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ECOLOGIA NO PRATO: OS IMPACTOS DO SETOR AGROALIMETAR ANIMAL BRASILEIRO E

O VEGANISMO COMO INSTRUMENTO PARA DIMINUI-LOS

SANTANA, Isadora Pereira, SOUZA, Camila Barbosa e SOUZA, Samara dos Anjos,
estudantes do Colégio Estadual Duque de Caxias.

SIQUEIRA, Vladimir de Arantes.


RESUMO

Este trabalho descreve os impactos causados pelo agronegócio brasileiro e aponta o


veganismo como possível solução para diminuir esses danos. Tal problemática consiste
em será que essa industria alimentar causa impactos? E se sim evitar consumir o que é
produzido por ela pode auxiliar a reduzi-los? Essa questão se faz necessária, visto que tem
se aumentado o número de pessoas que não querem mais se alimentarem ou nem
mesmo usar coisas com origem animal, além da crescente preocupação com o bem-estar
da saúde do planeta. Os objetivos específicos são: (a)identificar se o veganismo pode ser
um instrumento de preservação ambiental; (b)analisar e abordar os danos causados pelo
consumo de alimentos de origem animal; (c) descobrir como isso ocorre na realidade
brasileira. Para isso, foram empregados os seguintes procedimentos, leitura de dados
estatísticos e da pesquisa de outros autores, mediante uma revisão bibliográfica com
abordagem mista. A análise comprovou a existência de danos à natureza, por meio do
agronegócio, ficando evidente, que não apoiar esse setor, sendo alguém que usa do
veganismo para amenizar esses danos é possível.

Palavras-chave: Meio ambiente. Impactos. Agronegócio. Animais. Veganismo.

ABSTRAT

This work describes the impacts caused by Brazilian agribusiness and points to veganism
as a possible solution to reduce these damages. This problem consists of does this food
industry cause impacts? And if so, can avoiding consuming what is produced by it help to
reduce them? This issue is necessary, as the number of people who no longer want to eat
or even use things of animal origin has increased, in addition to the growing concern for
the well-being of the planet's health. The specific objectives are: (a) to identify whether
veganism can be an instrument of environmental preservation; (b) analyze and address
the harm caused by the consumption of food of animal origin; (c) discover how this
occurs in the Brazilian reality. For this, the following procedures were employed, reading

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statistical data and research by other authors, through a bibliographic review with a
mixed approach. The analysis proved the existence of damage to nature, through
agribusiness, making it clear that not supporting this sector, being someone who uses
veganism to alleviate this damage is possible.

Keywords: Environment. Impacts. Agribusiness. Animals. Veganism.

1. Introdução
O veganismo pode auxiliar na diminuição dos danos causados pelo agronegócio
brasileiro, ajudando na preservação do meio ambiente e promovendo o bem-estar
animal. Uma vez que, ser vegano é seguir um estilo de vida mais saudável e sustentável,
além do não sofrimento em prol da causa animal, e respeito aos seres. Essa dieta vem se
tornando crescente no decorrer dos anos em todo o mundo, outros fatores que levam a
isso é a busca por uma vida mais saudável. Logo, nesse cenário, prende-se responder a
seguinte pergunta: Pode o agronegócio brasileiro prejudicar a natureza, podendo o
veganismo ser um meio para não apoiar esse setor?
Assim, procurando as respostas para responder a pergunta, o objetivo geral é
descobrir os impactos ambientais criados pelo setor alimentício animal para chegarmos a
conclusão que adotar um estilo de vida vegano auxilia a redução dessas agressões ao
meio ambiente, por meio de dados estáticos e conclusões feitas em outros trabalhos.
Buscando-se, pelos objetivos específicos, revelar de maneira indireta com o
desenvolvimento da pesquisa a relevância do veganismo na preservação da vegetação,
da água e da diminuição de gases poluentes, analisar os danos ambientais no contexto
brasileiro, apontando o bioma dos Pampas e o Cerrado como principais alvos desse setor
e revelar a finalidade do veganismo em proteger a biodiversidade e garantir o bem-estar
dos animais, não apoiando tal indústria.
Procurando sanar a dúvida, foi-se utilizado uma pesquisa com abordagem mista, ou seja,
com carácter qualitativo e quantitativo, para não haver lacunas e um afundamento do
tema, garantindo a resolução da questão, com referencias bibliográficas encontradas em
sites não muito conhecidos que discutem sobre o veganismo e dados estáticos feitos por
associações, como a Food and Agriculture Organization (FOA) e o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa terá autores como Dextro (2017), escritor de

