Você está na página 1de 24

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

Vegetarianismo e veganismo: o

crescimento do setor de

produtos “plant-based”
ORIENTADORA: PROF. DRA. ESTEFÂNIA PEREIRA
ALUNA: GABRIELA AFONSO

1
INTRODUÇÃO
LANDSCAPE DESIGN
Prática que exclui todos os tipos de carne da rotina

Vegetarianismo alimentar (Sociedade Vegetariana Brasileira, 2017).

Ovolactovegetarianismo Lactovegetarianismo Ovovegetarianismo Vegetarianismo estrito

Filosofia de vida que busca excluir do cotidiano qualquer forma de


Veganismo exploração e crueldade animal, seja nos alimentos, roupas,
medicamentos,ou seja, em várias esferas do consumo (Vegan
Society).
2
LANDSCAPE DESIGN

Ovolactovegetarianismo Lactovegetarianismo

Ovovegetarianismo Vegetarianismo estrito

2
46% 14%
DA POPULAÇÃO
DA POPULAÇÃO

BRASILEIRA ESTÃO
BRASILEIRA,

REDUZINDO A
CERCA DE 29,9

INGESTÃO DE
MILHÕES DE

CARNE. PESSOAS SÃO

INTELIGÊNCIA EM PESQUISA E

CONSULTORIA (IPEC) , 2021. CLASSIFICADAS

COMO

VEGETARIANAS
INSTITUTO BRASILEIRO DE OPINIÃO PÚBLICA E ESTATÍSTICA, 2018.

Aumento de 75% em relação

aos dados de 2012.

Atualmente emerge um mercado que cresce cerca de

40% ao ano (RIBEIRO, 2019).


3
Escolhas alimentares são fortes determinantes da saúde humana;
Recentemente a conscientização aumentou sobre o fato de que os

alimentos e bebidas que produzimos, escolhemos e consumimos podem

afetar significativamente o meio ambiente.

Dietas à base de plantas :


Vantajosas em termos nutricionais e ambientais, como uma

estratégia para reduzir a taxa de muitas doenças humanas não

transmissíveis e impedir a deterioração ambiental.

(ROSI et al., 2017)


4
E as proteínas?
Controle do peso, aumentar o colesterol das lipoproteínas de alta

densidade (HDL), aumentar a termogênese e saciedade e melhorar

a mineralização óssea.

0,83 g/kg/dia
Organização Mundial da Saúde (OMS)

Alimentos fonte de proteína vegetal

Carboidratos complexos, fibras

solúveis e insolúveis, altos níveis de

proteína e baixo teor de gordura


5 (AHNEN et al., 2019)
PROTEÍNA ANIMAL X PROTEÍNA VEGETAL
Aminoácidos essenciais como leucina, isoleucina e valina, exemplos

importantes no processo de síntese muscular, são mais prevalentes em

alimentos de origem animal.

Presença de fatores antinutricionais nas proteínas vegetais, como,

taninos e fitatos, é um fator importante quando se diz respeito a

digestibilidade proteica.

É possível diminuir o impacto desses fatores antinutricionais através de

processos de cocção, germinação e remolho dos grãos, reduzindo

consideravelmente a quantidade de fitato presente nos alimentos.

( MARIOTTI; GARDNER, 2019); ( LYNCH et al., 2018)


6
OUTROS MACRONUTRIENTES E MICRO

IMPORTANTES:

Carboidratos;
Lipídios;
Vitamina B12;
Cálcio;
Ferro;

7
JUSTIFICATIVA
Com o aumento do público vegetariano/vegano, pesquisar sobre o crescimento de
proteínas vegetais e substitutos para avaliar os produtos do ponto de vista nutricional,
evidenciar como o mercado dessa área está expandindo e atingindo um espaço mundial
com um lucro expressivo é de grande importância. Isto permite mostrar para aos
consumidores, as alterações na composição de múltiplos produtos como queijos,
requeijão, leite, hambúrgueres entre outros que atendem suas demandas. Outrossim, é
importante ressaltar como estão surgindo novos meios para a produção desses
alimentos sem tanta agressão ambiental e ética em sua fabricação, sendo esses
métodos fundamentais para as empresas seguirem em alta no mercado.

8
OBJETIVOS
Objetivo geral
Selecionar produtos alimentícios vegetarianos e veganos substitutos de

proteína animal, disponíveis no mercado de Uberaba.


