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3MB – Igor Alves da Silva n18°

Dieta vegetariana como prática sustentável.

a alimentação do ser humano foi moldada por vários fatores da história, do clima e da
vegetação que nos era dado durante os anos, e também por nossas diferentes culturas. Hoje
em dia o que comemos pode ser variado conforme nossa saúde, diferenças socioeconômicas,
clima e a disponibilidade dos alimentos.

Nos alimentar é uma necessidade diária, porém com a alimentação errada, com base em
alimentos gordurosos e não saudáveis, pode acarretar certos problemas de saúde, isso é o
enfoque principal para uma alimentação saudável, com base em vegetais, ajudando não
somente nossa saúde mas também no equilíbrio ambiental.

A maior parte da população se mantém comendo comidas com base de animais, e essa dieta é
considerada por muito a única que consegue suprir nossa necessidade em nutrientes. Mas vale
lembrar que esse não é o único fator que não contribuem para a qualidade ambiental, mas
também a geração e o descarte errado de resíduos, e o uso inconsciente da água e de energia.

Segundo estudos, o número de vegetarianos vem aumentado durante os anos, por conta de
optarem por uma alimentação mais saudável, ou por suas religiões. Em grupos culturais onde a
alimentação com base em vegetais é predominante, nota-se mais saúde e longevidade entre
eles, não contendo falta de nutrientes.

Outro estudo revela que comer carne vermelha diariamente aumenta o quadro de doenças de
uma pessoa, como a diabetes, câncer, doenças cardiovasculares e etc. A mudança de
alimentação onívora para uma vegetariana na maioria das vezes vem com a preocupação com
a saúde, mas ela também tem sido estimulada por questões socioeconômicas e ambientais.

Segundo a ONU, o setor de alimentação animal está sendo um dos principais responsáveis
pelos problemas ambientais. Na economia, grande parte da carne é usada para alimentar
outros animais, sendo que este alimento seria o suficiente para suprir a necessidade de comida
do Brasil. Alem disso, o uso de carne para alimentação pode causar um mau excessivo para o
meio ambiente.

De acordo com uma pesquisa, a pecuária ocupa uma área maior do que as demais atividades,
acarretando então, um impacto maior e mais considerável desse segmento. O setor
agropecuário é responsável por 12% dos gases de efeito estufa, que é considerado um
contribuinte para a destruição da maior parte da cobertura vegetal da mata atlântica.
A carne bovina no Brasil contribui para o desmatamento do solo, o que gera perda de
biodiversidade, alterações no ciclo da água e aumento da emissão dos gases do efeito estufa, o
que pode resultar em desertificação. O uso da carne bovina também esta ligado com nossa
água doce, e é possível concluir que está atividade causa grande impacto sobre este recurso.

O custo ambiental da agropecuária é alto, com consumo excessivo de água, materiais tóxicos e
contaminantes jogados diretamente no meio ambiente, contaminação dos lençóis freáticos e
emissão de gases tóxicos. Caso essa atividade continue crescendo, em algum tempo não
haverá mais recursos naturais disponíveis. O continuo trabalho na agropecuária visa somente o
lucro, aumentando cada vez mais nossa desigualdade social e extinção de espécies e natureza.

A produção de outros tipos de carnes também podem impactar nosso planeta e as gerações
futuras, já que ocasiona desequilíbrio nas cadeias alimentares, além da morte de outros seres
marinhos.

Com todos esses dados que foram apresentados, pode se concluir que a alimentação com base
em vegetais gera menos impactos para o meio ambiente, o que reforça que a dieta vegetariana
é muito mais sustentável, e está associada não somente a saúde, ética ou ideológica, mas
também científica.

Potenciais baseadas em plantas para reduzir emissões.

A alimentação global é uma das maiores influências nas mudanças climáticas que ocorrem no
planeta Terra. Portanto, as emissões globais dependem de nossa alimentação.

Já os gases do efeito estufa (GEE) emitidos pelo sistema-carne, costumam estar vinculados ao
consumo. Diante disso, podemos tomar diversas medidas para diminuir as emissões na
produção da carne. Alem disso, estudos estão focados na redução da cadeia produtiva e não no
consumo. Também é possível desacelerar os impactos da produção animal com mudanças na
alimentação da população.

