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RESUMO
AGRADECIMENTOS
O presente trabalho foi realizado com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas
Gerais (FAPEMIG).
1Mestranda em Produção Vegetal, Universidade Federal de Viçosa – Campus Rio Paranaíba (UFV-Crp). vanessa.c.oliveira@ufv.br
2Orientadora – Prof. Dra. Do Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Viçosa – Campus Rio Paranaíba (UFV-Crp)
INGREDIENTES ALERGÊNICOS: UMA ANÁLISE EM ALIMENTOS
INDUSTRIALIZADOS CONSUMIDOS NA PRIMEIRA INFÂNCIA
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADO E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os grupos alimentares que mais apresentaram alimentos alergênicos foram:
G1 (Pães, massas, cereais, tubérculos e batatas), G7 (Açúcares, chocolate, gelatina,
balas e doces) e G8 (Comidas prontas). Os ingredientes alergênicos mais frequentes
nos produtos processados para a primeira infância foram a soja, o leite e o trigo.
REFERÊNCIAS
ROSA, Sabrina Till; SOUZA, Betina Aguiar; HAUTRIVE, Tiffany Prokopp. Análise da
rotulagem de diferentes tipos de alimentos industrializados. In: Iniciação Cientifica.
2018, Rio Grande do Sul. Anais do 10º salão internacional de ensino, pesquisa e
extensão – SIEPE. Rio Grande do Sul: Universidade Federal do Pampa, 2018. p. 1-
5.
SOLÉ, Dirceu et al. Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2018 - Parte 1 -
Etiopatogenia, clínica e diagnóstico. Documento conjunto elaborado pela Sociedade
Brasileira de Pediatria e Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Arquivos de
Asma, Alergia e Imunologia, v. 2, n. 1, p. 7-38, 2018.
EFEITO DO CONSUMO DE POLPA DE JUÇARA (Euterpe edulis) NO PERFIL METABÓLICO
DE INDIVÍDUOS OBESOS: UMA REVISTÃO SISTEMÁTICA
VIDINHAS, Júlia Barros 1; CORDEIRO, Samara Araujo de2; LACERDA, Ellen Cristina Quirino3
RESUMO
AGRADECIMENTOS
FAPERJ; UFRJ.
1Graduanda em Nutrição. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Nutrição Josué de Castro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
vidinhasjulia@gmail.com
2Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Ciência de Alimentos. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de
INTRODUÇÃO
Nesse estudo foi observado diferentes teores para cada item analisado
quando feita a comparação entre as amostras. Para a umidade a farinha de semente
de jabuticaba in natura (FSJN) apresentou maior valor (13,42g/100g-1), entretanto os
valores de ambas não excederam o limite máximo de umidade de 15%, o que
corrobora com a adequação ao padrão de qualidade estabelecido por legislação
através da resolução n˚263, que delimita o teor de umidade de farinhas em até 15%
(BRASIL, 2005).
A farinha de semente de jabuticaba fermentada (FSJF) apresentou 2,82g
cinzas/100g-1maior teor de cinzas em comparação com a in natura. Valores
inferiores foram encontrados por Cavalcanti (2013), onde foi encontrado 0,48g /100g-
1), tal variação pode ser justificada pelo fato de ter sido usado apenas a fruta inteira,
já o presente trabalho analisou apenas a semente.
O valor encontrado de 5,82g de proteína/100g-1 foi maior na FSJF, isso pode
ser explicado devido a elaboração dessa farinha, onde as sementes passaram pelo
processo de fermentação. Todavia, esses resultados se assemelham ao encontrado
na literatura onde o resultado obtido foi 3,77g/100g-1 na farinha do resíduo da
jabuticaba (MARQUETTI, 2014). A FSJN apresentou 1,79g de lipídios g/100g-1,
obtendo maior teor de lipídios com relação aos 1,21g/100g-1 FSJF. Esses resultados
diferem do encontrado por Santos, Abreu e Torres (2020), onde o teor de lipídios
encontrado na farinha do resíduo da jabuticaba foi de 0,6 g/100g-1.
Para os carboidratos a FSJF obteve o maior teor apresentando, 79,33
g/100g-1 em comparação aos 78,20 g/100g-1 da FSJN. Esses resultados são muito
próximos do encontrado por Santos, Abreu e Torres (2020) onde obtiveram 62,13
g/100g-1de carboidratos na farinha do resíduo de jabuticaba (casca e semente),
sendo que alto valor de carboidratos presente demonstra a possibilidade de utilizar
essa farinha como opção para enriquecer formulações convencionais de pães,
biscoitos, bolos e demais receitas de panificados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
METODOLOGIA
Para a produção das kombuchas foram preparados, por infusão, o chá verde e
o chá preto na proporção de 3g/L e 2g/L respectivamente e adoçados com 50g/L de
açúcar de cana. Após resfriado o chá filtrou-se e adicionou-se o starter até que se
obteve pH 4, adicionou-se o scoby, cobriu-se o recipiente e deixou por 10 dias para
fermentar, sendo essa considerada a primeira fermentação.
Após a primeira fermentação foi realizada a saborização das kombuchas, onde
adicionou-se as frutas previamente higienizadas e deixou-se fermentar por mais 48
horas, sendo essa a segunda fermentação, após esse período, colocou-se sob
refrigeração.
Para determinação do pH e da acidez titulável, utilizou-se a metodologia
descrita pelo Instituto Adolfo Lutz. (2008). Para avaliar os sólidos solúveis foi utilizado
o refratômetro, adicionando-se 100µL de kombucha no aparelho e realizando a leitura,
o resultado foi expresso em º Brix. Todas as análises foram realizadas em triplicata.
Para determinação do teor alcoólico foi utilizado o alcoômetro, seguindo a metodologia
descrita na Farmacopeia Brasileira (2010).
RESULTADO E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As kombuchas saborizadas com frutas cítricas, apresentaram índices de
acidez condizentes com os valores esperados. O pH também respondeu de forma
satisfatória, com exceção da Kombucha de uva que apresentou pH fora da faixa
esperada. Sempre importante relatar que as bebidas elaboradas no presente estudo
trazem inúmeros benefícios a saúde, pois são produzidas com frutas ricas em vitamina
C, sendo essa vitamina muito importante para o organismo, além de possuir ação
antioxidante também é responsável por fortalecer e regular o corpo. Para estudos
futuros, recomendamos a realização da verificação do teor de vitaminas,
micronutrientes, produção de etanol e ácidos orgânicos, além de esclarecer e
evidenciar de forma mais intensa, os benefícios presentes na kombucha.
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADO E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
WHO. Fiscal policies for diet and the prevention of noncommunicable diseases.
WHO Regional Office for Europe, n. 1, p. 36, 2015.
A indústria leiteira depende de uma série de fatores para desenvolver suas atividades
até chegar ao produto acabado, sendo imprescindível a manipulação de forma zelosa
no intuito de não haver contaminação, seja esta química, física ou mesmo biológica,
devido a sua alta suscetibilidade em ocorrer tais alterações. Por outro lado, outros
cuidados também são fundamentais nos meios de produção como os riscos
ocupacionais sendo estas: físicos, ergonômicos, acidentais, dentre outros. Nesse
sentido, empresas que fabricam queijo coalho abrangem atividades em seu processo
de produção que muitas vezes comprometem a saúde dos funcionários ao se exporem
a tarefas capazes de causar problemas como: ruídos, temperaturas e esforço físico
excessivo de forma repetitiva passíveis a ocorrerem doenças relacionadas ao trabalho.
Logo, a ergonomia do trabalho tem um papel fundamental uma vez que tem eficácia na
prevenção desses aspectos ocupacionais. A vista disso, o presente estudo de caso teve
por objetivo realizar avaliação ergonômica no processo de produção de queijo coalho
em um laticínio. A metodologia do artigo se fez em duas etapas. A primeira consistiu na
caracterização do laticínio onde se obteve dados referentes ao quantitativo de
funcionários, condições de trabalho e escala de produção por meio de levantamento de
informações da situação atual através de uma entrevista com funcionários. A segunda
etapa correspondente à identificação de problemas foi precedida de uma verificação do
processo produtivo existente no laticínio durante a produção do queijo coalho, nela
foram avaliados a postura dos colaboradores durante a execução da atividade, repetição
de movimentos, levantamento de peso, questões relacionadas a temperatura e ruído
durante as etapas do processamento no ambiente. Por meio das análises das
informações obtidas, pode-se observar que os colaboradores do laticínio executam suas
atividades de forma repetitiva, em pé e também expostos a ruídos que atrapalham o
processo de produção. Diante das observações foram sugeridas propostas de melhoria
segundo a NR-17 para as questões identificadas no laticínio, a fim de evitar danos
relacionados a saúde do colaborador.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, R. F.; BEVILAQUA, G. C.; OLIVEIRA, A. M.; SOBRAL, J. R. DE.;
ANDRADE, I. S. Impacto do congelamento sobre o perfil físico-químico da polpa do
maracujá Passiflora edulis e Passiflora cincinnata. In: II SIMPÓSIO DA PÓ-
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA E CIÊNCIA DE ALIMENTOS – SIMPECAL.
Anais... Itapetinga – BA, 2021. https://doi.org/10.5281/zenodo.5646643
ARAÚJO, A. J. B; AZEVÊDO, L. C.; COSTA, F. F. P.; OLIVEIRA, S. B; AZOUBEL, P.
M. Caracterização físico-química da casca de maracujá do mato. 2009.
Disponível em: <https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-
/publicacao/657722/caracterizacao-fisico-quimica-da-casca-de-maracuja-do-mato>.
Acesso em: 06 nov. 2021.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
Com base nos resultados encontrados e nos limites estabelecidos pela RDC
Nº12/2001 para os coliformes a 45°C, conforme os dados apresentados na Tabela
01, percebe-se que dos cinco restaurantes analisados, três apresentaram resultados
acima de 10² UFC/g, caracterizando 60% das amostras fora dos padrões para esse
patógeno.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
RESUMO
A prevenção de doenças veiculadas por água e alimentos representa um dos grandes desafios
para órgãos de educação e saúde pública do mundo inteiro. Segundo o Ministério da Saúde, são
compreendidas por higiene e boas práticas, os procedimentos que devem ser adotados por
serviços de produção e comercialização de alimentos, a fim de garantir qualidade higiênico-
sanitária dos produtos alimentícios. Nesse contexto, o Projeto de extensão Higiene e Segurança
Alimentar visa difundir informações sobre higiene e boas práticas em serviços de alimentação,
instituições de educação e saúde, além da população em geral. O projeto realiza análises
microbiológicas de água e alimentos, palestras, minicursos e stands educativos, além de manter
canais virtuais como BLOG, Instagram e Facebook, para a divulgação e interatividade, e assim,
trocar conhecimentos com estudantes, profissionais da área de alimentos, bem como com a
população em geral. Em decorrência da pandemia de Covid-19, a partir de novembro de 2020,
algumas atividades passaram a ocorrer remotamente, como o evento I Simpósio sobre Higiene e
Segurança dos Alimentos, promovido pelo projeto, que contou com palestras na temática da ciência
dos alimentos, com público entorno de 700 participantes. Em dezembro, os integrantes
apresentaram trabalho no evento II Workshop Do Programa de Pós-Graduação em Ciências
Farmacêuticas/IX Semana Nacional do Cérebro. Em 2021, até o momento atual, foram coletadas
e analisadas quatro amostras de água, do Restaurante Universitário da Unifal-MG, campus sede,
sendo que os ensaios foram conduzidos no laboratório de Microbiologia de Alimentos, respeitando
as normas de prevenção para a Covid-19. Foram avaliados os parâmetros de Escherichia
coli, coliformes totais, Bactérias heterotróficas, pH e cloro residual, além das análises de queijos de
microempreendedores da região, entre as análises realizadas tanto de água como os queijos se
encontravam em conformidade, exceto uma das torneiras externas do Restaurante Universitário,
porém uma vez que foram notificados solucionaram a questão de forma rápida. Assim, até o
presente momento, o projeto atingiu diretamente cerca de 3.500 pessoas, contribuindo para a
multiplicação do conhecimento em higiene e segurança dos alimentos e para a formação técnica,
científica e cidadã da equipe envolvida.
AGRADECIMENTOS
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADO E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
marrie_cavalli@hotmail.com
2UFFS – Universidade Federal da Fronteira Sul
bitencourt@uffs.edu.br
3 UFFS – Universidade Federal da Fronteira Sul
Catia.passos@uffs.edu.br
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADO E DISCUSSÃO
Fonte: o autor.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
O camu-camu (Myrciaria dubia H.B.K (McVough)) é um fruto nativo da Bacia
Amazônica. Estudos já realizados afirmam que esta fruta possui elevado valor
nutricional, sendo rico em compostos fenólicos, em especial o grupamento dos
flavonoides, sendo, portanto, uma fruta promissora quando se trata do potencial
antioxidante (FRACASSETTI et al., 2013; BATAGLION et al., 2015). Além do
potencial antioxidante, a concentração de ácido ascórbico também é atraente.
