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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS DA BAHIA

CURSO: BACHARELADO EM ENGENHARIA


COMPONENTE CURRICULAR: PROJETO III
PROFESSORA: VANESSA AMORIM
SEMESTRE: V

Adilson Santos Carvalho de Souza,


Bruno Almeida Regis,
Dyogo Almeida Bispo
Everson Bispo Oliveira,
Ítalo Vinicius Santos de Oliveira,
Marcel Santos Lima,
Nilson Dos Santos Silva,
Rogerio Pinto dos Santos
Ruhan Victor Vasconcelos Teles De Oliveira.
Tifany Pimenta de Carvalho

COMIDA DE VERDADE: COMO SE ALIMENTAR


ADEQUADAMENTE TRAZ BENEFÍCIOS À SAÚDE E
CONSEQUENTEMENTE PRESERVA O MEIO AMBIENTE

ALAGOINHAS – BA

2021
Adilson Santos Carvalho de Souza,
Bruno Almeida Regis,
Dyogo Almeida Bispo
Everson Bispo Oliveira,
Ítalo Vinicius Santos de Oliveira,
Marcel Santos Lima,
Nilson Dos Santos Silva,
Rogerio Pinto dos Santos
Ruhan Victor Vasconcelos Teles De Oliveira.
Tifany Pimenta de Carvalho

COMIDA DE VERDADE: COMO SE ALIMENTAR


ADEQUADAMENTE TRAZ BENEFÍCIOS À SAÚDE E
CONSEQUENTEMENTE PRESERVA O MEIO AMBIENTE

Projeto de Pesquisa apresentado ao curso de


Engenharia, oferecido pela Faculdade de
Ciências e Tecnologias da Bahia – FATEC,
como requisito para conclusão da matéria de
Projeto Interdisciplinar III do 5° semestre.

Orientador (a): Vanessa Amorim

ALAGOINHAS – BA

2021
SUMÁRIO:

1. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 05

2. JUSTIFICATIVA......................................................................................................05

3. PROBLEMÁTICA....................................................................................................05

4. OBJETIVOS..............................................................................................................06

4.1. OBJETIVOS GERAIS...........................................................................................06

4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................07

5. REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................07

6. METODOLOGIA.....................................................................................................12

7. CRONOGRAMA.......................................................................................................12

8. REFERÊNCIAS.........................................................................................................13
1. INTRODUÇÃO

Esta pesquisa é baseada em um estudo bibliográfico no qual intenciona


compreender como a comida de verdade pode beneficiar a saúde humana e preservar o
meio ambiente, considerando a importância da agricultura familiar para a produção de
alimentos que garantem a segurança alimentar.

Para a construção da base teórica este estudo se baseou em artigos científicos com
títulos que se relacionam com tema apresentado. O corpo textual expõe informações que
corroboram para a discussão da temática e apresenta noticias publicadas recentemente
para solidificar as argumentações trazidas.

A partir dessas considerações propõe-se refletir sobre como a alimentação


saudável pode ser sustentável e como cozinhar não é somente uma ação, mas um ato
politico, cultural e que implica em inúmeros fatores inclusive na redução do consumo de
alimentos industrializados e na preservação ambiental.

2. JUSTIFICATIVA

A presente investigação foi provocada a partir de uma proposta de pesquisa do


componente curricular Projeto Interdisciplinar III, ministrado pela professora Vanessa
Amorim, na Faculdade de Tecnologia e Ciências da Bahia, para a turma de 5° semestre
de engenharia, com temática geral de Projetos de Gestão Socioambiental, deste modo,
derivando o tema em questão, que busca tratar a questão da alimentação saudável e
sustentável e as suas contribuições que consequentemente poderá ampliar as discussões
a cerca da temática, que consequentemente causa impactos na política, economia e
sociedade.

3. PROBLEMATICA

O agronegócio é composto por um conjunto de atividades, as principais são a


pecuária e agricultura. O método de produção convencional de alimentos realizados pela
pecuária e agricultura causa inúmeros impactos no processo de degradação ao meio
ambiente.

A pecuária está contribuindo fortemente no processo de degradação ambiental.


Segundo a Universidade Federal de Minas Gerais, 18% dos gases de efeito estufa
emitidos no mundo são pela pecuária, os mais significativos são o gás carbônico,
metano e óxido nitroso. Além disso, a Imazon em seu texto “Pecuária na Amazônia:
Tendências e Implicações para Conservação Ambiental” aponta que “Os riscos e
problemas ambientais associados à pecuária são principalmente devidos aos
desmatamentos.”

