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2. Introdução Neste trabalho vamos falar sobre os produtos transgénicos tendo em conta as suas
vantagens e desvantagens. Também vamos mostrar alguns alimentos transgénicos. 2
3. O que são alimentos transgénicos Alimentos transgénicos, são alimentos produzidos com base em
organismos que, através das técnicas da engenharia genética, sofreram alterações específicas no DNA. 3
5. Desvantagens dos alimentos transgénicos O aumento dos sintomas de alergia; A maior resistência
a agro tóxicos e antibióticos nas pessoas e nos animais; O aparecimento de novos vírus; A eliminação
de populações benéficas como abelhas, minhocas e outros animais e espécies de plantas; 5
7. Quais os alimentos transgénicos presentes no mercado ? Milho Óleo Soja Arroz Queijo Papaya 7
8. Conclusão Com este trabalho pude perceber que os transgênicos são alimentos criados em
laboratórios com a utilização de genes de diversos animais, vegetais ou micróbios. Em suma, podemos
dizer que os alimentos transgénicos tanto podem ser bons como maus para nossa saúde, causando
algumas doenças. 8
Os animais transgênicos são aqueles que tiveram seu patrimônio genético alterado com a introdução de
genes de outras espécies que não a sua. Isto ocorre através da introdução de um gene de interesse no
núcleo de um óvulo já fecundado. O objetivo é fazer com que o gene exógeno se expresse neste animal
"hospedeiro".
O primeiro experimento realizado com sucesso foi feito em 1982, quando um DNA de rato foi
introduzido em um camundongo. O resultado positivo foi verificado através do aumento do tamanho
corporal verificado no camundongo.
Em janeiro de 2001 foi divulgado o nascimento do primeiro primata transgênico. Um macaco Rhesus,
denominado ANDi (inserted DNA ao contrário) teve incluído em seu patrimônio genético um gene de
medusa. O grande impacto gerado por este novo experimento foi o de demonstrar que é possível
realizar estes procedimentos em animais próximos à espécie humana.
Outra possibilidade de utilização destes animais é na área de xenotransplantes. Uma linhagem de porcos
transgênicos, porcos P33, foi desenvolvida com sucesso, tendo uma alta taxa de compatibilidade com
seres humanos. Estes porcos estão sofrendo um processo de "humanização" genética. Um destes
processos é o que visa tornar o endotélio de seus vasos seja menos reativo com o sangue humano, pela
presença da alfa-galactose. Foi introuzido o gene que permite a síntese de uma enzima que inibe a ação
desta substância. Outro processo, igualmente importante, é o que compatibiliza o sistema de
complemento. Cada uma destas alterações foi introduzida em linhagens diferentes de porcos P33. Em
janeiro de 1998 nasceram os primeiros porcos P33 com ambas características.
Os animais transgênicos também podem ser utilizados para a produção de proteínas e outras
substâncias, tais como hormônios. Dados recentes, publicados na imprensa leiga, sobre a ovelha Polly,
demonstram que existe uma relação direta entre as pesquisas com animais trangênicos e de clonagem.
Os dados divulgados apresentam inúmeras incorreções, desde o ponto de vista das técnicas utilizadas. O
Instituto Roslin e a empresa PPL estão realizando experimentos utilizando camundongos, coelhos,
ovelhas e vacas. O objetivo é produzir, no leite destes animais, proteínas de interesse para tratamentos
de saúde. A ovelha Polly teve introduzido um gene para produzir uma proteína visando o tratamento da
fibrose cística, doença também conhecida como mucoviscidose. Esta doença ocorre pela falta de uma
enzima produzida pelo pâncreas.
Muitos benefícios poderão surgir com a associação de ambas técnicas, sendo um dos principais a
possibilidade de redução de tempo e custo na produção em série de produtos biológicos. Porém, várias
questões éticas podem ser levantadas sobre o impacto da introdução de variantes genéticas
artificialmente produzidas.
Qual o direito de realizar experimentos nestas áreas, alterando definitivamente materiais genéticos,
com objetivos claramente comerciais ?
Como fica o Princípio da Justiça, com relação aos aspectos de acesso a este tipo de produtos, tendo em
vista que o patrimônio genético é considerado como um bem comum à toda humanidade ?
Como os profissionais da saúde poderão lidar com a ansiedade dos pacientes e seus familiares na busca
de utilizar este recursos terapêutico ainda não disponível ?
Estas questões merecem ser amplamente discutidas por toda a comunidade leiga e científica.