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SUMÁRIO

Resumo....................................................................................................................... 2

Abstract........................................................................................................................3

Introdução....................................................................................................................4

1- O Flexitarianismo.....................................................................................................4

OBJETIVO Geral......................................................................................................... 4

OBJETIVOS Específicos............................................................................................. 4

2- JUSTIFICATIVA...................................................................................................... 5

3- Estatísticas.............................................................................................................. 5

4- consumidores “vegetarianos” e “veganos”..............................................................6

5- Alimentação.............................................................................................................9

6- DEFINIÇÃO De alimentos VEGETARIANoS.........................................................10

7- QUALIDADE DE VIDA DOS VEGETARIANOS.....................................................16

8- Segunda sem Carne: A Campanha.......................................................................17

9- SUSTENTABILIDADE...........................................................................................18

CONCLUSÕES..........................................................................................................21

Referências Bibliográficas.........................................................................................22
RESUMO

O vegetarianismo e seu subseqüente veganismo têm ganhado impulso e um lugar


entre as dietas modernas. Diminuirir o consumo de alimentos de origem animal e,
assim, adotar alimentos vegetarianos, veganos ou flexitariano (os onívoros reduzem
o consumo de carnes, mas não os retiram do cardápio) é uma variação natural. Com
a distribuição mundial de literatura, livros, organizações ativistas em defesa dos
animais - impulsionadas pela velocidade de acesso à informação por meio das redes
sociais, as pessoas se conscientizaram do impacto em sua saúde, a partir de novas
escolhas de hábitos alimentares e o meio ambiente.

PALAVRAS-CHAVE: VEGETARIANISMO, FLEXITARIANISMO, ESTILO DE VIDA,

VEGANISMO E SEMI VEGETARIANO


ABSTRACT

Vegetarianism and its subsequent veganism have gained momentum and a place
among modern diets. Decreasing the consumption of foods of animal origin and,
thus, adopting vegetarian, vegan or flexitarian foods (omnivores reduce the
consumption of meat, but do not remove them from the menu) is a natural variation.
With the worldwide distribution of literature, books, activist organizations in defense
of animals - driven by the speed of access to information through social networks,
people became aware of the impact on their health, from new choices of eating
habits and the environment environment.

KEYWORDS: VEGETARIANISM, FLEXITARIANISM, LIFESTYLE, VEGANISM AND


SEMI VEGETARIAN
INTRODUÇÃO

1- O FLEXITARIANISMO

Flexitarismo é o neologismo mais recente - uma mistura de 'vegetariano' e


'flexível' - projetado para agregar àquelas pessoas que comem muitos vegetais, mas
não hesitem em comer carne de vez em quando, especialmente quando estão fora
de casa. Embora nenhuma organização vegetariana saiba disso, é o primeiro passo
para muitas pessoas que decidem se abstiver de carne e peixe, mas sem exagerar.
A alimentação privilegia o uso de frutas, vegetais, grãos inteiros e proteínas
vegetais, a carne só é incluída em pequenas quantidades como ingrediente em
pratos de massas ou saladas. Uma pessoa flexível é aquela que "come vegetal”,
mas come carne em casas de parentes ou de lazer (seja por uma variedade de
razões, como o amor pela comida ou apenas para entreter parentes que possam
estar planejando). O flexitarismo segue uma linha de dieta balanceada, que inclui
frutos do mar. Não há uma quantidade definida de produtos de origem animal que se
possa comer, mas o consenso geral é comer pelo menos um dia por semana. Foi
encontrado que a maior parte das dietas vegetarianas além de serem adequadas
nutricionalmente, foram também relacionadas com menores riscos de adquirir
doenças crônicas não transmissíveis em comparação com o padrão alimentar
ocidental, como o desenvolvimento de diabetes tipo 2, dando ênfase no grupo de
flexitarianos que apresentaram menores probabilidades de desenvolvimento de
DCNTs. Na maior parte dos estudos também encontrada a relação do baixo IMC
referente aos grupos vegetarianos e flexitarianos comparado aos onívoros. De
acordo com os achados, conclui-se que o flexitarianismo propõe um equilibro
alimentar, combinando os benefícios de dietas onívoras com vegetarianas
proporcionando uma maior estabilidade nutricional.

