproveitar melhor os alimentos digeridos como o sal, a seca, etc. Constituem importantes
e a eliminar menos compostos nos dejectos. fornecedores de substâncias terapêuticas.
B2
B1Alterações
Patrimóniodo material genético Aprendizagens Essenciais
Genético
O aluno deve ficar capaz de:
• Explicar exemplos de mutações génicas e cromossómicas (em cariótipos humanos), sua génese e
consequências.
• Interpretar informação científica relativa à ação de agentes mutagénicos na ativação de
oncogenes.
• Explicar fundamentos básicos de engenharia genética utilizados para resolver problemas sociais.
• Interpretar informação sobre processos biotecnológicos de manipulação de ADN (obtenção de
ADNc, amplificação de amostras de ADN por PCR, impressão digital genética, transformação
genética de organismos).
• Avaliar potencialidades científicas, limitações tecnológicas e questões bioéticas associadas a
casos de manipulação da informação genética de indivíduos (diagnóstico e terapêutica de
doenças e situações forenses).
• Planificar e realizar atividades práticas (ex. pesquisa de informação, entrevistas a especialistas,
atividades laboratoriais ou exteriores à sala de aula, organização de exposições ou debates) sobre
manipulação de ADN.