Os componentes fitoquímicos desta fruta atuam promovendo melhora no perfil
lipídico, redução do estresse oxidativo, redução dos níveis plasmáticos de glicose,
insulina e lipídios, e ainda, apresentam atividades anti-inflamatória, hepatoprotetora
e antimicrobiana (RIBEIRO et al., 2016; SOUZA et al., 2014).
Este trabalho teve como objetivo a obtenção de extratos aquoso e etanólico
da fruta camu-camu, com a posterior determinação da atividade antimicrobiana dos
extratos frente as cepas Escherichia coli ATCC 25922, Sthaphylococcus aureus
ATCC 29213, Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853 e Listeria monocytogenes
ATCC 19111, através do teste disco-difusão.
METODOLOGIA
A fruta camu-camu foi adquirida do comércio da cidade de Vitória do Xingu,
no estado do Pará, em março de 2020. Foi transportado em caixa térmica via aéreo,
e mantido congelado até o momento de sua utilização.
Os extratos foram realizados com todas as partes da fruta (casca, polpa e
semente) em triplicata, adotando a proporção de 1:5 (m/v) (fruta:solução extratora),
variando os tempos de extração (12 e 24 horas) e também os solventes da solução
extratora, sendo eles: 100% água, 70% etanol em água e 100% etanol. Utilizou-se a
técnica em Shaker vibratório a 110 rpm e 37°C. No total, foram realizados 18
extratos.
Para a realização do teste antimicrobiano, utilizou-se o método de disco-
difusão, com base no protocolo do CLSI M2-A12 Vol. 35, Nº 1, a fim de analisar os
padrões de desempenho para testes de susceptibilidade a discos antimicrobianos
(CLSI, 2015).
A suspensão bacteriana foi ajustada segundo escala de 0,5 de McFarland,
lida em Espectrofotômetro em comprimento de onda de 625 nm e realizou-se a
semeadura em placas de Petri contendo ágar Mueller Hinton. Discos de papel
estéreis de 6 mm de diâmetro foram dispostos sobre as placas e posteriormente
sobre estes foram colocados 10 μL dos extratos. As placas foram fechadas com
plástico filme e incubadas à 35 ºC por 24 horas. Utilizou-se como controle negativo
para cada um dos microrganismos os solventes utilizados na extração.
A avaliação do teste foi realizada com base na formação dos halos de inibição
de crescimento, o qual foram medidos em milímetros, com auxílio de um paquímetro.
RESULTADO E DISCUSSÃO
A partir dos ensaios de difusão em ágar pelo método disco-difusão, verificou-
se que todos os extratos inibiram as bactérias formando halo de inibição ao redor do
disco.
Na tabela abaixo é possível verificar as médias e os desvios padrões dos halos
de inibição (mm) de cada extrato, bem como a estatística dos mesmos quando
comparados entre as bactérias.
Pseudomonas Staphilococcus Listeria
Escherichia coli
aeruginosa aureus monocytogenes
Extratos
Halos de inibição (mm)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados obtidos mostram respostas semelhantes com os já propostos
na literatura, indicando uma repetibilidade nos resultados, e ainda, devido ao camu-
camu apresentar halos de inibição de crescimento das bactérias, está é uma fruta
promissora para posteriores estudos.
REFERÊNCIAS
MYODA, T.; FUJIMURA, S.; PARK, B.; NAGASHIMA, T.; NAKAGAWA, J.;
NISHIZAWA, M. Antioxidative and antimicrobial potential of residues of camu-camu
juice production. Journal of Food, Agriculture & Environment, v. 8, n. 2, p. 304-
307, 2010.
SOUZA S. G. A.E.; Lellis-Santos C; Curi R.; Lajolo F.M; Genovese M.I. Frozen pulp
extracts of camu-camu (Myrciaria dubia McVaugh) attenuate the hyperlipidemia and
lipid peroxidation of Type 1 diabetic rats. Food Research International. v. 64, p. 1- 8
2014.
II Jorneduc – Natal – Brasil
Dr. José Augusto Palhares – Portugal Dra. Maria Cristina C. de C. França – IFRS
Dr. Constantin Xypas – França Dra. Enicéia Gonçalves Mendes – UFSCAR
Dra. Leonor Maria de L. Torres – Portugal Dra. Alda Maria Duarte A. Castro – UFRN
Dra. Fernanda Maria Melo Alves – Espanha Dra. Maria Goretti C. Barbalho – UFRN
Dra. Rita de Cássia B. P. Magalhães – UFRN
Dra. Maria da C. M. Cavalcanti – IFPB
Dr. Dante Henrique Moura – IFRN
Dr. Márcio Adriano de Azevedo – IFRN
3
Ficha Técnica
EVENTO
II Jornada Ibero-Americana de Pesquisas em Políticas Educacionais e Experiências Interdisciplinares na
Educação
ORGANIZAÇÃO
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN)
Associação para Promoção de Ações e Projetos Inter. em Educação e Pesquisa – Grupo Nova Paideia
REALIZAÇÃO
Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Campus Natal – Central
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Universidade do Minho (UMinho), Portugal
Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional do IFRN (PPGEP)
Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED) – UFRN
Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (PROFEPT)
Programa de Pós-Graduação em Ensino (POSENSINO) – UERN/UFERSA/IFRN
APOIO
Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Campus Natal – Cidade Alta
Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Campus João Câmara
Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Campus Apodi
Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Campus Currais Novos
Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Campus EAD
Secretaria de Educação do Município de Natal (SME-Natal)
Cooperativa de Crédito – Sicredi-Natal
Cooperativa Cultural da UFRN
Events Produções e Locações
Editora da UFRN (EDUFRN)
Editora do IFRN
Revista Brasileira de Educação Profissional e Tecnológica
Revista Holos
Harabello Turismo
LATAM Air Lines
PRODUÇÃO
Mariana Arêa Leão Hardi
COORDENAÇÃO GERAL
Prof. Dr. André Luiz Ferreira de Oliveira, Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
4
Apresentação
Prezados participantes,
Durante o evento, além da visita técnica, teremos como atividades: (i) Conferências, (ii)
Mesas Redondas, (iii) Apresentações Culturais e as (iv) Comunicações Orais, nas quais
os autores dos 162 trabalhos aprovados, de 24 estados brasileiros, poderão expor suas
pesquisas e debater, de modo profícuo, temas relevantes para área educacional.
Atenciosamente,
Comissão Organizadora
II Jorneduc - Natal
5
Comissão Científica
PESQUISADOR INSTITUIÇÃO
(Presidente do Comitê Científico), Instituto Federal do Rio Grande
Prof. Dr. André Luiz Ferreira de Oliveira
do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Dr. José Augusto Palhares Universidade do Minho (UMinho), Portugal
Profa. Dra. Leonor Maria Lima Torres Universidade do Minho (UMinho), Portugal
Profa. Dra. Maria Custódia Jorge Rocha Universidade do Minho (UMinho), Portugal
Prof. Dr. Constantin Xypas Professor visitante da UERN, França
Profa. Dra. Fernanda Maria Melo Alves Universidade Carlos III de Madri, Espanha
Prof. Dr. José António Moreiro-González Universidade Carlos III de Madri, Espanha
Profa. Dra. Rosa Amélia Domínguez Arteaga El Colégio de Tamaulipas, México
Universidade Nacional Autônoma de Nicarágua (UNAN-Managua),
Prof. Dr. Erick Manuel Tardencilla Marenco
Nicarágua
Universidade Iguaçu (UNIG), Secretaria do Estado e Educação do
Profa. Dra. Ilda Maria Baldanza Nazareth Duarte
Rio de Janeiro, Brasil
Profa. Dra. Rita de Cássia Barbosa Paiva Magalhães Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Rute Regis de Oliveira da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Géssica Fabiely Fonseca Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Adriane Cenci Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Olívia Morais de Medeiros Neta Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Cristiane Elizabeth Costa de Macedo Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Maria Goretti Cabral Barbalho Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Ana Valéria de Figueiredo da Costa Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Brasil
Prof. Dr. Márcio Adriano Azevedo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Dr. Dante Henrique Moura Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Lenina Lopes Soares da Silva Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Dr. José Mateus do Nascimento Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Msc. Mateus Gianni Fonseca Instituto Federal de Brasília (IFB), Brasil
Prof. Dr. Adilson César de Araújo Instituto Federal de Brasília (IFB), Brasil
Profa. Dra. Veruska Ribeiro Machado Instituto Federal de Brasília (IFB), Brasil
Profa. Dra. Maria Fabiana Damasio Passos Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Brasil
Profa. Dra. Maria Cristina C. de C. França Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), Brasil
Profa. Dra. Elaine Rosângela de Oliveira Lucas Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Brasil
Profa. Dra. Enicéia Gonçalves Mendes Universidade de São Carlos (UFSCAR), Brasil
Profa. Dra. Maria da Conceição Monteiro Cavalcanti Instituto Federal da Paraíba (IFPB), Brasil
6
Comissão Organizadora
PESQUISADOR INSTITUIÇÃO
(Presidente do Comitê Organizador), Instituto Federal do Rio Grande
Profa. Dra. Rebeka Caroça Seixas
do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Alda Maria Duarte Araújo Castro Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Luciane Terra dos Santos Garcia Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Prof. Dr. Márcio Adriano Azevedo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Dr. Jean Mac Cole Tavares Santos Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Brasil
Prof. Dr. Cláudio Nascimento Silva Instituto Federal de Brasília (IFB), Brasil
Prof. Esp. Luciano Dartora Instituto Federal de Brasília (IFB), Brasil
Prof. Msc. Mateus Gianni Fonseca Instituto Federal de Brasília (IFB), Brasil
Profa. Msc. Maria de Lourdes da Silva Neta Instituto Federal do Ceará (IFCE), Brasil
Profa. Dra. Sônia Cristina Ferreira Maia Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Dr. Francisco das Chagas Silva Souza Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Kadydja Karla Nascimento Chagas Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Dr. Rummenigge Medeiros de Araújo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Msc. Marinalva Nicácio Moura Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Esp. Ana Maria Ramos Velasque Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Rejane Bezerra Barros Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Msc. Francy Izanny de B. Barbosa Martins Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Msc. André Rodrigues Bezerra Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Esp. Valdier Ribeiro Santos Junior Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Carlos Magno Ferreira Silva Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Fabiana Carla Pereira Gonçalves Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Jhonatas Felipe de Lima Silva Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Iara de Melo Dantas Bezerra Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Emanuele Mayara Pinheiro Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
7
Avaliadores Ad Hoc
PESQUISADOR INSTITUIÇÃO
Prof. Dr. Walter Pinheiro Barbosa Júnior Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Alda Maria Duarte Araújo Castro Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Prof. Dr. Gilmar Barbosa Guedes Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Maria Goretti Cabral Barbalho Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Adriane Cenci Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Olivia Morais de Medeiros Neta Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Rute Regis de Oliveira da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Prof. Dr. Yuri Lima Melo Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Msc. Heloisa Helena Pacheco de Sousa Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Prof. Msc. Verner Max Liger de Mello Monteiro Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Ana Valéria de Figueiredo da Costa Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Brasil
Profa. Dra. Ilda Maria B. Nazareth Duarte Universidade Iguaçu (UNIG), Brasil
Profa. Dra. Edith Maria Marques Magalhães Universidade Iguaçu (UNIG), Brasil
Prof. Dr. Claudio Nei Nascimento da Silva Instituto Federal de Brasília (IFB), Brasil
Profa. Dra. Hellen Cristina Cavalcante Amorim Instituto Federal de Brasília (IFB), Brasil
Prof. Msc. Mateus Gianni Fonseca Instituto Federal de Brasília (IFB), Brasil
Profa. Dra. Renata Mourão Guimarães Instituto Federal de Brasília (IFB), Brasil
Profa. Dra. Veruska Ribeiro Machado Instituto Federal de Brasília (IFB), Brasil
Profa. Msc. Maria de Lourdes da Silva Neta Instituto Federal de Brasília (IFCE), Brasil
Prof. Msc. Cosme Ferreira Marques Neto Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Msc. Carlos Monteiro de Lima Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Fábia Maria Gomes Uehara Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Francy Izanny de B. Barbosa Martins Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Msc. Gilberto Fernandes do Nascimento Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Rebeka Caroça Seixas Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Dr. José Mateus do Nascimento Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Kadydja Karla Nascimento Chagas Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Lenina Lopes Soares Silva Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Dr. Marcelo Damasceno de Melo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Rejane Bezerra Barros Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Msc. Renato Marinho Brandao Santos Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Dr. Rummenigge Medeiros de Araújo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Msc. Vânia do Carmo Nobile Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Msc. Daniela Beny Polito Moraes Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Msc. Artur Fabiano Albuquerque Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Msc. Gislene de Araújo Alves Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Msc. Karina de Oliveira Lima Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Adriana Aparecida Souza Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Abigail Noadia Barbalho da Silva Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Msc. André Luiz Rodrigues Bezerra Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Maria Aparecida dos Santos Ferreira Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Francinaide de Lima Silva Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Alexsandra Carvalho de Souza Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Dr. Francisco das C. de Mariz Fernandes Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Esp. Carina Lilian Fernandes Pinheiro Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Maura Costa Bezerra Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Msc. Júlio César Cavalcante Damasceno Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Msc. Felipe Cabral de Araújo Fagundes Secretaria Municipal de Educação de Natal, Brasil
8
Programação
9
Programação Geral
Segunda-feira, 4 de setembro de 2017 9h – 19h
CR Auditório 9h Credenciamento
Jantar NAU 20h30 Jantar de confraternização no Restaurante NAU Frutos do Mar (por adesão)
10
Comunicações Orais
11
Sala
Sala 01
01 –
– Políticas
Políticas Públicas
Públicas Educacionais
Educacionais
Terça-feira, 5 de setembro de 2017 14h – 16h
12
Sala 01 – Políticas Públicas Educacionais
Quarta-feira, 6 de setembro de 2017 14h – 16h
13
Sala 02 – Políticas Públicas Educacionais
Terça-feira, 5 de setembro de 2017 17h – 19h
14
Sala 03 – Trabalho e Educação /
Tecnologias Educativas e Sociedade do Conhecimento
15
Sala 03 – Trabalho e Educação /
Tecnologias Educativas e Sociedade do Conhecimento
17
Sala 05 –Educação, Diversidade e Inclusão
Terça-feira, 5 de setembro de 2017 14h – 16h
18
Sala 05 –Educação, Diversidade e Inclusão
Quarta-feira, 6 de setembro de 2017 14h – 16h
19
Sala 06 –Educação, Diversidade e Inclusão
Terça-feira, 5 de setembro de 2017 17h – 19h
20
Sala 07 – Projetos e Exp. Educ. Inovadores
Terça-feira, 5 de setembro de 2017 14h – 16h
23
Sala 09 – Formação Docente e Currículo
Terça-feira, 5 de setembro de 2017 14h – 16h
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Sala 09 – Metodologia no Contexto Educ.