No mesmo texto são abordadas as consequências do desmatamento:

Os desmatamentos ameaçam a biodiversidade e podem causar mudanças


climáticas negativas em escalas regionais e globais (Laurance, 1997;
Laurance et al., 1998; Goudie, 2001; Bierregaard Jr. et al., 2002 apud.
Imazon, 2015).
O documentário “Cowspiracy: o segredo da sustentabilidade” exibe como a pecuária
contribui aos impactos ambientais, citando que somente este setor do agronegócio consome
55% de toda água nos Estados Unidos sendo que o consumo doméstico usa somente 5%. É
exposto também como a criação de animais pra consumo colabora para emissão de gases do
efeito estufa e é feita uma comparação com a quantidade de gases derivados da queima de
combustíveis fósseis, discuti o desflorestamento, extinção de espécies marinhas e contaminação
de corpos d’água por nitrogênio.
Outra perspectiva apontada no documentário é o posicionamento de ONG’s e de órgãos
do governo, ambos quase não se pronunciam sobre as consequências ambientais geradas por
setores do agronegócio. No entanto, a discussão sobre a mudança de estilo de vida é
interessante, e mostra que o vegetarianismo e veganismo favorecem na preservação do meio
ambiente.
A partir das citações trazidas são levantados os seguintes questionamentos: quais
os impactos do agronegócio brasileiro ao meio ambiente? Como a indústria alimentícia
tem contribuído para os danos a saúde e meio ambiente? E como a agricultura familiar
pode auxiliar no consumo da comida de verdade e preservação do meio ambiente?

4. OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

 Investigar a relação entre os impactos à saúde e ao meio ambiente com


atividades ligadas ao agronegócio.

4.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS


 Apresentar os impactos das principais atividades do agronegócio ao meio
ambiente;
 Discutir como o consumo da comida de verdade pode auxiliar na preservação
ambiental;
 Analisar o posicionamento do governo com relação aos impactos causados pelo
agronegócio;
 Analisar o posicionamento do governo com relação ao consumo da comida de
verdade.

5. REFERENCIAL TEÓRICO

A palavra agronegócio deriva da tradução de agrobusiness. Ou seja, o


agronegócio é a adição das operações de produção e distribuição de insumos agrícolas,
além de seu processamento e os itens produzidos com eles. Bezerra (2009) afirma que
por interligar segmentos distintos da economia, o agronegócio é considerado um “super
setor”, intercalando dinâmicas entre as variadas etapas de produção. ARAÚJO;
WEDEKIN; PINAZZA, 1990 explica que:

Por compreender diferentes etapas no processo de produção, o


agronegócio atinge tanto os produtores agrícolas, quanto
processadores, distribuidores e os agentes que coordenam o
fluxo dos produtos, sendo estes o governo, mercados, entre
outros. (ARAÚJO; WEDEKIN; PINAZZA, 1990)

Segundo o blog Climate Fieldview, no ano de 2020 o agronegócio brasileiro


representou 26,6% do Produto Interno Bruto (PIB) o que além de contribuir com a
economia, geração de empregos, dentre outras atividades do país, ainda torna o
Brasil o 3º maior produtor e 2º maior exportador do ramo agrícola.
No entanto, vale ressaltar as consequências que estão atribuídas as atividades
do agronegócio. Gomes (2019) ressalva:
Apesar do agronegócio protagonizar o cenário econômico brasileiro,
também é responsável por ter um alto impacto nos recursos naturais, tanto no
solo, quanto na água e no ar, o que pode acabar afetando tanto a
biodiversidade, a disponibilidade hídrica, a qualidade do ar e do solo, quanto
a saúde humana. (GOMES, 2019)

Completa:
A expansão agrícola é tida como a maior responsável pela mudança
drástica nos ecossistemas naturais, tendo em vista a geração de alterações
físicas, químicas e biológicas no solo, principalmente por conta do manejo
inadequado e do uso desenfreado de agrotóxicos, muito comum nos
monocultivos. (GOMES, 2019)

O MapBiomas reportou que 41% da extensão do cerrado foi atingida pelo fogo
entre os anos 1985 e 2019, e 90% dessa área foi reaproveitada para atividades
agropecuárias.