Objetivos específicos
Identificar tipos de ingredientes mais frequentes utilizados em produtos

alimentícios vegetarianos e veganos para substituir ingredientes de origem

animal;
Comparar quantidade de proteínas, carboidratos e lipídeos e micronutrientes

específicos (b12, ferro, cálcio) com produtos similares não veganos/

vegetarianos;
Categorizar os itens oferecidos no mercado da cidade (hambúrgueres, salsichas,

bebidas vegetais entre outros);


Identificar a faixa de preço dos produtos; 9
MÉTODOS
O projeto proposto será feito a partir de uma pesquisa de mercado na cidade de
Uberaba, um estudo descritivo. Serão feitas visitas a uma rede de
supermercado, estabelecimento que possua produtos direcionados ao público
vegetariano e vegano, posteriormente uma coleta de dados dos produtos, como
a marca, valor, tabela nutricional, lista de ingredientes, variedade desses
alimentos dispostos nas prateleiras. Ao realizar essas coleta, serão feitas
análises, as quais serão organizadas e expostas em tabelas e gráficos para uma
interpretação e conclusão final com valores apresentados.

10
RESULTADOS PARCIAIS

11
12
13
14
Bebidas vegetais: 17 produtos/

10 marcas
Iogurtes: 7 produtos/ 1 marca
Requeijão: 1 produtos/ 1 marca
Manteiga: 2 produtos/ 2

marcas

15
PRÓXIMOS PASSOS
Finalizar a tabela dos produtos encontrados no mercado;
Separar os produtos em categorias (hambúrgueres, salsichas, bebida
vegetal, iogurtes);
Especificar a média dos preços desses produtos e a variação de preço em
relação aos produtos de origem animal;
Avaliação da tabela nutricional e comparação com produtos de origem
animal, será usado um padrão de 100 ml/g de todos os produtos para
cálculos;

16
DIFICULDADES
Definir objetivos específicos;
Definir quais produtos seriam avaliados;
Selecionar o que seria escrito na parte introdutória;

17
REFERÊNCIAS
AHNEN, Rylee. Role of plant protein in nutrition, wellness, and health. Nutrition Reviews, Minnesota, ano
2019, p. 1-13, 20 jul. 2019.
American Dietetic Association ; Dietitians of Canada Position of the American Dietetic Association
and Dietitians of Canada: vegetarian diets. J Am Diet Assoc. 2009; 103: 748-65.
BAKALOUDI, Dimitra Rafailia et al, Intake and adequacy of the vegan diet. A systematic review of the
evidence, Clinical Nutrition, v. 40, n. 5, p. 3503–3521, 2021.
CLEGG, Miriam E. et al, A comparative assessment of the nutritional composition of dairy and plant-
based dairy alternatives available for sale in the UK and the implications for consumers’ dietary
intakes, Food Research International, v. 148, p. 110586, 2021.
COLLER, Jeremy et al. Appetite for disruption: How leading food companies are responding to the
alternative protein boom. [S. l.]: FAIRR, 23 jul. 2019. Disponível em:
https://www.fairr.org/article/appetite-for-disruption-how-leading-food-companies-are-responding-to-
the-alternative-protein-boom/. Acesso em: 15 agosto. 2022.