Educacional
Quarta-feira, 6 de setembro de 2017 14h – 16h
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27
Apoio e Agradecimento
II Jorneduc – Natal – Brasil
Dr. José Augusto Palhares – Portugal Dra. Maria Cristina C. de C. França – IFRS
Dr. Constantin Xypas – França Dra. Enicéia Gonçalves Mendes – UFSCAR
Dra. Leonor Maria de L. Torres – Portugal Dra. Alda Maria Duarte A. Castro – UFRN
Dra. Fernanda Maria Melo Alves – Espanha Dra. Maria Goretti C. Barbalho – UFRN
Dra. Rita de Cássia B. P. Magalhães – UFRN
Dra. Maria da C. M. Cavalcanti – IFPB
Dr. Dante Henrique Moura – IFRN
Dr. Márcio Adriano de Azevedo – IFRN
3
Ficha Técnica
EVENTO
II Jornada Ibero-Americana de Pesquisas em Políticas Educacionais e Experiências Interdisciplinares na
Educação
ORGANIZAÇÃO
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN)
Associação para Promoção de Ações e Projetos Inter. em Educação e Pesquisa – Grupo Nova Paideia
REALIZAÇÃO
Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Campus Natal – Central
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Universidade do Minho (UMinho), Portugal
Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional do IFRN (PPGEP)
Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED) – UFRN
Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (PROFEPT)
Programa de Pós-Graduação em Ensino (POSENSINO) – UERN/UFERSA/IFRN
APOIO
Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Campus Natal – Cidade Alta
Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Campus João Câmara
Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Campus Apodi
Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Campus Currais Novos
Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Campus EAD
Secretaria de Educação do Município de Natal (SME-Natal)
Cooperativa de Crédito – Sicredi-Natal
Cooperativa Cultural da UFRN
Events Produções e Locações
Editora da UFRN (EDUFRN)
Editora do IFRN
Revista Brasileira de Educação Profissional e Tecnológica
Revista Holos
Harabello Turismo
LATAM Air Lines
PRODUÇÃO
Mariana Arêa Leão Hardi
COORDENAÇÃO GERAL
Prof. Dr. André Luiz Ferreira de Oliveira, Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
4
Apresentação
Prezados participantes,
Durante o evento, além da visita técnica, teremos como atividades: (i) Conferências, (ii)
Mesas Redondas, (iii) Apresentações Culturais e as (iv) Comunicações Orais, nas quais
os autores dos 162 trabalhos aprovados, de 24 estados brasileiros, poderão expor suas
pesquisas e debater, de modo profícuo, temas relevantes para área educacional.
Atenciosamente,
Comissão Organizadora
II Jorneduc - Natal
5
Comissão Científica
PESQUISADOR INSTITUIÇÃO
(Presidente do Comitê Científico), Instituto Federal do Rio Grande
Prof. Dr. André Luiz Ferreira de Oliveira
do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Dr. José Augusto Palhares Universidade do Minho (UMinho), Portugal
Profa. Dra. Leonor Maria Lima Torres Universidade do Minho (UMinho), Portugal
Profa. Dra. Maria Custódia Jorge Rocha Universidade do Minho (UMinho), Portugal
Prof. Dr. Constantin Xypas Professor visitante da UERN, França
Profa. Dra. Fernanda Maria Melo Alves Universidade Carlos III de Madri, Espanha
Prof. Dr. José António Moreiro-González Universidade Carlos III de Madri, Espanha
Profa. Dra. Rosa Amélia Domínguez Arteaga El Colégio de Tamaulipas, México
Universidade Nacional Autônoma de Nicarágua (UNAN-Managua),
Prof. Dr. Erick Manuel Tardencilla Marenco
Nicarágua
Universidade Iguaçu (UNIG), Secretaria do Estado e Educação do
Profa. Dra. Ilda Maria Baldanza Nazareth Duarte
Rio de Janeiro, Brasil
Profa. Dra. Rita de Cássia Barbosa Paiva Magalhães Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Rute Regis de Oliveira da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Géssica Fabiely Fonseca Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Adriane Cenci Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Olívia Morais de Medeiros Neta Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Cristiane Elizabeth Costa de Macedo Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Maria Goretti Cabral Barbalho Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Ana Valéria de Figueiredo da Costa Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Brasil
Prof. Dr. Márcio Adriano Azevedo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Dr. Dante Henrique Moura Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Lenina Lopes Soares da Silva Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Dr. José Mateus do Nascimento Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Msc. Mateus Gianni Fonseca Instituto Federal de Brasília (IFB), Brasil
Prof. Dr. Adilson César de Araújo Instituto Federal de Brasília (IFB), Brasil
Profa. Dra. Veruska Ribeiro Machado Instituto Federal de Brasília (IFB), Brasil
Profa. Dra. Maria Fabiana Damasio Passos Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Brasil
Profa. Dra. Maria Cristina C. de C. França Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), Brasil
Profa. Dra. Elaine Rosângela de Oliveira Lucas Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Brasil
Profa. Dra. Enicéia Gonçalves Mendes Universidade de São Carlos (UFSCAR), Brasil
Profa. Dra. Maria da Conceição Monteiro Cavalcanti Instituto Federal da Paraíba (IFPB), Brasil
6
Comissão Organizadora
PESQUISADOR INSTITUIÇÃO
(Presidente do Comitê Organizador), Instituto Federal do Rio Grande
Profa. Dra. Rebeka Caroça Seixas
do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Alda Maria Duarte Araújo Castro Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Luciane Terra dos Santos Garcia Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Prof. Dr. Márcio Adriano Azevedo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Dr. Jean Mac Cole Tavares Santos Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Brasil
Prof. Dr. Cláudio Nascimento Silva Instituto Federal de Brasília (IFB), Brasil
Prof. Esp. Luciano Dartora Instituto Federal de Brasília (IFB), Brasil
Prof. Msc. Mateus Gianni Fonseca Instituto Federal de Brasília (IFB), Brasil
Profa. Msc. Maria de Lourdes da Silva Neta Instituto Federal do Ceará (IFCE), Brasil
Profa. Dra. Sônia Cristina Ferreira Maia Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Dr. Francisco das Chagas Silva Souza Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Kadydja Karla Nascimento Chagas Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Dr. Rummenigge Medeiros de Araújo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Msc. Marinalva Nicácio Moura Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Esp. Ana Maria Ramos Velasque Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Rejane Bezerra Barros Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Msc. Francy Izanny de B. Barbosa Martins Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Msc. André Rodrigues Bezerra Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Esp. Valdier Ribeiro Santos Junior Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Carlos Magno Ferreira Silva Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Fabiana Carla Pereira Gonçalves Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Jhonatas Felipe de Lima Silva Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Iara de Melo Dantas Bezerra Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Emanuele Mayara Pinheiro Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
7
Avaliadores Ad Hoc
PESQUISADOR INSTITUIÇÃO
Prof. Dr. Walter Pinheiro Barbosa Júnior Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Alda Maria Duarte Araújo Castro Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Prof. Dr. Gilmar Barbosa Guedes Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Maria Goretti Cabral Barbalho Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Adriane Cenci Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Olivia Morais de Medeiros Neta Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Rute Regis de Oliveira da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Prof. Dr. Yuri Lima Melo Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Msc. Heloisa Helena Pacheco de Sousa Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Prof. Msc. Verner Max Liger de Mello Monteiro Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Profa. Dra. Ana Valéria de Figueiredo da Costa Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Brasil
Profa. Dra. Ilda Maria B. Nazareth Duarte Universidade Iguaçu (UNIG), Brasil
Profa. Dra. Edith Maria Marques Magalhães Universidade Iguaçu (UNIG), Brasil
Prof. Dr. Claudio Nei Nascimento da Silva Instituto Federal de Brasília (IFB), Brasil
Profa. Dra. Hellen Cristina Cavalcante Amorim Instituto Federal de Brasília (IFB), Brasil
Prof. Msc. Mateus Gianni Fonseca Instituto Federal de Brasília (IFB), Brasil
Profa. Dra. Renata Mourão Guimarães Instituto Federal de Brasília (IFB), Brasil
Profa. Dra. Veruska Ribeiro Machado Instituto Federal de Brasília (IFB), Brasil
Profa. Msc. Maria de Lourdes da Silva Neta Instituto Federal de Brasília (IFCE), Brasil
Prof. Msc. Cosme Ferreira Marques Neto Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Msc. Carlos Monteiro de Lima Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Fábia Maria Gomes Uehara Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Francy Izanny de B. Barbosa Martins Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Msc. Gilberto Fernandes do Nascimento Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Rebeka Caroça Seixas Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Dr. José Mateus do Nascimento Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Kadydja Karla Nascimento Chagas Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Lenina Lopes Soares Silva Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Dr. Marcelo Damasceno de Melo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Rejane Bezerra Barros Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Msc. Renato Marinho Brandao Santos Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Dr. Rummenigge Medeiros de Araújo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Msc. Vânia do Carmo Nobile Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Msc. Daniela Beny Polito Moraes Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Msc. Artur Fabiano Albuquerque Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Msc. Gislene de Araújo Alves Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Msc. Karina de Oliveira Lima Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Adriana Aparecida Souza Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Abigail Noadia Barbalho da Silva Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Msc. André Luiz Rodrigues Bezerra Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Maria Aparecida dos Santos Ferreira Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Francinaide de Lima Silva Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Alexsandra Carvalho de Souza Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Dr. Francisco das C. de Mariz Fernandes Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Esp. Carina Lilian Fernandes Pinheiro Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Profa. Dra. Maura Costa Bezerra Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Msc. Júlio César Cavalcante Damasceno Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Brasil
Prof. Msc. Felipe Cabral de Araújo Fagundes Secretaria Municipal de Educação de Natal, Brasil
8
Programação
9
Programação Geral
Segunda-feira, 4 de setembro de 2017 9h – 19h
CR Auditório 9h Credenciamento
Jantar NAU 20h30 Jantar de confraternização no Restaurante NAU Frutos do Mar (por adesão)
10
Comunicações Orais
11
Sala
Sala 01
01 –
– Políticas
Políticas Públicas
Públicas Educacionais
Educacionais
Terça-feira, 5 de setembro de 2017 14h – 16h
12
Sala 01 – Políticas Públicas Educacionais
Quarta-feira, 6 de setembro de 2017 14h – 16h
13
Sala 02 – Políticas Públicas Educacionais
Terça-feira, 5 de setembro de 2017 17h – 19h
14
Sala 03 – Trabalho e Educação /
Tecnologias Educativas e Sociedade do Conhecimento
15
Sala 03 – Trabalho e Educação /
Tecnologias Educativas e Sociedade do Conhecimento
17
Sala 05 –Educação, Diversidade e Inclusão
Terça-feira, 5 de setembro de 2017 14h – 16h
18
Sala 05 –Educação, Diversidade e Inclusão
Quarta-feira, 6 de setembro de 2017 14h – 16h
19
Sala 06 –Educação, Diversidade e Inclusão
Terça-feira, 5 de setembro de 2017 17h – 19h
20
Sala 07 – Projetos e Exp. Educ. Inovadores
Terça-feira, 5 de setembro de 2017 14h – 16h
23
Sala 09 – Formação Docente e Currículo
Terça-feira, 5 de setembro de 2017 14h – 16h
24
Sala 09 – Metodologia no Contexto Educ.