Em matéria do Jornal Nacional, telejornal apresentado na rede Globo, no dia 12 de


novembro de 2021, exibe “A Amazônia perdeu 877 quilômetros quadrados de
vegetação nativa somente em outubro, aponta o Inpe. A área desmatada tem duas vezes
o tamanho da cidade de Curitiba.”

As noticias anteriormente citadas corroboram para a seguinte conclusão à medida


que a demanda do agronegócio aumenta a degradação ambiental é igualmente
proporcional. Mesquita (2009) comtempla essa afirmação declarando que há uma
correlação positiva entre a expansão das áreas do agronegócio com a devastação e,
portanto com a perda de biodiversidade e com o desmatamento.

As mudanças climáticas também é uma consequência das atividades do


agronegócio, somente a pecuária é responsável por 18% da emissão de gases de efeito
estufa (GEE), ocupando o terceiro lugar no ranking de setor mais emissor de GEE.
Recentemente a emissão de GEE foi pauta de discussão na 26ª Conferência das Nações
Unidas (COP26) sobre Mudanças Climáticas. Segunda o portal ONUNews o secretário-
geral da ONU, António Guterres, afirmou que o conteúdo reflete os “interesses,
contradições e momento da vontade política do mundo hoje”. No entanto, a colaboração
das atividades do agronegócio para a emissão de GEE não foi citada, nem se quer
discutida, apesar de alguns países como os Estado Unidos declararem que irão reduzir a
emissão de metano, um dos gases mais nocivos para o aquecimento global, que é
facilmente produzido na digestão de bovinos.

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, chefiou a delegação brasileira, e


em entrevista o ministro foi questionado:

“O senhor teve recentemente um encontro com representantes do agronegócio no


país. O setor está afinado com o Governo na agenda pela redução da emissão de
carbono e na questão do aquecimento global?”
O mesmo responde:

“Claramente afinado. Se você pegar o Programa ABC, que é agricultura de baixo


carbono, ele está na segunda fase, vai ser o ABC+ e este programa deve gerar uma
redução de um ponto giga de toneladas de efeito estufa durante esse período e é
bastante importante. O nosso programa ABC no futuro provavelmente vai conseguir
absorver carbono da atmosfera. Se você imaginar que há anos você tinha uma
agricultura só emissora, provavelmente num futuro muito próximo você vai ter uma
agricultura que absorve carbono e fixa o carbono no solo durante o processo
produtivo.”

Apesar da declaração otimista do ministro do meio ambiente, não deixa de ser


preocupante o fato de a pecuária ser responsável por uma parcela significativa dos gases
de efeito estufa no mundo. Além das queimadas que também exercem uma forte
contribuição na emissão de gases que causam o aquecimento global.

O agronegócio também tem ramificação com a indústria de alimentos. E o estilo


de vida moderna que presa pela praticidade justificada pela “falta de tempo” é o que
mais impulsionou o consumo excessivo de alimentos processados, fazendo transição da
alimentação tradicional para a industrializada. Gomes e Aly (2015) explicam que:

Assim, a letalidade do agronegócio vai muito além dos danos ambientais, da


exploração rapace dos trabalhadores, da concentração do poder econômico e
político em mãos dos que nada têm com a terra. Suas práticas são decisivas
para alimentar o moinho que destroça a cultura, as tradições, a história dos
povos, na forma de produzir alimento que não é comida e de alimentar uma
indústria alimentícia que produz substâncias alimentares que também não são
comidas e que por seu turno suprem o oligopólio do autosserviço que vende
essa comida que não é comida para, principalmente, a maioria da população
que vive no fio da navalha, apinhada em centros urbanos, entre o sonho
induzido da classe média e a realidade do subproletariado. (GOMES E ALY,
2015)

No entanto, a praticidade da vida moderna esta consequentemente influenciando


na saúde humana, pois os alimentos industrializados apesar da praticidade que oferece
são pouco nutritivos além de hipercalóricos. O consumo diário de alimentos
industrializados, processados e ultraprocessados, contribui para o desenvolvimento de
doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes, entre outras. Rocha e Etges (2019)
alerta:
Devido a seus ingredientes, alimentos ultraprocessados são
nutricionalmente desbalanceados, ricos em gorduras ou açúcares e em muitas
vezes, simultaneamente ricos em gorduras e açúcares. É comum que
apresentem alto teor de sódio, baixo teor de fibras e frequentemente são
fabricados com gorduras resistentes à oxidação, mas que tendem a obstruir as
artérias. Por conta de sua formulação e apresentação, tendem a ser
consumidos em excesso e a substituir alimentos in natura ou minimamente
processados. O consumo excessivo desse tipo de alimento está associado a
doenças do coração, obesidade, e outras doenças crônicas como a hipertensão
e certos tipos de câncer (BRASIL, 2014 apud ROCHA E ETGES, 2019)