Grandes organizações já reconheceram a necessidade na mudança de nossa alimentação,


tendo em vista o grande aumento da população nos próximos anos, suprir a demanda de
alimentos sustentáveis e saudáveis será o principal desafio da humanidade.

Estudos apontam que a alimentação de origem vegetal, emitem menos gases do efeito estufa
(GEE), comparado aos de origem animal.

Para uma pesquisadora da área, a alimentação apresenta ser uma solução potente para a
diminuição das emissões dos gases do efeito estufa.
Cerca de 75% das terras do planeta são usadas pela pecuária, entretanto, a carne fornece 30%
de proteína e 15% de energia consumidas pela humanidade. Segundo stehfest, uma total
eliminação de alimentos de origem animal pode suprir a demanda alimentícia da população
nos anos futuros, reduzindo inclusive, as emissões globais de GEE.

Além disso, pode-se destacar que o tema não se limita apenas a redução de gases do efeito
estufa, mas também, na viabilidade na alimentação orgânica do mundo e a eliminação de
demandas por terras agrícolas.

Um estudo indica que só seria possível alimentar a população futura com uma produção
orgânica e sem a necessidade de desmatar áreas de cultivo. Após a analise de um artigo, é
notável o potencial de uma dieta sem derivados de animais, podendo reduzir até 70% de
emissões futuras de GEE, reduzir a mortalidade global em até 10% e gerar uma economia
global de até 1,4 trilhões de dólares por ano, isso tudo até 2050.

Os cenários apresentados pelos pesquisadores mostram potencial para a alimentação vegetal.


Entretanto, é necessário considerar fatores políticos, econômicos e sociais.

Apesar dos estudos, é preciso se lembrar que existem locais onde a vegetação e o solo não são
propícios para cultivos agrícolas, o que torna a criação de animais uma forma de produção de
alimentos muito mais barata.

No Brasil, não foram encontrados estudos que mostrem percentuais exatos de mitigação nas
emissões dos gases do efeito estufa que podem ser alcançadas reduzindo a alimentação
animal. Entretanto, por conta de sua forte pecuária bovina, as emissões e impactos ambientais
são ainda mais significativos.

Um projeto de lei foi vetado pelo Governador do Estado de São Paulo, em 2018. A lei tinha
como proposta substituir a carne por outros alimentos de origem vegetal todas as segundas-
feiras nos restaurantes e refeitórios. Outra ação similar, é uma campanha vegana que visa
auxiliar estabelecimentos a servirem refeições sem alimentos de origem animal. Segundo um
relatório, a carne está seguindo um caminho para começar a ser taxada, no intuito de reduzir
seu consumo.

Porém, é preciso considerar diversos outros fatores que dificultariam a taxação da carne no
Brasil, como a importância da produção e do consumo de carne na economia, cultura nacional
e no poder político-econômico do agronegócio. O tema apresenta controvérsias, já que pode
se tornar inevitável a taxação da carne para amenizar mudanças climáticas, mas para outros,
apenas irá prejudicar os mais pobres. De modo geral, a alimentação vegetal, vai de acordo com
as recomendações da UNEP.
É possível encontrar pesquisas contrárias a estes estudos, onde se diz que certos vegetais
apresentam emissões até três vezes maiores ao de certos tipos de carnes, o que pode ser
confirmado. Além disso, existem vegetais criados em estufas, transportados por aviões e
consumidos em locais distantes de sua produção, e nessas condições, a emissão dos vegetais
se elevam e podem até ultrapassar as carnes.

A maior parte dos estudos são baseados em mudanças hipotéticas e sabe-se relativamente
pouco sobre a real eficácia de mudanças nos sistemas alimentares e no consumo de carne.
Portanto, apesar dos estudos mostrarem que é possível reduzir as emissões dos gases do efeito
estufa (GEE) mudando as taxas do consumo de carne, algumas críticas, limitações e incertezas
são levantadas e a real viabilidade dessa mudança pode ser colocada em questão.

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