Educacional
Quarta-feira, 6 de setembro de 2017 14h – 16h
25
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Apoio e Agradecimento
AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DAS GÔNDOLAS DE PRODUTOS LÁCTEOS EM
SUPERMERCADOS DA CIDADE DE SÃO LUÍS - MA
RESUMO
A temperatura é um aspecto primordial da qualidade do produto, sendo um fator extrínseco
que interfere no crescimento de microrganismo e na deterioração dos alimentos. O emprego de
baixas temperaturas têm sido muito utilizado para a conservação de alimentos com o intuito de
diminuir a velocidade das reações químicas e enzimáticas, retardar ou inibir o crescimento e a
atividade dos microrganismos. O armazenamento dos alimentos na temperatura correta, é de
fundamental importância para que a sua conservação seja feita adequadamente, preservando sua
forma de vida útil e também evitando DTA’s (Doenças de Transmissão Alimentar) para os
consumidores. As DTA’s podem ocorrer em toda cadeia de produção, onde os principais
causadores estão relacionados a contaminação por fungos, bactérias, vírus e parasitas,
manipulação inadequada, matérias primas contaminadas, faltas de higiene na preparação,
equipamentos e estrutura deficiente e principalmente, inadequado controle de tempo e temperatura
de alimentos. O presente estudo teve como objetivo avaliar a temperatura das gôndolas de
produtos lácteos em supermercados da cidade de São Luís-MA. Foi realizado um estudo
exploratória-descritiva, através de uma pesquisa de campo, em dez supermercados localizados em
diferentes pontos da cidade de São Luís, no período do mês de novembro, perfazendo um total de
30 medições de temperaturas. E optou-se por não citar os nomes dos estabelecimentos visitados,
assim enumerando-os de 1 a 10. Para a aferição das temperaturas nas gôndolas contendo produtos
lácteos (iogurtes e leites fermentados), foi utilizado um termômetro culinário digital espeto da marca
FERIMTE. As medidas foram aferidas em 3 pontos das prateleiras: a primeira aferição foi feita na
parte inicial, iniciando a aferição da direita para esquerda; a segunda conferida no ponto médio e a
terceira no final da gôndola. Foram somadas as temperaturas inicial, medial e final e calculada a
média para cada aferição e comparadas para verificar se estavam em conformidade com legislação
vigente. Após a análise dos resultados, foi observado que percentualmente 60% dos
supermercados analisados não se encontravam dentro da conformidade com a legislação vigente.
Apenas 40% se deparavam com a temperatura dentro da consonância com a legislação,
respeitando a temperatura adequada. Conclui-se que a maioria das gôndolas de armazenamento
analisada não apresentam uma nução diante dos parâmetros exigidos e aceitos pela legislação,
encontrando-se com temperaturas acima do recomendado pela norma regulamentadora vigente.
Podendo apresentar riscos ao consumidor, como DTA’s, devido a conservação inadequada dos
produtos. Sendo assim necessário uma maior fiscalização.
INTRODUÇÃO
O abacaxi é uma fruta que possui vários componentes em sua composição,
como os minerais: magnésio, cobre, manganês e vitaminas A, B1 e C e ferro. O
abacaxi apesar de ter baixo teor de vitamina C, também apresenta uma alta
aceitação sensorial em relação ao consumidor, sendo rica em propriedades como
água, carboidrato, fibras e compostos fenólicos (GOMES, et al., 2019).
O processo de liofilização é um processo de desidratação de produtos em
condições de pressão e temperatura tais que a água, previamente congelada, passa
do estado sólido diretamente para o estado gasoso (sublimação) (GAVA; SILVA;
FRIAS, 2008). Este processo traz características favoráveis ao alimento, no caso da
polpa, concentra a quantidade de nutrientes, realçando o sabor, cor e aroma do
produto, obtendo assim um produto rico em nutrientes e de um grande potencial de
coloração.
A adição de polpa de fruta já tem sido utilizada na indústria alimentícia. Além
de atribuir um sabor mais desejável ao paladar, ela enriquece a biodisponibilidade
do produto do ponto de vista nutricional. Essa preocupação se deve ao grande
número de produtos alimentícios existentes e à tendência atual de se ingerir
produtos naturais (OLIVEIRA et al., 2008).
METODOLOGIA
Os abacaxis foram adquiridos em hortifrútis do município de Sousa-PB,
localizado no sertão da Paraíba. Para obtenção da polpa foram realizadas as
seguintes etapas: Recepção e pesagem → seleção, lavagem e enxague →
descascamento e corte → despolpamento → acondicionamento e envase →
congelamento → armazenamento (EMBRAPA, 2005).
Obtenção da polpa de abacaxi liofilizado
RESULTADO E DISCUSSÃO
Na tabela 1 estão descritos os resultados das análises físico-químicas da
polpa congelada e liofilizada.
Parâmetros Polpa congelada Polpa liofilizada
Umidade 86,0,6% ± 0,15 6,50% ± 0,00
Cinzas 0,39% ± 0,00 3,73% ± 0,06
Proteínas 0,08% ± 0,01 0,33% ± 0,01
Açúcares Redutores 2,68% ± 0,09 2,82% ± 0,28
Açúcares não redutores 20,96% ± 0,41 6,05% ± 0,93
pH 4,09 ± 0,05 4,10 ± 0,01
Acidez 9,23% ± 0,64 26,88% ±0,53
º Brix 14,73% ± 0,58 3,23% ± 0,25
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que a polpa do abacaxi liofilizada preservou as características
físico-químicas comparado a polpa congelada, demostrando que a remoção do
conteúdo de água livre do produto não interferiu nas demais qualidades nutricionais.
A polpa liofilizada pode ser uma ótima opção na utilização em diversos produtos
como sorvetes, iogurtes, bebidas lácteas, entre outros.
REFERÊNCIAS
CARVALHO, Laynne Araujo1; LEAL, Larissa Prado1; SILVA, Gabriella Magalhães1; ARAUJO, Paula Monte1;
CARVALHO, Vanessa Cruz1; VANDERLEI, Maria Fernanda Marques1; MELO, Leandra Rafaela Alencar de1; SOUZA,
Bárbara Verônica Cardoso de2
RESUMO
Atualmente, as pessoas têm procurado consumir alimentos mais saudáveis, com propriedades
funcionais e sustentáveis. As Plantas Alimentícias Não Convencionas (PANCs), apresentam-se
como uma ótima fonte nutricional e funcional para a alimentação humana, cujo consumo é
amparado por uma série de pesquisas científicas, que indicam não só a segurança de seu uso,
mas também suas funções nutricionais, além de outras funções biológicas devido à presença de
compostos bioativos. É importante saber identificar corretamente a planta, suas partes comestíveis
e a forma de preparo indicada para o consumo. As PANCS geram autonomia para o ser humano
que deseja obter por suas próprias mãos os nutrientes que necessita e os sabores que mais lhe
agradam. Assim, esse trabalho teve como objetivo identificar os principais compostos bioativos
presentes em plantas alimentícias não convencionais. Realizou-se uma busca de artigos científicos
publicados nas bases de dados “Scielo” e “Google Acadêmico”. Os descritores utilizados para a
busca foram: plantas alimentícias, antioxidantes, PANCS, compostos bioativos. Foram
selecionados artigos publicados entre os anos de 2015 a 2021, em português. Nesse trabalho
identificou-se a existência de uma variedade de PANCs com elevado valor nutricional e rica em
compostos bioativos, como a ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata) que contém carotenoides nas
folhas, a mangaba (Hancornia speciosa) com betacaroteno, fenóis e flavonoides. Outras plantas
que se destacam são: a Capuchinha (Tropaeolum majus) que é fonte de antocianinas, carotenoides
e flavonoides, a Jasmim-manga (Plumeria rubra), cujas flores são ricas em antocianinas, a azedina
(Rumex acetosa L.) que é fonte de Proantocianidinas, a bertalha (Basella alba) que contém um
corante de cor purpúrea, presente na parte carnosa dos frutos, chamado betalaína, a moringa
(Moringa oleifera Lam.), cujas folhas são ricas em betacaroteno, a tansagem (Plantago major L.)
com folhas compostas de taninos, flavonoides e betacaroteno. Portanto, conclui-se que essas
plantas são uma excelente alternativa para a alimentação humana e que seu consumo frequente
pode trazer diversos benefícios à saúde humana, principalmente na prevenção de doenças, pois
são ricas em compostos bioativos, sendo necessário um aprofundamento nos estudos em relação
ao tema.
AGRADECIMENTOS
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADO E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CARR, F. J.; CHILL, D.; MAIDA, N. The lactic acid bacteria: a literature survey.
Critical Reviews in Microbiology, v. 28, n. 4, p. 281-370, 2002.
FINCO, Daiane1
GONÇALVES-TENÓRIO, Andiara1
MELATI, Janaína1
1CEUUN – Centro Universtário Unisep
daiane123finco@hotmail.com
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
REFERÊNCIAS
SANTOS, Kristy Ellen Oliveira1; CRUZ, Edileide Santana da2, SILVA, Isabella de Matos Mendes da3
RESUMO
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Manueli Ligia de1; SILVA, Jannielly Monteiro da1; SANTOS, Sandra
Maria Lopes dos1; PAIXÃO, Francisco Jardel Rodrigues da1; PAULINO, Cláudio
Gonçalves1
1 FATEC – Faculdade de Tecnologia CENTEC – Sertão Central
*claudio.goncalves@centec.org.br
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADO E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa
n°76, de 26 de novembro de 2018. Diário Oficial da União. Brasília, 2018a.
Disponível em: http://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/52750137/do1-2018-11-30-instruao-
normativa-n-76-de-26-de-novembro-de-2018-52749894IN%2076. Acesso em: 23 jun.
2020.
SILVA, Gabriella Magalhães1; CARVALHO, Laynne Araujo1; LEAL, Larissa Prado1; ARAUJO, Paula Monte1;
CARVALHO, Vanessa Cruz1; VANDERLEI, Maria Fernanda Marques; MELO, Leandra Rafaela Alencar de1; SOUZA,
Bárbara Verônica Cardoso de2
RESUMO
A Curcuma longa, comumente conhecida como açafrão, da família Zingiberácea, é uma erva
natural, com propriedades anti-inflamatórias, antibacterianas, antifúngicas, antivirais,
anticancerígenas e antioxidantes, devido à presença de compostos fenólicos, principalmente os
curcuminoides, destacando-se a curcumina, demetoxicurcumina e bisdemetoxicurcumina, sendo
a curcumina e suas propriedades antioxidantes a mais estudada, pois seus grupos β-dicetona e
metila atuam na eliminação de radicais livres. Assim, esse trabalho teve como objetivo identificar
os principais benefícios do consumo do açafrão para a saúde humana. Realizou-se uma busca de
artigos científicos publicados nas bases de dados SciELO, Biblioteca Virtual em Saúde e Google
Acadêmico. Os descritores utilizados para a busca foram: alimentos funcionais, cúrcuma,
antioxidantes, dieta saudável. Foram selecionados artigos publicados entre os anos de 2016 a
2021, em português e inglês. Os resultados mostraram que a curcumina tem a propriedade de se
ligar a metais, albumina e outras moléculas, sendo possível a inibição de atividade de enzimas
responsáveis pelo crescimento tumoral, angiogênese e ativação de fatores de transcrição que
regulam a expressão de genes associados ao surgimento de tumores, da inflamação, entre
outros. Vale ressaltar que, seu efeito anti-inflamatório e antioxidante é comparado a corticoides,
estando presente no processo alérgico e inflamatório. Outro efeito observado foi a capacidade de
modular o sistema imunológico, com efeitos benéficos contra o câncer, além de neuroprotetores
no tratamento da Doença de Alzheimer e de Parkinson, prevenindo a inflamação e o dano
oxidativo. A cúrcuma tem potencial na prevenção e no tratamento de algumas patologias, com
inúmeros benefícios a saúde e cujo consumo não apresenta toxicidade, mesmo em altas doses
(superiores a 100 mg/kg/dia). Estudos com camundongos suplementados com uma dose de 300
mg/kg de curcumina, durante 21 dias, cinco vezes por semana, mostraram uma inibição do
crescimento progressivo tumoral das células cancerígenas em detrimento dos que não fizeram
uso do suplemento. Portanto, conclui-se que os benefícios de curcumina já estão bem
consolidados, e há inúmeras pesquisas que comprovam a sua ação benéfica na prevenção de
inúmeras patologias, reforçando a importância da sua inclusão na dieta humana.
