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CENTRO DE ESTUDOS DA FUNDAÇÃO SÃO LUCAS

CURSO TÉCNICO EM NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

KATARINA VASCONCELOS
LARISSA BRITO
MAIUME ALMEIDA
VITÓRIA LALESKA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

ARACAJU
2019
KATARINA VASCONCELOS
LARISSA BRITO
MAIUME ALMEIDA
VITÓRIA LALESKA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Trabalho de conclusão de curso


apresentado à Instituição Centro de
Estudos São Lucas, sob orientação da
professora Rita de Cássia Lisboa
Ribeiro, turma 2018.1 e 2018.2.

ARACAJU
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Dentro de um cenário globalizado encontramos um povo conectado as
novas tendências que surgem mundo afora (REFERÊNCIA), e não iria ser
diferente quando o assunto é alimentação. A proporção de indivíduos que
optam por seguir a dieta vegana aumentou nos últimos anos. A escolha é feita
por diferentes razões, principalmente a preocupação com os animais (ética e a
saúde) (REFERÊNCIA).
A origem brasileira tem raízes indígenas, com uma alimentação baseada
em alimentos naturais. Muitos alimentos típicos são bastante conhecidos,
como, por exemplo, a mandioca e a manga. No entanto, existem muitos outros
alimentos nutritivos e saborosos, que eram apreciados e faziam parte das
refeições familiares, mas que foram, aos poucos, sendo esquecidos ou
desvalorizados. Entre as principais razões do abandono gradual desses
alimentos está o fato de as pessoas terem migrado para as cidades grandes,
passando a consumir uma quantidade maior de alimentos industrializados.
(Livro do ministério da saúde / “Alimentação regionais”)
A população voltou ao consumo de vegetais e alimentos considerados
saudáveis, principalmente após o aumento de doenças crônicas
(REFERÊNCIA). Seja por modismo ou por preocupação com uma alimentação
mais saudável, a busca por dietas e reeducação alimentar fez o mercado
nutricional crescer nos últimos anos, aumentando o interesse pelo veganismo
(REFERÊNCIA). Ser vegano não se restringe a hábitos alimentares, é estilo de
vida, é ativismo social, preocupação com meio ambiente e com o próprio corpo.
Por ser uma alimentação com alta ingestão de frutas, hortaliças, cereais
integrais, tem baixo teor de gorduras totais e ácidos graxos saturados; possui
alto conteúdo de fibras alimentares, fitoquímicos incluindo fitoesteróis,
compostos fenólicos, carotenoides, flavonoides e saponinas. (GRAIG, 2010).
Dentro deste crescimento encontramos um mercado que está apto a
atender a demanda dos consumidores (REFERÊNCIA). Contudo, muito além
do impacto mercadológico, onde as empresas buscam se atualizar quanto ao
crescimento de clientes veganos, o impacto nutricional é o principal alvo de
discussão. As consequências da ausência do produto animal, a que tipo de
deficiências nutricionais os veganos estão expostos, são exemplos de questões
levantadas em grupo de estudos (REFERÊNCIA).
Diante disto, este estudo tem por objetivo fazer uma revisão narrativa
sobre os impactos nutricionais na alimentação vegana.

MÉTODOS
Trata-se de um artigo de revisão, produto de investigação qualitativa,
exploratória e bibliográfica realizada nas bibliotecas eletrônicas SciELO e
Google acadêmico, no ano de 2019. Na busca foram utilizadas as palavras-
chaves “veganos”, “dieta vegana”, definidas de acordo com o DeCS. A busca
delimitou artigos, livros, cartilhas de publicações oficiais do Ministério da
Saúde, teses e dissertações, publicados entre os anos de 2009 e 2019, a qual
foi critério de exclusão a publicação fora do período determinado. Além disso,
uma busca manual das listas de referências dos artigos selecionados foi
realizada para encontrar trabalhos não mencionados nestes bancos de dados.
Do material de pesquisa encontrado, foram selecionadas as referências que
contribuíam para o cumprimento do objetivo da pesquisa.

DESEMVOLVIMENTO
Segundo Ribeiro (2019), o veganismo surge como uma nova proposta
do vegetarianismo, de modo que o veganismo considera uma vertente mais
restrita, vedando totalmente o consumo de produtos animais, fato que inclui
uma dieta com cereais, leguminosas, frutas, verduras e oleaginosas
(AZEVEDO, 2013).
O crescimento do veganismo está em ascensão. Estima-se que, 4% da
população brasileira, cerca de 7,6 milhões de pessoas, seja vegetariana,
muitos desses, veganos (RIBEIRO, 2019). O ser vegano, dentro do conceito
que envolve a busca pelo consumo consciente e a responsabilidade quanto
aos impactos provocados, consiste na não exploração de animais, resultando
em um estilo de vida que beneficia, além das pessoas, os animais e o meio
ambiente (RIBEIRO, 2019).
O veganismo traz à tona a discussão sobre um consumo consciente e
crítico, onde, mais que uma escolha de não consumir produtos de origem
animal, o modo de viver e de ver o mundo se molda a uma nova filosofia de
vida (RIBEIRO, 2019). Um vegano, antes de qualquer escolha, pensa antes
nos animais, sendo essa atitude única e exclusivamente em respeito a eles
(FREIRIA, 2017). Além de não comer alimentos de origem animal como carnes
ou produtos lácteos, o vegano não utiliza roupas ou calçados confeccionados
com animais, não consome cosméticos ou medicamentos testados em animais.
O uso de animais para entretenimento, como rodeios ou apresentações
em circos, por exemplo, são práticas abominadas pelos veganos. A proposta
do veganismo influência, do mesmo modo, no âmbito profissional, não
trabalhando com nenhum tipo de exploração animal, seja ele vivo ou morto.
Isso inclui venda de animais em petshop, venda de produtos que contenham
derivados de animais como bolsas de couro, entre outros (FREIRIA, 2017).

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