OBJETIVO GERAL

Descrever através de uma revisão bibliográfica o Flexitarianismo.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conceituar o Flexitarianismo;

Discutir sobre os benefícios da dieta onívora e vegetariana, assim como suas


características não tão benéficas;

Comparar estes tipos de dieta: vegetariana, onívora e flexitariano/semi vegetariana;

Expor as principais características e sua influência na saúde;

2- JUSTIFICATIVA

Há um crescente número de indivíduos adeptos a prática do vegetarianismo,


seja por questões éticas, religiosas, ambientais. Estes indivíduos excluem um
importante macro nutriente da sua alimentação, a proteína animal (AVB) e há
conseqüências para a saúde, positivas e negativas. Dentre elas, a relação nutriente
saúde, visto que muitos são encontrados em maior quantidade em fontes animais.
Porém, há um novo grupo de indivíduos adeptos a uma nova prática do
vegetarianismo que vem consumindo produtos de origem animal de modo a diminuir
estas carências nutricionais e essa prática recente vem sendo popularizada. Logo, o
presente trabalho visa apresentar conceitos e definições acerca do Flexitarianismo,
assim como sua influência na saúde relacionando-o com os demais padrões
alimentares

3- ESTATÍSTICAS

O número de vegetarianos quadruplicou em dez anos, com 1,2% dos


vegetarianos portugueses a comer carne em 2017, contra 0,3% em 2007. 95% dos
portugueses continuam a comer carne, peixe, lacticínios e ovos na sua alimentação.
Além disso, o consumo regular de carnes parece estar em declínio, indicando
tendência ao consumo ocasional. Na verdade, devido às crescentes preocupações
com a saúde, o meio ambiente e os direitos dos animais, os especialistas sugerem
que o número de vegetarianos continuará a crescer.
4- CONSUMIDORES “VEGETARIANOS” E “VEGANOS”

O mercado de alimentos direcionado aos chamados consumidores


"vegetarianos" ou "veganos" crescia rapidamente nos países desenvolvidos e em
desenvolvimento, especialmente na Índia, respondendo por 40% dos vegetarianos
do mundo (Leitzmann, 2014). Em 2015, as vendas globais de produtos veganos
chegaram a US $ 2,22 bilhões (Conway, 2019) e, em 2019, esse número chegou a
quase US $ 55 bilhões, com perspectiva de chegar a mais de US $ 1 bilhão 60 até
2023. Cerca de 20% das pessoas no mercado global anunciaram sua intenção de
reduzir o consumo de carnes nutritivas consumindo alimentos vegetais (Euro monitor
International, 2019a). No entanto, esse mercado é um bom lugar; nos países
desenvolvidos, a porcentagem de vegetarianos é de apenas 2 a 9%: cerca de 3%
nos Estados Unidos e no Reino Unido (Stahler, 2009); 8% no Canadá (Pippus,
2017); 9% na Alemanha e Itália; e 2% na França, Espanha e Portugal (União
Vegetariana Europeia, 2017a). Além de sua importância como um nicho de
mercado, o mercado de vegetais e alimentos vegetais representa um tema de
pesquisa, pois não há limites claros para marcas de consumo em uma ou outra
categoria e padrões de certificação de produto para cada uma delas - indicadores
que, quando disponíveis, podem ser especificado em regiões ou países específicos
(Ruby, 2012). Na verdade, são considerados compradores de vegetais aqueles que,
de fato, não comem nenhum tipo de alimento de origem animal, principalmente
carne, mas, é comum o consumidor de vegetais adotar em sua dieta outras fontes
de proteína animal, laticínios e ovos. O consumidor vegano geralmente está
completamente limitado ao uso de alimentos de origem animal ou outros produtos
derivados do abate de animais (cosméticos, roupas) e não desiste de proteger o
bem-estar animal (Freiria et al., 2017). Conseqüentemente, a adesão a uma dieta
vegetariana ou vegana pode ter diferentes motivos para os consumidores, por causa
de seus valores e atitudes, ou por causa de sua raça ou religião. Assim, por outro
lado, pesquisas recentes mostrando hábitos alimentares saudáveis baseados no uso
de frutas e vegetais frescos têm tornado essas organizações atraentes para
nutricionistas mundiais, com foco na saúde pública (Leitzmann. Pecuária - estimula o
interesse de não-veganos ou consumidores de vegetais em áreas vegetais produtos
de origem animal (Ruby, 2012; Dias et al., 2016; Euro monitor International, 2019b).
-70% da população), e 27% deles visam reduzir o consumo de carne; Em
consonância com a organização, organismos nacionais ou internacionais como o
FDA dos Estados Unidos e a Organização Mundial da Saúde recomendam a
redução do consumo de cada carne como medida em favor da saúde humana.
Essas abordagens simultâneas levaram a um declínio no consumo individual de
produtos cárneos, em 2013-2018, em uma série de mercados integrados,
particularmente na Europa Ocidental e na Austrália (Euro monitor International,
2019b). Portanto, pense em um comprador vegetariano como sendo capaz de fazer
o tipo mais importante de guia animal, independente da origem. No entanto, esse, o
ponto de exclamação das várias categorias de animais na diversidade animal,
significa que é importante para o grupo de consumidores. De acordo com Key et al.
(2006), uma dieta vegetariana dividida nas seguintes categorias: i) ciclo de ovulação
- não inclui novos tipos de carboidratos, componentes, precursores ou preferências,
leite e derivados; ii) Lacto vegetariano - não inclui qualquer tipo de carcaça ou
ovário, tipo de meditação ou contemplação; iii) Ovo vegetariano - não inclui qualquer
tipo de carne em nome de adoção, no sentido básico ou no caso de ovos; iv)
vegetais sólidos - não permitir ou consumir quaisquer produtos de origem animal na
dieta. Os consumidores sempre puderam tirar proveito de ornamentos de animais,
como cravo e derivados, como espaçonaves de anime, discursos e remoções,
combustíveis fósseis, melodias e apocalipse, e o uso de rúpias selvagens ou
satélites, peles etc.