A 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional foi voltada a


temática “Comida de verdade no campo e na cidade: por direitos e soberania alimentar”,
foi realizada na cidade de Brasília, no ano de 2015, teve o intuito de restaurar e
estimular o consumo da comida de verdade com objetivo de alcançar a segurança e
soberania alimentar. Em um trecho do Manifesto do evento, expõe os benefícios da
comida de verdade:

Comida de verdade é caracterizada por alimentos in natura e minimamente


processados em detrimento de produtos ultraprocessados. Precisa ser
acessível, física e financeiramente, aproximando a produção do consumo.
Deve atender às necessidades alimentares especiais. Comida de verdade é
aquela que é compartilhada com emoções e harmonia. Promove hábitos
alimentares saudáveis no campo, na floresta e na cidade.

Pereira (2021) contribui com o Manifesto enunciando “Alimentar-se com


produtos da agricultura familiar e cozinhar sua própria refeição é um ato político em
prol dos pequenos produtores, do meio ambiente e da nossa saúde”. Com isso, é
possível notar que a preocupação com a alimentação esta provocando inquietação, com
o que se come, onde é produzido e quais as consequências daquele alimento a saúde,
além de levantar as questões ambientais, como por exemplo, áreas de desmatamento,
quantidade de água para a produção daquele alimento, quantidade de emissão de gases.

O ministério da saúde no portal do Governo do Brasil explica que:

Falar sobre a alimentação adequada e saudável, que é baseada


em alimentos in natura e minimamente processados, vai além de uma questão
de saúde. É um conceito diretamente ligado a um sistema alimentar
socialmente e ambientalmente sustentável. Isso porque ele leva em conta o
impacto das formas de produção e distribuição dos alimentos sobre a justiça
social e a integridade do ambiente. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2021)

A agricultura familiar adota praticas mais sustentáveis, e é o meio ideal para o


fornecimento da comida de verdade, pois a maioria dos agricultores familiares não faz o
uso de agrotóxicos provendo então a agricultura orgânica, oportunizando o consumo de
alimentos mais frescos e nutritivos.
Além dos benefícios para o consumo humano e também pelas práticas mais
sustentáveis, a agricultura familiar auxilia na preservação do meio ambiente, pois
diversifica o cultivo, faz uso consciente do solo e dos demais recursos naturais, também
preserva a tradição familiar contribuindo para a valorização da identidade territorial
através de alimentos típicos da região.

O governo brasileiro através de programas incentiva a agricultura familiar, como


por exemplo, o “Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é uma das principais
políticas públicas de incentivo à agricultura familiar no Brasil. Funciona a partir da
compra direta de alimentos produzidos por pequenos produtores, com dispensa de
licitação.” (CASA CIVIL, 2021) Uma troca recíproca, pois o governo recebe alimentos
que podem garantir a segurança alimentar e os agricultores fazem a venda de modo mais
célere e com preço justo. “Em 2020, o valor executado pelo PAA superou R$ 247
milhões. Mais de 93 mil toneladas de alimentos foram adquiridas, atendendo 54.065
agricultores familiares e 11 mil entidades em todo o País. Mais de 3,5 milhões de
pessoas foram beneficiadas, direta ou indiretamente.” (CASA CIVIL, 2021)

Portanto, é possível concordar com o economista David Cutler quando ele afirma
que a taxa de obesidade aumenta à medida que passamos menos tempo cozinhando. O
consumo da comida de verdade além de ser mais saudável também é uma pratica mais
sustentável, estimula a agricultura familiar gerando renda para esses empreendedores,
contribui na preservação do meio ambiente e na saúde humana. O ato de cozinhar a
própria comida pode favorecer em uma vida sustentável, assim como, pode ser uma
forma de protesto para que o agronegócio reveja os impactos negativos ao meio
ambiente e a saúde humana, causados pelas suas atividades e o consumo dos produtos
da indústria alimentícia, além de uma fiscalização mais minuciosa por parte dos órgãos
governamentais responsáveis, para que haja a garantia da segurança alimentar e o
cumprimento das leis ambientais e de preservação.

