Você está na página 1de 3

Aluno(a) Nº.

Série:1º Turma: A Ensino Médio Data:

Ciclo: II Matéria: Bioética Professor(a):Rafael Casaes

Pesquisa de bioética

Uma das questões que mais preocupa o consumidor brasileiro é a segurança dos produtos transgênicos. É importante
ressaltar que, há mais de 20 anos de uso desses alimentos no mundo, pessoas de cerca de 50 países vêm consumindo
alimentos transgênicos em larga escala, sem nenhum registro de impacto negativo no meio ambiente ou na saúde dos
humanos e dos animais.
Mais de duas mil pesquisas sobre o tema já foram realizadas por grupos de estudos, órgãos científicos e agências
reguladoras. Cerca de 130 delas foram feitas somente na União Europeia nos últimos 25 anos, todas seguindo padrões
rigorosos definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela FAO. Nenhuma delas encontrou evidências de
que os alimentos transgênicos possam causar câncer ou outras doenças em seres humanos ou animais.
A conclusão, portanto, é de que os alimentos transgênicos são tão seguros para consumo quanto os que utilizam
tecnologias convencionais para realizar o cruzamento de plantas
Antes de chegar ao consumidor, todo transgênico é analisado por meio de rígidos testes laboratoriais e de campo. É
importante frisar que o Brasil conta com uma das legislações de biossegurança mais rigorosas do mundo. Essa
legislação determina que, antes do produto transgênico ser aprovado para uso comercial, podendo ir ao mercado, ele
passa obrigatoriamente por diversos testes, que buscam garantir a segurança alimentar e ambiental do produto final.
Essa análise é feita pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), órgão vinculado ao Ministério da
Ciência e Tecnologia e composto, em sua maioria, por pesquisadores renomados da ciência brasileira. O grupo avalia
cada produto geneticamente modificado, considerando possíveis impactos ao meio ambiente, à saúde humana e animal
e à agricultura. Ao final de todas as análises, a CTNBio libera, ou não, o produto para a comercialização.
Indivíduos e organizações que são contra a produção de alimentos transgênicos afirmam que eles incentivam o
aumento do uso de agrotóxicos na lavoura, já que as plantas transgênicas são mais resistentes.
Na verdade, um milho transgênico, por exemplo, pode carregar um gene que o torne resistente a algum inseto, como
uma lagarta. Isso significa que o produtor não vai precisar aplicar um inseticida nesse milho por conta dessa lagarta,
mas pode ser que ele precise aplicar outro tipo de produto, como um herbicida para combater as plantas daninhas da
lavoura, algo que ele já teria que fazer se o alimento não fosse transgênico.

Além disso, não é financeiramente interessante para o agricultor utilizar mais agrotóxico do que o necessário, já que
esse produto representa um custo adicional para a manutenção da lavoura. Portanto, o recomendado é que o produtor
siga sempre as boas práticas agrícolas na plantação, independentemente de cultivar alimentos transgênicos ou
convencionais.
Os alimentos transgênicos são aqueles que tiveram o seu material genético (DNA) modificado a partir da inserção de
um gene de outro organismo ou, então, que apresentam em sua composição um ingrediente ou matéria-prima que
tenha passado por esse processo.Ou seja, são itens geneticamente modificados produzidos em laboratório, por meio de
técnicas de engenharia genética.Elas permitem aos cientistas inserir genes de uma espécie diferente em um organismo
para que ele obtenha novas características.São genes que podem vir de plantas, animais ou microorganismos.O
processo de produção de um alimento transgênico pode envolver, por exemplo, um tipo de milho que possui um
trecho de DNA de um vírus.Ou, então, um óleo de cozinha feito a partir de uma soja transgênica.E até mesmo uma
massa composta por derivados de transgênicos.São produtos que fazem parte do dia a dia e podem ser encontrados nos
mais diversos alimentos.Normalmente, os transgênicos são produzidos com o objetivo de trazer benefícios para as
plantações – como resistência a herbicidas e pragas e aumento na produtividade -, mas também para os consumidores
– produção de substâncias medicinais e maior qualidade nutricional.Porém, a sua utilização é cercada por discussões e
questionamentos.Apesar das vantagens buscadas, ainda não se sabe exatamente quais as consequências do uso de
alimentos transgênicos a longo e médio prazos.Sejam problemas de saúde humana, desequilíbrio ambiental ou
impactos no emprego do trabalhador do campo, não existe consenso a respeito da segurança dos transgênicos.
Para que isso seja possível, ele pode utilizar cinco técnicas diferentes.
São elas:
Eletroporação: muito utilizada em bactérias, consiste na aplicação de uma corrente elétrica no líquido em que as
células estão
Polietilenoglicol (PEG): induz protoplastos (células que tiveram a parede removida) para absorver o que estiver em
contato com ele. Mais usada em plantas e fungos
Biobalística: equipamento que acelera as partículas a uma velocidade que as permite atravessar a membrana
plasmática e a parede de uma célula sem que ela seja danificada. Muito utilizada para a transformação de plantas
Agrobacterium tumefaciens: é a transformação por meio da bactéria chamada Agrobacterium tumefaciens. Ela possui
uma sequência de DNA circular, que é transferida naturalmente para o genoma da planta hospedeira. É uma forma de
transgênico natural muito usada em plantas e na transformação de fungos
Microinjeção: técnica mais usada na transformação genética de animais, utiliza uma micropipeta ultrafina para
introduzir um gene na célula animal.
No caso dos alimentos transgênicos, são inseridos nos embriões das plantas fragmentos de DNA de vírus, fungos ou
bactérias que possuam genes capazes de codificar a produção de herbicidas, por exemplo.

Essas plantas poderão, então, produzir toxinas que fazem com que elas sejam automaticamente protegidas contra
certas pragas da lavoura.

Vantagens
Capacidade de produzir sementes com maior qualidade nutritiva
Aumento e melhoria da produtividade
Maior resistência aos agrotóxicos, inseticidas, herbicidas e pragas, como insetos, vírus, bactérias e fungos
Redução de custos de produção
Expansão do conhecimento científico
Diminuição na quantidade de agrotóxicos utilizados na plantação
Maior tolerância das plantas quando submetidas a condições adversas de solo e clima
Ajuda no desenvolvimento de terapias, tratamentos, métodos para diagnosticar doenças, terapias e vacinas.

Desvantagens
Possibilidade do desenvolvimento de problemas de saúde, como reações alérgicas
Podem causar doenças como câncer ou serem venenosos para humanos
Perda de biodiversidade
Desaparecimento de espécies e contaminação de sementes
Incentivar o aparecimento de pragas mais resistentes
Ocorrência de poluição do solo, da água e do ar
Prejudica o produtor rural pequeno, pois espécies transgênicas são protegidas por patentes
Aumenta a resistência dos seres humanos aos antibióticos.

Você também pode gostar