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artigos da plataforma de estudo, Infoescola, inserido no rama da biologia, formado em
Ciências Biológicas, Ecologia e Recursos Naturais na Universidade Federal de São Paulo,
que dentre diverso artigos publicados como, “Efeito Estufa e Aquecimento Global”,
“Ecossistema”, “Cidades Mais Poluídas do Brasil”, trata em um deles de como gases
poluentes são lançados à atmosfera por causa do agronegócio; Chaves (2018), ativista a
favor dos direitos dos animais de não serem tratados como produtos para consumo e
fundador do Vista-se, maior portal vegano da América Latina, compara a quantidade água
gasta para produzir alimentos de origem animal e vegetal; Shuck - pesquisadora,
especializada em ciências biologias com seu doutorado na universidade de Oxford - e
Ribeiro (2018), que trazem os danos desse setor ao contexto do Brasil com bastante
aprofundamento, até mesmo porque a Ribeiro é brasileira, sendo essa um jornalista e
escritora de livros empenhados no tema ambiental, voltados para o público infantil.
A pesquisa contém a seguinte estrutura:
 Introdução com o intuito de criar curiosidade sobre o tema proposto e o que será
feito para responder pergunta tão norteadora;
 Metodologia, discutindo os instrumentos usados para a pesquisa e a qual tipo de
abordagem será usada;
 Analise dos dado obtidos na pesquisa com as fontes usadas, para o descobrimento da
resposta da questão;
 Considerações finais, onde será apontada a conclusão do trabalho e em seguida, as
referências.

2. Metodologia
O tipo de pesquisa escolhido foi a explicativa, uma vez que é a mais adequada para
que haja uma explicação das causas e das consequências do veganismo sobre os efeitos
nocivos sobre a natureza do setor agroalimentar, responsável por uma parcela
significativa do desmatamento da degradação dos solos, da poluição dos recurso hídricos
e da emissão dos gases.
Foi-se usada uma abordagem qualitativa quanto qualitativa, portanto, mista para
que não seja esquecida nenhuma informação importante capaz de comprovar que os
alimentos de origem animal causam maior impacto ambiental, com recorte temporal de

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2010 a 2018. O instrumento usado foi a revisão bibliográfica, por meio de livros, páginas
na web, gráficos e dados estatísticos e outros de estudos já publicados, a fim de adquirir
um mais objetivo quanto as inúmeras informações presentes sobre esse tema. A
fundamentação teórica foi embasada em: Dextro (2017), que descreve algumas
consequência negativa do agronegócio em relação a saúde planetária, focada na emissão
de gases poluentes; Chaves (2018), que revela a incrível quantidade de agua consumida
por esse setor; Shuck e Ribeiro (2018) explicam juntas os malefícios da criação de animais
para o consumo e as crises ambientais no mundo e no Brasil, citando até os danos a cada
bioma brasileiro em seu livro,” Comendo o Planeta: Impactos Ambientais da Criação e
Consumo de Animais”. O que por sua vez, revela, ainda, o seu crescimento de sua
relevância dessa questão por se tratar de uma forma de progredirmos de uma forma mais
efetiva, no que concerne a proteção do meio ambiente no país, muito rico tanto na flora
quanto na fauna.
A pesquisa terá um foco principal em provar passives motivos sobre sobre
porque o veganismo é um ótimo estilo de vida contra os efeitos nocivos da indústria
alimentar de origem animal, deixado claro as causas e consequências, abordadas de
maneira lógica. Dessa forma, entendendo como uma simples estilo de vida de um
indivíduo vegano pode impedir que aconteça à natureza.

3. Os impactos ambientais do setor agroalimentar brasileiro e o papel do


veganismo em diminui-los

No Brasil, a popularidade do agronegócio no cotidiano não é surpreendente, visto


que a produção de carne faz parte da vida de mais da metade da população brasileira.
Contudo, esse setor não produz comida de forma sustentável e harmoniosa com o meio
ambiente.