AGRADECIMENTOS
RESUMO
AGRADECIMENTOS
RESUMO
O suco de uva é uma bebida não fermentada, obtida do mosto simples, sulfitado ou concentrado,
através de processamento tecnológico adequado da fruta. É um dos sucos mais consumidos
mundialmente na atualidade, sendo o Brasil um dos grandes produtores de uva e suco de uva.
Grande parte do aumento expressivo do consumo do suco de uva se deve as bebidas prontas para
consumo. O objetivo do trabalho foi analisar diferentes marcas comerciais de bebidas de uva e
verificar os parâmetros das informações descritas pelos fabricantes quanto ao atendimento das
legislações brasileiras vigentes. Foram obtidas 13 amostras de bebidas de uva de diferentes
marcas, sendo 9 concentrados líquidos e 4 néctares, envasadas em embalagens de cartonadas
(10 marcas) e plástico (3 marcas) de diferentes volumes as quais foram obtidas comercialmente na
região oeste do Paraná. Observou-se as informações prescritas pelos fabricantes e as legislações,
comparando as informações contidas nos rótulos. Analisou-se a Portaria nº 540/1997, que
regulamenta a classificação e emprego dos aditivos alimentares ambos da Secretária de Vigilância
Sanitária do Ministério da Saúde; Portaria nº 157/2002 do INMETRO sobre metrologia para
produtos pré-medidos; RDC nº 259/2002, que regulamenta a rotulagem de alimentos embalados;
Instrução Normativa nº 12/2003 que estabelece o regulamento técnico para Fixação dos Padrões
de Identidade e Qualidade Gerais para Suco Tropical; RDC nº 360/2003 que regulamenta a
rotulagem nutricional de alimentos embalados; RDC nº 359/2003, que regulamenta as porções de
alimentos embalados para fins de rotulagem nutricional; e para néctar de laranja e néctar de uva a
Instrução Normativa N°42 de 11 de setembro de 2013. Das amostras analisadas 07 das amostras
não apresentarem a informação formato gráfico: “CONTEÚDO” ou “Conteúdo” ou “Volume Líquido”,
com dimensões dos caracteres alfanuméricos com altura de 4 mm para embalagens envasadas
com 200 mL até 1000 mL de acordo com a Portaria do INMETRO nº 157/2002, os produtos pré-
medidos, comercializados em unidades legais de volume. Em 3 amostras não apresentaram a
declaração do percentual mínimo de polpa e 04 amostras não apresentaram a declaração do termo
“adoçado” / “pronto para beber”. De um modo geral, observou-se que os sucos de uva das amostras
analisadas estão de acordo com as exigências das legislações vigentes quanto às características
de rotulagem, sendo necessário adequação quanto a informação de “conteúdo”, percentual de
polpa e produto adoçado/pronto para beber em algumas das marcas analisadas.
AGRADECIMENTOS
RESUMO
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 1: Histograma de aceitação das geleias de (a) cupuaçu, (b) graviola e (c)
pitaia
22 16
20
18
a) 14 b)
12
16
14 10
nº de observações
nº de observações
12
8
10
8 6
6
4
4
2
2
0 0
2 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Notas Notas
16
14 c)
12
10
nº de observações
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Notas
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
MEHINAGIC, E.; ROYER, G.; BERTRAND, D.; SYMONEAUX, R.; LAURENS, F.;
JOURJON, F. Relationship between sensory analysis, penetrometry and visible NR
spectroscopy of apples belonging to different cultivars. Food Quality and
Preference, v.14, n.5, p.473-484, 2003.
glohuama@acad.ifma.edu.br
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADO E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIAS DA ALIMENTAÇÃO. São Paulo,
2020. Disponível em: <
https://www.abia.org.br/vsn/temp/z201674Posicionamentosodio3fasefinal002.pdf>
Acesso em: 10 de Out. de 21.
PAES, João A. de S.; RAVAZI, Rodrigo F. Técnicas para redução de sódio nos
alimentos industrializados. REGRAD. Marília-SP, v. 11, n. 1, p 379-39. Agosto,
2018.
ANTIOXIDANTES EM ÓLEOS VEGETAIS COMESTÍVEIS: ANÁLISE
DE RÓTULOS
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADO E DISCUSSÃO
Analisou-se os rótulos de 13 amostras de óleos vegetais. Destes, 46% (6
amostras) utilizam como antioxidante somente a vitamina E (Tabela 1), presente
naturalmente nos óleos vegetais, podendo se apresentar em quantidades distintas a
depender do vegetal utilizado (Figura 1).
Antioxidantes declarados
Óleos pesquisados
Vitamina E e ácido Vitamina E, TBHQ,
Vitamina E
cítrico ácido cítrico
Algodão 1
Canola 2 1 1
Girassol 2 1 -
Milho 2 1 -
Soja - 1 1
Fonte: Dados da pesquisa
REFERÊNCIAS
Lunguinho, Bruna de Freitas1; Alecrim, Artur Lacerda2; Costa, Erika Estrela3; Neto, João Ferreira4; Sousa, Bruno
Alexandre de Araujo5
RESUMO
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADO E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
PERRIN, F., TENENHAUS-AZIZA, F., MICHEL, V., MISZCZYCHA, S., BEL, N., &
SANAA, M. Quantitative risk assessment of hemolytic and uremic syndrome linked to
O157:H7 and nonO157:H7 shiga-toxin producing Escherichia coli strains in raw milk
soft cheeses. Risk Analisys, v. 35, n. 1, p. 109-128, 2015.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADO E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
SILVA, Andrezza Miguel1; SANTOS-CRUZ, Cristiane Leal2; ROCHA, Suely Santos3; PEDREIRA, Márcio dos
Santos2; ROCHA, Jefferson Bomfim3.
RESUMO
A carne é a resultante de uma série de alterações bioquímicas e fisiológicas que o músculo sofre
desde o momento do abate animal, onde sua qualidade final é afetada por inúmeros fatores
intrínsecos e extrínsecos ao animal. Neste sentido, objetivou-se avaliar as características do post
mortem de cordeiros alimentados com dietas contendo alimentos alternativos. Foram utilizados 20
cordeiros, machos castrados, mestiços Dorper x Santa Inês, com idade aproximada de 90 dias e
peso médio de 20 kg. As dietas experimentais foram compostas por milho moído, farelo de soja,
suplemento mineral, ureia e feno de Tifton-85 (volumoso). Além desses ingredientes, foram
utilizados como alimentos alternativos o caroço de algodão, farelo de girassol e torta de mamona
nas proporções de 10%, 8% e 8% da (%MS), respectivamente, sendo distribuídos entre os
tratamentos da seguinte forma: Dieta 1 - controle; Dieta 2- caroço de algodão integral; Dieta 3 -
farelo de girassol e Dieta 4 - torta de mamona. O experimento teve duração de 106 dias, sendo 14
dias referentes ao período de adaptação e 92 dias para avaliação do desempenho e coleta de
dados. Ao fim do período de confinamento os cordeiros foram abatidos, as carcaças mantidas em
resfriamento por um período de 24 horas. No músculo Longissimus lumborum foram realizadas as
medidas de pH, temperatura da carcaça (interna e externa), temperatura e umidade relativa do ar
da câmara fria foram mensuradas. O pH muscular foi alterado em função da dieta e alcançou valor
de 5,78 (menor pH) quando os cordeiros receberam a dieta com a torta de mamona. A temperatura
interna apresentou-se superior na carcaça dos cordeiros que receberam a dieta contendo caroço
de algodão (19,98°C), farelo de girassol (19,71°C) e torta de mamona (19,87°C). O pH da carne
correlacionou-se moderada e positivamente com a temperatura da carcaça (interna e externa) e
temperatura da câmara fria, nas diferentes dietas avaliadas. Os alimentos alternativos podem ser
utilizados como ingredientes na formulação de dietas para cordeiros Dorper x Santa Inês, por
promoverem o desenvolvimento adequado do processo post mortem, característicos de uma carne
ovina de boa qualidade.
AGRADECIMENTOS
RESUMO
1Curso Técnico em Alimentos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ).
2Orientador – Departamento de Alimentos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) –
janaina.nascimento@ifrj.edu.br
3Orientador – Departamento de Bromatologia, Universidade Federal Fluminense (UFF) – gustavoanciens@id.uff.br
REDUÇÃO DE SULFITOS EM VINHO BRANCO: INFLUÊNCIA NA COMPOSIÇÃO DO VINHO
DURANTE ARMAZENAMENTO EM GARRAFA
KOLLING, Jeferson1; FUTIGAMI, Luana de Souza2; ASSUMPÇÃO, Thalita Isabel1; BREDUN, Maiara Arbigaus3,
BURIN, Vivian Maria4
RESUMO
AGRADECIMENTOS
1Mestrando (a) em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). jefekolling93@gmail.com
2Graduanda do Curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos, Universidade Federa de Santa Catarina (UFSC).
3Doutoranda em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
4Orientador – Prof. Dr. do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos, Universidade Federa de Santa Catarina (UFSC)
Florianópolis
UTILIZAÇÃO DE PROTEÍNAS DO SORO DE LEITE NA PRODUÇÃO DE EMBALAGENS
BIODEGRADÁVEIS
DAMASCENO, Marcilene Daniel1; TEODORO, Vanessa Aglaê Martins2; COSTA, Renata Golin Bueno3; CERQUEIRA,
Valdeane Dias3; SOBRAL, Denise3; PAULA, Junio Cesar Jacinto de3; MOREIRA, Gisela de Magalhães Machado3;
MIGUEL, Elisangela Michele3
RESUMO
O leite possui importante papel no agronegócio mundial. Cerca de 25% da produção nacional é
utilizada na fabricação de queijos, que gera, por ano, aproximadamente oito bilhões de litros de
soro. O soro é um produto lácteo constituído por proteínas, lactose, minerais e vitaminas, que
possuem propriedades tecnológicas como solubilidade, emulsificação, gelatinização, retenção de
água, ação antimicrobiana e antioxidante. Estudos sobre o aproveitamento do soro têm aumentado
com objetivo de obter lucro e reduzir o impacto ambiental. Uma alternativa é a produção de filmes
e revestimentos comestíveis e biodegradáveis. Dessa forma, objetivou-se realizar uma pesquisa
bibliográfica, em bases de dados nacionais e internacionais, sobre a produção de embalagens
utilizando-se proteínas isoladas e concentradas de soro de leite. As embalagens a base de soro
possuem excelente capacidade para incorporar aditivos e ingredientes responsáveis por funções
antimicrobianas, antioxidantes e aromáticas, que conferem propriedades ativas, melhoram suas
características, reduzem seu tempo de degradação e sua permeabilidade, além de manter a
qualidade e a segurança e de prolongar a validade dos alimentos. Outros fatores favorecem a sua
utilização, como a resistência ao congelamento, suas propriedades mecânicas, sua barreira ao
oxigênio, além de transparência, flexibilidade, brilho e ausência de odor. Por outro lado, são
altamente permeáveis à água, o que limita o seu uso. Seu emprego tem sido estudado com bons
resultados em queijos, carnes, alimentos congelados, frutas in natura e frutas e verduras
minimamente processadas. Os filmes de proteínas de soro foram testados como tampa de
recipientes plásticos no armazenamento de maçãs minimamente processadas e apresentaram-se
como uma barreira moderada à umidade e a gases, aumentando a durabilidade da fruta. Em outro
trabalho, contribuiu para a preservação da coloração das maçãs e proporcionou menores
contagens de fungos filamentosos e leveduras. Assim, o aproveitamento do soro para a produção
de embalagens acarreta vantagens pois minimiza os impactos ambientais, constitui uma alternativa
econômica que agrega valor, pois melhora as características sensoriais e contribui para manter o
valor nutricional e a inocuidade dos produtos, além de ser comestível e biodegradável, atendendo
às exigências dos consumidores modernos por alimentos seguros, de qualidade e sustentáveis.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BICUDO, C. E. de M. e MENEZES, M. As algas do Brasil. Instituto de pesquisa jardim
botânico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, v. 1, p. 49-60, 2010.