5- ALIMENTAÇÃO

Existem alimentos considerados anticariogênicos, que são menos prejudiciais


à saúde bucal e protegem os dentes. Alguns alimentos são fontes importantes de
nutrientes que muitas vezes são deficientes em dietas vegetarianas, enquanto
outros que têm um efeito positivo na cavidade oral às vezes estão envolvidos em
dietas vegetarianas. Em primeiro lugar, encontrar as fontes de cálcio na dieta é
muito importante para os vegetarianos. Alguns vegetarianos permitem que você
inclua produtos lácteos em sua dieta. Produtos lácteos como leite, queijo e iogurte
são excelentes fontes de cálcio, que contribuem para o fortalecimento do globo e da
dentina após a exposição a uma bebida ácida. Sabe-se que o leite tem os benefícios
de absorver e utilizar a vitamina D, além de possuir propriedades anticariogênicas,
pois contém lactose (baixo teor de açúcar para todos), mas também substâncias
protetoras, pelo que pode ser considerado anticariogênico porque auxilia prevenir a
constipação. A caseína (uma proteína sintética do leite) demonstrou reduzir a
ligação de bactérias em seu esmalte, impedindo-a de reduzir o uso de produtos
químicos e, portanto, reduzindo o crescimento dos poros. Outros alimentos como
feijão, tofu e sementes, nozes, aveia, amêndoas, frutas e vegetais oleosos,
especialmente quiabo e couve, são excelentes fontes de cálcio. Certos produtos
como leite de soja, água engarrafada, cereais matinais e suco de laranja podem ser
fortificados com cálcio. Adição de cálcio aos sucos de frutas pode reduzir os danos
ao tecido dentário forte, tornando o cálcio o íon anti-erosão mais eficaz.

6- DEFINIÇÃO DE ALIMENTOS VEGETARIANOS

 Lacto-ovovegetariana: O tipo mais comum de dieta vegetariana, que


incluem lácteos e ovos.
 Lacto-vegetariana: Incluem produtos lácteos, menos ovos.
 Ovovegetariana: Incluem ovos, não produtos lácteos.
 Vegana: Exclui todos os alimentos e produtos de origem animal, inclusive
mel.
 Flexitariano: Também denominada semivegetariana. É uma dieta
principalmente vegetariana com consumo ocasional de carne e peixe.
 Piscitariana: Evita a carne, mas inclui peixe, frutos do mar, ovos e produtos
lácteos.

OS TERMOS “FLEXITARIANO” e “PISCITARIANO” são de certa forma,


paradoxais. Há pessoas que usam esse termo para descrever seus hábitos
alimentares.

O mercado de alimentos vegetarianos tem grande potencial de crescimento


nos principais países de circulação de alimentos de consumo; nos Estados
Unidos, 41% dos consumidores expressaram o desejo de reduzir o consumo de
carne, e no Canadá, essa proporção chegou a 25% (Conway, 2019). A
proporção de consumidores que afirmam ser vegetarianos ainda é maior do que
a de veganos: de acordo com um estudo recente do Harris Interactive Institute,
nos Estados Unidos, cerca de 50% dos vegetarianos (16 milhões de pessoas)
se autodenominam veganos; no Reino Unido , aproximadamente 33% dos
vegetarianos (1,68 milhões) se autodenominam vegetarianos (Ipsos Mori,
2017). Nos Estados Unidos, 25% dos americanos com idades entre 25 e 34
anos em 2015 se autodenominavam vegetarianos - isso é o resultado de uma
geração de "millennials" que criam seus filhos com práticas saudáveis e
ecologicamente corretas. Na Itália, o número de veganos e vegetais dobrou em
cinco anos, desde 2013, com o Reino Unido tendo 22 milhões de pessoas
contadas como "flexitarianos / variáveis" quem gosta de comer carne, mas quer
reduzir o consumo). Na Europa, 14% dos produtos lançados em 2015 foram
direcionados aos consumidores de carne. No Reino Unido, as vendas de
produtos vegetais aumentaram 6,3% de 2014 a 2015, o que está em linha com o
pagamento de 710 milhões de libras. No entanto, a empresa britânica de carnes
Quorn, que produz substitutos de carne, afirma que 73% de seus consumidores
são vegetarianos (Ethical Consumer Research Association, 2016).