Segundo dados do IBGE (2014), são criados e abatido por ano pelo menos 6
bilhões de animais terrestres só no Brasil, o que por sua vez revela-se a ser uma
informação preocupante, já que essa enorme quantidade de animais sendo criados
apenas para serem consumidos gera impactos ambientais no nosso planeta, tanto que a
FAO (2017) afirmou que 18% dos gases poluentes que ampliam o fenômeno natural do

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nosso planeta, o efeito estufa, e resulta no aquecimento global, uma das inúmeras crises
ambientais causados por ação antrópica, ou seja, humana, em continuar a insistir em
utilizar os animais como fonte de alimento, relação essa se for analisada minuciosamente
pela sociedade será possível correlacionar a alta produção de gases poluentes com o fato
do setor agroalimentar brasileiro se manter super-ativo, uma vez como dito
anteriormente produz seis bilhões de animais para serem, em seguida comercializados.

Assim, torna-se necessário entender do porquê a criação de rebanhos é tão


destrutiva para a saúde do planeta. Nesse contexto, Dextro (2018), revela em um dos
seus artigos que é estimado que só em 2016 os rebanhos brasileiros jogaram na
atmosfera 390 milhões de toneladas de dióxido de carbono, sendo igual a 17% das
quantidades de gases totais no país. O artigo ainda explica que isso não apesar está
ligado ao processo de digestão dos animais, como também o transporte para distribuir os
animais para quem compra e revende a carne nos estabelecimentos, como açougues e
supermercados, uma vez que os transportes podem soltar gás carbono, devido à queima
de combustível do motor, podendo a quantidade variar dependendo do meio de
condução, que geralmente são caminhões movidos a diesel - libera óxido nitroso (N₂O) e
monóxido de carbono (CO) - ou gasolina - produz dióxido de carbono (CO₂) e também
monóxido de carbono(CO) - o que pode ampliar mais ainda o efeito estufa do planeta,
tendo como resultado o aumento progressivo da temperatura do planeta.

Além disso, pode ser praticado a destruição da vegetação do local onde esses animais
estão sendo criados, feita para abrir pastagens.

De acordo com Shuck et al. (2018):

Milhões de hectares de vegetação nativa brasileira são perdidos anualmente. E


ao contrário do que se pensa, madeireiras, rodovias e urbanização
desordenada desempenham papel secundário nessa destruição. A pecuária foi
um dos principais personagens na história da ocupação do Brasil e atualmente
é responsável pela ocupação de quase um terço do território nacional. ( Shuck,
2018, p. 15)

Nessa lógica, percebe-se que quando a pecuária ou outra forma de criação animal,
é sempre visado aos lugares mais de relevo plano, até mesmo porque isso influência na

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maciez da carne, já que o animal por não subir muitos morros e colinas, o animal não tem
seus músculos, que geralmente é a parte mais dura e difícil de mastigar, desenvolvido.
Logo, fica bem claro o porquê da alta concentração da pecuária no centro-oeste e no Sul,
corroborando na destruição mais focada em certos biomas no Brasil. A Amazônia,
Cerrado, Mata Atlântica, biomas com um extenso histórico de desmatamento desde do
Período Colonial, principalmente o Mata Atlântica, por estar próximo à costa onde os
portugueses chegaram e se instalaram no país inicialmente, sendo também relevante
ressaltar a região dos Pampas onde a criação de gado é bastante comum, por conta de
ser uma área de planície com forte presença de pastagens, que além de ajudar a carne do
gado ser mais macia para consumir.

Shuck et al. (2018):

Campos vastos, matas ciliares, matas de encosta, banhados capões.


Apesar de caracterizada por extensas planícies aparentemente homogêneas, a
região tem fauna e flora ricas, e uma infinidade de insetos alimenta uma
variedade enorme de pássaros. O bioma sofre, entretanto, as consequências
do erro cometido nos anos 60, quando o governo estadual trouxe sementes de
um tipo de capim africano para as áreas de pasto. Difundidas entre os
fazendeiros, parte dessas sementes escondia um intruso: o capim annoni.
Pesquisas posteriores mostraram o baixo valor do capim africano como
alimento para o gado e, em 1978, a comercialização daquelas sementes foi
proibida. No entanto, o capim annnoni ainda é uma praga que infesta parcela
importante do pampa, somado à expansão rápida do plantio da soja, que vem
transformando os campos naturais. ( Shuck, 2018, p. 16).

Embora haja inúmeros biomas vítimas desse setor alimentar, é possível perceber
que os Pampas foi o bioma que mais teve a sua vegetação mais prejudicada, devido ao
plantio de outra espécie de capim na região, que pode ser considerada invasora, pois
prejudicou a nativa e começou a ser a substitui-la, uma vez que a original, além de ter sido
usada para o consumo do rebanho de gado também foi pisoteada e teve o solo onde vivia
compactado e degrado, facilitando a adoção de uma espécie estrangeira, que ao poucos
tomou conta desses campos sulistas que antes eram cobertos pelo cana-dos-pampas.
Outro bioma que é um alvo da devastação por meio de rebanhos é o Cerrado, sob
essa lógica afirma Shuck et al. (2018):

[...] Hoje, um terço de seu território é ocupado por pastagens, que abrigam
cerca de metade do rebanho bovino brasileiro. Conhecido como “a caixa
d’água brasileira”, atualmente sua capacidade de armazenamento e
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distribuição de água para nossas principais regiões hidrográficas está
seriamente comprometida pela extensa alteração das características do solo e
pela remoção da vegetação nativa.( Shuck, 2018, p. 15).

O Cerrado como uma das regiões hidrográficas importantes tem atraído bastante
empresários no ramo do setor alimentar animal, porém, isso releva outro problema, com
uma elevada quantidade de animais nesse bioma tão rico em água, substância essencial
para a vida, esses animais produzem muitos dejetos e como consequência esses dejetos
podem poluir esses recursos hídricos, ademais tais recursos hídricos podem ser utilizados,
com o intuito de disponibilizar água para consumo desses rebanhos, algo que atrai mais
ainda os criados para essa região, gerando por resultado uma elevada quantidade de
porcos, gado e galinhas que produzem muito excrementos, que são, em sua maioria,
jogados nos próprios rios, reduzindo na poluição e o consumo em massa desse recurso.
Sobre a relação de desperdício de água, no gráfico a seguir é comparada a
quantidade de água usada para produzir alimentos de origem animal e vegetal.

Fonte: Vista-se (2018)

A partir das informações do gráfico, percebe-se que os alimentos que mais


consumem água para serem produzidos são os de origem animal, tendo isso em vista,
com o que foi dito sobre o Cerrado anteriormente sobre ser uma importante região
hidrográfica e a relação de elevado uso hídrico para a produção desses animais, percebe-
se que o Cerrado tem os seus rios e outras fontes usados de forma excessiva pelo
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agronegócio.
Nesse contexto de vários impactos ambientais gerados pelo setor
agroalimentar brasileiro, muitos indivíduos têm procurado se alimentos de produtos de
origem vegetal com maior frequência que os de origem animal até mesmo cortando os da
alimentação por completo, assim existindo o veganismo com instrumento para, além de
evitar que inúmeros animais sejam usados como meros produtos para serem consumidos
pelo ser-humano, ajudar a preservar o meio-ambiente evitando o lançamento de
monóxido de carbono e dióxido de carbono na atmosfera, diminuindo o aquecimento
global, o desperdício de água e o devastamento da vegetação no local onde esses
rebanhos de bois, porcos ou galinhas são criados.
Mas, o que é veganismo? Para a The Vegan Society ( 2010):

Veganismo é uma filosofia e modo de vida que procura excluir - tanto quanto
possível e praticável - todas as formas de exploração e crueldade contra
animais para alimentação, vestuário ou qualquer outro propósito; e, por
extensão, promove o desenvolvimento e uso de alternativas sem origem
animal em benefício dos animais, dos seres humanos e do meio ambiente. Em
termos dietéticos, denota a prática de dispensar todos os produtos derivados
total ou parcialmente de animais.

Segundo a definição da entidade filantrópica, é possível perceber que o veganismo


busca ser um meio pelo qual muitos animais não sejam maltratados e abatidos para
serem usados para a alimentação humana, porém, existe a questão de auxiliarem,
também, de forma intencional ou não desse individuo, a preservação da saúde do
planeta, visto que o agronegócio, causador de vários danos ao meio-ambiente, já
discutidos anteriormente, não é apoiado por essas pessoas, com efeito, o aumento de
veganos no Brasil tem aumentado consideravelmente com os anos, conforme uma
pesquisa realizada pela IBOPE (2018) os números indicam que existam 30 milhões de
brasileiros que não consomem mais coisas de origem animal e só vem crescendo com os
anos, colocando cada vez mais em risco esse setor alimentício no país e evitando que a
sua devastação no no Brasil continue a pendurar e com o passar dos anos seja aniquilado
por completo.

4. Considerações finais

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A pesquisa esclareceu como o agronegócio produz danos ambientais no país,
causando desperdício de água, emissão de gases poluentes pelos transportes usados e
pelo fato do gado, que é bastante presente no realidade brasileira e no desmatamento da
biodiversidade em busca de lugares de pastagem para criar os animais. Percebe-se pela
análise desses impactos, que o veganismo pode se tornar um instrumento de proteção
ambiental, uma vez que não estimula esse setor, já que esses indivíduos escolhem
consumir somente produtos de origem vegetal a fim de garantir que os animais usam
usados para o consumo humano.
Ao desenvolver a pesquisa, pudemos perceber essa realidade da degradação
ambiental vindo de um setor tão comum em nossas vidas, o setor agroalimentar animal,
que apesar de no trabalho ter sido abordado bastante essa questão da carne, não
devemos esquecer que os animais podem servir para outros fins, como produzir leite e
ovos, mesmo que esses seres vivos não sejam abatidos, ainda haverá o impacto do
desmatamento dos biomas nativos. Sobre o comprimento dos objetivos, acreditamos que
a pesquisa foi satisfeita torta em deixar explícito que o agronegócio, quando não há uma
busca por ser desenvolvido de forma sustentável pode gerar grandes danos, sobre o
abortamento dessa temática em relação ao Brasil, foi-se usado para isso sites, livros e
dados estatísticos predominantemente nacionais, o que foi extremamente útil para
cumprir esse objetivo e a parte de apontar o veganismo como meio de defesa da
natureza passou a ser construído a partir dessas ideais desses setor ser destrutivo,
mostrando o objetivo desse movimento, quebrando alguns estereótipos que as pessoas
têm de quem é vegano.
Outras pesquisas que podem ser feitas sobre esse assunto seria bastante
interessante um estudo que comparasse com aprofundamento, os impactos do
agronegócio e da agricultura, poderia deixar claro se há uma grande diferença ou não,
além de poder, ter um estudo que análise as consequências desse setor em cada bioma
brasileiro para se ter uma melhor visão dos impactos ao nível nacional.
Com essas informações em mente, é possível que os indivíduos da sociedade
enxerguem os alimentos de origem animal com outra perspectiva e o veganismo
também, saindo daquela superficialidade de que é para o bem-estar animal, é para
protegê-los de serem submetidos a produtos para consumos obviamente, contudo,

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olhando para o apresentado no desenvolvimento do trabalho, é nítido que se trata da
proteção dos recursos naturais e até mesmo ética, quem sabe a população não pudesse
diminuir o consumo de coisas que vêm desses seres? Não que precisamos virar veganos,
apenas diminuindo a frequência de estarmos digerindo, isso poderia, ao menos, auxiliar a
reduzir a intensidade desse setor e promovendo no Brasil a segurança dos animais e da
biodiversidade.
Referências

DEXTRO, Rafael Barty. Poluição Causada pelo Agronegócio. InfoEscola, 2017. Disponível
em: <https://www.infoescola.com/ecologia/poluicao-causada-pela-pecuaria/>. Acesso em:
10/05/2023.

CHAVES, Fabio, Dia Mundial da Água: saiba quanta água cada alimento gasta e
economize. Vista-se, 2018. Disponível em: <https://www.vista-se.com.br/dia-mundial-da-
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em: 11/05/2023.

SCHUCK, Cynthia. et al. Comendo o Planeta: Impactos Ambientais da Criação e Consumo


de Animais. Sociedade Vegetariana Brasileira, 2018. Disponível em:
<https://d335luupugsy2.cloudfront.net/cms/files/31283/1530798089Comendo_o_Planeta_-
_2018.pdf>. Acesso em: 13/05/2023.

STEINFELD, H. et. al (2006). A Longa Sombra das Ações: Questões e Opções Ambientais.
Alimentação e Agricultura Organização das Nações Unidas (FAO), Roma, Itália.

Pesquisa do IBOPE aponta crescimento histórico no número de vegetarianos no Brasil.


Sociedade Vegetariana Brasileira, 2018. Disponível em: <https://svb.org.br/2469-pesquisa-
do-ibope-aponta-crescimento-historico-no-numero-de-vegetarianos-no-brasil/>. Acesso
em: 06/09/2023.

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Abates de frangos e de suínos crescem no 4º trimestre de 2014, mas abate de bovinos
apresenta queda. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE), 2014. Disponível
em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-
noticias/releases/9718-abates-de-frangos-e-de-suinos-crescem-no-4-trimestre-de-2014-
mas-abate-de-bovinos-apresenta-queda>. Acesso em: 07/09/2023.

Você Sabe o que é Veganismo?. Seja Vegano, 2016. Disponível em:


<https://www.sejavegano.com.br/#home>. Acesso em: 07/09/2023.

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