6. METODOLOGIA

Para o desenvolvimento do projeto de pesquisa, inicialmente, realizou-se um


levantamento bibliográfico sobre temas pertinentes (comida de verdade, impactos do
agronegócio ao ambiente, alimentação saudável, inventivo do governo brasileiro para a
alimentação saudável e fiscalização das atividades do agronegócio) com intuito de obter
um panorama geral de estudos sobre a temática em questão e constituindo uma base
sólida de conhecimentos.

O presente estudo utiliza-se da abordagem qualitativa que, de acordo com Minayo


(2010), preocupa-se com um nível da realidade que não pode ser mensurado e
quantificado. Deste modo, almeja apresentar um coletivo de pensamentos que
equivalem às conexões, procedimentos ou eventos que não são e nem podem ser
reduzidos a variáveis numéricas.

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de natureza básica. Segundo Gil (2002) a


pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, construído
preferencialmente de livros e artigos científicos. Esse tipo de pesquisa busca ampliar as
discussões tomando como base o que já foi percebido e registrado anteriormente, além
de dar uma nova perspectiva ao que já foi dito. Trazendo essa firmação, este estudo
pretende descrever como a comida de verdade pode trazer benefícios a saúde humana e
ao meio ambiente, além de analisar como atividades do agronegócio são responsáveis
por inúmeros impactos negativos ao meio ambiente.

7. CRONOGRAMA

AÇÕES Ago. Set. Out. Nov.

Delimitação do
X
tema
Levantamento
X X X
bibliográfico
Redação do
projeto de X X
pesquisa
Revisão de fontes X
Revisão da
X X
redação
Revisão e
X X
redação final
Entrega do X
projeto de
pesquisa
Defesa do projeto
X
de pesquisa

8. REFERÊNCIAS

AGRICULTORES familiares recebem incentivo do Governo Federal. In: GOVERNO


DO BRASIL: CASA CIVIL. [S. l.], 26 set. 2021. Disponível em:
https://www.gov.br/casacivil/pt-br/assuntos/noticias/2021/julho/agricultores-familiares-
recebem-incentivo-do-governo-federal. Acesso em: 20 out. 2021.
AMAZÔNIA tem recorde de alerta de desmatamento para um mês de
outubro. JORNAL NACIONAL, [S. l.], p. 1, 12 nov. 2021. Disponível em:
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/11/12/amazonia-tem-recorde-de-
alerta-de-desmatamento-para-um-mes-de-outubro.ghtml. Acesso em: 12 nov. 2021.
ARAUJO, N. B.; WEDEKIN, I.; PINAZZA, L. Complexo Agroindustrial: O
Agribusiness Brasileiro. São Paulo. Agroceres, 1990.
BEZERRA, J. E. Agronegócio e Ideologia: Contribuições Teóricas. Presidente
Prudente. Revista NERA, ano 12, n. 14, p. 112-124, 2009.
BRASIL participa da COP26, conferência para discutir meio ambiente e
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https://www.gov.br/pt-br/noticias/meio-ambiente-e-clima/2021/10/brasil-participa-da-
cop26-conferencia-para-discutir-meio-ambiente-e-clima. Acesso em: 12 nov. 2021.
COWSPIRACY: O Segredo da Sustentabilidade. Direção: Kip Andersen e Keegan
Kuhn. [S. l.]: A.U.M. Films; First Spark Media, 2014. Disponível em:
https://www.netflix.com/br/title/80033772?source=35. Acesso em: 1 nov. 2021.
FIELDVIEW, EQUIPE. Qual é a participação do agronegócio no PIB e nas
exportações brasileiras?. [S. l.], 6 abr. 2021. Disponível em:
https://blog.climatefieldview.com.br/qual-e-a-participacao-do-agronegocio-no-pib-e-
nas-exportacoes-brasileiras. Acesso em: 20 out. 2021.
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ed. - São Paulo : Atlas, 2002
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MESQUITA, Benjamin Alvino de. "Demanda por alimentos e as conseqüências na
Amazônia brasileira “sucesso” do agronegócio e tragédia do desmatamento." 12ª
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SAÚDE Brasil conta histórias sobre os caminhos da comida de
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2021. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-
me-alimentar-melhor/noticias/saude-brasil-conta-historias-sobre-os-caminhos-da-
comida-de-verdade. Acesso em: 20 out. 2021.

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