Os dados mostram que as pessoas que não se dizem vegetarianas ou


veganas também procuram alimentos para esses grupos por outras razões que
não o bem-estar animal e questões ambientais. Um estudo realizado nos
Estados Unidos mostrou que 35% dos consumidores de produtos vegetais
associam esses alimentos a alimentos saudáveis, enquanto apenas 23%
associam bem-estar animal; no entanto, 13% das pessoas associam alimentos
vegetarianos a rótulos limpos. para perder peso, e apenas 11% das pessoas
associam esses produtos à responsabilidade ambiental. Os produtos vegetais
geralmente contêm gordura saturada, o que ajuda a aumentar a demanda por
não vegetarianos e não vegetarianos. Vegetarianos. No Brasil, segundo dados
do Ibope (2018), o número de autoproclamados vegetarianos representava 14%
da população total em 2017, o equivalente a 29,2 milhões de pessoas - um
aumento de 75% em relação a 2012. Segundo o mesmo estudo, se os produtos
veganos tivessem o mesmo preço dos produtos de origem animal que
consumiam 60% dos clientes poderiam escolher no momento da compra. 63%
das pessoas gostariam de reduzir o consumo de carne. A Associação Brasileira
de Supermercados (Abras, 2017) estima que a demanda por produtos vegetais
responda por boa parte dos R $ 55 bilhões pagos na categoria de produtos
naturais, anualmente. Segundo Prado (2016), o mercado vegano tem crescido de
30 a 40% ao ano nos últimos anos. Abras (2017) afirma que a oferta desses
produtos ainda é baixa. Esse mercado se estende a uma parcela de não
vegetarianos (ou seja, no Brasil, representa a maioria da população), mas visa
reduzir o consumo de carne (Sociedade Vegetariana Brasileira, 2017a). Em
2015, caiu 8%, atingindo o nível mais baixo desde 2001. Entre 2015 e 2016, as
vendas no setor agrícola aumentaram 40%. )) - Organização sem fins lucrativos
criada em 2003 para promover o vegetarianismo em todo o país por meio de
atividades como a "Segunda Carne", criada em 2009, além de projetos de
educação e pesquisa. Cada produto recebe uma marca vegetariana distinta, e
não exige empresas que a exijam, o que pode incluir cosméticos, alimentos e
roupas - no caso dos alimentos, a organização garante que não utiliza
ingredientes de origem animal em sua produção. Segundo a entidade, mais de
1.000 produtos foram certificados como veganos no Brasil nos últimos 7 anos,
principalmente alimentos, o que ajuda a identificar os consumidores e a agregá-
los valor (Sociedade Vegetariana Brasileira, 2017b). É importante saber que as
dietas veganas são garantidas com base em padrões internacionais em todos os
países com órgãos que fornecem este sinal. Esse padrão foi adotado pela União
Vegetariana Europeia (EVU), que posteriormente foi adotada por outros países.

De acordo com a União Vegetariana Europeia (2017b), o processo de


obtenção de um certificado de dieta vegana é: a) a ausência de ingredientes de
origem animal, como carnes e produtos de origem animal ou suas secreções; b)
não pode conter aditivos, aditivos ou enzimas de origem animal; c) pode ser
processado com aditivos de origem animal. Durante todo o desenvolvimento e
produção do produto, nenhum animal pode ser usado em qualquer estágio,
incluindo testes de toxicidade ou experimentos. A maior porcentagem de
"contaminantes" de produtos de origem animal em produtos veganos é de 0,1%
de seu peso (União Vegetariana Europeia, 2017b). Na validação do produto, não
são considerados os insumos utilizados na produção de ingredientes e
embalagens; por exemplo, estrume animal pode ser usado para cultivar
ingredientes vegetais que mais tarde serão usados em um produto vegano. Os
pacotes podem conter informações de animais. Organizações que fornecem
certificação vegana recomendam que isso seja evitado voluntariamente (União
Vegetariana Europeia, 2017b).
São 28 empresas no Brasil que oferecem produtos certificados com marcas
veganas, sendo 20 delas alimentos. Essas empresas são de médio e pequeno
porte, têm capital brasileiro e, em sua maioria, possuem emprego atual (menos
de 10 anos). Eles estão localizados próximos a grandes centros de serviços
públicos, muitas vezes, atendem a mercados em várias regiões do país ou no
exterior. Em termos de canais de distribuição, os produtos com certificação
vegana ainda são amplamente distribuídos em lojas especializadas (lojas de
produtos naturais, empórios, etc.), em redes de varejo (supermercados) e
serviços de cozinha especializada; Estima-se que existam 240 restaurantes
vegetarianos no Brasil (Prado, 2016).