RESUMO
Além de possuir um mercado consumidor em constante potencial, o Brasil é o quinto maior produtor
de lácteos mundial. A grande variedade de queijos ofertadas aos consumidores possuem
características intrínsecas, tais como acidez, umidade e pH. Estas características, associadas às
condições de obtenção da matéria-prima e processamento, propiciam em maior ou menor grau o
crescimento de microrganismos deteriorantes e patogênicos. Estes microrganismos podem
diminuir a vida útil do alimento ou provocar infecções e/ou toxinfecções alimentares. Deste modo,
este estudo teve como objetivo avaliar e comparar a qualidade microbiológica de queijos Minas
Frescal, Meia Cura e Muçarela, produzidos pelo mesmo produtor artesanal, além de verificar se
estes encontravam-se em conformidade com a legislação vigente. Atendendo as exigências da
RDC nº 331, 2019 da ANVISA, foram realizadas as pesquisas de Salmonella sp. e a quantificação
de Escherichia coli e Estafilococos coagulase positiva, por meio de métodos microbiológicos
oficiais. Não foi detectada a presença de Salmonella sp em nenhuma das amostras dos três tipos
de queijos artesanais analisados, contemplando a legislação vigente que estabelece a ausência
deste microrganismo em 25g do produto. Em relação a quantificação da Escherichia coli, todas as
amostras analisadas apresentaram-se dentro do limite permitido. Por outro lado, todas as amostras
de queijos Minas Frescal e Meia Cura apresentaram valores acima dos limites toleráveis para
Estafilococos coagulase positiva, apresentando-se impróprias para consumo. Deste modo, apenas
as amostras de queijo Muçarela apresentaram-se em conformidade com a legislação referida,
sugerindo então que etapas da sua produção, como o cozimento e processo de salga,
possivelmente contribuíram para tornar o meio menos susceptível ao crescimento de
microrganismos. Conclui-se que 66,6% dos queijos artesanais analisados apresentaram-se
impróprios para consumo por não contemplarem a RDC nº 331, 2019 da ANVISA. Sugerindo
condições insatisfatórias de higiene por parte dos manipuladores e necessidade de orientação e
treinamento dos produtores.
AGRADECIMENTOS
PIVIC/UNIFAL-MG.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADO E DISCUSSÃO
Operações e processamento
De acordo com Filho e Gastroni (2018), as operações unitárias para a
produção da aguardente de mandioca consistem em: pesagem das raízes que tem o
objetivo de controlar o rendimento da produção; o descascamento e lavagem, que
retira as cascas e higieniza a matéria prima; a ralação que expõe o amido e facilita a
retirada de umidade da prensagem; a prensagem que é um processo que
atualmente não e usado no método moderno de produção, porém no processo
tradicional remove a umidade e transforma a massa em beijus que serão
fermentados; na gelificação, o amido que tem por finalidade catalisar a ação de
fermentação; a sacarificação, etapa de rompimento de ligações do amido a fim de
uma maior produção de açúcares fermentáveis. O preparo do mosto é feito através
da diluição dos açúcares com água com o objetivo de obter um mosto com teor de
sólidos solúveis entre 12° e 14° Brix.
A fermentação que se dá por leveduras tanto no processo tradicional quanto
no moderno; e a destilação que pode ser feita em alambiques ou destiladores, deve
ter a presença de cobre, pois ele ajuda na conferência de sabor e aroma. Após isso
devem ser feitos testes padrões e de teor alcoólico e por fim o envase. Muitas das
vezes é utilizado o cristal violeta como corante para dar uma cor arroxeada ou
azulada que torna o produto mais atrativo (FILHO e GASTRONI, 2018).
O método tradicional diferencia-se do método moderno por conta de o
primeiro usar ainda prensagem da massa para fazer os beijus que serão
fermentados, enquanto essa etapa não é necessária no método moderno (FILHO e
GASTRONI, 2018).
Registro
Uma parcela significativa dos destilados alcoólicos brasileiros é produzida em
pequena escala ou de maneira artesanal por pequenos produtores, pensado nisso o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, através da
Coordenação-Geral de Vinhos e Bebidas é responsável pela padronização, registro
e fiscalização da produção de bebidas no Brasil. O registro é uma etapa de
licenciamento administrativo que habilita previamente o estabelecimento a
desempenhar as suas atividades, sendo verificadas a capacidade técnica e as
condições higiênico-sanitárias do estabelecimento que se propõe a elaborar
bebidas. O MAPA registrou em 2018 cerca de 611 produtores de aguardente e 951
produtores de cachaça, já em 2019 o número caiu para 357 produtores de
aguardente e 894 produtores de cachaça, uma queda de aproximadamente 22% em
relação a 2018 (MAPA, 2020).
Tiquira no Mercado
A Tiquira vem aos poucos desaparecendo do mercado, devido a maior parte
de sua produção se dar de maneira artesanal, ainda do método tradicional e também
por ser vendida no mercado informal, leva a falta de dados concretos a respeito da
aguardente. A falta de fiscalização e registro leva a condições precárias dos
estabelecimentos produtores, ainda os meios de produção artesanais e tradicionais
de alto custo e baixo rendimento levam a uma desvalorização do produto se
comprado a aguardentes de cana advindas do Sudeste (CEREDA, 2008).
Os Anuários da cachaça do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento mostram que entre 2018, e 2020 não foram registrados nenhum novo
estabelecimento produtor de aguardente no estado do Maranhão (MAPA, 2020).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
FILHO, V.; GASTONI, W.; Bebidas alcoólicas: ciência e tecnologia. C. 24. Editora
Blucher, 2018.
A cerveja é a bebida alcoólica mais consumida no mundo e a cerveja artesanal é uma categoria
que abriga as cervejas de qualidade superior e de alto valor agregado, pois tem a capacidade de
aliar um produto de alta qualidade voltado para um público cada vez mais rigoroso com suas
escolhas de consumo. Sabendo que as tendências que têm se destacado no universo cervejeiro
são a obtenção de cervejas a partir de mostos concentrados e a elaboração de cervejas utilizando
adjuntos especiais, os quais podem aromatizar ou não as mesmas visando à obtenção de atributos
sensoriais singulares nos produtos obtidos. Sabendo-se ainda que uso da especiaria pau de canela
da China (Cinnamomum cassia) tem se limitado a culinária e sua composição química inclui
substâncias como o aldeído cinâmico, responsável pelos seus aroma e sabor intensos e por
propriedades antifúngicas por meio deste trabalho foi possível formular, preparar e traçar o perfil
físico-químico de cerveja artesanal pilsen puro malte aromatizada com canela (cinnamomum
cassia). As metodologias de análises foram realizadas de acordo com o Instituto Adolfo Lutz – IAL
e os resultados obtidos durante a avaliação físico-química demonstram que a bebida produzida
apresentou-se com as seguintes características: a adição do extrato de canela não interferiu no
processo fermentativo resultando em uma cerveja classificada como forte por apresentar extrato
primitivo superior a 14%m/m, clara por a intensidade da cor ser inferior a 20 EBC, teor alcoólico
alto (6,8), amargor moderado e, ainda, classificada como de alta fermentação. O pH de 4,51 revela
que não há presença de sabor ácido no produto final bem como indica a ausência de autólise das
leveduras. Dessa forma, a cerveja produzida apresenta-se com qualidade e pode ser utilizada como
alternativa para agregação de valor à especiaria canela da China (Cinnamomum casia).
coelho.silvio@ifma.edu.br
IMPACTO DA TERMOVINIFICAÇÃO PARA A QUALIDADE DOS
VINHOS TINTOS – UMA REVISÃO DE LITERATURA
ANDREOLA, Marinara1
WELKE, Juliane1
1UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
maryandreolla@gmail.com
juliane.welke@ufrgs.br
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADO E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
AMORIN, Daniel Angelucci; et al. Elaboração de vinho tinto. In: AMORIN, Daniel
Angelucci; REGINA, Murilo de Albuquerque; MOTA, Renata Vieira da. Informe
Agropecuário, Belo Horizonte, 2006, v. 27, n. 234, p. 1-132. Acesso em 19 de out.
2021.
ATANACKOVIĆ, Milica; et al. Influence of winemaking techniques on the resveratrol
content, total phenolic content and antioxidant potential of red wines. Food
Chemistry, 2012, n. 2, v. 131, p. 513-518. Disponível em:
<https://doi.org/10.1016/j.foodchem.2011.09.015> Acesso em: 30 de out. 2021.
BRASIL. Decreto no 8.198, de fevereiro de 2014. Regulamenta a Lei n o 7.678, de 8
de novembro de 1988, que dispõe sobre a produção, circulação e comercialização
do vinho e derivados da uva e do vinho.
CHEYNIER, Véronique; et al. Chemistry of Wine. Chemistry and Biology, 2010, v.
3, p. 1119-1172. Disponível em: <https://doi.org/10.1016/B978-008045382-8.00088-
5> Acesso em 21 out. 2021.
EL DARRA, Nada et al. Pulsed electric field, ultrasound, and thermal pretreatments
for better phenolic extraction during red fermentation. European Food Research
and Technology, 2013, v. 236, p. 47-56. Disponível em:
<https://doi.org/10.1007/s00217-012-1858-9> Acesso em 27 de out. 2021.
EL DARRA, Nada et al. Changes in polyphenol profiles and color composition of
freshly fermented model wine due to pulsed electric field, enzymes and
thermovinification pretreatments. Food Chemistry, 2016, v. 194, p. 944-950.
Disponível em: <https://doi.org/10.1016/j.foodchem.2015.08.059> Acesso em 27 de
out. 2021.
GEFFROY, Olivier et al. Changes in analytical and volatile compositions of red wines
induced by pre-fermentation heat treatment of grapes. Food Chemistry, 2015, v.
187, n. 15, p. 243-253. Disponível em:
<https://doi.org/10.1016/j.foodchem.2015.04.105> Acesso em 30 de out. 2021.
LIU, Yeu et al. The Influence of Prefermentative Addition of Gallic Acid on the
Phenolic Composition and Chromatic Characteristics of Cabernet Sauvignon Wines.
Journal of Food Science¸ 2016, v. 81, n. 7, p. 1669-1678. Disponível em:
<https://doi.org/10.1111/1750-3841.13340> Acesso em 27 de out. 2021.
MAZA, Marcos; ÁLVAREZ e Ignacio; RASO, Javier. Thermal and Non-Thermal
Physical Methods for Improving Polyphenol Extraction in Red Winemaking.
Beverages, 2019, n. 3, v. 5, p. 1-18. Disponível em: <https://www.mdpi.com/2306-
5710/5/3/47> Acesso em 21 out. 2021.
NEVES, Nathália de Andrade; PANTOJA, Lílian de Araújo e SANTOS, Alexandre
Soares dos. Thermovinification of grapes from the Cabernet Sauvignon and Pinot
Noir varieties using immobilized yeasts. European Food Research and
Technology, 2014, v. 238, n. 1, p. 79-84. Disponível em:
<http://doi.org/10.1007/S00217-013-2062-2> Acesso em 28 de out. 2021.
NGUELA, Julie Mekoue et al. Effect of grape must polyphenols on yeast metabolism
during alcoholic fermentation, Food Research International, 2019, v. 121, p. 161-
175. Disponível em: <https://doi.org/10.1016/j.foodres.2019.03.038> Acesso em 27
out. 2021.
RIZZON, Luiz Atenor; DALL’AGNOL, Irineo. Vinho tinto. Brasília, DF: Embrapa,
2007. Acesso em 20 de out. 2021.
APLICAÇÃO DE BIOFILMES DE EXTRATOS DE FRUTAS EM
EMBALAGENS PARA ALIMENTOS: UMA REVISÃO
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADO E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADO E DISCUSSÃO
Das 20 amostras analisadas, três amostras (15%) estavam contaminadas
com Salmonella sp. (Tabela 1). Apesar da legislação brasileira (BRASIL, 2020) não
estabelecer padrão para Salmonella em CMS de ave, é importante o monitoramento
deste microrganismo, uma vez que um produto contaminado com Salmonella é
potencialmente capaz de causar doenças transmitidas por alimentos (DTAs).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
AOAC International Official Methods of Analysis 2003.11 - 3M Petrifilm. Staph
Express Count Plate Method for the Enumeration of Staphylococcus aureus in
Selected Types of Meat, Seafood, and Poultry. Journal of AOAC International,
2003.
GRAY, J. I; GOMAA, E. A.; BUCLKEY, D. J. Oxidative quality and shelf life of meats.
Meat Science, Oxford, v. 43, n. S, p. S111-S123, 1996.