18
COZZOLINO, Silvia Maria F. Biodisponibilidade de nutrientes 6a ed. [Barueri, SP] Editora Manole, 2020.
CURTAIN, Felicity; GRAFENAUER, Sara, Plant-Based Meat Substitutes in the Flexitarian Age: An Audit of
Products on Supermarket Shelves, Nutrients, v. 11, n. 11, p. 2603, 2019.
DE SOUZA, Eliana Carla Gomes et al. Alimentação Vegetariana: Atualidades na Abordagem
Nutricional. 1. ed. Rio De Janeiro: Rubio, 2016. 236 p.
DEV, Som; BABITT, Jodie L. Overview of iron metabolism in health and disease: Iron metabolism in
health and disease. Hemodialysis International, v. 21, p. S6–S20, 2017. Disponível em:
<https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/hdi.12542>. Acesso em: 5 set. 2022.
DYETT, Patricia et al. Vegan lifestyle behaviors. An exploration of congruence with health-related
beliefs and assessed health indices. Appetite: Eating and Drinking, [s. l.], ano 2013, ed. 67, p. 119-124, 9
abr. 2013.
Guia alimentar para a população brasileira / ministério da saúde, secretaria de atenção à saúde,
departamento de atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : ministério da saúde, 2014.
GROTTO, Helena Z. W. Metabolismo do ferro: uma revisão sobre os principais mecanismos
envolvidos em sua homeostase. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 30, p. 390–397,
2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/j/rbhh/a/HLcTcgqkgV7VmpRWyWTTVXw/?lang=pt>. Acesso
em: 5 set. 2022.
19
JANSSEN, Meike. . Motives of consumers following a vegan diet and their attitudes towards animal
agriculture. Appetite: Eating and Drinking, [s. l.], ano 2016, ed. 105, p. 643-651, 1 jul. 2016.
KHAZAI, Natasha; JUDD, Suzanne E.; TANGPRICHA, Vin, Calcium and vitamin D: skeletal and
extraskeletal health, Current Rheumatology Reports, v. 10, n. 2, p. 110–117, 2008.
LEITE RIBEIRO, Ursula. A ascensão do consumo ético de produtos vegetarianos e veganos no mercado
brasileiro. Observatorio de la Economía Latinoamericana, n. julio, 2019. Disponível em:
<https://www.eumed.net/rev/oel/2019/07/consumo-produtos-vegetarianos.html>. Acesso em: 16 maio de
2022.
LYNCH, Heidi; JOHNSTON, Carol; WHARTON, Christopher, Plant-Based Diets: Considerations for
Environmental Impact, Protein Quality, and Exercise Performance, Nutrients, v. 10, n. 12, p. 1841, 2018.
Madry E, Lisowska A, Grebowiec P, Walkowiak J. The impact of vegan diet on B12 status in healthy
omnivores: five-year prospective study. Acta Sci Pol Technol Aliment. 2012; 11 (2):209-12.
MARIOTTI, François; GARDNER, Christopher D. Dietary Protein and Amino Acids in Vegetarian Diets—A
Review. Nutrients, v. 11, n. 11, p. 2661, 2019. Disponível em:
<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6893534/>. Acesso em: 15 set. 2022.
MARTIN, Clayton Antunes et al, Ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 e ômega-6: importância e
ocorrência em alimentos, Revista de Nutrição, v. 19, p. 761–770, 2006.
20
MATHAI, John K.; LIU, Yanhong; STEIN, Hans H., Values for digestible indispensable amino acid scores
(DIAAS) for some dairy and plant proteins may better describe protein quality than values calculated
using the concept for protein digestibility-corrected amino acid scores (PDCAAS), British Journal of
Nutrition, v. 117, n. 4, p. 490–499, 2017.
Miranda N, Bortoli MC, Cozzolino SMF. Nutrientes em dietas vegetarianas. In: Cozzolino SMF.
Biodisponibilidade de nutrientes. 4. ed. Barueri: Manole; 2012.
Norris J. Omega-3s Part 2: Research. VeganHealth.org. Disponível em: <https://veganhealth.org/omega-
3s/omega-3s-part-2/>. Acesso em: 29 ago. 2022.
PLATEL, Kalpana; SRINIVASAN, Krishnapura, Bioavailability of Micronutrients from Plant Foods: An
Update, Critical Reviews in Food Science and Nutrition, v. 56, n. 10, p. 1608–1619, 2016.
ROSI, Alice et al. Environmental impact of omnivorous, ovo-lacto-vegetarian, and vegan diet. Scientific
Reports, [s. l.], ano 2017, v. 7, n. 6105, p. 1-9, 2 jul. 2017.
ROSS, AC.; CABALLERO, Benjamin; COUSINS, Robert J.; TUCKER, Katherine L.; ZIEGLER, Thomas R. Nutrição
Moderna de Shils na Saúde e na Doença. [Barueri, SP]: Editora Manole, 2016.
SINGER, Peter. LiberZHAO, Yongdong; MARTIN, Berdine R.; WEAVER, Connie M., Calcium bioavailability of
calcium carbonate fortified soymilk is equivalent to cow’s milk in young women, The Journal of
Nutrition, v. 135, n. 10, p. 2379–2382, 2005.
21
Slywitch, Eric. Guia de Nutrição Vegana para Adultos da União Vegetariana Internacional (IVU).
Departamento de Medicina e Nutrição. 1ª edição, IVU, 2022.
SOCIEDADE BRASILEIRA VEGETARIANA. SOCIEDADE BRASILEIRA VEGETARIANA (SBV), 2017. Mercado
Vegetariano. Disponível em: <https://www.svb.org.br/vegetarianismo1/mercado-vegetariano>. Acesso em:
06 de mai. de 2022.
SOCIEDADE BRASILEIRA VEGETARIANA. SOCIEDADE BRASILEIRA VEGETARIANA (SBV), 2017. Vegetarianismo.
Disponível em: <https://www.svb.org.br/vegetarianismo1/o-que-e>. Acesso em: 06 de mai. de 2022.
SOCIEDADE BRASILEIRA VEGETARIANA. SOCIEDADE BRASILEIRA VEGETARIANA (SBV), 2018. Pesquisa do
IBOPE aponta crescimento histórico no número de vegetarianos no Brasil. Disponível em:
<https://www.svb.org.br/2469-pesquisa-do-ibope-aponta-crescimento-historico-no-numero-de-
vegetarianos-no-brasil>. Acesso em: 06 de mai. de 2022.
SINGER, Peter. Libertação Animal. 1. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010. 488 p.
THE VEGAN SOCIETY. THE VEGAN SOCIETY, 2019. Definition of veganism. Disponível em :
<https://www.vegansociety.com/go-vegan/definition-veganism>. Acesso em: 06 de mai. de 2022.
ZEUSCHNER, Carol L et al, Vitamin B12 and vegetarian diets, Medical Journal of Australia, v. 199, n. S4, 2013.

22
OBRIGADA!
CONSIDERE O

VEGANISMO :)

23

Você também pode gostar