Em estudo comparativo entre Brasil e Canadá, Kapp (2017) constatou que as


indústrias de produtos veganos no Brasil possuem uma grande variedade de
produtos oferecidos na mesma empresa, enquanto no Canadá, onde as
empresas parecem ser mais específicas, com foco em apenas um produto ou
linha de produtos com o mesmo ingrediente. A lista de produtos com certificação
vegana oferecida no Brasil é muito extensa: molhos vegetarianos à base de
carne, lingüiças, hambúrgueres, almôndegas, "queijos", maionese, batata-doce
e chips de tapioca, torradas, salgadinhos e biscoitos de tapioca, frutas de
lanchonete, sementes oleaginosas, proteínas e sementes, macarrão à base de
milho sem glúten, vários sabores de batata frita (em saladas e sopas), frutas
liofilizadas, biscoitos, salgadinhos salgados, biscoitos, mistura para bolo, açaí,
coco e granola, sanduíches, quibes, coxinhas, moqueca, biscoitos, salgadinhos,
granola, produtos contendo Alf arroba (substituto do chocolate), chocolate,
creme e sobremesas de castanha, polpa de açaí, goma de mascar e biscoito de
tapioca. (Kapp (2017) também mostrou que existem pouquíssimas bebidas com
selo de certificação vegana no Brasil, enquanto no Canadá existem várias,
como sucos, coquetéis, bebidas "detox", café, água e leite de coco, vinho e chá.
Diversos produtos são utilizados ingredientes ainda pouco explorados no Brasil,
como cranberry, mirtilo, sementes de cânhamo, painço, chia e quinoa. Cabe
ainda destacar que, no Brasil e no mundo, é comum a oferta de produtos
veganos com características complementares para atender aqueles interessados
em produtos naturais, sem aditivos ou orgânicos, o que mostra o interesse dos
empreendedores desse mercado em explorar a interface conceitual entre
certificações que atendem os consumidores com interesses comuns,
especialmente em relação aos aspectos de sustentabilidade dos sistemas de
produção e processamento envolvidos, sanidade e respeito ao bem-estar animal
(Kapp, 2017). Outra tendência de mercado relacionada à alimentação
vegetariana e vegana são os produtos que proporcionam satisfação. Essa
comunidade costuma ser vista como grande consumidora de saladas, alimentos
integrais e naturais e, na verdade, apenas pessoas que optam por não comer
produtos de origem animal, porém, não querem parar de comer biscoitos,
brownies e hambúrgueres. A prática de comida vegana de luxo está crescendo
em todo o mundo (Abraham, 2016). Grandes empresas têm apostado em novos
produtos para "carnes" vegetais e carnes in vitro. Existem estratégias científicas,
tecnológicas, políticas e mercadológicas que aumentam a oferta de produtos
garantidos, a fim de evitar fraudes, valorizar e incrementar o desenvolvimento
rural. A demanda por certificação de produtos alimentícios por empresas
brasileiras do setor em crescimento está sob pressão crescente dos mercados
consumidores, que exigem garantias de higiene alimentar saudável, higiene e
higiene alimentar. Existe um conjunto de normas e normas estabelecidas pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA) para a obtenção de determinados
certificados, como Boas Práticas de Fabricação (BPF) e Serviço de Inspeção
Federal (SIF) O BPF é uma medida que deve ser adotada pela indústria de
alimentos e serviços de alimentos, a fim de garantir a qualidade de a higiene
alimentar e o cumprimento das regulamentações técnicas (ANVISA, 2019). Esta
lei de saúde efetiva se aplica a todos os tipos de indústrias e serviços
alimentícios. O SIF aplica-se a todos os produtos de origem animal, tem como
objetivo garantir produtos com certificado de higiene e tecnologia ao consumidor
brasileiro, em conformidade com a legislação nacional e internacional vigente
(BRASIL, 2019). Além de a segurança alimentar geral garantida, há
oportunidades crescentes para a agricultura brasileira de acessar mercados e
consumidores tão necessários (nacional e internacionalmente) com produtos com
certificações específicas, especialmente orgânicas, e práticas agrícolas em
andamento, em particular:
a) Certificado ambiental, estabelecido pela Lei Federal nº 10.831, de
23/12/2003, em que o Programa de Produção Agropecuária Orgânica é aquele
em que tem sido adotada uma estratégia particular, por meio do uso eficiente dos
recursos naturais e econômicos e do respeito à integridade cultural das
comunidades rurais, visando os aspectos econômicos e ambientais
sustentabilidade, maximizando potenciais benefícios por meios culturais.
biológicos e mecânicos, em contraste com o uso de materiais sintéticos, a
eliminação do uso de organismos modificados biologicamente e radiação
ionizante, em qualquer fase do processo de produção, processamento,
armazenamento, distribuição e comércio e proteção ambiental. (IBRASIL, 2003);
social, para reduzir a dependência de energias renováveis, para utilizar, sempre
que possíveis métodos culturais, biológicos e mecânicos, em contraste com o
uso de materiais sintéticos, a eliminação do uso de organismos modificados
biologicamente e radiação ionizante, em qualquer fase da produção,
processamento, armazenamento, distribuição e marketing e proteção ambiental.