ISO 7937:2004 - Microbiology of food and animal feeding stuffs - Horizontal method
for the enumeration of Clostridium perfringens- Colony-count technique. 2004.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
VALÉRIO, Kamila Alves dos Santos1, ANTUNES, Isabel Cristina Vaz1, JAEKEL,
Leandra Zafalon1, COGO, Sarah Lemos1
1IFSul – Instituto Federal Sul-rio-grandense
kamilavalerio09@gmail.com
INTRODUÇÃO
Atualmente, a indústria faz a recuperação do bagaço da uva através da
aplicação como fertilizante, utilização como ingrediente para alimentação animal e
como combustível para caldeiras. Entretanto, estas práticas podem inibir a
germinação de sementes e diminuir a digestibilidade de nutrientes por parte dos
animais, fazendo com que grande parte do resíduo seja descartado
inadequadamente, agravando a poluição ambiental (POSTINGHER et al., 2016).
Coprodutos da industrialização de uvas podem ter aplicação promissora na
indústria alimentícia como ingredientes funcionais, já que o bagaço da vinificação
constitui uma importante fonte de antioxidantes e fibras, aliado a um baixo custo,
podendo agregar valor e ser um alimento com efeitos benéficos ao organismo
(SILVEIRA et al., 2020).
As balas são muito apreciadas por crianças e adolescentes, mas não
apresentam contribuição nutricional, ao analisar o cenário mundial atual onde a
alimentação tem sido deficiente de nutrientes, elaborar produtos de fácil preparo ou
produtos simples que apresentam maior contribuição nutricional é o desafio da
indústria atualmente (HUERTA, 2018).
O desenvolvimento de uma bala mastigável utilizando o bagaço da uva, pode
ser uma boa alternativa para as indústrias de confeitos, sem a necessidade de
grandes investimentos ou grandes mudanças na rotina da fabricação,
proporcionando alto retorno para a indústria, bem como uma alternativa mais
equilibrada e saudável para os consumidores, uma vez que o bagaço de uva é um
excelente ingrediente sob o ponto de vista nutricional e funcional.
Neste contexto, o presente estudo visa avaliar a aceitação pelos
consumidores das balas mastigáveis elaboradas com bagaço de uva.
METODOLOGIA
O bagaço da uva foi submetido a uma pré-limpeza seguido de um tratamento
térmico (60 minutos à 95 °C). Posteriormente, a polpa obtida foi utilizada na
formulação dos produtos conforme Tabela 1.
RESULTADO E DISCUSSÃO
Os resultados do teste de aceitação das balas estão apresentados na Tabela
2. Pode-se observar que tanto para o atributo cor e sabor das três formulações os
valores reportados ficaram entre 8 e 7 da escala, o que corresponde a “gostei muito”
e “gostei moderadamente”, respectivamente. Sabe-se que a cor é um atributo que
está relacionado à memória sensorial, pois é normalmente a primeira associação
que o provador faz ao sabor de balas (SOUZA et al., 2016). Está correlação também
é evidenciada no presente estudo. Quanto aos atributos aroma e textura, os valores
ficaram entre 7 e 6 da escala, o que corresponde a “gostei moderadamente” e
“gostei ligeiramente”, respectivamente.
REFERÊNCIAS
nadyabarbosa@ifpi.edu.br
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADO E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
SUN LP, SHI FF, ZHANG WW, ZHANG ZH, WANG K. Antioxidant and Anti-
Inflammatory Activities of Safflower (Carthamus tinctorius L.) Honey Extract. Foods.
2020;9(8):1039. Publicado em 02/08/2020. doi:10.3390/foods9081039. Disponível
em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7466186/. Acesso em:
22/09/2021
INTRODUÇÃO
Dentre as embalagens plásticas utilizadas na indústria alimentícia, mais de 90%
são derivados de fontes fósseis, não sendo renováveis e demorando muito para se
degradar, causando danos ao meio ambiente. Portanto, as pesquisas no
desenvolvimento de bioplásticos a partir de materiais sustentáveis e ecológicos têm
crescido significativamente nos últimos anos. (SILVA; MARTÍNEZ, 2009).
Nos últimos anos, estudos vêm avaliando diferentes condições de processo para a
produção de filmes contendo em sua composição esse hidrocolóide (carragenana)
para a produção de embalagens que sirvam de barreira à contaminação microbiana
em alimentos, prolongando a vida útil e garantindo a segurança alimentar (MARTINY
et al., 2018). Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo elaborar filmes
poliméricos a base de carreganana extraída da espécie Hypnea pseudomusciformes
bem como avaliar as suas características como forma de verificar o potencial uso
dessa alga na produção de embalagens para alimentos.
METODOLOGIA
Coleta e aquisição da matéria-prima
A espessura dos filmes foi obtida utilizando micrômetro digital (TMX, Micrômetro
externo digital- MED 25), de acordo com o método descrito pela ASTM F2251-
13(ASTM, 2013), avaliando 8 medidas de posições aleatórias para cada filme. A
determinação de umidade foi realizada a partir de filmes recortados em pedaços
de 2 cm de diâmetro e secos em estufa a 105°C por 9 hs. Após secas, estas foram
colocadas em um dessecador durante 15 minutos com finalidade de estabilizar a
temperatura. Ao final, usou-se a fórmula para encontrar a umidade em
percentagem. Onde: (U% = Ps X 100/Pu, sendo U%: porcentagem; Ps: peso seco
(g)), Pu: peso úmido).
A solubilidade dos filmes foi calculada como porcentagem de matéria seca do filme,
após a imersão em água durante 24h a 25° C. Resumidamente, os filmes secos
foram imersos em 50 ml de água destilada durante 24 hs. Todos os tratamentos
foram realizados em triplicata, as médias foram comparadas entre si pelo teste de
Tukey com 5% de nível de significância por análise de variância (ANOVA).
RESULTADO E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Observando os resultados encontrados na caracterização dos filmes de carragenana,
é possível afirmar que o Tratamento 2 (30 g de carragenana) apresentou os melhores
resultados, além de maior facilidade em ser retirado da placa e maior brilho. Logo, é
necessário realizar outras análises quanto às propriedades dos filmes para determinar
a melhor concentração desse polímero a ser usado para a elaboração de filmes
poliméricos.
REFERÊNCIAS
ABDOU, E.S.; SOROUR, M.A. Preparation and characterization of starch /
carrageenan edible films. International Food Research Journal, Vol. 21, n.1,
p.189-193, 2014.
ASTM. Standard test methods for water vapor transmission of material, E96-00. In:
Annual Book of ASTM Standards. American Society for Testing and Materials,
Philadelphia, 2000.
INTRODUÇÃO
Os frutos nativos podem apresentar sabores diferenciados, além de
compostos benéficos a saúde (CAMPOS et al., 2012; MEDINA et al., 2011), se
tornando uma matéria-prima de grande interesse para elaboração de polpas. Neste
contexto, está o araçá (Psidium cattleianum Sabine), um fruto nativo do sul do Brasil.
Este fruto apresenta alta perecibilidade (AMARANTE, STEFFENS e ESPÍNDOLA,
2009), sendo vantajoso o seu processamento.
Durante a elaboração de polpas de frutas pode ser empregado o tratamento
térmico, sendo um método utilizado para aumentar a vida de prateleira do produto,
devido a inativação de microrganismos e enzimas (ELEZ-MARTÍNEZ e MARTÍN-
BELLOSO, 2007).
Contudo, é importante considerar que a caracterização do produto elaborado
pode ser influenciada por diferentes fatores como o processamento e características
do fruto utilizado (SALGADO, GUERRA e MELO FILHO, 1999). Deste modo, este
trabalho teve como objetivo geral realizar a caracterização da polpa de araçá obtida
a partir de frutos da região da Serra de Santa Catarina, antes e após a aplicação de
tratamento térmico.
METODOLOGIA
Os araçás foram colhidos no município de Lages, em Santa Catarina com
grau de maturação satisfatório evidenciado pela coloração vermelha. Após seleção,
os frutos foram higienizados utilizando solução de água clorada. A polpa foi obtida,
através do uso de uma despolpadeira (TOMASI), sendo dividida em 2 porções
acondicionadas em sacos plásticos. Uma porção foi diretamente submetida ao
congelamento e a outra porção foi submetida a um tratamento térmico, utilizando
água em ebulição por 20 minutos. Ao finalizar o tempo de processo, a amostra foi
resfriada e em seguida submetida também ao congelamento. As amostras ficaram
armazenadas em freezer até o momento de realização das análises.
Para caracterização da polpa antes e após o tratamento térmico, realizou-se
as análises de sólidos totais, pH, acidez titulável e açúcares redutores de acordo
com metodologias do IAL (2008), de sólidos solúveis utilizando refratômetro e de
compostos fenólicos totais de acordo com Swain e Hillis (1959), com modificações
(SGANZERLA et al., 2018). Estas análises foram realizadas no mínimo em triplicata.
Para a polpa sem tratamento térmico também foi realizado a análise de pectina total,
enviando amostra para o laboratório ALAC LTDA – Eurofins e determinou-se a
viscosidade em função da taxa de cisalhamento utilizando um viscosímetro (Modelo
One-L, FUNGILAB). A análise estatística foi realizada no programa Sisvar.
RESULTADO E DISCUSSÃO
Com a caracterização físico-química da polpa de araçá em diferentes etapas
de processamento obteve-se os resultados apresentados na Tabela 1.
Tabela 1 – Resultados obtidos com a caracterização físico-química de polpa de
araçá antes e após tratamento térmico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização deste trabalho permitiu investigar características físico-químicas
de polpa de araçá elaborados com frutos provenientes da Serra Catarinense. O
emprego do tratamento térmico demonstrou afetar a composição da polpa, sendo
importante considerar o efeito deste processo sobre características sensoriais e
nutricionais do produto.
REFERÊNCIAS
AMARANTE, C. V. T.; STEFFENS, C. A.; ESPÍNDOLA, B. P. Preservação da
qualidade pós-colheita de araçá-vermelho através do tratamento com 1-
metilciclopropeno e do acondicionamento em embalagens plásticas, sob
refrigeração. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 31, n. 4, p. 969-976, 2009.
CAMPOS, R. P. et al. Conservação pós-colheita de guavira (Campomanesia sp.).
Revista Brasileira de Fruticultura, v. 34, n. 1, p. 41-49, 2012.
SWAIN, T.; HILLIS, W.E. The phenolic constituents of Prunus domestica I - The
quantitative analysis of phenolic constituents. Journal Science Food Agriculture, v.
10, p. 135-144, 1959.
APROVEITAMENTO DA CASCA DO OVO COMO ALTERNATIVA NO
SETOR ALIMENTÍCIO.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
O estudo foi realizado por meio de uma revisão de literatura que abordasse o
aproveitamento da casca de ovo no setor alimentício. Os artigos desta revisão foram
buscados nas bases de dados: Periódicos CAPES, Scielo, PubMed, Google
Acadêmico. Foram utilizadas as seguintes palavras-chave: resíduo, ovo, alimentos,
indústria, aproveitamento.
Os critérios de inclusão foram: artigos publicados entre 2010 e 2020 que
abordassem o tema de forma clara, informações de forma objetiva e concisa. Os
critérios de não inclusão foram: artigos publicados fora do período estabelecido;
artigos que já tratassem do mesmo conteúdo dos artigos mais recentes e já
selecionados.
RESULTADO E DISCUSSÃO
A casca forma-se no interior do útero da galinha, local onde é formada uma
matriz orgânica pela secreção de uma massa viscosa e turva. Esta massa solidifica e
ocorre uma deposição de íons Ca+ formando a casca. No útero ocorre ainda a
secreção de porfirinas que darão cor à casca do ovo (WEBVIDEOQUEST DE
FISIOLOGIA VETERINÁRIA, 2014).
O cálcio na casca de ovo encontra-se na forma de carbonato de cálcio e
apresenta elevada biodisponibilidade. Muitos fatores influenciam na espessura da
casca, sendo o nível nutricional o mais preocupante. Tendo em vista que a casca do
ovo é formada em sua maior parte por carbonato de cálcio e a deficiência deste
elemento pode resultar em ovos com casca mole ou casca fina. A redução dos níveis
de magnésio e fósforo pode acarretar em problemas (BRUN et al., 2013;
DALLACORTE et al., 2017).
A casca de ovo apresenta grande quantidade em cálcio, devendo ser
consumida em quantidades suficientes para atender as necessidades, desta forma a
casca do ovo pode ser aproveitado o cálcio que está presente e que pode servir como
fonte alternativa deste mineral, além de outros nutrientes nutricionais (VILAR, SRUR,
MARQUES, 2010).
Tanto a casca como a membrana interior têm valor económico. A casca de ovo,
sendo uma fonte rica em minerais, pode utilizado para fins medicinais, como aditivo
alimentar ou como suplemento de cálcio, como componente de fertilizante e
constituinte de implantes ósseos (OLIVEIRA et al., 2013).
Segundo DALLACORTE et al., (2017), a farinha de casca de ovo é um exemplo
desse aproveitamento, servindo como um excelente suplemento alimentar de valor
acessível. A farinha da casca de ovo pode ser uma opção em uma dieta com restrição
de leite de vaca e seus derivados devido a necessidade de substituição da fonte de
cálcio de modo que implique a importante na saúde das pessoas (ALMEIDA, MONTE
E GARCIA, 2011).