b) Good Agricultural Practices (Global G.A.P.), definida pela Food and


Agriculture Organization of the United Nations (FAO, 2016) como um conjunto de
princípios a serem aplicados a programas de pós-produção e pós-produção em
áreas rurais, resultando em alimentos e agricultura segurança e saúde, levando
em consideração a sustentabilidade econômica, social e ambiental. Este
certificado estabelece padrões relativos a aspectos de segurança alimentar,
rastreamento, meio ambiente, biodiversidade, colheita, manejo de doenças e
pragas, saúde, segurança e bem-estar de funcionários e bem-estar animal;

c) A International Organization for Standardization (ISO), que inclui normas


internacionais e um certificado de adesão voluntária (ISO, 2019), destaca
aquelas voltadas para a utilização do Sistema de Gestão da Qualidade (ISO
9000) e do Sistema de Gestão Ambiental (ISO 14000).). Em 2005, foi
desenvolvido o Sistema de Gestão de Segurança Alimentar (ISO 22000) e
incorporado à Certificação do Sistema de Segurança Alimentar (2020), um
esquema que utiliza padrões internacionais e privados, reconhecidos no mercado
global e de alta capilaridade para empresas e consumidores.
7- QUALIDADE DE VIDA DOS VEGETARIANOS

A qualidade de vida (QVV) é um indicador importante dos resultados de


saúde, e essa compreensão é crítica para os cuidados de saúde e as atividades de
pesquisa (Minina, 2000). A OMS (1995) classifica a qualidade de vida em seis
categorias que refletem diferentes dados demográficos: saúde física, saúde mental,
autonomia, relação social, meio ambiente e nível espiritual. Já para Auquier et al.
(1997), os conceitos básicos de QVV podem ser uma visão de saúde, sociais,
psicológicos e físicos e relacionados. As opções de vegetais foram citadas para
escolher hábitos saudáveis e evitar alimentos prejudiciais e foram vistas como uma
influência direta na qualidade de vida, levando à saúde e ao bem-estar. Os
alimentos à base de plantas têm um impacto positivo na saúde e na qualidade de
vida. Por ser rico em micronutrientes e fibras, possui menos energia, o que contribui
para emagrecer. A fibra, abundante nesses alimentos, além de regular a excreção
humana, retarda a digestão, promove a saturação, ajuda a regular o controle
glicêmico e altera a absorção, principalmente de gorduras e compostos tóxicos no
organismo. Tais como: exercícios, estresse, sono, qualidade do ar, entre outros.
Segundo Miller (2015), o sono é uma função biológica fundamental na integração da
memória, controle da temperatura corporal, conservação e restauração da energia
física e mental.

O sono insatisfatório pode causar mudanças significativas no desempenho


físico, profissional, mental e social de uma pessoa, além de diminuir sua qualidade
de vida. No caso da prática regular de exercícios, é considerada essencial para
qualquer período de benefícios físicos e para a melhoria da qualidade de vida.
Pessoas que comem vegetais tendem a ser mais fortes e a cuidar de seus corpos.
Segundo a OMS (2019), o exercício físico é importante para a função
cardiorrespiratória e muscular, óssea, reduzindo o risco de depressão. Entre os
benefícios físicos estão: melhora da circulação sanguínea e oxigenação do sangue,
aumento da sensibilidade à insulina, aumento do colesterol HDL e prevenção da
osteoporose. Os métodos de exercícios melhoram a liberação de endorfinas e outras
substâncias que contribuem para o bem-estar, melhoram o sono e reduzem o
estresse. A alimentação saudável e os exercícios também afetam positivamente o
humor e contribuem para diminuir os níveis de estresse. De acordo com um estudo
de Medawar (2019), o consumo excessivo de frutas e vegetais pode levar a um
melhor bem-estar mental. Um longo estudo no Reino Unido com 50.000 pessoas
mostrou que áreas com vitaminas antioxidantes C e E ajudaram a controlar o nível
de estresse oxidativo do corpo e reduziram os sintomas de inflamação associados
ao início da depressão. As vitaminas B desempenham um papel importante na
manutenção da função mitocondrial e a disfunção mitocondrial está associada à
depressão e ansiedade. Frutas e vegetais são ricos em carboidratos, e esses
alimentos aumentam a concentração de serotonina no cérebro. A depressão é vista
como um problema de saúde crescente na sociedade moderna e pode afetar a
saúde e o bem-estar (LIPP, 2004). Altos níveis de estresse afetam o desemprego,
diminuição da produtividade, desmotivação, intolerância, relacionamentos
perturbados, baixa autoestima, distúrbios diversos, depressão, ansiedade, entre
outros (LIPP, 2005b). Prado et al. (2016) sugeriram que pessoas com
comportamentos como fumar, beber muito e pessoas sedentárias podem ser mais
propensas à depressão quando confrontadas com um humor percebido.

8- SEGUNDA SEM CARNE: A CAMPANHA

As organizações que atuam em nome dos animais atuam em várias frentes;


ações como investigação de unidades produtoras de alimentos, negociações com
empresas para adoção de medidas de apoio ao bem-estar animal, protestos em
determinados eventos e amparo jurídico são exemplos dos diversos métodos
utilizados por essas organizações. Para que seus debates ganhem espaço e
alcancem uma população maior, os programas educacionais são considerados
essenciais para a transformação do paraíso demandada pelos defensores dos
animais. Os programas de conscientização fazem parte de uma organização de
educação vegana. A campanha Second Beef surge não só como ferramenta de
sensibilização do público, mas também, na parceria que a seguir se apresenta como
ferramenta de debate sobre a utilização de proteína animal no setor público e
mudanças tangíveis, de forma rápida e eficiente. A proposta da campanha,
nomeadamente, "informar as pessoas sobre os efeitos dos produtos de origem
animal na alimentação, na sociedade, na saúde humana e no mundo, convida-as a
retirá-los do prato pelo menos uma vez por semana e a experimentar um sabor
fresco" (SVB, 2011).
Esta campanha é apoiada por estudos que mostram que segunda-feira é o
melhor dia para fazer esse convite. Um estudo realizado entre 2010 e 2011 por
estudantes universitários americanos mostra que as pessoas estão mais propensas
a começar a comer, se exercitar, parar de fumar ou marcar compromissos médicos
na segunda-feira do que em qualquer outro dia da semana (DAI; MILKMAN; RIIS,
2013) E, segundo Leenaert (2017), um apelo à ação que aumenta o número de
pessoas que reduzem o consumo de carne, devem atender a quatro critérios: ser um
chamado ao qual as pessoas estão abertas, um chamado com um propósito claro,
um chamado que pode ser alcançado e um chamado para reduzir o sofrimento e o
assassinato dos animais ao máximo. É possível. A campanha lida aqui está mais
perto de atender a essas alternativas do que o chamado "Ser Vegano". Essa
estratégia pragmática de campanha também é vítima de críticas, como foi o caso de
Francione (2010). Para ele, a campanha não deixou claro o significado moral de que
o consumo de animais é imperdoável e que a opção de um dia sem carne é apenas
um passo em direção ao veganismo completo. O filósofo diz que a campanha
reforça a idéia de que a carne é segregada eticamente dos demais produtos de
origem animal, promovida por muita como forma de diminuir o impacto do consumo
da carne no consumo natural.

9- SUSTENTABILIDADE

A aplicação da sustentabilidade é uma das novas tendências que afetam a


situação socioeconômica global e a tendência do setor global de alimentos
agrícolas. Além de focar na sustentabilidade ambiental, mudança humana (por
exemplo, envelhecimento, migração populacional, empoderamento de mulheres e
pequenas famílias); nova geopolítica com crescente importância na região Ásia-
Pacífico; conectividade global (por exemplo, transmissão rápida de dados e
velocidade); e avanços nas tecnologias de Genética, Robótica, Internet e
Nanotecnologia (GRIN) que orientam as tendências de mercado em diversos
campos e contribuem para o sistema agro alimentar. O desenvolvimento da
importância da sustentabilidade, a nível ambiental, econômico e social, evidencia
outras transformações no mercado consumidor de alimentos.
O recente desenvolvimento de produtos de base vegetal, já na linha de
produção das principais indústrias brasileiras de proteína animal, como Seara (ex:
Incrível Burguer), BRF (ex: linha Veg) e Marfrig (ex: Revolution Burguer), comprova
o poder de mudança nas práticas de processamento de alimentos. O consumo
global de gado continua a crescer, impulsionado pela demanda por mercados em
crescimento do que nos países desenvolvidos (EU AGRICULTURAL MARKETS
BRIEFS, 2019), dois segmentos de consumo estão crescendo: Veganos e
Flexitarianos (BAGUL; KOERTEN; REES, 2019), ou seja, pessoas que eliminam
todos os alimentos de origem animal de sua dieta e pessoas que comem carne em
algumas refeições por semana, respectivamente.

A busca na Internet por proteínas vegetais ou alimentos vegetais cresceu


exponencialmente. De acordo com o Google News Lab, fica claro que as buscas por
beterraba, grão-de-bico e lentilhas, por exemplo, ingredientes usados na fabricação
de produtos à base de plantas, tendem a aumentar a procura nos últimos quinze
anos nos Estados Unidos. Globalmente, o volume de pesquisas por "veganismo"
quadruplicou na última década. A mesma tendência é observada ao se analisar
apenas os dados brasileiros. Em 2018, o volume de pesquisa por beterraba foi mais
de três vezes o número de eventos ocorridos em 2004 (GOOGLE NEWS LAB;
VERDADE E BELEZA, 2020). Embora considerando o aumento do acesso à internet
na época, uma breve análise longitudinal mostra que mais alimentos estão na
cabeça dos consumidores do que há cinco anos, por exemplo. A nova composição
protéica de origem vegetal atende aos anseios de quem quer reduzir o consumo de
carnes e ampliar as opções de vegetais.

O potencial de alta demanda por produtos de origem vegetal já foi identificado


no setor. A área de cultivo de grão-de-bico no Brasil, por exemplo, está aumentando
rapidamente e reduzindo a dependência de importações da Argentina e do México
para fornecer um mercado interno. Com a disponibilização de novas cultivarem e
demanda crescente, a área plantada com grão-de-bico atingiu aproximadamente 12
mil hectares ao final de 2018, um aumento de 1.400% em relação à safra anterior
(SOCIEDADE NACIONAL DA AGRICULTURA, 2018). Outras leguminosas, como
ervilhas e lentilhas, também podem ganhar participação de mercado por meio de
mudanças nos hábitos de consumo.
As leguminosas fazem parte do desenvolvimento de novos produtos vegetais,
também são amplamente consumidas in natura por consumidores que gostam de
refinar seus métodos de cozimento, e esse grande interesse do consumidor gera
resultados em todas as produções da cadeia de comunicação. As gerações Y,
também conhecidas como "millennials" e nasceram entre 1979 e 1993, enquanto Z,
composta por nativos digitais nascidos entre 1994 e 2009, estão intimamente
relacionadas à origem dos alimentos e à finalidade dos produtos, fatores de mercado
dos produtos considerados sustentáveis. A próxima geração, Alpha, será estimada
em 2 milhões de pessoas até 2025 e já é conhecida como "gigantes da consciência".
Contará com uma ampla gama de tecnologias digitais, um alto nível de capacidade
de busca de informação e será interativo, inclusivo e informativo. As gerações Y e Z
também priorizam ingredientes que são mais sustentáveis do que pessoas mais
velhas.

A aceitação de produtos considerados naturais é muito alta entre os mais


jovens e entre os pais dessa geração, mas os consumidores que já vivenciam
períodos de declínio de severa escassez de alimentos têm maior probabilidade de
comprar alimentos mais econômicos (NIELSEN, 2015). A crise global de 2020 tem
potencial para contribuir para a busca pelo crescimento econômico. No âmbito da
sustentabilidade, os fatores relacionados ao impacto da produção de alimentos no
meio ambiente e as dietas de baixo carbono também estão melhorando. Negociar a
pegada de carbono da produção de alimentos, por exemplo, é uma abordagem
integrada aos mercados mais exigentes, e o Brasil precisará avançar nesse sentido
para fortalecer sua posição de liderança nas exportações. Certificados de produção
não-carbono têm sido usados por fabricantes de azeite, cana-de-açúcar e outras
matérias-primas, carnes e leite em todo o mundo, e há uma grande possibilidade de
que a prática cresça no Brasil.

No Brasil, também ganha força o alinhamento da agroindústria com o conceito


de economia rotatória. A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Brasil (Embrapa),
em parceria com a Sotille Alimentos, lançou um hambúrguer feito com fibra de caju,
matéria-prima utilizada na agricultura. Segundo dados da OCDE e da FAO (2018),
os países da América Latina e do Caribe devem ter uma taxa de crescimento de
17% na agricultura até 2027. Estima-se que cerca de 60% desse crescimento será
impulsionado por melhorias contínuas na produção, rendimento das safras
(crescimento de entre 11% ao longo do tempo), conversão de pastagens,
especialmente degradadas, em terras agricultáveis. A produção de celulose, frutas,
leite, açúcar e muito mais também está aumentando. Esse aumento também se
reflete em melhores padrões de produção agrícola.

Essas premissas, combinadas com dados dos últimos 40 anos, onde a


produção de grãos cresceu cerca de 450% e o plantio cresceu 60% (EMBRAPA,
2018), mostram que a agricultura brasileira tem potencial para aumentar a
segurança alimentar com base no aumento da produção e expansão agrícola.
Associados à produção, a cobertura de campo atual de cerca de 60% das culturas
indígenas, aplicação da lei ambiental / florestal, reabilitação de pastagens
degradadas, implementação de Sistemas Integrados Lavoura-Pecuária-Floresta
(ILPFs) e transformação digital de ferramentas agrícolas de precisão continuam a
reduzir a pressão ambiental sobre recursos no desenvolvimento rural mais
sustentável.

CONCLUSÕES

O flexitarismo promove um estilo de vida flexível e equilibrado, que combina


os benefícios de alimentos nutritivos com vegetais, proporcionando maior
estabilidade nutricional, evitando assim carências e doses altas de nutrientes
potencialmente nocivos. Também pode ajudar no processo de perda de peso e
mudança para uma dieta vegetariana, além de ajudar a proteger as DCNTs
(doenças crônicas não transmissíveis) e agir como uma dieta menos prejudicial ao
meio ambiente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Sociedade Brasileira de Diabetes. 2009. 55p.

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https://www.centrovegetariano.org/

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Social do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de
Campinas, Campinas, 2012.

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SVB – Sociedade Vegetariana Brasileira. Segunda sem carne: a campanha.


Disponível em: https://www.svb.org.br/pages/segundasemcarne/. Acesso: Acesso
em: 20 mai. 2020.

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