A quantidade de cálcio presente na farinha de casca de ovo é grande podendo
ser utilizada para o enriquecimento de alimentos, sendo utilizado como fonte
alternativa de cálcio. O uso da casca de ovo é uma medida eficaz de aproveitamento
de um subproduto alimentar dentro do programa de combate ao desperdício alimentar,
além de ser uma fonte de cálcio de boa qualidade nutricional, é um produto de fácil
aquisição, de preparo simples e de baixo custo e, também, permite que menos
resíduos sejam colocados no ambiente (ARAÚJO, 2017).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A casca do ovo pode ser utilizada como uma maneira viável, barata e
sustentável para o melhoramento de vários produtos na área industrial. Entretanto,
ainda é pouco utilizada nas indústrias, especificamente no setor de alimentos. O uso
dessa matéria-prima visa enriquecimento de alimentos já existentes com aplicação da
farinha da casca do ovo, que é rica em minerais onde o cálcio se encontra em maior
quantidade. O uso do pó da casca de ovo pode ser uma forma viável de combater a
deficiência desse mineral.
REFERÊNCIAS
LIMA,. P.; BRITO,. A. P.; LIMA, . de S.; SOARES,. C. P.; PACHECO,. S. USO DO PÓ
DA CASCA DE OVOS CAIPIRAS COMO FONTE DE CÁLCIO EM PRODUTOS
ALIMENTÍCIOS. Acta Tecnológica, [S. l.], v. 15, n. 2, p. 113–129, 2021. DOI:
10.35818/acta.v15i2.946.
OLIVEIRA, D. A., BENELLI, P., AMANTE, E. R., (2013). “A literature review on adding
value to solid residues: egg shells”. Journal of Cleaner Production, Vol. 46, pp. 42-47.
RESUMO
O mel é um produto natural, uma solução concentrada de açúcares produzida pelas abelhas
melíferas, a partir do néctar das flores, secreções das plantas ou de excreções de insetos
sugadores que as abelhas coletam, transformam, combinam com substâncias específicas,
armazenam e deixam madurar nos favos da colmeia. O mel é composto, em sua maior parte, por
água e carboidratos, principalmente glicose e frutose, sendo considerado um produto muito
apreciado pelo sabor característico, porém de fácil adulteração com açúcares ou xaropes. Este
trabalho tem como objetivo destacar as principais fraudes em Mel, assim como descrever os
métodos usados na detecção das adulterações. A adulteração do mel se divide basicamente em
dois tipos: Indireta, quando o apicultor oferece xaropes de açúcares para as abelhas, sendo a
fraude de maior dificuldade de identificação. E a Direta, quando uma substância é adicionada
diretamente ao mel, podendo ser detectada por análises físico-químicas. Segundo o Regulamento
de Identidade e Qualidade do Mel, este não deve conter nenhum tipo de substância estranha,
incluindo aditivo, que é expressamente proibido. Para apontar possíveis adulterações, utiliza-se
análise sensorial, físico-químicas e melissopalinologia. As análises físico-químicas indicadas pela
legislação brasileira para o controle de qualidade do mel puro são: umidade, hidroximetilfurfural
(HMF), açúcares redutores, sacarose aparente, cinzas, acidez livre, sólidos insolúveis em água e
atividade diastásica. Os testes químicos qualitativos de grande importância são as reações de
Lund (indica a presença de albuminóides, onde sua ausência indica fraude), de Lugol (pesquisa a
presença de amido e dextrinas no mel, se o resultado for uma solução vermelha ou violeta, houve
adulteração com produto derivado de amido) e de Fiehe (baseia-se na identificação do HMF, por
meio de reações químicas com resorcina em meio ácido, onde a coloração vermelha-cereja,
indica fraude por adição de glicose comercial ou açúcares). Concluímos que a necessidade de
uma qualificação dos apicultores e comerciantes, com relação ao processo de colheita,
manipulação e armazenamento do mel são tão importantes quanto uma eficiente fiscalização do
produto final por ordem das autoridades, ainda que, a legislação atual se refira apenas ao mel de
Apis mellifera. Reforça-se então a grande urgência de um padrão próprio para os méis de
meliponíneos, a fim de evitar as constantes fraudes.
AGRADECIMENTOS
Somos gratas a Deus, que nos iluminou e contribuiu com a nossa cumplicidade. Agradecemos
aos familiares, por todo amor e carinho, e por entenderem os momentos de ausência.
1Pós Graduanda em Gestão de Segurança de Alimentos e Qualidade Nutricional, IFRJ, Rio de Janeiro, felicio1@hotmail.com
2Pós Graduanda em Gestão de Segurança de Alimentos e Qualidade Nutricional, IFRJ, Rio de Janeiro,
lourencobarbara@yahoo.com
AVALIAÇÃO DE PRODUTOS DERIVADOS DA RAIZ DE MANDIOCA:
ATRIBUIÇÃO DOS MINISTÉRIOS
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADO E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
MOREIRA, Valéria. Site Fazer Tapioca, 2016. A história da tapioca. Disponível em:
https://fazertapioca.com.br/a-historia-da-tapioca/. Acesso em: 19 nov. 2021.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
RESUMO
METODOLOGIA
RESULTADO E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
YANG, J. et al. Medicinal and edible plants used by the Lhoba people in Medog
County, Tibet, China. Journal of Ethnopharmacology, 2019.
ZARRINGHALAMI et al. Optimization xanthan gum, Roselle seed and egg white
powders levels based on textural and sensory properties of gluten-free rice
bread. Journal of Food Science and Technology, v. 58, n. 3, p. 1124-1131, 2021.
QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DAS CARNES MOÍDAS COMERCIALIZADAS NA FEIRA DA
COHAB EM SÃO LUÍS/MA: UMA ALTERNATIVA DE PESQUISA
RESUMO
1Graduanda do Curso Bacharelado em Nutrição, Centro Universitário Estácio São Luís. nadya.mellyssa9@gmail.com
UTILIZAÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS EM QUEIJOS COM ALTA UMIDADE
RESUMO
Os óleos essenciais são compostos líquidos, complexos, bioativos, voláteis, com odor e cor
característicos, formados a partir de metabólitos secundários de plantas, presentes em todos os
órgãos desta, como brotos, flores, folhas, caules, galhos, sementes, frutas e cascas. Eles estão
sendo aplicados em queijos como forma de inovar esses produtos por contribuir na incorporação
do aroma e sabor diferenciados, além de atuar como agente antimicrobiano natural. O presente
trabalho teve como objetivo investigar na literatura científica estudos que utilizaram óleos
essenciais na fabricação de queijos com alta umidade, verificar a influência nas características
sensoriais, físico-químicas e na vida útil. Para isso, realizou-se uma pesquisa bibliográfica nas
bases de dados SciELO, Google Acadêmico e Portal de Periódicos da Capes, selecionando
somente publicações em português com queijos que apresentam umidade acima de 36,0%, que
se denominou queijos de alta umidade. Foram encontrados 15 estudos entre os anos de 2010 a
2020. Os resultados demonstraram que óleo essencial de orégano foi o mais pesquisado (8
estudos). Dentre os outros tipos de óleos empregados tem-se: tomilho, capim-limão, pimenta rosa,
alecrim, alecrim-pimenta, alfavaca cravo e cravo-da-índia. O queijo coalho foi avaliado em 40%
(n=6) dos estudos; Minas Frescal em 33,3% (n=5); Ricota em 20,0% (n=3) e queijo Artesanal em
6,7% (n=1). A maioria (50,33%; n=8) dos trabalhos aplicaram o óleo essencial na matriz alimentar;
33,33% (n=5) na forma de revestimento e 13,33% (n=2) na forma de filme. A aplicação de óleo
essencial, seja na matriz ou como revestimento/filme comestível, não influenciou nas
propriedades físico-químicas dos queijos. Em relação as características sensoriais, foi observado
que na maioria das pesquisas os óleos essenciais contribuíram para melhorar os atributos como
gosto, aroma e aparência geral. Constatou-se ainda que os óleos essenciais atuam como
antimicrobianos, proporcionando o aumento da vida útil dos queijos com umidade superior a
36,0%. Conclui-se que a utilização de óleos essenciais em queijos com alta umidade é promissora
por contribuir nas características sensoriais, físico-químicas e na vida útil.
AGRADECIMENTOS
1Graduando do Curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos, Instituto Federal do Espírito Santo (IFES).
2Orientadora - Profa. Dra. do Curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos, IFES. fabiana.rodrigues@ifes.edu.br
3 Pesquisadora - Profa. Dra. do Curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos, IFES.
4 Pesquisadora – Dra. em Ciência e Tecnologia de Alimentos. Instrutora SENAR/MG
PRODUÇÃO DE FARINHA DE BETERRABA A PARTIR DE DESIDRATAÇÃO
SOLAR E APLICAÇÃO EM PRODUTO DE PANIFICAÇÃO
INTRODUÇÃO
A Beterraba (Beta vulgaris L) é originária de regiões de clima temperado da
Europa e do Norte da África, com sabor levemente adocicado e textura leve, é
apreciada cozida ou crua em salada, podendo ser usada em purês, mousses, sopas,
vitaminas e sucos. A beterraba é uma raiz tuberosa rica em açúcar, proteínas,
vitaminas A, B1, B2, B5, C, Potássio, Sódio e outros.
O grupo de pigmentos bioativos presentes neste vegetal, faz dele um objeto
de grande estudo, pois é um dos poucos vegetais que contêm um grupo de
pigmentos denominados de betalaínas.
Apesar da grande relevância nutricional a beterraba ainda é pouco
consumida, pois a presença de compostos aromáticos lhe confere características
pouco desejáveis ao paladar do brasileiro, assim, limitando seu uso e consumo e
ainda pouco aproveitamento nos processamentos agroindustriais.
A desidratação apresenta-se como uma alternativa para se obter um produto
funcional e com menor nível de deterioração em relação ao produto in natura,
aumentando assim a vida útil do produto, além de facilitar o armazenamento e o
transporte dele.
A farinha de beterraba, além de estar relacionada a importantes atividades
biológicas no organismo, pode se tornar um alimento atrativo para crianças e adultos
pela presença de corante natural que lhe confere coloração vermelho intenso.
Este trabalho teve como objetivo a produção da farinha de beterraba e a
avaliação das propriedades físico-químicas da farinha de beterraba desidratada em
desidratador solar e a aplicação da farinha de beterraba em formulação de produto
de panificação.
METODOLOGIA
Este trabalho foi realizado no Campus da Faculdade de Tecnologia (FATEC)
de Capão Bonito – SP, usando um desidratador solar. Foram adquiridos 1/5 kg de
beterraba em comércio local, as quais foram lavadas em água corrente em seguida
higienizadas em uma solução de água e hipoclorito de sódio (100-200mg.L-1) por 15
minutos.
Em seguida, as beterrabas foram fatiadas e transferidas para o desidratador
solar. O processo ocorreu à uma temperatura que variou entre 30 e 40 ºC e durou
aproximadamente 16 horas corridas até chegar ao ponto ideal de desidratação.
Após o processo de desidratação solar, foi possível obter a quantidade de 192
g, ou seja, por volta de 12.8 % de beterraba desidratada, a qual foi triturada em
liquidificador industrial. Logo depois da trituração, foi peneirada, onde apresentou 47
g de farelo e 137 g de farinha de beterraba, pronta para ser aplicada em diversos
produtos alimentícios
A composição química da farinha de beterraba foi determinada por meio dos
seguintes procedimentos: umidade em estufa a 105° C por 5 horas até atingir peso
constante. O método citado anteriormente é responsável por medir a umidade livre
do produto na temperatura de secagem e baseia-se na perda de substâncias
voláteis pelo aquecimento. Realizou-se também a metodologia de acidez em álcool
solúvel, este processo destina-se à determinação da acidez titulável em farinhas e
em todos os cereais e amiláceos, por facilitar a dissolução das amostras e evitar a
formação de grumos quando o solvente é somente a água, conforme metodologias
propostas pelo Instituto Adolfo Lutz.
Para a aplicação da farinha de beterraba em produto de panificação, foi
elaborada a formulação apresentada na tabela 1.
Análise Resultados
Umidade (%) 11,67
Cinzas (%) 10,0
Fibras (%) 25
Acidez (%) 4,7
Fenólicos (mg/1000) 239,5
Figura 1. Gráfico dos valores médios das características físicas dos pães.
A diferença de altura entre as amostras é atribuída ao teor de açúcar, no
pão de beterraba que ajudou na sua fermentação e em relação ao volume
específico, nota-se diferença devido a caracterização das farinhas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS